ARTIGO: Cibersegurança – seis principais tendências para 2021
EMPRESA DE TECNOLOGIA PROPORCIONA NOVAS PERSPECTIVAS DE SALA DE AULA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Big Brain oferece educação tecnológica para mais de 9 mil instituições públicas de ensino no Brasil
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Com informações da Assessoria de Imprensa da Big Brain
BYD LANÇA TRÊS NOVOS MODELOS DE AUTOMÓVEIS COM SISTEMA HÍBRIDO DM-I
O novo sistema usa as tecnologias híbridas plug-in baseadas principalmente em eletricidade limpa, tornando os veículos verdes e ecológicos
Em 11 de janeiro, a BYD lançou oficialmente seu novo sistema híbrido DM-i e três modelos novos de automóveis em um evento em Shenzhen. O sistema usa tecnologias híbridas plug-in da BYD baseadas principalmente em eletricidade, que fornece altas velocidades com economia de energia, tornando os veículos verdes e ecológicos.
O sistema reduz o consumo de combustível para 3.8L – 100km, e o combustível combinado e alcance elétrico de cruzeiro excede 1.200 km, enquanto o tempo de aceleração de 0 -100 km/h é 2-3 segundos mais rápido que o de veículos de combustível similar. Ele pode fornecer uma experiência de direção que se parece com a de veículos totalmente elétricos, graças às suas tecnologias exclusivas.
Com o sistema híbrido DM-i agora sendo lançado para produção em massa, os três modelos equipados com o sistema – Qin PLUS DM-i, Song PLUS DM-i e Tang DM-i – iniciaram as pré-vendas no evento de lançamento.
“O sistema híbrido DM-i é uma obra-prima da BYD, que desempenhará um papel disruptivo para a supremacia dos veículos a combustível”, disse Wang Chuanfu, presidente da BYD. “Isso transformará a estrutura de consumo do mercado automotivo chinês e nos levará mais perto do sonho de uma viagem limpa e verde. Queremos que o sistema híbrido DM-i entre no segmento de mercado onde os veículos de combustível tradicionais são dominantes e nos ajude a conquistar nosso próprio espaço neste campo competitivo”.
O lançamento do híbrido DM-i e a pré-venda dos novos veículos são eventos marcantes para a BYD, apresentando um novo ponto de partida para a marca. Baseando-se nas vantagens técnicas únicas do sistema híbrido DM-i, os três novos veículos irão abalar as regras do jogo no mercado de veículos de combustível tradicional, acelerando a mudança para a mobilidade verde.
Com informações da BYD
GOVERNO LANÇA SITE VACINA JÁ PARA PRÉ-CADASTRO DA IMUNIZAÇÃO CONTRA COVID-19
Ferramenta irá agilizar atendimento nos locais de vacinação; profissionais de saúde e indígenas são o público-alvo neste primeiro momento
O Governo de São Paulo lançou neste domingo (17) o site www.vacinaja.sp.gov.br para agilizar a campanha de vacinação contra o COVID-19 no estado.
Nele, todas as pessoas aptas a receber a vacina do Butantan podem fazer um pré-cadastro. Nesta primeira etapa, o grupo prioritário é formado por profissionais de saúde e indígenas.
O pré-cadastro não é um agendamento, mas vai garantir um atendimento mais rápido nos locais de vacinação e evitar a formação de aglomerações. O fornecimento das informações é opcional, mas a participação de cada um vai ajudar toda a sociedade.
Quem não conseguir fazer o pré-cadastro não precisa se preocupar, pois a vacinação também será feita sem ele. Apenas será necessário fazer o cadastro completo na unidade de vacinação. A maior parte dos profissionais de saúde vai receber a vacina nos seus locais de trabalho.
Com informações do Governo do Estado de São Paulo
ARTIGO: O MERCADO EM 2021 – EXPECTATIVAS E UMA GRANDE MUDANÇA DE PARADIGMA
Todo o setor econômico brasileiro deverá ser impactado, em 2021, por uma grande mudança de paradigma no consumo de energia, com a implementação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) Horário
*Por Sergio Jacobsen
Os segmentos de infraestrutura oferecem grandes expectativas neste ano que está começando no Brasil. A exemplo de períodos anteriores, os gargalos do país são diversos em muitos setores, como logística, saneamento, transportes urbanos, acesso à energia, entre outros. No entanto, a perspectiva de novos e relevantes projetos em algumas dessas áreas deve estimular a cadeia produtiva nos segmentos industriais relacionados.
