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ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE A ABDI E JOÃO PESSOA PREVÊ PROJETO DE CIDADES INTELIGENTES

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Parceria prevê projeto de Cidades Inteligentes para João Pessoa nos próximos três anos

João Pessoa deu um passo importante nesta segunda-feira (10) para se tornar de fato uma cidade inteligente – conceito empregado para aqueles municípios que desenvolvem projetos e soluções tecnológicas no ambiente urbano. O prefeito Cícero Lucena e o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, assinaram um termo de cooperação para viabilizar suporte da instituição em ações da gestão municipal em áreas como mobilidade urbana e segurança.

O encontro aconteceu no gabinete do prefeito, no Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, e também contou com a presença do vice-prefeito, Leo Bezerra, e do secretário de Gestão Governamental e Articulação Política (Segap), Diego Tavares. Na oportunidade, Cícero Lucena adiantou que a Prefeitura de João Pessoa planeja desenvolver projetos com base na experiência de outras cidades que já contam com suporte da ABDI.



“É uma instituição com larga experiência, que a cada dia desenvolve novos produtos em parceria com o poder público. A partir desse termo de cooperação, poderemos planejar projetos como a modernização da sinalização dos semáforos, a iluminação pública, o gerenciamento de energias renováveis, a exemplo de carros elétricos para a gestão de frotas da prefeitura. É uma parceria que vai ajudar a prefeitura na eficiência, capacidade, redução de custo e qualidade do serviço”, disse o prefeito.

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, lembrou que a parceria oficializada nesta segunda-feira com a Prefeitura de João Pessoa é fruto de conversas que teve com o prefeito Cícero Lucena, em fevereiro deste ano, quando o gestor esteve em Brasília (DF). O acordo entre as duas instituições, que vale por três anos, a ABDI vai dar suporte técnico e, em alguns casos, poderá haver, inclusive, captação de recursos financeiros para os projetos com base nas necessidades da Capital paraibana.

“Junto com a Prefeitura de João Pessoa, vamos descobrir quais são as melhores áreas para a inclusão de tecnologias dentro do conceito de cidades inteligentes aqui no município. A gente espera que nesse período alguns projetos floresçam e que empresas venham para João Pessoa, se instalem aqui e desenvolvam projetos que melhorem não só a qualidade de vida das pessoas como atraiam mais empregos para a região”, afirmou.

O vice-prefeito Leo Bezerra lembrou que tecnologia e inovação são áreas em que João Pessoa é carente, mas que a cidade está se preparando para mudar com o planejamento que a prefeitura tem para o setor. “Essas inovações com carro elétrico, câmeras, iluminação de led e semáforos inteligentes são demandas que eu e o prefeito Cícero sempre conversamos, porque entendemos que o que a cidade dispõe ainda é muito antiga. A prefeitura e ABDI irão avançar muito nesse setor”, afirmou.

ABDI

Os projetos da ABDI têm como foco o aumento da maturidade digital do setor produtivo, por meio do estímulo à transformação digital, adoção e difusão de novas tecnologias e de novos modelos de negócios. A instituição investe, ainda, em pesquisa, estudos, transformação digital, indústria, além da cooperação com políticas públicas voltadas para a formação de profissionais.

No conceito de Cidades Inteligentes, destacam-se projetos como o Fronteira Tech, que inclui sistema inteligente de controle, monitoramento e segurança na fronteira entre Brasil e Paraguai, em Foz do Iguaçu (PR), e o Vem DF, que demonstra as vantagens do compartilhamento de veículos elétricos em Brasília (DF).

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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PALMAS REÚNE ESPECIALISTAS PARA DEBATER SOBRE PLANO DE CIDADES INTELIGENTES 

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O Encontro Regional Palmas apresentará, também, um recorte regional do Ranking Connected Smart Cities, que aponta a capital como a 1ª colocada da Região Norte, 2ª em Saúde, 8º lugar em Mobilidade e a 11ª entre as cidades de 100 a 500 mil habitantes

Na próxima terça-feira (18 de maio), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Palmas para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital tocantinense. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do País,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. 

