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GOVERNO DE MINAS GERAIS E CONNECTED SMART CITIES PROMOVEM SÉRIE DE DEBATES SOBRE OS DESAFIOS DO TRANSPORTE COLETIVO 

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Encontros abordarão a regulação de contratos, tecnologias para fiscalização do transporte coletivo e experiências de sucesso do setor em outros países

O Connected Smart Cities & Mobility e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), promovem, a partir de 15 de abril, a série online: Os desafios do transporte coletivo de passageiros de Minas Gerais. Composta por seis blocos, a iniciativa reunirá especialistas para debater e apontar estratégias para projetos em andamento no Estado de Minas Gerais, com o objetivo de difundir e implementar as melhores práticas sustentáveis e econômicas, no contexto nacional e internacional. Inscrições gratuitas aqui 

A série debaterá amplamente sobre os desafios para garantir, aos cidadãos do segundo estado mais populoso do Brasil, serviços de transporte metropolitano e intermunicipal público com qualidade e segurança. Novas reflexões sobre como a disrupção tecnológica pode ser acessória na melhoria da prestação do serviço também fazem parte do propósito. “Debater a mobilidade urbana em Minas Gerais é extremamente importante, especialmente neste momento de pandemia. O transporte público é serviço essencial e sua melhoria é uma busca constante em nosso estado”, destaca o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. 



A ação está inserida no contexto do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece entre 01 e 03 de setembro de 2021, em São Paulo (SP).

“A parceria com o Governo de Minas, por meio da Seinfra, está alinhada ao propósito do Connected Smart Cities em trabalhar de forma colaborativa e integrada aos diversos atores que compõem o ecossistema de cidades e mobilidade urbana no Brasil. Temos promovido a sinergia destes, entendendo a importância da conexão entre as ações dos gestores estaduais e municipais, empresas, entidades e a sociedade civil. Fomentar a implementação de políticas públicas que priorizam o cidadão é o nosso foco e, nesse sentido, esperamos replicar o formato de Minas Gerais em outros estados do País”, comenta Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Temas

A série abordará amplamente os temas: A regulação dos contratos de transporte: como induzir eficiência e desempenho?; As novas experiências regulatórias no transporte coletivo: as novas fronteiras da mobilidade a partir da relação público-privada; Tecnologias para a melhoria da fiscalização e controle do transporte coletivo; Integração de sistemas e cidades para o desenvolvimento da mobilidade urbana; Os impactos da Covid-19 para o transporte público; e a desigualdade no acesso às oportunidades: como diminuir as distâncias com segurança e qualidade de vida.

“Nós temos discutido continuamente com as concessionárias a importância da melhoria nos contratos para termos maior segurança jurídica e ofertarmos um serviço de mais qualidade. Esse evento é fundamental para fazermos esse debate e aperfeiçoar, em conjunto, a questão da mobilidade em todo estado”, avalia o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

O subsecretário de Transportes e Mobilidade (Seinfra) do Governo de Minas Gerais, Gabriel Ribeiro Fajardo, pontua a relevância da evolução das relações público-privadas e da regulação dos serviços públicos essenciais, tendo o usuário como ponto central, buscando, ainda, estimular a eficiência e o desempenho. 

“A parceria com o Connected Smart Cities é muito importante, pois permite colocar em debate desafios relevantes da mobilidade mineira. Sem dúvida, é uma oportunidade incrível para  agregar especialistas e os atores interessados em prol de melhorias do transporte coletivo”, enfatiza Fajardo. 

Sobre Minas

O Estado de Minas Gerais é o segundo mais populoso do Brasil, com 21,3 milhões de habitantes, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), e possui duas regiões metropolitanas: Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, composta por 34 municípios e população de aproximadamente 6 milhões de habitantes; e Região Metropolitana do Vale do Aço – RMVA, constituída por 4 municípios e população de mais de 490 mil habitantes. E, ainda, o conceito de “Colar Metropolitano”, que são os municípios que se situam no entorno da região metropolitana e que sofrem influência pelo processo de metropolização.

Sobre a programação

Primeiro bloco | 15 de abril (a partir das 09h)
A regulação dos contratos de transporte: como induzir eficiência e desempenho?
Questões a serem abordadas: Como os modelos de regulação podem induzir eficiência nos contratos de concessão? Qual a importância dos indicadores de desempenho, matriz de riscos, previsibilidade? Regulação contratual, regulação por contrato: como adaptar os contratos de concessão às urgências do agora?

O evento contempla, ainda, debate com os participantes e rodadas e conexões de negócios.

A programação completa está disponível aqui (acesso no link)

Sobre o Connected Smart Cities & Mobility

O Connected Smart Cities, principal plataforma especializada no mercado de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil, contempla conteúdo em múltiplos canais e formatos, permitindo aos profissionais do ecossistema amplo acesso às ferramentas, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas à mobilidade urbana no País. 

