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FACEBOOK CRIA ÓRGÃO INDEPENDENTE QUE DECIDIRÁ O QUE SEUS USUÁRIOS PODEM VER

Uma ganhadora do Nobel da Paz, uma ex-primeira-ministra dinamarquesa, um ex-diretor do ‘The Guardian’ e um professor da UERJ estão entre os membros do novo conselho moderador

Facebook anunciou a composição de um novo organismo que moderará conteúdos, uma instância independente à qual os usuários e a própria companhia podem recorrer para tomar decisões sobre publicações que afetam a liberdade de expressão e os direitos humanos. Mark Zuckerberg, fundador da rede social, anunciou em 2018 sua intenção de criar uma entidade à margem da estrutura da empresa para moderar os conteúdos mais polêmicos. O resultado é um conselho formado, até o momento, por 20 personalidades de todo o mundo, que selecionará e ponderará sobre os limites globais da liberdade de expressão. Suas decisões serão transparentes e de cumprimento obrigatório para a rede, desde que não entrem em conflito com leis locais. Os conteúdos suscetíveis de serem moderados serão os do Facebook e Instagram. O conselho não terá, ao menos por enquanto, capacidade sobre o WhatsApp, outra plataforma pertencente à companhia.

Esta nova instância depende de uma organização alheia à empresa, embora tenha sido criada pela matriz com uma doação irrevogável de 130 milhões de dólares (800 milhões de reais). Os membros do conselho, composto por 10 mulheres e 10 homens, não são funcionários do Facebook nem podem ser demitidos por Zuckerberg. Nesta quarta-feira, foi anunciada a composição desse órgão, que incluirá personalidades como a ativista iemenita Tawakul Kerman, ganhadora do Nobel da Paz de 2011, a ex-primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt e o jornalista britânico Alan Rusbridger, que dirigiu o jornal The Guardian durante duas décadas. Ronaldo Lemos, advogado de propriedade tecnológica e intelectual e professor de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), é um dos dois únicos latino-americanos da lista, ao lado da jurista colombiana Catalina Botero-Marino, diretora da Faculdade de Direito da Universidade de Los Andes e, entre 2008 e 2014, relatora para a liberdade de expressão na Organização dos Estados Americanos.

O nome oficial é conselho assessor de conteúdo, ou oversight board, e seus membros têm, sobretudo, perfis vinculados ao mundo do direito, ao ativismo digital e aos meios de comunicação. Ao todo serão 40, o dobro dos atuais, embora o processo de seleção deva se prolongar até 2021. O órgão tem quatro copresidentes, que são os que se encarregaram, junto ao Facebook, de recrutar os outros 16 convidados. Além de Botero-Marino e Thorning-Schmidt, os outros dois copresidentes serão os norte-americanos Jamal Greene, catedrático da Universidade Columbia, e Michael McConnell, ex-juiz federal dos EUA e hoje professor em Stanford.

“Isso representa uma mudança fundamental quanto à forma como as decisões difíceis são tomadas no Facebook”, disse Brent Harris, diretor de Assuntos Globais da empresa, em uma entrevista coletiva para jornalistas de todo o mundo, à qual o EL PAÍS assistiu e que teve a participação dos quatro copresidentes e de Thomas Hughes, diretor-administrativo do conselho. Embora sua fundação já seja oficial, só começará a analisar casos dentro de alguns meses. Nas próximas semanas, e com as dificuldades acrescentadas pela pandemia, a instituição contratará pessoal e decidirá a melhor forma de se coordenar e trabalhar.

OUTROS ENCARREGADOS

Com esse conselho, a intenção da empresa é terceirizar um dos aspectos que mais lhe causam problemas em seu trabalho: os limites à liberdade de expressão dos usuários, levando em conta seus contextos nacionais. O Facebook já transferiu a verificação rotineira de conteúdos para organizações externas, que são as que assumem a avaliação sobre a veracidade de determinada publicação. O Facebook então só acrescenta esse veredicto ao conteúdo questionado e faz que essas mensagens sejam menos visíveis nas contas dos outros usuários.

Com o novo tribunal supremo ocorrerá algo semelhante. As atribuições difíceis não ficarão nas mãos dos funcionários da companhia, que assim se isolarão de decisões que frequentemente dependem de sensibilidades ideológicas ou regionais. Os veredictos deliberados do tribunal, que inclui gente muito diversificada, evitarão a sensação de que um grupo de executivos em Palo Alto decide o que centenas de milhões de pessoas veem ou deixam de ver. Por outro lado, o Facebook se comprometeu publicamente a cumprir as decisões do conselho. “Se não fizerem isso, o custo para a reputação seria muito alto”, disse Botero-Marino.

“Não seremos a polícia da Internet”, quis esclarecer McConnell. “Não será algo rápido, será mais uma corte de recursos que delibera depois do fato. O objetivo é promover a justiça, a neutralidade”, acrescentou. Serão três os critérios para selecionar os casos entre os milhares que chegarão, segundo McConnell: que afetem muita gente, que tenham muita importância por suas consequências, ou que possam afetar as políticas do Facebook. “Não haverá respostas corretas. Ninguém estará sempre satisfeito com nossas decisões”, acrescentou. Como empresa privada, o Facebook pode decidir sobre seu conteúdo. “O direito público vai por outro caminho”, explicou McConnell.

Inicialmente, o tribunal verá casos denunciados por usuários que tiveram conteúdo apagado pelo Facebook, mas depois permitirá os recursos de usuários que queiram pedir que se apague um conteúdo determinado. O conselho poderá decidir não só sobre publicações, também sobre anúncios ou grupos. Poderá também recomendar políticas ao Facebook baseadas nos veredictos.