O Encontro Regional Palmas é o 4º da Região Norte e o 13º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com programação pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; Rio Branco; Fortaleza; e Porto Alegre. Inscrições gratuitas em:  https://bit.ly/3gPXN9E  



A iniciativa reunirá especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, com destaque para a programação, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Palmas e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, no recorte regional, a capital é a mais bem posicionada da Região Norte, 2ª colocada em Saúde, 8º lugar em Mobilidade e, entre as cidades de 100 a 500 mil habitantes, está na 11ª posição.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital tocantinense. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Palmas no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Palmas conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia e adapta os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes.

Além dos resultados gerais, o Ranking CSC traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios. Palmas está inserida no recorte das cidades com 100 a 500 mil habitantes.

Na última edição do Ranking Connected Smart Cities, Palmas ficou na 32ª colocação, sendo a cidade da Região Norte mais bem posicionada, e a 11ª entre as cidades de 100 a 500 mil habitantes. Já no Recorte de Saúde, a capital é a 2ª colocada. 

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, cita que a capital tocantinense se destaca pela conectividade. “Em Mobilidade, a cidade é a 8ª colocada da região e a 21ª entre os municípios entre 100 a 500 mil habitantes. Apesar das distâncias e do modelo urbano, que pode impactar nesse eixo, a capital é uma das cidades com maior conectividade na região Norte, somando mais de 305 destinos rodoviários interestaduais e 12 destinos aeroviários diretos”, disse.

O executivo também chama a atenção para a mobilidade não motorizada, visto que a cidade por ser plana, traz facilidade para o uso da bicicleta e, apesar do clima, possui 6,8 km de ciclovia para cada cem mil habitantes. E pontua o eixo Segurança e Educação: “Palmas tem investimento elevado em Segurança, acima de 100 reais por habitante, quase o dobro da média nacional. Já em Educação, o município conta com 11,4 vagas em universidade pública para cada mil habitantes com mais de 18 anos. O investimento em educação é próximo de mil reais por habitantes”, enfatiza Rigon.

Segundo dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Palmas conta com 4 incubadoras de empresas de caráter público e privado e um Polo Tecnológico.

“Quando se trata da Tecnologia e Inovação no âmbito estadual, o governo do Estado de Tocantins propôs Parceria Público-Privada para desenvolver o Parque Agrotecnológico, voltado ao desenvolvimento das atividades relacionadas ao agronegócio e pesquisa. É importante reforçar que criar ambientes de inovação, como incubadoras de empresas, parques tecnológicos ou programas de incubação e parcerias, permitem o desenvolvimento de novas empresas e startups de forma sustentável, uma vez que essas iniciativas precisam de auxílio, principalmente em seus anos iniciais”, disse Willian Rigon.

E conclui: “Em relação ao eixo Economia, é importante o estímulo à diversificação econômica na cidade e o desenvolvimento focado na inovação e no empreendedorismo. Hoje, a cidade conta com mais de 50% dos empregos no setor público e quase 60% da receita oriunda de repasses”.

Palestrantes Encontro Regional Palmas

Estão confirmados: Tiago Pereira Dourado, secretário Municipal Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis (Secres) de Palmas; Liana Vidigal, professora da Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT); Walfredo Antunes, presidente da Rede e-DAU; Carlos Eduardo Cardoso, responsável por Soluções e-city da Enel X; Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities. 

A programação completa está disponível em: https://bit.ly/3gPXN9E

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:
Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.  

