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MDR ASSINA PARCERIA COM GOVERNO DOS EUA PARA MODELAGEM DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA

Consultor norte-americano virá ao Brasil para trabalhar melhores práticas internacionais em modelagem e potencializar atração de investimento estrangeiro para projetos da Pasta

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos assinaram, na segunda-feira (10), um memorando de entendimento que possibilitará assistência técnica bilateral nas áreas de segurança hídrica, irrigação, recuperação e reabilitação de bacias hidrográficas, saneamento, habitação e iluminação pública. O objetivo é trabalhar as melhores práticas internacionais em modelagem de projetos de infraestrutura nessas áreas, com vistas a potencializar a atração de investimentos estrangeiros para projetos coordenados pela Pasta.

De acordo com o memorando de entendimento, o governo norte-americano disponibilizará, sem custos para o lado brasileiro, um consultor especializado, que trabalhará diretamente com a área técnica do MDR para identificar as principais demandas e gargalos no que diz respeito à atração de recursos privados para as obras do ministério. O plano de trabalho deve ser apresentado em até 60 dias.



Durante a assinatura, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ressaltou a importância da parceria com o governo dos Estados Unidos. “Queremos aproveitar a expertise que o Tesouro Americano tem em todos os projetos de colaboração”, afirmou.

O embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, por sua vez, ressaltou que o compromisso do seu país com a relação bilateral se expressa ao trazer, ao Brasil, um assessor com a missão de identificar instrumentos para dinamizar a atração de investimentos privados. “É um prazer aumentar a parceria com o ministério. Infraestrutura e recursos hídricos são uma questão muito importante para a população brasileira”, destacou.

Por videoconferência, também participaram do evento o secretário interino do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos, Larry Mcdonald, o consultor sênior do Departamento de Tesouro americano, Marshall Crawford, e a assessora do Departamento de Tesouro, Cara Bidwell. Pelo MDR, esteve presente a chefe da Assessoria Internacional, Carla Barroso.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional 

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ENGIE VENCE LICITAÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE DEZ CIDADES DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARNAÍBA

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Contrato de licitação prevê manutenção da infraestrutura; municípios terão investimento de R$ 11,8 milhões

A ENGIE, maior empresa privada de energia do Brasil, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, venceu a licitação aberta pelo CIDES (Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba) para prestar serviço de Iluminação Pública para dez municípios da região mineira.

O contrato prevê a manutenção da infraestrutura de iluminação das cidades, beneficiando a comunidade local. Os municípios de Araporã, Campina Verde, Cascalho Rico, Douradoquara, Estrela do Sul, Grupiara, Indianópolis, Monte Alegre de Minas, Prata e Santa Vitória receberão os investimentos que somam R$ 11,8 milhões.



“O projeto vai trazer benefícios como mais segurança e uma melhor qualidade de vida para a população do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Para nós, a iluminação pública representa uma porta de entrada ao desenvolvimento. Nesse contexto, a ENGIE tem atuado como parceira de diversas cidades do mundo, por meio de projetos que agregam inteligência, economia para os municípios e respeito ao meio ambiente”, ressaltou Leonardo Serpa, diretor-presidente da ENGIE Soluções.

A ENGIE opera cerca de 400 mil pontos de luz no Brasil, em cidades como Florianópolis, Joinville, Blumenau e Santos, além das PPP de Uberlândia (MG) e Petrolina (PE), onde os projetos já estão em operação e implantação, respectivamente. No mundo, o total é de 1,5 milhão de pontos. A empresa desenvolve soluções especializadas em iluminação pública e mobilidade que contribuem para tornar a infraestrutura urbana mais segura, eficiente e sustentável.

Em 2019, a ENGIE venceu a Parceria Público Privada de Uberlândia, onde opera 90 mil luminárias mais eficientes, gerando economia de energia para a cidade. Já está em curso ainda instalação de iluminação cênica em de pontos turísticos e reforço na nas áreas menos iluminadas e principais vias de tráfego.

