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ESTAMOS SENDO INTELIGENTES AO USAR CLASSIFICAÇÕES DE “CIDADES INTELIGENTES”?

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No quesito “inteligência”, deveríamos analisar o sucesso de planejamento de algumas cidades do País para entender quais os seus recursos intelectuais, financeiros e tecnológicos

Gostaria de ampliar a visão sobre INTELIGÊNCIA. Toda cidade é um construto social, cultural, econômico e, sim, tecnológico. Desde a primeira cidade de que se tem registro na história até a mais atual em algum canto do mundo, temos uma aglomeração de pessoas que usam as tecnologias disponíveis para criar um ambiente que produza condições para a vida em comunidade.

Mas quem diz o que é uma cidade bem-sucedida? Se uma cidade cumpre bem o seu propósito, no seu contexto e com o atingimento de seus objetivos, podemos dizer que ela é uma cidade inteligente? Ou esse título está reservado apenas para aquelas altamente tecnológicas?



A reflexão que quero trazer é a de que parte do “julgamento” de que algumas cidades são mais inteligentes do que outras vem de comparações indevidas e até injustas. Uma pequena cidade, no interior do Brasil, pode lidar muito bem com os seus desafios. Assim, a comparação dela com Nova York, Tóquio ou São Paulo seria indevida se olharmos somente certos critérios.

Em 1994, o psicólogo Howard Gardner, publicou um artigo discutindo a existência de “inteligências múltiplas”, que em resumo é a ampliação do entendimento sobre o que é ser inteligente. Ele questionou o fato de até então supervalorizarmos as pessoas que eram boas em cálculos matemáticos ou línguas e desconsiderarmos outros tipos de inteligência, como a inteligência corporal ou a interpessoal. Os avanços dos seus estudos apontam para pelo menos 9 tipos de inteligência.

É com esse argumento que gostaria de refletir sobre o que estamos chamando de cidades inteligentes: São apenas as cidades que possuem mais tecnologia? Será que essas são cidades que respeitam os mais velhos? Como é o índice de desigualdade social nas cidades mais tecnológicas do Brasil?

No quesito “inteligência”, deveríamos analisar o sucesso de planejamento de algumas cidades para entender o contexto em que elas estavam inseridas, quais seus recursos (intelectuais, financeiros, tecnológicos) e começar a incluir aquelas pequenas e médias cidades (que, dentre as 5.570 cidades do Brasil, são mais de 85%).

Quais são as cidades mais hospitaleiras no Brasil? Quais são as cidades que possuem os melhores indicadores de saúde populacional? Quais cidades mais preservaram seus atributos naturais e os integraram à dinâmica urbana? 

A intenção não é negar a importância das tecnologias nos serviços públicos e na gestão das cidades, mas trazer uma provocação sobre a definição de cidade inteligente.

Comparar a “inteligência” entre cidades priorizando o viés tecnológico é praticamente o mesmo que comparar a “inteligência” de alunos de diferentes regiões e contextos socioeconômicos julgando o quanto eles sabem de robótica. Deveríamos considerar que as crianças crescem e vivem em diferentes contextos, e nesse sentido, ser inteligente é algo que deveria ser avaliado a partir das necessidades e exposição que aquele sujeito teve. Ainda nesse exemplo, algumas crianças que têm pouco contato com “tecnologia de ponta”  podem ser melhores na expressão corporal, no entendimento existencial ou na lida com um instrumento musical. E portanto, também são muito inteligentes.

As cidades deveriam ser uma versão melhor de si mesmas. Considerar uma cidade inteligente deveria iniciar com a proposição de uma análise mais inteligente, considerando as múltiplas inteligências que as cidades podem ter.

No entanto, se tivermos que reduzir a poucos indicadores para estabelecer o nível de inteligência de uma cidade, que a pergunta seja na direção de entender se as pessoas que lá vivem estão felizes, se a relação delas com a natureza é sustentável e se as oportunidades e as desigualdades são tratadas com empatia e humanidade. De resto, tudo que for tecnologia no meio do caminho é muito bem-vindo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PESQUISA BUSCA SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE POR BICICLETA

Municípios de todo o País podem participar. A Estratégia Nacional é uma agenda de ações para estimular o uso da bicicleta nas cidades e integra o Programa Bicicleta Brasil – PBB 

Em parceria com diversas instituições, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) está promovendo a Pesquisa Pública para a Estratégia Nacional da Bicicleta. O objetivo é coletar subsídios para a elaboração da Estratégia Nacional de Promoção da Mobilidade por Bicicleta. A ação é voltada a identificar os desafios que as Prefeituras de todo o País enfrentam para a implementação de políticas para o uso desse meio de transporte e o panorama atual das cidades.