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/ 

ACOMPANHE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE OS ENCONTROS REGIONAIS:
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ANATEL E BID FIRMAM PARCERIA PARA MAPEAR A DEMANDA DE BANDA LARGA NO BRASIL

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Iniciativa da Anatel e BID deve identificar oportunidades para investimento rumo à ampliação do acesso à internet e apoiar a implementação e a formulação de políticas públicas

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do BID Invest, iniciaram nesta terça-feira (11/5) uma parceria para gerar a primeira plataforma digital de visualização da conectividade no território brasileiro. O projeto Crowdsourcing for Digital Connectivity in Brazil (projeto C2DB) visa criar condições para melhor compreensão da conectividade no Brasil e alavancar investimentos sustentáveis do setor de telecomunicações.

O projeto identificará a demanda não atendida por serviços de banda larga fixa e móvel em todo o território brasileiro e realizará uma análise de alto nível sobre a viabilidade de conectar esta demanda. Para isso serão usadas tecnologias e metodologias que combinam fatores como mapas de densidade populacional, informações de crowdsourcing e dados socioeconômicos com critérios técnicos para identificar áreas de demanda não atendida, agrupá-las, ligá-las com as áreas com maior conectividade e estimar o custo para conectar pessoas, instituições e empresas.



O projeto identificará a demanda não atendida por serviços de banda larga fixa e móvel e cobrirá todo o território brasileiro com uma granularidade  que pode variar de 30×30 metros até 600×1.200 metros. Para isso serão utilizados instrumentos de análise de dados e metodologias que combinam variáveis socioeconômicas dados de crowdsourcing e critérios técnicos para identificar áreas de demanda não atendida, agrupá-las e, por fim, estimar o custo para conectá-las. Os primeiros resultados são esperados para ao final deste ano.

Uma pesquisa do BID realizada no 4º trimestre de 2020 estima que no Brasil 87% da população tenha acesso à banda larga em casa. De acordo com estudos do BID, um aumento de 10% na penetração de serviços de banda larga na América Latina e no Caribe estaria associado a um aumento médio de 3,2% do PIB e um aumento da produtividade em 2,6 pontos percentuais.

Ao reduzir a assimetria de informações, a plataforma permitirá o desenho de políticas públicas de acesso à Internet e ampliar a infraestrutura de conectividade, bem como criar um ambiente mais propício para investidores interessados em ampliar suas redes e atender a demanda não atendida pelo serviço.

A expansão da banda larga implica em mais oferta de infraestrutura e serviços de alto valor agregado, com efeitos sobre a criação de emprego, renda e eficiência da economia brasileira. Para as empresas, a tecnologia é habilitadora de investimentos por operadores de redes móveis multinacionais até desenvolvedores de infraestrutura local e pequenos provedores de serviços de banda larga.

Além disso, com a pandemia, a aceleração da digitalização se tornou uma realidade que veio para ficar, e a banda larga tem assumido papel fundamental para manter, em alguma medida, negócios e serviços públicos em operação.

Para o presidente da Anatel, Leonardo de Morais, sem conectividade não há inclusão. “O foco da parceria está na identificação de áreas de baixa conectividade e as potenciais oportunidades para ampliação do investimento rumo à democratização do acesso à internet. Nesse sentido, o trabalho dialoga e representa um passo adiante da construção obtida com o Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (Pert) elaborado pela Agência”, afirmou.

O representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, destaca que ampliar a oferta de banda larga é imperativo num mundo pós-pandemia para permitir a plena transformação digital dos governos e do setor privado. “As múltiplas implicações da digitalização, seja na produtividade e eficiência do setor público e do setor privado e até na redução das emissões de gases de efeito estufa são incontestáveis, e isso só é possível com uma infraestrutura adequada. Com a plataforma poderemos dar luz aos espaços de melhora para que o Brasil possa contar com dados críveis e assim tomar melhores decisões rumo à democratização do acesso à Internet e o aumento da competitividade”, disse.

Linha de crédito Brasil Mais Digital

Além das oportunidades de negócios para o setor privado evidenciadas pela plataforma, o BID disponibiliza a linha de crédito Brasil Mais Digital destinada a oferecer, entre outros componentes, apoio aos estados, municípios e bancos de desenvolvimento para investimentos em infraestrutura de conectividade, a fim de melhorar tanto a cobertura como a qualidade dos serviços de banda larga. Além disso, este eixo estratégico contribuirá para a construção de centros de dados e para a melhora da conectividade internacional a fim de tornar o Brasil um hub regional digital inclusivo.

