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Bloco #04 | Eletromobilidade e a universalização de carros elétricos no brasil

Oferta, demanda e velocidade da eletrificação: quando o mercado será popular?

Entrevistados: Jens Giersdorf, Diretor de projeto – GIZ – Cooperação Alemã / Igor Calvet, Presidente – ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial / Sergio de Oliveira Jacobsen, CEO – Operating Company Smart Infrastructure – Siemens Brasil

Entrevistadora: Clarisse Cunha Linke, Diretora Executiva – ITDP – Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento

Questões abordadas:
– Infraestrutura de recarga, mercado atual e ampliação da oferta
– Transporte público e eletromobilidade
– A queda na utilização do transporte durante o COVID-19 irá atrasar os investimentos para a eletromobilidade?

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Mobilidade Inteligente da Plataforma Connected Smart Cities & Mobility.

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O GOVERNO NA SUA MÃO: A DIGITALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

Países do mundo inteiro investem cada vez mais no processo de digitalização como maneira de tornar o acesso aos serviços públicos menos burocratizado

É preciso lidar com o fato de que a humanidade vive profundas transformações sociais com a popularização da internet. Tanto na esfera pública, como na esfera privada, vivemos cada vez mais em um mundo digital: bancos online estão cada vez mais populares, redes de telemarketing trocam telefonistas por robôs que atendem por whatsapp, aplicativos possibilitam que as pessoas façam suas compras sem nunca precisarem sair de casa e essa lista de ‘possibilidades online’ só aumenta a cada dia. 

E, se existe um fato que pode unir todos os brasileiros, é que ninguém gosta de ir no cartório. O processo é sempre burocrático, demorado e caro- e não é só para a população: segundo uma fala feita pelo secretário do Ministério da Economia durante um evento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Luis Felipe Monteiro, a burocratização desses processos é também um entrave para o crescimento da economia do país

Pensando nisso, a digitalização e unificação de serviços públicos via web é, de acordo com o secretário, prioridade do governo federal nesse momento. Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, a digitalização já abrange 54% dos serviços públicos, sendo que 1834 serviços já podem ser acessados através do portal do governo. Além disso, o portal conta com uma lista de todos os aplicativos do governo federal que podem ser utilizados também como meio de acessar esses serviços. 

Com a chegada do coronavírus e as medidas de isolamento social, o processo de digitalização nunca foi tão necessário: apesar de já ter digitalizado alguns serviços, o governo brasileiro, historicamente, nunca conseguiu lidar de maneira inteligente com plataformas online, sendo que existem mais de 1500 sites terminados em ‘gov.br’

Entendendo a urgência em garantir o isolamento social, ao mesmo tempo que existe a necessidade de se continuar fornecendo os serviços, o governo decidiu acelerar o processo de digitalização dos serviços públicos. Levando em consideração a diminuição de gastos com a locação de locais físicos, contratação de funcionários e, principalmente, redução de perdas com fraudes e erros, o objetivo é que essa ação consiga economizar R$38 bilhões até o fim de 2025.

O plano recebeu o nome de Estratégia de Governo Digital 2020-2022 e tem como principal meta traçar o caminho para a digitalização de 100% dos serviços públicos federais do país.  Um cálculo, realizado pelo Ministério da Economia, aponta que o retorno do investimento seria de mais de 300% e, de acordo com o estudo ‘Índice Global de Conectividade’, a economia digital deve movimentar R$93,7 trilhões até 2025. 

Na série de Tecnologia realizada pelo Connected Smart Cities, foi destacada a importância de governos se aliarem as novas tecnologias como maneira de promover uma maior transparência e desburocratização do Estado, sendo essas IoT, Big Data, Cybersecurity, etc. Contudo, quando o assunto é digitalização de serviços públicos, é preciso agir agora e com urgência: garantir a segurança da população durante a pandemia deve ser prioridade do governo e, para isso, é indispensável que novas plataformas online sejam criadas.  

Bloco #08 | Necessidade de aperfeiçoamento das regras contratuais para atrair o capital privado

Entrevistados: Percy Soares Neto, Diretor Executivo – ABCON/SINDCON – Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto / Cleverson Aroeira da Silva, Superintendente da Área de Estruturação de Parcerias de Investimentos – BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social / Karla Bertocco Trindade, Especialista em Infraestrutura e Saneamento, Ex-Presidente da SABESP e Ex-Diretora do BNDES.

Entrevistadores: Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados / Luiz Felipe Graziano, Sócio – Giamundo Neto Advogados / Sebastián Butto, Sócio – Siglasul

Questões abordadas:
– O que é preciso fazer para que os novos contratos de concessão ou as desestatizações de saneamento (pós novo marco legal) contribuam para universalizar os serviços;
– O que o setor público e a iniciativa privada estão fazendo para assegurar que o novo marco de saneamento não seja uma oportunidade perdida.