A plataforma contempla os temas abordados: cidades conectadas, urbanismo sustentável nas cidades, cidades participativas e engajadas, cidades empreendedoras, cidades humanas, resilientes e inclusivas e cidades prósperas. Já o Connected Smart Mobility conta com os temas: mobilidade para as pessoas,  mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics, tendências e  conectividade & integração. 

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ASSINADO CONTRATO DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM SAPUCAIA DO SUL (RS)

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O vencedo do leilão do contrato de concessão da PPP de Iluminação Pública de Sapucaia do Sul (RS) foi o consórcio Ilumina Sapucaia do Sul

Foi assinado, quinta-feira (25/3), o contrato de PPP dos serviços de Iluminação Pública de Sapucaia do Sul (RS). O evento de assinatura contou com a presença do Prefeito do município, Volmir Rodrigues; do Secretário de Fomento e Apoio a Parcerias de Entes Federativos do PPI, Wesley Cardia; da Coordenadora-Geral de Gestão Integrada de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Sandra Holanda; do Diretor Executivo de Serviços de Governo da Caixa, Adriano Resende; do representante da Corporação Financeira Internacional (IFC), Otávio Fernandes; do representante do Consórcio Ilumina Sapucaia do Sul, Rodson Lopes; entre outras autoridades.

O leilão para a concessão dos serviços de iluminação em Sapucaia do Sul foi realizado no dia 6/11, na B3, em São Paulo, e teve como vencedor o consórcio Ilumina Sapucaia do Sul, que ofereceu o valor de contraprestação mensal máxima de R$ 213.026,00, correspondente a um deságio de 51,07%. O projeto de PPP envolve a modernização de 13 mil pontos de luz e investimentos de cerca de R$ 40 milhões. Serão beneficiadas mais de 140 mil pessoas.

Estruturado por meio do Fundo FEP, coordenado pelo  Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e executado pela Caixa Econômica Federal, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o projeto faz parte de um grupo de iniciativas apoiadas pelo Grupo Banco Mundial por meio da Corporação Financeira Internacional (IFC) e da Global Infrastructure Facility, organismos com expertise na estruturação de parcerias.

A iniciativa também se insere no contexto do Programa Federal de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de inibir crimes e aumentar a sensação de segurança da população.

“Essa iniciativa vai trazer mais segurança para a nossa cidade. Obrigado a todos pela parceria. Tenho certeza que teremos novos dias e noites mais iluminadas em Sapucaia do Sul. Agora começa o trabalho, e em um ano já veremos a diferença em nossa cidade”, ressaltou o prefeito Volmir Rodrigues.

“Esses projetos de PPPs têm sido um sucesso absoluto, e Sapucaia do Sul é uma das iniciativas vitoriosas. Que a cidade fique ainda mais bonita, mais segura, gastando menos dinheiro e com uma qualidade de iluminação muito melhor”, disse o Secretário de Fomento e Apoio a Parcerias de Entes Federativos do PPI, Wesley Cardia.

A Coordenadora-Geral de Gestão Integrada de Mobilidade do MDR, Sandra Holanda, destacou que esse é apenas um dos primeiros contratos de muitos que virão.“Estamos muito satisfeitos com mais esse contrato celebrado. Os benefícios são inúmeros e esperamos que Sapucaia do Sul seja um exemplo de sucesso para o país”, afirmou.

O Diretor Executivo de Serviços de Governo da Caixa, Adriano Resende, reforçou que já foram assinados cinco contratos no setor de iluminação pública via Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs (FEP). “Todos ganham: a população, os parceiros e as prefeituras. Parabéns a todos”, celebrou.

O consórcio deverá desenvolver, modernizar, expandir, operar e manter a rede municipal de iluminação pública pelo prazo contratual de 13 anos. Faz parte do escopo dos projetos o uso de lâmpadas de LED e de dispositivos de telegestão nos pontos de iluminação pública, visando promover a redução do consumo de energia e melhorar a qualidade dos serviços e o uso dos espaços urbanos pela população.

Belém

Nesta segunda-feira (22/3), também foi assinado o contrato de concessão dos serviços de iluminação púbica no município de Belém, capital do Pará. O projeto de PPP envolve a modernização de mais de 90 mil pontos de luz. Foi assinado contrato entre a prefeitura e o consórcio Luz de Belém II, que ofereceu o menor valor de contraprestação mensal máxima (R$ 1.134.315,83), representando deságio de 65,51% em relação ao preço de referência.

Com investimentos de cerca de R$ 268 milhões, serão beneficiados cerca de 1.492.745 habitantes.

Iluminação Pública

O apoio do Governo Federal e o acompanhamento pelo PPI a essas iniciativas subnacionais estão previstos no Decreto 9.036/2017, que incluiu o setor de iluminação pública como uma das políticas públicas de prioridade nacional e permitiu ao Governo Federal dar suporte aos projetos por meio do Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs (FEP).