Todo o setor econômico brasileiro deverá ser impactado, em 2021, por uma grande mudança de paradigma no consumo de energia, com a implementação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) Horário. Por meio desse conceito, a precificação da energia elétrica será definida diariamente e em base horária, e não mais por cálculo em frequência semanal.
A energia elétrica é um dos insumos mais relevantes na composição dos custos de praticamente tudo o que é produzido. Um grande desafio para as empresas será desenvolver sistemas que possibilitem gerenciar o consumo de energia nesse novo cenário. O uso de tecnologia e a gestão de dados estão entre as medidas eficientes para essa finalidade, e muitas soluções que combinam esses dois fatores já são fornecidas pela Siemens.
O Brasil também deve vivenciar o surgimento de novos projetos em vários setores, como o de Papel e Celulose. Com clima ideal para a produção de madeira e grande participação no mercado internacional de celulose, o Brasil deve ter esse segmento em destaque em 2021, especialmente com a valorização do dólar, impulsionando novos investimentos na área.
Outro setor com excelentes prognósticos é o de data centers, cuja importância impacta diversos segmentos de infraestrutura, indústria e serviços. A necessidade de armazenamento, gerenciamento e transição de dados cresceu de forma significativa durante o período de distanciamento social e deve se manter como tendência. A demanda por data centers de alta capacidade continuará criando estruturas extremamente complexas, com demanda por funcionamento ininterrupto e que se beneficiam de sistemas tecnológicos eficientes da Siemens, possibilitando menor consumo de energia.
A mineração também segue como um relevante segmento econômico do Brasil, enfrentando alguns gargalos, inclusive de ordem ambiental. Além de colaborar para que muitas dessas empresas reduzam a pegada de carbono com sistemas tecnológicos inovadores, a Siemens tem trabalhado em colaboração com o setor no desenvolvimento de novas soluções para cenários futuros. Se, atualmente, a sociedade consome grandes quantidades de minerais como ferro, cobre e ouro, em um futuro muito próximo os carros elétricos estarão consumindo cada vez mais baterias especiais, que utilizam lítio, equipamentos hospitalares precisarão de outros minerais raros e, desta forma, o setor tende a se transformar de forma contínua.
O acesso à energia, inclusive em regiões remotas, continua sendo um desafio, enfrentado cada vez mais com a inserção de fontes renováveis no sistema elétrico brasileiro. Soluções para parques de energia eólica e solar estão entre os fornecimentos de alto potencial em 2021. Da mesma forma, o agronegócio também deve absorver investimentos robustos, com foco em geração de energia, por exemplo, em usinas de etanol de milho.
Seja pela inserção de novas fontes renováveis, seja pela necessidade crescente de eficiência nas operações, o sistema elétrico brasileiro tende a incorporar cada vez mais tecnologias digitais, viabilizando benefícios que vão desde manutenções corretivas, preventivas e preditivas, passando por medidas de eficiência energética, até o combate a perdas não técnicas.
Como já aconteceu em 2020, a demanda da sociedade por soluções inovadoras e disruptivas será a chave para a evolução dos segmentos de infraestrutura, e a Siemens mantém-se como parceira nessa jornada pela incorporação tecnológica do Brasil.
*Sergio Jacobsen é CEO da área de Smart Infrastructure da Siemens
CEPEL DESENVOLVE FERRAMENTA PARA CÁLCULO DE PREÇO HORÁRIO NO SETOR ELÉTRICO COM APOIO DA IBM E SCALA, EMPRESA DO GRUPO STEFANIN
O DESSEM é um modelo de otimização que adota um solver de programação matemática para resolução do problema de despacho
Com informações da Assessoria de Imprensa Grupo Stefanini
ESTUDO DA CONCESSÃO DA FERROVIA MALHA OESTE TERÁ ATÉ US$ 3 MILHÕES DO CAF
Recursos serão usados para contratação de consultores da iniciativa privada
O estudo de estruturação para a nova concessão da ferrovia Malha Oeste terá até US$ 3 milhões para contratar consultores e elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídica para o processo licitatório. O dinheiro virá de uma cooperação técnica do governo brasileiro com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Com a aprovação, o CAF contratará os consultores junto ao setor privado, além de agregar, ao projeto, a expertise do banco em projetos de infraestrutura e financiamentos, em conjunto com a equipe do Governo Federal. O procedimento licitatório será executado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), assim como acontece nas demais concessões de ferrovias.
