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GOVERNO DE SP APRESENTA PROJETO DO BRT LIGANDO REGIÃO DO ABC À CAPITAL

O projeto do BRT-ABC terá corredor exclusivo em todo percurso e ligará o terminal São Bernardo ao Terminal Sacomã, na capital

O Governador João Doria apresentou nessa sexta-feira (7), o projeto do BRT-ABC, um sistema de transporte rápido que conectará com ônibus, via corredor exclusivo, os municípios de São Paulo, São Caetano, São Bernardo do Campo e Santo André. Serão investidos, exclusivamente pela iniciativa privada, um total de R$ 859 milhões no novo modal de transporte metropolitano que terá capacidade para transportar 115 mil pessoas por dia e permitirá avanços importantes em mobilidade urbana na região.

“Estamos muito felizes de assinarmos o projeto do BRT do ABC. Esse é o primeiro BRT aqui no estado de São Paulo, que vai permitir a ligação de áreas importantes do Grande ABC. Uma iniciativa que exigiu estudos, planejamento, análises, para permitir que com essa alternativa, com esse modal, oferecêssemos o menor tempo possível ao menor investimento viável e, principalmente, em um tempo reduzido de implantação. Nós temos que ter pressa para atender aqueles que precisam de transporte coletivo de qualidade”, destacou Doria.



O projeto do BRT-ABC prevê 18 quilômetros de via expressa, com 20 paradas, três terminais e uma frota de 82 ônibus elétricos, com ar-condicionado, silenciosos e não poluentes, articulado, com 23 metros. O sistema de integração dos municípios da região do ABC com a capital fará o trajeto de ponta a ponta, do terminal São Bernardo ao Terminal Sacomã, na capital, em 40 minutos na modalidade expressa. Além do bilhete expresso que dará a opção do passageiro fazer menos paradas, haverá duas outras opções, tradicional e semiexpressa.

A obra será iniciada após a conclusão do projeto executivo em andamento, com previsão de entrega e operação total em 2023. A empresa Metra será a responsável pela implantação e gerenciamento e terá direito a 25 anos de exploração da concessão. O sistema se conectará a CPTM, Metro, Expresso Tiradentes, linhas da SPtrans e ao Corredor ABD. Na Estação Tamanduateí o passageiro terá a opção de acessar a Linha 2-Verde do Metro ou a Linha 10-Turquesa da CPTM, de lá o passageiro tem a opção de seguir até a estação Sacomã, integrando também ao Expresso Tiradentes.

Além de ser uma nova opção aos trabalhadores do ABC que se deslocam até a capital, o novo modal de transporte atenderá especialmente aos estudantes do Grande ABC. O projeto do BRT-ABC passará pelo Instituto Mauá, Fundação Santo André, Fundação ABC entre outas universidades.

“O BRT-ABC vai levar os passageiros de modo eficiente e absolutamente coerente com a demanda da região, de acordo com os estudos de origem-destino realizados. Todos o investimentos da implementação serão feitos pela iniciativa privado, fiscalizados pelo estado”, comentou o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy. “Esperamos que em 2022 tenhamos o BRT ABC operacional para a população”, pontuou Baldy.

Deslocamento rápido e seguro

O BRT-ABC vai oferecer aos passageiros deslocamento rápido e seguro. Os ônibus irão se deslocar em faixas exclusivas, sem qualquer interferência de outros veículos ou do trânsito nas vias. Semáforos inteligentes serão capazes de identificar os ônibus do BRT, priorizarão a abertura, fazendo com que não fiquem esperando parado no farol.

O conforto e a acessibilidade estão presentes em todo projeto. O piso será em nível da plataforma, facilitando o embarque e desembarque de passageiros; especialmente crianças, idosos e pessoas com deficiência. O pagamento da passagem será nas estações para evitar filas e diminuir o tempo de paradas.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Transportes Metropolitanos

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USP SEDIARÁ CENTRO DE PESQUISA EM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL SOBRE CIDADES INTELIGENTES

Objetivo do novo centro em inteligência artificial é fomentar o surgimento de cidades inteligentes, inclusivas e sustentáveis

Um novo centro de Inteligência Artificial, com pesquisadores de todas as regiões do Brasil, será instalado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. O objetivo da iniciativa é fomentar o surgimento de cidades inteligentes no Brasil e no exterior, com foco em cinco aspectos: educação, mobilidade, meio ambiente, saúde e cibersegurança.

Coordenado pelo vice-diretor do ICMC, André de Carvalho, o novo Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial Recriando Ambientes (CPA IARA) está entre as seis propostas selecionadas em chamada lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Comitê Gestor da Internet (GCI.br). O anúncio dos novos centros aconteceu na terça-feira, 4 de maio, em evento presidido pelo ministro Marcos Pontes, do MCTI.



“A principal premissa do IARA é estimular a criação de cidades inclusivas e sustentáveis, em forte consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelas Nações Unidas. Para isso, preconizamos o uso responsável dos modelos de Inteligência Artificial, de forma ética, justa, não preconceituosa e transparente”, explica Carvalho.

Segundo o professor, que é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o IARA funcionará como uma rede, agregando pesquisadores de todas as regiões do Brasil, organizados em nós ou subsedes, localizados em diversas instituições de ciência, tecnologia e inovação. A rede IARA conta com a participação de cientistas das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) e de outros Estados, e de diversas universidades federais (entre elas, as sediadas em São Paulo: UFABC, UFSCar, Unifesp), assim como de institutos nacionais de pesquisa (Inatel, INPE e ITA) e do Centro Universitário Facens.