Em iluminação pública, são 20 municípios apoiados, totalizando aproximadamente 600 mil pontos de iluminação pública.  Dada a convocação de novos selecionados para receber apoio do FEP, prevê-se um fluxo de novos leilões no setor pelo menos nos próximos dois anos.

Com informações do Programa de Parcerias de Investimentos 

BIG DATA E MOBILIDADE

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A proliferação de dispositivos móveis e IoT sugerem que muitos dados úteis para a caracterização de mobilidade das pessoas já estão sendo coletados: o segredo é extrair os insights mais valiosos que cada fonte de dados pode proporcionar

A criação de políticas relacionadas ao impacto dos sistemas de transporte urbano, a elaboração de estudos para concessão de rodovias e todas as análises relacionadas ao comportamento de mobilidade das pessoas requerem informações confiáveis sobre os padrões de movimentação e a demanda de viagens. A obtenção deste tipo de informação é quase sempre encarada como um grande desafio para as autoridades do planejamento municipal e também para os tomadores de decisão privados.

A disponibilidade e a frequência de atualização dos dados, bem como os recursos e habilidades necessários para a coleta e o manejo destes são quase sempre limitados. Porém, a proliferação de dispositivos móveis e IoT (Internet das Coisas) sugerem que muitos dados úteis já estão sendo coletados: o segredo é conseguir acessá-los e saber como extrair os insights mais valiosos que cada fonte de dados pode proporcionar.



As pesquisas de campo

A abordagem tradicional sobre a coleta de dados de demanda de viagens é baseada em pesquisas de campo (pesquisas domiciliares, pesquisas com interceptação de veículos, pesquisas embarcadas, etc.). Estas pesquisas proporcionam uma rica informação sobre os padrões de mobilidade e o comportamento dos entrevistados como, por exemplo, a motivação do deslocamento e a escolha de modais de transporte.

Entretanto, elas apresentam problemas intrínsecos como as respostas eventualmente incorretas ou imprecisas, além de serem muito custosas e demoradas, o que acaba limitando o tamanho da amostra e a frequência de atualização dos dados. Na prática, isso faz com que muitos Planos de Mobilidade, por exemplo, sejam desenvolvidos com base em informações incompletas ou defasadas. 

As tecnologias emergentes

Desde a última década, diferentes estudos e tecnologias têm mostrado o potencial de novas e oportunas fontes de coleta de informações de mobilidade, superando algumas destas limitações. Nesse contexto, podemos citar os sensores que detectam a passagem de veículos e pedestres, os dados de GPS implantados em frotas e os veículos compartilhados,  dados de bilhetagem de transporte público, de mídias sociais, obtidos por meio dos registros de aplicativos e, de forma mais abrangente, de empresas de telefonia móvel.

Cada tecnologia apresenta suas peculiaridades de resolução espacial e temporal, tamanho e representatividade da amostra, custo e valor agregado, entre outros fatores. Não há uma fonte melhor que a outra e sim peculiaridades de cada método e tecnologia que podem suscitar a escolha de uma ou outra fonte, ou de mais de uma, já que todas se complementam de alguma forma. No final, o que mais importa é ter clareza sobre o objetivo do estudo e assim poder escolher uma ou mais fontes que atendam às necessidades de análise do estudo.

Os desafios

Os engenheiros de tráfego tem desenvolvido novas metodologias para o tratamento destas fontes emergentes de dados de mobilidade visando representar em seus modelos a realidade do fluxo de pessoas em uma determinada região, com objetivos que vão desde uma simples microssimulação de tráfego para a implantação de uma rotatória, a planos de mobilidade de metrópoles e estudos de demanda rodoviária. Na prática, percebe-se que existem ainda grandes desafios a serem superados para o aproveitamento total do potencial destas novas fontes de dados, assim como normalmente acontece no surgimento de novas tecnologias. 

O fato é que nenhuma fonte única é capaz de capturar todas as nuances dos padrões de mobilidade que podem ser exploradas por modelos de transporte e ferramentas de apoio à decisão. No entanto, é inexorável, no curto prazo, que as metodologias e as técnicas utilizadas pelos engenheiros de tráfego irão se adaptar rapidamente de forma a possibilitar a utilização plena de técnicas e ferramentas de Big Data  e, com isso, alcançar novos patamares de análise contribuindo assim para um melhor planejamento da mobilidade e, consequente, a qualidade de vida dos cidadãos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

ENCONTRO DE SMART CITIES EM ALAGOAS APRESENTA PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA MACEIÓ E REÚNE ESPECIALISTAS

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A iniciativa em Maceió marca o 2º evento do Connected Smart Cities, no nordeste, em 2021, e faz parte das ações da plataforma em promover o debate sobre o tema em todas as capitais do País

Nesta terça (30/03), às 09h, o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Maceió para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital alagoana. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do país,  contemplando 27 ações entre fevereiro e agosto, semanalmente e sempre às terças-feiras. 

