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ESTADOS BUSCAM PARCERIAS COM SETOR PRIVADO PARA INVESTIR EM SANEAMENTO

Os planos estão em estágios diversos em ao menos 13 Estados e no Distrito Federal

A maioria dos Estados brasileiros avalia ou já deu andamento a projetos para atrair um parceiro privado para serviços de saneamento, seja na distribuição e tratamento de água e de esgoto ou na gestão de resíduos sólidos. O interesse crescente de governadores e prefeitos ocorre no embalo do novo marco legal do setor, que estipula a universalização do saneamento até 2033. Essas iniciativas devem injetar ao menos R$ 60 bilhões no setor – cifra ainda pequena frente à necessidade de investimentos no setor no País, que beira os R$ 700 bilhões.

Os planos estão em estágios diversos em ao menos 13 Estados e no Distrito Federal. Três deles já realizaram leilões – Alagoas, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Até mesmo no Nordeste, onde se concentrou a principal resistência política à nova lei do setor, pelo menos seis dos nove Estados estudam ou já lançaram no mercado projetos de concessão ou parcerias público-privadas (PPPs). Além das iniciativas dos governos estaduais, há também mais de 20 municípios, consorciados ou não, que estão no mesmo caminho.

Feito com base em dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), de governos locais e federal e do BNDES, o levantamento escancara a necessidade de Estados e municípios buscarem recursos para o setor fora dos cofres públicos. No Brasil, uma parcela de 46% da população ainda vive sem acesso a rede de esgoto e 16% não são atendidos por rede de abastecimento de água – além da existência de mais de mil lixões País afora. No ano passado, o segmento recebeu R$ 14,4 bilhões de investimento, de acordo com a Abdib. Para chegar em 2033 com R$ 700 bilhões viabilizados, mais de R$ 50 bilhões teriam de ser alocados anualmente.

Hoje, a prestação dos serviços é dominada pelas empresas públicas estaduais. Apesar de os municípios serem os responsáveis pelo saneamento, as estatais se consolidaram impulsionadas pela possibilidade de fechar contratos sem licitação diretamente com as prefeituras. Essa modalidade, no entanto, foi proibida pelo marco legal, que obriga as gestões municipais a realizarem processos concorrenciais ao delegar os serviços. Em razão disso, e por prever normas atrativas para a iniciativa privada, a nova lei é a aposta para elevar o patamar de investimentos e mudar a realidade do saneamento brasileiro.

ÁGUA DESSALINIZADA

Para se manterem relevantes e com capacidade de investir, várias estatais estão em busca de um parceiro. Governado pelo petista Camilo Santana, o Ceará é um dos Estados com planos na área. Há um projeto de PPP que visa a produzir água dessalinizada para abastecer em torno de 12% da população de Fortaleza; outro em estudo com o BNDES quer universalizar o esgoto sanitário nas regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri; e um terceiro mira a gestão de resíduos sólidos. O último é um consórcio de municípios, mas tem apoio do Estado e da Caixa para a estruturação.

Somente a PPP de esgotamento sanitário deverá atrair R$ 6 bilhões de investimento. Hoje, apenas 25,6% da população do Estado é atendida por rede coletora de esgoto. Das cidades que vão contratar por concessão uma empresa para gerir a destinação final dos resíduos, a maioria ainda usa lixões.

Tanto esse estudo como o projeto de esgotamento sanitário já são planejados desde 2018, o que ressalta o grau de complexidade para colocar essas modelagens de pé. Por outro lado, há o reconhecimento de que o novo marco legal, em vigor desde julho, é importante para dar segurança e atrair as empresas privadas quando as propostas forem ao mercado. “Ainda que não tenha efeito imediato, é uma sinalização muito positiva para o capital privado”, disse o secretário das Cidades do governo do Ceará, Paulo Henrique Lustosa.

O clima de euforia é traduzido pelo sucesso dos três leilões realizados desde a sanção da lei. Só no primeiro deles, de concessão dos serviços de água e esgoto da região metropolitana de Maceió (AL), a empresa BRK venceu a disputa ao oferecer uma outorga de R$ 2 bilhões – o valor mínimo era de R$ 15 milhões.

A Bahia, governada por Rui Costa (PT), também entrou na lista de Estados que buscam um parceiro privado na área. O Estado quer estruturar um projeto para a prestação dos serviços de água e esgoto no município de Feira de Santana e oito cidades circunvizinhas, e também vai contar com a ajuda do BNDES para a elaboração de outras propostas.

