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CARRO ELÉTRICO É REALIDADE NO BRASIL DESDE A DÉCADA DE 1970

A venda de veículos eletrificados no Brasil bateu recorde em maio, mas o carro elétrico é realidade no nosso País desde a década de 1970, quando pouco se falava em carros elétricos no mundo.

Naquela época, há 49 anos, o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel inaugurou sua fábrica na cidade de Rio Claro, quase às margens da Rodovia Washington Luís, e me convidou para conhecer as novas instalações onde deu início ao seu sonho de fazer um carro elétrico 100% nacional, movido a eletricidade.



Gurgel idealizou vários modelos, como o E150, seguido pelo Itaipu E400, nas versões furgão e picape com dois tipos de cabine, seu primeiro modelo com motor traseiro, e o minicarro Xef, uma de suas excentricidades com três bancos dianteiros e que tinha para-brisa e vidro traseiro exatamente iguais. A série teve sequência com o Motomachine, menor que o BR-800, de apenas dois lugares e portas transparentes. Ou seja, muito à frente de seu tempo. Um carrinho, modelo city car, ideal para os dias atuais.

Nessa fábrica, Gurgel produziu uma série de modelos criativos e muito práticos e convidou, para trabalhar com ele, os experientes Bob Sharp, profissional que mais trabalhou em empresas automotivas, e José Augusto Barbosa de Souza, que trabalhou muito tempo para a Ford.

Mas as dificuldades se ampliaram quando o presidente Fernando Collor de Melo isentou de IPI todos os carros com motor abaixo de 1.000 cm³, que motivaram as fábricas a lançar opções maiores, mais confortáveis e potentes, a começar pelo Fiat Uno Mille.

A abertura das importações foi outro golpe difícil de ser assimilado com a vinda do jipe russo Lada Niva com preço mais atrativo que os modelos Gurgel.

Gurgel ainda teve força para lançar o Supermini em 1992, mas no ano seguinte pediu concordata. Em 1994 foi o triste capítulo de um filme que tinha tudo para um final feliz. E para entristecer anda mais, seis anos depois o grande empresário morreu.

Mas voltando ao presente, onde os veículos eletrificados são a bola da vez, os híbridos dominam amplamente o mercado desse novo segmento no País. Dos 3.102 eletrificados comercializados no mês passado, 3.016 foram híbridos. Ou seja, os 100% elétricos registraram apenas 86 unidades.

A curva de crescimento deverá ser mantida com base na história da indústria nacional. Lembram-se da primeira crise mundial do petróleo em que o Brasil precisou trocar os motores a gasolina dos caminhões por propulsores a diesel, mesmo a contragosto dos motoristas porque os veículos a gasolina eram mais velozes e usados para distribuir produtos no menor tempo possível? Hoje ninguém pensa em motor a gasolina para caminhões.

O roteiro da história foi reeditado na adoção do álcool como combustível e a preocupação inicial se repetiu. Recordam-se que os primeiros carros a álcool tinham dificuldade para funcionar nas manhãs e que muita gente chegou atrasada em seus compromissos por esse problema? Depois do álcool vieram os veículos movidos a combustível flex, o que confirma a versatilidade e a competência da engenharia brasileira.

As dificuldades para a aceitação imediata dos carros elétricos são o alto custo de aquisição e a falta de infraestrutura para recarga, embora os representantes das fábricas considerem que as despesas de manutenção vão compensar o investimento realizado na compra, pelo baixo volume de peças a serem substituídas, a maior durabilidade do motor e das baterias e a diferença de custo do combustível.

Até agora, a aquisição de veículos eletrificados tem sido feita só mesmo por empresas e pessoas de grandes recursos, e que utilizam em grandes centros urbanos.

Todos reconhecem o elevado preço de aquisição e a grande maioria compraria carro elétrico se o governo seguisse o exemplo da União Europeia, Estados Unidos, Chile, Colômbia e de outros países, com a redução do valor de impostos, licenciamento e até o uso de vias exclusivas, recargas de bateria em postos de abastecimento e outras ideias que deverão surgir com a criatividade brasileira.

Para os veículos comerciais, a Volkswagen Caminhões e Ônibus começou nesta segunda-feira, dia 14 de junho, a produzir o seu caminhão elétrico na fábrica de Resende, no estado do Rio de Janeiro. O objetivo é fabricar quatro unidades por dia e fornecer inicialmente para a Ambev. Além dela, a chinesa BYD já importa veículos 100% elétricos há alguns anos, apesar dos baixos volumes, e existe a expectativa do retorno da marca FNM (agora como Fábrica Nacional de Mobilidade) que também vai produzir na fábrica da Agrale, em Caxias do Sul, caminhões e vans elétricas.

Tenho certeza de que, se estivesse vivo, o engenheiro Gurgel estaria muito feliz e realizado em ver que, apesar de demorar 5 décadas, sua visão e sonho mais do que realidade, se transformaram na nova forma de a indústria automobilística mundial atuar, reduzindo emissões, preservando o meio ambiente e garantindo maior bem-estar para a sociedade.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PLATAFORMA DE APRENDIZAGEM CLOE ATINGE 100 MIL ESTUDANTES DO ENSINO BÁSICO

Com tecnologia, Cloe pretende ampliar alcance do método aprendizagem ativa e o ensino bilíngue no país

O estudante no centro da aprendizagem solucionando problemas, pautando conteúdos e construindo com o professor em sala de aula – seja ela no formato remoto, híbrido ou presencial. É esse o objetivo da Cloe, plataforma de aprendizagem criada em 2019, que traz por meio de metodologias ativas, o protagonismo desse estudante, com uso da tecnologia e professores que são facilitadores. Disponível em todo o Brasil, a plataforma já impactou mais de 100 mil estudantes e cerca de 275 escolas públicas e privadas utilizam a sua tecnologia.