A Estratégia da Bicicleta é uma agenda de ações até 2030 para estimular o uso desse meio de transporte. Ela está sendo desenvolvida no âmbito do acordo de cooperação técnica firmado entre o MDR e a União de Ciclistas do Brasil para a implementação do Programa Bicicleta Brasil, que tem como objetivo incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, especialmente nos municípios de grande e médio portes.



“Esta pesquisa visa trazer elementos para que os diversos atores do setor possam discutir a implementação da Estratégia. Para o poder público, é uma oportunidade de conhecer a realidade dos municípios e usarmos essas informações para dar melhores condições de implementação do Bicicleta Brasil”, afirmou Fernando Araldi, analista de Infraestrutura do Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos do MDR.

Também integram a iniciativa a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo); a Associação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Bicicletas, Peças e Acessórios (Abradibi); a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike); a Frente Nacional de Prefeitos (FNP); a organização TemBici e a WRI Brasil.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Evento Regional Porto Alegre | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems, Paulo Zawislak – NITEC-UFRGS – Núcleo de Estudos em Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Benamy Turkienicz – Núcleo de Tecnologia Urbana – NTU-UFRGS – Núcleo de Tecnologia Urbana da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, José Fernando de Mattos – INOVAPOA – Gabinete da Inovação – Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Fabiano Hessel – PUCRS, Alfredo Fedrizzi – IMED | Oficial, Carlos Eduardo Cardoso – Enel X, Pedro Palhares – Moovit e Luiz Carlos Pinto – Pacto Alegre e UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

BRASÍLIA: BIKES COMPARTILHADAS DA TEMBICI VÃO CIRCULAR PARTIR DE JULHO

Projeto contempla 70 estações e 500 bikes

Presente nas principais capitais do país, a Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, anuncia o início das operações em Brasília/DF. O projeto conta com 70 estações e 500 bikes e previsão de uso a partir de julho. O sistema, que ficou em fase de testes na última semana, foi aprovado e passou pela assinatura de contrato. A implantação deve ocorrer em lotes a depender da ordem de autorização dos órgãos competentes.

“Estamos muito animados com a chegada do projeto na cidade e temos certeza que as bikes se tornarão parte da rotina dos brasilienses, contribuindo com deslocamentos mais  eficientes da população e uma cidade mais sustentável. As bikes chegam como uma excelente forma de transporte e mobilidade e os locais para a instalação das estações estão sendo definidos com base em diversos estudos e análises, avaliando critérios, como proximidade à infraestrutura cicloviária, maior demanda e integração com o transporte coletivo”, conta Marcella Bordallo, gerente regional da Tembici.

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Entenda o sistema de bikes compartilhadas da Tembici

Em 2020, a Tembici divulgou um investimento de 40 milhões de reais para dar continuidade às inovações tecnológicas no sistema. Os usuários contam com a melhor solução do mundo de bicicletas compartilhadas, desenvolvida pela empresa canadense PBSC Urban Solutions, que oferece mais qualidade e segurança. Quem usa o sistema da Tembici tem a experiência de pedalar as mesmas bicicletas que circulam em Nova Iorque, Londres, Chicago, Dubai e Barcelona.

As bicicletas

Design moderno e exclusivo para compartilhamento, sendo mais leves, ergonômicas e robustas; cesto adaptável para o tamanho da bagagem de mão do ciclista, sem acumular água ou sujeira; pneus com lados reflexivos e Aro 24 proporcionam uma pedalada mais dinâmica, segura e confortável; cobre-Corrente, que protege a roupa do ciclista; banco confortável e canote de selim com marcas para ajuste de altura; sistema de freio “Roller Brake” (freio de rolete), que garante freadas mais seguras; configuração de marchas para três velocidades; refletores frontais e traseiros com sistema de iluminação “Dynamo”, com 10 mil horas de vida útil e que permanece aceso por até 90 segundos, dando mais segurança ao ciclista que aguarda no semáforo; e dispositivo de trava e  tecnologia antifurto, exclusiva no Brasil.