O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; e Curitiba, em 23/03. Inscrições gratuitas aqui (clique no link)



O encontro acontece ao vivo, em formato virtual, e reunirá especialistas em smart cities. A programação abordará indicadores de desenvolvimento de Maceió, uma das 25 cidades mais inteligentes e conectadas do País, no recorte da Região Nordeste, de acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2020, além da apresentação do Plano de Cidades Inteligentes para a capital: “Plano Integrado de Maceió”.

“Conectar Maceió às principais iniciativas de gestão pública é o melhor caminho para que tenhamos resultados. Pensar uma cidade inteligente a partir do cidadão, do ser humano. Promovendo cidadania, assegurando os direitos das pessoas a usufruírem da cidade. Nossa equipe tem como foco justamente isso, gostar de gente e trabalhar para melhorar a qualidade de vida de cada maceioense”, enfatiza o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC). 

A iniciativa de Maceió faz parte das ações da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com várias iniciativas pré-evento. 

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais capitais, teremos uma agenda importante em Maceió, com o envolvimento de vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Destaques de Maceió no Ranking Connected Smart Cities

Durante o Encontro Regional Maceió serão apresentados os destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 11 eixos analisados e 70 indicadores. A capital é a 24ª mais bem posicionada no recorte da Região Nordeste e a 40ª colocada entre as cidades com mais de  500 mil habitantes, conforme o Ranking. 

O município teve um aumento considerável em relação a produção de patentes, com depósito de 25 patentes por cem mil habitantes, crescimento expressivo em relação ao estudo de 2019. Em 2020, ¼ dos empregos formais da cidade eram ocupados por profissionais com ensino superior, ou seja, empregos qualificados. A cidade conta, ainda, com expressiva participação dos setores de Educação e Pesquisa e Desenvolvimento, com 7,3% dos empregos formais nestes setores.

No final de 2020, o projeto Construção Alagoas em Rede da Prefeitura de Maceió foi selecionado no Programa Digital.br,  iniciativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O trabalho receberá apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento e poderá impactar até 3 mil empresas e prestadores de serviços ligados ao mercado da construção civil com um investimento de aproximadamente R$ 500 mil para a inovação no setor.

“No levantamento de 2020, a cidade registrou melhora e está entre as 100 melhores do País em 3 eixos: Empreendedorismo, Governança e Tecnologia e inovação, este normalmente o principal atrelado às smart cities, onde Maceió subiu 9 posições e alcançou a 90ª posição. Dentre os destaques, está a infraestrutura tecnológica oferecida a empresas e a população. São 46% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 megabytes, contra 32% no estudo anterior, além de boa oferta de operadoras de telefonia móvel com o serviço 4.5G, ainda o mais avançado disponível no País”, destaca Willian Rigon, sócio e diretor comercial e marketing da Urban Systems, responsável pelo Ranking.

Participantes Encontro Regional Maceió

Estão confirmados: o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC); a representante no Brasil do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Denise Hamú; o secretário de Governança de Maceió, Antonio Carvalho; o chefe de departamento na área de relações com governos e responsável pela Região Nordeste do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ricardo Rodrigues; o líder do projeto de Cidades Inteligentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Tiago Faierstein.

Além da diretora-executiva do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Tatiana Ribeiro;  o secretário Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel) de Maceió, Ricardo Santa Ritta; a COO da Quicko, Carolina Badaró; o commercial Development Manager de Smart Cities & Infrastructure da Engie, Tiago Oliveira; a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria; o diretor comercial e marketing e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, Willian Rigon; entre outros especialistas.

A programação completa está disponível aqui (clique no link)

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos regionais pós-eleição municipal 2020 acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:

Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Sobre o Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil. 

 O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Conexões e Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

CONFIRA OUTRAS MATÉRIAA SOBRE OS ENCONTROS REGIONAIS E CIDADES:
CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY CONFIRMA AGENDA 2021 E TRAZ AÇÃO INÉDITA DE EVENTOS REGIONAIS
CONNECTED SMART CITIES APRESENTA PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA SALVADOR E INDICADORES
#CONECTATALKS COM CRIS ALESSI | PLANO DE SMART CITIES PARA CURITIBA

BARUERI É DESTAQUE EM ECONOMIA

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A cidade de Barueri continua sendo reconhecida pelo investimento voltado para o desenvolvimento de uma cidade mais inteligente e inclusiva. Recebendo destaque pela terceira vez consecutiva no eixo de Economia do Ranking Connected Smart Cities, a cidade conseguiu a primeira colocação graças ao crescimento de empresas (3,4%) e ao aumento no número de empregos (1,5%), fazendo com que a Região polo de emprego (destino) possua 1,45 emprego formal por habitante em idade ativa. Além disso, a cidade possui uma independência do setor público, sendo que 95,1% dos empregos formais não estão na área da administração pública. 