Controlada pela Rumo, a Malha Oeste passa pelos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com 1.973 km de extensão de linhas, em bitola de 1m. A infraestrutura da ferrovia precisa de reforma, já que os investimentos realizados estão em patamares insuficientes para operação adequada, acarretando perda da capacidade de transporte, velocidades abaixo de seu potencial e volume de carga transportado limitado.
Em outubro de 2020, a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia solicitou ao CAF o apoio técnico e financeiro para a contratação dos consultores após a ANTT e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) demonstrarem interesse no processo. Dois meses depois, em 2 de dezembro, a relicitação da Malha Oeste teve sua qualificação recomendada no PPI por meio da Resolução CPPI nº 146, de 2/12/2020.
Com informações da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia
Fonte: Ministério da Infraestrutura
ANVISA APROVA POR UNANIMIDADE USO EMERGENCIAL DAS VACINAS
Autorização é temporária e excepcional para minimizar, o mais rápido possível, os impactos da pandemia
ADiretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou neste domingo (17/1), por unanimidade, a autorização temporária de uso emergencial da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da vacina Covishield, produzida pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz.
As decisões serão publicadas e comunicadas às duas instituições ainda hoje. Com relação à CoronaVac, em especial, a autorização foi condicionada ainda à assinatura de um Termo de Compromisso e sua respectiva publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.).
Esse Termo de Compromisso determina que, até 28/2, seja realizada e apresentada à Anvisa a complementação dos estudos de imunogenicidade, conforme aprovado no desenho de estudo clínico fase III da vacina. A chamada imunogenicidade é a capacidade, por exemplo, de uma vacina incentivar o organismo a produzir anticorpos contra o agente causador da doença. Esse documento, portanto, deve complementar as informações referentes à imunidade conferida aos voluntários que receberam a vacina na terceira fase de desenvolvimento clínico. O dado é imprescindível para que se possa concluir a duração da resposta imunológica nos indivíduos vacinados.
Tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan devem dar continuidade aos estudos e à geração de dados para permitir o registro sanitário na Anvisa. Da mesma forma, ambos precisam manter o monitoramento da segurança das vacinas, fundamental para garantir que os benefícios continuem a superar os riscos para as pessoas que recebem vacinas contra Covid-19. A Anvisa, como órgão regulador federal, pode revisar e ajustar as condições para o uso emergencial frente a resultados que sejam considerados relevantes, inclusive dados e informações provenientes de autoridades reguladoras internacionais.
A diretora da Anvisa Meiruze Freitas, relatora dos dois processos, ao proferir seu voto, destacou que “o acesso às vacinas e à proteção que elas podem conferir é questão de segurança nacional, beneficiando diretamente os profissionais de saúde, seus pacientes, familiares, comunidade e a saúde geral do país”.
ENTENDA
O procedimento de autorização de uso emergencial avalia a adequação das candidatas a vacinas contra Covid-19 para a utilização durante a atual emergência em saúde pública, de modo a minimizar, o mais rápido possível, os impactos da pandemia. É importante ressaltar que as autorizações temporárias para uso emergencial não são permissões para a introdução no mercado para fins de comercialização, distribuição e uso. Ou seja, não foi concedido ainda o registro sanitário.
Assim sendo, eventual violação da condição da autorização de uso emergencial estará sujeita às penalidades previstas, conforme legislação (Lei 6.437/77) que dispõe sobre as responsabilidades aos titulares das autorizações. Os demandantes – Instituto Butantan e Fiocruz – devem fornecer prontamente à Anvisa quaisquer outros dados, recomendações ou orientações que sejam elaborados ou que cheguem a seu conhecimento e tenham relevância para a contínua avaliação do perfil de benefício e risco das vacinas, bem como para a segurança e suas condições de uso.
Fonte: ANVISA
O MUNDO ENFRENTARÁ GRAVES DANOS HUMANOS E ECONÔMICOS SE NÃO ACELERAR A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA, DIZ RELATÓRIO DA ONU
Os custos anuais da adaptação somente nos países em desenvolvimento são estimados atualmente em US$ 70 bilhões. Espera-se que este valor chegue a US$ 140-300 bilhões em 2030 e US$ 280-500 bilhões em 2050
Conforme as temperaturas aumentam e os impactos da mudança climática se intensificam, as nações devem aumentar urgentemente as ações para se adaptarem à nova realidade climática ou enfrentar sérios custos, danos e perdas, conclui um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A adaptação é um pilar fundamental do Acordo de Paris e implica na redução da vulnerabilidade dos países e comunidades às mudanças climáticas, aumentando suas capacidades de absorverem impactos e permanecerem resilientes. O Acordo de Paris exige que todos os seus signatários planejem e implementem medidas de adaptação por meio de planos nacionais de adaptação, estudos, monitoramento dos efeitos da mudança climática e investimentos em um futuro verde.