Informações do app

As bicicletas poderão ser retiradas para empréstimo nas estações via aplicativo xx (disponível nos sistemas Android e iOS) ou cartão do usuário.

 No aplicativo, o ciclista pode: planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com o código gerado; ter acesso a um recurso de geolocalização que informa número de bikes para empréstimo, vagas para devolução e mapa com locais de retiradancontrar rota para um destino com informações de distância e elevação; gerar um resumo ao final de cada viagem que mostra quantidade de CO2 economizados ao pedalar, além das calorias e tempo e compartilhar nas redes sociais o resultado; e marcar as estações favoritas.

Modelo tarifário

O sistema da Tembici oferece um dos melhores custos benefícios para o deslocamento urbano. Com funcionamento de 24h, o projeto contará com planos que atendem diferentes perfis de uso na cidade e todos poderão ser adquiridos via aplicativo do sistema no próprio momento do uso ou antecipadamente. O tempo de uso pode variar de 30 minutos (plano avulso) a 2 horas (plano lazer) a depender do perfil de plano escolhido. Os valores podem sofrer alterações a depender, por exemplo, da combinação de modalidade de planos disponibilizada. Novos planos poderão ser criados, com base em pesquisa de mercado, para atender melhor às necessidades e preferências dos usuários.

Bicicleta como principal meio de transporte

Em 2020, órgãos de saúde reforçaram o uso da bicicleta, que há tempos vem sendo fomentada como meio de transporte seguro, acessível e sustentável, já que o modal contribui para o afastamento social e por isso, é uma opção para quem precisa sair de casa.

O projeto de compartilhamento de bicicletas proporciona diversos benefícios, tanto para o meio ambiente quanto para a qualidade de vida da cidade e de quem pedala.

Como reforço de segurança aos usuários, foram inseridas etiquetas nas bicicletas com recomendações de uso e cuidados importantes como usar máscaras durante as viagens, higienizar as mãos antes e depois de pedalar e evitar contato com os olhos, boca e nariz antes de lavar as mãos. Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações da empresa, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Tembici 

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ATÉ 31/05: MDR E PARCEIROS ABREM CHAMADA PÚBLICA PARA PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

Iniciativa do MDR e parceiros visa oferecer apoio técnico a estados e municípios interessados em desenvolver projetos de mobilidade que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a inclusão social

Estão abertas até 31 de maio as inscrições para chamada pública a elaboração de projetos de mobilidade urbana sustentável. A iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com o KfW Banco de Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visa oferecer apoio técnico a estados e municípios interessados em desenvolver projetos que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a inclusão social. As inscrições podem ser feitas neste link.

As melhores propostas terão seus estudos de pré-viabilidade financiados com recursos não reembolsáveis do governo alemão, por meio do KfW e do Global Environment Facility (GEF), administrado pelo BID. Podem participar da chamada municípios acima de 500 mil habitantes, estados e suas capitais e o Distrito Federal.



Entre os critérios de avaliação das propostas estão a adequação da tecnologia à realidade local, a integração com os demais modos de transporte no município, a sustentabilidade financeira, o alinhamento aos planos locais e aspectos inovadores.

Para o secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Tiago Queiroz, essa ação de cooperação para estruturação de projetos para mobilidade urbana no Brasil é muito bem-vinda. “O estímulo a novos e bons projetos é crucial para promover a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento social e tecnológico”, afirma.

O diretor da Agência KfW Brasil, Martin Schröder, considera fundamental o papel de iniciativas de sustentabilidade no setor de transportes para a proteção ambiental e do clima. Ele destaca que a mobilidade urbana coletiva também é um vetor para a inclusão social. “Muitas pessoas só têm acesso a emprego, educação, serviços de saúde e cultura por meio dos sistemas de transporte público”, aponta.