Com informações da Engie 

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INSCRIÇÕES PARA STARTUPS VERDES NO PRIMEIRO HUB DE INOVAÇÃO DA CIDADE SE ENCERRAM NESTE DOMINGO

Iniciativas poderão residir no hub de inovação e receber apoio por um ano

As inscrições para o programa de residência do Green Sampa estão chegando ao fim. A iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Paulo selecionará 20 startups de tecnologias verdes da capital para residirem por um ano no Hub Green Sampa, primeiro centro de inovação e negócios verdes da capital, que será instalado na Praça Victor Civita, zona oeste da cidade. Além da residência, as empresas selecionadas participarão de uma aceleração. Os interessados podem se inscrever até 16 de maio pelo link: http://www.bit.ly/editalaceleracaogreen2021.

“Tecnologias Verdes é um assunto que o prefeito Bruno Covas vem tratando com um carinho e cuidado especial desde o início da sua gestão. Agora, com a pandemia do coronavírus, fica cada vez mais evidente a importância das empresas adotarem práticas sustentáveis como estratégia de negócios. Além de ser bom para o meio ambiente, os investidores têm sido cada vez mais atraídos por empresas que utilizam essa prática, principalmente por ser um mercado que está em alta, além de poder gerar centenas de empregos e ser fundamental para a retomada eocnômica da capital”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso.



O Hub Green Sampa faz parte do programa Green Sampa – que estimula o crescimento sustentável da cidade, e é implementado pela Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, e tem como objetivo reunir os mais diversos atores do setor de tecnologias verdes em um único espaço. No local, serão realizadas rodadas de negócios com o objetivo de aproximar startups com ideias inovadoras a donos de grandes empresas, universidades, centros de pesquisas, entre outros.

No térreo do Hub, as startups residentes poderão expor as suas iniciativas e suas tecnologias para apreciação do público. Já no primeiro andar, a Prefeitura de São Paulo está preparando um espaço composto por computadores, sala de reunião, acesso à internet, além de uma sala de áudio para gravação e produção de conteúdos, que será utilizado pelas empresas selecionadas para a residência.

Além do espaço físico, os selecionados receberão também um ano de aceleração, que será composta por acesso ao mercado nacional e internacional, assessorias e mentorias coletivas e individuais. As atividades contarão com temas que impactam diretamente a produtividade dos negócios e o desenvolvimento econômico e sustentável da capital.

“Nosso objetivo é oferecer, além da aceleração, um espaço físico para que os empreendedores possam gerir e desenvolver os seus negócios. Não à toa escolhemos a Praça Victor Civita, vamos desenvolver uma política pública em um ambiente que irá unir trabalho com ambiente verde”, declara o presidente da Ade Sampa, Frederico Celentano.

Para participar, os interessados devem apresentar projetos e soluções inovadoras sustentáveis dentro de nove eixos: água e saneamento; ecoagricultura e segurança alimentar; eficiência e clean web; eficiência energética, energias limpas e armazenamento energético; indústria limpa e logística reversa; mobilidade urbana e transportes; parques e áreas verdes; qualidade do ar e resíduos sólidos.

As atividades serão realizadas levando em consideração a maturidade de cada negócio selecionado. Na Ideação, participam negócios que estão em fase inicial de seus projetos, construindo e levantando hipóteses, identificando o problema e a lacuna de mercado, com foco em empresas já existentes no mercado que querem desenvolver um produto ou serviço novo. A validação é para iniciativas existentes, cujo produto e modelo estão em experimentação, testados e com MVP – Produto Viável Mínimo, pronto ou em construção.

A Tração tem como objetivo acelerar negócios existentes que contam com clientes e geram receita, mas que estão em fase de identificação de áreas para crescer. E a Escala é para negócios estruturados, com espaço no mercado, com desafios de crescimento constante e investimento para expandir e replicar.

O resultado da seleção das empresas será divulgado em 8 de junho no site da Ade Sampa (www.adesampa.com.br), com o processo de aceleração previsto para iniciar no mesmo

mês.

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O OBJETO PRINCIPAL DA POLÍTICA É CRIAR A AMIZADE ENTRE MEMBROS DA CIDADE

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Uma boa amizade é estruturada pelo diálogo, onde a comunicação é uma via de mão dupla e tem como objeto principal gerar relacionamento

Aristóteles aborda a amizade como um dos pilares do pensamento ético e político. A vida em comunidade requer um olhar menos individualista, é preciso querer o bem e enxergar o outro para que haja harmonia, reciprocidade, felicidade e justiça.