Recentemente, Barueri foi reconhecida internacionalmente como o 36º município mais sustentável do Brasil pelo Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) realizado pelo Programa de Cidades Sustentáveis (PCS) em parceria com a Sustainable Development Solutions Network (SDSN). A iniciativa faz parte de um programa desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo monitorar o comprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 


O Centro de Inovação e Tecnologia (CTI) de Barueri também foi destaque no prêmio Brasil 5.0 com o projeto Barueri Cidade Inteligente, sendo reconhecido entre as iniciativas da Prefeitura de Barueri por expandir os serviços prestados à população por meio da Tecnologia da Informação. Uma das iniciativas na área é a digitalização de processos burocráticos, sendo que a pretensão é que no começo do mês de abril as Secretarias iniciem o protocolo para o desenvolvimento de documentos 100% digitais.

Barueri também está investindo na troca da iluminação pública tradicional por lâmpadas de LED, com o propósito de se tornar uma cidade mais sustentável e inteligente. As lâmpadas de LED economizam de 50% a 80% a mais de energia que lâmpadas tradicionais, reduzindo o custo com esse serviço e resultando em uma menor emissão de carbono. A meta da cidade é concluir a instalação das lâmpadas até o final de 2021, aumentando a segurança e sustentabilidade do município. 

Para saber mais informações sobre o Ranking Connected Smart Cities 2020, clique aqui. 

CONFIRA OUTRAS MATÉRIAS SOBRE O RANKING:
ESPECIAL CIDADES: SÃO CAETANO DO SUL
ESPECIAL CIDADES: VITÓRIA
ESPECIAL CIDADES: CAMPINAS

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM FROTAS DE CARROS ELÉTRICOS É TENDÊNCIA PARA A MOBILIDADE BRASILEIRA

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 A evolução da transformação digital de frotas, das cidades inteligentes e internet das coisas ganhou amplitude no País, despertando o interesse do mercado para a chegada de veículos eletrificados e do 5G  

O ano de 2021, tende a ser um novo marco para o ecossistema da mobilidade elétrica brasileira, devido ao avanço da conectividade de dados e a inteligência artificial (IA). 

A evolução da transformação digital de frotas, de cidades inteligentes, da internet das coisas e tantos outros projetos ganhou amplitude no ano passado, deixando todo o mercado com o olhar atento para a chegada de veículos eletrificados e do 5G no Brasil.



No entanto, a grande dúvida da maioria é por onde começar a implementar um projeto desse dentro de suas empresas. Mas fiquem tranquilos, especialistas garantem que o processo é muito simples e ágil, sem necessidade de grandes investimentos em um primeiro momento. 

O mercado

No início de janeiro, a montadora Ford anunciou o fechamento de fábricas no Brasil para  otimizar, na América Latina, a produção com foco nos veículos elétricos e na conectividade das novas linhas.  

As fusões das Big Techs com empresas de energia e montadoras, nos projetam um ano Game Changer, que torna real a mobilidade hiperconectada, atraindo assim, novos modelos de negócios e investidores do mercado de startups, focadas nos impactos positivos no segmento B2B de grandes centros e, principalmente, na sociedade.

Para as frotas corporativas, além dos sistemas de conectividade originais de fábrica, existem de dois a três dispositivos escondidos, que indicam a localização do veículo em tempo real, possibilitando a interação com o condutor, como o envio de mensagens e até desligamento remoto. Resultado da tecnologia brasileira, com baixo custo, e desenvolvida para resolver em escala questões de segurança que impactam os grandes centros urbanos.

Com a combinação de técnicas de Inteligência Artificial com Big Data Analytics para analisar e cruzar dados de comportamento dos seus usuários, chamados de smart drivers, a plataforma gera insights com viés preventivo. 

Essa abordagem permitirá mais segurança nos deslocamentos, mapeando locais com alto índice de acidentes e, dessa forma, gerar alertas, bem como, indicar onde e quando carregar os veículos com eficiência, além da predição da necessidade de manutenção, o que permite reduzir os custos.

Em uma conversa recente sobre o tema com Gabriel Pereira, CEO da startup InfraSolar, avaliamos que o uso de Inteligência Artificial (AI) pode ajudar gestores na tomada de decisões e, com isso, reduzir custos operacionais e promover a mobilidade elétrica nas frotas corporativas.

A IA permite conectar pontos de recarga a uma plataforma on-line. Dessa forma, indica a previsão de demanda de energia para recarga de veículos elétricos por microrregião.

Com isso, estamos prevendo um crescimento no foco das grandes empresas e multinacionais em relação ao desenvolvimento e implementação de um planejamento de mobilidade corporativa e elétrica, denominado pela sigla (PMC/E), de alta performance como complementar aos movimentos de transformação digital.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

5,5 MILHÕES DE BRASILEIROS SEM ÁGUA TRATADA E QUASE 22 MILHÕES SEM ESGOTOS NAS 100 MAIORES CIDADES, SEGUNDO NOVO RANKING DO SANEAMENTO

Dados referente a 2019 evidenciam que as maiores cidades do país entraram no 1º ano da pandemia, em 2020, com déficits de abastecimento de água e esgotamento sanitário

Em celebração ao Dia Mundial da Água (22 de março), o Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, publica seu novo Ranking do Saneamento. Baseado nas 100 maiores cidades do Brasil e com dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) de 2019, a publicação anual avalia os indicadores de acesso à água potável, coleta e tratamento dos esgotos nos cem maiores municípios do país.