O superintendente da Área de Saneamento, Transporte e Logística do BNDES, Leonardo Pereira, destaca a importância da iniciativa para gerar um pipeline de projetos de mobilidade, especialmente considerando a agenda ASG (ambiental, social e governança cooperativa) do banco. “Esta iniciativa deveria ser replicada para outros setores, que, a exemplo da mobilidade, tenham o potencial transformacional”, avalia.

Já o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, reforça que, além dos benefícios econômicos, sociais e sanitários, aperfeiçoar a prestação de serviços de transportes no Brasil por meio da sustentabilidade trará benefícios ambientais e climáticos que são urgentes para a recuperação pós-pandemia.

Além de contribuir para o combate global aos impactos da mudança climática, a melhoria dos sistemas de transporte público também traz benefícios para a saúde e bem-estar da população, a partir da redução de emissões de poluentes locais, que hoje surgem em concentrações acima dos níveis recomendados nos grandes centros urbanos. O acesso a um sistema de transporte seguro, eficiente e viável, também é primordial para a redução da desigualdade, pois possibilita o acesso ao emprego e à educação.

BOAS NOTÍCIAS QUE VÊM DA MICROMOBILIDADE

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O uso de bicicletas compartilhadas cresceu em 2020, fazendo a mobilidade ativa cada vez mais relevante

Ano passado foi um momento complexo para todo o setor da mobilidade urbana e, em 2021, também não está sendo muito animador. Mas acho importante sempre buscarmos notícias positivas. E fomos surpreendidos ao analisar o Relatório Global Moovit, lançado recentemente, onde constatamos que a micromobilidade, em 2020, cresceu no Brasil e tem potencial para se expandir ainda mais.

O estudo do Moovit combina dois elementos para montar um panorama de transporte público e mobilidade urbana: uma análise gigantesca de big data para identificar tendências no transporte, e uma pesquisa qualitativa com os usuários do aplicativo. No total, mais de 13 mil pessoas, em dez grandes cidades brasileiras, foram consultadas para compor o levantamento, apontando que 15% usam todos os dias o compartilhamento de bicicletas e patinetes. Para efeito de comparação, em 2019, o índice foi de 8%. O crescimento detalhado por cidade (clique no link) está disponível e traz um panorama geral sobre o tema.



Brasília se destaca na micromobilidade pelo 2º ano

Nesse sentido, percebe-se que o uso diário da modalidade cresceu em todos os municípios pesquisados. E, pelo segundo ano consecutivo, Brasília se destaca como a cidade brasileira em que a população mais utiliza a micromobilidade diariamente, sendo seguida por Campinas e Rio de Janeiro, respectivamente. Também temos boas notícias em outras cidades, como as capitais Belo Horizonte e Salvador, que dobraram o índice de uso diário do modal.

Já sobre o uso da modalidade, em até três vezes por semana, a micromobilidade foi citada por 11%  dos participantes do estudo, contra  7% em 2019, representando alta em todas as cidades contempladas no levantamento.

Espaço para crescer

Na outra ponta das respostas, há algo que parece negativo, mas que traduz um grande potencial: mais de 50% dos ouvidos nunca usaram a micromobilidade, mesmo tendo acesso onde moram. Entendemos que não é uma opção para todos, mas muitos podem ser “convertidos”. O próprio relatório ajuda a dar o caminho. Quase 30% responderam que não usam patinetes e bicicletas por questões relativas à segurança dos equipamentos; 27% reclamam da falta de ciclovias e outras vias exclusivas; e 25% questionam a qualidade do calçamento e do asfalto das ruas. 

Nós perguntamos também por que os usuários do Moovit usam micromobilidade e para 35%: é uma forma barata de circular pelas suas cidades; e 29% usam as bicicletas e patinetes para ir onde o transporte público não chega. Já 21% dos ouvidos consideram o uso sustentável. As informações detalhadas sobre o recorte também estão disponíveis (clique no link). 

Micromobilidade e a primeira e última milha

Umas das constatações do relatório merece uma reflexão mais apurada: aproximadamente 30% das pessoas usam a micromobilidade de forma complementar ao transporte público, na chamada primeira/última milha, que se refere a distância entre a residência/local de trabalho e o terminal/ponto/estação mais próximo. O recomendável é que os passageiros se desloquem, no máximo, uma milha nesse trajeto.