No Brasil, a relação cidadão e gestor público está cada vez menos harmônica. Há injustiça quando um político eleito não cumpre suas promessas no tempo esperado. Por outro lado, é potencialmente injusto gerar expectativas de celeridade sem conhecer os trâmites inerentes a qualquer ação de governo.



A tecnologia pode melhorar ou piorar este cenário. O fenômeno das fake news em muito é justificado pela união de uma retórica persuasiva com a facilidade de compartilhamento. Falsas denúncias são um desserviço que gera gastos desnecessários, seja para fiscalizar um boneco na praia em tempos de pandemia, seja para mobilizar uma equipe a tapar um “buraco falso” que alguém denunciou num aplicativo.

Como podemos unir retórica aristotélica e tecnologia em favor do bem comum?

Ora, um dos caminhos é resgatar credibilidade nesta relação. Ao gestor, é preciso compreender a desconfiança da população e fomentar pontes de comunicação, onde a tecnologia é aliada, mas requer cuidados. Para lançar um serviço online à comunidade, é imprescindível estar preparado para, minimamente, dar resposta às solicitações. Uma boa amizade é estruturada pelo diálogo, onde a comunicação é uma via de mão dupla.

Atuo há mais de 20 anos com softwares e aplicativos para resolver problemas de cidadãos e gestores públicos. Tive a alegria de observar vários casos de sucesso, em sua maioria, devido ao compromisso das partes em preservar o diálogo.

A pandemia nos trouxe a realidade da comunicação online em tempo integral. Tenho conversado com muitos municípios sobre os desafios na implantação de soluções. Entre as diversas dores, está a incapacidade do ente público em dar respostas à população, e há várias justificativas para isso: inúmeras reclamações e demanda reprimida, falta de recursos e/ou agentes para atender de ponta a ponta, ausência de uma ferramenta online ou mesmo a incapacidade da atual solução em priorizar o que é relevante.

Protagonismo do cidadão 

Os começos são sempre difíceis e, até que se consiga o esperado, há uma série de contratempos. Há várias boas soluções de engajamento onde o cidadão é o protagonista, entretanto, há também aquelas focadas no agente público municipal.

É importante garantir meios de fiscalização, ampliar canais de ouvidoria, compreender que manifestações são lícitas e necessárias. Por outro lado, é fundamental empoderar o agente público com ferramentas capazes de gerar eficiência e transparência. Não é difícil observar agentes municipais realizando serviços sem qualquer registro, quando muito, utilizando um talão de papel ou um checklist manual. Dificilmente isso irá gerar dados concretos para tomada de decisão e prestação de contas.

Uma abordagem eficiente é dar aos agentes em campo a possibilidade de relatar em tempo real o que está sendo realizado, por exemplo, na zeladoria urbana, com encarregados de obras ou fiscais de posturas. Este procedimento coleta dados reais estruturados, promove o monitoramento online das ações, possibilita antever problemas e ainda fornece respostas antecipadas sobre o andamento dos trabalhos.

A população é bombardeada diariamente com casos de insucesso, corrupção e ineficiência pública, é natural estar cansada. Talvez seja o caso de dar ao agente municipal a possibilidade de gerar informações de forma espontânea a partir do seu próprio trabalho. Há tecnologias caras, baratas e gratuitas para isso, mas é preciso alcançar essa percepção e vontade política para agir. Lembre-se de Aristóteles: o objeto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MDR PROMOVE OFICINA PARA CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO

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Política visa estabelecer diretrizes e estruturar ações de desenvolvimento urbano no território brasileiro, com objetivo de contribuir para a redução das desigualdades sociais nas cidades brasileiras

 O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) realiza, nos dias 25 e 26 de maio, com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e da WRI Brasil, uma oficina nacional para debater a construção de uma agenda urbana brasileira, a qual servirá de subsídio para a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU).

A Oficina de Formulação dos Objetivos de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ODUS) terá a presença de representantes do MDR e de outros órgãos do governo federal, de organizações multilaterais, de associações de prefeitos e prefeitas, de universidades, institutos de pesquisa e movimentos organizados da sociedade civil.