O novo Ranking confirma que o país mantém sem serviços de água tratada quase 35 milhões de habitantes, sendo 5,5 milhões nas 100 maiores cidades (população da Noruega) – Tabela 2. Temos aproximadamente 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgotos, sendo 21,7 milhões nesses maiores municípios (população do Chile). O Brasil ainda não trata metade dos esgotos que gera (49%), o que representa jogar na natureza, todos os dias, 5,3 mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento. Nas 100 maiores cidades, em 2019, descartou-se um volume correspondente a 1,8 mil piscinas olímpicas diárias.



Esses grandes municípios possuem indicadores melhores do que a média nacional e, em 2019, investiram, juntos, 50% de tudo o que país colocou na infraestrutura de água e esgoto (Tabela 1). Fazendo uma comparação dos indicadores, entre 2012 e 2019, a população com acesso à rede de água no país evoluiu timidamente (de 82,7% com acesso para 83,7%), assim como nas 100 maiores cidades (de 93,45% com acesso para 93,51%). Em sete anos de comparação, o país saiu de 48,3% da população com rede de esgoto (2012) para 54,1% em 2019, enquanto nos 100 maiores municípios foi de 69,39% para 74,47%. O país tratava, em 2012, 38,7% do esgoto gerado e foi para 49,1% em 2019, enquanto nos maiores municípios o índice passou de 48,8% para 62,17%.

NOVA Metodologia do Ranking – Como já é tradicional, o Trata Brasil e a GO Associados periodicamente consulta entidades do setor, autoridades, empresas operadoras e ONGs para aperfeiçoar a metodologia do Ranking. Desta vez, foram consultadas mais de 20 entidades em três meses de reuniões e consultas. Entre os consultados tivemos também técnicos da ANA, Ministério do Desenvolvimento Regional e até do Ministério da Saúde. Com isso, esse Ranking incorpora nova metodologia, o que deve ser considerado na hora de comparar a colocação das cidades com anos anteriores.

Resultados

Olhando a colocação das cidades no Ranking, Santos (SP) manteve a 1ª posição (Figura 1), obtida já no Ranking 2020, seguido de Maringá (PR), Uberlândia (MG), Franca (SP), Limeira (SP) e Cascavel (PR). Já entre as piores cidades, pela primeira vez, Macapá (AP) obteve a pior nota, seguida de outros municípios que sempre ficam entre os últimos, tais como Porto Velho (RO), Ananindeua (PA), São João de Meriti (RJ), Belém (PA) e Santarém (PA).

Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil, chama atenção para o abismo que cada vez mais separa as cidades nas primeiras e nas últimas posições do Ranking. “Vimos com preocupação que os municípios mais bem colocados se mantém entre os que mais investem, enquanto as cidades que mais precisam evoluir persistem com baixos investimentos em água e esgotos. Se nada mudar, ampliaremos a noção de termos dois “Brasis” … o dos com e o dos sem saneamento”.

Capitais:

Entre as capitais, pela primeira vez São Paulo-SP aparece como a mais bem colocada (8ª), seguida de Palmas-TO (13ª), Curitiba-PR (16ª), Goiânia-GO (18ª) e Brasília-DF (20ª). Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, pontua a preocupação ao ver capitais nas últimas posições. “Ver cidades desse porte com indicadores baixos em saneamento é ruim, mas quando temos capitais, como Macapá, Porto Velho, Belém e Rio Branco nas últimas posições, o cenário é muito pior, pois são referências em seus estados”.

Desafios do Novo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020)

Aprovado em junho de 2020 pelo Congresso Nacional e depois sancionado pela Presidência da República, o Novo Marco Legal do Saneamento traz novos desafios para o setor com objetivo de acelerar a expansão dos serviços de água e esgotos pelo país. Assim como nas metas no Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), promulgado em 2013, a Lei Federal 14.026/2020 coloca para 2033 o prazo para cumprimento de metas: acesso à água tratada para 99% da população brasileira e coleta e tratamento dos esgotos para 90%. Transforma a ANA (Agência Nacional de Água), que agora passa se chamar Agência Nacional de Água e Saneamento Básico, na criadora de metas nacionais de referência para a regulação dos serviços. Uma forma de dar uniformidade de análise às mais de 60 agências existentes.