“O governo não abre mão de sua companhia. Então, a ideia é ter a agilidade (na universalização) devido à junção do privado à gestão da companhia, com mais recursos”, afirmou o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Neves, que também preside a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe).

‘FÁBRICAS DE PROJETOS’

Apesar dos avanços, o ritmo de estruturação de propostas para atrair a iniciativa privada no saneamento ainda não é o ideal. Com o objetivo de turbinar esse cenário, o Ministério do Desenvolvimento Regional pretende reformular três fundos regionais para que eles possam entrar no ramo das “fábricas de projetos”, como já acontece com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. A estimativa do MDR é de que cada R$ 1 bilhão alocado em estruturação de projetos tem potencial de alavancar R$ 100 bilhões em investimentos privados.

A reformulação envolveria os fundos de Desenvolvimento Regional da Amazônia, do Centro-Oeste e do Nordeste. Para 2021, a estimativa é de que esses fundos tenham no total R$ 1,45 bilhão, mas o valor final ainda não está fechado.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, alertou que o ritmo atual das estruturações não é suficiente para a demanda de investimentos no setor de saneamento. A observação também é feita pelo presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini. A projeção da entidade é de que os novos projetos na área só devem adicionar R$ 1,3 bilhão de investimentos no setor em 2021. O número avança para R$ 5,4 bilhões em 2022, e apenas em 2024 chega com um incremento de R$ 8,5 bilhões. Além disso, Tadini pontua que as propostas levam entre um a três anos para ficarem prontos.

“Ainda nos próximos anos nós vamos estar muito aquém da necessidade. Obviamente, quando formos refazer a curva no próximo ano, vamos ter um patamar maior. Mas o que queremos dizer é que as coisas não acontecem do dia para a noite.”, disse Tadini.

MAIS PROJETOS

Atualmente, o BNDES e o Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos (FEP) da Caixa são as principais “fábricas de projetos” para a área de saneamento. Eles servem para apoiar tecnicamente Estados e municípios interessados em conceder serviços à iniciativa privada, além de financiar os custos dessas estruturações.

O FEP atualmente dá assistência na modelagem de projetos de saneamento e resíduos sólidos para 24 cidades – 7 isoladamente e outros 17 municípios repartidos em dois consórcios. A estimativa é de que esse número cresça significativamente nos próximos dois anos.

Segundo o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo, que administra o FEP, haverá uma seleção de 23 consórcios, que poderão ser apoiados para concessões de Resíduos Sólidos Urbanos no biênio 2021/2022 e que podem beneficiar cerca de 380 municípios no País e 9,8 milhões de habitantes. Além disso, há previsão de realização de uma nova seleção de propostas de água e esgoto, que pode beneficiar cerca de 80 municípios e 3 milhões de pessoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro 

ESPECIAL CIDADES

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O Portal Connected Smart Cities irá realizar uma série de matérias e eventos de janeiro a agosto para analisar os novos planos de governos para as cidades com o início das prefeituras de 2021

 

Dado o início das novas prefeituras em 2021, um dos principais desafios que aguarda os novos governantes é a transformação dos processos de planejamento e gestão urbana- processos esses que se tornaram mais essenciais durante o período de pandemia do COVID, que ainda é uma adversidade para o funcionamento das cidades em 2021. 

A automação e digitalização de processos governamentais em 2020, graças às medidas de isolamento social, foram fundamentais para tornar as cidades mais inteligentes e conectadas. Seguindo a tendência de 2020, as novas prefeituras devem utilizar mais de ferramentas tecnológicas para simplificar processos burocráticos e melhorar serviços na gestão pública, além de promover a inovação em diferentes áreas da cidade. 

Para entender melhor como os novos governantes irão realizar o planejamento e gestão urbana, o Portal Connected Smart Cities irá realizar um Especial Cidades de janeiro a agosto com o objetivo de analisar os diferentes planos de governos e como estes podem afetar o desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil. 

O Especial Cidades também tem como intuito acompanhar as discussões entre governos, entidades e empresas durante os eventos regionais realizados pelo Connected Smart Cities. O primeiro evento irá acontecer no dia 23 de fevereiro em Salvador- para saber mais informações sobre os eventos regionais, clique aqui

MICROSOFT ABRE INSCRIÇÕES PARA A IMAGINE CUP 2021, MAIOR COMPETIÇÃO DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS DO MUNDO

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Este ano terá pela primeira vez uma edição em formato 100% virtual

Estão abertas as inscrições para a 19ª edição da Imagine Cup 2021, competição global organizada pela Microsoft que tem como objetivo transformar projetos acadêmicos em startups de sucesso por meio do uso de soluções inovadoras de tecnologia baseadas na plataforma de nuvem Azure.  