Com informações da ANATEL 

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HYPERLOOPTT QUER COLOCAR BRASIL NO MAPA GLOBAL DA INOVAÇÃO COM TRANSPORTE ULTRARRÁPIDO E SUSTENTÁVEL

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Empresa HyperloopTT já fechou parcerias com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e Eletrobras e deseja expandir ainda mais a atuação no País

Um transporte em formato de cápsula que se movimenta por propulsão magnética, locomove pessoas e mercadorias a até 1.200 km/h e utiliza energia renovável. Essa ideia futurista e inovadora está cada vez mais próxima de se tornar realidade no Brasil graças à empresa HyperloopTT, que desenvolve e licencia o hyperloop – tecnologia de mobilidade urbana criada pelo empresário Elon Musk, da Tesla. Parecido com um avião sem asas e turbinas, o hyperloop tem capacidade para até 50 passageiros e funciona em um ambiente de baixa pressão, o que permite que ele opere em alta velocidade com quase zero atrito.

Em um recente acordo com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a HyperloopTT se tornou responsável por realizar o primeiro estudo de viabilidade da América Latina, de uma rota que liga a capital do estado, Porto Alegre, à Serra Gaúcha. A iniciativa, que também conta com o apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), irá realizar a análise das condições ambientais, socioeconômicas e de retorno financeiro do investimento para a localidade. A HyperloopTT ainda firmou parceria com a Eletrobras, maior empresa brasileira de geração e transmissão de energia, para identificar possibilidades de construção da infraestrutura.



Os sistemas de transporte atuais no Brasil e do mundo dependem de grandes subsídios governamentais, o que dificulta a expansão, modernização e, por consequência, precariza o atendimento à população. O retorno do investimento muitas vezes nunca se paga. O hyperloop apresenta a vantagem de ser o único modal de transportes no mundo que não exige subsídios do governo, já que a tecnologia pode ser comprada e implementada por operadores logísticos, além de instituições privadas com papel relevante no segmento de infraestrutura e construção. Além de sustentável no ponto de vista ambiental, essa característica torna o transporte sustentável economicamente.

“Os modais atuais têm pouca capacidade ou interesse em desenvolver inovações relevantes contra problemas crônicos como engarrafamento, poluição e experiência do usuário. Além disso, o aumento da população metropolitana traz a necessidade de modelos de transporte com conexão rápida de regiões marginais aos centros das cidades. A tecnologia inovadora, segura e sustentável da HyperloopTT proporciona esse dinamismo crucial para a vida moderna”, declara o Diretor da HyperloopTT na América Latina, Ricardo Penzin.

Além do Brasil, a HyperloopTT já firmou acordo com dez governos ao redor do mundo. Em Toulouse, na França, tem um sistema full scale de testes em operação, sendo a única empresa do ramo a já realizar experimentos e a implementar um guideline de segurança público do hyperloop, que regula e detalha como é o sistema em questão. O primeiro protótipo comercial será lançado em 2023, nos Emirados Árabes, e funcionará inicialmente como um centro de experiência onde as pessoas poderão conhecer a tecnologia e posteriormente irá operar uma rota de forma definitiva.

Única empresa do ramo que tem escalabilidade e capacidade de transportar passageiros e cargas, a HyperloopTT quer integrar o Brasil à corrida mundial pela inovação nos modais, que precisam focar cada vez mais na experiência do usuário, na expansão das fronteiras das grandes cidades e na promoção do desenvolvimento sustentável.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ESTAMOS SENDO INTELIGENTES AO USAR CLASSIFICAÇÕES DE “CIDADES INTELIGENTES”?