Em um sistema que é totalmente integrado, a Cloe traz todo o seu conteúdo programático em formato 100% digital. São trilhas de conhecimento temáticas, nas chamadas Expedições, atividades que desenvolvem competências socioemocionais por meio do Garage 21 (a partir de disciplinas modernas) e conteúdos inteiros em texto e multimidia com os Artigos Cloe. Além disso, a plataforma de aprendizagem cobre todo o currículo obrigatório e diretrizes exigidas pela BNCC (Banco Nacional Comum Curricular) e propõe que as escolas substituíam os livros e as apostilhas impressas por projetos digitais.

Com formato de 8, 12 ou 16 aulas, nas Expedições, os estudantes são convidados a pensar um problema do mundo real, levantar perguntas sobre ele e realizar uma conquista a respeito, seja um projeto para um pequeno grupo ou a comunidade (de maneira divertida e com responsabilidade). Foi o que aconteceu no Colégio Santa Madre, no Pará, região norte do país, em que os alunos confeccionaram sabão sustentável, a partir de discussões sobre problemas socioeconômicos e ambientais que empresas podem gerar, por exemplo.



As trilhas ainda podem ser realizadas a partir de temas específicos e de acontecimentos atuais do mundo, como é o caso de saúde e bem-estar. Somente com esse assunto e voltados de forma direta ou indireta ao covid-19, são mais de nove de expedições, que vão desde a importância da vacinação à saúde física e mental em tempos de isolamento social como o vivenciado hoje. Aqui os conteúdos são pensados para aplicação em diversas disciplinas e atendem estudantes das mais variadas faixa-etárias do ensino básico.

Já para os professores, além do engajamento dos alunos, ainda há recursos, que funcionam dando todo o apoio na rotina, a partir do uso de Dashboard de Dados com as atividades realizadas, quizzes tanto para questões objetivas como dissertativas e diferentes tipos de avaliações (somativa, por observação e da conquista).

Outro destaque é o Garage 21, que tem como foco trabalhar as chamadas disciplinas modernas e que oferecem a capacidade socioemocional dos estudantes como o Empreendedorismo, a Educação Financeira, os Trabalhos Manuais e a Tecnologia. A ideia nesse formato é preparar o estudante para o futuro e mercado de trabalho, desenvolvendo a partir das atividades, competências relacionais e de gestão desde a escola.

“Uma sala de aula passiva e analógica, não dá mais conta da missão essencial da escola, que é preparar seus estudantes para os desafios que enfrentarão no presente e no futuro. A criança que entrar na escola em 2021 provavelmente entrará no mercado de trabalho perto de 2041 e sairá dele em 2091. Levando em conta a velocidade em que o mundo está mudando, que há 12 anos não existiam tablets não é difícil concluir que será muito maior o nível de digitalização quando nossas crianças estiverem no auge de suas vidas profissionais”, comenta Fernando Shayer, mestre em educação pela Universidade de Columbia, CEO e fundador da Cloe.

Por fim, outro recurso disponível na plataforma de aprendizagem é o Artigos Cloe, com conteúdos pedagógicos atualizados em texto, além de contar com vídeos, áudios, músicas e hiperlinks para seções como a biblioteca, que estimulam na hora do aprendizado e engajam os estudantes no formato mais tradicional. É importante lembrar, que essa e as demais funcionalidades podem ser usadas tanto no modo individual como mais um componente no ensino, como no modo integrado com as trilhas e também disciplinas.

Acesse https://www.cloeedu.com e saiba mais.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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STARTUP HUBLOCAL CADASTRA 1.800 POSTOS DE VACINAÇÃO EM MAPAS E LISTAS DA INTERNET

Campanha idealizada pela HubLocal tem objetivo de facilitar acesso da população na busca por informações e está em todas as capitais do Brasil

Um dos temas mais buscados no Google nos últimos meses tem sido informações sobre a vacinação da Covid-19. No entanto, mesmo quatro meses após o início da campanha de imunização no país, ainda não estava fácil encontrar informações claras com telefone para contato, endereço, horário e dia de funcionamento de postos de saúde, o que estava dificultando o acesso à vacinação.

Para resolver esse problema, a startup HubLocal cadastrou em mapas e listas da internet informações sobre mais de 1.800 postos de saúde do Brasil no Google, Waze, Whatsapp, Apple Maps, Yelp e Foursquare. Para fazer a busca basta acessar o Google e digitar “vacina covid no rio de janeiro”, por exemplo, que vai aparecer nos mapas e listas.



O projeto teve uma fase inicial em março com o cadastramento apenas dos postos de Fortaleza e depois do enorme sucesso, onde mais de 300 mil pessoas foram impactadas, a startup agora expandiu para todas as capitais do Brasil e hoje informações sobre postos de vacinação de mais de 30 cidades, incluindo São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Vitória, entre outras, estão cadastradas em mapas e listas.

“Estamos muito felizes em fazer essa contribuição social para a população. Agora a consulta por informações sobre vacinas está totalmente viabilizada e acessível em mais de 50 plataformas e sites em toda a internet. Essa solução assegura informação de qualidade, garantindo acessibilidade social”, aponta Felipe Caezar, CEO da HubLocal.

A HubLocal faz com que empresas atraiam mais clientes através da internet, fazendo com que elas sejam encontradas mais facilmente nos principais mapas e listas da internet como Google Maps, Waze, Facebook Places, Apple Maps, entre outros 50 dispositivos de buscas por localização. “Se ajudamos empresas a serem mais facilmente encontradas queremos fazer o mesmo com unidades de testagem e os postos de vacinação contra a Covid”, afirma.

