spot_img
Home Blog Página 339

ESTUDO ANFAVEA-BCG APONTA CENÁRIOS E DESAFIOS DO BRASIL NO CAMINHO DA DESCARBONIZAÇÃO DO SETOR AUTOMOTIVO

0

Esforços para reduzir a emissão de gases de efeito estufa já estão na agenda da indústria automobilística global, e Brasil precisa se integrar a essa realidade

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores promoveu o seminário “ANFAVEA: O Caminho da Descarbonização do Setor Automotivo”, que apresentou três cenários para o futuro da motorização veicular, considerando a realidade brasileira, incluindo os resultados de um estudo inédito feito pelo Boston Consulting Group (BCG). A exibição foi feita de forma unificada para representantes do poder público, empresas e associações ligadas aos setores automotivo, energético e de transportes, além da imprensa.

“Ultimamente temos observado eventos climáticos extremos, como enchentes na Europa e na China, incêndios devastadores no Mediterrâneo e nos EUA, seca e geadas no Brasil, além de temperaturas aumentando em escala global”, afirmou o Presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, o tema ficou ainda mais em pauta com a divulgação feita ontem pela ONU do relatório IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), com a estimativa de que o limite de +1,5° C de aquecimento global em relação à era pré-industrial será alcançado em 2030, dez anos antes do previsto, com efeitos climáticos sem precedentes.



“A ANFAVEA lidera esse debate fundamental e inadiável, pois a indústria automotiva precisa saber como direcionar seus investimentos para as próximas gerações de veículos e para inserir o Brasil nas estratégias globais de motorização com foco total na descarbonização”, acrescentou Moraes.

“Enfrentar as mudanças climáticas é o maior desafio da nossa geração. Na indústria automotiva, tecnologias de eletrificação e maior uso de combustíveis sustentáveis já se mostram um caminho sem volta. As empresas precisam se preparar para o desafio e mirar as novas oportunidades, investindo em produção, infraestrutura, distribuição, novos modelos de mobilidade e serviços, além da capacitação dos seus profissionais”, disse Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor Automotivo na América do Sul.

Quais rotas tecnológicas e energéticas deverão ser seguidas? Eletrificação da frota em que grau? Qual o papel dos biocombustíveis na estratégia de descarbonização? Como os setores público e privado precisam agir hoje para garantir a inserção do Brasil no tabuleiro do setor automotivo global, tendo em vista os debates e os reflexos da COP-26 que será realizada em novembro em Glasgow, na Escócia? Essas perguntas ainda dependem de uma política de Estado no Brasil, enquanto vários países já têm metas de descarbonização bem definidas a serem atingidas até meados da próxima década.

O detalhado estudo organizado pela ANFAVEA e pelo BCG, com a ajuda de vários players do setor automotivo, apontou três grandes cenários possíveis para o país nos próximos 15 anos. O primeiro seria o “Inercial”, no qual a transformação viria no ritmo atual, sem metas estabelecidas, sem uma organização geral dos setores envolvidos no transporte e na geração de energia, e sem uma política de Estado que incentive a eletrificação. O segundo, batizado de “Convergência Global”, seria o mais acelerado no sentido de acompanhar os movimentos já em curso nos países mais desenvolvidos. O terceiro é o “Protagonismo de Biocombustíveis”, um caminho que privilegiaria combustíveis “verdes”, mas com um grau de eletrificação semelhante ao do cenário “Inercial”.

Com base nesses três cenários e em uma série de premissas ligadas às características socioeconômicas, geopolíticas e legais do Brasil, além do custo de propriedade do veículo, foi possível identificar seis grandes blocos de conclusões que, na visão da ANFAVEA, devem nortear o debate sobre esse tema com grande urgência.

1- Impactos no setor automotivo

Se hoje os modelos eletrificados respondem por 2% do mix de vendas de leves, em 2030 eles representarão de 12% a 22%, dependendo dos cenários previstos no estudo, e de 32% a 62% em 2035. Os pesados também terão sua parcela de eletrificação, embora um pouco menor (10% a 26% do mix em 2030, 14% a 32% em 2035). Ou seja, mesmo no cenário mais conservador, o mercado brasileiro vai demandar milhões de unidades de veículos eletrificados até a metade da próxima década. Seriam 432 mil veículos leves/ano em 2030, subindo para 1,3 milhão/ano em 2035.

Um volume dessa magnitude não poderá ser importado, o que geraria sérios prejuízos à balança comercial brasileira, além de ociosidade ainda maior da indústria local. Com mais de 40 fábricas espalhadas pelo país, sem contar as de fornecedores de autopeças, a indústria precisará entrar em um novo ciclo de investimentos para se manter competitiva, e ao mesmo tempo garantir 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos na cadeia automotiva – ou até ampliar esse contingente.