“Sempre estive comprometido com a liberdade de expressão e de pensamento, mas o crescimento do Facebook criou novas oportunidades e desafios”, diz o juiz húngaro András Sajo, ex-vice-presidente do Tribunal Europeu de Direitos Humanos e um dos membros do conselho, numa mensagem de apresentação no site do organismo.

A REDE SOCIAL DO MUNDO

Este novo tribunal dará mais peso à imagem do Facebook como a grande rede social do mundo. A metáfora que fala do Facebook como um país próprio ganha agora um pouco mais de fundamento: já tem seu poder judiciário independente. É difícil pensar em redes concorrentes que tenham a capacidade de instituir organismos que incluam personalidades de tanto nível e com capacidade de decisão real sobre os limites da liberdade de expressão em lugares com tradições diferentes. O tribunal se centrará no conteúdo do Facebook e Instagram, mas está aberto a assumir outras redes sociais, como o Twitter, conforme disse Thomas Hughes, seu diretor-administrativo.

O conselho permitirá, segundo Botero-Marino, que os Estados pensem duas vezes sobre a conveniência de regular a rede: “A melhor maneira de manter a arquitetura atual da Internet e evitar a regulação de Estados é que as companhias se autorregulem”, disse. “Este é um bom exemplo porque inclui independência, transparência e diversidade.”

“As sociedades não podem funcionar se seus cidadãos não chegarem a um acordo sobre que significa prova, fato e verdade”, diz Rusbridger em uma mensagem na Internet. “Talvez tenhamos demorado demais para percebermos isso. O conselho assessor de conteúdo parece ser o primeiro passo ousado e imaginativo da parte de um dos principais atores para encontrar um modo de conciliar a necessidade de impor algum tipo de padrão ou julgamento do que é publicado, ao mesmo tempo em que mantêm as coisas que são maravilhosas nas redes sociais e necessárias para a liberdade de expressão”, acrescenta.

Faltando ainda a definição de metade de seus membros, o conselho também tem lacunas. O Facebook não está presente na China, então a única integrante de fala chinesa é a taiwanesa Katharine Chen, catedrática de Comunicação na Universidade Nacional Chengchi. E a única pessoa vinculada à Rússia é a camaronesa Julie Owono, diretora-executiva da organização Internet Sem Fronteiras, que cresceu nesse país.

Há também cinco membros norte-americanos contra apenas três europeus (Sajo, Rusbridger e Thorning-Schmidt). Esse número de norte-americanos se deve, segundo Harris, ao fato de que havia muitos candidatos de lá que os impressionaram, e que a maioria dos casos mais polêmicos para a rede começaram nesse país.

Ao menos por enquanto, os membros trabalharão em tempo parcial e receberão uma compensação compatível “com os conselhos do setor tecnológico”, segundo Hughes. O trabalho deste tribunal não tem em princípio por que interferir na atuação dos verificadores de informação, embora seja provável que eventualmente ocorram conflitos. Durante a pandemia do coronavírus, a Espanha viveu uma polêmica substancial sobre a suposta censura nas redes sociais, embora centrada sobretudo no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Fonte: El País


PORTO ALEGRE: NOVO SISTEMA DO CARTÃO TRI RECARREGA CRÉDITOS EM ATÉ 30 MINUTOS

Para o prefeito Marchezan, a recarga expressa torna mais prático o acesso à mobilidade urbana na Capital

A Prefeitura de Porto Alegre lançou na tarde desta quinta-feira, 14, em parceria com a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), o novo sistema para compra on-line de créditos do Cartão TRI. Em frente ao Paço Municipal, o prefeito Nelson Marchezan Júnior- acompanhado pelo secretário extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello, pelo diretor-presidente da EPTC, Fabio Berwanger, e pela presidente da ATP, Tula Vardaramatos – entrou em um ônibus da empresa para fazer o primeiro teste de leitura do novo sistema na roleta. O serviço já está disponível para usuários.

Antes, a recarga levava de 24h a 48h nas compras pelo cartão, aplicativo e site; com a novidade, o prazo máximo para disponibilização dos créditos nos ônibus da Capital é de 30 minutos – tempo que varia conforme a comunicação com a rede móvel 3G. Basta fazer a aquisição da recarga com cartão de crédito pelo aplicativo ou site do TRI (tripoa.net.br), opção que aceita compra também no débito, para ativar créditos escolares (meia tarifa) e de passagem antecipada (tarifa integral).

Segundo o prefeito Marchezan, a recarga expressa torna mais prático o acesso à mobilidade urbana na Capital, em um momento em que é essencial reforçar o suporte não presencial ao cidadão em serviços públicos e privados.

“Temos uma crise irreversível na mobilidade de Porto Alegre e esperamos não perder a oportunidade que a dificuldade nos traz de inovar e modernizar sistemas ultrapassados. Com a tecnologia e o uso do cartão e do celular, estamos finalmente avançando para desburocratizar serviços e tornar a vida do usuário do transporte coletivo mais fácil. Esse é o caminho e ainda temos muito a fazer” – prefeito Nelson Marchezan Júnior

O secretário extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello, destaca o uso da ferramenta digital como forma de dispensar o manuseio de notas ou moedas. “Representa mais praticidade e proteção à saúde dos usuários durante a pandemia de coronavírus.”  Para o diretor-presidente da EPTC, Fabio Berwanger Juliano, outra vantagem é a facilidade de recarga. “Nesse momento de restrições na circulação de pessoas, é uma ótima opção uma vez que o Posto Central do TRI, na rua Uruguai, está com atendimento temporariamente suspenso em razão da necessidade sanitária de evitar aglomerações.”

A presidente da ATP, Tula Vardaramatos, afirma que a novidade faz parte de uma série de investimentos realizados pelas empresas de ônibus nos últimos dois anos. “Apesar da grande crise que vivemos, estamos nos empenhando para trazer inovação e tecnologia ao sistema, qualificando o serviço para o nosso cliente.”

Também participaram da apresentação do sistema o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marcelo Gazen; o presidente da Carris, César Griguc; o diretor de Operações da EPTC, Paulo Ramires; o gerente de Projetos da ATP, Francis Hauber; técnicos do sistema TRI, servidores do consórcio Mais e imprensa local.

COMO FUNCIONA A RECARGA EXPRESSA:

– O cliente faz a compra com cartão de crédito via app (Cartão TRI) ou com cartão de crédito e débito via site (tripoa.net.br). A recarga expressa é válida para a compra de créditos escolares (meia tarifa) ou créditos de passagem antecipada (tarifa integral). A recarga mínima é de R$ 20,00.

– Em até 30 minutos (previsão que pode variar conforme comunicação do momento com a rede móvel 3G) os créditos ficam disponíveis em todos os ônibus de Porto Alegre. Quando o cliente acessa o coletivo e utiliza o cartão TRI no validador (equipamento que lê o cartão), recebe a recarga automaticamente.

– A mesma regra vale para cancelamento do cartão. Quando o cliente faz a solicitação via telefone (51) 3027.9959, app ou site, em até 30 minutos (previsão que pode variar conforme comunicação do momento com a rede móvel 3G) o cancelamento é efetivado e o cartão já não pode mais ser utilizado.

– A compra ou cancelamento podem ser feitos em qualquer hora ou dia da semana.

– A recarga expressa não é válida para compras com boleto, pois nesse caso é necessário maior prazo para procedimentos e transações bancárias.

– Para quem deseja fazer o cartão TRI ou recarga presencial, o atendimento é realizado atualmente no Posto do Terminal Triângulo (Assis Brasil), das 8h às 17h30, ou na ATP (Protásio Alves, 3885), das 10h às 12h e das 13h às 16h. O usuário deve apresentar um documento de identidade.  

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

Bloco #03 | Mobilidade Inteligente e os Veículos Elétricos

Teoria e prática da universalização dos veículos elétricos.

Entrevistados: Kevin Alix, Gerente Comercial – Engie / Henrique Miranda, Head of Future Mobility – BMW do Brasil / Roberto Saldo, CEO – Escola Tesla Brasil.

Entrevistadora: Paula Faria, CEO – Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Questões abordadas:
– Viabilidade financeira para usuários e fabricantes e o impacto do desenvolvimento do mercado pós-crise COVID-19
– Baterias: produção e descarte
– O quanto o carro elétrico é realmente ecológico?

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – “Mobilidade Inteligente” da Plataforma Connected Smart Cities & Mobulity.

Conheça a plataforma: https://www.connectedsmartcities.com.br/
Conheça nossas séries e eventos: https://evento.connectedsmartcities.com.br/ e https://connectedsmartmobility.com.br/
Conheça o Ranking das cidades inteligentes: https://www.connectedsmartcities.com.br/ranking-o-que-e/

ENEL X VENCE LEILÃO NA B3 E VAI GERENCIAR ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE ANGRA DOS REIS POR 15 ANOS

Lance representou deságio de 31% em relação ao valor máximo previsto

A Enel X, integrante do Consórcio Luz de Agra, vai gerenciar o parque de iluminação pública da cidade de Angra dos Reis (RJ) pelos próximos 15 anos. A empresa, representada pela corretora Itaú, venceu na B3 o leilão de PPP (parceria público-privada) com uma proposta de R$ 327.060,00, o que corresponde a um deságio de 31% ante o valor máximo de contraprestação mensal definido no edital. O leilão foi realizado no dia 08 de maio de 2020.

Além da Enel X Brasil, compõem o consórcio, as empresas Selt Engenharia e Mobit – Mobilidade, Iluminação e Tecnologia.

“Estamos felizes que conseguimos trazer, com transparência total, um ato importante numa época difícil”, afirmou o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão. Ele ressaltou o importante deságio obtido no leilão, “que vai fazer a prefeitura economizar com eficiência numa iluminação moderna” e agradeceu a B3 por ceder espaço para esse importante ato de modernização das administrações públicas.

“A B3 se orgulha em ajudar a prefeitura de Angra dos Reis a definir a empresa vencedora da licitação e em colaborar com o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, disse André Demarco, diretor de Processos Licitatórios da bolsa do Brasil.

O contrato prevê a modernização da iluminação da cidade, com 20.564 pontos de luz, em três anos. O pagamento da contraprestação da prefeitura é garantido pela Contribuição da Iluminação Pública (CIP).

Esse foi o primeiro leilão na B3 depois que a pandemia do novo coronavírus foi decretada. O formato do certame foi adaptado para garantir a proteção da integridade de todos, obedecendo à regulamentação estadual e municipal vigentes em São Paulo e as recomendações do Ministério da Saúde.

O leilão, organizado e conduzido pela B3, foi promovido pela prefeitura de Angra dos Reis e pela Houer Modelagem de Projetos Públicos e Privados.

Por meio da assessoria de imprensa, a Enel X divulgou: “A Enel X informa que o consórcio Luz de Angra, formado pela companhia em parceria com as empresas Mobit e Selt, apresentou a melhor oferta no leilão para Parceria Público-Privada (PPP) da iluminação pública de Angra dos Reis (RJ). O consórcio ofereceu uma proposta com o deságio de 31% e agora aguarda a homologação do certame. A confirmação do consórcio vencedor será divulgada em até 45 dias”.


Fonte: B3 – Com informações da Assessoria de Imprensa da Enel X

ITRON ORIENTA SOBRE TARIFA BRANCA

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A adesão à tarifa branca é uma opção do consumidor e sua solicitação deverá ser atendida pela concessionária do serviço de energia de sua cidade em até 30 dias

Para Itron, empresa líder mundial de tecnologia e serviços, dedicada ao uso eficiente de energia e água, os custos diferenciados de energia para cada horário (na ponta e no intermediário a energia é mais cara, e fora da ponta é mais barata), para residências e pequenos estabelecimentos comerciais e industriais, previstos pela adoção da tarifa branca de Aneel, desde 1º de janeiro passado, trarão grandes benefícios aos consumidores. 

Na opinião de Emerson Souza, VP da Itron no Brasil, antes de optar pela tarifa branca, porém, é preciso que o consumidor faça uma análise sobre seu perfil de consumo e hábitos de utilização da energia elétrica ao longo do dia, comparando-os com os períodos de ponta e intermediário definidos para a distribuidora que o atende. “Para os consumidores residenciais, os aparelhos elétricos que mais contribuem com o consumo de energia no período de ponta são o chuveiro elétrico e os equipamentos de condicionamento ambiental, tais como ar-condicionado e aquecedores”, alerta Emerson.

“Por apresentarem um elevado consumo de energia em comparação com os demais equipamentos, a possibilidade de utilizá-los nos períodos de fora de ponta será fundamental para obtenção dos benefícios ao aderir a tarifa branca”, acrescenta. Isso porque se o consumidor optar pela tarifa branca, mas não estiver disposto a ajustar seus hábitos utilizando estes aparelhos de maior consumo, a conta de energia elétrica pode ficar mais cara. “Não quer dizer que o consumidor não deva consumir no período de ponta, mas apenas evitar o uso de aparelhos de alto consumo no período”, acrescenta.

Adesão à tarifa branca – Para saber a relação entre a tarifa branca relativa ao consumo fora de ponta e a tarifa convencional, definidas anualmente pela Aneel nos reajustes tarifários e publicadas em resoluções homologatórias para cada distribuidora, Emerson Souza considera que “quanto maior for a diferença entre a tarifa branca fora de ponta e a tarifa convencional, maiores serão os benefícios da nova tarifa”. 

A adesão à tarifa branca é uma opção do consumidor e sua solicitação deverá ser atendida pela concessionária do serviço de energia de sua cidade em até 30 dias. Os custos relativos ao medidor (equipamentos analógicos precisam ser substituídos por digitais para atuar com a tarifa branca) e sua instalação são de responsabilidade da distribuidora. 

“Caso o consumidor queira iniciar o fornecimento com a aplicação da modalidade tarifária branca, esta adesão deve ser atendida pela distribuidora dentro dos prazos definidos pela Resolução Normativa nº 414/2010 (máximo de 5 dias em área urbana e 10 dias em área rural)”, explica o VP da Itron. “Mas ele poderá retornar à tarifa convencional a qualquer tempo, devendo ser atendido pela distribuidora em até 30 dias. Após o retorno à convencional, uma nova adesão à Tarifa Branca só será possível após o prazo de 180 dias”.

De acordo com dados da Aneel, em todo Brasil existem mais de 32 mil unidades consumidoras operando no sistema da tarifa branca, modelo que começou a ser usado em 2018 para unidades com consumo superior a 500 quilowatts-hora (kWh), passando em 2019 a ser aplicado em unidades com consumo a partir de 250 kWh. Agora, com a adesão total do chamado grupo B (consumo mensal de energia inferior a 250 kWh), mais de 40 milhões de casas e comércios estão aptos a esta escolha. Essa mudança não valerá apenas para unidades residenciais consumidoras da subclasse de baixa renda, atualmente tarifadas em condições vantajosas.

Fonte: Itron

GOOGLE ESCOLHE STARTUPS QUE PODEM ENFRENTAR NOVO CORONAVÍRUS — E ALERTA QUE MOMENTO É DE EMPATIA

A quinta turma do Programa de Residência do Google for Startups reuniu dez startups para uma iniciativa de suporte, pela primeira vez, completamente digital

A quinta turma do Programa de Residência do Google for Startups ainda não sabe se poderá se encontrar no icônico prédio voltado ao empreendedorismo criado pela empresa de tecnologia em São Paulo. Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Google Campus está com as portas temporariamente fechadas e a residência será, pela primeira vez, completamente digital.

A boa notícia é que todos os selecionados estão muito acostumados com o ambiente virtual, como toda startup. Mais ainda, metade das empresas escolhidas usa a tecnologia inclusive para combater os efeitos da doença Covid-19. As dez startups selecionadas são ChatClassConveniaCreatorsCuidasGoveHrestartLinkanaLinkerVittude Yubb.

48 startups já participaram do Programa de Residência do Google for Startups. Esta quinta turma começou sua residência em 28 de abril. A iniciativa dura seis meses e oferece suporte e acesso a recursos de especialistas do Google e de empresas parceiras.

Segundo André Barrencediretor do Google for Startups, três grandes pilares sustentam o conteúdo desta turma de residência: liderançacanais de aquisição e captação de recursos financeiros.

“Os empreendedores não podem deixar de cortar custos, mas também têm de ver que seus funcionários passam por medos como perder familiares e ficar sem emprego. Ter empatia com essas situações nunca foi tão fundamental”, afirmou Barrence em entrevista para Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

VEJA OS PRINCIPAIS TRECHOS DA ENTREVISTA COM ANDRÉ BARRENCE, DIRETOR DO GOOGLE FOR STARTUPS:

PEGN — Como startups brasileiras podem ajudar a combater a pandemia de Covid-19? Qual é o papel dos negócios inovadores frente a um caos na área da saúde?

André Barrence — As startups ajudam a combater efeitos primários, secundários e terciários desta pandemia.

Primeiro temos a contenção de problemas imediatos, como o avanço do contágio. Há negócios que atuam diretamente no acompanhamento das pessoas, por meio de tecnologias como geolocalização. Outros empreendimentos atuam em diagnósticos e testes.

Já efeitos secundários acontecem tanto na própria área de saúde quanto em setores como educação, logística e serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas. As startups podem ajudar em todas essas áreas. Nesta turma, temos exemplos como a Vittude em saúde e a ChatClass em educação.

Chamo de efeitos terciários aqueles que apontam transformações na sociedade no longo prazo. Um exemplo é a capacidade financeira dos municípios, que hoje estão realocando seus recursos para combater a pandemia. Aí entram startups como a Gove, que ajuda o setor público a tomar melhores decisões, inclusive fiscais.

PEGN — Levando a pandemia em consideração, o critério de seleção mudou para esta turma?

André Barrence — A gente continua olhando as métricas de crescimento das startups para selecionar e para avaliar a efetividade do Programa de Residência. Analisamos, por exemplo, a quantidade de empregos gerados, a receita conquistada e investimentos captados. Procuramos também obstáculos de negócio, de tecnologia e de aquisição de usuários que produtos do Google podem ajudar a superar.

Fazemos uma avaliação anual de como as startups estão evoluindo da residência em diante. O ecossistema de startups, dentro e fora dos nosso programas, desenvolveu-se muito ao longo dos anos. Mas também passamos por uma crise agora, a do Covid-19.

Não tivemos um foco ou colocamos como critério startups que combatessem seus efeitos. Sempre buscamos startups com desafios e oportunidades na situação atual, porém. Essa nova turma poderá enfrentar os efeitos atuais da pandemia ou construirá produtos em mercados com oportunidades de crescimento nos próximos meses.

PEGN — Como o processo de residência se adaptou às novas demandas provocadas pela pandemia, além da mudança para um conteúdo completamente digital?

André Barrence — O espaço do Google Campus é muito importante, mas não é o principal do Programa de Residência. Estamos adaptando todo nosso conteúdo para ser remoto e definindo pilares essenciais para as startups passarem por tempos de crise.

O primeiro pilar é fortalecer as lideranças dessas startups. Há uma necessidade de o empreendedor entender os fatores humanos que afetam o trabalho do seu time nesse momento. Os empreendedores não podem deixar de cortar custos, mas também têm de ver que seus funcionários passam por medos como perder familiares e ficar sem emprego. Ter empatia com essas situações nunca foi tão fundamental.

O dono do negócio também precisa construir resiliência própria, tendo um autocuidado. Você será muito cobrado como líder e precisa estar fortalecido. É como se diz nos aviões: coloque a máscara de oxigênio antes em você mesmo para depois ajudar quem está ao seu lado. Estamos colocando coaches de liderança e especialistas do Google nesta edição para ajudar os emprrendedores a entender o cuidado com eles mesmos e com sua equipe.

O segundo pilar é melhoria de performance. Analisamos a efetividade de cada canal de aquisição, focando em crescimento equilibrado e financeiramente sustentável. Sabemos que muitas startups já passam ou passarão por despesas inesperadas, então olhamos o caixa com atenção. Isso inclui ajudar os empreendedores a reduzir custos como o de computação em nuvem.

Em terceiro lugar, analisamos a estratégia do negócio para captar recursos financeiros. Os investidores ainda têm capital, mas serão ainda mais criteriosos. As startups que querem captar nos próximos meses precisam estar sólidas, com métricas e produtos robustos. Esse é um dos objetivos do programa.

PEGN — Como futuros empreendedores podem enfrentar a pandemia? Quem quer fundar a própria startup dever fazer o quê?

André Barrence — Os empreendedores devem praticar uma mistura de ambição e cautela. Eles precisam estar motivados a resolver problemas que se tornam visíveis por conta da pandemia. Mas também devem analisar o melhor momento e criar o melhor produto ou serviço possível para as necessidades atuais do mercado.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O problema é que temos uma incerteza grande, com novas situações a cada semana. Analise os dados sobre atuais e futuros momentos do seu setor e os questione. É o momento de observar para depois decidir.

Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

PANDEMIA ESCANCARA VULNERABILIDADE DE 50 MILHÕES DA NOVA CLASSE C

Dois em cada três brasileiros pertencem às classes CDE

Desde 2002, a classe C foi o pilar econômico que sustentou o desenvolvimento no Brasil. Agora, com a pandemia, pouco se fala sobre ela.

Dois em cada três brasileiros pertencem às classes CDE. A relevância dessa parcela da sociedade é notável.

Segundo Maurício Prado, sócio e diretor-executivo da Plano CDE, empresa de consultoria e pesquisa com foco nessas classes, há um número aproximado 130 milhões brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, na comparação internacional.

Aqui está sua visão de quais serão os efeitos da pandemia na base da pirâmide.

COMO VOCÊ AVALIA O IMPACTO DA COVID-19 PARA AS CLASSES C, D E E NO BRASIL?

Há uma série de hábitos e dinâmicas familiares que embasam minhas análises sobre essas classes. São fenômenos identificados que podem ser aplicados para inúmeras dimensões: renda, saúde, educação, inclusão produtiva, habitação e várias outras.

Um exemplo. A pandemia inflacionou os preços para alimentos para essa população. Antes havia grupos de compras coletivas nos atacados, amigos iam de carro juntos para conseguir descontos. O WhatsApp e a aquisição de carros próprios fizeram uma revolução no atacado.

ENTÃO A RENDA FOI A MAIOR PERDA?

Essa foi a dimensão mais impactada, pois quanto menor sua classe social, mais variáveis são as rendas das famílias. Uma família classe E possui uma variação de rendimentos enorme entre 4 meses. Percebemos isso em nossa última pesquisa. Mais de 51% das famílias de classe D e E perderam metade ou mais das suas rendas.

VOCÊ PODERIA EXPLORAR MELHOR O RECORTE DA CLASSE C?

Apesar de identificarmos a classe C como uma classe média no Brasil, ela ainda é muito vulnerável. Os critérios de pobreza e extrema pobreza foram flexibilizados e isso gerou distorções.

Temos uma classe média que ganha entre R$ 2.000 e R$ 6.000 por mês. Estamos falando de 80 milhões de pessoas nesse “miolo social”.

Porém, é uma classe média pobre em comparação a outros países. A grande maioria dessa classe C seria considerada pobre em critérios do Banco Mundial, ao aplicar a linha de rendimentos acima de 8 dólares por dia.

O exemplo prático disso: somos o país do elevador social e do elevador de serviço. Há um número aproximado 130 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza internacional.

COMO VOCÊ AVALIA O QUE ESTÁ SENDO FEITO?

O auxílio emergencial, de R$ 600 ou R$ 1.200 para mães ou pais solteiros, foi uma boa política focalizada para atender o grupo de classes D e E.

Para um piso superior, a classe C2, a política de auxílio emergencial acaba dando conta de uma boa parcela. Aqui estão 30 milhões que vão ganhar o benefício.

Porém, o extrato total da classe C é composto por 80 milhões. Há outros 50 milhões de brasileiros que compõem a classe C1, sem benefícios. Eles ficaram no buraco.

POR QUE ISSO É PREOCUPANTE?

50 milhões é um número muito grande. Segundo nossa pesquisa, menos de 20% tem dinheiro para chegar até o próximo mês. E, em média, 30% da renda anterior da classe C1 estava comprometida com dívidas passadas.

A baixa poupança e quebra de fluxo das pessoas não vão gerar renda de curto prazo para essa parcela. Dessa forma, o crédito não é suficiente.

A pessoa não vai conseguir pagar esse empréstimo no futuro. A necessidade urgente é de um benefício direto e possíveis abonos de contas de luz ou outras despesas.

E QUAIS OS IMPACTOS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO?

O aumento de desigualdade tende a acontecer. 15% da nossa rede é privada e 85% é pública.

Com o coronavírus, a debate da educação foi sobre a falta de acesso de internet. É relevante, porém, 85% das famílias acabam tendo acesso à internet. O lado negativo é que grande do acesso é pelo celular. E o celular é uma mídia muito limitada para educação. Os problemas são mais estruturais.

Primeiro ponto. Faltam equipamentos. Somente 20% das residências de jovens em escola pública possuem computador para um estudo de qualidade.

Segundo, há moradias sem espaço adequado. Devido à alta densidade populacional das casas, não há um espaço separado para as crianças realizarem seus estudos. Além de não haver cômodo, não há mesa e luz adequadas e cadeira confortável. Sem contar o apoio da merenda balanceada para o dia a dia das crianças e famílias.

Terceiro, há um baixo letramento digital dos pais. A maioria dos materiais que são dados acaba sendo complexo para os alunos entenderem de forma autônoma. Os pais precisam ajudar com buscas pela internet ou explorar arquivos digitais. Mas a grande parte deles não tem o letramento digital necessário para desempenhar essa função.

HÁ IMPACTOS MAPEADOS EM OUTRAS ÁREAS?

Há um dado curioso do Brasil. Desde o Plano Real, a gente deixou de ter problema com desnutrição e a obesidade passou a ser a prioridade.

Com o aumento de renda nas classes CDE nos últimos tempos, aumentou também o consumo de alimentos. Porém, faltou uma educação alimentar para que alimentos de qualidade fossem ingeridos. Não há consumo de frutas e verduras, e há uma baixa taxa de atividade esportiva. Isso faz com que a população dessas classes tenha mais fatores de risco.

Aumentou consumo de alimentos processados, bolacha recheada, doces, refrigerantes. Resultado: há mais pessoas com comorbidades. Temos mais obesos, hipertensos e diabéticos.

COMO VOCÊ OBSERVA O CENÁRIO PÓS-COVID-19?

Haverá um alto endividamento, principalmente para classe C1. A classe C já tinha um endividamento maior do que D e E. Essa parcela teve mais acesso a crédito, porém não recebeu educação financeira para saber usar o crédito.

Para classes D e E o risco é de fome mesmo. Principalmente se não haver continuidade no auxílio dos R$ 600,00. Apesar do enorme esforço do 3º setor ajudar, só o governo é capaz de executar a política mais universal.

HÁ ALGUMA MANEIRA DE ENXERGAR PONTOS POSITIVOS?

Sim. Por outro lado, existe uma oportunidade gigante para o governo conhecer melhor as 80 milhões de pessoas da Classe C. Boas políticas foram feitas para classe D e E. São 50 milhões de pessoas atendidas pelos Cras e Bolsa Família, questionários que foram feitos para entender se os filhos vão para escola.

Isso poderia ser expandido para a Classe C, como uma oportunidade fantástica. Ação de microcrédito poderia ser impulsionada, política de inclusão produtiva seria fantástica, um Pronatec 2.0.

Para finalizar de maneira positiva, eu resumiria a oportunidade de qualificar o acesso em 3 frentes.

As famílias na base da pirâmide tiveram acesso, o próximo desafio seria de qualificar.

A classe C ascendeu graças às inclusões nesses 3 eixos: acesso a alimentos, bancos e tecnologia/internet. Porém o acesso não é de qualidade.

O caminho é qualificar para uma melhor cesta de alimentos, uma melhor educação financeira no uso de crédito e um acesso de qualidade na inclusão tecnológica.

Fonte: UOL

CYBERSECURITY É RESPONSABILIDADE DO ESTADO?

Como o governo deve proteger constantemente as informações compartilhadas e que meios existem para garantir a segurança dos dados:

Cibersegurança é o conjunto de meios que tem como objetivo proteger programas, redes, computadores e, principalmente, dados. Com a popularização de novas tecnologias, o perigo também aumentou: de acordo com o ex-presidente da União Europeia, Jean-Claude Juncker, os ciberataques “podem ser mais perigosos para a estabilidade da democracia e economia do que armas e tanques”. 

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Basta um funcionário desavisado para clicar em um desses famosos links, quase sempre acompanhados de promessas tentadoras, utilizando o computador da empresa que essa já está sujeita a um crime cibernético. Os crimes mais famosos e lucrativos são justamente aqueles que fazem os dados de uma empresa de ‘refém’ e pedem um valor alto em bitcoins para o ‘resgate’. 

A empresa Norton, uma das mais famosas na área de softwares antivírus, revelou que o número de vítimas em 2017 afetadas por esses crimes chegou a 42,4 milhões no Brasil, resultando em um prejuízo de R$10,3 bilhões. Outra empresa que se destaca na área é a Trend Micro, dedicada a soluções de segurança de dados corporativos e cibersegurança para empresas, que realizou um estudo apontando que o número de aplicativos com vírus para Android cresceram em 31% de 2016 para 2017.

De acordo o relatório anual de cibersegurança de 2017 da Cisco, 22% das organizações que sofreram esses crimes perderam clientes, 23% perderam oportunidades de negócios e 29% perderam receitas. Esse resultado se dá, de acordo com a pesquisa realizada pela Kaspersky, pelo fato de que 40% das empresas brasileiras não adotam nenhum tipo de política de cibersegurança ou não informam seus funcionários e colaboradores sobre a sua existência. O mesmo estudo aponta que apenas 45% das organizações brasileiras implementaram regras para essa área- sendo que 15% dessas não obrigam seus funcionários a cumpri-las. 

A CIBERSEGURANÇA NO ESTADO

Não são poucos os casos de vazamento de dados de autoridades no Brasil, sendo que o país ocupa uma posição vergonhosa no Índice Global de Cibersegurança na Organização das Nações Unidas (ONU), ocupando o 66º lugar- ficando atrás de países como Paraguai, México e Quênia. Foi só em Fevereiro deste ano (2020) que o Gabinete de Segurança Institucional criou um novo decreto que definiu novas estratégias de cibersegurança no Brasil. 

A ONU definiu em 2016 o acesso à internet como um direito humano. E se é um direito humano, reservado para todos os cidadãos no mundo, é de responsabilidade do Estado garantir sua segurança. 

O Connected Smart Cities lançou uma série de matérias que abordavam o tema tecnologia e como essa influência no planejamento urbano, pode promover mais transparência e diminuir processos burocráticos- mas, se cada vez mais os indivíduos vão se relacionar com seus governantes de maneira online, é preciso encontrar formas de proteger os dados gerados pelos cidadãos. 

Nesse sentido, é preciso investir em pesquisa e em parques tecnológicos: por ser uma profissão recente e que sofre constante modificações, existem mais vagas no mercado do que profissionais. Cada vez mais, empresas e governos procuram esse serviço, sendo que, de acordo com dados divulgados pela Precise Security, empresa especializada em segurança cibernética, os gastos em produtos de segurança podem chegar à US$151 bi até o ano de 2023. 

A internet do futuro é rápida e livre, servindo como uma aliada aos gestores e cidadãos para transformar cidades em cidades inteligentes e conectadas. E, como em toda cidade, é preciso garantir a segurança: segurança cibernética afeta a todos os setores da sociedade, tanto na esfera pública, como na privada, assim como com na comunidade científica e no terceiro setor. 

ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA 

Em abril (2020), foi realizada uma videoconferência entre especialistas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Grupo de Trabalho de Crimes Cibernéticos, coordenado pela Secretaria de Operações Integradas, e a Assessoria Especial Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo dessa reunião era discutir como o Estado pode se aliar a iniciativa privada e organizações internacionais para combater crimes cibernéticos, sendo que a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética, aprovada em fevereiro, foi um passo importante frente a isso. 

Alesandro Barreto, coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas e coordenador do Grupo de Trabalho, afirmou que é preciso unir o governo, a iniciativa privada e a academia para prevenir e remediar esses crimes. Estruturas que unem os três elementos, que já funcionam em outros países, ajudaram a recuperar dinheiro de fraudes eletrônicas, apreensão de produtos falsificados e a identificar os autores dos crimes- sendo estes, o Serviço Europeu de Polícia Europol, a Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) e a agência do governo britânico National Cyber Security Center. 

Com a aprovação do decreto no começo do ano, o Brasil está caminhando para a tendência global de conectividade entre cidades, empresas, gestores públicos, universidades e pessoas. É preciso construir meios de segurança para uma sociedade conectada.

Bloco #07 – O papel da Agência Nacional de Águas no novo marco regulatório

Entrevistados: Oscar de Moraes Cordeiro Netto, Diretor – ANA – Agência Nacional de Águas / Fernando Alfredo Rabello Franco, Presidente – ABAR – Associação Brasileira de Agências de Regulação / Fernando Camacho, Investment Officer e Professor de Economia – IFC e FGV/EPGE – Escola Brasileira de Economia e Finanças Fundação Getúlio Vargas.

Entrevistadores: Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados / Luiz Felipe Graziano, Sócio – Giamundo Neto Advogados / Sebastián Butto, Sócio – Siglasul

Questões abordadas:
– Competências da ANA no novo marco regulatório;
– Expectativa das agências reguladoras em relação às normas de referência;
– Por que atribuir à ANA de competências? Como isso pode melhorar o ambiente regulatório do setor?

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Investimentos do setor de saneamento | O novo marco do setor da Plataforma Connected Smart Cities

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NOVIDADE! CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY INOVA MAIS UMA VEZ E EDIÇÃO 2020 SERÁ DIGITAL E ALINHADA AO CENÁRIO ATUAL

A iniciativa que mais gera resultados para o mercado de cidades inteligentes do país inova mais uma vez e realiza a edição 2020 totalmente digital, garantindo inovação, interatividade e ampliação do alcance do evento, fundamental no atual cenário de pandemia, em que  os gestores públicos e privados buscam novos caminhos

Com agenda confirmada para os dias 08 (divulgação exclusiva do Ranking Connected Smart Cities), 09 e 10 de setembro de 2020, a 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility será digital e totalmente alinhada ao cenário atual do país, bem como ao mercado mundial, que busca novas ferramentas e tecnologias para promover ações e iniciativas para o desenvolvimento das cidades em meio à pandemia de Covid-19.

Iniciativa da Necta e a que que mais gera resultados para o mercado de cidades inteligentes do Brasil, o evento envolve governos, empresas, entidades e especialistas nacionais e internacionais, com o objetivo de debater amplamente iniciativas que possam revolucionar o mercado de smart cities no país.

De acordo com a idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility e CEO da Necta, Paula Faria, o novo formato do evento 2020 é especial e vem ao encontro da realidade atual, onde as mudanças na vida pessoal e profissional da sociedade em geral são necessárias, inclusive, por uma questão de saúde pública. 

“Mesmo com a agenda para setembro e entendendo que o cenário no segundo semestre possa ser de retomada das atividades, decidimos pela realização do evento no formato online. Nesse sentido, consideramos a questão da locomoção dos agentes públicos, principalmente,  e demais públicos da Plataforma, que demandaria investimentos financeiros por parte dos governos e, ainda, teríamos a aglomeração de pessoas, visto que a iniciativa reúne mais de três mil pessoas”, disse.

A executiva reforça que outros pontos também pesaram na decisão, como o sucesso das séries online que a Necta vem realizando no contexto da Covid-19, com foco no transporte aéreo, mobilidade, cidades, além do novo marco legal do saneamento básico, bem como a proposta de conectividade e tecnologia trabalhada pela empresa no contexto de smart cities, com ênfase para a campanha preparada para o evento, que demonstra a importância do lado humano e da conexão das pessoas em um momento de isolamento social, mesmo que em um ambiente virtual.

“O resultado alcançado em função das séries online que estamos realizando foi fundamental para a decisão, mas considero como primordial, também, as ferramentas e tecnologias que dispomos para entregar um evento além das expectativas do formato presencial, com reuniões de negócios, feira virtual com expositores e total interação entre os diferentes atores, além da nossa responsabilidade com o nosso ecossistema. Com a antecipação da confirmação da agenda, também proporcionamos melhor planejamento aos participantes do Connected Smart Cities e Mobility. Sem dúvida, teremos uma edição diferente e incrível”, enfatizou.  

ACOMPANHE OS DIFERENCIAIS QUE A ORGANIZAÇÃO DO CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY DIGITAL XPERIENCE PREPAROU PARA OS PARTICIPANTES EM 2020

A organização do evento está trabalhando no desenvolvimento de uma plataforma dedicada ao novo formato, tendo como objetivo garantir um ambiente onde seja possível a conexão e a interação entre os participantes, proporcionando o engajamento antes e durante a realização do evento, por meio de uma experiência digital simples e intuitiva.

Além da plataforma CSCM DX, o evento contará com um aplicativo exclusivo que será disponibilizado para todos os inscritos a partir de julho de 2020, momento em que terá início uma série prévia de eventos e que serão disponibilizados somente para os inscritos na edição.  Já para facilitar o acesso aos assuntos de interesse do público, será implementado no aplicativo canais exclusivos para apoiar as discussões e a troca de informações entre os participantes sobre: Empreendedorismo; Energia; Governança; Meio ambiente;  Mobilidade PPPs; Saúde; Tecnologia; e Urbanismo; além dos temas relacionados à Mobilidade, no contexto do Connected Smart Mobility.

FÓRUM CSC DX

O Fórum contará com a participação de especialistas nos temas abordados explorados no evento e apresenta experiências concretas de iniciativas realizadas em smart cities ao redor do mundo, contemplando os temas: Cidades Conectadas; Urbanismo Sustentável nas Cidades; Cidades Participativas e Engajadas; Cidades Empreendedoras; Cidades Humanas, Resilientes e Inclusivas; e Cidades Prósperas.

RANKING CSC DX

Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o Ranking Connected Smart Cities trará indicadores desenvolvidos pela empresa de consultoria Urban Systems- em parceria com a Necta, que vão qualificar as cidades mais inteligentes do país.

O resultado do ranking 2020 contará com a participação dos representantes das cidades premiadas e será transmitido online e ao vivo para os inscritos e pelas redes sociais do CSC.

 
PRÊMIO CSC DX

O Prêmio Connected Smart Cities consiste em reconhecer e premiar negócios inovadores que colaborem para que as cidades possam ser mais inteligentes. As apresentações dos empreendedores do Prêmio 2020, acompanhamento dos insights da banca e o  anúncio dos ganhadores  será transmitido ao vivo para os inscritos e pelas redes sociais do CSC.


EXPO VIRTUAL CSCM DX

Serão quatro opções de participação na expo virtual CSC DX: Apresentador, Platinum, Diamante e Ouro, e Prata.


RODADAS DE NEGÓCIOS CSC DX

No CSC DX as rodadas de negócios serão realizadas em salas digitais com o apoio técnico de nossa equipe para dar todo o suporte necessário para nossos patrocinadores realizarem as reuniões virtuais com as organizações indicadas no agendamento.

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Fonte: Comunicação Connected Smart Cities