Ele complementa ainda que é notória a dificuldade da população brasileira em encontrar informações precisas sobre o programa de vacinação da Covid-19 e por isso criaram a iniciativa para gerar mais engajamento da sociedade na campanha de combate ao coronavírus.

“Agora que a vacina está se expandindo para a maior parte da população ativa, é de suma importância que as pessoas encontrem mais facilmente os postos de vacinação fazendo uma simples busca na internet. Dessa forma, fazemos a nossa parte para acelerar a vacinação em todo o país, impactando milhões de buscas diárias,” finaliza Felipe.

Os municípios que ainda não foram cadastrados, poderão fazer pelo site: https://vacincovid.hublocal.com.br/

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NOVO MARCO LEGAL VAI REESTRUTURAR E MELHORAR TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL

Setor está unido em torno de proposta, que deve ser apresentada ao Congresso Nacional em breve, para solucionar problemas crônicos existentes em sistemas de todo o país, como o da RMBH, por exemplo

Com drástica queda na demanda de usuários do serviço de transporte público da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em função da pandemia, agravou-se o quadro econômico das empresas, que já vinham sofrendo com a diminuição de passageiros nos últimos anos. Em abril de 2020, a redução de passageiros chegou a 80% e hoje se mantém em 60%.  O cenário é grave, pois o custeio desse transporte é mantido apenas pela tarifa do passageiro pagante, ou seja, se a demanda está reduzida, não há receita suficiente para cobrir todas as despesas operacionais.

Atualmente, para manter o mínimo de oferta de serviço à população, as empresas só conseguem honrar pagamentos de salários, dos custos com oléo diesel e de manutenção (peças). Os empresários não estão retirando nem mesmo o pró-labore . Nesse contexto, é importante destacar que o diesel já subiu 22,25% desde janeiro deste ano e que os gastos com combustível correspondem a cerca de 25% dos custos operacionais das empresas. Além da redução da demanda, as empresas não receberam nenhum tipo de subsídio para garantir o funcionamento do sistema, que hoje acumula um prejuízo que ultrapassa R$ 250 milhões de reais.



Além disso, a adoção de medidas necessárias à prevenção do Coronavírus, também elevou os gastos com insumos. As empresas passaram a comprar uma quantidade maior de produtos para limpeza e desinfecção, além de álcool em gel e máscaras para seus colaboradores. Também há gastos com a produção de materiais informativos para campanhas educativas e adesivos para marcar o distanciamento, que são fixados nas estações e terminais.

Solução definitiva no Transporte Público

Com prejuízo de R$ 14,2 bilhões, acumulado desde o início da pandemia, o setor de transporte público trabalha na criação de um novo marco legal para esse serviço essencial, em busca de soluções definitivas para reduzir a tarifa, aumentar a qualidade e produtividade, e garantir segurança jurídica aos contratos de concessão. “Trata-se de uma reforma estrutural profunda, de longo prazo”, adianta Otávio Cunha, presidente-executivo da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), e antecipa que a proposta deve ser apresentada em breve no Congresso Nacional. “O transporte público urbano enfrenta grave crise em todo o país, assim como na região metropolitana de Belo Horizonte, mas a reestruturação desse serviço vai trazer soluções para problemas históricos e recorrentes do setor”, afirma o presidente.

De acordo com Otávio Cunha, o marco legal é uma aposta em solução definitiva para a sustentabilidade do transporte público urbano. “É uma proposta multimodal, para ônibus urbano, metrô e trem, que representa uma ruptura com relação ao modelo atual e oferece transparência, tarifa módica, serviço de qualidade para o passageiro e segurança jurídica para quem opera”, esclarece.

O programa de reestruturação do transporte público foi construído pela NTU, em conjunto com diversos agentes do setor e consiste de três pilares – qualidade e produtividade, financiamento, e regulação e contratos. Segundo Otávio Cunha, o setor quer ampliar o debate sobre a proposta o máximo possível. “Temos que construir um entendimento mais amplo para que esse projeto possa tramitar no Congresso.

Além disso, queremos que esteja  alinhado com o objetivo maior de oferecer transporte de qualidade para o cidadão. Nesse sentido, precisamos sensibilizar a sociedade de maneira geral”, afirma o presidente da NTU.

Reestruturação do setor de Transporte Público

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana já declararam apoio ao programa de reestruturação do transporte público, que está aberto a contribuições de outras entidades para chegar amadurecido ao Congresso Nacional. No primeiro momento, o setor pretende aprovar o arcabouço legal do programa que deve se transformar em lei federal. A partir daí, será necessário promover a readequação das legislações municipais e estaduais que regulamentam essa atividade para que sejam ajustadas às novas regras.

No pilar de qualidade e produtividade, o programa propõe maior participação do Governo Federal e compromisso com a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Na proposta, o setor reservou ao poder público federal várias responsabilidades no papel de indutor  e guardião desse política de mobilidade. Entre outas questões, essa participação implica na gestão de um sistema nacional de informações sobre o setor para permitir o exercício da política.

Ainda nesse pilar a proposta inclui mais comunicação e maior transparência do setor, que há décadas sofre com a imagem negativa que a sociedade tem desse serviço. O setor propõe também que o Governo Federal defina parâmetros nacionais de eficiência e qualidade como referência para estados e munícípios; dessa forma, os sistemas poderão avançar como um todo.

O segundo pilar, de financiamento, foi dividido entre custeio e investimentos. O ponto central da proposta de custeio é a diferenciação entre a tarifa pública e a tarifa de remuneração do operador, que resolveria o principal entrave para a oferta de um serviço de qualidade. Na maior parte das cidades, o transporte público é custeado unicamente pela tarifa paga pelo passageiro, que arca sozinho com os altos custos do serviço. De acordo com a NTU, um ponto fundamental para equilibrar as tarifas pública e de remuneração é atacar a questão das gratuidades, que pesam em torno de 20% na média nacional dos custos dos sistemas.