No torneio, jovens estudantes do mundo inteiro terão a oportunidade de adquirir novas habilidades técnicas e de negócios por meio de seus projetos. Em razão da pandemia causada pelo coronavírus, pela primeira vez a Imagine Cup acontecerá totalmente no formato virtual. Os interessados em participar dessa edição da competição poderão se inscrever pelo site https://imaginecup.microsoft.com/. O vencedor será anunciado em maio e receberá o prêmio de US$ 75.000,00 e uma sessão de mentoria com Satya Nadella, CEO da Microsoft.  

Nos últimos 19 anos, mais de dois milhões de estudantes do mundo todo se inscreveram na Imagine Cup. Em comum, eles têm o objetivo de construir algo que faça a diferença em suas comunidades e inove para causar impacto. Mais de 200 mil brasileiros já participaram do torneio e nove equipes nacionais foram campeãs nesse período, entre elas a equipe eFitFashion, que venceu a competição em 2015 com um projeto que revolucionou o mercado de moda online. Por ter vencido, o time teve a oportunidade de ser orientado por Satya Nadella. Em 2020, 886 estudantes brasileiros participaram da Imagine Cup e a equipe Intivity, criadores da solução Like Bee, uma lixeira inteligente que identifica cada material descartado com o intuito de facilitar a coleta seletiva nas cidades, foi a representante brasileira na final da competição.  

SOBRE A IMAGINE CUP 

A Microsoft criou a Imagine Cup em 2003, uma competição estudantil que tem o objetivo de transformar trabalhos acadêmicos em startups. A iniciativa já inspirou mais de 2 milhões de estudantes de tecnologia, de diversas áreas acadêmicas, para colaborar, inovar e apresentar projetos criativos.

Fonte: ABES 

CARROS ELÉTRICOS IMPULSIONAM DEMANDA POR ENERGIA SOLAR

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Metas de redução de combustíveis fósseis estimula a produção desses veículos no mundo e por consequência eleva interesse pela tecnologia fotovoltaica

O cerco ao carro a gasolina ou a diesel por conta dos feitos nocivos ao meio ambiente está impulsionando a produção de carros elétricos no mundo. Esse crescimento também impulsiona o mercado de energia solar, conectado ao desenvolvimento do setor de mobilidade, sobretudo pela gama de carregador e gerador solar fotovoltaico para os novos carros elétricos.

No Brasil, em 2030, segundo a Boston Consulting Group (BCG), os carros elétricos vão representar 5% da frota brasileira, com vendas de 180 mil unidades ao ano. Miguel Setas, CEO da EDP Brasil destaca que como o Brasil é muito grande, qualquer porcentagem é muita coisa. “Somente a fatia de 5% do mercado já representa 2 milhões de carros e cerca de 400 mil pontos de carregamento, incluindo postos de abastecimento e, principalmente, sistemas de carregamento residenciais integrados a baterias ou geradores de energia solar”, avalia.

A Tesla já comercializa no mercado americano esse tipo de bateria integrada a energia solar. Apesar de um automóvel elétrico fazer a conta de luz disparar, o gasto com o abastecimento do carro é 25% inferior ao de um veículo a combustão.

Além do setor solar, o carro elétrico impulsiona a mobilidade elétrica. Para Nuno Pinto, chefe de Negócios B2C e Mobilidade Elétrica da EDP Smart, é possível equipar uma residência com um powerwall e entrar para o smart grid – ora consumidor, ora fornecedor de energia para a cidade. “Com a criação de um potencial de consumo adicional de 11TWh de eletricidade, a mobilidade elétrica tem o que demandará um investimento em infraestrutura de R$ 33 bilhões até 2030”, apontou.

A gasolina e o diesel ainda movem cerca de 90% dos novos carros vendidos no mundo. Mas o mundo já caminha para zerar a produção de combustíveis a gasolina ou a diesel. Segundo estudo do Boston Consulting Group (BCG), a soma de modelos elétricos e híbridos passarão dos atuais 10% para 51% das vendas globais em uma década. O estudo foi realizado antes da pandemia, que deve acelerar projetos de carbono zero.

No mês passado, a Inglaterra anunciou a antecipação, para 2030, da proibição de venda de novos carros movidos a gasolina ou diesel. O Japão também deve anunciar em breve uma proibição parecida, que entraria em vigor em meados de 2030. A China prevê colocar em vigor essa regra em 2035. Nos Estados Unidos, o Estado da Califórnia informou em setembro que, também a partir de 2035, veículos novos movidos a gasolina ou diesel estarão fora do mercado. “O cerco está se fechando para que os países reduzam o uso de combustível fóssil”, diz Jaime Andrade, sócio da PwC Brasil.