“A realização de oficinas para construção dos ODUS é muito importante para PNDU, por abrir espaço para a participação coletiva. O MDR precisa entender o ponto de vista dos municípios, estados, associações e demais entidades que estão na linha de frente da atuação local e, assim, construir juntos uma visão de futuro das cidades”, destaca a coordenadora-geral de Apoio a Gestão Regional e Urbana do MDR, Laís Andrade Barbosa de Araújo. “Dessa forma, podemos escutar os problemas e assim construir juntos os Objetivos para o Desenvolvimento Urbano Sustentável, parte do processo de construir uma agenda nacional que irá orientar a política”, completa.

Nos últimos três meses, o MDR avançou na construção da PNDU em diversas frentes. Em março, em parceria com o Ministério da Economia e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), promoveu diálogos com técnicos e especialistas do setor para discutir a visão territorial de municípios e regiões do País.

Já em abril, a parceria promoveu um webinar para debater os aspectos fiscais e extrafiscais para o financiamento de ações de desenvolvimento urbano. No evento, especialistas abordaram como aumentar a capacidade dos municípios brasileiros de investir em melhorias nos espaços urbanos.

No último dia 7 de maio, autoridades no assunto debateram formas de participação da iniciativa privada, por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs), no setor de desenvolvimento regional e urbano.

Outros diálogos estão previstos para ocorrer nos próximos meses, em uma série de eventos para ampliar a discussão qualificada e colaborativa para a formulação da Política. O objetivo é formular uma proposta técnica para a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano para ser levada a consulta pública ainda este ano.

A Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano (SMDRU) iniciou o processo de elaboração da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano em 2019. A iniciativa visa estabelecer diretrizes e estruturar ações de desenvolvimento urbano no território brasileiro. O objetivo final é contribuir para a redução das desigualdades sociais nas cidades e nas regiões em que estão localizadas.

Com informações do MDR 

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ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE A ABDI E JOÃO PESSOA PREVÊ PROJETO DE CIDADES INTELIGENTES

Parceria prevê projeto de Cidades Inteligentes para João Pessoa nos próximos três anos

João Pessoa deu um passo importante nesta segunda-feira (10) para se tornar de fato uma cidade inteligente – conceito empregado para aqueles municípios que desenvolvem projetos e soluções tecnológicas no ambiente urbano. O prefeito Cícero Lucena e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, assinaram um termo de cooperação para viabilizar suporte da instituição em ações da gestão municipal em áreas como mobilidade urbana e segurança.

O encontro aconteceu no gabinete do prefeito, no Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, e também contou com a presença do vice-prefeito, Leo Bezerra, e do secretário de Gestão Governamental e Articulação Política (Segap), Diego Tavares. Na oportunidade, Cícero Lucena adiantou que a Prefeitura de João Pessoa planeja desenvolver projetos com base na experiência de outras cidades que já contam com suporte da ABDI.



“É uma instituição com larga experiência, que a cada dia desenvolve novos produtos em parceria com o poder público. A partir desse termo de cooperação, poderemos planejar projetos como a modernização da sinalização dos semáforos, a iluminação pública, o gerenciamento de energias renováveis, a exemplo de carros elétricos para a gestão de frotas da prefeitura. É uma parceria que vai ajudar a prefeitura na eficiência, capacidade, redução de custo e qualidade do serviço”, disse o prefeito.

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, lembrou que a parceria oficializada nesta segunda-feira com a Prefeitura de João Pessoa é fruto de conversas que teve com o prefeito Cícero Lucena, em fevereiro deste ano, quando o gestor esteve em Brasília (DF). O acordo entre as duas instituições, que vale por três anos, a ABDI vai dar suporte técnico e, em alguns casos, poderá haver, inclusive, captação de recursos financeiros para os projetos com base nas necessidades da Capital paraibana.

“Junto com a Prefeitura de João Pessoa, vamos descobrir quais são as melhores áreas para a inclusão de tecnologias dentro do conceito de cidades inteligentes aqui no município. A gente espera que nesse período alguns projetos floresçam e que empresas venham para João Pessoa, se instalem aqui e desenvolvam projetos que melhorem não só a qualidade de vida das pessoas como atraiam mais empregos para a região”, afirmou.

O vice-prefeito Leo Bezerra lembrou que tecnologia e inovação são áreas em que João Pessoa é carente, mas que a cidade está se preparando para mudar com o planejamento que a prefeitura tem para o setor. “Essas inovações com carro elétrico, câmeras, iluminação de led e semáforos inteligentes são demandas que eu e o prefeito Cícero sempre conversamos, porque entendemos que o que a cidade dispõe ainda é muito antiga. A prefeitura e ABDI irão avançar muito nesse setor”, afirmou.

ABDI

Os projetos da ABDI têm como foco o aumento da maturidade digital do setor produtivo, por meio do estímulo à transformação digital, adoção e difusão de novas tecnologias e de novos modelos de negócios. A instituição investe, ainda, em pesquisa, estudos, transformação digital, indústria, além da cooperação com políticas públicas voltadas para a formação de profissionais.

No conceito de Cidades Inteligentes, destacam-se projetos como o Fronteira Tech, que inclui sistema inteligente de controle, monitoramento e segurança na fronteira entre Brasil e Paraguai, em Foz do Iguaçu (PR), e o Vem DF, que demonstra as vantagens do compartilhamento de veículos elétricos em Brasília (DF).

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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PALMAS REÚNE ESPECIALISTAS PARA DEBATER SOBRE PLANO DE CIDADES INTELIGENTES 

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O Encontro Regional Palmas apresentará, também, um recorte regional do Ranking Connected Smart Cities, que aponta a capital como a 1ª colocada da Região Norte, 2ª em Saúde, 8º lugar em Mobilidade e a 11ª entre as cidades de 100 a 500 mil habitantes

Na próxima terça-feira (18 de maio), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Palmas para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital tocantinense. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do País,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. 

O Encontro Regional Palmas é o 4º da Região Norte e o 13º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com programação pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; Rio Branco; Fortaleza; e Porto Alegre. Inscrições gratuitas em:  https://bit.ly/3gPXN9E  



A iniciativa reunirá especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, com destaque para a programação, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Palmas e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, no recorte regional, a capital é a mais bem posicionada da Região Norte, 2ª colocada em Saúde, 8º lugar em Mobilidade e, entre as cidades de 100 a 500 mil habitantes, está na 11ª posição.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital tocantinense. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Palmas no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Palmas conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia e adapta os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes.

Além dos resultados gerais, o Ranking CSC traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios. Palmas está inserida no recorte das cidades com 100 a 500 mil habitantes.

Na última edição do Ranking Connected Smart Cities, Palmas ficou na 32ª colocação, sendo a cidade da Região Norte mais bem posicionada, e a 11ª entre as cidades de 100 a 500 mil habitantes. Já no Recorte de Saúde, a capital é a 2ª colocada. 

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, cita que a capital tocantinense se destaca pela conectividade. “Em Mobilidade, a cidade é a 8ª colocada da região e a 21ª entre os municípios entre 100 a 500 mil habitantes. Apesar das distâncias e do modelo urbano, que pode impactar nesse eixo, a capital é uma das cidades com maior conectividade na região Norte, somando mais de 305 destinos rodoviários interestaduais e 12 destinos aeroviários diretos”, disse.

O executivo também chama a atenção para a mobilidade não motorizada, visto que a cidade por ser plana, traz facilidade para o uso da bicicleta e, apesar do clima, possui 6,8 km de ciclovia para cada cem mil habitantes. E pontua o eixo Segurança e Educação: “Palmas tem investimento elevado em Segurança, acima de 100 reais por habitante, quase o dobro da média nacional. Já em Educação, o município conta com 11,4 vagas em universidade pública para cada mil habitantes com mais de 18 anos. O investimento em educação é próximo de mil reais por habitantes”, enfatiza Rigon.

Segundo dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Palmas conta com 4 incubadoras de empresas de caráter público e privado e um Polo Tecnológico.

“Quando se trata da Tecnologia e Inovação no âmbito estadual, o governo do Estado de Tocantins propôs Parceria Público-Privada para desenvolver o Parque Agrotecnológico, voltado ao desenvolvimento das atividades relacionadas ao agronegócio e pesquisa. É importante reforçar que criar ambientes de inovação, como incubadoras de empresas, parques tecnológicos ou programas de incubação e parcerias, permitem o desenvolvimento de novas empresas e startups de forma sustentável, uma vez que essas iniciativas precisam de auxílio, principalmente em seus anos iniciais”, disse Willian Rigon.

E conclui: “Em relação ao eixo Economia, é importante o estímulo à diversificação econômica na cidade e o desenvolvimento focado na inovação e no empreendedorismo. Hoje, a cidade conta com mais de 50% dos empregos no setor público e quase 60% da receita oriunda de repasses”.

Palestrantes Encontro Regional Palmas

Estão confirmados: Tiago Pereira Dourado, secretário Municipal Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis (Secres) de Palmas; Liana Vidigal, professora da Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT); Walfredo Antunes, presidente da Rede e-DAU; Carlos Eduardo Cardoso, responsável por Soluções e-city da Enel X; Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities. 

A programação completa está disponível em: https://bit.ly/3gPXN9E

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:
Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.  

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/ 

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ANATEL E BID FIRMAM PARCERIA PARA MAPEAR A DEMANDA DE BANDA LARGA NO BRASIL

Iniciativa da Anatel e BID deve identificar oportunidades para investimento rumo à ampliação do acesso à internet e apoiar a implementação e a formulação de políticas públicas

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do BID Invest, iniciaram nesta terça-feira (11/5) uma parceria para gerar a primeira plataforma digital de visualização da conectividade no território brasileiro. O projeto Crowdsourcing for Digital Connectivity in Brazil (projeto C2DB) visa criar condições para melhor compreensão da conectividade no Brasil e alavancar investimentos sustentáveis do setor de telecomunicações.

O projeto identificará a demanda não atendida por serviços de banda larga fixa e móvel em todo o território brasileiro e realizará uma análise de alto nível sobre a viabilidade de conectar esta demanda. Para isso serão usadas tecnologias e metodologias que combinam fatores como mapas de densidade populacional, informações de crowdsourcing e dados socioeconômicos com critérios técnicos para identificar áreas de demanda não atendida, agrupá-las, ligá-las com as áreas com maior conectividade e estimar o custo para conectar pessoas, instituições e empresas.



O projeto identificará a demanda não atendida por serviços de banda larga fixa e móvel e cobrirá todo o território brasileiro com uma granularidade  que pode variar de 30×30 metros até 600×1.200 metros. Para isso serão utilizados instrumentos de análise de dados e metodologias que combinam variáveis socioeconômicas dados de crowdsourcing e critérios técnicos para identificar áreas de demanda não atendida, agrupá-las e, por fim, estimar o custo para conectá-las. Os primeiros resultados são esperados para ao final deste ano.

Uma pesquisa do BID realizada no 4º trimestre de 2020 estima que no Brasil 87% da população tenha acesso à banda larga em casa. De acordo com estudos do BID, um aumento de 10% na penetração de serviços de banda larga na América Latina e no Caribe estaria associado a um aumento médio de 3,2% do PIB e um aumento da produtividade em 2,6 pontos percentuais.

Ao reduzir a assimetria de informações, a plataforma permitirá o desenho de políticas públicas de acesso à Internet e ampliar a infraestrutura de conectividade, bem como criar um ambiente mais propício para investidores interessados em ampliar suas redes e atender a demanda não atendida pelo serviço.

A expansão da banda larga implica em mais oferta de infraestrutura e serviços de alto valor agregado, com efeitos sobre a criação de emprego, renda e eficiência da economia brasileira. Para as empresas, a tecnologia é habilitadora de investimentos por operadores de redes móveis multinacionais até desenvolvedores de infraestrutura local e pequenos provedores de serviços de banda larga.

Além disso, com a pandemia, a aceleração da digitalização se tornou uma realidade que veio para ficar, e a banda larga tem assumido papel fundamental para manter, em alguma medida, negócios e serviços públicos em operação.

Para o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, sem conectividade não há inclusão. “O foco da parceria está na identificação de áreas de baixa conectividade e as potenciais oportunidades para ampliação do investimento rumo à democratização do acesso à internet. Nesse sentido, o trabalho dialoga e representa um passo adiante da construção obtida com o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (Pert) elaborado pela Agência”, afirmou.

O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, destaca que ampliar a oferta de banda larga é imperativo num mundo pós-pandemia para permitir a plena transformação digital dos governos e do setor privado. “As múltiplas implicações da digitalização, seja na produtividade e eficiência do setor público e do setor privado e até na redução das emissões de gases de efeito estufa são incontestáveis, e isso só é possível com uma infraestrutura adequada. Com a plataforma poderemos dar luz aos espaços de melhora para que o Brasil possa contar com dados críveis e assim tomar melhores decisões rumo à democratização do acesso à Internet e o aumento da competitividade”, disse.

Linha de crédito Brasil Mais Digital

Além das oportunidades de negócios para o setor privado evidenciadas pela plataforma, o BID disponibiliza a linha de crédito Brasil Mais Digital destinada a oferecer, entre outros componentes, apoio aos estados, municípios e bancos de desenvolvimento para investimentos em infraestrutura de conectividade, a fim de melhorar tanto a cobertura como a qualidade dos serviços de banda larga. Além disso, este eixo estratégico contribuirá para a construção de centros de dados e para a melhora da conectividade internacional a fim de tornar o Brasil um hub regional digital inclusivo.

Com informações da ANATEL 

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HYPERLOOPTT QUER COLOCAR BRASIL NO MAPA GLOBAL DA INOVAÇÃO COM TRANSPORTE ULTRARRÁPIDO E SUSTENTÁVEL

Empresa HyperloopTT já fechou parcerias com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Eletrobras e deseja expandir ainda mais a atuação no País

Um transporte em formato de cápsula que se movimenta por propulsão magnética, locomove pessoas e mercadorias a até 1.200 km/h e utiliza energia renovável. Essa ideia futurista e inovadora está cada vez mais próxima de se tornar realidade no Brasil graças à empresa HyperloopTT, que desenvolve e licencia o hyperloop – tecnologia de mobilidade urbana criada pelo empresário Elon Musk, da Tesla. Parecido com um avião sem asas e turbinas, o hyperloop tem capacidade para até 50 passageiros e funciona em um ambiente de baixa pressão, o que permite que ele opere em alta velocidade com quase zero atrito.

Em um recente acordo com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a HyperloopTT se tornou responsável por realizar o primeiro estudo de viabilidade da América Latina, de uma rota que liga a capital do estado, Porto Alegre, à Serra Gaúcha. A iniciativa, que também conta com o apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), irá realizar a análise das condições ambientais, socioeconômicas e de retorno financeiro do investimento para a localidade. A HyperloopTT ainda firmou parceria com a Eletrobras, maior empresa brasileira de geração e transmissão de energia, para identificar possibilidades de construção da infraestrutura.



Os sistemas de transporte atuais no Brasil e do mundo dependem de grandes subsídios governamentais, o que dificulta a expansão, modernização e, por consequência, precariza o atendimento à população. O retorno do investimento muitas vezes nunca se paga. O hyperloop apresenta a vantagem de ser o único modal de transportes no mundo que não exige subsídios do governo, já que a tecnologia pode ser comprada e implementada por operadores logísticos, além de instituições privadas com papel relevante no segmento de infraestrutura e construção. Além de sustentável no ponto de vista ambiental, essa característica torna o transporte sustentável economicamente.

“Os modais atuais têm pouca capacidade ou interesse em desenvolver inovações relevantes contra problemas crônicos como engarrafamento, poluição e experiência do usuário. Além disso, o aumento da população metropolitana traz a necessidade de modelos de transporte com conexão rápida de regiões marginais aos centros das cidades. A tecnologia inovadora, segura e sustentável da HyperloopTT proporciona esse dinamismo crucial para a vida moderna”, declara o Diretor da HyperloopTT na América Latina, Ricardo Penzin.

Além do Brasil, a HyperloopTT já firmou acordo com dez governos ao redor do mundo. Em Toulouse, na França, tem um sistema full scale de testes em operação, sendo a única empresa do ramo a já realizar experimentos e a implementar um guideline de segurança público do hyperloop, que regula e detalha como é o sistema em questão. O primeiro protótipo comercial será lançado em 2023, nos Emirados Árabes, e funcionará inicialmente como um centro de experiência onde as pessoas poderão conhecer a tecnologia e posteriormente irá operar uma rota de forma definitiva.

Única empresa do ramo que tem escalabilidade e capacidade de transportar passageiros e cargas, a HyperloopTT quer integrar o Brasil à corrida mundial pela inovação nos modais, que precisam focar cada vez mais na experiência do usuário, na expansão das fronteiras das grandes cidades e na promoção do desenvolvimento sustentável.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ESTAMOS SENDO INTELIGENTES AO USAR CLASSIFICAÇÕES DE “CIDADES INTELIGENTES”?

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No quesito “inteligência”, deveríamos analisar o sucesso de planejamento de algumas cidades do País para entender quais os seus recursos intelectuais, financeiros e tecnológicos

Gostaria de ampliar a visão sobre INTELIGÊNCIA. Toda cidade é um construto social, cultural, econômico e, sim, tecnológico. Desde a primeira cidade de que se tem registro na história até a mais atual em algum canto do mundo, temos uma aglomeração de pessoas que usam as tecnologias disponíveis para criar um ambiente que produza condições para a vida em comunidade.

Mas quem diz o que é uma cidade bem-sucedida? Se uma cidade cumpre bem o seu propósito, no seu contexto e com o atingimento de seus objetivos, podemos dizer que ela é uma cidade inteligente? Ou esse título está reservado apenas para aquelas altamente tecnológicas?



A reflexão que quero trazer é a de que parte do “julgamento” de que algumas cidades são mais inteligentes do que outras vem de comparações indevidas e até injustas. Uma pequena cidade, no interior do Brasil, pode lidar muito bem com os seus desafios. Assim, a comparação dela com Nova York, Tóquio ou São Paulo seria indevida se olharmos somente certos critérios.

Em 1994, o psicólogo Howard Gardner, publicou um artigo discutindo a existência de “inteligências múltiplas”, que em resumo é a ampliação do entendimento sobre o que é ser inteligente. Ele questionou o fato de até então supervalorizarmos as pessoas que eram boas em cálculos matemáticos ou línguas e desconsiderarmos outros tipos de inteligência, como a inteligência corporal ou a interpessoal. Os avanços dos seus estudos apontam para pelo menos 9 tipos de inteligência.

É com esse argumento que gostaria de refletir sobre o que estamos chamando de cidades inteligentes: São apenas as cidades que possuem mais tecnologia? Será que essas são cidades que respeitam os mais velhos? Como é o índice de desigualdade social nas cidades mais tecnológicas do Brasil?

No quesito “inteligência”, deveríamos analisar o sucesso de planejamento de algumas cidades para entender o contexto em que elas estavam inseridas, quais seus recursos (intelectuais, financeiros, tecnológicos) e começar a incluir aquelas pequenas e médias cidades (que, dentre as 5.570 cidades do Brasil, são mais de 85%).

Quais são as cidades mais hospitaleiras no Brasil? Quais são as cidades que possuem os melhores indicadores de saúde populacional? Quais cidades mais preservaram seus atributos naturais e os integraram à dinâmica urbana? 

A intenção não é negar a importância das tecnologias nos serviços públicos e na gestão das cidades, mas trazer uma provocação sobre a definição de cidade inteligente.

Comparar a “inteligência” entre cidades priorizando o viés tecnológico é praticamente o mesmo que comparar a “inteligência” de alunos de diferentes regiões e contextos socioeconômicos julgando o quanto eles sabem de robótica. Deveríamos considerar que as crianças crescem e vivem em diferentes contextos, e nesse sentido, ser inteligente é algo que deveria ser avaliado a partir das necessidades e exposição que aquele sujeito teve. Ainda nesse exemplo, algumas crianças que têm pouco contato com “tecnologia de ponta”  podem ser melhores na expressão corporal, no entendimento existencial ou na lida com um instrumento musical. E portanto, também são muito inteligentes.

As cidades deveriam ser uma versão melhor de si mesmas. Considerar uma cidade inteligente deveria iniciar com a proposição de uma análise mais inteligente, considerando as múltiplas inteligências que as cidades podem ter.

No entanto, se tivermos que reduzir a poucos indicadores para estabelecer o nível de inteligência de uma cidade, que a pergunta seja na direção de entender se as pessoas que lá vivem estão felizes, se a relação delas com a natureza é sustentável e se as oportunidades e as desigualdades são tratadas com empatia e humanidade. De resto, tudo que for tecnologia no meio do caminho é muito bem-vindo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities