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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL INCLUSIVA: VOCÊ PODE INDICAR UMA LIDERANÇA PARA O PRÊMIO PROTAGONISTA BRASIL, PAÍS DIGITAL

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Você conhece líderes inspiradores, engajados com iniciativas de inovação no campo digital? Pessoas que atuem na formulação de políticas públicas de tecnologia? Ou aqueles que se dedicam a projetos de inclusão ou pela democratização dos benefícios da digitalização?

Em comemoração aos 5 anos do Movimento Brasil, País Digital, foi lançada a premiação Embaixador e Protagonista Brasil, País Digital, que nasceu do desejo de reconhecer lideranças oriundas dos setores público e privado, assim como da sociedade civil, que se destacaram por sua atuação em projetos e ações de impacto social na área de tecnologia da informação em temas voltados à transformação digital e inclusiva do país.



A premiação, dividida em duas categorias, será concedida às pessoas indicadas e selecionadas em votação democrática e transparente com base nos seguintes critérios:

  • Difusão e valorização de ações sociais e/ou governamentais que promovam educação, transformação digital e inovação no Brasil;
  • Engajamento em causas voltadas ao processo de formulação de políticas públicas da área de tecnologia;
  • Concepção e implementação de projetos de escala que possam ser incorporados pela sociedade, com o objetivo de democratizar o acesso e o conhecimento técnico e tecnológico de plataformas e aplicações digitais.

Esta premiação de periodicidade anual conta com apoio da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e de vários parceiros institucionais.  A entrega da placa de reconhecimento ocorrerá em 16 de setembro.

“Esta é uma evolução do reconhecimento que temos realizado com os embaixadores nos últimos anos. Agora, criamos uma categoria para indicação popular tendo em vista tantas iniciativas e lideranças relevantes existentes no país. É uma forma também de incentivar o engajamento. Acreditamos que vamos descobrir muitos pessoas e projetos que estão transformando vidas e promovendo inclusão e cidadania”, explica Andriei Gutierrez, cofundador e coordenador do Movimento Brasil, País Digital.

Conheça as categorias

– Categoria “Protagonista Brasil, País Digital”: prêmio destinado aos indivíduos provenientes do governo, organizações do setor privado, da academia ou do terceiro setor que se destacaram como revelação durante o ano corrente na promoção de um país mais digital e menos desigual, por meio de seus projetos, ações ou contribuições em iniciativas de impacto social. A premiação será concedida a indivíduos, oriundos de iniciativas públicas, privadas ou sociedade civil. Serão consideradas indicações do público, a serem registradas no website do Brasil, País Digital até o dia 30 de junho. A apuração dos nomes e seleção dos premiados será conduzida pela Comissão de Reconhecimento, formada por especialistas indicados pelo movimento Brasil, País Digital e pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES);

– Categoria “Embaixador Brasil, País Digital”:  considerará pessoas que se destacaram na transformação digital do país em período posterior à última entrega de comendas aos Embaixadores Brasil, País Digital, em 2020, e que, por suas ações, apresentem sinergia com as premissas do Movimento Brasil, País Digital. Para esta categoria não serão consideradas indicações do público. A escolha e votação dos premiados será conduzida pela Comissão de Reconhecimento, composta por especialistas indicados do  e da ABES.

Consulte o regulamento na íntegra do portal Brasil, País Digital e conheça os profissionais que já receberam a comenda neste link.

 

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMO OS DADOS DE TELEFONIA MÓVEL PODEM NOS AJUDAR A COMPREENDER E MELHORAR A MOBILIDADE URBANA?

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Dados de telefonia móvel gerados passivamente estão emergindo, nos últimos anos, como uma fonte adicional de dados para geração de pesquisas de origem e destino e outras aplicações de mobilidade. Para compreender e planejar a mobilidade urbana e rodoviária, é fundamental entender como os indivíduos viajam e conduzem as suas atividades diárias. Nesse contexto, apresento-lhes uma visão prática sobre a utilização dos dados de telefonia móvel no campo de estudo da mobilidade

Atualmente o levantamento de informações sobre mobilidade baseia-se sobretudo na coleta presencial de dados em pequenas amostras e baixas frequências. Diversas cidades brasileiras conduzem pesquisas domiciliares com amostras de 1% ou menos da população, realizadas a cada dez anos com o objetivo de compreender os deslocamentos da população. Com a evolução da sociedade e novas tecnologias, as cidades se tornaram mais complexas e, portanto, é fundamental que os planejadores busquem novas abordagens para ampliar a capacidade de enfrentamento de desafios como o congestionamento do tráfego e a poluição.

A conectividade móvel mudou a maneira como as pessoas trabalham e se comunicam. Com a universalização desta tecnologia em países como o Brasil, associado à evolução de técnicas estatísticas potencializadas pelo uso de big data e computação em nuvem, dados originados nas redes de telefonia móvel passaram a ser cada vez mais utilizados para produzir informações espaço-temporais em todo o mundo. O grande volume e representatividade da amostra bem como o longo período de observação destes dados permitem inferir “pegadas” humanas em escala sem precedentes.



O processamento dos CDRs

Como primeiro passo, é realizada uma análise preliminar para assegurar a coerência, a qualidade e a completa anonimização dos registros gerados pela operadora móvel. Nesta etapa os dados são filtrados a fim de que se mantenham apenas aquelas informações relevantes para a caracterização da mobilidade. Os dados são então transformados em séries temporais de eventos por dispositivo, apresentando os saltos entre as antenas da rede móvel, sempre com um horário atribuído. Projeções destes movimentos na infraestrutura viária permitem a reconstrução dos trajetos que melhor representam a compatibilidade cinemática com os registros de telefonia, considerando as rotas possíveis dentro de uma região. O produto mais direto do processamento dos CDRs são as matrizes de origem-destino.

As matrizes de origem-destino

A matriz de origem-destino representa o insumo principal para o levantamento da demanda de viagens em uma determinada área, seja ela um bairro ou um país inteiro. A matriz OD gerada a partir dos dados de telefonia apresenta granularidade suficiente para as análises de mobilidade, além de um altíssimo índice de preenchimento de pares OD possíveis, já que se trata de uma amostra bastante representativa do total de deslocamentos de uma região. As matrizes OD obtidas por dados de telefonia móvel podem ser geradas de forma praticamente instantânea e atualizadas com frequência diária, além de permitirem a análise de períodos retroativos.

Aplicações Práticas

Através das matrizes OD, os planejadores são capazes de conhecer os padrões e quantificar as viagens que ocorrem em uma determinada região, podendo projetar e otimizar sistemas de transporte e também a infraestrutura viária existente, além de obter informações cruciais para o desenvolvimento de planos de mobilidade e planejamento de investimentos futuros. Aplicações práticas desta tecnologia em outras áreas do conhecimento como Turismo, Marketing Out-of-Home e Varejo já são uma realidade em diversos países do mundo, inclusive no Brasil.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

SANCIONADA MP QUE AMPLIA A CONECTIVIDADE E RADIODIFUSÃO EM ÁREAS REMOTAS

Medida Provisória do Governo Federal beneficia e qualifica o setor de telecomunicações, tornando-o mais competitivo e expandindo a cobertura de internet banda larga

Em evento simbólico no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (15/6), o Governo Federal sancionou a Medida Provisória (MP) 1.018, que reduz custos da banda larga satelital, operacionaliza o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e impulsiona – desburocratizando e reduzindo tributos – a produção de conteúdo local na transmissão de sinal de TV e rádio em áreas remotas do país.

“Essa MP significa a possibilidade de mais conteúdo nas fronteiras, maior flexibilidade na gestão local das emissoras; ela é importante para levar banda larga para as regiões rurais, carentes e periféricas. Também reduz de maneira relevante os encargos sobre estações de pequeno porte”, enfatizou o ministro das Comunicações, Fábio Faria.



Na norma, há propostas de diminuição dos custos para instalação de satélites e definição da tabela de valores para o fomento da radiodifusão pública. Nela estão previstas as alterações no Fust: na composição do Conselho Gestor e nas áreas de investimento do Fundo. “Alteramos no Fust a parte que só permitia investimentos em áreas de baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], agora atingiremos as áreas periféricas de cidades com IDH alto”, explicou Faria. A mudança torna o Fundo executável e próximo das leis orçamentárias.

Em outra frente, a medida propõe condições à distribuição do conteúdo local pelas retransmissoras de radiodifusão de TV e rádio na região da Amazônia Legal. A orientação para inserção de conteúdo jornalístico e com finalidades educativa, artística, cultural e informativa visa melhorar o desenvolvimento regional das comunidades.

Texto: ASCOM/Ministério das Comunicações

COMEÇA A TEMPORADA DA MOBILIDADE ELÉTRICA NO CONNECTED SMART CITIES

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A realização de séries temáticas pretende acelerar o desenvolvimento do setor no País em busca de uma mobilidade mais sustentável

O Connected Smart Cities & Mobility irá realizar duas séries temáticas sobre mobilidade elétrica, com o objetivo de discutir o desenvolvimento sustentável do setor no País. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas de veículos eletrificados no Brasil bateram um novo recorde, em 2020, com aumento de 66,5%, em relação a 2019, representando 1% da frota nacional de automóveis.

De acordo com Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, “a tendência é que exista crescimento significativo de veículos elétricos nos próximos anos. Para que essa projeção continue otimista, é necessário que seja criado um ecossistema de mobilidade elétrica, fornecendo bases necessárias para a transição para uma mobilidade mais sustentável”.

A série Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica será realizada em parceria com a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), e terá o primeiro encontro no dia 24 de junho. Segundo Marcus Regis, coordenador executivo da PNME, “as políticas públicas para o desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil não podem prescindir das contribuições do setor privado – um dos grandes impulsionadores da inovação na sociedade”.

Horizontes do mercado

O objetivo da série é discutir o papel de empresas relacionadas aos segmentos de veículos, serviços de recarga, eletropostos e infraestrutura, além de empresas de sharing e locação de veículos somadas às de delivery, e-commerce e investidores imobiliários: “Nossa principal missão, na PNME, é garantir que todos os setores implicados tenham voz – no caso do setor privado, empresas de todos os tamanhos. Essa iniciativa é parte desse esforço”, destaca Regis.


A série Os Desafios da Eletrificação do Transporte no Brasil será realizada em parceria com a Enel X e tem como propósito discutir os horizontes do mercado para o setor, destacando as oportunidades associadas ao desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil. De acordo com Carlos Eduardo Cardoso de Souza, head de business to government da Enel X Brasil, “a descarbonização da mobilidade urbana deve ser prioridade máxima e requer um esforço massivo dos setores público e privado, o que reforça a importância de iniciativas como a série temática organizada pelo Estadão e a Connected Smart Cities”.

“Mais da metade da população mundial reside em cidades, o que contribui significativamente para as emissões de carbono por meio do transporte público, segmento responsável por mais de 50% dessas emissões. A Enel X pretende ser um parceiro-chave e impulsionador na construção das cidades inteligentes, enderençando os desafios atuais e futuros da transformação e Cr dos centros urbanos por meio da eletrificação com soluções inovadoras e sustentáveis”, afirma Souza.

As séries serão realizadas de maneira virtual. Para conferir a programação, inscreva-se pelo site do evento Connected Smart Cities & Mobility 2021: https://evento.connectedsmartcities.com.br

CONFIRA MATÉRIA SOBRE MOBILIDADE NO ESTADÃO (clique no link)

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EM DEBATE, FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO DE SUPERFÍCIE 

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

VANTAGENS DO TRANSPORTE COMPARTILHADO NAS GRANDES CIDADES

PALMAS SOLAR: CAPITAL SE PROJETA PARA SER UMA CIDADE INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL EM ENERGIA LIMPA

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Por ter grandes potencialidades para expansão do mercado de energia fotovoltaica devido à região receber altos níveis de radiação solar, Palmas se projeta para se tornar uma cidade inteligente e sustentável em energia limpa. Nos últimos quatro anos, houve um salto de mais de 500% em instalações desse tipo de tecnologia, impulsionado principalmente pelo programa Palmas Solar.