O Relatório sobre a Lacuna de Adaptação 2020 do PNUMA conclui que, embora as nações tenham avançado no planejamento, enormes lacunas permanecem no financiamento aos países em desenvolvimento e no que diz respeito a garantir que os projetos de adaptação cheguem ao estágio em que trazem proteção real contra impactos climáticos – como secas, enchentes e elevação do nível do mar.
O financiamento público e privado da adaptação deve ser intensificado urgentemente, assim como a implementação deve ser acelerada. Também devem se tornar prioridade as soluções baseadas na natureza – ações em nível local que endereçam os desafios da sociedade, como a mudança climática, e proporcionam bem-estar humano e benefícios à biodiversidade, protegendo, manejando de forma sustentável e restaurando ecossistemas naturais ou modificados.
“A dura verdade é que a mudança climática está à nossa porta. Seus impactos se intensificarão e atingirão mais duramente os países e comunidades vulneráveis – mesmo se cumprirmos as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global em até 2°C ainda neste século e perseguir a meta de 1,5°C”, afirmou Inger Andersen, Diretora Executiva do PNUMA.
“Como disse o Secretário-geral da ONU, precisamos de um compromisso global para aplicar metade de todo o financiamento global na adaptação climática no próximo ano. Isto permitirá um grande avanço na adaptação – em tudo, desde sistemas de alerta precoce até recursos hídricos resilientes e soluções baseadas na natureza”, acrescentou.
O PLANEJAMENTO DA ADAPTAÇÃO ESTÁ CRESCENDO, MAS O FINANCIAMENTO E O ACOMPANHAMENTO ESTÃO ATRASADOS
A conclusão mais encorajadora do relatório é que 72% dos países adotaram pelo menos um instrumento nacional de planejamento de adaptação. A maioria dos países em desenvolvimento está preparando um Plano Nacional de Adaptação. Entretanto, o financiamento necessário para implementar esses planos não está crescendo rápido o suficiente.
O financiamento da adaptação está crescendo, mas em ritmoinsuficiente devido ao rápido aumento dos custos da adaptação. Os custos anuais da adaptação somente nos países em desenvolvimento são estimados atualmente em US$ 70 bilhões. Espera-se que este valor chegue a US$ 140-300 bilhões em 2030 e US$ 280-500 bilhões em 2050.
Há alguns avanços promissores. O Fundo Verde Para o Clima (GCF) destinou 40% de sua carteira total à adaptação e conta cada vez mais com investimentos do setor privado. Outro desenvolvimento importante é a dinâmica crescente para assegurar um sistema financeiro sustentável. Porém, é necessário aumentar o financiamento público e privado da adaptação. Novas ferramentas, tais como critérios de investimento sustentável, princípios de divulgação relacionados ao clima e integração dos riscos climáticos nas decisões de investimento podem estimular investimentos em resiliência climática.
A implementação de ações de adaptação também está crescendo. Desde 2006, cerca de 400 projetos de adaptação financiados por fundos multilaterais a serviço do Acordo de Paris foram realizados em países em desenvolvimento. Enquanto os projetos anteriores raramente ultrapassavam US$ 10 milhões, 21 novos projetos desde 2017 atingiram um valor superior a US$ 25 milhões. Entretanto, das mais de 1.700 iniciativas de adaptação pesquisadas, apenas 3% relataram reduções reais dos riscos climáticos para as comunidades onde os projetos estavam sendo implementados.
SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA PODEM DAR UMA ENORME CONTRIBUIÇÃO À ADAPTAÇÃO
O relatório coloca um foco especial em soluções baseadas na natureza enquanto opções de baixo custo que reduzem os riscos climáticos, restauram e protegem a biodiversidade e geram benefícios para as comunidades e economias.
Uma análise de quatro grandes fundos climáticos e de desenvolvimento – o Fundo Global para o Meio Ambiente, o Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund, em inglês), o Fundo de Adaptação e a Iniciativa Climática Internacional – sugeriu que o apoio a iniciativas verdes com algum elemento de soluções baseadas na natureza aumentou nas últimas duas décadas. O investimento acumulado em projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos quatro fundos foi de US$ 94 bilhões. Porém, apenas US$ 12 bilhões foram gastos em soluções baseadas na natureza – uma fração pequena do financiamento total para adaptação e conservação.
