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ESTUDO AVALIA IMPACTO DAS DECISÕES SUSTENTÁVEIS NA MOBILIDADE

Levantamento analisou, também, propriedade de veículos e uso apps de compartilhamento por região, renda e idade

Entender a influência da sustentabilidade nas formas de deslocamento das pessoas em todo o Brasil foi a motivação para uma pesquisa feita pela consultoria Brain Inteligência Estratégica no final do ano passado.

Isso quer dizer que a pesquisa buscou entender como a mobilidade sustentável se materializa na vida das pessoas.

O estudo foi realizado em novembro e contou com 1.200 entrevistas, com pessoas de todas as regiões do País.

“Nosso objetivo foi o de trazer ao centro da discussão, usando dados e números, como a sociedade brasileira traduz conceitos sustentáveis em seus hábitos diários”, explica Fábio Tadeu Araújo, sócio dirigente da Brain.

Veículos particulares

Adicionalmente, foi analisada a posse de veículo por região demográfica, com Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste posicionadas com os maiores índices de veículos individuais para uso.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, juntas, 38% dos entrevistados afirmam ter carro apenas para uso próprio, e 13% o compartilham com a família.

Em contrapartida, o menor índice de automóveis particulares fica no Nordeste (25% do total com uso apenas pelo proprietário e 16% compartilhado com os familiares).

Dessa forma, a região se destaca, também, pelo maior percentual de proprietários de motocicleta (12% do total).

Perfil por renda

Os entrevistados inseridos no padrão alto (entre R$ 6 mil e R$ 15 mil) se destacam por terem carros individuais.

Já no padrão médio estão os maiores índices de veículos compartilhados entre os familiares e o uso de motocicletas.

O estudo mapeou, ainda, o comportamento por faixa etária: quem possui entre 35 anos e 59 anos têm, na maioria, carros individuais (para 38% dos entrevistados, usados exclusivamente pelo proprietário).

Por sua vez, pessoas entre 25 e 34 anos (49% do total) e acima de 60 anos (47%) não possuem veículo próprio.

Aplicativos de mobilidade

Observa-se que, na média, 36% dos entrevistados nunca usam carros compartilhados, chegando a 50%, no caso dos com renda acima dos R$ 15 mil.

Já para os entrevistados com renda entre R$ 3 mil e R$ 6 mil, 8% faz uso assíduo desse serviço, com frequência de cinco vezes, na semana, ou mais.

Já 7% dos entrevistados usam de três a quatro vezes, semanalmente; e 14%, de uma a duas vezes.

“Praticamente, metade da população pesquisada faz uso razoável de serviços de compartilhamento, com pelo menos três vezes, por mês, ou 44% dos brasileiros”, diz Araújo.

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