Por aqui, na avaliação de Viviana Coelho, gerente executiva de mudanças climáticas da Petrobrás, a tendência é que a transição energética para uma economia sem emissões de gases efeito estufa não será rápida. “O petróleo ainda terá espaço por muitas décadas para produtores eficientes. Há mais de uma década a Petrobrás tem a transição energética no radar, com perfeita consciência da tendência de redução da demanda e do preço do seu principal produto, o petróleo. Mas, neste momento, vamos continuar apostando no petróleo focado apenas a projetos resilientes ao novo cenário de preços baixos”, explicou.

Ela acrescenta que em todos os cenários da Agência Internacional de Energia, é observado a desaceleração do consumo do petróleo, e eventualmente, em algum momento, uma retração nesse mercado. “Não trabalhamos com uma data específica para o pico (do petróleo), o que fazemos é tentar ter um portfólio resiliente até para o pior caso. Trabalhamos com curva do preço do petróleo, e este ano revisamos essa curva, o que exige que nossos projetos tenham uma perspectiva de resiliência a US$ 35 (por barril)”, explica. Ela destaca que até os cenários mais agressivos mantêm o petróleo ainda por duas ou três décadas, com demanda significativa em 2040.

Recentemente, a NextEra, uma das maiores geradoras globais de energia solar e eólica, chegou a ultrapassar, em valor de mercado, a petroleira ExxonMobil, maior empresa privada do mundo. No mesmo caminho, a fabricante de carros elétricos Tesla está valendo mais que a Toyota, Volkswagen, GM, Ford e Fiat Chrysler – empresas em que o carro movido a combustível fóssil ainda é majoritário.

Para que de fato essa transição aconteça, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, defende que o governo brasileiro deve correr para monetizar de forma rápida os ativos que estão debaixo do mar – o petróleo do pré-sal, antes que seja tarde. No entanto, a velocidade de troca dos carros a gasolina e diesel por elétricos no Brasil não será igual à da Europa.

Fonte: Portal Solar

BYD ENERGY ELEVA SUA CAPACIDADE PRODUTIVA EM 100% PARA ATENDER MERCADO NACIONAL

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Empresa teve excelente crescimento no segundo semestre deste ano

A BYD, gigante global em energia limpa, registra crescimento de 100% na produção de módulos fotovoltaicos em sua fábrica instalada em Campinas, no interior de São Paulo. Com demanda aquecida, a empresa registrou um crescimento de mais de 40% na comercialização dos módulos no segundo semestre de 2020 quando comparada ao mesmo período de 2019. A indústria de energia solar do Brasil tem vivido um momento muito valioso, mesmo com pandemia a demanda se mantém aquecida, a GD (geração distribuída) de energia solar atingiu 4 GW de potência instalada nesta sexta-feira (13/11), segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ao total, são mais 411 mil UCs (Unidades consumidoras), 330 mil usinas fotovoltaicas instaladas em mais de 5 mil cidades brasileiras.

De acordo com o Departamento de Vendas da BYD Energy Brasil, o segundo semestre de 2020 tem sido bastante próspero para a fábrica. “Além do crescimento de 100% da produção ainda neste semestre já no início de 2021, existe uma perspectiva de um crescimento muito maior a partir da prospecção de novos clientes para o ano seguinte” explica Marcelo Taborda, Gerente Comercial da BYD Energy do Brasil.

O cenário de crescimento seguirá em ritmo acelerado para o próximo ano, com propensão positiva, assim como foi o segundo semestre de 2020, o Brasil está despontando como uma liderança no setor. O país pode se tornar um dos três maiores mercados de geração distribuída com energia solar do mundo.

“O segundo semestre deste ano tem sido muito importante para a BYD Energy do Brasil. Além da crescente demanda do mercado, a mudança na estratégia comercial resultou em um aumento nos índices de vendas dos produtos nacionais produzidos na fábrica de Campinas (SP). Além disso, os altos investimentos em P&D e Desenvolvimento de Laboratórios realizados pela BYD no Brasil, que ultrapassam os R$ 30 milhões, colocaram a empresa como a principal marca quando o assunto é qualidade e confiabilidade. Visando o crescimento do mercado previsto para 2021, a BYD já desenvolveu um planejamento para aumento significativo em sua capacidade produtiva para atender a demanda de novos clientes”, garante Taborda.