Um tratamento tributário diferenciado, que o setor já pleiteia na Reforma Tributária, é outro ponto do pilar de finaciamento. Segundo a NTU, o tratamento diferenciado pode representar 15% na redução de custos dos serviços. Para estruturar o custeio o setor propõe a criação de um fundo nacional do transporte público urbano que seria interfederativo e reuniria aportes das três esferas de governo, além de fontes extratarifárias de recursos, de forma que esses aportes possam fluir dentro de uma estrutura que chegue aos serviços de transporte.

A área dos investimentos foi dividida em duas grandes frentes, sendo a primeira o reforço e a continuidade das linhas de financiamento oficiais existentes hoje no BNDES (Finame), assim como o Pró-Transporte, operado com recursos do FGTS pela CEF, para investimentos em veículos e tecnologia. Paralelamente, ampliar os incentivos na priorização do transporte público coletivo e no sistema viário, por meio de investimentos em infraestrutura, principalmente para os serviços de ônibus. Em contrapartida, o setor privado poderá investir em parcerias público-privadas (PPPs), nas quais já existem experiências bem-sucedidas.

O terceiro e último pilar do novo marco legal do transporte público recai sobre a regulação e os contratos de concessão. Aqui, o setor propõe alterações na Lei de Mobilidade Urbana, com a criação de um capítulo especifico sobre transporte público coletivo que traga avanços nessa área. A ideia é acompanhar o que foi feito no marco do saneamento, recentemente aprovado pelo Congresso, e implantar referências nacionais sobre regulação e contratos para transporte público.

Um ponto central dessa parte de regulação dos contratos é um novo modelo de remuneração dos operadores, baseado nos custos de produção atrelados à parâmetros de qualidade e produtividade. O setor acredita que hoje, com a evolução tecnológica, os gestores podem ter todos os meios necessários para que as empresas possam ser remuneradas pelo custo com um controle eficiente por parte do poder público. “Esse aspecto é fundamental para introduzirmos a questão da transparência e do controle público nos contratos, e assim poderemos realmente dar uma resposta à sociedade e contribuir para chegarmos a um novo patamar do transporte público no Brasil”, afirma Otávio Cunha.

Números da crise no Transporte Público

Nos últimos 14 meses, a crise do transporte público urbano afetou o desempenho do serviço essencial em todo o Brasil. Segundo o monitoramento realizado pela NTU, nesse período, o impacto da pandemia abalou severamente a prestação dos serviços. Foram 25 operadoras e 1 consórcio operacional que interromperam as atividades. Além disso,  76.757 trabalhadores foram demitidos.

Os dados reunidos pela Associação, no período, revelam ainda que 88 sistemas de transporte público por ônibus em todo o país foram atingidos por 238 movimentos grevistas, protestos e/ou manifestações, que ocasionaram a interrupção da oferta de serviços em várias cidades, na maioria dos casos, provocadas pela falta de caixa nas empresas para honrar salários e benefícios aos colaboradores, diante do desequilíbrio econômico-financeiro causado pela drástica queda na demanda de passageiros.

Quanto à suspensão da prestação do serviço, a pandemia também deixou um grave saldo negativo. No período avaliado, 13 operadoras e 1 consórcio suspenderam as atividades;  duas operadoras, 1 consórcio operacional e 1 sistema BRT (do Rio de Janeiro) sofreram intervenção na operação; cinco operadoras encerraram as atividades; e quatro tiveram seus contratos suspensos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CAMINHÃO ELÉTRICO DA BYD INTEGRA PROJETO NO PR

A BYD, a maior fabricante mundial de baterias de fosfato de ferro-lítio e de veículos 100% elétricos e gigante do mercado fotovoltaico, está ganhando mercado no Brasil também com soluções verdes na área de logística. Mais uma vez, a empresa é parte de um projeto sustentável. Um caminhão elétrico BYD eT8, o primeiro e único veículo deste tipo na região sul do país, está fazendo a coleta diária de 12 toneladas de resíduos orgânicos sólidos, que irão gerar energia elétrica para prédios públicos na cidade de Ponta Grossa, no Paraná.

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, juntamente com a Ponta Grossa Ambiental (PGA), concessionária de limpeza urbana da cidade pertencente ao Grupo Philus, inauguraram a UTB – Usina Termoelétrica a Biogás. Desde a publicação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), no ano de 2010, o município vem implantando melhorias e adequações a fim de atender integralmente os requisitos impostos pela legislação.



O caminhão elétrico BYD eT8 fará a coleta diária dos resíduos orgânicos (resto de alimentos, hortifrútis, sementes, óleo de cozinha usado, etc.) e transportará até a UTB. O resíduo então é direcionado para um pré-tanque, onde é analisado e, estando em condições adequadas, é direcionado para os biodigestores. No interior dos biodigestores, bactérias realizam a digestão da matéria orgânica através de um processo anaeróbico (sem a presença de oxigênio), e nesse processo produzem o biogás – um gás composto por grande quantidade de metano, material altamente combustível. O gás é então direcionado para os motogeradores, onde é queimado, e com isso, produz-se energia elétrica, a qual é transferida diretamente para a rede da Copel (concessionária de energia do estado).

A UTB possui uma capacidade instalada de processamento de até 30 t/dia de resíduos orgânicos. Com a energia elétrica exportada pela UTB será possível abastecer o Hospital Municipal (Pronto-Socorro), o Hospital da Criança, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA Santana) e o prédio sede da administração pública (Paço Municipal).

“A BYD está sempre alinhada com projetos verdes que contribuem para a saúde das pessoas e a preservação ambiental. Apenas um caminhão deixa de emitir 82 toneladas de CO2 por ano comparado a um outro veículo a combustão, o equivalente ao plantio de 577 árvores”, explica Henrique Antunes, da BYD. “As vantagens operacionais dos equipamentos 100% elétricos movidos a bateria de lítio da BYD tem permitido que as empresas reduzam as emissões de gases poluentes e ainda diminuam os custos em suas operações”, completa.

Para Vítor Borsato, diretor de Negócios do Grupo Philus, sustentabilidade e inovação caminham alinhadas. “Com a implantação da UTB – Usina Termoelétrica a Biogás, a aquisição do caminhão elétrico BYD eT8 torna o projeto ainda mais sustentável, afinal, o caminhão será abastecido pela energia produzida pela própria usina, que é gerada a partir dos resíduos orgânicos coletados por ele. Inicialmente, a coleta será feita em 75 grandes geradores, e futuramente, a coleta também acontecerá no formato porta a porta. Sem dúvidas, é um grande avanço em sustentabilidade, tecnologia e inovação em Ponta Grossa”, reforça o executivo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CIDADES INTELIGENTES: MUITO MAIS DO QUE CONCEITO, O CAMINHO PARA CONSCIÊNCIA VERDE

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Uma cidade inteligente também pode receber este título quando é pensada para oferecer aos cidadãos, um recurso impagável, muito conhecido por quem mora no campo, a proximidade com a natureza

Quando falamos de cidades inteligentes, pensamos em um conceito baseado em tecnologia. Como exemplos temos o uso de câmeras que monitoram e garantem a segurança, implementação de sensores que otimizem recursos elétricos e geram dados que ajudam a gestão das cidades a medir, planejar e antecipar incidentes, crises ou até grandes eventos climáticos. Mas, este conceito está além desta percepção. Uma cidade inteligente também pode receber este título quando é pensada para oferecer aos cidadãos, um recurso impagável, muito conhecido por quem mora no campo, a proximidade com a natureza.

Percepção que foi aumentada quando, em 2020, a Global Footprint Network (GFN), responsável pelas medições de CO2 no mundo percebeu que houve uma redução de 15% dos gases nocivos à saúde humana. Isso, em função do isolamento social imposto pela pandemia. Um sinal de que a mudança é possível e que, para que isso aconteça, é necessário que cada um faça sua parte.



Novas ideias e soluções tecnológicas

Sendo assim, engenheiros e arquitetos do mundo têm repensado neste conceito e incessantemente atribuído novas ideias e soluções para transformar ou introduzir, a natureza e biodiversidade nos centros urbanos, a fim de melhorar de maneira geral, todo seu desenvolvimento, seja social ou econômico.

Ao redor do mundo, novas soluções tecnológicas possibilitam o desenvolvimento e a manutenção de espaços verdes em grandes centros urbanos, principalmente via sensores localizados no solo desses espaços, conectados diretamente à central de manutenção, que passam a ser ferramentas importantes na gestão municipal: com a mesma quantidade de colaboradores, podem ser monitorados mais ou maiores espaços de natureza. Já usado no campo, a tecnologia como “Vegetal Monitoring”, permite controlar melhor a necessidade de regar os solos e fazer o censo das vegetações/plantas/árvores presentes no ambiente urbano, usando apenas o necessário de água para cada tipo de planta. Outro exemplo que já podemos ver na mudança de comportamento é o setor imobiliário, um dos que mais degradavam regiões arborizadas para gerar suas construções. Estima-se que o setor seja responsável por mais de 20% das emissões de gases do efeito estufa no mundo.

Outro conceito, conhecido como green building, tem tomado conta do setor que privilegia iluminação e ventilação naturais (assim, não é preciso ter ar-condicionado ou usar energia elétrica o tempo todo), por opções de decoração sustentável, edifícios que prezam pela economia de recursos, condomínios com coleta seletiva e até mesmo projetos da comunidade de moradores, como hortas comunitárias e composteiras nas áreas comuns e compartilhamento de carros, bicicletas e até apartamentos. De acordo com dados do GBC Brasil – Green Building Council Brasil, tais construções sustentáveis consomem 30% menos energia e emitem 35% menos gases de efeito estufa.

Consciência verde

É o caminho. Conforme o mundo aquece, os prédios no Brasil vão se esverdear, o exemplo mais recente que podemos usar é da Prefeitura de São Paulo que planeja implantar jardins verticais nos prédios construídos no entorno do Minhocão. Inicialmente, o planejamento mostra que cerca de 20 edifícios da região ganhem paredes verdes em suas empenas cegas – nome dado àqueles paredões dos prédios que não possuem janelas, onde eram colocados anúncios publicitários, antes da Lei Cidade Limpa ser aprovada na cidade de São Paulo, em 2007. O projeto estabelece que empresas que atuam em São Paulo impactando o meio ambiente podem fazer compensação ambiental de suas ações por meio da implementação de jardins verticais na cidade.

Em fevereiro de 2020, o Decreto n° 10.388 regulamentou o sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e seus componentes de uso doméstico. Um dos objetivos é a ampliação da quantidade de postos de coleta para os eletroeletrônicos, que devem passar de 173 para 5 mil em todo o país, até 2025, atendendo aos 400 maiores municípios brasileiros. Além do benefício para a população em termos de saúde e qualidade de vida, as Cidades Inteligentes com selo “Verde”, trazem também vantagens econômicas. Dado o exemplo de Curitiba que pelos investimentos em infraestrutura verde se tornou um dos melhores locais para se investir, de toda a América Latina.

Embora pareça para muitos um mundo um pouco distante da nossa realidade, sabemos que independente de recursos o planejamento e linha de adoção de melhorias vão além dos desafios financeiros do país. Trata-se de um conceito muito além da Cidade Inteligente, a chamada “Consciência Verde”. Caminhamos todos para esse processo, sempre que o bom uso de soluções, serviços, tecnologia e inovação que possibilitem a tão sonhada melhoria urbana. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

INTERNET ULTRARRÁPIDA, TV DIGITAL E APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR TRANSFORMAM A REALIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE

Ministros das Comunicações, Fábio Faria, e da Cidadania, João Roma, anunciaram em Mossoró (RN) entregas e benefícios à população do estado

O Ministério das Comunicações (MCom) ampliou nesta quarta-feira (16/6), em evento realizado em Mossoró (RN), a mudança do padrão de qualidade da televisão e da internet no Rio Grande do Norte. Na mesma solenidade, o ministro do MCom, Fábio Faria, lançou o edital da primeira fase do programa Digitaliza Brasil e anunciou ativação de novos pontos de internet por fibra ótica em 101 escolas públicas de Mossoró, até dezembro deste ano, pelo programa Nordeste Conectado. Em outra frente, o Ministério da Cidadania anunciou também a liberação de recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Leite.

Mossoró é uma das 16 cidades-polo do programa Nordeste Conectado. A ação busca expandir o tráfego de dados em fibra ótica ao longo da rede da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Por sua vez, o lançamento da fase 1 do Digitaliza Brasil beneficia diretamente 17 municípios potiguares que estão aptos a receber infraestrutura e equipamentos necessários para a digitalização do sinal da TV. A melhor qualidade de imagem e som e a maior diversidade de programação são duas das principais vantagens do sinal digital.



“A gente vai trocar todas as antenas analógicas pelas digitais. Existem ainda 1.638 municípios no Brasil que só têm sinal analógico e as pessoas não podem usufruir das novidades que a TV digital traz. Então, estamos trazendo o Digitaliza Brasil para mudar essa realidade”, enfatizou Faria. Outras entregas recentes do MCom colaboraram com o fortalecimento do setor de radiodifusão no estado, entre elas a renovação das outorgas de duas rádios comunitárias e de uma rádio educativa.

Para demonstrar a transformação realizada pelo programa, quatro escolas já foram conectadas. A instalação é feita pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), via provedores de internet locais. A RNP é parceira nos programas Norte e Nordeste Conectado. Os pontos de acesso temporários permanecerão ativos até a ativação da rede metropolitana e terão velocidade de 100 megabits por segundo (Mbps).

No grupo de escolas conectadas estão o Centro Estadual de Capacitação de Educadores e Atendimento ao Surdo; o CE Integrada Professor Eliseu Viana; a Escola Estadual Dr. Lavoisier Maia Ensino de 1º grau; e a Escola Estadual Professor Abel Freire Coelho. Para elas, o MCom fez a doação de 50 computadores, preparados pelo programa Computadores para Inclusão.

Faria destacou a entrega de mais seis novos pontos do programa Wi-Fi Brasil nos municípios de Areia Branca e São Gonçalo do Amarante. Hoje, o estado conta com 370 pontos de conexão gratuita, banda larga e de alta velocidade. Desses, 294 estão em área rural. Com o programa, o MCom já conectou 276 escolas do Rio Grande do Norte. “Nenhuma escola rural, nenhuma escola urbana vai ficar sem internet no Brasil”, assegurou o ministro.

Transformação digital

As redes de fibra ótica do Nordeste Conectado chegarão até as cidades-polo e de lá serão ramificadas para as demais regiões. A meta é atingir 77 municípios. Mais de 16 milhões de pessoas devem ser beneficiadas. Na região, as redes alcançarão 64 institutos federais de educação e instituições científicas e, como resultado de parceria com o Ministério da Educação (MEC), garantirão conectividade em mais 1,1 mil escolas públicas. Entre elas, as 101 escolas da rede pública de Mossoró (RN) que até dezembro serão conectadas à rede.

Apenas no Rio Grande do Norte o Wi-Fi Brasil já beneficiou 114 municípios. No Brasil foram instalados mais de 13,7 mil pontos de conexão, sendo aproximadamente 7 mil na região Nordeste. O programa é operacionalizado em parceria com a Telebras a partir do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

Incentivo à agricultura familiar

Durante o evento em Mossoró, o ministro da Cidadania, João Roma, assinou o aditivo para liberação de recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Leite. O programa é uma das principais políticas de apoio e incentivo à agricultura familiar no Brasil.

Por meio da iniciativa, agricultores, cooperativas e associações vendem seus produtos para órgãos públicos. O convênio repassa ao governo do estado do Rio Grande do Norte mais de R$ 36 milhões. No RN, são atendidas 17.179 famílias, totalizando mais de 100 mil potiguares beneficiados direta ou indiretamente.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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RECONHECIMENTO FACIAL NA SEGURANÇA PÚBLICA: SAFR® SE TORNA GRANDE ALIADO NO COMBATE AO CRIME

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Reconhecimento facial reforça a segurança da cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo, e ajuda a reduzir em 80% os crimes nas áreas monitoradas

A segurança pública ainda é um ponto sensível em nossa sociedade. Muitos governantes têm buscado alternativas para ajudar no combate à criminalidade e o uso da tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço neste setor. Diante de tantas possibilidades, a prefeitura de Praia Grande, cidade do litoral paulista, decidiu aumentar a vigilância em pontos estratégicos para conseguir identificar com mais facilidade os criminosos e procurados pela polícia. O projeto foi resultado de uma parceria entre a Prefeitura da cidade, a Digifort (sistema de vigilância) e o SAFR®, da RealNetworks, um software de visão computacional e reconhecimento facial de alto desempenho.



Como em todas as cidades turísticas, Praia Grande também sofre com a invasão de criminosos procurados pela polícia e, apesar de ter um banco de dados desses indivíduos, monitorá-los manualmente é uma tarefa árdua e ineficiente. A fim de automatizar o processo de identificação de pessoas procuradas pela justiça antes que tivessem a chance de causar danos à população, o SAFR® foi o escolhido pela cidade, por ser uma solução mais rápida e precisa em relação ao monitoramento manual.

O software de reconhecimento facial da RealNetworks tem uma taxa de 98,87% de precisão de reconhecimento para faces no mundo real e 98,85% para rostos com máscaras.

O SAFR® adicionou maior consciência situacional, detectando facilmente milhares de rostos entre a multidão e comparando-os a uma lista de criminosos registrados no banco de dados oficial da polícia. O monitoramento realizado pelo software não coleta ou armazena nenhuma informação de identificação pessoal (PII).

Ainda com relação à privacidade, o SAFR® usa criptografia AES-256 e HTTPS e está totalmente em conformidade com a GDPR (General Data Protection Regulation), que é a base para a Lei de Proteção de Dados no Brasil, a LGPD.

Ao longo do perímetro da cidade de Praia Grande, são mantidas mais de 2.500 câmeras de segurança para vigilância monitorada, e dentre essas, 180 são integradas com o SAFR®. Desde a implementação da tecnologia de monitoramento e alarme na cidade, a taxa de criminalidade caiu mais de 80% nas áreas monitoradas e as invasões em edifícios públicos foram quase eliminadas. De acordo com os profissionais envolvidos no projeto, o software de reconhecimento facial SAFR® foi crucial para obter esses ganhos.

“Ao final do dia, quando o resultado dos nossos esforços técnicos resulta na redução dos índices de criminalidade, na melhoria da segurança dos cidadãos e comerciantes locais, fica muito clara a contribuição dos analíticos de vídeo para a sociedade como um todo. Este é o principal propósito de tudo que fazemos”, comenta Marcelo Victorino, Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios, para LATAM da RealNetworks.

Sobre o SAFR®

SAFR® da RealNetworks (https://safrbrasil.com) é um software de visão computacional de alto desempenho. Com reconhecimento facial rápido, preciso e imparcial e recursos adicionais de IA baseados na face e na pessoa, o SAFR® aproveita o poder da IA para aprimorar a segurança e a conveniência para os clientes em todo o mundo. Especializado em acesso seguro sem toque, vigilância por vídeo em tempo real e autenticação de identidade digital, o SAFR® é otimizado para ser executado em praticamente qualquer câmera ou dispositivo habilitado com câmera. Implantável como uma solução autônoma, integrada com os principais sistemas de gerenciamento de vídeo do mercado ou diretamente em dispositivos rodando na borda, o SAFR® oferece maior consciência situacional e insights para melhorar a eficiência operacional.

Sobre a RealNetworks

Com base em um legado de experiência e inovação em mídia digital, a RealNetworks criou uma nova geração de produtos que empregam a melhor inteligência artificial e aprendizado de máquina para aprimorar e proteger nossas vidas diárias. O portfólio de negócios e produtos da Real inclui a plataforma de análise semântica Kontxt e SAFR® (https://www.safrbrasil.com), que é a principal plataforma de reconhecimento facial do mundo para vídeo ao vivo. Liderando em desempenho e precisão no mundo real, conforme evidenciado em testes pelo NIST, o SAFR permite novas aplicações na área de segurança, conveniência e análise.
Para obter informações sobre todos os produtos, visite https://www.realnetworks.com.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY PROMOVE ENCONTRO REGIONAL EM BELO HORIZONTE

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O objetivo é reunir governo, entidades e empresários do setor para debaterem ideias no contexto de cidades inteligentes

Na próxima terça-feira, 22, o encontro regional do Connected Smart Cities & Mobility chega à Belo Horizonte. A capital mineira está inserida na agenda de pré-eventos regionais, que estão acontecendo desde fevereiro, para que governo, entidades, e empresários do setor possam debater ideias e pensar projetos no contexto das cidades inteligentes.

O Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta – Conexões com Propósito, tem o objetivo de pensar ações e projetos de smart cities, no contexto nacional e, também, regional. Desta vez, a contextualização será sob a ótica da realidade mineira. Os encontros regionais fazem parte da agenda de eventos de 2021, contemplando todas as 27 capitais do país.



A iniciativa reúne especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, pela plataforma https://evento.connectedsmartcities.com.br. É necessária a inscrição prévia. O inscrito recebe o link de acesso por e-mail. A pauta principal é apresentar o Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Belo Horizonte, tomando por base os dados registrados no Ranking Connected Smart Cities de 2020.

Conforme o estudo, BH encontra-se na 10ª posição geral do Ranking. O encontro regional de Belo Horizonte é o terceiro da região Sudeste. O evento nacional, que acontece entre os dias 01 e 03 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, fecha o ciclo dos encontros regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para as cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital mineira. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Belo Horizonte no Ranking Connected Smart Cities

As discussões dos encontros regionais focam 11 eixos temáticos, que devem avaliar a mobilidade, o urbanismo, o meio ambiente, a educação, a saúde, a segurança, a energia, o empreendedorismo, a tecnologia e inovação, a governança e a economia, priorizando sempre a realidade local.

Além dos resultados gerais, o Ranking Connected Smart Cities & Mobility traz análises dos eixos temáticos, permitindo uma visão regional do Brasil, considerando o porte de municípios com mais de 500 mil habitantes. Outro destaque de Belo Horizonte está no eixo de saúde. A capital de Minas Gerais é a 3ª colocada em todo o sudeste.

Para Willian Rigon, diretor da Urban Systems, e responsável pelo Ranking Connected Smart Cities, a cidade de Belo Horizonte obteve melhora em diversos indicadores, assegurando uma posição entre as 10 melhores posicionadas, com destaque para o eixo de saúde. “A oferta de leitos hospitalares foi de 4,26 para cada mil habitantes. O investimento em saúde, por habitante, somou R$ 1.314,00. E foram, ainda, contabilizados 433 médicos para cada 100 mil habitantes”.

Palestrantes Encontro Regional

Para palestrar neste encontro regional, estão confirmadas as presenças de Jean Mattos Duarte, Secretário Adjunto de Planejamento Orçamento e Gestão e Subsecretário de Modernização Prefeitura de Belo Horizonte;
Antonio Loureiro, Professor do Departamento de Ciência da Computação – UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais;
Cristiane Amaral Serpa, Secretária Adjunta do Desenvolvimento Econômico – Prefeitura de Belo Horizonte;
Leandro Garcia, Diretor-Presidente – Prodabel – Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte – Prefeitura de Belo Horizonte;
Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility;
Willian Rigon, Diretor e Sócio da Urban Systems.

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais

Todos os indicadores do Ranking Connected Smart Cities 2020 estão disponíveis em: http://conteudo.urbansystems.com.br/csc_urban_atual

Assessoria de Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities & Mobility
Patrícia Esteves (Mtb 49995)
+55 13 98808-8470
imprensa@nectainova.com.br

LEILÃO DE ENERGIA TERÁ INÉDITOS 315 MW DE ENERGIA GERADA POR RESÍDUOS SÓLIDOS

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Pela primeira vez na história de leilões para suprimento de energia para o mercado cativo projetos de empreendimentos que efetuam o tratamento térmico de RSU entram no certame.

O leilão de energia nova A-5 está previsto para acontecer em setembro deste ano e terá projetos de geração de energia por meio de resíduos sólidos urbanos (RSU). É a primeira vez que um leilão para suprimento do mercado regulado terá entre as fontes energéticas esse tipo de energia.

A ABREN é a principal associação responsável pela venda de energia gerada nas usinas de recuperação energética de RSU. Neste certame foram cadastrados 315 MW de potência instalada de empreendimentos que efetuam o tratamento térmico de RSU. Estão inscritos no certame 12 projetos, distribuídos nos Estados de São Paulo (254 MW), Rio de Janeiro (31 MW) e Paraná (30 MW). Desses, a ABREN tem conhecimento que três projetos estão licenciados, sendo dois na região metropolitana de São Paulo e um no Rio de Janeiro, sendo que a disputa deste tipo de energia no leilão será realizada entre projetos similares.



O presidente acredita que esses leilões são indispensáveis para o financiamento de projetos de recuperação energética de grande porte, (waste-to-energy – WTE), sob a modalidade project finance. “A venda antecipada da energia elétrica permite o oferecimento dos recebíveis ao agente financeiro a juros reduzidos, que somado à constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), tem grande potencial de atrair investidores, inclusive de outros setores, em razão da desnecessidade de garantias pessoais e segurança do negócio”, disse ele.

Os 13 países com uma taxa tratamento de RSU via recuperação energética superior a 25% estão também entre os 16 primeiros no Índice de Saúde e Bem-Estar do Fórum Econômico Mundial. A instalação de tais usinas permite, portanto, incomensuráveis benefícios à saúde da população.

Segundo estudos da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), o custo do atendimento médico à população afetada é calculado entre 10 e 20 $/T de RSU, o equivalente a uma média de 75 R$/t. Somente nas 28 regiões metropolitanas do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes, seria possível economizar cerca de R$ 2,4 bilhões por ano, ou R$ 72 bilhões em 30 anos na saúde pública.

Vale ressaltar que os 13 países com uma taxa de tratamento térmico de RSU, superior a 25% do total gerado, estão também entre os 16 primeiros países no Índice de Saúde e Bem-Estar do Fórum Econômico Mundial. A instalação de usinas WTE permite incomensuráveis benefícios à saúde da população.

A ABREN defende a utilização da recuperação energética como alternativa aos aterros sanitários existentes, e a imediata implementação de aterros sanitários nos locais em que existem lixões e aterros controlados. Logo, os aterros sanitários são importantes neste momento de transição, mas jamais podem ser encarados como solução definitiva.

Sobre a ABREN

A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) tem como objetivo fomentar a recuperação energética de resíduos, resolvendo simultaneamente dois grandes problemas atuais do Brasil e do mundo: a destinação dos resíduos sólidos e a geração de energia limpa.

A problemática dos resíduos, produzidos em quantidades cada vez mais monumentais, danificando o meio ambiente, a biodiversidade e a saúde pública, passou a ter uma solução, o da recuperação energética.

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão integrada e sustentável de resíduos por meio da sua recuperação energética, conhecida como Waste-to-Energy (WTE) ou Energy from Waste (EfW). O Presidente Executivo da ABREN é também o Presidente do WtERT Brasil, representando desta forma o Conselho Global do WtERT (GWC).

A ABREN é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA) e da Federação da Indústria Alemã de Gerenciamento de Resíduos, Água e Matérias-primas ou Bundesverband der Deutschen Entsorgungs, Wasser-und Rohstoffwirtschaft e. V. (BDE), o que permite à ABREN receber informações relevantes sobre o mercado de resíduos internacional, participar de eventos, integrar grupos técnicos de trabalho e buscar a troca de conhecimento para o desenvolvimento do mercado brasileiro.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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