Mesmo no cenário inercial, serão necessários altíssimos investimentos em toda a cadeia (pesquisa e desenvolvimento, adaptação de fábricas, desenvolvimento de fornecedores, preparação/treinamento da rede de concessionários etc.) para que o Brasil abasteça seu mercado local e se consolide como um polo exportador dessas tecnologias para os países vizinhos, e até de outros continentes.

Esse movimento abre uma janela de oportunidades para outros investimentos no Brasil, como semicondutores e baterias, já que nosso país possui matéria-prima abundante para essas novas tecnologias. Isso estimulará P&D em toda a cadeia e o surgimento se startups, promovendo um grande ciclo de investimentos e uma revolução tecnológica no país, beneficiando vários setores, não só o automotivo.

2- Estímulos governamentais

A exemplo do que ocorre em países europeus, asiáticos e norte-americanos, o poder público brasileiro deve estabelecer políticas para acelerar os cenários de descarbonização. Mesmo sem oferecer bônus aos compradores, como ocorre sobretudo na Europa, é possível estimular o consumo de carros mais “limpos” com medidas como menor tributação, ou “imposto verde” (modalidade na qual o poder público enxerga este tema sob um prisma mais amplo do que o de arrecadação imediata), descontos ou isenções em recarga, pedágio, zona-azul, rodízio e financiamentos com métrica ESG (dados ambientais, sociais e de governança das empresas).

Tais estímulos aos clientes particulares e corporativos permitiriam que o acesso às novas tecnologias não ficasse restrito aos modelos mais premium como ocorre atualmente. Certamente o custo/benefício para sociedade seria altamente positivo.

3- Reflexos sore os combustíveis

Mesmo no cenário de convergência global, com quase 2,5 milhões veículos eletrificados vendidos em 2035, a renovação natural da frota será muito lenta. A frota circulante de leves ainda terá quase 80% de motores flex (gasolina/etanol), enquanto praticamente 90% dos caminhões e ônibus nas ruas continuarão consumindo diesel.

Logo, a demanda por etanol e álcool anidro (presente em 27% na gasolina) exigirá altos investimentos da indústria sucroalcooleira, algo em torno de R$ 50 bilhões em 15 anos. O mesmo raciocínio vale para os produtores de diesel e biodiesel. Além disso, serão necessários investimentos significativos e mandatórios na produção de HVO (diesel de origem vegetal) para a frota circulante.

4- Investimentos em energia e infraestrutura

Ficou comprovada pelo estudo, no cenário de Convergência Global, a necessidade de instalação de ao menos 150 mil carregadores para atender os veículos eletrificados, o que implica num investimento da aproximadamente R$ 14 bilhões. Além disso, é imprescindível um pesado investimento em geração/distribuição de energia de fontes limpas para suprir a frota de elétricos, que criará uma demanda adicional de 7.252 Gwh (1,5% de tudo o que é gerado atualmente). Daí a importância de uma política de Estado com a participação do poder público ou de parcerias público-privadas, sejam quais forem as rotas tecnológica e energética definidas.

5- Redução de emissões de CO2 e de poluentes

Mesmo no cenário mais acelerado de convergência global, com uma quantidade de quase 2,5 milhões de veículos eletrificados vendidos por ano já em 2035, a contribuição para a redução de emissões de CO2 será bastante limitada. É impossível tentar resolver o problema contando apenas com os veículos novos que serão vendidos a cada ano. A única saída é implantar políticas eficientes que promovam a rápida retirada da frota velha das ruas. Políticas de Inspeção Veicular e de Renovação da Frota, previstas em lei desde a criação do Proconve em 1986, até hoje não saíram do papel.

6- Oportunidade única: avalanche de investimentos no país

Considerando todos os aspectos destacados no estudo ANFAVEA-BCG, podemos inferir que o Brasil, com uma política industrial de Estado adequada e bem planejada, poderá promover um novo ciclo de investimentos nos próximos 15 anos superior a R$ 150 bilhões.

“Outros países já definiram suas metas de descarbonização, bem como os caminhos para se chegar a elas. O Brasil, em seu papel de um dos principais mercados para o setor de transporte no mundo, não pode mais perder tempo”, acredita Luiz Carlos Moraes.

“É hora de unir esforços de todos os setores envolvidos com a cadeia de transporte terrestre no país e de todas as esferas do poder público para definir o que queremos, respeitando as vocações de nossa indústria e as particularidades do nosso país-continente. Só com essas definições de metas é que os investimentos corretos poderão ser feitos, colocando o Brasil em um caminho global que não tem mais volta, que é o da redução das emissões dos gases de efeito estufa. Temos essa obrigação para com as futuras gerações”, concluiu o Presidente da ANFAVEA.