“A Inteligência Artificial é hoje uma área estratégica para qualquer país. Tendo sido uma instituição pioneira nas pesquisas em Inteligência Artificial desde a década de 1980, só posso afirmar que, no ICMC, estamos muito orgulhosos pela aprovação da proposta”, destaca a professora Maria Cristina Ferreira de Oliveira, diretora do instituto.

Ela revela que o coordenador do projeto tem sido uma importante liderança, em âmbito nacional, na articulação de pesquisas na área: “Esse centro, que agrega múltiplas instituições e uma equipe diversa e valorosa, é fruto da trajetória do professor André de Carvalho e, com certeza, será um importante catalisador para o desenvolvimento de soluções inovadoras, que façam frente aos problemas complexos que enfrentamos atualmente”.

Desafios do centro

Quais as melhores formas para lidar, de modo eficiente, e respeitando a privacidade, com dados de sensores e celulares que vêm em fluxos, em grande volume e com diferentes formatos? Responder a essa questão é um dos desafios que estão dentro do escopo de atuação do IARA.

O projeto pretende implementar, analisar e validar soluções em cidades dispostas a serem laboratórios abertos. O ponto de partida para as ações da rede IARA é um município localizado na região sudeste do Pará, que possui a maior província de mineração de ferro do mundo: Canaã dos Carajás.

Um convênio já foi estabelecido entre a Prefeitura Municipal da cidade e a Universidade Federal do Pará (UFPA), contando com a participação de pesquisadores da USP. A iniciativa visa a aportar recursos, num montante de R$ 6,2 milhões, do Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável, para a implantação de uma sofisticada infraestrutura de cidade inteligente.

Além disso, a rede IARA já conta com a colaboração das seguintes cidades: Fortaleza (CE), Juazeiro (BA), Monteiro Lobato (SP), Niterói (RJ), Recife (PE), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP) e Sorocaba (SP).

O centro também vai buscar desenvolver mecanismos para lidar, de maneira rápida e eficaz, com aplicações da área de aprendizado de máquina em larga escala, a fim de atender ao grande número de demandas por modelos nas várias aplicações em cidades inteligentes.

“Nossa meta é transformar, por meio de ferramentas tecnológicas aliadas a políticas sociais, os ambientes urbanos brasileiros, que se encontram em diferentes patamares tecnológicos e sociais, propiciando que as cidades ofereçam à sua população serviços eficientes e eficazes em áreas como educação, mobilidade, meio ambiente, saúde e cibersegurança”, afirma Carvalho.

Recursos e parcerias

A Fapesp, o MCTI e o CGI.Br disponibilizarão R$ 1 milhão por ano para cada um dos novos seis centros por um período de até dez anos. Pelo menos o mesmo valor será aportado pelas empresas parceiras.

No caso do CPA IARA, nos cinco primeiros anos, o investimento privado previsto é de aproximadamente R$ 7 milhões. Já a rede IARA contará com mais investimentos, pois diversas empresas e instituições confirmaram parceria, entre elas: Intel, TIM, Ericsson, Vale, Grupo Splice, Cidade dos Lagos, Jacto, Axxonsoft, Stellantis (que inclui marcas como Fiat, Chrysler, Jeep, Peugeot e Citroën) , NESSHealth, Compesa, Instituto Eldorado, Instituto Inova, Inatel, FITec, CRIE e ATI.

Os recursos disponibilizados pelas empresas possibilitarão à rede alcançar objetivos como, por exemplo: disponibilizar a infraestrutura necessária para coleta, armazenamento, transmissão e processamento de dados a serem usados nas aplicações de cidades inteligentes; desenvolver técnicas para transformação, melhoria de qualidade, pré-processamento, modelagem e validação desses dados; formar pessoal especializado nos temas relevantes para aplicações de Inteligência Artificial.

O novo centro realizará, ainda, atividades de forma integrada com outra iniciativa sediada no ICMC: o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). A proposta é organizar workshops com empresas e com gestores de cidades para discutir avanços no tema, pesquisas em andamento, demandas dos parceiros e transferência de conhecimento, utilizando o modelo de sucesso desenvolvido pelo CeMEAI.

“Nossa meta é contribuir com a formação de recursos humanos qualificados, capazes de criar soluções para melhorar a qualidade de vida em ambientes urbanos. Por meio de tecnologias aplicadas, inovadoras e disruptivas desenvolvidas no centro, poderemos alavancar o desenvolvimento de novas empresas, como startups e spin-offs, incrementando assim o empreendedorismo e melhorando a capacidade de inovação das empresas e, consequentemente, a economia”, finaliza Carvalho.

Fazem parte da equipe de coordenação do CPA IARA os seguintes pesquisadores:  Gislaine Silva, da Stellantis (vice-diretora); Fabiano Prado Marques, do Centro Universitário Facens (coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento); Arthur João Catto, do Instituto Eldorado (coordenador de Transferência de Tecnologia); Nandamudi Lankalapalli Vijaykumar, da Unifesp e do Inpe (coordenador de Relações Internacionais); e Renato Francês, da UFPA (coordenador de Relações Nacionais).

Internacionalmente, a rede IARA conta com parcerias com relevantes universidades, entre as quais podem ser destacadas: Chalmers University of Technology (Suécia); KTH  Royal Institute of Technology (Suécia); Uppsala University (Suécia); Universidade de Aveiro (Portugal); Scuola Superiore Sant’Anna (Itália); Università Degli Studi di Milano (Itália); University of Guelph (Canadá);  University of Bath (Reino Unido); University of Bordeaux (França); University of Waikato (Nova Zelândia); New South Wales University (Austrália); North Carolina State University (Estados Unidos); Universidade do Porto (Portugal); University of Twente (Holanda); University of Maryland (Estados Unidos); The National Physical Laboratory (Reino Unido); University of London (Reino Unido); Université Laval (Canadá); University College Cork (Irlanda); Norwegian University of Science and Technology (Noruega).

Com informações do Jornal da USP

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ANATEL LANÇA CARTA AOS MUNICÍPIOS E APRESENTA MAPA DE EXPOSIÇÃO A CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS DE ANTENAS CELULARES

Na carta, o presidente da Anatel ressalta a capacidade de a ferramenta proporcionar um panorama geral das telecomunicações móveis nos municípios brasileiros e de possibilitar comparações estatísticas

O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Leonardo Euler de Morais, lançou nesta terça-feira (4/5) a Carta Aberta às Autoridades Municipais Brasileiras, por meio da qual divulga o link com o mapa de monitoramento dos limites de exposição humana (CEMRF). A ferramenta evidencia um panorama geral das telecomunicações nos municípios brasileiros e possibilita, inclusive, comparações estatísticas das cidades, promovendo a transparência e a divulgação de dados relevantes para toda a sociedade.

Ainda no intuito de buscar a expansão constante na cobertura e a melhoria na qualidade dos serviços de telecomunicações, o presidente da Agência conclama para uma reavaliação das legislações municipais que regulamentam a instalação de infraestruturas de telecomunicações nas suas cidades,  bem como dos procedimentos administrativos necessários para tal.



Por fim, o documento alerta que a infraestrutura de telecomunicações é elemento basilar para impulsionar a vocação digital dos municípios. A disponibilidade dessa infraestrutura é componente determinante para a evolução do ecossistema digital.

Mais informações sobre o Painel Cobertura Móvel

Por meio do Painel Cobertura Móvel , nova ferramenta apresenta em mapas interativos a distribuição da cobertura do sinal da telefonia móvel no Brasil, o consumidor podderá pesquisar a cobertura das operadoras móveis em seu município. Assim, a partir de mapas com as manchas de cobertura, o consumidor pode verificar a existência de sinal 3G ou 4G da prestadora móvel na sua residência, nas ruas por onde circula, no trabalho e na faculdade, por exemplo.

A ferramenta é útil para consultar a cobertura em todas as regiões do País. Capitais e demais regiões metropolitanas têm um maior percentual coberto pela telefonia e banda larga móvel em relação ao interior, mas ainda assim podem possuir áreas não atendidas.

O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, enfatiza que a disponibilização do Painel Cobertura Móvel segue uma das principais diretrizes da atual gestão da Agência, “o empoderamento do consumidor através de transparência e informação”. “Nessa perspectiva é fundamental aprimorar os dados setoriais e compartilhar essas informações com diversos setores, como acadêmicos, formuladores de políticas públicas, imprensa e sociedade civil organizada”.

Com o Painel Cobertura Móvel, as instituições de pesquisa e órgãos públicos podem realizar estudos e propor políticas públicas voltadas à expansão da banda larga móvel e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) com um conjunto de dados mais robusto, que inclusive diferencia áreas urbanas das rurais.

Segundo a Anatel, todos os municípios brasileiros possuem acesso à telefonia móvel, o que não significa que suas áreas urbanas são totalmente cobertas, e 91,2% possuem sinal 3G ou 4G. E, na malha rodoviária pavimentada de jurisdição feral, 46% da extensão tem sinal 3G ou 4G.

“Novos compromissos e políticas regulatórias terão por objetivo a expansão dos trechos rodoviários cobertos, o que irá melhorar, por exemplo, a infraestrutura de transporte de cargas e passageiros”, afirmou o chefe da Assessoria Técnica da Agência, Humberto Pontes.  Ele acrescentou que a cobertura 5G, na medida que for implantada no país, também será incluída na plataforma. O Leilão do Espectro 5G está previsto para ocorrer já no primeiro semestre deste ano.

Com informações da Agência Nacional de Telecomunicações

MAIO AMARELO: FUNDAÇÃO GRUPO VW LANÇA GUIA SOBRE MOBILIDADE NA ESCOLA

Com o objetivo de incentivar escolas e estudantes a se apropriem das cidades onde vivem, o guia mobilidade na escola é um convite à reflexão e à mudança de comportamento na relação com a vida urbana

O movimento Maio Amarelo propõe atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Pensar como as pessoas se deslocam nos espaços urbanos, seja de maneira individual (a pé, de bicicletas, motocicletas ou carros) ou de maneira coletiva (de ônibus, metrô, trem) é essencial para o planejamento urbano, pois influencia de maneira decisiva na qualidade de vida dos cidadãos nas cidades. Pensando nisso, o Carona a Pé, com financiamento e supervisão da Fundação Grupo Volkswagen, desenvolveu um guia sobre mobilidade na escola, destinado aos educadores e alunos do Ensino Médio e a todos que se interessem pela temática de mobilidade urbana, com o objetivo de inserir e fortalecer a mobilidade urbana no currículo das escolas brasileiras, como um Tema Contemporâneo Transversal (TCT) dentro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Lançado em 5 de maio, o guia “Mobilidade urbana na escola: por que esse tema não deve ficar parado?” aborda, em 97 páginas, tópicos como o próprio conceito de mobilidade urbana, o futuro das cidades e suas possibilidades de transformação, a importância do caminhar e do ir a pé para a escola, o que uma cidade precisa para ser caminhável, o urbanismo tático e o planejamento urbano, entre outros. Tudo isso com exemplos concretos, chamados de “Pílulas de Ação”, e sugestões para a elaboração de atividades pedagógicas em seções denominadas “Transformar Conhecimento em Ação”, que são propostas flexíveis para que os educadores elaborem atividades de forma autônoma e em referência ao contexto de sua escola, conforme recomendações fundamentais da BNCC para o trabalho com Temas Contemporâneos Transversais.



O guia em formato digital e com recursos de acessibilidade já está disponível no site da Fundação Grupo VW (www.fundacaogrupovw.org.br/materiais-educativos/); o acesso e download são gratuitos. O projeto contou com a assessoria da Mais Diferenças, para o desenvolvimento de uma perspectiva inclusiva e acessível do conteúdo, proporcionando a todas as pessoas, com e sem deficiência, não só a leitura do guia em si como também a possibilidade de participação e implementação de todas as ações propostas no material. A organização é especialista no estudo, desenvolvimento, implementação e compartilhamento de ações e materiais relacionados à educação e cultura inclusivas, tendo como princípios básicos a acessibilidade e a garantia dos direitos das pessoas com deficiência.

“É importante entender que mobilidade urbana é muito mais do que ir e vir. Acessibilidade, desenvolvimento sustentável, inclusão social, segurança viária, cidadania, eficiência na circulação pelas cidades… Esses são alguns dos princípios universais que estão vinculados ao tema, que é uma das causas de atuação da Fundação, e podem transformar significativamente o futuro das cidades”, afirma Vitor Hugo Neia, Diretor de Administração e Relações Institucionais da Fundação Grupo Volkswagen.

Renata Morettin, sócia-fundadora do Carona a Pé, conta que pensar o guia no contexto da pandemia da Covid-19, que fechou as escolas, mudou a lógica de trabalho e impôs a necessidade de isolamento e distanciamento, foi um desafio e tanto. “Por outro lado, depois de vivermos meses de pouca circulação, ficou evidente como os locais de convívio social e o contato com elementos da natureza são importantes e necessários para a saúde física e mental e o quanto é urgente pensar em uma cidade mais acessível e segura para todos”, afirma.

“Esperamos que o guia ‘Mobilidade urbana na escola’ possa inspirar e provocar movimentos nas unidades escolares e comunidades, servindo como referência teórica e ponto de partida de atitudes concretas que contribuam para tornar nossas cidades espaços mais inclusivos, seguros e sustentáveis”, conclui Vitor Hugo.

Exemplo de Pílula de ação

Uma praça próxima a uma escola de Maragogi (AL) era pouco frequentada pelos alunos. Durante a noite, a comunidade tinha acesso a um aparelho de televisão público que ficava no local, porém, durante o dia, a falta de sombreamento e aridez não eram atrativas para os moradores. Elza Lira, arquiteta-urbanista e consultora da prefeitura, convidou a start-up URB-I para uma intervenção temporária.

A partir de exercícios de escuta com os estudantes e a comunidade local e de um projeto de intervenção minimamente viável, os próprios alunos pintaram o chão, pneus, decks e plantaram mudas. A prefeitura comprou o material necessário, cuidou da nova iluminação e da retirada do entulho. Com isso, a praça ganhou muita cor e a população de Barra Grande, Maragogi (AL), descobriu que é possível melhorar um espaço público, tornando-o mais vivo e atraente.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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GOVERNO FEDERAL PROMOVE DIGITAL DAY PARA DEMONSTRAÇÃO DO 5G PURO

O Digital Day da Semana Nacional das Comunicações termina hoje (07) e conta com a participação de empresas do setor para a demonstração do 5G 

O Brasil está a poucos passos de ter acesso à mais nova tecnologia de internet móvel do mundo, que é o 5G, uma evolução da atual conexão em 4G. Durante o Digital Day da Semana Nacional das Comunicações, que começou na segunda (5) e termina hoje (7), empresas demonstram várias aplicações e possibilidades da tecnologia 5G no Salão Negro do Congresso Nacional. Devido às restrições de segurança decorrentes da pandemia do novo coronavírus, o evento será exclusivo para convidados e servidores da Casa.

O Digital Day é o primeiro evento no país de exposição dos usos do modelo mais avançado do 5G, o standalone, ou “5G puro”, que será realidade no Brasil após o leilão de frequência da tecnologia, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e previsto para acontecer em julho deste ano.



Segundo o ministro Fábio Faria, o 5G vem para transformar a maneira como os brasileiros vão se relacionar com a internet; e, no caso do modelo standalone, as possibilidades vão além: “Nós estamos vivendo a década do 4G. Essa tecnologia revolucionou a vida das pessoas, conectou pessoas. O 5G vai revolucionar a indústria, vai conectar a indústria brasileira, teremos um salto de qualidade e no agronegócio, por exemplo, nós iremos aumentar 20% ao ano o PIB do agro. Nós iremos melhorar nossa segurança, nós teremos telemedicina”.

O que será possível com o 5G standalone?

Por possibilitar conexão de velocidade ultrarrápida e mais estável, o 5G standalone, que é a versão mais evoluída atualmente da rede 5G, promete avanços tecnológicos tais como: na área da telemedicina, um especialista poderá realizar uma cirurgia remota, por um dispositivo conectado à internet; na área de transportes, haverá veículos seguros que dispensam motoristas (os carros autônomos); na área da educação, haverá aulas integrando elementos virtuais ao mundo real (ou tecnologia de realidade aumentada); e na área da segurança, serão possíveis melhorias no monitoramento e vigilância em tempo real.

A rede 5G já existe em alguns países, como Alemanha, Estados Unidos, China e Japão, onde ela segue sendo desenvolvida. No Brasil ela será estreada após o leilão da frequência, e por isso a população vai contar também com a versão mais atualizada da tecnologia.

O leilão, promovido pela Anatel, é o primeiro passo para que a tecnologia seja adotada e comercializada no país. O edital do leilão, que já foi aprovado pela Anatel, prevê que o 5G funcione em todas as unidades da federação até julho do ano que vem.

Agora o processo está em análise do TCU. A expectativa, destaca o ministro Fábio Faria, é que em breve os brasileiros desfrutem das possibilidades da tecnologia: “Teremos leilão do 5G neste ano e, até julho do ano que vem, todas as 27 capitais do Brasil terão 5G. Hoje 82% das pessoas têm internet. Até 2028 vamos levar internet a todos os brasileiros através das obrigações do leilão do 5G – as estradas e todas as localidades acima de 600 habitantes receberão 4G”.

Diferença entre o 5G e o 4G

A principal distinção entre as tecnologias de rede móvel diz respeito à velocidade e latência. A velocidade mais alta que o 4G é capaz de oferecer chega próximo a 100 Mbps. O 5G, por sua vez, pode alcançar uma velocidade entre 1 e 10 Gbps, o que representa uma velocidade 100 vezes maior entre uma tecnologia e outra.

Quanto à latência, que é o tempo de resposta na conexão entre o aparelho e as aplicações utilizadas, o 5G oferece um tempo mais baixo do que o 4G. Isso significa que durante uma videoaula ou videoconferência, a transmissão ocorrerá com menos interrupções e quedas do sinal, proporcionando uma conexão mais estável e sem delay.

Além disso, outra diferença determinante do 5G em relação às gerações anteriores é a possibilidade de conectar milhares de aparelhos ao mesmo tempo em uma mesma antena, sem comprometer a recepção do sinal.

Dessa forma, será possível ter mais experiências com a “internet das coisas”: em casa, será possível conectar na mesma rede a televisão, a geladeira, o armário, o chuveiro, o celular e o automóvel. Esses aparelhos poderão produzir informações importantes para o usuário começar o dia com notícias, lista de compras do mercado e de roupas que precisam ser lavadas e as melhores rotas para chegar ao trabalho, por exemplo.

Com informações do Ministério das Comunicações 

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PLATAFORMA MAPEIA MAIS DE 100 STARTUPS COM SOLUÇÕES DESTINADAS À ÁREA DE MOBILIDADE

As soluções da Startup Scanner permitem acompanhar de forma dinâmica o desdobramento de inovações e tecnologias em diferentes segmentos

Pioneira na criação de mapas de startups em diferentes segmentos no Brasil e principal ponte para fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras entre startups e empresas no país, a Liga Ventures , com apoio estratégico da PwC , acaba de disponibilizar um radar com mais de 100 startups com soluções aplicadas ao setor de mobilidade. O resultado faz parte da Startup Scanner, ferramenta desenvolvida com o intuito de rastrear, acompanhar e mapear startups dos mais diversos segmentos, de forma totalmente gratuita e com atualizações constantes.

O radar da Startup Scanner aponta, neste momento, 112 startups de Mobilidade ativas, divididas em 10 categorias de aplicação, em 35 cidades diferentes do Brasil. Entre as categorias com mais soluções, estão: Mobilidade Elétrica (25%), E-hailing (12,5%), E-sharing (11,61%), Inteligência de Dados (11,61%) e Parking (9,82%). Em ano de fundação, 2017 lidera com 24,11% dos nascimentos e seguido por 2018, com 14,29%.



“A mobilidade é um setor que está em constante desenvolvimento. Existem pesquisas que mostram que até 2030 o mercado global de mobilidade vai crescer cerca de 75%, o que faz com que cada vez mais surjam novas soluções para esse segmento. O Startup Scanner de Mobilidade tem como objetivo fornecer informações confiáveis e, principalmente, dinâmicas sobre o crescimento das tecnologias voltadas para essa área. Além disso, a ferramenta é uma ótima fonte de informação para quem quer acompanhar o comportamento do ecossistema de inovação no Brasil”, comenta Raphael Augusto, diretor de inteligência e estudos de mercado e Startup Hunter da Liga Ventures.

A Startup Scanner tem como base o banco de dados da Liga Ventures, com mais de 17 mil startups e que conta com diversas fontes, como inscrições para os programas de aceleração, estudos do Liga Insights, eventos que promovem todos os anos, recomendações de parceiros externos, notícias em portais de negócios, bases abertas, indicações diretas e busca ativa de startups.

“Disponibilizar uma ferramenta como o Startup Scanner é uma das formas que encontramos de contribuir ativamente para o mercado. As inovações no Brasil estão em constante movimentação e poder acompanhar o desenvolvimento desse ecossistema de forma dinâmica é de grande valia. Nosso primeiro mapa foi lançado em dezembro, com foco em soluções em Energia. Desde então, já lançamos o radar de Sales Tech, FoodTechs e Health Techs e continuaremos com novidades todos os meses”, conta Luiz Ponzoni, sócio líder de novos negócios e investimentos da PwC Brasil.

O acompanhamento dos mapas pode ser feito de forma gratuita no link . Todos os meses a Liga Ventures, em parceria com a PwC, mapeiam novas soluções que são rastreadas de forma dinâmica pela ferramenta, com atualizações constantes que permitem acompanhar as principais mudanças no mercado.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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TENDÊNCIAS DE TRANSIT ORIENTED DEVELOPMENT NO CENÁRIO BRASILEIRO PÓS-PANDEMIA

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O Transit Oriented Development tem como objetivo desenvolver estratégias para uma mobilidade mais sustentável e uma ocupação mais compacta das cidades 

Transit Oriented Development, ou Desenvolvimento Orientado ao Transporte, mais conhecido pela sigla TOD, é o planejamento urbano voltado para a priorização do transporte público e mobilidade ativa em detrimento aos veículos individuais, tendo como princípio base desenvolver políticas públicas que busquem o desenvolvimento sustentável para a mobilidade. O conceito propõe também uma ocupação mais compacta, que utiliza o uso misto do solo e busca encurtar distâncias a serem percorridas. 

Segundo Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, “a solução que envolve o Transit Oriented Development não é apenas um planejamento voltado para o transporte público, mas como esse pode reverter a tendência de concentrar oportunidades nos distritos centrais, garantindo um crescimento conectado e inteligente na mobilidade urbana”.



Com a pandemia da covid-19 e as medidas de isolamento social, o transporte público, da maneira como se encontra no país, passou a ser um risco para a saúde pública. Com isso, de acordo com dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o ano de 2020 se encerrou com 61% da demanda usual e apenas 80% da frota em circulação, resultando em um prejuízo de 9,5 bilhões acumulados apenas pelas empresas de ônibus urbanos no período de março a 31 de dezembro do ano passado.

De acordo com Flávio Chevis, CEO da ADDAX, “o dilema real que vive o formulador de políticas públicas, incluindo o TOD, é a contra tendência engendrada na pandemia de espraiamento da população pela adoção do Home Office, total ou parcial, vis-à-vis o adensamento que ocorria e é preconizado no contexto. (…) Essa dinâmica foi afetada pela pandemia, já que a população de renda média e alta pode optar por se ‘deslocalizar’ em relação ao trabalho, buscando inclusive preços de moradia mais baratos. Esse é o real desafio que políticas para o TOD devem endereçar pensando no pós-pandemia”.

Conforme Peter Mirow, CEO da DB International Brasil, o covid-19, apesar de ter impactado no transporte público, não deve ser tratado como uma questão permanente: “Acredito que a situação atual que vivemos é um sinal de alerta para o transporte público, no sentido de que precisamos investir mais, e melhor em nossas infraestruturas, para poder oferecer um transporte seguro e de qualidade aos nossos passageiros. O investimento em transporte público é sempre um investimento de longo prazo. E essa pandemia vai passar”, afirma Mirow.

A pandemia exerceu um papel fundamental em evidenciar os problemas presentes dentro da mobilidade urbana, principalmente para a parcela da população que enfrenta longos deslocamentos, além de também incentivar o uso da mobilidade ativa como alternativa. Segundo André Cruz, Sócio e Diretor de Planejamento Urbano da Urban Systems, “A covid impactou no transporte público, que já era um sistema deficitário, tornando-se ainda mais complexo com a pandemia e aumentando ainda mais o desafio para o setor. Isso não impede da gente continuar discutindo o desenvolvimento do transporte, muito pelo contrário: esse é um caminho sem volta”.

Sobre o evento nacional Connected Smart Cities & Mobility 2021 (clique no link)

CONFIRA MATÉRIA SOBRE NO MOBILIDADE ESTADÃO (clique no link)

ACESSE MATÉRIA SOBRE O TRANSIT ORIENTED DEVELOPMENT (TOD):

MDR E BID APRESENTAM METODOLOGIA PARA CIDADES MAIS COMPACTAS, CONECTADAS E COORDENADAS

 E SOBRE CIDADES E MOBILIDADE URBANA:

MOBILIDADE URBANA INTEGRADA

PLATAFORMAS REÚNEM ECOSSISTEMAS DE CIDADES, MOBILIDADE E TRANSPORTE AÉREO

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

AUMENTO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO E DELIVERY EXIGE TRANSFORMAÇÃO NAS CIDADES

BRB, DETRAN-DF E HUAWEI INAUGURAM ESPAÇOS NO PARQUE TECNOLÓGICO DE BRASÍLIA

Início do funcionamento de empresas no Parque Tecnológico de Brasília estimula desenvolvimento e inovação no DF

O Parque Tecnológico de Brasília – BioTIC realizou, nesta quinta-feira (6/05), três inaugurações na cidade digital, ambiente que abriga o BioTIC, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília: o centro de inovação do BRB, o centro de inovação do Detran-DF e o escritório de negócios da Huawei.

A ocupação do Parque é um dos esforços do governo atual em trazer para o BioTIC empresas das áreas de Tecnologia da Informação, Biotecnologia, Nanotecnologia e Telecomunicações, conforme o novo formato proposto para o local, além de aproveitar o ambiente inovador e sustentável favorável à inovação para aprimorar a tecnologia de instituições governamentais.



“O BioTIC é uma subsidiária integral da Terracap, com terreno de 1,2 milhão de m², idealizado para abrigar empresas e gerar centenas de empregos, atraindo profissionais altamente qualificados. Portanto, trazer três empresas renomadas é dar vida e continuidade a um dos maiores projetos do Distrito Federal, capaz de mudar em definitivo a vocação econômica da cidade”, diz o presidente da Terracap, Izidio Santos.

Para o presidente da Biotic S.A., Gustavo Dias Henrique, a inauguração destes ambientes no Parque Tecnológico BIOTIC visa trazer uma dinâmica estratégica para o estímulo ao desenvolvimento tecnológico e inovador no estado do Distrito Federal, “proporcionando sinergia entre governo, empresas e startups, fomentando o empreendedorismo e a geração de novos negócios, impactando diretamente na geração de emprego e renda do Distrito Federal”.

O BRB

No Parque, o Banco de Brasília instala o BRB Centro de Inovação Tecnológico, o BRB Lab. O objetivo é estimular o ecossistema de empreendedorismo e inovação local, buscar novas tecnologias e soluções voltadas para o sistema financeiro, governo e cidadãos.

O BRB Lab será a sede do Programa de Inovação Aberta do BRB, que ocorrerá em parceria com startups selecionadas por meio de edital, lançado com a Plug and Play, uma das maiores aceleradoras de startups do mundo, em busca de soluções de mercado para acelerar a estratégia digital do BRB em experiência do cliente, eficiência operacional, soluções para o governo, produtos de seguridade e meios de pagamento.

“Este é um projeto com grande potencial para mudar a matriz de desenvolvimento do DF, ao fomentar a indústria local de tecnologia e inovação. Com essa parceria, buscaremos melhorar a qualidade dos nossos produtos e serviços, e oferecer as melhores soluções para os nossos clientes e toda a população do DF”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

O Detran-DF

Já o Departamento de Trânsito do Distrito Federal sediará, no ambiente do Parque, o Centro de Inovação Tecnológica – CITDetran. A nova instalação do Detran irá abrigar uma parte da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Dirtec) que terá como prioridade construir uma agenda de desenvolvimento tecnológico voltada, exclusivamente, para pensar o trânsito da capital para as próximas décadas, de forma inovadora e estratégica.

No local, será o centro de criação de soluções que irão transformar o dia a dia do trânsito. “É disso que o Departamento de Trânsito necessita: olhar para o futuro, pensar como será o trânsito daqui 10 ou 20 anos. E para isso precisamos nos antecipar”, declarou Zélio Maia, diretor-geral do Detran-DF, que quer desenvolver novas tecnologias o mais rápido possível para enfrentar o trânsito cada vez maior e mais complexo do Distrito Federal.

“É disso que o Departamento de Trânsito necessita: olhar para o futuro, pensar como será o trânsito daqui a 10 ou 20 anos. E para isso precisamos nos antecipar”Zélio Maia, diretor-geral do Detran-DF.

A Huawei

Além dos Centros de Inovação do BRB e do Detran, foi inaugurada no BioTIC uma sala de reunião para videoconferências com cobertura de rede móvel 5G da Huawei – trata-se da primeira sala de reuniões 5G da empresa chinesa no Brasil. O sinal da tecnologia móvel de quinta geração da Huawei está disponível no Parque Tecnológico de modo permanente desde julho de 2020.

Este laboratório 5G no BioTIC tem por objetivo habilitar startups e empresas a desenvolverem aplicações que utilizam o que a tecnologia traz de melhor: alta velocidade e baixa latência, o que possibilita a criação de soluções para problemas existentes nas principais verticais econômicas do país.

“No Brasil há 23 anos, a Huawei participa ativamente da transformação digital do país, desde a implementação do 3G até o 4.5G. Com o sinal ativo da nova tecnologia no Biotic desde o ano passado, queremos fomentar o desenvolvimento de aplicações baseadas no 5G por empresas e startups da região. Estamos felizes em participar de mais uma inauguração no Biotic e gostaríamos de convidar todas as organizações interessadas em fazer parte da revolução digital que está por vir com a chegada do 5G”, afirma Atílio Rulli, diretor de Relações Públicas e Governamentais da Huawei.

Com informações da Agência Brasília 

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A CIDADE SABE TUDO

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Se a cidade sabe tudo com o avanço tecnológico, cabe às pessoas agirem com comportamentos humanos, como ética transparência e empatia para transformar esse conhecimento em benefícios inteligentes

“Everyone alive today is being scored”. Esta é a afirmação mais ousada do Tech Trends Report 2021, o relatório do Future Today Institute, de Nova York, que todo ano aponta as novas tendências tecnológicas. Além do Scoring, técnica de pontuação de clientes, o relatório cita avanços de Reconhecimento, como assistentes de voz que podem descobrir o que as pessoas digitam num aparelho próximo; reconhecimento facial que identifica automaticamente pessoas e animais; máquinas que “enxergam” objetos mesmo sem uma câmera; e novos sistemas que estão sendo desenvolvidos para te ajudar a enganar os algoritmos de reconhecimento mas que, paradoxalmente, os ajudam a te ver mais claramente. Com tudo isso, o relatório define Pontuação e Reconhecimento com uma frase significativa: o anonimato morreu!

Os avanços 

Justamente a tecnologia que consolidou o termo SmartCity, justamente as BigTechs principais difusoras do primeiro conceito de Cidades Inteligentes movimentam um mercado que avança veloz. Caminhamos para um mundo onde a Inteligência Artificial ficará acessível a quase todos. Serviços da Amazon, Azure e Google permitirão que qualquer pessoa crie sua própria aplicação de IA. Consumidores, para obter renda extra, permitirão acesso a seus celulares, tablets ou aparelhos de casa ociosos. Com o 5G há uma expectativa de proliferação de smart eyewears a tal ponto que o processamento da linguagem natural permitirá aos aparelhos até o reconhecimento das emoções de quem os usa. 



A pandemia e a transformação digital 

A pandemia condensou em poucos meses uma década de transformação digital. Além do varejo, as novidades na saúde foram surpreendentes. A Covid-19 acelerou o uso de Inteligência Artificial para descobrir novos remédios. A telemedicina foi implantada rapidamente em muitos países. No Brasil, Curitiba foi a primeira capital a lançar a videoconsulta. Em alguns países, diagnósticos são feitos em casa conectando aparelhos com espelhos ou vasos sanitários inteligentes.

A indústria Home of Things (HoT) está crescendo com trabalho, estudo e academia dentro dos lares. As casas ficarão autoconscientes: sensores vão ajustar temperatura, som, luz e outras funções em tempo real para atender as famílias. O relatório informa que 69% das empresas irão reduzir suas necessidades de aluguel de imóveis. Como o mercado, as empresas e as cidades estão se preparando para isso? E os desafios do mundo hiperconectado, como as brechas de segurança que o home-office traz? 

Exemplos da China e Arábia Saudita

Nas cidades o impacto chegou. A China está criando um ecossistema de mobilidade que inclui veículos elétricos, aplicativos, inteligência artificial e dados, o qual pretende exportar para o mundo em navios 100% autônomos. A Arábia Saudita está desenvolvendo novas megacidades tecnológicas. Fazendas verticais indoor inteligentes já produzem 20 vezes mais que as tradicionais. Se olhamos esses exemplos e pensamos que estão muito longe da realidade de nossas cidades basta lembrarmos que o mercado brasileiro de TI apresentou um crescimento de mais de 12% em 2020. Houve aumento de cinco vezes nos pagamentos por meios digitais do varejo; de 112% nos pedidos de compra online; e o e-commerce faturou 104% a mais que em 2019; e 74% das transações financeiras no Brasil foram em canais digitais no ano passado.

Há uma mudança no comportamento do consumidor, do cidadão, das empresas, o que deixa pegadas digitais, sinais que mostram novos caminhos, produtos e serviços que podem ser desenvolvidos e individualizar cada vez mais a sociedade. Se a cidade sabe tudo com o avanço tecnológico, cabe às pessoas agirem com comportamentos humanos como ética, transparência e empatia para transformar esse conhecimento em benefícios inteligentes, para cidades, governos e pessoas inteligentes.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MERCADO DE BICICLETAS ELÉTRICAS CHEGA A R$ 190 MILHÕES E CRESCE 28,4% EM 2020

Com crescimento sustentado, setor atinge R$ 190 milhões 

As bicicletas elétricas seguem vivendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro. Seguindo a tendência registrada entre 2016 e 2019, em 2020 mais uma vez o segmento continuou crescendo: foram 32.110 unidades, crescimento de 28,4% em comparação com o ano anterior e alcançando o patamar de R$ 190 milhões em vendas durante o ano. Os dados são do Boletim do Mercado de Bicicletas Elétricas 2021, idealizado e desenvolvido pela Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), em parceria com a Multiplicidade Mobilidade.

O cálculo foi feito com o cruzamento da base de dados de três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; de associados da Aliança Bike; e de informativos mensais da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) sobre a produção no Polo Industrial de Manaus. Desta forma, o número total foi de 32.110 bicicletas elétricas no país, sendo 14.247 importadas (base Siscori), 13.163 produzidas fora do Polo Industrial de Manaus (dados Aliança Bike) e 4.700 produzidas em Manaus (dados Abraciclo).



O Boletim lançado, em 26/04, conta com dados dos outros anos consolidadas na Revista Bicicletas Elétricas, lançada em setembro de 2020, acrescidos das informações coletadas em todo o ano passado e em janeiro, fevereiro e março de 2021.

Crescimento sustentado do mercado de bicicletas elétricas brasileiro

“Os dados de 2020 confirmam que o crescimento do mercado de bicicletas elétricas é sustentado e puxado pela demanda orgânica de mudanças nos hábitos de locomoção, de prática esportiva e de lazer da população. Contudo, são números ainda muito distantes do potencial deste mercado que, infelizmente, segue represado pela falta de políticas e de tratamento tributário adequado”, explica Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike.

Em relação às vendas, o Boletim do Mercado de Bicicletas Elétricas 2021 aponta para uma movimentação recorde de aproximadamente R$ 190 milhões em 2020. O número é uma estimativa para todo o setor de bicicletas elétricas realizado a partir do levantamento com 18 montadoras e importadoras de bicicletas elétricas associadas à Aliança Bike. O preço médio das bicicletas elétricas foi calculado em R$ 5.900,00.

“Realizamos um levantamento sobre o uso das bikes elétricas em nosso sistema e percebemos um aumento de 112% da primeira para a segunda semana da inauguração, em outubro de 2020 e, comparando as duas primeiras com as duas últimas semanas (final de outubro), o crescimento foi de mais 49%. Seis meses após o lançamento, já somamos mais de 380 mil viagens”, ressalta Tomás Martins, CEO e co-fundador da Tembici, empresa associada Aliança Bike e responsável por sistemas de bicicletas compartilhadas em diversas cidades do país.

Projeções do mercado de bicicletas elétricas para 2021

Em setembro de 2020, quando a Revista Bicicletas Elétricas foi lançada, a projeção era de que o número de bicicletas elétricas no Brasil seria de 32 mil.  Assim, a previsão foi acertada com margem de 0,3%.

Para este ano, a expectativa de mercado continua positiva. É importante, porém, colocar as projeções em perspectiva: embora o mercado brasileiro de bicicletas esteja em um excelente momento, tendo crescido 50% em vendas em 2020, desde agosto do ano passado o país passa por um desabastecimento de componentes.

Este fato ocorre especialmente porque o mercado nacional, assim como boa parte do mundo, é dependente das importações vindas da Ásia – que passou por um momento de falta de matéria-prima devido à alta nas vendas em todo o mundo.

Ainda assim, a perspectiva para 2021 é de um crescimento da ordem de 23%, no cenário mais conservador, alcançando 39.500 unidades de bicicletas elétricas no país. No cenário otimista, o crescimento será de 34%, atingindo 43 mil unidades até o final de 2021.

Série histórica do mercado de bicicletas elétricas no Brasil

Entre 2016 e 2019 as bicicletas elétricas já estavam em crescimento sustentado: no período citado, o crescimento médio foi de 34% ao ano. Já considerando os dados do Boletim recém lançado, os números desde 2016 são os seguintes:

2016: 7.600 bicicletas elétricas
2017: 7.200 bicicletas elétricas
2018: 22.500 bicicletas elétricas
2019: 25.000 bicicletas elétricas
2020: 32.110 bicicletas elétricas

Mesmo com o mercado em crescimento, um dos principais entraves para o avanço é a carga tributária. De acordo com o levantamento apresentado na Revista Bicicletas Elétricas de 2020, 90% dos ciclistas que utilizam o veículo acreditam que o preço mais acessível faria com que mais pessoas comprassem bicicletas elétricas.

Na parte fiscal, as bikes elétricas são equiparadas aos ciclomotores e não às bicicletas convencionais. Ao todo, os impostos relacionados a este meio de transporte alcançam 85% do custo.

Com informações da Aliança Bike

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