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No quesito “inteligência”, deveríamos analisar o sucesso de planejamento de algumas cidades do País para entender quais os seus recursos intelectuais, financeiros e tecnológicos

Gostaria de ampliar a visão sobre INTELIGÊNCIA. Toda cidade é um construto social, cultural, econômico e, sim, tecnológico. Desde a primeira cidade de que se tem registro na história até a mais atual em algum canto do mundo, temos uma aglomeração de pessoas que usam as tecnologias disponíveis para criar um ambiente que produza condições para a vida em comunidade.

Mas quem diz o que é uma cidade bem-sucedida? Se uma cidade cumpre bem o seu propósito, no seu contexto e com o atingimento de seus objetivos, podemos dizer que ela é uma cidade inteligente? Ou esse título está reservado apenas para aquelas altamente tecnológicas?



A reflexão que quero trazer é a de que parte do “julgamento” de que algumas cidades são mais inteligentes do que outras vem de comparações indevidas e até injustas. Uma pequena cidade, no interior do Brasil, pode lidar muito bem com os seus desafios. Assim, a comparação dela com Nova York, Tóquio ou São Paulo seria indevida se olharmos somente certos critérios.

Em 1994, o psicólogo Howard Gardner, publicou um artigo discutindo a existência de “inteligências múltiplas”, que em resumo é a ampliação do entendimento sobre o que é ser inteligente. Ele questionou o fato de até então supervalorizarmos as pessoas que eram boas em cálculos matemáticos ou línguas e desconsiderarmos outros tipos de inteligência, como a inteligência corporal ou a interpessoal. Os avanços dos seus estudos apontam para pelo menos 9 tipos de inteligência.

É com esse argumento que gostaria de refletir sobre o que estamos chamando de cidades inteligentes: São apenas as cidades que possuem mais tecnologia? Será que essas são cidades que respeitam os mais velhos? Como é o índice de desigualdade social nas cidades mais tecnológicas do Brasil?

No quesito “inteligência”, deveríamos analisar o sucesso de planejamento de algumas cidades para entender o contexto em que elas estavam inseridas, quais seus recursos (intelectuais, financeiros, tecnológicos) e começar a incluir aquelas pequenas e médias cidades (que, dentre as 5.570 cidades do Brasil, são mais de 85%).

Quais são as cidades mais hospitaleiras no Brasil? Quais são as cidades que possuem os melhores indicadores de saúde populacional? Quais cidades mais preservaram seus atributos naturais e os integraram à dinâmica urbana? 

A intenção não é negar a importância das tecnologias nos serviços públicos e na gestão das cidades, mas trazer uma provocação sobre a definição de cidade inteligente.

Comparar a “inteligência” entre cidades priorizando o viés tecnológico é praticamente o mesmo que comparar a “inteligência” de alunos de diferentes regiões e contextos socioeconômicos julgando o quanto eles sabem de robótica. Deveríamos considerar que as crianças crescem e vivem em diferentes contextos, e nesse sentido, ser inteligente é algo que deveria ser avaliado a partir das necessidades e exposição que aquele sujeito teve. Ainda nesse exemplo, algumas crianças que têm pouco contato com “tecnologia de ponta”  podem ser melhores na expressão corporal, no entendimento existencial ou na lida com um instrumento musical. E portanto, também são muito inteligentes.

As cidades deveriam ser uma versão melhor de si mesmas. Considerar uma cidade inteligente deveria iniciar com a proposição de uma análise mais inteligente, considerando as múltiplas inteligências que as cidades podem ter.