Uma visão mais conservadora pode considerar uma falha no sistema de transporte, deixando uma parcela da população à parte. Mas a tendência que identificamos globalmente no Moovit é a de viagens multimodais.  Nesse sentido, o nosso aplicativo foi desenvolvido com esse foco. Em muitos casos, não há demanda constante que justifique uma alteração na teia de transporte público, fazendo da micromobilidade um elemento importante para termos cidades mais fluidas e conectadas. Por isso, e outros motivos, esse crescimento é muito bem-vindo.

E outra opção é implementar o transporte público sob demanda, mas isso já é assunto para outro texto.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

6ª EDIÇÃO DO OPEN MASTER, FORMAÇÃO ON-LINE COM FOCO EM SERVIÇOS PÚBLICOS, TEM INSCRIÇÕES ATÉ 30 DE MAIO

Promovida pela Agenda Pública, a formação que visa encontrar soluções para desafios dos serviços públicos, terá como temas a qualidade da gestão da saúde e a digitalização dos serviços públicos

No momento em que os efeitos da COVID-19 tornam os desafios da gestão pública aind mais complexos, a Agenda Pública, organização especialista em aprimoramento de serviços públicos, adaptou a metodologia do Open Master para que sejam construídas soluções de impacto, mesmo que remotamente. As inscrições da 6ª edição do Open Master vão até dia 30 de maio e as sessões virtuais começam em 12 de junho. Nesta edição, serão dois temas: Qualidade da gestão da saúde e Digitalização dos serviços públicos. Saiba mais no link: http://openmaster.org.br/open-master/ .

“O Open Master é formação de resolução de desafios reais ligados aos serviços públicos brasileiros. É composta por um aprendizado que combina processos pedagógicos ativos e ferramentas digitais, permitindo a interação entre diversos atores de todo o país para construir conjuntamente respostas para a atual crise”, diz o cientista político Sergio Andrade, diretor-executivo da Agenda Pública.



Serão 40 selecionados divididos entre os dois temas e, para garantir acessibilidade especialmente para grupos subrepresentados, 30% das vagas serão para bolsistas que não puderem pagar a taxa de matrícula. A seleção se dará tendo como critério o formulário de inscrição que traça um perfil socioeconômico do candidato visando a igualdade de oportunidades.

O valor da matrícula inclui o material e conteúdo de todos os encontros, mentorias com especialistas que vão falar das suas experiências enquanto profissionais, além de indicar oportunidades de melhoria e aprofundamento para as soluções desenhadas pelos participantes. Os encontros ocorrerão em sábado alternados, entre os dias 12 de junho e 31 de julho, e, entre os mentores, há profissionais que são referência nas temáticas, incluindo alunos de edições anteriores.

O público esperado é de pessoas interessadas em transformar o cenário atual e cotidiano de cidadãs e cidadãos no contexto da pandemia. “Há um interesse crescente da sociedade civil em se preparar e criar caminhos para também mudar questões que afetam a população, sem esperar apenas por decisões e escolhas de governantes”, diz Sergio.

Artigos e informações das edições passadas do Open Master no http://www.openmaster.org.br .

Inscrições até 30 de maio no link: http://openmaster.org.br/open-master/ .

Início das sessões virtuais: 12 de junho

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO DE MINAS ATINGE O MARCO DE R$ 100 BI EM INVESTIMENTOS PRIVADOS

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A estratégia adotada pelo governo resultará na geração de mais de 55 mil empregos diretos e outras centenas de milhares indiretos

As estratégias adotadas pelo Governo de Minas para desburocratização do setor público, com objetivo de simplificar a vida dos empreendedores e gerar mais empregos e renda, estão surtindo efeitos práticos na economia. Prova vem de o Estado ter atraído mais de R$ 100 bilhões em investimentos privados desde o início da atual gestão – em janeiro de 2019 – até março deste ano, o que resultará na geração de mais de 55 mil empregos diretos e outras centenas de milhares indiretos.