Veja aqui a apresentação: https://anfavea.com.br/docs/apresentacoes/APRESENTA%c3%87%c3%83O-ANFAVEA-E-BCG.pdf

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

BMW GROUP BRASIL CRIA SISTEMA DE RECARGA PARA CARROS ELÉTRICOS ALIMENTADO POR ENERGIA SOLAR

0

A solução, desenvolvida localmente, foi selecionada entre os cinco melhores projetos do programa mundial de Inovação e intraempreendedorismo, promovido pela matriz do BMW Group, localizada em Munique, na Alemanha, no mês de abril de 2021

O BMW Group Brasil, dentro da sua estratégia de pioneirismo em mobilidade elétrica e comprometimento com a sustentabilidade, desenvolveu um projeto experimental, no qual criou uma estação de abastecimento para veículos elétricos completamente desconectada da rede pública de energia. O desenvolvimento foi feito por um time multidisciplinar do BMW Group Brasil e parceiros locais. Além do Centro de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também estão envolvidos no projeto o Grupo Solvi, que coleta as baterias usadas nas concessionárias da marca, e a Energy Source, especializada na fabricação e montagem de sistemas de armazenamento de energia com baterias usadas e, posteriormente, recicladas.

“O futuro da mobilidade premium será elétrico e o desenvolvimento de uma infraestrutura é essencial. Com este novo projeto, podemos ter uma solução totalmente ecológica e única que permitirá aos clientes abastecerem as baterias de alta voltagem de maneira limpa em suas instalações”, afirma Márcio Fonseca Filho, Diretor de Suporte ao Cliente do BMW Group Brasil.



O sistema de recarga foi criado a partir das baterias usadas e retiradas de diferentes unidades do BMW i3, primeiro modelo totalmente elétrico vendido no Brasil. O veículo foi desenvolvido com uma bateria de alta voltagem formada por diversos módulos, que permitem rápido acesso e troca individual de cada módulo em eventual necessidade de reparo. No caso de necessidade específica de substituição, as baterias podem ser reutilizadas para esta solução de recarga, antes de serem recicladas.

O funcionamento da estação de carregamento compreende oito conjuntos de painéis solares que transformam a energia do sol em eletricidade, que, por sua vez, é armazenada no banco de baterias usadas, formado por seis módulos. Os módulos são acoplados a um inversor que, além de monitorar a energia produzida, alimenta veículos elétricos por meio de um carregador do tipo BMW Wallbox.

Os primeiros testes foram satisfatórios, aumentando em 100km a autonomia de um veículo elétrico após duas horas de recarga. Esse resultado permite avançar na ideia do uso de unidades móveis de recarga em eventos ou até mesmo em locais distantes, desprovidos de acesso à rede elétrica pública. Além disso, novos testes já estão planejados para aumentar a capacidade de armazenamento de energia e diminuir consideravelmente o tempo de recarga.

Outro benefício direto é a utilização da energia solar e a extensão da vida útil das baterias elétricas dentro do conceito de economia circular. “O BMW Group considera a sustentabilidade um pilar essencial do seu negócio. Mesmo o Brasil dispondo de uma matriz energética, em sua maioria renovável, como a hidrelétrica, queremos impulsionar fortemente projetos de uso de recursos renováveis já disponibilizados pela natureza por meio, por exemplo, da viabilização de um novo ciclo de vida de nossas baterias de alta voltagem alimentados por energia solar”, comenta Vivaldo Chaves, Diretor de Operações do BMW Group Brasil.

O projeto da estação de reabastecimento de carros elétricos ainda está em fase de testes. O BMW Group, que evitou o descarte dos módulos usados de bateria, passou a aproveitá-los no Brasil. Essa ação reforça o compromisso da empresa de se responsabilizar pelo futuro da mobilidade sustentável. Até 2030, a empresa vai reduzir a emissão de CO2 por veículo em 80% na produção, 40% no uso e em 20% nos fornecedores, quando comparado com 2019.

Para mais informações sobre BMW do Brasil: www.bmw.com.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ENERGIA

BIKE-A-THON CIDADE TIRADENTES: ONG OFERECE MENTORIAS E PRÊMIOS PARA INICIATIVAS DE BICICLETA

0

As 4 selecionadas receberão apoio financeiro de R$4.000,00 para desenvolver suas ideias e projetos

A bicicleta é uma ferramenta acessível e também o meio de transporte mais eficiente em distâncias de até 7 km. Potencializando a mobilidade, a geração de renda, a logística, o lazer, a saúde, a cidadania e o direito à cidade, ela pode ser uma ferramenta estratégica na construção de um pós-pandemia mais humano, democrático e sustentável. 

Nessa linha de promover o uso da bicicleta na periferia, o Itaú Unibanco lançou em 2018 junto a Tembici a Estação Bike 12 horas localizada em Cidade Tiradentes, que contempla o bicicletário municipal e a única estação das bicicletas compartilhadas Bike Itaú fora do centro expandido da cidade.



Maior conjunto habitacional da América Latina e com uma vital dinâmica interna a partir da sua diversidade de comércios, serviços, parques e centros culturais, Cidade Tiradentes é um distrito com grande potencial para uso da bicicleta, inclusive como estratégia de enfrentamento da pandemia – uma vez que a bike é o veículo recomendado pela OMS por permitir o distanciamento e a atividade física.  É neste contexto que, dois anos depois, o Instituto Aromeiazero lança maratona de inovação social para apoiar iniciativas que utilizem a bicicleta para promover a qualidade de vida e fortalecer a economia local de Cidade Tiradentes.