Fonte: BYD 

A MOBILIDADE URBANA NO CONCEITO DAS CIDADES 15 MINUTOS

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Os bairros ganham destaque nessa ideia de mobilidade impulsionada pelo home office e por uma locomoção limpa, seja por bicicleta ou a pé

Já imaginou que sonho seria poder se locomover pela cidade para fazer qualquer tarefa em um período de tempo de até 15 minutos? Pois esse conceito de mobilidade existe e é chamado de Cidades 15 minutos. Com a pandemia de Covid-19, ele passou a ganhar mais atenção em alguns lugares do mundo, como Barcelona e Paris. Afinal, evitando deslocamento em massa de pessoas evita-se também, entre outras coisas, maiores chances de contaminação por este ou qualquer outro vírus. Isso sem falar na melhora imediata da qualidade de vida e da diminuição da poluição atmosférica.

“Também chamadas de ‘Smart Cities‘, esses seriam lugares onde se é possível viver, comprar, dispor de serviços, estudar, trabalhar e ter lazer a uma distância de 15 minutos a pé ou de bicicleta a partir da própria residência”, explica Leonardo Freitas, um expert no assunto. Com o tema aparecendo em mais e mais conversas e conteúdos sobre tendências e sustentabilidade, consultamos Leonardo, especialista em imigração, CEO e fundador da HAYMAN-WOODWARD, empresa que trata de mobilidade global. Para ele, o tema “La ville du quart d’heure” (ou “A cidade de um quarto de hora”), “almeja a qualidade de vida do cidadão por meio de um desenvolvimento tecnológico urbano”.

Leonardo Freitas explica que o conceito está dentro daquele criado pelo professor e cientista franco-colombiano Carlos Moreno, que desde 2008 defende que as cidades sejam mais “inteligentes”. Desde 2015, Moreno trabalha como conselheiro de mobilidade em Paris e, por isso mesmo, a capital francesa está entre as que aproveitam as alterações de vida trazidas pelo novo coronavírus para estudar como fazer para que a locomoção e o aproveitamento urbano seja melhorado.

“As Cidades 15 minutos trazem, sem dúvida nenhuma, qualidade de vida. A diminuição das emissões de carbono, o aumento da convivência entre vizinhos, o ganho de tempo de deslocamento de um pai ou de uma mãe são alguns dos benefícios que podemos obter adotando esse sistema”, explica Leonardo. E fatores como a chegada (para ficar) do trabalho remoto podem favorecer para que essa maneira de gerenciar a mobilidade venha para ficar.

“Por conta da pandemia, vemos que as pessoas passaram a se deslocar menos de suas residências, preferindo acessar serviços vizinhos a ter que sair com carros e transportes públicos. Hoje, com a tecnologia que existe a nosso dispor, vemos que o home office é uma realidade que persistirá”, reforça ele.

ECONOMIA E MOBILIDADE POSITIVA

Leonardo Freitas levanta outro fator pelo qual é interessante olhar para o conceito de Cidades 15 minutos com mais atenção: o econômico. Menos deslocamento significa mais tempo ganho tanto por parte das empresas, quanto por parte das pessoas. E tempo desde sempre é dinheiro: “Grandes corporações como Google e Apple enxergaram os benefícios de ter colaboradores localizados em diversos pontos de uma região. Para as pessoas, isso significa mais oportunidades e tempo para explorar as cercanias; para as empresas, economia e versatilidade”.

A obrigatoriedade do confinamento também faz alguns hábitos ganharem mais valor, como a caminhada no bairro, ir a pé até a padaria, atitudes simples, mas que por várias semanas foi o verdadeiro “ouro” de quem estava a maior parte do tempo em quarentena.

“Aquela simples caminhada na praia passou a ter um significado de liberdade. O confinamento social despertou novas formas de mobilidade positivas, com criação (ou melhoria) de ciclovias em cidades, áreas maiores para pedestres e descobrimento por parte da população de ambientes ao ar livre que eram desprezados. Muitas cidades como Milão, Vancouver e Nova York adaptaram as vias de acesso à nova realidade”, conta o expert.

É POSSÍVEL NO BRASIL?

Há quem possa imaginar que em solo brasileiro esse conceito de reforçar a circulação nos bairros não possa ser aplicado, principalmente em cidades enormes como é o caso de São Paulo. Será que a lógica da Cidade 15 minutos pode funcionar? “É um desafio, mas não é impossível implementar. A realidade brasileira é complexa e o deslocamento pendular em um dia normal de trabalho é um problema que exige uma dose de boa vontade de empresas, pessoas e governo”, explica ele.