No entanto, se tivermos que reduzir a poucos indicadores para estabelecer o nível de inteligência de uma cidade, que a pergunta seja na direção de entender se as pessoas que lá vivem estão felizes, se a relação delas com a natureza é sustentável e se as oportunidades e as desigualdades são tratadas com empatia e humanidade. De resto, tudo que for tecnologia no meio do caminho é muito bem-vindo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

PESQUISA BUSCA SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE POR BICICLETA

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Municípios de todo o País podem participar. A Estratégia Nacional é uma agenda de ações para estimular o uso da bicicleta nas cidades e integra o Programa Bicicleta Brasil – PBB 

Em parceria com diversas instituições, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) está promovendo a Pesquisa Pública para a Estratégia Nacional da Bicicleta. O objetivo é coletar subsídios para a elaboração da Estratégia Nacional de Promoção da Mobilidade por Bicicleta. A ação é voltada a identificar os desafios que as Prefeituras de todo o País enfrentam para a implementação de políticas para o uso desse meio de transporte e o panorama atual das cidades.

A Estratégia da Bicicleta é uma agenda de ações até 2030 para estimular o uso desse meio de transporte. Ela está sendo desenvolvida no âmbito do acordo de cooperação técnica firmado entre o MDR e a União de Ciclistas do Brasil para a implementação do Programa Bicicleta Brasil, que tem como objetivo incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, especialmente nos municípios de grande e médio portes.



“Esta pesquisa visa trazer elementos para que os diversos atores do setor possam discutir a implementação da Estratégia. Para o poder público, é uma oportunidade de conhecer a realidade dos municípios e usarmos essas informações para dar melhores condições de implementação do Bicicleta Brasil”, afirmou Fernando Araldi, analista de Infraestrutura do Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos do MDR.

Também integram a iniciativa a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo); a Associação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Bicicletas, Peças e Acessórios (Abradibi); a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike); a Frente Nacional de Prefeitos (FNP); a organização TemBici e a WRI Brasil.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Evento Regional Porto Alegre | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems, Paulo Zawislak – NITEC-UFRGS – Núcleo de Estudos em Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Benamy Turkienicz – Núcleo de Tecnologia Urbana – NTU-UFRGS – Núcleo de Tecnologia Urbana da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, José Fernando de Mattos – INOVAPOA – Gabinete da Inovação – Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Fabiano Hessel – PUCRS, Alfredo Fedrizzi – IMED | Oficial, Carlos Eduardo Cardoso – Enel X, Pedro Palhares – Moovit e Luiz Carlos Pinto – Pacto Alegre e UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

BRASÍLIA: BIKES COMPARTILHADAS DA TEMBICI VÃO CIRCULAR PARTIR DE JULHO

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Projeto contempla 70 estações e 500 bikes

Presente nas principais capitais do país, a Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, anuncia o início das operações em Brasília/DF. O projeto conta com 70 estações e 500 bikes e previsão de uso a partir de julho. O sistema, que ficou em fase de testes na última semana, foi aprovado e passou pela assinatura de contrato. A implantação deve ocorrer em lotes a depender da ordem de autorização dos órgãos competentes.

“Estamos muito animados com a chegada do projeto na cidade e temos certeza que as bikes se tornarão parte da rotina dos brasilienses, contribuindo com deslocamentos mais  eficientes da população e uma cidade mais sustentável. As bikes chegam como uma excelente forma de transporte e mobilidade e os locais para a instalação das estações estão sendo definidos com base em diversos estudos e análises, avaliando critérios, como proximidade à infraestrutura cicloviária, maior demanda e integração com o transporte coletivo”, conta Marcella Bordallo, gerente regional da Tembici.

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Entenda o sistema de bikes compartilhadas da Tembici

Em 2020, a Tembici divulgou um investimento de 40 milhões de reais para dar continuidade às inovações tecnológicas no sistema. Os usuários contam com a melhor solução do mundo de bicicletas compartilhadas, desenvolvida pela empresa canadense PBSC Urban Solutions, que oferece mais qualidade e segurança. Quem usa o sistema da Tembici tem a experiência de pedalar as mesmas bicicletas que circulam em Nova Iorque, Londres, Chicago, Dubai e Barcelona.