Mesmo com as incertezas no mercado financeiro causadas pela pandemia da covid-19, as estratégias adotadas pela Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior (Indi), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), fizeram com que Minas Gerais se consolidasse como rota certeira de alguns dos maiores e mais importantes investimentos realizados no país. “O Governo de Minas Gerais segue com seu propósito de facilitar a vida de quem quer empreender no estado, gerando emprego e renda para o povo mineiro. Somos um Estado amigo do investidor. O números que estamos apresentando hoje são resultado do trabalho sério e responsável”, destaca o governador Romeu Zema.

Meta alcançada

O dinamismo é tamanho que em março deste ano o Indi já havia batido a meta para 2021, ao atrair, apenas nos três primeiros meses, R$ 30 bilhões em aportes privados para o estado, com a potencial geração de quase 17 mil postos de trabalho. Esses dados confirmam a segurança e a preferência dos investidores em concretizar negócios no território mineiro. Entre os segmentos que estão aquecidos e auxiliaram na obtenção desse resultado há projetos dos setores alimentos, automotivo, e-commerce e da cadeia de suprimentos, fármacos, geração de energia e siderúrgico.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, ressalta a importância de registrar esse feito. “É com felicidade que celebrarmos essa marca de R$ 100 bilhões já atraídos para Minas Gerais na gestão do governador Romeu Zema. São números que demonstram estarmos no caminho certo. Em quatro anos, o governo anterior atraiu apenas R$ 28 bilhões. Em pouco mais de dois anos, já atingimos quatro vezes o valor atraído na administração passada”, compara.

Na avaliação de Passalio, a obtenção desse resultado remete ao resgate da confiança dos investidores nas ações do governo, a segurança jurídica encontrada no Estado atualmente, além do tratamento, da atenção e da proatividade na busca por oportunidades de negócios, resultando em um ambiente totalmente favorável para os empreendedores. Ele ressalta, ainda, a diversidade dos investimentos, com marcos significativos como a instalação de grupos importantes: Amazon, Mercado Livre (e-commerce), Cidade Imperial, Grupo Petrópolis, Heineken (bebidas), Crown (embalagens de alumínio), Verallia (embalagens de vidro), Bravo Motor e Itapemirim (transportes) e Weg (equipamentos eletroeletrônicos).

“Ainda mais importante do que comemorarmos esses marcos é celebrarmos a efetividade das implementações. Muitas dessas empresas já estão operando. Estamos comemorando a geração de empregos e mais oportunidades para os mineiros”, conclui secretário de Desenvolvimento Econômico.

Diversificação econômica

Para o diretor presidente do Indi, Thiago Toscano, entre os aspectos mais importantes a serem observados nesses aportes está a concretização de uma demanda antiga: a diversificação da economia mineira.

“Quando fazemos uma análise setorial dos investimentos que Minas está recebendo, percebemos que eles contemplam diversos setores da economia. Isso mostra que diversificamos ao mesmo tempo em que fortalecemos a cadeia produtiva e de fornecedores dentro do próprio estado. Caso fossem investimentos concentrados exclusivamente em mineração, não teria um impacto tão grande”, observa.

Entre os exemplos, ele cita o setor de alimentos, especificamente de batata pré-frita congelada, no qual os projetos das empresas McCain, multinacional canadense, e Bem Brasil, empresa orginalmente mineira, somam quase R$ 1 bilhão de investimentos respectivamente em Araxá e Perdizes, municípios do Alto Paranaíba. As empresas buscam atender à crescente demanda interna, levando em consideração que, até então, grande parte desse tipo de produto era importado.

“Essa diversificação tão intensa nunca ocorreu. Vale observar também que grande parte desses investimentos já está em operação. Não é apenas um discurso. Estamos diversificando a economia e agregando valor à cadeia produtiva de Minas Gerais. O caso da Pratt & Whitney é emblemático: a manutenção de motores de aviões, que até 2019 era realizada nos EUA e Canadá, hoje já é feita em São José da Lapa, aqui na região metropolitana de BH”, exemplifica.

Toscano chama a atenção, ainda, para a dimensão social desse marco em atração “num momento tão difícil, a implantação desses investimentos tem transformado a vida de profissionais e de famílias. Só na implantação da fábrica da LD Celulose em Indianópolis são mais de 7 mil pessoas trabalhando no canteiro de obras”, diz.

Com informações da Agência RMBH

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DIGITAL DAY: HUAWEI APRESENTA COMO SERÁ O FUTURO COM 5G

Durante o congresso Digital Day, a Huawei demonstrou as aplicações da Realidade Virtual e do potencial da Internet das Coisas

A Huawei, líder global em TIC – Tecnologia, Informação e Comunicação, participou do Digital Day, iniciativa do Governo Federal e do Ministério das Comunicações, que aconteceu entre 3 e 7 de maio, para demonstrar as aplicações mais inovadoras da tecnologia 5G que irão impactar positivamente diversos setores do país. A companhia participa ativamente da transformação digital do país desde sua chegada ao Brasil, em 1998, com a instalação do 3G até o 4.5G. Atualmente, a empresa fornece infraestrutura de 5G ponta a ponta, do núcleo de rede até as Estações Radio Bases (ERBs).

Quem visitou o estande da Huawei no Digital Day foi recepcionado por um robô e pode conhecer de perto uma antena 5G. “Estamos posicionados como a única empresa do mundo capaz de fornecer às operadoras todas as soluções de ponta a ponta de uma rede 5G, tanto para as indústrias, como para o consumidor final. Nossos equipamentos são mais avançados e mais acessíveis, por conta da nossa presença global em mais de 170 países, o que faz com que nosso produto ganhe escala. Também temos mais de 270 certificações internacionais de segurança”, afirma Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil.



O estande da Huawei demonstrou as aplicações do 5G em diversos setores da economia. No destaque do espaço, os visitantes puderam conhecer a antena 5G mais leve do mundo, que pode ser instalada por apenas 1 pessoa, o 5G Smart Campus Warehouse, centro de distribuição inteligente localizado em Sorocaba (SP), que opera desde o ano passado com uma rede 5G privada, instalada após autorização da Anatel. Com uma área de 22 mil m², é o maior centro de logística da Huawei no Brasil e o primeiro com a tecnologia 5G na América Latina.

O projeto é uma amostra do potencial da Internet das Coisas, sustentada pela quinta geração de telefonia móvel, a única que suporta a conexão entre máquinas. Tarefas como transporte de matéria-prima e equipamentos passaram a ser executados por robôs autônomos, os AGVs – veículos autoguiados – que resultou em um ganho de 25% na eficiência na operação, com o ciclo de produção caindo de 17 para 7 horas. Os AGVs foram demonstrados no estande, assim como outras aplicações do Warehouse relacionadas ao controle e monitoramento remoto de segurança e câmeras HD industriais

Outro espaço que chamo a atenção dos visitantes foi o dedicado às soluções de mídia, com destaque para uma experiência que permitiu assistir a uma partida de futebol com experiência de Realidade Virtual. A implementação do 5G vai ampliar a capacidade de transmissão para vídeos em maiores resoluções com 4K e 8K, proporcionando experiências muito mais imersivas de eventos culturais e esportivos, como a visualização de detalhes mínimos e replay em diferentes ângulos.

Já o setor dedicado à Agropecuária Inteligente, destacou as inovações que o 5G vai possibilitar, entre elas o uso de drones para o monitoramento da produção com mais eficiência, como a detecção de pragas e doenças por meio do rastreamento combinado de imagens e vídeos de alta resolução armazenados em Nuvem. Essas soluções ainda vão possibilitar a otimização da aplicação de fertilizantes e pesticidas, permitindo ao agricultor reduzir os custos da operação. Para a pecuária, vai apresentar uma aplicação de rastreamento de rebanhos, assim como equipamentos que podem garantir conexão em lugares remotos.

O estande ainda contou com espaço dedicado à tecnologia sustentável, chamado de Green World, que mostrou como as soluções da Huawei foram idealizadas para seguir a tendência mundial de reduzir as emissões de CO2, com investimento em materiais mais leves e sustentáveis. O Green Datacenter e Green Site, que integram um otimizador inteligente que rastreia a eficiência de rendimento de energia, reduzindo a perda provocada pelo bloqueio e aumentando o rendimento de energia em 20%, foram outros exemplos apresentados.