Principais resultados do estudo por segmento na íntegra do Estudo (clique no link) 

Com informações da Assesoria de Imprensa do Instituto Trata Brasil

PANDEMIA ESCANCARA PROBLEMA CRÔNICO DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO BRASILEIRO

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Fortaleza amplia frota do transporte coletivo urbano nacional em circulação e se transforma em exemplo nacional

Um ano depois do início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o que poderia ter sido um período pródigo e de evolução para o transporte coletivo nacional, acabou representando o oposto. Mais do que isso, trouxe à tona problemas crônicos relacionados à qualidade, eficiência e, agora, à segurança, do transporte coletivo público urbano.

Em contraponto, as cidades de Fortaleza, no Ceará, e Brasília, Capital Federal, se destacam como exemplos positivos do que poderia ser um serviço eficiente, seguro, pontual e com o distanciamento que a sociedade precisa neste momento para parar de ver o transporte coletivo como um vilão na pandemia.



Brasília manteve durante todo o tempo 100% da frota em operação, mesmo tendo registrado 50% de queda na demanda diária, em relação do ano passado. Atualmente, o volume de passageiros é de cerca de 625 mil embarques, contra 1,244 milhão de embarques registrados no mesmo mês de 2020.

Na capital cearense, a prefeitura decidiu ampliar, por dois meses, a frota em pouco mais de 15%, com a contratação de 200 unidades adicionais para garantir ônibus sem lotação e redução no tempo de espera bem como na concentração de pessoas nos terminais. O resultado é que 95% das linhas não têm aglomeração e os passageiros esperam pouco tempo para a chegada do veículo.

Mesmo com a ampliação da frota, Fortaleza ainda está longe do cenário ideal em termos de equilíbrio e viabilidade do sistema. O acréscimo de 200 ônibus é um ótimo exemplo e sinal positivo de avanço na compreensão da gestão municipal da responsabilidade que tem na qualidade e padrão do serviço. Para que o transporte coletivo alcance o nível que a população deseja e necessita é preciso avançar em como sustentar o serviço, pois o valor arrecadado com a tarifa é menor que o custo efetivo.

Segundo Dimas Humberto Silva Barreira, presidente executivo do Sindiônibus (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará), apenas em algumas linhas ainda existe concentração em horários de pico, mas a adoção de mais veículos foi fundamental para alcançar o distanciamento social necessário e para elevar o padrão de qualidade e eficiência do transporte público.

Como comparação, em fevereiro de 2020, antes da pandemia, eram 1.751 ônibus operando para transportar 22 milhões de passageiros. Um ano depois, em fevereiro passado, 1.549 veículos transportam menos de 12 milhões de passageiros. São 7.746 pessoas transportadas por veículo, contra 12.560 há um ano, com 38% a mais de espaço para o distanciamento dentro dos ônibus, em média.

Na maioria das grandes cidades brasileiras, houve a decisão equivocada de redução da frota circulante para evitar aportes financeiros e diminuir o custo que os municípios teriam que arcar caso 100% dos veículos estivessem em operação, mesmo com o menor volume de passageiros. “Essa escolha coloca em risco o futuro de um dos mais importantes meios de transporte para a sociedade brasileira, em razão do desequilíbrio econômico-financeiro, uma vez que a forma de remuneração dos operadores é por tarifa de ocupação e não pelo real custo operacional do serviço”, alerta Dimas Humberto Silva Barreira.

No atual cenário, o operador concessionário não tem fôlego financeiro para manter a continuidade do serviço e nem investir em melhorias, sobretudo na modernização dos veículos, ou infraestrutura que permita tornar o modal mais veloz, eficiente, seguro e pontual. A queda de receita registrada desde março do ano passado levou muitos a uma situação de quase inadimplência.

O transporte coletivo público é obrigação do poder concedente, no caso a prefeitura de cada município. É o governo municipal que define os critérios do serviço a ser prestado assim como a forma de remuneração das empresas concessionárias. Com as restrições de recursos no orçamento das cidades, o transporte coletivo recebe cada vez menos investimentos e o serviço não se paga e nem se sustenta.

Os quatro bilhões de reais que seriam destinados às empresas para enfrentamento da pandemia e melhoria dos padrões do transporte coletivo brasileiro não saíram e a situação em todo o País é gravíssima, podendo levar ao colapso do sistema em muitas cidades. O aporte de recursos para o transporte coletivo poderia garantir o bem-estar, a saúde e a segurança da população. O resultado é que, em todo o País, está ocorrendo o definhamento e sucateamento da frota de veículos urbanos.

Exemplo europeu

Na Europa e nos Estados Unidos, o transporte coletivo recebeu grande aporte de recursos, justamente para garantir a segurança dos usuários que precisam se locomover. Nesses países, a tarifa cobrada representa apenas entre 10% e 50% do valor do serviço. O passageiro paga de 2 a 6 euros ou dólar e o restante para cobrir o custo total de cerca de 11 euros ou dólares é pago pelo governo. O transporte coletivo público brasileiro não se sustenta apenas com o valor da tarifa que, para cobrir os custos, precisaria ser muito mais alta, especialmente considerando-se a necessidade de diminuir a taxa de ocupação dos ônibus.