As bicicletas

Design moderno e exclusivo para compartilhamento, sendo mais leves, ergonômicas e robustas; cesto adaptável para o tamanho da bagagem de mão do ciclista, sem acumular água ou sujeira; pneus com lados reflexivos e Aro 24 proporcionam uma pedalada mais dinâmica, segura e confortável; cobre-Corrente, que protege a roupa do ciclista; banco confortável e canote de selim com marcas para ajuste de altura; sistema de freio “Roller Brake” (freio de rolete), que garante freadas mais seguras; configuração de marchas para três velocidades; refletores frontais e traseiros com sistema de iluminação “Dynamo”, com 10 mil horas de vida útil e que permanece aceso por até 90 segundos, dando mais segurança ao ciclista que aguarda no semáforo; e dispositivo de trava e  tecnologia antifurto, exclusiva no Brasil.

Informações do app

As bicicletas poderão ser retiradas para empréstimo nas estações via aplicativo xx (disponível nos sistemas Android e iOS) ou cartão do usuário.

 No aplicativo, o ciclista pode: planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com o código gerado; ter acesso a um recurso de geolocalização que informa número de bikes para empréstimo, vagas para devolução e mapa com locais de retiradancontrar rota para um destino com informações de distância e elevação; gerar um resumo ao final de cada viagem que mostra quantidade de CO2 economizados ao pedalar, além das calorias e tempo e compartilhar nas redes sociais o resultado; e marcar as estações favoritas.

Modelo tarifário

O sistema da Tembici oferece um dos melhores custos benefícios para o deslocamento urbano. Com funcionamento de 24h, o projeto contará com planos que atendem diferentes perfis de uso na cidade e todos poderão ser adquiridos via aplicativo do sistema no próprio momento do uso ou antecipadamente. O tempo de uso pode variar de 30 minutos (plano avulso) a 2 horas (plano lazer) a depender do perfil de plano escolhido. Os valores podem sofrer alterações a depender, por exemplo, da combinação de modalidade de planos disponibilizada. Novos planos poderão ser criados, com base em pesquisa de mercado, para atender melhor às necessidades e preferências dos usuários.

Bicicleta como principal meio de transporte

Em 2020, órgãos de saúde reforçaram o uso da bicicleta, que há tempos vem sendo fomentada como meio de transporte seguro, acessível e sustentável, já que o modal contribui para o afastamento social e por isso, é uma opção para quem precisa sair de casa.

O projeto de compartilhamento de bicicletas proporciona diversos benefícios, tanto para o meio ambiente quanto para a qualidade de vida da cidade e de quem pedala.

Como reforço de segurança aos usuários, foram inseridas etiquetas nas bicicletas com recomendações de uso e cuidados importantes como usar máscaras durante as viagens, higienizar as mãos antes e depois de pedalar e evitar contato com os olhos, boca e nariz antes de lavar as mãos. Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações da empresa, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Tembici 

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ATÉ 31/05: MDR E PARCEIROS ABREM CHAMADA PÚBLICA PARA PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

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Iniciativa do MDR e parceiros visa oferecer apoio técnico a estados e municípios interessados em desenvolver projetos de mobilidade que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a inclusão social

Estão abertas até 31 de maio as inscrições para chamada pública a elaboração de projetos de mobilidade urbana sustentável. A iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com o KfW Banco de Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visa oferecer apoio técnico a estados e municípios interessados em desenvolver projetos que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a inclusão social. As inscrições podem ser feitas neste link.

As melhores propostas terão seus estudos de pré-viabilidade financiados com recursos não reembolsáveis do governo alemão, por meio do KfW e do Global Environment Facility (GEF), administrado pelo BID. Podem participar da chamada municípios acima de 500 mil habitantes, estados e suas capitais e o Distrito Federal.



Entre os critérios de avaliação das propostas estão a adequação da tecnologia à realidade local, a integração com os demais modos de transporte no município, a sustentabilidade financeira, o alinhamento aos planos locais e aspectos inovadores.

Para o secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Tiago Queiroz, essa ação de cooperação para estruturação de projetos para mobilidade urbana no Brasil é muito bem-vinda. “O estímulo a novos e bons projetos é crucial para promover a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento social e tecnológico”, afirma.