Iniciativas que vão por esse caminho já foram apontadas por alguns gestores municipais que passaram pela prefeitura paulistana, mas nada avançou muito. São Paulo continua sendo uma das recordistas de trânsito na América Latina e muitas vezes as ruas e calçadas estão em péssimas condições (quando não inexistem). “Esse é um momento de transformação. Transformação das relações pessoais e das relações das pessoas com o meio ambiente. Na minha opinião é uma oportunidade única para que sejam implementadas medidas que visem a melhora na qualidade de vida dos cidadãos. Mas, uma vez mais, não depende apenas de uma esfera da sociedade”, afirma Leonardo.

Para o urbanista Carlos Moreno, a pandemia de Covid-19 fez com que a implementação das  Cidades 15 minutos se mostrasse ainda mais acertada. Em entrevista ao jornal português “O Expresso”, ele alerta que este é o caminho do presente e do futuro: “A melhor mobilidade é mais reduzida, opcional, descarbonizada, feita a pé ou de bicicleta. Para isso é preciso que as pessoas tenham ao seu alcance as funções essenciais: habitação, trabalho, aquisição de bens, saúde, educação e distração. Mas nas cidades modernas há uma separação espacial dessas funções”, disse ele. Está aí mais uma estrutura que precisamos mudar. Com ou sem vírus.

Fonte: Consumidor Moderno 

PETROLINA SE TRANSFORMA EM UM LABORATÓRIO VIVO DE TECNOLOGIAS INTELIGENTES

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Living Lab atenderá todas as cidades do Nordeste, especialmente do Sertão Brasileiro

Uma grande vitrine para demonstração e avaliação de soluções tecnológicas para Cidades Inteligentes no país surge em Petrolina, no interior do estado de Pernambuco. Fruto de uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Prefeitura Municipal, a cidade recebeu em 10/12/2020 as primeiras soluções de tecnologias inteligentes.

No primeiro momento, as tecnologias estarão voltadas à mobilidade urbana, com a implantação de um centro de Comando e Controle de Operações (CCO), semáforos inteligentes, iluminação pública inteligente, câmeras de alta definição e softwares de inteligência artificial para reconhecimento facial e de placas de veículos. A proposta é promover a adoção destas tecnologias por entes públicos e privados de modo a fomentar a cadeia produtiva associada, além de gerar maior efetividade no controle do tráfego de veículos na cidade.

De acordo com o prefeito do município, Miguel Coelho, a instalação das tecnologias vai ajudar tanto no planejamento, quanto nas ações de mobilidade e de segurança pública. “Toda essa tecnologia, que foi uma parceria com ABDI, vai melhorar a qualidade de vida das pessoas. A cidade já está mais segura a partir desse momento. As outras inovações e benfeitorias virão a partir do amadurecimento do projeto”, afirmou.

Para o presidente da ABDI, Igor Calvet, o projeto Cidades Inteligentes, da Agência, é um instrumento para todos os municípios que queiram modernizar instalações e fazer uso de tecnologias em prol da comunidade. “A importância disso é, sobretudo, a melhoria de vida dos cidadãos. Nosso intuito a ABDI é levar cada dia mais tecnologia para os municípios brasileiros. Dessa forma não estamos ajudando apenas a gestão pública, mas também empresas que promovem e difundem tecnologias no país”, explicou.

A partir de um decreto municipal assinado pelo prefeito Miguel Coelho, desde agosto deste ano Petrolina adotou o conceito de sandbox, local de realização de testes e desenvolvimento de novas tecnologias para atender as necessidades do município. A intenção é que startups, empresas de base tecnológica, em parceria com o ecossistema de inovação regional, possam instalar e testar seus protótipos em um ambiente de regulação mais flexível e experimental.

Além das soluções de mobilidade inteligente, empresas poderão utilizar a infraestrutura criada para demonstrar e testar tecnologias de bicicletas compartilhadas, carros elétricos compartilhados, monitoramento climático e meteorológico, hidrômetros inteligentes, lixeiras inteligentes, monitoramento e atuação inteligente por drones, geração de energia solar, entre outros.

O laboratório vivo conta com recursos financeiros repassados à ABDI pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Serão aportados ao todo R$ 7,5 milhões no projeto, sendo R$ 5 milhões do MDR e R$ 2,5 milhões da ABDI. A iniciativa conta ainda com a parceria do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT).

PETROLINA

O Living Lab de Cidades Inteligentes é o primeiro da região e atenderá todas as cidades do Nordeste, especialmente do Sertão Brasileiro. A cidade pernambucana foi escolhida por fazer parte da Rota de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR).