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Investimentos do setor de saneamento | O novo marco do setor da Plataforma Connected Smart Cities.

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ELETROMOBILIDADE PÓS-COVID

Evento, realizado na plataforma Connected Smart Cities & Mobility, discutiu o cenário da mobilidade urbana pós-pandemia. Presidente da ABDI foi um dos palestrantes

O “novo normal” imposto pela COVID-19 de forma global impacta a economia, o trabalho e os hábitos de comportamento da sociedade, que devem assumir novos padrões. A mobilidade urbana vinha passando por uma transformação gradual. Com a pandemia, as mudanças deverão ser aceleradas, mas vão requerer ampla reflexão sobre o novo início a partir do esperado ‘vai passar’.

A eletromobilidade e a universalização dos carros elétricos no Brasil foi o tema de webinar que contou com a presença do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, além de Jens Giersdorf, Diretor de projeto – GIZ – Cooperação Alemã, Sergio de Oliveira Jacobsen, CEO – Operating Company Smart Infrastructure – Siemens Brasil e a diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP), Clarisse Cunha Linke.

Realizado na plataforma Connected Smart Cities & Mobility, iniciativas da Necta, o evento teve duração de duas horas e foi uma oportunidade para debater o que vem sendo feito no Brasil e no mundo em relação à mobilidade e à adoção de carros elétricos, e as perspectivas para o novo normal pós coronavírus. O evento contou com apoio institucional da ABDI.

A realidade é que, assim como em muitos outros setores, a pandemia impactou o setor de mobilidade elétrica e, de certa forma adiou os projetos e programas que já vinham sendo discutidos e que estavam em andamento. No cenário atual, a retomada do transporte público eletrificado pós Covid-19, por exemplo, não deverá ser robusta, na avaliação dos participantes. Eles destacaram que na China, um mês após a retomada das atividades, apenas um quarto do número de passageiros havia retornado ao transporte público.

Segundo o presidente da ABDI, a mobilidade tende a ser um tema mais importante nesse período de crise, mas o debate da eletromobilidade pode demorar mais um pouco. “As pessoas vão querer se movimentar com cada vez mais segurança e qualidade”, disse, acrescentando que a indústria terá que responder a esse movimento. “E o enfrentamento dessa questão vai se dar por meio de inovação e tecnologia”, disse. “Por outro lado, a discussão sobre a eletrificação tende a demorar mais um pouco”, disse.

“A gente teve uma redução drástica de deslocamento com o isolamento social. Novas formas de interação têm mostrado que o deslocamento não é sempre necessário. Estamos discutindo como manter essa redução e aumentar o uso de veículos leves como a bicicleta. “Precisamos, sim, de transportes sustentáveis”, avaliou Jens Giersdorf.  “Não dá para saber exatamente como será. Agora, os problemas que a pandemia traz para o transporte coletivo poderão dificultar a implementação do transporte coletivo elétrico por algum prazo”, disse.

Para Sergio Jacobsen, a redução no uso de transporte público já estava acontecendo. “Mas a Covid-19 acelerou isso. Grande parte das pessoas não deve voltar a trabalhar em escritório, o home office está funcionando. O número de viagens de negócios deve diminuir. As pessoas se acostumaram a comprar perto de casa ou pela internet. Os modelos antigos devem ser repensados. Teremos outros motivadores para mobilidade elétrica”, afirmou.

De acordo com Igor, o movimento em prol dos veículos elétricos é novo. Todos os países estão aprendendo ao mesmo tempo o que fazer e o que não fazer. “Todos os países enfrentam talvez os mesmos obstáculos: custo, autonomia, tempo de recarga, infraestrutura de recarga e, por fim, assimetria de informação do consumidor” disse. Segundo ele, o governo trabalha com a infraestrutura de recarga, com novos modelos de negócios públicos e privados, a fim de incentivar esse setor.

A ABDI possui, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o programa de compartilhamento de veículos elétricos para uso de governos. O programa foi adotado pelo Governo do Distrito Federal, que, atualmente tem 14 veículos elétricos (de um total de 16 previstos) para atendimento da sua frota pública. A iniciativa conta ainda com 35 eletropostos. A ABDI também assinou memorando de entendimento com o Governo do Estado do Paraná para implantar lá o mesmo programa.

“Precisamos envolver governo e setor privado e pensar em como fazer todas as peças funcionarem ao mesmo tempo: sustentabilidade, eficiência e economia”, disse Igor Calvet, no evento online.

Clique aqui para conferir o debate na íntegra.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ABDI

SÉRIE ONLINE DO CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY DEBATE SOBRE MOBILIDADE INTELIGENTE (QUINTA- 21/05)

A iniciativa debaterá sobre eletromobilidade e a universalização de carros elétricos no Brasil e contará com a participação de representantes da  ABDI, Siemens Brasil, GIZ – Cooperação Alemã e do ITDP

Nesta quinta-feira (21 de maio de 2020), das 10 às 12h, as Plataformas Connected Smart Cities e Mobility, iniciativas da Necta, realizam o 4º Bloco da série online Mobilidade Inteligente, que terá abordagem sobre a eletromobilidade e a universalização de carros elétricos no Brasil. O bloco destacará, ainda, pontos sobre a oferta, demanda e velocidade da eletrificação, buscando enfatizar quando esse mercado será popular.

Participam da edição: o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet; o diretor de projeto da GIZ – Cooperação Alemã, Jens Giersdorf; o CEO de Smart Infrastructure da Siemens Brasil, Sérgio de Oliveira Jacobsen; e a diretora executiva do Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP), Clarisse Cunha Linke.

A idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility e CEO da Necta, Paula Faria, enfatiza que o tema mobilidade inteligente ganhou ainda mais importância no contexto da Covid-19, pois vem fazendo com que governos e empresas busquem alternativas sustentáveis, já considerando o cenário mundial pós-pandemia e o “novo normal”.

“A série vem abordando temas diversos no contexto da mobilidade inteligente, como a  mobilidade corporativa, por exemplo. No bloco 4, no contexto da eletromobilidade e da universalização de carros elétricos no país, teremos um debate amplo e que irá trazer  reflexão sobre inovação, sustentabilidade e inovação digital, além de sociedade digital, o novo consumidor e o mercado pós Covid-19, destacando como sobreviver com tantas mudanças e, ainda, o futuro do automóvel”, disse.

PROGRAMAÇÃO SÉRIE MOBILIDADE INTELIGENTE

Blocos já realizados

Bloco #01 | Mobilidade inteligente e a indústria automobilística

Bloco #02 | Mobilidade para as pessoas: vamos falar de mobilidade corporativa?

Bloco #03 | Mobilidade inteligente e os veículos elétricos  – teoria e prática da universalização dos veículos elétricos

Os conteúdos dos blocos já realizados estão disponíveis em: https://bit.ly/2zTSKkS

Demais blocos

21/05 – Bloco #04 | Eletromobilidade e a universalização de carros elétricos no Brasil – oferta, demanda e velocidade da eletrificação: quando o mercado será popular?

10/06 – Bloco #05 | Tendências para a mobilidade inteligente – inteligência artificial, mobilidade aérea urbana, drones, carros autônomos: realidade próxima ou futuro distante?

25/06 – Bloco #06 | O setor de transporte e a transição para a mobilidade inteligente – mobilidade inteligente e o transporte público

A Programação completa está disponível em: https://bit.ly/2ZiEuNn

Link do evento e inscrições gratuitas: https://connectedsmartmobility.com.br/evento-online/

Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities e Mobility

COVID-19 VAI DERRUBAR EM 18% VENDAS DE VEÍCULOS ELÉTRICOS, DIZ RELATÓRIO INTERNACIONAL

Pesquisa da BloombergNEF (BNEF) ainda aponta que perda de demanda do transporte coletivo será duradoura, mesmo depois da pandemia

A crise gerada pelo avanço da Covid-19 pelo mundo vai provocar uma queda na ordem de 18% no setor de veículos elétricos de diversos segmentos de acordo com o relatório anual “Veículos elétricos em longo prazo”, publicado nesta terça-feira, 19 de maio de 2020, pela empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF).

Serão produzidos e comercializados em torno de 1,7 milhão de unidades, entre motos, carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em todo o mundo em 2020, segundo a projeção.

Ainda de acordo com o levantamento, a queda entre os diferentes segmentos de veículos a combustão vai ser maior e deve chegar a 23%.

Em longo prazo, porém, a BNEF projeta um cenário positivo. Pelo levantamento, a Covid-19 não vai ser capaz de mudar as previsões de crescimento do setor de “eletrommobilidade” e, mais uma vez os ônibus vão ser os protagonistas de transportes não poluentes podendo responder por 67% das principais frotas municipais do mundo em 2040.

“Os modelos elétricos vão representar 58% das vendas de carros novos em todo o mundo até 2040 e 31% de toda a frota de carros. Eles também representarão 67% de todos os ônibus municipais em circulação naquele ano, mais 47% dos veículos de duas rodas e 24% dos veículos comerciais leves.” – mostra a projeção.

FROTA ATUAL:

Segundo a BloombergNEF (BNEF), atualmente, existem mais de sete milhões de veículos elétricos de passageiros em circulação, juntamente com mais de 500 mil ônibus de propulsão elétrica, quase 400.000 vans e caminhões elétricos e 184 milhões de ciclomotores, scooters e motocicletas elétricas circulando por todo o mundo. Hoje, a maioria dos ônibus e veículos elétricos de duas rodas está na China.

PERDA DO TRANSPORTE PÚBLICO SERÁ DURADOURA:

O relatório também discute o impacto da crise do coronavírus no transporte público. O estudo aponta mais do que um efeito de curto prazo, à medida que os bloqueios diminuem. Em vez disso, é provável que haja uma redução duradoura no número de passageiros nos serviços municipais de ônibus e metrô e mais congestionamento de tráfego nas cidades. Os operadores de mobilidade compartilhada sofreram, mas se recuperam rapidamente com os serviços de entrega de alimentos, logística e micromobilidade.

Além da liberação de circulação, os transportes públicos vão depender de investimentos em melhorias e ampliação da oferta para reduzir as superlotações, que vão se tornar o maior aspecto de rejeição ao transporte de massa, sejam ônibus, trens e metrôs.

Também serão necessários investimentos em imagem e, literalmente, na “venda do serviço”, mas sem propaganda enganosa.

CONSUMO DE PETRÓLEO:

Ainda de acordo com o relatório, a frota de veículos elétricos vai eliminar o consumo de 17,6 milhões de barris de petróleo por dia em 2040, gerando um impacto de 5,2% à demanda global de eletricidade até 2040 também.

Para se ter uma ideia, atualmente, as motos elétricas poupam o consumo de quase um milhão de barris de demanda de petróleo por dia.

Atualmente, os modelos elétricos representam 3% das vendas mundiais de carros em 2020, subindo para 7% em 2023, com cerca de 5,4 milhões de unidades, ainda segundo a projeção.

O estudo mostra que o pico de vendas de veículos a combustão foi alcançado em 2017 no mundo e que dos veículos elétricos, este auge vai ocorrer em 2036, com investimentos em países em desenvolvimento e também com mudanças em políticas de mobilidade urbana.

PREÇO DAS BATERIAS:

Uma das maiores razões para o aumento do interesse pelos veículos elétricos será a queda nos preços das baterias de íon, que deve ser mais significativa a partir de 2025. O destaque novamente serão os pesados, como ônibus. A previsão é que este barateamento ocorra já a partir de 2022 em veículos de grande porte na Europa. Em 2030, em especial na Índia e no Japão, deve haver o barateamento das baterias dos veículos pequenos.

HIDROGÊNIO:

Os veículos com células de hidrogênio devem registrar crescimento na participação no mercado de automóveis, mesmo que em menor escala que os elétricos carregáveis das redes de energia.

Outra vez os ônibus vão ser os grandes impulsionadores, segundo o estudo da BloombergNEF (BNEF).

A tecnologia de hidrogênio será responsável por 3,9% das vendas de veículos comerciais pesados em geral ​​e por 6,5% das vendas de ônibus municipais em todo o mundo até 2040, mas com participações mais altas no leste da Ásia e em partes da Europa. As células de combustível não são vistas invadindo muito os mercados de veículos comerciais ou de passageiros mais leves, diz o relatório.

ÔNIBUS AUTÔNOMOS:

Os veículos totalmente autônomos, inclusive ônibus, só devem se tornar realidade comercialmente viável no final da década de 2030, ajudados pela crescente implantação de sistemas avançados de assistência ao motorista e a construção de cadeias de suprimentos de sensores, segundo a BloombergNEF.

PONTOS DE RECARGA:

Mas para tantos veículos elétricos, será necessário um grande número de pontos de recargas de baterias.

A chefe de transporte eletrificado da BNEF, Aleksandra O’Donovan, disse, por meio de nota do órgão, que até 2040 serão necessários mais de 290 milhões de pontos de recarga com meio trilhão de dólares em investimentos.

“Examinamos com mais atenção a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. Estimamos que o mundo precisará de cerca de 290 milhões de pontos de carregamento até 2040, incluindo 12 milhões em locais públicos, envolvendo um investimento acumulado de US$ 500 bilhões. ” – disse.

Por Adamo Bazani

Fonte: Diário do Transporte

SIEMENS DESENVOLVE VÁLVULA EM IMPRESSÃO 3D PARA O HOSPITAL OSWALDO CRUZ

Equipamento já foi utilizado em 29 pacientes, sendo que sete já receberam alta do hospital e os outros estão se recuperando

A Siemens fechou uma parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, para o fornecimento de uma solução que tem salvado vidas no combate à Covid-19. Após identificar uma necessidade na unidade de saúde da capital paulista, a companhia desenvolveu uma válvula em impressão 3D para serem utilizadas em respiradores que estão sendo utilizados em pacientes contaminados pelo novo coronavírus. 

A iniciativa contou com apoio do Instituto Biofabris/Unicamp, e o processo para elaboração da peça levou menos de 15 dias. Em seu último levantamento, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz informou que já utilizou o sistema em 29 pacientes, sendo que sete pacientes já receberam alta hospitalar e os outros estão se recuperando. Com os excelentes resultados, o equipamento segue agora produção em escala. 

A válvula desenvolvida pela Siemens permite utilizar, de maneira segura, respiradores não invasivos e que evitam riscos de contágio da equipe médica durante o tratamento. Além disso, o sistema permite também que pacientes contaminados e casos suspeitos possam conviver no mesmo ambiente da unidade hospital.

“Foi uma grande vitória. Fizemos algo de muita relevância, em ritmo emergencial, como a situação demanda. Mostramos mais uma vez como a Siemens é uma parte importante da sociedade, seja por meio de suas tecnologias, seja integrando pessoas de diferentes capacidades”, diz o gerente de Contas Corporativas da Siemens, Rodrigo Melo.

RESPIRADORES NO SUL DO PAÍS

Outra iniciativa realizada pela Siemens para combater o novo coronavírus foi em parceria com a GreyLogix, empresa de automação industrial e integrante do programa Solution Partrner da Siemens. Com o avanço da pandemia, a GreyLogix percebeu um desafio na região entre os municípios de Mafra (SC) e Rio Negro (PR), no sul do país, onde está localizada: caso o número de infectados crescesse exponencialmente, as duas pequenas cidades dificilmente teriam respiradores em número suficiente para atender os infectados pelo novo coronavírus.

Sendo assim, a GreyLogix decidiu produzir internamente respiradores para serem usados nas instituições de saúde da região. O foco de negócios da empresa não é o setor de saúde – mas, sim, indústria de alimentos, bebidas, papel & celulose, química, entre outros – portanto, o desafio era enorme. Dessa maneira, para garantir que o equipamento produzido seguisse os requisitos médicos necessários, o time da empresa trabalhou em conjunto com médicos, enfermeiros e fisioterapeutas da prefeitura de Mafra e de cidades vizinhas e validou os resultados com equipe médica e engenharia clínica do Hospital SOS Cárdio, em Florianópolis (SC). O projeto contou também com apoio do SENAI e da empresa SC Hospitalar, em São José (SC), para realizar aferições no equipamento.

Como resultado, no tempo recorde de três semanas, os equipamentos foram criados e contaram com soluções Siemens, com destaque para os controladores e IHMs da linha SIMATIC e as fontes de alimentação da linha SITOP. “O projeto da GreyLogix surgiu no horizonte no momento em que a própria Siemens prospectava iniciativas voltadas para a crise do novo coronavírus, com as quais pudesse contribuir”, comenta o executivo da área de Factory Automation da Siemens, Daniel Guimarães.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Siemens

EM ENTREVISTA EXCLUSIVA, O PREFEITO DE FLORIANÓPOLIS CONTA COMO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA E INOVAÇÃO AJUDOU A CIDADE A ENFRENTAR A CRISE

O Connected Smart Cities entrevistou o prefeito Gean Loureiro sobre como o investimento em novas tecnologias tornou a cidade mais resiliente durante o período de crise

Na série realizada pelo Connected Smart Cities sobre Tecnologia, fica claro o impacto que novas tecnologias possuem em auxiliar o planejamento e gestão urbana. Além de promoverem uma desburocratização e maior transparência, reduzem o custo para o poder público e permitem uma maior participação social. Especialmente em momentos de crise, é preciso aplicar novos mecanismos para auxiliarem a gestão pública, fazendo com que todos os setores da sociedade atuem em conjunto para tornarem as cidades mais inteligentes. 

A cidade de Florianópolis é a segunda colocada no eixo Tecnologia e Inovação no Ranking Connected Smart Cities. Com o desenvolvimento do setor, de acordo com o estudo Tech Report, a capital faturou R$6,7 bilhões em 2018- sendo que a cidade ocupa também o segundo lugar no ranking nacional de startups por habitantes. 

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O Connected Smart Cities realizou uma entrevista com o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, para entender como o investimento realizado pela cidade no setor de tecnologia auxiliou no combate à crise:  “Nós temos a menor letalidade de todas as capitais do Brasil. As empresas de tecnologia que fizeram uma parceria com a Associação Catarinense de Medicina e a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia estão oferecendo gratuitamente para a cidade de florianópolis uma série de aplicativos. Um deles, quando é identificada uma pessoa contaminada, outras pessoas que estão em um raio de 200m, recebem, por meio de uma mensagem de texto, que nas proximidades de  sua residência tem um caso confirmado. O objetivo não é trazer o pavor, mas intensificar as medidas de higienização e reforçar que é para a população permanecer em casa. Além disso, quando a pessoa é identificada como caso positivo, é enviada uma solicitação para acessar o GPS da pessoa pelo celular, para que exista um controle dos últimos 7 dias dessa pessoa, de modo que seja possível avisar possíveis contaminados e garantir maior isolamento social”.

Considerada a “Vale do Silício da América Latina” pela BBC World, Florianópolis possui, de acordo com dados da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), mais de 900 empresas de tecnologia que faturam mais de R$5,4 bilhões por ano. Segundo o prefeito, o retorno do investimento chega a ser 4 vezes maior: “O fato de Florianópolis ter avançado no setor de tecnologia, faz com que exista a criação de pequenas empresas- que se formam com o apoio do fundo municipal de inovação criado pela prefeitura-e percebemos que cada recurso investido volta de 3 à 4 vezes maior na arrecadação. O fato de Florianópolis criar essa cultura de tecnologia, faz com que cada vez mais tenhamos um ecossistema interligado, o que, frente a uma realidade pós pandemia,  abre uma maior possibilidade de sucesso para Florianópolis em ser mais tecnológica e inovadora”. 

Os ecossistemas citados por Gean Loureiro fazem referência ao conjunto de empresas, startups e incubadoras que são de desenvolvimento de CT&I (ciência, tecnologia e inovação), além de estarem alinhadas com as políticas da Prefeitura Municipal de Florianópolis e pelo Governo do Estado. Cada um desses ecossistemas conta com um espaço para informação, orientação e suporte, auxiliando não apenas quem já atua na cidade, como também aqueles que desejam investir. 

Gean Loureiro disse para o Connected Smart Cities que a combinação de novas tecnologias estão sendo utilizadas nesse momento para auxiliar no combate ao coronavírus: “Estamos monitorando a movimentação através de câmeras na cidade e aplicativos- para que a nossa tomada de decisão seja baseada em função do cumprimento ou não das recomendações de distanciamento social. (…) Precisamos estudar novas formas de poder auxiliar no cruzamento em função da localização das pessoas contaminadas com as outras pessoas que tiveram contato com ela. Tudo tem sido feito a partir de universidades, empresas de tecnologia e governo federal que estão trabalhando juntos frente a essa situação”.

Por fim, quando questionado se acreditava que a postura da população e dos gestores públicos ia mudar com a implementação de novas tecnologias, o prefeito deu seu panorama: “Parece que o comportamento da população, antes e depois da pandemia, vai mudar bastante. As próprias instituições estão começando a perceber que a possibilidade de reuniões virtuais tem um efeito muito similar de reuniões presenciais, que são feitas com mais dificuldade e com uma menor quantidade de pessoas devido ao deslocamento. Isso vai alavancar o mercado de tecnologia, criando novas oportunidades, e, Florianópolis por ter empresas de tecnologia, além de um investimento das nossas universidades e do poder público municipal, geramos um ecossistema muito favorável para esse mercado ser ampliado.” 

FUNDAÇÃO EZUTE ENTREGA SIGARH PARA O ESTADO DO PARANÁ E DÁ INÍCIO A NOVA ETAPA DO PROJETO

Novo Sistema de Informações para Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos (SIGARH) contribui para desburocratização do Estado, modernizando os procedimentos e oferecendo aos órgãos gestores serviços integrados e de maior alcance

A Fundação Ezute entregou ao Estado do Paraná o Sistema de Informações para Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos (SIGARH), que integra um grande programa de modernização dos processos da outorga de uso dos recursos hídricos, monitoramento e aprimoramento operacional dos mesmos e gestão de bacias hidrográficas.

Com financiamento do Banco Mundial e desenvolvido e implementado pela Fundação Ezute, o SIGARH é um sistema de informações corporativas, voltado para operação e gestão ambiental e dos recursos hídricos na abrangência do Estado do Paraná. Construído para ser um sistema de informações e de apoio eficientes, com uma quantidade de dados para armazenamento bastante significativa, o SIGARH é descentralizado e integrado com outros sistemas, garantindo uma gama de serviços e informações disponíveis na internet. Suas informações são armazenadas de forma estruturada, organizada, com integridade e segurança de acesso garantidas.

O novo sistema, que já está em operação desde o início do ano e será disponibilizado de forma mais abrangente para o público em maio de 2020, contribui com a desburocratização do Estado, modernizando os procedimentos e oferecendo aos órgãos gestores serviços integrados e de maior alcance. Para o cidadão, possibilita a substituição do papel por meios eletrônicos, o acesso às informações via internet, maior confiabilidade dos dados e rapidez na liberação de processos.

“O projeto faz parte da estratégia de governo para a transformação digital, especialmente na área ambiental. Temos de dar uma resposta para a sociedade paranaense, especialmente para o setor produtivo, de agilidade, transparência e segurança jurídica na emissão de diplomas legais que são demandados por esse setor. Além disso, com o sistema vamos emitir outorga de recursos hídricos com papel zero. Isso nos permitirá dar dispensas automáticas de outorga, por exemplo. Com o SIGARH será mais fácil fazer a gestão dos recursos ambientais e dos recursos hídricos”, explica Everton Luiz da Costa Souza, Diretor-presidente do Instituto Água e Terra, órgão do Governo do Paraná que gerencia a implantação do SIGARH.

DESDOBRAMENTOS DO SIGARH E NOVO CONTRATO

Dando continuidade ao projeto, a Fundação Ezute assinou, recentemente, um novo contrato com o Instituto das Águas do Paraná, que tem como objetivo o aprimoramento operacional da gestão de recursos hídricos do Estado, abrangendo: concepção, desenho, desenvolvimento e implantação da primeira versão do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA), com prazo de execução de oito meses.

“O projeto ajudará o Estado a crescer. Alguns processos mais simples serão emitidos automaticamente pelo sistema, sem análise técnica. Documentos que levavam meses para serem emitidos serão obtidos de forma automática. Antes era tudo manual, então havia muita demora e inconsistência. O novo contrato prevê algumas melhorias em cima da nova versão. Durante o desenvolvimento do sistema, percebemos que eram necessárias outras ferramentas, por exemplo, a necessidade de uma funcionalidade para que o usuário possa desistir do processo físico e entrar no eletrônico”, explica Jaqueline Dorneles de Souza, Diretora do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação do Instituto Água e Terra.

O escopo do projeto permitirá a ampliação e a complementação das funcionalidades dos subsistemas existentes (modernização do SIGARH) para integração de dados legados e atendimento às novas demandas legais do Estado referente à gestão de recursos hídricos.

“O SIGARH permite a operacionalização de praticamente todos os instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos e possibilitará ao Estado do Paraná desburocratizar processos, ter mais eficiência e maior transparência nesse setor. Composto por 7 Subsistemas integrados, acreditamos que o SIGARH seja a maior e mais abrangente solução para gestão de recursos hídricos do País. O sistema foi construído atendendo aos padrões tecnológicos do Estado do Paraná, sua arquitetura modular permitirá ao Estado a rápida ampliação de suas funcionalidades quando necessário. Mais uma vez, a Fundação Ezute colocou em prática sua missão e seu propósito e quem ganha com isso é a população, que terá acesso a serviços de qualidade com rapidez”, finaliza Leonardo Guimarães Lopes, gerente do projeto SIGARH na Fundação Ezute.

ACESSO – O sistema pode ser acessado no sitio eletrônico www.aguasparana.pr.gov.br onde o usuário terá também à disposição um conjunto de vídeos explicativos sobre o uso do sistema.

Fonte: Fundação Ezute

CIENTISTAS BRASILEIROS DESENVOLVEM APLICATIVO PARA DIAGNÓSTICO DA COVID-19

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Fita diagnóstica feita com anticorpos produzidos por peixes permitiu gerar testes cinco vezes mais baratos que os atuais; equipe foi premiada em hackathon internacional

A equipe liderada pelo pós-doutorando do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP Ives Charlie da Silva criou um aplicativo utilizando o zebrafish (peixe paulistinha) para gerar testes para a covid-19 cinco vezes mais baratos que os atuais. Composta de cientistas de diversas áreas, eles desenvolveram uma fita diagnóstica com um QR code que, ao ser lido por um aplicativo, fornece rapidamente o resultado – positivo ou negativo – para covid-19. Com essa inovação, a equipe foi premiada com o terceiro lugar no Global Virtual Hackathon COVID19, competição internacional que premiou ideias inovadoras referentes ao novo coronavírus. 

O hackathon é uma “maratona hacker” temática que envolve pessoas de diversas áreas do conhecimento e tem como objetivo solucionar um problema com o desenvolvimento de sistemas ou aplicativos. O projeto deve ser iniciado do zero e completado em um curto período de tempo. 

No caso do Global Virtual Hackathon COVID19, o foco da maratona era o desenvolvimento de ideias inovadoras sobre o novo coronavírus. O pesquisador Ives Charlie,  que já tinha experiência em competições internacionais de hackathon, conta ao Jornal da USP que teve 24 horas para montar uma equipe multidisciplinar e avançar o projeto. 

A ideia foi desenvolver um teste rápido e barato de diagnóstico de covid-19 utilizando o zebrafish, mais conhecido como peixe paulistinha. Uma proteína do novo coronavírus foi aplicada no peixe. O animal gerou anticorpos que foram passados para seus ovos após serem colocados para reproduzirem, e esses anticorpos foram usados para fazer uma fita diagnóstica. Cada fita possui um QR code para ser lido no aplicativo que dá, rapidamente, o resultado: positivo ou negativo para covid-19. 

“Conseguimos com a professora Cristiane Carvalho, que trabalha em conjunto com os professores Edison Durigon, ambos do ICB, e Shaker Chuck Farah, do Instituto de Química da USP, diferentes fragmentos de uma proteína do novo coronavírus chamada spike. Nós a injetamos no Zebrafish e isolamos os anticorpos dos ovos”, contou ao Jornal da USP Ives Charlie. 

O grupo concorreu entre mais de 600 projetos de 40 diferentes países, e o projeto conta com o ICB em colaboração com outras universidades e instituições. 

CIÊNCIA ALIADA À TECNOLOGIA

De acordo com o pesquisador, o objetivo seria a produção destes testes rápidos em larga escala para que as pessoas pudessem adquirir em farmácias e fazer em casa. “A pessoa utilizaria um swab (haste flexível) para coletar saliva e colocaria na fita diagnóstica para reagir com os anticorpos de covid-19. Para obter o resultado, ela abriria o aplicativo e leria o QR code da fita”, explicou. 

Com o aplicativo é possível fazer o monitoramento por georreferenciamento das pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus a partir da localização. Além disso, órgãos de saúde pública também são notificados. O aplicativo também faz um acompanhamento, através de perguntas, dos principais sinais clínicos da doença, como tosse e febre, por 14 dias. 

“Um dos nossos diferenciais é este: o governo ou uma agência sanitária será informada. Hoje, o Ministério da Saúde tem que ficar ligando para as pessoas com sinais clínicos da doença. No aplicativo, a pessoa mesma pode ir informando”, ressaltou Ives Charlie.

POR QUE O ZEBRAFISH?

O zebrafish é um ótimo modelo animal para desenvolver anticorpos contra o novo coronavírus pensando-se em escala global. O animal adulto possui até 5 centímetros de comprimento, o que otimiza o espaço para sua criação. Isso faz com o custo do teste seja reduzido em cinco vezes. Outro ponto levantado por Ives Charlie é o fato de que o peixe não precisa ser abatido para a aquisição desses anticorpos. 

“Essa técnica já é usada no mercado com galinhas ou ratos, por exemplo. Estamos adaptando para o peixe. O zebrafish é um excelente modelo experimental”, ressaltou o pesquisador.

O teste está em fase de validação. Agora a equipe está trabalhando para quantificar a concentração de anticorpos necessária para fazer o mapeamento de quantos peixes serão necessários para produção em escala global.

Em colaboração com o Centro de Estudos em Doenças Inflamatórias (CRID) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, amostras dos Zebrafish imunizados com a proteína da covid-19 foram enviadas para o grupo liderado pelo professor Thiago Cunha para estudar os parâmetros de neuroinflamação causada pela doença. 

O Global Virtual Hackathon COVID19 foi sediado no Azerbaijão e aconteceu nos dias 10 e 12 de abril. Foram 600 projetos de 45 países diferentes. O evento foi organizado pelo Ministério dos Transportes, Comunicações e Alta Tecnologia do Azerbaijão em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. 

A equipe é formada pelo bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) Ives Charlie da Silva, pesquisador do Departamento de Farmacologia do ICB, liderado pela professora Letícia Lotufo. Também participam da equipe Juliana Moreira Mendonça Gomes e Letícia Gomes de Pontes, ambas do ICB (laboratórios dos professores Niels Olsen e Antônio Condino-Neto); Bianca Helena Ventura Fernandes, do biotério central da Faculdade de Medicina (FMUSP) da USP – Unidade Zebrafish; Roger Chammas, diretor do biotério central da FMUSP; Luciani Carvalho, coordenadora do núcleo Multiusuários de Zebrafish da FMUSP; Natália Feitosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Macaé; Marco Belo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Jaboticabal; Ilo Rivero, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Minas Gerais; Bruno Nascimento, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Kátia Conceição, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Confira como o aplicativo funciona: https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=XisZ_nTrMNg&feature=emb_logo

Por Marcelo Canquerino

Fonte: Jornal da USP