A companhia também explicou com o 5G vai impactar outros setores da Economia, como Mineração, Portos e Aeroportos. Alguns cases que já são realidade nas minas da China também poderão ser aplicados no Brasil, como por exemplo as escavadoras controladas à distância, o que aumenta a segurança dos trabalhadores.

As soluções projetadas para a operação de Portos Inteligentes proporcionadas pela rede 5G incluem controle remoto de guindastes para melhorar a eficiência e a segurança; transporte realizado por AGVs e direção assistida; a combinação de computação em nuvem, inteligência artificial e 5G para realizar a vigilância do cenário completo dos portos por vídeo. Já as soluções para Aeroportos Inteligentes mostraram o exemplo do Aeroporto de Shenzhen, na China, o único selecionado como referência para o “Aeroporto do Futuro” pela Associação Internacional de Transporte Aéreo. A Huawei oferece infraestrutura TIC e uma plataforma que auxilia na construção de aplicações para controle da operação, segurança, proteção e serviços, o que contribui para a transformação digital dos aeroportos.

E ainda foi apresentado, por meio de vídeo, o Ecossistema de iniciativas educacionais que a Huawei promove para contribuir com a capacitação de talentos para o setor de TIC e a geração de empregos no Brasil. Nos últimos cinco anos, a empresa já capacitou mais de 36 mil profissionais no país e a expectativa é treinar mais 40 mil nos próximos cinco anos.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Huawei

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VALE DO SILÍCIO BRASILEIRO GANHA FACULDADE COM CURSOS DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Objetivo da faculdade é conectar empresas, startups e pesquisadores em um único local, promovendo o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo 

O Governador João Doria anunciou na última sexta-feira (7), na sede do CITI, localizado na capital paulista, a adesão à faculdade Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança) ao IPT Open Experience. Participaram do evento a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, a Procuradora-Geral do Estado de SP, Lia Porto, o Presidente do IPT, Jefferson Gomes, e por parte da Inteli, o Sponsor, André Esteves, o presidente do Conselho, Roberto Sallouti, e a CEO, Maíra Habimorad. Em seguida, foi realizada uma visita ao futuro prédio da empresa no local.

“O Governo do Estado de SP investe quatro vezes mais em inovação, ciência e tecnologia, do que todo o Governo Federal. Um projeto de 200 milhões de reais para implantação de uma faculdade de tecnologia sem fins lucrativos. Tudo aquilo que for resultante dessa iniciativa será reinvestido aqui a partir do primeiro momento até para que o projeto possa ser sustentável e durar décadas”, disse João Doria.



O Inteli é uma faculdade fundada por sócios do BTG Pactual e a sede da instituição de ensino estará localizada no Prédio 5 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no Butantã. As primeiras turmas estão previstas para fevereiro de 2022. O investimento previsto pelo instituto no campus é de, no mínimo, R$ 40 milhões, e inicialmente serão oferecidos quatro cursos de graduação presenciais: Engenharia da Computação, Engenharia de Software, Ciência da Computação e Sistemas de Informação.

“O Vale do Silício brasileiro para ter escala global precisa atrair talentos de todo país e de todo o mundo. O que os investidores precisam hoje no Brasil é estabilidade, é respeito das instituições e é isso que esse tipo de contrato nos permite fazer, uma parceria onde nós temos regras claras, todo modelo transparente de gestão. Estamos dando um próximo salto em investimento e tecnologia’, disse Patricia Ellen.

O Governo do Estado de SP tem como objetivo transformar o IPT em uma plataforma empresarial que busca desenvolver e incorporar a inovação hardtech. Trata-se da primeira fase do Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (CITI).

O CITI, projeto realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, tem como objetivo criar o Vale do Silício da América Latina, tornando São Paulo uma referência global em ciência, tecnologia e inovação. O IPT Open Experience é a primeira etapa da iniciativa, e é destinado a empresas de todos os portes e setores econômicos que demandem soluções com alta intensidade tecnológica.

No ano passado, o Fórum Econômico Mundial oficializou sua participação no IPT Open Experience, com a instalação do Centro Afiliado da Quarta Revolução Industrial, além de seis empresas que já aderiram ao projeto no ano passado: Siemens, Siemens Energy, Kimberly Clark, 3M, Klabin e Granbio, na modalidade Hub de Inovação.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Governo do Estado de SP 

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