Serão pré-selecionadas 6 propostas para participar da imersão com mentorias sobre: Bicicleta e Impacto Social, Gestão de Inovação Social e Modelos de Sustentabilidade Financeira. Dentre elas, 4 receberão apoio financeiro de R$4.000,00 para que sejam desenvolvidas. Todo o processo de imersão e seleção será online e o acompanhamento contará com visitas, conforme a fase da pandemia.

Podem se inscrever no edital: coletivos e grupos de pessoas físicas (representados por uma pessoa maior de 18 anos), pequenos empreendedores (MEI e ME) e pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos não governamentais de todo o Brasil.  As inscrições vão até 15 de agosto e poderão ser feitas através do site da Bike-a-thon: https://www.aromeiazero.org.br/bikeathon .  

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE

LETRAMENTO DIGITAL: O QUE É ISSO E QUAL A SUA IMPORTANCIA?

0

Se por um lado a pandemia acelerou a vida on-line, por outro lado, deixou ainda mais evidente a necessidade de ampliarmos a inclusão digital no Brasil

Temos visto ao longo dos últimos meses um esforço hercúleo de diversas esferas públicas de Governo (no nível federal, estadual e municipal) no sentido de ampliar o processo de digitalização dos serviços públicos no Brasil.

Em parte, por conta da pandemia, em parte por conta de uma orientação na direção das chamadas “cidades inteligentes”, de governos cada vez mais tecnológicos e do uso intensivo das novas tecnologias e inovações nos Governos, este é um caminho que me parece sem volta e que, espero, traga resultados importantes em termos de melhorias na qualidade de vida para todas pessoas e na diminuição da enorme desigualdade social em que vivemos.



Se por um lado a pandemia acelerou a vida on-line, por outro lado, deixou ainda mais evidente a necessidade de ampliarmos a inclusão digital no Brasil. Por causa do isolamento social imposto pela doença, temos discutido novas formas de utilizar a tecnologia para viabilizar trabalhos, estudos e decisões políticas. Essa discussão deve vir atrelada à importância da inclusão digital como ferramenta para alcançar uma sociedade mais igualitária, garantindo direitos, cidadania, participação e acesso a serviços públicos.

Nos dias de hoje, a inclusão digital é inclusão social e a democratização do acesso às tecnologias de informação e comunicação. O Marco Civil da Internet definiu que o acesso à rede no Brasil tem por objetivo a promoção do direito de acesso à internet a todos e todas. A inclusão digital está pautada em três fatores: acesso, habilidade e tipos de uso da internet e tecnologia pelos diferentes grupos e setores sociais. Promover a inclusão digital, portanto, é uma forma eficiente de combater a desigualdade social.  

O primeiro destes fatores, a garantia ao acesso, vem pautando inúmeras ações e políticas públicas. Alguns dados apresentados na pesquisa TIC Domicílios 2019 ilustram a urgência em garantir amplo acesso à rede no Brasil: 1 em cada 4 pessoas no país não têm acesso à internet; apenas 50% das casas de classes C e D têm acesso à internet, enquanto na classe A essa taxa é de 99%.

Também não podemos deixar de lembrar que sem infraestrutura digital não se vai longe. Para a implantação do 5G, para o acesso à internet, para o uso de todos estes serviços digitais, é fundamental investir nas infraestruturas necessárias, seja desburocratizando legislações, revendo processos ou mesmo fazendo parcerias com o setor privado.

Porém, pouco se tem falado sobre uma questão que considero fundamental: a questão do aculturamento digital, também conhecido pelo nome de letramento digital. Mas, o que vem a ser isso?

O letramento digital é a alfabetização, o conhecimento necessário para saber como usar os recursos tecnológicos e da escrita no meio digital e a utilização deste recurso para participar de maneira crítica e ética das práticas sociais da cultura digital.

A questão é: não adianta ter serviços digitais, infraestrutura para a implantação das novas tecnologias e até mesmo inclusão digital, se os cidadãos não souberem usar ou mesmo se estas tecnologias não existirem para melhorar a qualidade de vida das pessoas. 

E ainda tem muita gente que não sabe como acessar, que não sabe para que servem estas tecnologias ou que não perceberam como funcionam ou mesmo que ainda não viram resultados práticos, por conta do uso destas tecnologias, no seu dia a dia.

Neste sentido, assim como a muitos anos atrás as pessoas não sabiam como funcionavam os caixas eletrônicos ou mesmo mais recentemente os aplicativos, e foram aos poucos se acostumando, se aculturando a estas inovações e mesmo recebendo auxílio de diversas instituições e pessoas (quem não se lembra das mocinhas Bradesco ou Itaú falando “posso lhe ajudar?”, quando tentávamos utilizar um caixa eletrônico pela primeira vez?), precisamos encontrar formas e jeitos para que as pessoas sejam, gradativamente, “convertidas” à nova era digital. 

No caso da cidade de São Paulo, por exemplo, ao implantarmos o Descomplica (espécie de Poupatempo municipal) nas Subprefeituras Regionais, concebemos o projeto de tal forma que as pessoas que procuram o Descomplica presencialmente têm o apoio de servidores públicos e funcionários terceirizados treinados especificamente para auxiliar os cidadãos a serem bem atendidos e resolverem as suas demandas. 

Mas, ao mesmo tempo, estes funcionários mostram aos cidadãos que havendo o serviço que eles estão procurando no formato digital, podem, numa próxima oportunidade, resolverem as suas demandas junto ao município à distância, das suas residências ou dos seus respectivos trabalhos. Tudo isso para que as pessoas possam cada vez mais irem compreendendo e utilizando os serviços públicos que já migraram para os meios eletrônicos. Isso é o aculturamento digital que, espero, possa permitir, daqui um tempo, que todos possam se utilizar das novas tecnologias para executarem serviços públicos.

Digitalização, inclusão digital e letramento digital são uma tríade que precisa ser planejada e executada em conjunto nas diversas esferas de governo. 

Mas, mais do que tudo, é preciso deixar claro que é papel do Poder Público focar em políticas de inclusão digital que permitam solucionar questões de desigualdade social. A tecnologia e a inovação não devem ser vistas como fins em si mesmas, mas como instrumentos para promover a inclusão social. 

Inclusão digital

Cidades inovadoras, inteligentes e humanas são aquelas que investem em políticas consistentes de inclusão digital e que, ao mesmo tempo, têm o compromisso permanente de não deixar ninguém para trás.

*Daniel Annenberg – consultor da Fundação Vanzolini.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

DEZ SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS SÃO FINALISTAS AO PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES 2021

0

Os escolhidos concorrem nas categorias Negócios em Operação e Negócios Pré-Operacionais e serão apresentados durante a 7ª.edição do Connected Smart Cities & Mobility

Em seu sétimo ano, o Prêmio Connected Smart Cities é uma das ações da Plataforma Connected Smart Cities que tem o propósito de promover a discussão, a troca de informações e a difusão de ideias entre governo, empresas e organizações da sociedade civil. O Prêmio é dividido entre as categorias Negócios em Operação (que oferecem produtos ou serviços com receita disponíveis no mercado), e Negócio Pré-Operacionais (que ainda estão em fase de desenvolvimento).

Todos os 28 negócios inscritos tiveram duas etapas de avaliação. A primeira foi uma triagem,  em que os negócios foram analisados pela Comissão Organizadora, tendo em vista a adequação aos aspectos formais do regulamento. A segunda, classificatória, foi chamada de Comitê de Avaliação, formada por uma banca de especialistas de mercado, empreendedores, acadêmicos e pesquisadores em cidades inteligentes e empreendedorismo. Coube a esta banca definir os 5 finalistas de cada categoria, com base nos critérios de avaliação adequados às temáticas e aos objetivos do Prêmio: 



  • Contribuição para tornar as cidades mais inteligentes;
  • Contribuição para a solução de problemas das cidades;
  • Inovação e Criatividade da ideia central do negócio; 
  • Percepção de benefício para o cliente; 
  • Impactos (ambientais, sociais e econômicos) nos mercados de atuação; 
  • Viabilidade de implementação (financeira, humana, cultural, tecnológica); 
  • Potencial de mercado; 
  • Perfil do empreendedor;
  • Experiência da equipe; 
  • Resultados.

A premiação reconhece negócios de pessoas jurídicas com sede no Brasil, que  contribuam de forma inovadora com a resolução de problemas das cidades, tornando-as mais inteligentes. Depois da escolha dos finalistas, na última etapa de avaliação, chamada Apresentação, os concorrentes são orientados a desenvolverem um vídeo pitch, de até 5 minutos, falando sobre o negócio inscrito. Esse vídeo é avaliado por uma nova banca, também formada por especialistas de mercado, empreendedores, acadêmicos, pesquisadores, levando em consideração os mesmos critérios mencionados acima. Aqueles que recebem as melhores notas nesta etapa são os vencedores. Serão três primeiros colocados de cada categoria, sendo cinco finalistas em cada uma delas.

Finalistas da Categoria Negócios em Operação:

  • Planta Feliz – São Paulo (coleta, compostagem e comercialização de adubo orgânico);
  • Sistema Monitora Horus – Florianópolis (identificação de obras irregulares e desmatamento);
  • Erê Lab e Cooperê – São Paulo (espaços lúdicos em prol da infância);
  • Lemobs Alimentação Escolar – Rio de Janeiro (gestão da merenda escolar municipal);
  • Grilo Mobilidade e Tecnologia – Porto Alegre (startup com atuação na micromobilidade urbana sustentável);

Finalistas da Categoria Negócios Pré-Operacionais

  • Método Bumerangue – Porto Alegre (gerenciamento de resíduos em serviços de saúde);
  • WiiGo – São Paulo (dispositivo de compartilhamento de bicicletas, patinetes e veículos elétricos nas periferias);
  • Mobilidade Coletiva sob Demanda – Brasília (plataforma com oferta de serviços coletivos sob demanda);
  • Spacein – São Paulo (plataforma para organizar fluxo de pessoas nas empresas e coworkings);
  • D.A.E – Dívida Ativa Eficiente – Bahia (plataforma para fomentar a arrecadação municipal com recuperação de dívidas públicas).

Os três primeiros colocados de cada categoria de Negócios recebem:

1º Lugar: Troféu + iPad Apple 10,2’’ 8ª Geração (Wi-fi), 32GB ou semelhante, Resolução 2160 x 1620 pixels a 264 ppp, com Bluetooth, Câmera Traseira de 8MP e Câmera Frontal de 1.2MP, Sistema Operacional IOS, ou semelhante;

2º Lugar: Troféu + Leitor de livros digitais, com 167 PPI, dimensões 160 x 115 x 9,1 mm e wi-fi, ou semelhante;

3º Lugar: Troféu.

De acordo com Bruno Asp, sócio-diretor da Neurônio, empresa realizadora da premiação, “o Prêmio Connected Smart Cities torna possível a diferentes públicos conhecerem soluções que contribuem diretamente com as cidades onde vivem, dando visibilidade e potencializando negócios aos participantes e vencedores”.

“O Prêmio tem papel fundamental nas ações voltadas ao desenvolvimento das cidades, principalmente no atual cenário”, completa Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility. 

O evento nacional, a apresentação do Ranking 2021 e o Prêmio Connected Smart Cities acontecem nos dias 01 e 02 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Neste ano, os participantes podem escolher se querem o formato presencial nos dois dias, ou o digital, nos dias 01, 02 e 03, transmitido pela plataforma Attendify.

Cidades, Café & Prosa: Estado da Bahia

Nesta 1a. edição do Cidades, Café & Prosa, Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, abriu a série de entrevistas com o Secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Nelson Pellegrino, que destaca as obras de desenvolvimento urbano para a cidade de Salvador e seu entorno. Participaram da mesa, Guilherme Santos, Superintendente de Licitações e Leilões da B3; Maurício Portugal Ribeiro, sócio da Portugal Ribeiro Advogados; e Gustavo Gusmão, Diretor Executivo da EY.

O Programa Cidades, Café & Prosa traz reflexões sobre o cenário econômico para desenvolvimento de projetos de infraestrutura urbana e acontece em formato 100% online, com duração de 1 hora. Os encontros contam com a participação de representantes dos Governos e Prefeituras de 6 estados e cidades brasileiras. A proposta é debater finanças municipais e estaduais, objetivos de desenvolvimento sustentável e ESG com foco no desenvolvimento de projetos de parcerias público-privadas, e concessões para cidades e mobilidade urbana no contexto das smart cities. 



Destaques da entrevista

  1. Projetos de expansão do Metrô no Estado da Bahia: Segundo o Secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado, hoje Salvador conta com  33 km de Metrô, que, na linha 1, segue da Lapa até a estação Pirajá. A linha 2 compreende do acesso norte até o aeroporto. Já o plano 3 será uma expansão da linha 1 com 5 km, ainda em construção. A ideia, de acordo com Pellegrino, é trazer toda a população para o miolo da cidade, de forma que haja integração com os trens subúrbios. Para isso, uma licitação foi aberta em 2019, para a execução de monotrilhos ligando os trens ao Metrô e a região do comércio. Além dessa integração, o projeto prevê a construção do complexo multimodal de transporte de Salvador, incluindo o BRT. 
  2. Projetos de PPPs – Parcerias Público-Privadas: A discussão foi em torno do quanto a pandemia da Covid-19 impactou nos contratos de execução das Parcerias Público-Privadas – PPPs. De acordo com o Secretário, Nelson Pellegrino, o Estado da Bahia seguiu e respeitou todos os contratos, dando continuidade com várias medidas tomadas para que o Estado se mantivesse em dia. Pellegrino afirmou ainda que a Bahia é o segundo Estado com mais investimentos, por meio de PPPs, no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo, na região Sudeste.  
  3. Saneamento – resíduos sólidos: Nelson Pellegrino citou a lei 14.026 do Marco Legal de Saneamento Básico, e afirmou que as responsabilidades instituídas na lei são dos municípios, não do estado. Segundo o Secretário, na Bahia há uma divisão com a Secretaria de Recursos Hídricos, cuidando de água e esgoto, e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, responsável pela drenagem e resíduos sólidos. Pellegrino afirmou ainda que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano busca dar assistência aos municípios e o novo marco de saneamento básico teve um rescalonamento de prazos, em 2020. A estratégia na Bahia, de acordo com o Secretário, foi simular um consórcio intermunicipal para regionalizar a questão dos aterros. Hoje, segundo Pellegrino, há duas iniciativas em curso no Estado: o parque 2 de resíduos sólidos e o plano estadual de resíduos sólidos (em planejamento). Uma coleta de dados está sendo realizada entre os municípios para apurar o volume de resíduos gerados.  
  4. Habitação popular: O Secretário, Nelson Pellegrino, afirmou que o programa Minha Casa, Minha Vida é a maior frustração do Estado da Bahia, porque o estado investiu R$128 milhões, ante 4,8 bilhões da União, e o programa foi desmontado não obtendo mais ofertas para a faixa zero, em que a população de baixíssima renda pagava em torno de R$120 mensais pelas parcelas da casa, durante 20 a 25 anos Segundo o Secretário de Desenvolvimento Urbano, para tocar um programa com essa magnitude, é necessário recursos do Governo Federal. Pellegrino comentou que na Bahia está sendo analisado o trabalho com lotes urbanizados, em que é doado o lote com mais R$15 mil para o material de construção, além do investimento em regularização fundiária e a reestruturação do programa Pró-Habite.  

A próxima edição do Cidades, Café & Prosa será no dia 08/09. Acompanhe a programação pela plataforma https://evento.connectedsmartcities.com.br/

Quer ser parceiro? 

parcerias@nectainova.com.br

Quer saber mais sobre o Connected Smart Cities?

Plataforma: https://connectedsmartcities.com.br/

Gostou do vídeo? Curta, compartilhe e se inscreva no canal do YouTube para não perder os próximos conteúdos! https://www.youtube.com/c/ConnectedSmartCities

 

Vamos juntos construir cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis?

Evento Regional Teresina | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

0

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Carlos Eduardo Cardoso, Responsável por Soluções e-city da Enel X; Henrique Mendes, Assistente Técnico da Presidência – PRODATER – Empresa Teresinense de Processamento de Dados – Prefeitura de Teresina; Luiz Viotti, Managing Director – Kido Dynamics; Juliana Fredo, Especialista em Conteúdos e Parcerias – Necta; Marcel Potolski, Gerente Comercial – Signify; Monique Menezes, Coordenadora – CTA – Centro de Tecnologias Aplicadas em Eficiência Urbana de Teresina; Viviane Moura, Superintendente de Parcerias e Concessões – Governo do Piauí; e Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio – Urban Systems e Connected Smart Cities.⠀

TECNOLOGIA DE MONITORAMENTO EM RODOVIAS REFORÇA AÇÕES DA PRF EM TODO O BRASIL

0

Informações obtidas por equipamentos de tecnologia em mobilidade e trânsito, estão auxiliando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no fortalecimento de ações em operações de repressão a crimes como roubo de veículos, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros.

O Programa Alerta Brasil 3.0 – que consiste no monitoramento de veículos nas rodovias federais por meio de câmeras com leitor de placas – está coibindo ilícitos utilizando algoritmos de análise para gerar indicativos de abordagem policial. Segundo informações contidas em relatórios da PRF, no último ano, houve um acréscimo de 175% nos pontos de monitoramento em todo o país.

Uma das empresas parceiras do Programa Alerta Brasil enviou de 1,58 bilhão de dados para a PRF, entre os meses de julho de 2020 e julho de 2021. As informações estão contidas em equipamentos instalados em 230 municípios brasileiros.



“No último ano aumentamos em 289% o volume de informações enviadas, saltando de 54 milhões no em julho de 2020, para 210 milhões de passagens por mês registradas pelos nossos equipamentos”, conta Guilherme Araújo, especialista em mobilidade urbana e presidente da Velsis, empresa de tecnologia em trânsito responsável pelo envio dos dados em 230 municípios brasileiros.

Segundo ele, além do controle do excesso de velocidade, os dados podem conter informações das mais variadas e que contribuem para o fortalecimento da cultura de tomada de decisão baseada em evidências. Todas elas são enviadas por meio de acordos nacionais com o órgão federal, em tempo real, para o reforço nas ações de repressão ao crime.

Resultados – Segundo dados da PRF, cerca de 3% a 7% dos veículos que passam por rodovias federais tem algum tipo de ilícito, seja por irregularidades de trânsito ou criminais e que geram alarmes para a polícia.

Os acordos nacionais obtidos pelo Programa Alerta Brasil tem contribuído para reduzir o tempo de ações de combate ao crime em todo o país.

Entre as capitais em que há acordo de cooperação entre a Velsis e a PRF estão Belo Horizonte, Salvador, Teresina, Boa Vista, Curitiba, Vitória , Manaus e outras.

Para que se tenha ideia, no estado de Minas Gerais, com o acesso rápido a informações de monitoramento, a PRF prendeu uma quadrilha que atuava com lavagem de dinheiro.

Sobre a Velsis – A VELSIS é uma empresa que, desde 2005, oferece soluções inovadoras com alta tecnologia para mobilidade urbana e viária. Os sistemas da Velsis geram dados que permitem, por exemplo, fazer a gestão de vias de forma inteligente, aumentando a segurança, otimizando o tempo de deslocamento dos usuários e propiciando benefício a toda a sociedade.

Saiba mais : https://velsis.com.br/

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE

FÓRUM PROTESTE DEBATE IMPLEMENTAÇÃO DO 5G NO BRASIL

0

Na próxima quinta-feira, 12, A PROTESTE, com apoio das maiores empresas de telecomunicações do país – Claro, Oi, Vivo e Tim – realizará o “Fórum PROTESTE 5G: Desafios de Implementação no Brasil”. O evento reunirá reguladores (agência reguladora e ministérios), consumidores, consultores e acadêmicos, além das representações setoriais das maiores empresas de telecomunicações do país. O objetivo é debater os desafios à implementação da tecnologia 5G no país, de forma a evitar-se os mesmos problemas já enfrentados nas gerações anteriores de telefonia móvel, como 3G e 4G.

Durante a abertura do evento, contaremos com a presença de Marcos Adolfo Ferrari, Presidente Executivo da Conexis Brasil Digital e Fábio Zacharias, CEO da PROTESTE, com a moderação de Henrique Lian, Diretor de Relações Institucionais da PROTESTE.



Além disso, visando abordar o tema de forma ampla, o fórum será dividido em dois grandes painéis. No painel “Necessidades Infraestruturais para implementação da tecnologia 5G”, contaremos com a presença de Nathália Almeida de Souza Lobo, Diretora de Políticas para Telecomunicações e Acompanhamento Regulatório na Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Marcos Adolfo Ferrari, Presidente Executivo da Conexis Brasil Digital, Luciano Stutz, Presidente da ABRINTEL e Jacqueline Lopes, Diretora de Relações Industriais e Governamentais para LATAM South na Ericsson. A moderação será da jornalista Ana Paula Lobo, Editora/Diretora na A.P.M. Lobo Comunicação Editorial/Portal Convergência Digital.

Já no painel sobre “Harmonização Normativa e Segurança Jurídica: desafios para o 5G”, contaremos com a presença de Nilo Pasquali, Superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, Daniela Martins, Gerente de Relações Institucionais e Governamentais e de Comunicação da Conexis, Luciano Costa, Sócio do escritório Fleichman Advogados, e Caio Bonilha, Ex-presidente da Telebrás e Sócio da Futurion Análise Empresarial, como moderador.

Os debatedores terão a oportunidade de explorar quais dificuldades infraestruturais e regulatórias o país precisará superar para receber a internet de quinta geração, promovendo a inclusão digital dos mais de 45 milhões de brasileiros que ainda não são conectados e suprindo a crescente demanda por conectividade (de 2020 para cá, o uso da internet no Brasil simplesmente dobrou).

Quais serão os impactos da implementação da tecnologia 5G? Quais as expectativas de universalização? Como os consumidores podem acompanhar e intervir? Essas e muitas outras questões serão respondidas no “Fórum PROTESTE 5G: Desafios de Implementação no Brasil”. O evento é completamente gratuito, realizado em formato híbrido – presencial e digital, e acontecerá no dia 12/08, às 09hs. Fique por dentro e faça a sua inscrição! https://conectaja.proteste.org.br/teles

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

APLICATIVO DESENVOLVIDO PELA TELITE REVERTE RESÍDUO COLETADO EM DINHEIRO

0

O valor arrecadado com venda dos insumos é transferida via Pix para o fornecedor, pessoa física ou jurídica, diretamente pelo app

Telite , fabricante de telhas plásticas com 100% de material reciclado, investe em sustentabilidade de ponta a ponta no processo de fabricação. A empresa alia tecnologia e sustentabilidade e criou um aplicativo para a coleta de resíduos recicláveis como plásticos, vidros, papelão e alumínio.

Com o programa de logística reversa da Telite, o fornecedor se cadastra no aplicativo desenvolvido pela empresa, começa a separar os resíduos destinados à coleta e acumula pontos que podem ser convertidos em dinheiro. Ao atingir 20.000 pontos, o resgate pode ser solicitado diretamente pelo aplicativo, que converte os pontos em dinheiro e realiza a transferência via Pix.



Os resíduos coletados passam a ser rastreados desde a saída do local de retirada até a venda da telha produzida. Após a coleta, eles são encaminhados à fábrica da Telite e recebem um QR Code que armazena as informações na nuvem. O mesmo QR code é impresso nas telhas, é possível acompanhar todo o processo de reciclagem, saber quantas telhas foram produzidas, quem comprou e onde elas foram instaladas.

Além disso, os materiais que não forem aproveitados no processo de reciclagem da Telite, são destinados a indústrias, que transformam os resíduos em outros produtos ecologicamente sustentáveis. A Telite ainda emite créditos de logística reversa e o crédito de neutralização de CO2.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE