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IA, CAMINHO SEM VOLTA

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O conceito de Smart City logo estará numa fase de transição, em breve as cidades que não usarem Inteligência Artificial de forma ampla estarão em um segundo plano em relação às que tiverem IA em 100% de seus sistemas e serviços públicos.

“Cris Alessi atualmente é a presidente da Agência Curitiba, uma instituição da Prefeitura de Curitiba responsável por coordenar ações e projetos para promover o desenvolvimento econômico e social da cidade como um todo e liderado iniciativas para a inovação, não apenas no Vale do Pinhão, mas em toda a cidade de Curitiba”. Não estou querendo me exibir não, esta é minha minibio feita pelo ChatGPT, o trend mundial do momento. Ela está 100% correta, mas o Chat ganhou fama por motivos um pouco fora de ordem.

O mais engraçado é que depois de tantos anos de uso de quase mil aplicações de Inteligência Artificial, a polêmica só ganhou força quando a IA criou imagens do Papa com uma linda jaqueta branca, que o deixou bem fofinho e elegante, e com a suposta prisão de Donald Trump, o que ninguém duvida que um dia possa realmente acontecer por tantas ações e provocações que ele fez nas últimas décadas. 

Claro que fake news é sempre algo ruim e deve ser combatida, mas Inteligência Artificial não foi criada para gerar fake news, o mau uso dela é que pode acarretar em situações inadequadas, às vezes criminosas ou perigosas, e isso não é de agora.

O ChatGPT hoje causa pânico nas escolas por fazer tarefas para os alunos. Quando a calculadora eletrônica portátil foi inventada, nos anos 1960,  essa preocupação surgiu também. Hoje praticamente todo mundo tem uma calculadora no telefone celular, e como ela nos é útil, não é mesmo? 

Há algumas semanas, um grupo de notáveis se mobilizou em favor da suspensão das pesquisas com IA. Entre eles, Elon Musk, da Tesla, que nos últimos anos já explodiu vários foguetes em sua tentativa de fabricar uma nave espacial. Ainda bem que ele explora naves não tripuladas, mas o seu projeto não deixa de ser uma pesquisa avançada de algo novo e disruptivo, como é a IA.

O grupo de Musk pede uma pausa até que sejam definidos modelos de governança; criação de órgãos regulatórios; meios de supervisão de sistemas; e de ferramentas que ajudem a distinguir o que é criado por Inteligência Artificial. O grupo também defende a responsabilização por danos causados pela IA e a criação de instituições que possam fazer frente às “dramáticas perturbações econômicas e políticas (especialmente para a democracia) que a IA causará”.

As propostas são todas pertinentes, mas vale adicionar que Musk foi um dos cofundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT, e junto com ele no grupo estão representantes de vários concorrentes dessa ferramenta. Então o pedido de paralisação das pesquisas também pode ser apenas uma estratégia empresarial, e não exatamente um propósito. 

Concordo com todas as necessidades de governança e cuidados de cibersegurança e ética no uso da IA, mas tenho preocupação maior com uma possível “gentrificação” da IA: 85% dos programadores são homens brancos, então como garantir que a Inteligência Artificial que está sendo criada não tenha apenas a visão de mundo de homens brancos, sem levar em conta as perspectivas de outras raças e gêneros?

O fato é que a IA é um caminho sem volta há muito tempo, bem antes da jaqueta de neve do Papa. Os seus benefícios são imensos em todas as áreas, e muitas delas envolvem o dia-a-dia das cidades, como saúde, segurança, mobilidade, urbanismo, meio ambiente, defesa civil, entre outras.

O conceito de Smart City logo estará numa fase de transição, em breve as cidades que não usarem Inteligência Artificial de forma ampla estarão em um segundo plano em relação às que tiverem IA em 100% de seus sistemas e serviços públicos. Serão as Super Smart Cities, com ferramentas para diagnosticar câncer em 30 segundos, evitar acidentes de trânsito momentos antes que possam acontecer, reconhecer de imediato um estranho que entra numa escola e gerar alertas de tempestades ou terremotos com precisão e em tempo de evacuação das áreas ameaçadas.

Enfim, o debate é amplo. Os benefícios da IA são imensuráveis e os riscos, em parte, ainda desconhecidos. Mas não há ilusão, as pesquisas não vão parar. Precisamos então acelerar a governança, as regras e os mecanismos que garantam ética e segurança.   

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

GOVTECHS MODERNIZAM SETOR PÚBLICO, MAS RITMO AINDA É LENTO

Empresas enfrentam espera por processos de licitações e têm de adaptar sistemas para diferentes realidades das cidades brasileiras

As delegacias brasileiras registram inúmeros casos de lesão corporal todos os dias, um crime que é considerado de baixo potencial agressivo, segundo a legislação. Alguns desses registros trazem pontos em comum que podem ligar a um delito mais grave, mas nem sempre os agentes de segurança conseguem identificar.

No entanto, em 2021, um sistema de inteligência artificial — criado especialmente para o Ministério Público — passou a sugerir que milhares dessas ocorrências fossem enquadradas na Lei Maria da Penha. O algoritmo faz a leitura dos relatos das vítimas e mostra aos promotores pontos que podem indicar que se trata de um caso de violência doméstica.

Essa ferramenta foi desenvolvida pela Softplan, uma das empresas responsáveis pela criação de soluções tecnológicas para o setor público. As chamadas “govtechs” têm ajudado a modernizar sistemas de prefeituras e órgãos do governo, mas em um ritmo ainda lento, porque dependem da espera por licitações e adaptações para as diferentes realidades das cidades brasileiras.

Fundada na década de 1990 e com sede em Santa Catarina, a Softplan oferece serviços com impacto em todas as esferas do poder judiciário brasileiro. Só no Tribunal de Justiça de São Paulo, indicado como maior do mundo em volume de processos, a companhia diz ter economizado mais de 25 milhões de horas de trabalho com a ferramenta de distribuição automática de ações.

“O TJSP já foi considerado um problema insolúvel e, hoje, é o segundo melhor em produtividade do país, segundo o Conselho Nacional de Justiça”, avalia Rafael Stabile, diretor de negócios da Softplan. “Isso demonstra que, quando bem pensado, um projeto tem condições de resolver os problemas da população”.

Segundo o último relatório do CNJ, um processo leva, em média, 2 anos e 3 meses para ser baixado no Brasil. Essa morosidade tem como plano de fundo a quantidade de ações que tramitam no sistema judiciário todo ano — entraram cerca de 27 milhões novos só em 2021 —, mas também a burocracia que ainda rege toda a máquina pública do país.

Na tentativa de acelerar a execução desses processos, vários tribunais têm procurado maneiras de incluir tecnologia nos bastidores. Só de ferramentas que usam IA, calcula-se que hoje existam 111 propostas em andamento, sendo a maior parte delas nos estados de Rondônia (23), Rio Grande do Sul (11) e Paraná (9).

A maioria desses algoritmos, criados pelas próprias equipes internas, é voltada para o aumento de produtividade dos funcionários dos tribunais, mas há um número também relevante de iniciativas que visam digitalizar os órgãos, melhorar a qualidade dos serviços ou, ainda, reduzir os custos do setor.

Já da iniciativa privada, as soluções vão desde a automatização das rotinas dos gabinetes à integração de todos os elos que fazem o sistema funcionar, como advogados, promotores e juízes.

“Trabalhar com o governo no Brasil tem uma barreira de entrada muito alta, em razão da burocracia da contratação pública, mas que é importante. Mesmo assim, é possível manter condições de apostar e investir em novas tecnologias, para conseguir ficar à frente sempre trazendo novidades para esse mercado”, destaca Stabile.

Agilidade nas compras públicas

Com seu tamanho continental, o Brasil tem quase 5,6 mil prefeituras, cada uma com características bastante diferentes. Enquanto o município de Saudade, no interior de Minas Gerais, tem apenas 800 habitantes, a população da cidade de São Paulo passa de 12,3 milhões de pessoas, por exemplo.

Por certo, não há um modelo de gestão único que seja capaz de atender todas as particularidades de cada prefeitura, mas já há projetos de tecnologia que tentam facilitar os procedimentos internos, a começar pela contratação de serviços. É o caso do Portal de Compras Públicas, uma “govtech” que surgiu com o objetivo de diminuir a burocracia que existe no processo licitatório do setor público.

Em 2016, a startup começou criando sites individuais de compras para cada cliente, mas foi adaptando seu modelo de negócio com o passar do tempo até lançar um sistema único que atende as diferentes figuras do setor público, do executivo ao judiciário. Neste formato, o órgão público faz seu cadastro, indica os itens que deseja adquirir e espera uma espécie de leilão virtual, com diversos fornecedores que também usam a plataforma.

Desta forma facilitada, a startup promete uma economia de 27% aos cofres públicos, além de uma celeridade de 76% nos processos de aquisição. Leonardo Ladeira, CEO e co-fundador do Portal de Compras Públicas, diz que quase a metade das prefeituras brasileiras já usaram o serviço alguma vez, sendo que 89% dos municípios do Pará, 91% do Rio Grande Norte e outras 5 capitais são clientes ativos.

Os dados internos registram a intermediação de R$ 10 bilhões todo mês em compra de produtos ou contratação de serviços. A expectativa da empresa é alcançar R$ 150 bilhões no fechamento deste ano.

“Quando falamos em compras públicas, é natural que as pessoas logo pensem nos extratos bilionários do governo federal [dada a sua responsabilidade]. As compras acontecem do mesmo jeito, mas em quantidades muito menores, já que os municípios compram praticamente as mesmas coisas. No final, damos duas soluções: visibilidade para que as empresas saibam que aquela prefeitura quer comprar e fazemos com que o negócio ocorra com competitividade”, destaca Ladeira.

Ainda de acordo com a empresa, todas essas transações ficam públicas na internet, à disposição dos tribunais de contas, de forma a contribuir no combate à corrupção. Segundo a Transparência Internacional, o Brasil é um dos 90 países com os maiores índices de percepção da corrupção, bem atrás de alguns vizinhos, como Uruguai e Chile.

“É evidente que toda a informação do processo está disponível através de atas no portal, mas os órgãos de controle de cada estado conseguem buscar os dados de forma estruturada, com IP das máquinas e horário das transações, inclusive. Isso facilita o acompanhamento dos órgãos de controle, contribui para a transparência e aumenta a governança do gasto público brasileiro”, conclui Ladeira.

Fonte: InfoMoney

BUSCA POR PONTO DE RECARGA DE CARROS ELÉTRICOS NO BRASIL DOBRA EM 1 ANO

Segundo o Google, pesquisa por carregadores de carros elétricos cresceu 106% entre 2022 e 2023; serviço passou a ser oferecido no País em 2018.

O aumento das vendas de carros elétricos no Brasil já reflete nos mapas do Google. Segundo a gigante de tecnologia, a busca por pontos de recarga cresceu 106% na comparação dos dados de abril de 2022 com os de abril de 2023.

Alias, o Google Maps passou a oferecer esse serviço em 2018. Seja como for, a empresa não revelou números absolutos de busca, apenas o porcentual de crescimento. O resultado faz parte de levantamento feito pelo Google sobre tendências de pesquisas por rotas e recursos sustentáveis na plataforma.

elétricos

De olho no aumento da demanda por carros elétricos, a plataforma também passou a oferecer novos recursos para carros que têm o Google Maps instalado. É o casos dos Volvo C40 e XC40, por exemplo.

Assim, é possível adicionar paradas para recarga em viagens mais curtas. Além disso, o sistema passa a sugerir o melhor local com base em fatores como trânsito em tempo real, nível de carga nas baterias e consumo de energia.

Atualmente, o Google Maps exibe cerca de 300 estações públicas de recarga nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, esses locais incluem pontos onde a recarga é grátis, como shoppings centers e supermercados, por exemplo.

Além disso, dá para listar as estações de recarga rápida. Ou seja, onde há carregadores com potência de 150 kW ou mais. Neles, a recarga completa das baterias leva, em média, 40 minutos.

Conforme comunicado do Google, o sistema também vai mostrar locais como supermercados que tiverem estações de recarga. “Portanto, se você estiver indo às compras, poderá escolher mais facilmente uma loja que também permita a recarga do carro”, informa a nota da empresa.

Waze já tem o serviço

Seja como for, muitos usuários preferem utilizar o Waze em vez do Google Maps. Afinal, o app de navegação por GPS também oferece esse serviço. Ou seja, desde março deste ano, é possível pesquisar onde há pontos de recarga de carros elétricos disponíveis.

Portanto, para habilitar a função no Waze, basta que o usuário altere o tipo de veículo para elétrico. Ou seja, Meu Waze > Configurações > Detalhes do Veículo > Tipo de veículo > Elétrico. Desse modo, o sistema mostrará os pontos de recarga no trajeto e nas proximidades.

A tendência é que esse tipo de recurso ganhe cada vez mais destaque.

Afinal, a demanda por veículos elétricos e híbridos plug-in mantém a tendência de alta. Conforme a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o número de veículos a baterias no Brasil já passa de 126 mil.

Fonte: Portal Movilidad

Cidades, Café & Prosa | Cidade de Goiânia

Em seu 3º episódio, o Programa Cidades, Café e Prosa entrevistou representantes do poder público da cidade sobre ações e propostas de transformação digital para melhoria da prestação de serviços essenciais e ampliação de soluções em conectividade com foco no cidadão.

Dentre os programas citados, destacam-se: o Goiânia Inovação, Brasil Mais e Goiânia Adiante.

Na manhã desta segunda-feira, 15/05, a Plataforma Connected Smart Cities realizou uma nova transmissão do Programa Cidades, Café e Prosa com enfoque no cenário de ações implementadas em smart cities pela cidade de Goiânia (GO), além da promoção de debate sobre perspectivas de novos projetos em desenvolvimento neste âmbito.

Na abertura do programa, Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities, recepcionou o secretário de Prioridades Estratégicas, Everton Sergio Schmaltz, e a diretora de Cidades Inteligentes da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, Ana Paula Cintra Andrade, ambos da Prefeitura de Goiânia. E, destacou a 25ª posição conquistada no último Ranking CSC, além da 3ª colocação na região Centro-Oeste, no levantamento das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil.

No mesmo ano, Goiânia ainda foi agraciada pelo reconhecimento do Selo CSC, na categoria prata, que integra cidades que já executaram pelo menos uma das dimensões de boas práticas no desenvolvimento de cidades inteligentes, consideradas pela iniciativa.

GOVERNO DE SP MANTÉM TRATATIVAS COM BANCO ALEMÃO PARA VIABILIZAR ELETRIFICAÇÃO DA FROTA DE TRANSPORTE PÚBLICO

Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo, confirma tratativas com o banco KfW; objetivo é estruturar modelo de negócios.

A Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo, informou ao Diário do Transporte que mantém tratativas com o Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW) com vistas à estruturação de modelo de negócios voltado à mobilidade urbana.

“Uma nova rodada de reuniões está prevista para ocorrer nos próximos meses”, informa a agência do governo paulista.

No Relatório da Administração 2022, a Desenvolve SP explica que tem buscado novas fontes de recursos para atender a demanda, “para cumprir com o seu papel de agente financeiro do governo do Estado de São Paulo e financiar a economia paulista no cenário de crise e recuperação econômica global”.

Dentre as ações realizadas no ano passado, a agência de fomento ressalta que retomou contatos com o Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW) “para estudar e estruturar modelo de negócios para custear a eletrificação da frota de transporte público em todo o Estado de São Paulo, prevista para o exercício de 2023”.

O objetivo de eletrificar a frota de ônibus, diz a Desenvolve SP, remete ao compromisso da agência com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), chamada Agenda 2030.

“Entre os quais destaca-se a construção de infraestrutura adaptável, tornando cidades e comunidades sustentáveis”, diz a nota.

Um dos problemas da introdução de ônibus 100% elétricos na frota do transporte coletivo está justamente no custo do investimento. Elaborar modelos de negócios que viabilizem a compra é uma das urgências no país.

O caso da capital paulista é emblemático.

A prefeitura de São Paulo informou em novembro de 2022, que formatou um projeto para a inclusão de ônibus elétricos e infraestrutura no sistema municipal com a participação da distribuidora de energia Enel.

Para cumprir a meta anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes de incluir 2,6 mil ônibus até o fim de 2024, o mercado estima que serão necessários R$ 8 bilhões, sendo cerca de R$ 3 milhões por ônibus mais o custo unitário ponderado de infraestrutura e inclusão de tecnologias necessárias.

Segundo a prefeitura, nesta parceria, a ideia é que a Enel X auxilie as empresas [de ônibus] em questões logísticas, de infraestrutura e na viabilização de veículos elétricos, por meio de um modelo de negócio que reflita a experiência do grupo na América Latina.

A Enel já participou de processos de eletrificação de frotas de ônibus urbanos em outras cidades da América Latina, como no Chile, a exemplo do que tinha noticiado o Diário do Transporte em 2018.

Fonte: Portal Movilidad

99 QUER DOBRAR NÚMERO DE CARROS ELÉTRICOS EM SUA BASE NO BRASIL EM UM ANO

Empresa 99 quer ter 10 mil carros elétricos em sua plataforma até 2025 e 100% da frota em 2030.

A 99 projeta mais do que dobrar o número de carros elétricos que atendem seus passageiros no Brasil nos próximos 12 meses, com meta de alcançar mil veículos, informou a empresa nesta segunda-feira.

A meta foi divulgada à medida que a Aliança pela Mobilidade Sustentável, grupo de 11 empresas fundado e liderado pela 99, completou um ano no final de abril.

Banco BV, a montadora chinesa BYD, Caoa Chery, Movida e Raízen estão incluídas na iniciativa.

99, maior rival da Uber no Brasil e controlada pela chinesa DiDi, fechou o primeiro ano da parceria com 485 veículos elétricos rodando através de sua plataforma, segundo Thiago Hipólito, diretor de inovação da companhia.

A meta inicial era alcançar 300, em um universo atual de 750 mil motoristas ativos mensalmente no aplicativo.

“Mais de 110 mil passageiros foram impactados por esses carros, com mais de 75 mil corridas realizadas e 550 mil quilômetros rodados”, afirmou Hipólito, em comunicado.

No médio e longo prazos, a 99 mira ter 10 mil carros elétricos em sua plataforma até 2025 e 100% da frota em 2030.

Os veículos elétricos que rodam pelo aplicativo da 99, por ora, circulam apenas na cidade de São Paulo.

As empresas do grupo investiram 35 milhões de reais em ações de “mobilidade sustentável” no primeiro ano do projeto, segundo a 99. Não há projeção de desembolsos para este segundo ano, de acordo com a companhia.

Fonte: Portal Movilidad

TUPINAMBÁ TERÁ 1,2 MIL PONTOS DE RECARGA PARA CARROS ELÉTRICOS ATÉ MARÇO DE 2024

A startup brasileira Tupinambá pretende instalar até março de 2024 mais 800 pontos de recarga para carros elétricos no Brasil. Somados aos 400 existentes hoje, serão portanto 1,2 mil ao todo, informa o CEO da companhia, Davi Bertoncello, em conversa com Mobile Time.

Os pontos de recarga são instalados geralmente em estacionamentos de redes varejistas e shopping centers. Carrefour e BR Malls estão entre seus parceiros, por exemplo. Há também pontos dentro de condomínios residenciais, segmento que a Tupinambá começou a explorar há seis meses. São 50 carregadores em condomínios até agora, a maioria em São Paulo e Rio de Janeiro.

Os carregadores da Tupinambá são conectados à Internet e a localização daqueles instalados em locais públicos pode ser visualizada no app da companhia. Através do smartphone, qualquer pessoa pode reservar um ponto e levar seu carro para recarregar. A reserva vale por 15 minutos. Ao chegar, basta escanear um QR code no local com seu smartphone para conseguir usar o carregador. 

A cobrança é feita de forma automática no cartão de crédito que o motorista tiver informado no app. A Tupinambá fica com uma taxa de 8% sobre o valor cobrado nos pontos de recarga e o restante vai para o dono do estabelecimento comercial ou condomínio.

Bertoncello estima que a frota de carros eletrificados no Brasil seja de aproximadamente 150 mil veículos atualmente. Esse número deve chegar a 250 mil até março de 2024, prevê. O termo “eletrificado” é usado para abranger tanto os veículos 100% elétricos quanto aqueles híbridos, que rodam com eletricidade e gasolina.

Fonte: Mobile Time

CÂMARA DE NITERÓI (RJ) APROVA PROJETO QUE CRIA SERVIÇO DE BIKES COMPARTILHADAS

Proposta agora avança para segunda votação antes de chegar à sanção do prefeito

A Câmara Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, aprovou um projeto de lei que cria um serviço de bikes compartilhadas na cidade. Em seguida, o projeto avança para a segunda votação antes de chegar à sanção do prefeito. A proposta é de autoria da própria Prefeitura de Niterói.

De acordo com a administração municipal, o objetivo é atender à grande demanda da população de Niterói por um sistema de compartilhamento de bicicletas. Assim, a proposta define parâmetros e diretrizes para a operação do serviço, que deve ser acessível, de baixo custo e voltado para a mobilidade urbana.

Caso haja a aprovação do projeto em segunda votação, a cidade será a primeira do Brasil a ter o compartilhamento de bicicletas como um serviço público. Afinal, nos outros municípios a gestão é por meio da iniciativa privada.

Deste modo, a Prefeitura visa a sustentabilidade do serviço no longo prazo. Além disso, a administração municipal afirma que a proposta inclui parâmetros de confiabilidade, disponibilidade, eficiência e conforto.

Bikes compartilhadas ainda em 2023

De acordo com a previsão da Prefeitura, o sistema de bicicletas compartilhadas começará a operar até o final de 2023, a data depende do andamento da proposta na Câmara.

Em nota, o coordenador do Niterói de Bicicleta, o órgão da prefeitura responsável por promover a bicicleta na cidade, Filipe Simões, comemorou a aprovação em primeira sessão do projeto de lei. “Esse é um passo importante e inovador no sentido de concretizar uma das maiores demandas recebidas pela Coordenadoria. Em breve a população poderá contar com bicicletas públicas como mais uma opção de mobilidade urbana em seu dia a dia. Em conjunto com as novas ciclovias e o estímulo à cultura da bicicleta, teremos uma cidade ainda mais democrática e sustentável”, afirmou.

Obras no sistema cicloviário

Além deste projeto da Prefeitura para a implantação de bikes compartilhadas, a cidade também está com obras no sistema cicloviário. Em junho de 2022, a administração municipal publicou um edital de licitação para o segundo lote dos trabalhos na Região Oceânica.

Neste caso, as intervenções contemplam trechos dos bairros de Camboinhas, Itaipu, Itacoatiara, Serra Grande, Santo Antônio e Piratininga. Já neste ano, a Prefeitura realizou obras de construção de uma ciclofaixa segregada e uma travessia elevada na rua Dr. Cornélio de Melo Júnior, em Piratininga.

Outra intervenção que está em andamento é a reforma do Bicicletário Araribóia. Com capacidade para quase 500 bicicletas, o espaço receberá ampliação para dobrar o número de vagas no local.

“As bicicletas são um modal de transporte saudável e sustentável e parte da solução para uma cidade mais resiliente. Cerca de 60% das viagens de carro feitas em Niterói hoje têm até 3 km de extensão, uma distância que pode facilmente ser feita de bicicleta. Nosso objetivo é dar condições de segurança e estimular a cultura do uso da bicicleta, em especial às pessoas para quem o carro é dispensável”, diz o prefeito Axel Grael, em nota.

Fonte: Mobilidade Estadão

PROGRAMA CIDADES, CAFÉ E PROSA APRESENTA AVANÇOS DE GOIÂNIA EM DIMENSÕES DE CIDADE INTELIGENTE

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Na próxima segunda-feira, 15 de maio, será apresentado o cenário de ações e políticas públicas em smart city da cidade de Goiânia.

 

Goiânia foi eleita, em 2022, pelo Ranking Connected Smart City, como a 25ª cidade mais inteligente e conectada do Brasil. No mesmo ano, também conquistou o Selo prata CSC em boas práticas de cidades inteligentes.

Dando continuidade às transmissões dos encontros online Cidades, Café e Prosa, na próxima segunda-feira, 15/05, Willian Rigon, o sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities (CSC), apresentará aos espectadores o cenário de investimentos em inovação e tecnologia realizados pela cidade de Goiânia (GO). 

Para abordar este panorama, destacando dados e conquistas da cidade nos últimos anos, o programa receberá a presença da diretora de Cidades Inteligentes da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, Ana Paula Cintra, e do secretário de Prioridades Estratégicas, Everton Sergio Schmaltz, da Prefeitura de Goiânia, para um bate papo exclusivo com transmissão ao vivo pelo Canal YouTube do CSC .

Destaque no Ranking e Selo CSC

Em último estudo realizado pela plataforma Connected Smart City, Goiânia conquistou a 25ª colocação no Ranking CSC 2022 como a cidade, com mais de 500 mil habitantes, mais inteligente e conectada do Brasil. Dentre os 11 eixos temáticos considerados no levantamento para análise, Goiânia atingiu avanços significativos nos segmentos de Saúde e Mobilidade urbana.

O mesmo Ranking ainda mostrou que a cidade é a 3ª mais sustentável da Região Centro-Oeste. Estas conquistas provam que a cidade avançou na implantação de projetos urbanos em inovação, tecnologia e conectividade. Por isso, recebeu o Selo Prata CSC de reconhecimento em boas práticas para a transformação de Goiânia em uma cidade cada vez mais inteligente.

Acompanhe a transmissão, inscreva-se já!

Para conhecer o cenário de desenvolvimento e melhorias na gestão de soluções em inovação e conectividade que vêm sendo implantadas na cidade de Goiânia, acompanhe o programa Cidades, Café e Prosa, inscrevendo-se aqui.

Serviço

CSC 2-23 – Programa Online Cidades, Café e Prosa
15 de maio, das 10h às 11h
Para acompanhar ao vivo, clique aqui.

CAMPANHA MAIO AMARELO REFORÇA A IMPORTÂNCIA DE AÇÕES PARA REDUZIR ACIDENTES DE TRÂNSITO

Tema deste ano é no trânsito, escolha a vida

O Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. No Brasil, em sua 10ª edição, a campanha, criada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito.O tema deste ano é “No trânsito, escolha a vida”, definido pela Resolução nº 980/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conta com apoio de vários setores da esfera do governo, órgãos e instituições públicos e privados afins e correlatos com o setor dos transportes.

De acordo com dados oficiais, o nome “Maio Amarelo” tem relação com as placas de sinalização de trânsito, que indica atenção e precaução. Durante todo o mês de maio, diversas atividades são realizadas em todo o mundo com o propósito de orientar os motoristas, ciclistas, pedestres, passageiros sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar medidas que possam contribuir para a redução de acidentes e mortes.

Embora a atuação da Fundacentro esteja voltada para os ambientes de trabalho, a instituição também tem um papel importante na promoção da segurança no trânsito, uma vez que os acidentes viários podem resultar em lesões e morte no ambiente de trabalho. Estão relacionados os trabalhadores que atuam na condução de veículos, como motoristas de caminhão, ônibus, motocicletas, bicicletas, entre outros.

A Fundacentro por meio de estudos, pesquisas, artigos publicados na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO)cursos e eventosprojetos e publicações disponíveis na biblioteca da instituição defende e dissemina discussões e orientações no sentido de identificar os principais riscos e propor medidas de prevenção de acidentes, bem como colaborando na elaboração de políticas públicas voltadas para a melhorias das condições de trabalho.

Motoboy e aplicativo SST

Desenvolvido pela Fundacentro, o aplicativo SST Fácil traz conteúdos de segurança e saúde no trabalho, entre eles estão motoboycaminhoneiro e transporte de trabalhadores rurais. É possível baixar o aplicativo gratuitamente pelo  Google Play e pela Apple Store.

Estudos apontam que os acidentes envolvendo motoboys são uma preocupação frequente em áreas urbanas, devido a crescente quantidade de motociclistas que circulam pelas ruas e avenidas durante o dia todo realizando entregas.

Alguns dos principais riscos que esses trabalhadores estão expostos englobam colisões com outros veículos, quedas da moto, atropelamentos, além de exposição a fatores como poluição sonoro, do ar e vibrações, que podem ter efeitos prejudiciais à saúde em longo prazo.

Ainda de acordo com especialistas, para reduzir a ocorrência de acidentes envolvendo motoboys, é fundamental que sejam adotadas medidas de segurança no trânsito, como a fiscalização do cumprimento das leis, treinamento e capacitação dos motociclistas, implementação de políticas públicas de incentivo ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), melhoria das vias públicas, orientações aos empregadores sobre as questões de SST no ambiente laboral.

Responsabilidade no trânsito

Os acidentes e mortes no trânsito ainda são uma realidade alarmante no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, anualmente, ocorrem cerca de 40 mil mortes no trânsito. Além disso, muitas pessoas sofrem lesões graves ou permanentes em acidentes de trânsito, o que impacta não apenas a vida delas, mas também de suas famílias e da sociedade como um todo.

É necessário adotar comportamentos seguros no trânsito, como respeitar os limites de velocidade, não dirigir sob efeito de álcool ou drogas, usar o cinto de segurança, cumprir as leis de trânsito e estar atento às condições das vias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que a segurança no trânsito é uma responsabilidade de todos, não apenas dos motoristas, mas também de pedestres, ciclistas e motociclistas. O respeito pelas leis de trânsito e a adoção de comportamentos seguros ao utilizar as vias públicas são imprescindíveis para evitar acidentes e mortes.

Completa que as leis em níveis nacional, estadual e municipal que relacionam à direção sob efeitos do álcool, uso de cinto de segurança, limites de velocidade, capacetes e sistemas de retenção para crianças devem ser cumpridas e, assim, resultar na redução das mortes e lesões no trânsito.

Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030

Em 2021, em Genebra, a OMS lançou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, que tem a meta de prevenir ao menos 50% das mortes e lesões no trânsito até 2030.

Além disso, na mesma época, a Organização das Nações Unidas (ONU), em cooperação com outros parceiros da UN Road Safety Collaboration, desenvolveram um Plano Global para a Década de Ação.

Fonte: Gov.br