Petrolina destaca-se também por ter o melhor índice de saneamento básico do Nordeste. Além disso, tem tamanho e porte similar a diversos municípios brasileiros, o que dá a esse ambiente de demonstração um alto potencial replicador.

O ecossistema de inovação da região é formado por universidades públicas, instituto tecnológico e faculdades particulares. Grande parte destas instituições são voltadas à área de tecnologia. O setor produtivo local conta também com 112 empresas de tecnologia com possibilidades de ampliação deste mercado.

PROJETO CIDADES INTELIGENTES

A implantação das zonas de tecnologias inteligentes é parte de um convênio celebrado com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), um dos principais centros brasileiros de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica com reconhecimento em toda América Latina.
Os projetos de Cidades Inteligentes da ABDI envolvem a integração de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Inteligência Artificial e Conectividade, e utilizam sistemas interoperáveis para o uso estratégico de infraestrutura, serviços e comunicação. Essas tecnologias reduzem custos de infraestrutura, operação e manutenção dos municípios e capacitam a gestão pública para o atendimento às demandas sociais e econômicas da sociedade.

Fone: ABDI

PLANOS PÚBLICOS DE VALORIZAÇÃO PARA LAND VALUE CAPTURE

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Dentro da esfera pública, existem diversos planos e leis que podem gerar a valorização territorial urbana, com o objetivo de capturar essa valorização posteriormente por meio de instrumentos legais

Land Value Capture (LVC) ou Captura do Valor da Terra, em tradução livre, é um instrumento importante para ajudar as cidades brasileiras a gerarem receita própria e diminuírem a dependência de recursos externos (estaduais ou federais). Já falamos sobre esse conceito no blog (Leia mais sobre LVC aqui) e demonstramos que a valorização imobiliária de uma propriedade pode ser decorrente de ações do poder público ou do próprio mercado imobiliário que demanda por estabelecimentos que facilitem a vida no dia a dia dos moradores e tornam o local mais propenso para a ocupação residencial.

Agora vamos tratar especificamente dos mecanismos disponíveis para o poder público para a captação de LVC e como a Urban Systems pode ajudar a sua cidade nessa missão.

Dentro da esfera pública, existem diversos planos e leis que podem gerar a valorização territorial urbana, com o objetivo de capturar essa valorização posteriormente por meio de instrumentos legais. As principais leis que podem gerar essa valorização, e estão previstas no Estatuto da Cidade, são: o Plano Diretor e as leis de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.

PLANO DIRETOR

O Plano Diretor Municipal, dita as diretrizes esperadas pelo Município para o ordenamento territorial urbano, junto com as leis de Parcelamento, uso e ocupação do solo, eles criam parâmetros e regras para que se possa implantar na cidade qualquer tipo de edificação ou atividade.

Normalmente, o plano divide a cidade por zonas, onde cada uma dessas zonas tem seus regramentos específicos de usos permitidos, índice de aproveitamento do terreno, gabarito, área permeável, entre outros.

Em geral, o Plano Diretor procura criar regulamentação para que as áreas centrais, ou que já sejam dotadas de infraestrutura sejam mais adensadas, ou seja, ele garante que a ocupação dessas áreas seja mais atrativa e permissiva, principalmente quanto a questão de índice de aproveitamento e tipologia de usos.

Em contrapartida, dificulta a ocupação de áreas, por exemplo, que tenham alguma fragilidade ambiental, de preservação, ou que ainda não estão dotadas de infraestrutura, como saneamento básico ou transporte público, para isso, normalmente vemos normas desincentivando o adensamento, com a proibição de lotes muito pequenos, ou a construção de edifícios verticais.

Para que o Plano Diretor possa ser usado para valorizar determinado território urbano, visando a aplicação do Land Value Capture, primeiramente, é importante que ele esteja em harmonia e compatibilizado com os demais planos sócio territoriais, como plano de mobilidade, Desenvolvimento Orientado pelo Transporte (DOT), Plano de Desenvolvimento Econômico, Plano de Saneamento Básico, Plano de Educação, entre outros. Garantindo, dessa maneira, que em todos os planos, apareçam áreas de interesse para serem adensadas e usufruírem ao máximo a infraestrutura já implantada, diminuindo os gastos em obras públicas e principalmente facilitando a mobilidade do cidadão.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO URBANO

A partir disso, o Município pode vender o espaço aéreo, o que significa que ele pode cobrar por quantidade de área construída além do coeficiente de aproveitamento urbano básico do terreno permitido – número que multiplicado pela área do terreno indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos, somadas as áreas de todos os pavimentos – o que é chamado de outorga onerosa.

Dessa forma, o município pode determinar uma zona em seu território que tem as características necessárias para ser adensado e cobrar por isso, gerando recursos para a manutenção das áreas onde já possuem infraestrutura e principalmente levando infraestrutura para as regiões mais carentes do território.

Ou seja, se pensarmos em uma cidade onde o coeficiente de aproveitamento básico é 1 para a cidade inteira, e podemos chegar a 4 para ás áreas de interesse de adensamento e 2 para as áreas de controle da ocupação. Assim, o município pode arrecadar um valor por m² de área computável do excedente do coeficiente básico até o seu limite máximo.

Fonte: Urban Systems

CIDADES INTELIGENTES E O CORONAVÍRUS

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A capacidade de resiliência que uma nação possui é tanto um requisito para se passar por momentos como esse, quanto o único caminho possível para ser atingida. 

Uma cidade resiliente é aquela com uma alta capacidade de adaptação: o planejamento contínuo para que, quando existam situações de adversidade, o impacto em sua infraestrutura seja mínimo. Considerando que 75% da população mundial irá viver em centros urbanos até a metade do século e que, atualmente, esses hospedam 70% da economia global em apenas 2% do território do planeta (Boeck, 2016), nunca foi tão necessário discutir estratégias de resiliência.

As soluções resilientes são necessariamente fruto de políticas públicas que promovam uma cidade socialmente inclusiva. A desigualdade social afeta o planejamento urbano e expõe milhares de cidadãos a riscos de sobrevivência que poderiam ser facilmente evitados- de acordo com dados do IBGE de 2016, mais de 11 milhões de brasileiros vivem em favelas, já somatizando mais de 6 mil comunidades em 323 municípios

Além disso, o período de recessão econômica aumentou o número de trabalhadores sem contrato formal de trabalho: quase metade da força produtiva do país não possui nenhum sistema de proteção social para períodos turbulentos, o que ficou evidente na crise do coronavírus.

Como resultado disso, especialistas apontam que, apesar do vírus não discriminar entre classes sociais, a população de baixa renda está muito mais vulnerável e a chance do número de contaminados ser maior que da parte mais abastada da população é grande. O conceito é claro: não existe isolamento social quando se tem um grande número de moradores na mesma residência, em áreas de extrema densidade demográfica e com falta de condições sanitárias.

Uma das principais questões apontadas por governos mundo afora frente a medida de isolamento social é o impacto que essa terá na economia. De fato, o isolamento só tem sentido quando garante uma rede de proteção social para amparar todos aqueles que precisam. A economia, apesar de tudo, não é uma entidade e não é livre de atividades humanas. É preciso conceber o fato de que, querendo ou não, o mundo irá enfrentar tempos tumultuosos.

MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE

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A mobilidade é um dos principais pilares de uma cidade inteligente e é preciso entender a como se adaptar às mudanças. Entenda quais mudanças que a pandemia está trazendo para o setor e como isso pode mudar a forma com que as pessoas se locomovem pela cidade:

A quarentena mudou a maneira como muitas pessoas se relacionam com o trabalho: de acordo com o estudo desenvolvido pelo coordenador do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getúlio Vargas, André Miceli, o aumento do trabalho remoto pode ser de até 30% depois da crise do coronavírus.

Com a adoção do home office por cada vez mais empresas, a tendência é de uma diminuição no fluxo de carros e uma redução na frota do transporte público. Wolnei Ferreira, diretor executivo da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt), aponta que os levantamentos feitos pela entidade mostram um aumento na produtividade e também no grau de confiança entre as duas partes, já que os gestores não precisam mais supervisionar os seus funcionários para ter produtividade.  Ao que tudo indica, muitas empresas vão continuar com as práticas do home office para a diminuição de gastos mesmo após o coronavírus.

Outro ponto que mudou a relação que as pessoas possuem com a mobilidade urbana e o Ensino à Distância (EAD), que já era implementado em alguns cursos superiores e de graduação no país, se tornou a principal solução para a continuação das aulas para grande parte das instituições de ensino. É possível que algumas escolas e universidades continuem com a prática pós-pandemia, já que essa é uma forma de redução de custos e também possui algumas algumas facilidades de acessibilidade para professores e alunos.

A tendência de realizar atividades em casa pode significar uma diminuição de veículos na rua e o acesso a um transporte público que não é lotado, o que, como consequência, resulta em uma cidade menos poluída e mais inteligente. A nova forma de lidar com a realidade significa, contudo, a quebra de muitos paradigmas e mudanças estruturais profundas. A mobilidade é um dos principais pilares de uma cidade inteligente e é preciso entender a como se adaptar às mudanças.