Em Fortaleza, 11 empresas operam o sistema urbano, com aproximadamente 1.780 ônibus e idade média de sete anos (o contrato “exige” idade média máxima de 4,5 anos). Desse total, 655 veículos têm ar-condicionado (aproximadamente 37%), mas durante a pandemia estão operando sem o sistema ligado. A renovação de frota foi de menos de 10% nos últimos três anos.

O valor despendido pela Prefeitura de Fortaleza para a adição desses 200 veículos na frota circulante é de cerca de cinco milhões de reais por mês. A tarifa cobrada atualmente está em 3,60 reais, mas para que o serviço fosse viável economicamente o valor precisaria ser de cerca de 5 reais.

O transporte público é essencial para o perfeito funcionamento das cidades e para a mobilidade da população, sobretudo a economicamente ativa e que gera e produz riquezas para o país. Sem o transporte coletivo não haverá retomada econômica, pois é fundamental para que tudo funcione, para que as pessoas cheguem aos seus trabalhos e para evitar os congestionamentos que haveria se as pessoas utilizassem somente o transporte individual.

Com informações da Assessria de Imprensa 

RECIFE ARTICULA COM EMPRESAS E PESQUISADORES REDE DE ABASTECIMENTO PARA CARROS ELÉTRICOS

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Projeto E-lounge desenvolverá solução para recarga rápida em veículos elétricos e conta com apoio da Aneel e o Grupo da Baterias Moura

De olho no futuro e na utilização de energia limpa para o abastecimento de veículos, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, tem se articulado com o Grupo Moura (Baterias Moura), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), EDP Brasil (holding do setor elétrico) e EDP Smart para tratar do projeto E-lounge. O objetivo é expandir a infraestrutura de eletromobilidade urbana na cidade, com um novo modelo de postos de reabastecimento de veículos com o oferecimento de recarga rápida para veículos elétricos, além de disponibilidade de serviços associados como redução da emissão de gases que causam o efeito estufa. A proposta tem o apoio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Atualmente, existe na cidade 350 veículos híbridos e 49 elétricos. “Recife tem o compromisso de tornar seu território carbono neutro até 2050. Por isso, iniciamos as conversas com esses importantes parceiros, visando desenvolver e difundir novas tecnologias e, ao mesmo tempo, reduzir a emissão de gases de efeito estufa para atenuar as mudanças climáticas”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux.



Recife é pioneira em ações de proteção ao meio ambiente. A capital pernambucana foi a primeira cidade brasileira a reconhecer oficialmente a emergência climática global instituindo o Decreto Nº 33.080, de 2019, durante a 1ª Conferência Brasileira de Mudanças Climáticas, realizada na cidade. No mesmo ano, a Prefeitura publicou um estudo que mapeou suas principais ameaças climáticas: a Análise de Riscos e Vulnerabilidades Climáticas e Estratégia de Adaptação do Município do Recife.

Esse levantamento serviu como base para a elaboração do Plano Local de Ação Climática do Recife (PLAC). Desenvolvido em parceria com o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) -, e publicado em 2020, o PLAC apresenta toda a estratégia da Prefeitura, visando atingir a meta de tornar a cidade do Recife um território Carbono Neutro até 2050.

Em 2020, Recife foi reconhecida como uma das 88 cidades globais integrantes da “Lista A” do Carbon Disclosure Program (CDP), programa sem fins lucrativos que destaca iniciativas para reduzir emissões e atenuar os efeitos da mudança do clima. A avaliação do CDP, baseou-se em dados levantados no ano de 2019, que levaram em conta o compromisso do município com a transparência e a avaliação do posicionamento sustentável em práticas de adaptação, mitigação e metas ambiciosas. Além do Recife, apenas o Rio de Janeiro também integra a Lista A.

Outra preocupação do município é com a formação das gerações futuras para que se tornem defensoras do meio ambiente. Por isso, desde 2020, as escolas públicas de sua rede de ensino tiveram incluídas como tema transversal a sustentabilidade e mudanças climáticas em sua grade curricular.

Além disso, no Recife também se destaca a iniciativa do Parque Capibaribe, um sistema de parques integrados que se estenderá por 30 quilômetros ao longo do Rio Capibaribe, indo desde a BR-101 até o centro -, promovendo a renaturalização das margens do rio e implantação de um sistema de mobilidade com passeios e ciclovias, além de revelar paisagens locais com áreas de estar, passarelas e píeres para pequenas embarcações.

Para isso, mais um passo foi dado, com o início das obras do Parque das Graças, na última semana. Todo projeto do Parque Capibaribe beneficiará mais de 500 mil pessoas que vivem em pelo menos 44 bairros, tornando o município numa cidade-parque até 2037, ano em que completa 500 anos.

Com informações da Prefeitura do Recife