A administração pública municipal também se prepara para ser autossustentável em energia limpa, sendo capaz, em médio e longo prazo, de abastecer toda iluminação da cidade e os prédios municipais com a construção de dois parques solar, que terão um investimento inicial de R$ 30 milhões.



Essa mudança de matriz energética traz inúmeros benefícios para a cidade, tanto do ponto de vista econômico como ambiental, como explica o secretário extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis, Thiago Dourado. “O benefício não é só econômico, como para o morador, empresário e a própria administração pública, que passa a gerar sua própria energia e ver cair o consumo de energia termelétrica, mas principalmente para o meio ambiente”, disse, explicando que, diferentemente da energia elétrica, o processo de geração da energia solar não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de carbono (CO2), gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e contribui para o aquecimento global.

Eficiência Energética

Com o programa de Eficiência Energética, a gestão municipal tem priorizado a entrega de novos equipamentos públicos já com a instalação de placas solares, a exemplo de escola, unidades habitacionais e pontos de ônibus. E o próximo grande passo, é tornar as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) capazes de produzir sua própria energia com o sistema fotovoltaico. E para melhorar essa eficiência, equipamentos, como ar-condicionado e luminárias, estão sendo substituídos por aqueles que consomem menos energia.

Esse conceito de eficiência energética significa gerar a mesma quantidade de energia com menos recursos naturais ou obter o mesmo serviço com menos energia. E para isso, a gestão também vem substituindo as lâmpadas incandescentes que iluminam as avenidas e equipamentos públicos por lâmpadas de LED, que consomem até 90% menos que as incandescentes.

Para se ter uma ideia da procura por esse tipo de energia limpa, os dados do programa Palmas Solar apontam que, em 2017, apenas 67 palmenses haviam instalado o sistema fotovoltaico e dado entrada para receberem o benefício das isenções. Já em 2020 esse número saltou para 363, ou seja, um aumento de 541% em adesões ao programa, que dentre os inúmeros benefícios oferece incentivos fiscais como até 80% de isenção no IPTU.

Parque Solar

Os dois parques solares irão gerar energia fotovoltaica suficiente para abastecer toda a rede de iluminação pública de Palmas com energia renovável, na primeira fase, e todos os prédios públicos, na segunda fase.

Cada parque terá a capacidade de gerar cerca de cinco megawatts por mês (0,6 gigawatts hora/mês). Juntos, vão gerar 10 megawatts (1,2 gigawatts hora/mês). Os prédios públicos têm um consumo de aproximadamente um gigawatts hora/mês, ou seja, as duas usinas vão conseguir suprir a demanda da cidade com folga.

CNM LANÇA MATERIAL PARA ORIENTAR GESTORES SOBRE MUNICÍPIOS INTELIGENTES, HUMANOS E SUSTENTÁVEIS

Gestores e demais agentes municipais podem contar com material de apoio produzido pela área técnica de Inovação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que traz explicações sobre Municípios inteligentes, humanos e sustentáveis. O folder – elaborado com ilustrações e de fácil entendimento – detalha a importância da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, as etapas do processo para o Município Inteligente e orientações sobre a Plataforma Êxitos, principal ferramenta de captação de recursos do governo federal.

O leitor tem a oportunidade de conferir mais informações da Carta Brasileira para Cidade Inteligentes, considerada documento norteador dos Municípios. Nesse aspecto, o material destaca os principais desafios associados à transformação digital para o desenvolvimento urbano sustentável e a utilização da Carta como orientadora para planos, políticas e programas federais.



Além disso, o material elenca os cinco níveis de um Município Inteligente, de forma compreensível sobre cada etapa que compõe o processo e possibilita avaliar em qual dessas etapas o Ente local se encontra. A partir desse entendimento, o gestor tem a opção de traçar metas para evoluir as ações que contribuem para um Município mais inteligente, humano e sustentável.

Todas as informações da Plataforma Êxitos como a ferramenta que concentra milhares de oportunidades de captação de recursos nacionais e internacionais de forma personalizada, de acordo com o perfil do Município e de modo que os gestores não fiquem dependentes de repasses para essa área, também podem ser consultados.

OS DESAFIOS BRASILEIROS RUMO À TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

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Como temos falado há algum tempo, cloud, inteligência artificial e infraestrutura de telecomunicações são os três pilares essenciais para qualquer plano de transformação digital, seja no setor público ou no privado

O ano de 2021 tem sido fértil em ações que devem impulsionar o desenvolvimento tecnológico no Brasil. Enquanto aguardamos o leilão para a implementação da rede 5G, o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) divulgou o Plano Nacional da Inteligência Artificial e o Ministério da Economia ampliou a oferta de soluções de computação em nuvem para os órgãos do governo. Ambas as iniciativas devem contribuir de forma significativa para o avanço dos projetos de cidades inteligentes. Como temos falado há algum tempo, cloud, inteligência artificial e infraestrutura de telecomunicações são os três pilares essenciais para qualquer plano de transformação digital, seja no setor público ou no privado. Essas frentes,  somadas à Carta Brasileira de Cidades Inteligentes e ao Plano Nacional de IoT (internet das coisas, na sigla em inglês), lançados em 2019, formarão uma excelente base para apoiar diversos projetos de digitalização da gestão pública.  

Tecnologia no Brasil

Não é de hoje que o Brasil busca saídas para conectar o país por meio da tecnologia. No ano passado, o Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados, divulgou um estudo intitulado “Cidades Inteligentes: Uma abordagem humana e sustentável”, que faz um balanço das ações públicas que contribuíram para promover a digitalização das cidades. Ao longo de quase vinte anos, iniciativas como: o Projeto ReMav – Redes Metropolitanas de Alta Velocidade (1997); o Plano Nacional da Banda Larga (2010); o projeto Gesac – Governo Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão (2002); e, até mesmo o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (2007), buscaram incentivar a criação de uma infraestrutura de telecomunicações e um ecossistema de gestão pública digital e conectada.



No âmbito municipal, principalmente nas cidades onde há uma boa infraestrutura de telecomunicações, existem vários projetos que podem ser considerados “inteligentes” ou que visam promover, por meio da tecnologia, soluções para melhorar o dia a dia dos cidadãos. Recife investiu no Porto Digital para fomentar o empreendedorismo local. Belo Horizonte, por sua vez, conta com o Centro de Operações da Prefeitura (COP), onde se concentram os dados dos principais serviços do município, como defesa civil, saúde, segurança e limpeza urbana, entre outros. De acordo com o levantamento do Cedes, em cidades menores, como Juazeiro do Norte (CE), foi aprovado um Plano Diretor de Tecnologias para cidades inteligentes (Lei Complementar nº117/2018), que contempla diversas iniciativas, entre elas uma rede pública de iluminação inteligente, videomonitoramento para segurança municipal, wifi público e iluminação pública solar. Ainda segundo o estudo da Câmara, a transformação digital das cidades, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, pode impulsionar a economia por meio do turismo, oferecendo novas experiências para quem visita esses locais.

Contradições e desigualdades

Além das preocupações técnicas, os planos nacionais de cidades inteligentes devem levar em consideração a dimensão continental do território brasileiro e o alto nível de desigualdade entre os municípios. O Brasil tem uma enorme diversidade socioeconômica e nem todos os gestores têm acesso a dados e informações e nem sempre podem fazer viagens internacionais para aprender com os casos bem-sucedidos do exterior. Por isso, documentos como a Carta das Cidades e o estudo do Cedes ganham ainda mais relevância, pois servem como um guia para todos os munícipios.

O Brasil possui 5.570 municípios, dos quais 60% são predominantemente rurais e que abrigam 16% da população, segundo o censo 2010 do IBGE. Tirando as cidades intermediárias, os 26% de áreas consideradas urbanas abrigam 77% da população. Quando se trata do acesso à internet, dados do Cetic.br, de 2019, apontados na Carta das Cidades, mostram que apenas 28% dos domicílios brasileiros têm conexão com a internet, sendo que grande parte dos brasileiros desconectados estão nas regiões norte e nordeste. Esses dados ilustram o grande vazio digital que existe no Brasil. Enquanto algumas regiões podem pensar em projetos de IoT, outras ainda estão buscando meios construir uma infraestrutura básica de rede. Por isso é tão importante que haja um plano nacional de cidades inteligentes. Precisamos de uma ação coordenada que crie os mecanismos para apoiar municípios em todos os estágios de desenvolvimento tecnológico a fim de reduzir as desigualdades e ampliar as oportunidades. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PLATAFORMA NACIONAL DE MOBILIDADE ELÉTRICA REALIZA SÉRIE TEMÁTICA NA PRÓXIMA SEMANA

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Em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility e Barassa & Cruz Consulting, PNME discute transição para a mobilidade elétrica com iniciativa privada

A Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) e o Connected Smart Cities & Mobility realizam, a partir do próximo dia 24, uma série temática de encontros chamada “Os Desafios da Eletrificação do Transporte no Brasil”, que vai discutir como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a mobilidade elétrica no Brasil. O evento online, que também conta com a participação da Barassa & Cruz Consulting, vai reunir especialistas no tema para debater o desenvolvimento sustentável do setor.  

A programação do evento, que será apresentado em formato virtual, ao vivo, vai abordar a perspectiva de mercado para veículos leves, levíssimos e pesados, serviços de recarga, eletropostos e infraestrutura, compartilhamento e locação, delivery, e-commerce e investidores imobiliários.



A série deve retratar como as empresas podem trabalhar a perspectiva da apropriação e utilização da mobilidade elétrica pelo público consumidor. Um bom exemplo é pensar como o usuário do transporte coletivo vai receber esta mudança. Isso deve gerar ideias de sucesso que possibilitem a migração para a eletromobilidade. Outra questão que deve ser abordada é como aumentar a oferta e a disponibilidade de serviços de recarga nas cidades e rodovias.

“As políticas públicas para o desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil não podem prescindir das contribuições do setor privado – um dos grandes impulsionadores da inovação na sociedade. Nossa principal missão na PNME é garantir que todos os setores implicados tenham voz – no caso do setor privado, empresas de todos os tamanhos. Esta iniciativa é parte desse esforço”, afirma Marcus Regis, coordenador-executivo da PNME. 

PNME

Criada em 2020, a PNME agrega mais de 30 instituições, incluindo órgãos governamentais, agências, indústria, academia e sociedade civil, com o objetivo de fomentar a mobilidade elétrica no Brasil, seja por meio de propostas que servem como instrumentos de política pública e regulação, seja por estímulos ao mercado, com pesquisa e desenvolvimento.

“Apesar deste estágio nascente em que se encontra o setor da mobilidade elétrica no Brasil, tão importante quanto a regulação e estruturação de políticas, é o entendimento dos entes do setor privado quanto ao seu papel no desenvolvimento de novos modelos de negócio, que viabilizem estas tecnologias e que capturem janelas de oportunidades destacáveis existentes no país”, comenta Edgar Barassa, founder da Barassa & Cruz Consulting.

Para Barassa, é interessante notar que nesta composição intersetorial, que pesa a interação do setor de transportes com o setor elétrico e eletrônico, cria-se também oportunidades para a entrada de novos players, dado o estreitamento e interação com os novos setores.

Paula Faria, idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, afirma que o trabalho em rede potencializa a troca de informações e contribui com mecanismos de aprendizagem, considerando os pontos de vista ambientais, tecnológicos, de políticas governamentais e de mercado.  

Mobilidade Elétrica

A mobilidade elétrica já é uma resposta que proporciona benefícios a vários desafios econômicos e ambientais em todo o mundo. O Brasil, com sua importante indústria automobilística e demandas particulares no transporte de pessoas e cargas, tem abraçado a mobilidade elétrica como mais uma oportunidade de promover o desenvolvimento econômico e social de maneira sustentável. “As empresas relacionadas aos segmentos de veículos podem exercer um papel fundamental para acelerar a transição da mobilidade elétrica no Brasil”, comenta Paula Faria.

Assessoria de Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities & Mobility

Patrícia Esteves (MTB 49995)

+5513 98808-8470

imprensa@nectainova.com.br

 

 

 

 

ENEL X PARTICIPA DE SÉRIE TEMÁTICA DISCUTINDO MOBILIDADE ELÉTRICA E URBANA

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A série, realizada em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility, promove imersão no tema mobilidade a fim de discutir investimentos, tecnologia e inovação

Na próxima semana, 23, começa a série temática Os Desafios da Eletrificação do Transporte no Brasil com a participação da Enel X, empresa de soluções energéticas da Enel Brasil, em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility. O objetivo é discutir mobilidade elétrica e urbana, acerca dos veículos elétricos e híbridos que já estão em circulação nas cidades e rodovias brasileiras.

Serão 5 blocos de apresentação, 1 por semana, com duração de 1h30 cada. A transmissão será ao vivo, em formato virtual, pela plataforma portal.connectedsmartcities.com.br. Os eixos temáticos abordam infraestrutura e implantação da eletromobilidade no Brasil, transporte coletivo na eletromobilidade, o papel dos estados e municípios, a visualização dos ônibus elétricos no Brasil, e os desafios da eletrificação do transporte no país.



Palestrantes

Para pensar ideias e propor soluções com a Enel X e a plataforma do Connected Smart Cities & Mobility, participam desta série temática Illan Cuperstein, vice-diretor regional para a América Latina da C40 e Jens Giersdorf, conselheiro da Tumi – plataforma de implementação global, líder em mobilidade sustentável.

Illan Cuperstein comenta que o investimento no setor de transporte público, de acordo com o relatório “O Futuro é Transporte Público”, pode criar mais de 4 milhões de novos empregos até 2030, reduzir a poluição do ar – decorrente do transporte – em até 45% em determinadas cidades, e diminuir emissões de gases de efeito do transporte urbano em mais de 50%, nos próximos 9 anos.

Para Jens Giersdorf, a missão da Tumi é unir líderes urbanos e especialistas em transporte para capacitá-los a investir na mobilidade urbana, em um futuro próximo. “Visamos cidades prósperas com melhor desempenho econômico, social e ambiental, em linha com a Nova Agenda Urbana, a Agenda 2030 e o Acordo de Paris”, completa. 

“Para tornar real as projeções mais otimistas, é necessária a articulação e aceleração do desenvolvimento do ecossistema de mobilidade elétrica no Brasil, e particularmente, dos governos e do poder público local, fundamentais para (re)direcionar e estimular tais processos de transição para a mobilidade sustentável”, afirma Paula Faria, idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility. 

Mobilidade Elétrica

A atual frota de mobilidade elétrica no Brasil é de, aproximadamente, 50 ônibus elétricos a bateria, e a previsão é que este número suba para 200, em 2023, e 900, em 2025. Até 2030, o crescimento da mobilidade elétrica no Brasil deve ser quatro vezes maior, passando dos 3 mil ônibus. Os projetos mais avançados em transporte público, no país, estão em São Paulo e Salvador. A proposta da Enel X é ampliar esta realidade, propondo soluções de qualidade para o transporte coletivo brasileiro.

De acordo com Carlos Eduardo Cardoso de Souza, responsável pela área de Business to Government da Enel X no Brasil, a estratégia para tratar de mobilidade elétrica  e urbana é sensibilizar prefeituras e governo de estados, em prol de construir projetos interessantes no país. “Pensando no Brasil, o modelo incluiria o fornecimento do ônibus elétrico adequado à cidade, frota movida 100% a bateria, adequação da garagem, toda a infraestrutura de energia necessária, infraestrutura de recarga, incluindo os carregadores e a plataforma de recarga para a manutenção”, comenta Souza.

Além dos projetos no Chile e Colômbia, a Enel X está implementando outras iniciativas de e-bus no Brasil, Peru, Uruguai, Estados Unidos, Espanha e Itália.

Assessoria de Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities & Mobility

Patrícia Esteves (MTB 49995)

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Evento Regional João Pessoa | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

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Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems,
Vandete Mendonça – ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Euler Macedo – CEAR – Universidade Federal da Paraíba, Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz – Secitec – Secretaria de Ciência e Tecnologia – Prefeitura de João Pessoa, Vitor Raydan Diab – Rain Bird, Fabricio Costa – Signify e Antônio de Fátima Elizeu de Medeiros, Coordenador Geral da Unidade Executora do Programa João Pessoa Sustentável.