INTENSIFICANDO A AÇÃO
De acordo com o relatório, a redução das emissões de gases de efeito estufa diminuirá os impactos e custos associados à mudança climática. O alcance da meta de 2°C do Acordo de Paris poderia limitar as perdas no crescimento anual em até 1,6%, em comparação com os 2,2% da trajetória de 3°C.
Todas as nações devem prosseguir com os esforços delineados no Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2020, do PNUMA, que clamou por uma recuperação verde no pós-pandemia e por contribuições nacionais atualizadas que incluam novos compromissos de emissões líquidas zero. No entanto, o mundo também deve planejar, financiar e implementar a adaptação à mudança climática a fim de apoiar as nações menos responsáveis pela mudança do clima – e que são as mais ameaçadas.
Investir na adaptação é também uma decisão econômica sólida, uma vez que a pandemia da COVID-19 deve impactar a capacidade dos países de se adaptarem às mudanças climáticas.
SOBRE O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE
O PNUMA é a principal voz global em temas ambientais. Ele promove liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.
Com informações da Assessoria de Imprensa PNUMA
ESPECIAL CIDADES: CURITIBA
Confira como a cidade de Curitiba se classificou no Ranking Connected Smart Cities 2020 e quais são as medidas que a próxima prefeitura pretende estabelecer para a gestão urbana
A cidade inteligente é aquela que coloca os indivíduos no centro de seu planejamento, transformando sua população em cidadãos ativos no contexto urbano e gerando objetivos coletivos. É nas cidades que se evidenciam os desafios, mas também é na cidade que as soluções devem ser geradas- isso é ser uma smart city.
A cidade de Curitiba é destaque no país por gerar soluções inovadoras que auxiliam no planejamento inteligente: Curitiba foi destaque no Ranking Connected Smart Cities 2020, sendo classificada na 1º posição no Eixo de Urbanismo. O Ranking considera o planejamento das cidades com foco em um crescimento que evite problemas de mobilidade, infraestrutura e qualidade de vida de seus habitantes. Ou seja, não basta apenas pensar em como as cidades irão se desenvolver, como também é preciso levantar questões que apontem para um desenvolvimento urbano inteligente e sustentável.
Dentro do contexto de smart cities, o urbanismo sustentável não tem como objetivo propor uma freada na expansão das cidades, mas desenvolver espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que, além de buscarem não destruir ou esgotar os recursos ecológicos, promovem a gestão inteligente, acessibilidade e a promoção da diversidade. Os valores sustentáveis propostos dentro da arquitetura e urbanismo estão ligados à recuperação das vias da cidade como espaço de convivência da população, possibilitando a ocupação desses espaços de forma inteligente e sustentável.
A cidade ganhou destaque em suas políticas voltadas para o planejamento e desenvolvimento urbano graças a seu alto investimento por habitante em urbanismo, por 100% da população da área urbana estar vivendo em áreas de médios e altos adensamentos e por existir 100% de atendimento urbano de água e 100% de atendimento de esgoto.
Esse movimento surgiu na década de 80, quando Curitiba passou a implementar medidas com o objetivo de realizar melhorias à cidade que crescia exponencialmente, principalmente na gestão de saneamento, reciclagem e tratamento de resíduos. Além disso, a capital curitibana passou a ser composta por parques, bosques e espaços verdes. A fama da cidade pelos espaços ecológicos é tanta que, de acordo com o relatório Green City Index (2016), das 17 cidades analisadas pela pesquisa, Curitiba é a mais verde.
A nova gestão segue implementando medidas que tem como objetivo expandir melhoras acerca da gestão urbana: o Wi-Fi Curitiba, por exemplo, permite com que o cidadão curitibano acesse wi-fi gratuito em 254 locais da cidade. De acordo com o prefeito Rafael Greca, essa é uma medida que garante que cidadãos inteligentes e conectados tenham uma cidadania digital: “Vem aí a inclusão digital para garantirmos facilidade de acesso aos aplicativos da Prefeitura. A cidade há de ser um espaço de oportunidade e igualdade para todos”.
Curitiba é pioneira em planejamento urbano graças ao aspecto de adaptar às mudanças sociais e tecnológicas, sempre buscando estratégias que permitam melhorar o seu entorno. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.
Para saber mais informações do Ranking Connected Smart Cities, clique aqui.
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CURITIBANO TERÁ WI-FI PÚBLICO GRATUITO EM 254 LOCAIS
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