O diretor da Agência KfW Brasil, Martin Schröder, considera fundamental o papel de iniciativas de sustentabilidade no setor de transportes para a proteção ambiental e do clima. Ele destaca que a mobilidade urbana coletiva também é um vetor para a inclusão social. “Muitas pessoas só têm acesso a emprego, educação, serviços de saúde e cultura por meio dos sistemas de transporte público”, aponta.

O superintendente da Área de Saneamento, Transporte e Logística do BNDES, Leonardo Pereira, destaca a importância da iniciativa para gerar um pipeline de projetos de mobilidade, especialmente considerando a agenda ASG (ambiental, social e governança cooperativa) do banco. “Esta iniciativa deveria ser replicada para outros setores, que, a exemplo da mobilidade, tenham o potencial transformacional”, avalia.

Já o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, reforça que, além dos benefícios econômicos, sociais e sanitários, aperfeiçoar a prestação de serviços de transportes no Brasil por meio da sustentabilidade trará benefícios ambientais e climáticos que são urgentes para a recuperação pós-pandemia.

Além de contribuir para o combate global aos impactos da mudança climática, a melhoria dos sistemas de transporte público também traz benefícios para a saúde e bem-estar da população, a partir da redução de emissões de poluentes locais, que hoje surgem em concentrações acima dos níveis recomendados nos grandes centros urbanos. O acesso a um sistema de transporte seguro, eficiente e viável, também é primordial para a redução da desigualdade, pois possibilita o acesso ao emprego e à educação.

BOAS NOTÍCIAS QUE VÊM DA MICROMOBILIDADE

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O uso de bicicletas compartilhadas cresceu em 2020, fazendo a mobilidade ativa cada vez mais relevante

Ano passado foi um momento complexo para todo o setor da mobilidade urbana e, em 2021, também não está sendo muito animador. Mas acho importante sempre buscarmos notícias positivas. E fomos surpreendidos ao analisar o Relatório Global Moovit, lançado recentemente, onde constatamos que a micromobilidade, em 2020, cresceu no Brasil e tem potencial para se expandir ainda mais.

O estudo do Moovit combina dois elementos para montar um panorama de transporte público e mobilidade urbana: uma análise gigantesca de big data para identificar tendências no transporte, e uma pesquisa qualitativa com os usuários do aplicativo. No total, mais de 13 mil pessoas, em dez grandes cidades brasileiras, foram consultadas para compor o levantamento, apontando que 15% usam todos os dias o compartilhamento de bicicletas e patinetes. Para efeito de comparação, em 2019, o índice foi de 8%. O crescimento detalhado por cidade (clique no link) está disponível e traz um panorama geral sobre o tema.



Brasília se destaca na micromobilidade pelo 2º ano

Nesse sentido, percebe-se que o uso diário da modalidade cresceu em todos os municípios pesquisados. E, pelo segundo ano consecutivo, Brasília se destaca como a cidade brasileira em que a população mais utiliza a micromobilidade diariamente, sendo seguida por Campinas e Rio de Janeiro, respectivamente. Também temos boas notícias em outras cidades, como as capitais Belo Horizonte e Salvador, que dobraram o índice de uso diário do modal.

Já sobre o uso da modalidade, em até três vezes por semana, a micromobilidade foi citada por 11%  dos participantes do estudo, contra  7% em 2019, representando alta em todas as cidades contempladas no levantamento.

Espaço para crescer

Na outra ponta das respostas, há algo que parece negativo, mas que traduz um grande potencial: mais de 50% dos ouvidos nunca usaram a micromobilidade, mesmo tendo acesso onde moram. Entendemos que não é uma opção para todos, mas muitos podem ser “convertidos”. O próprio relatório ajuda a dar o caminho. Quase 30% responderam que não usam patinetes e bicicletas por questões relativas à segurança dos equipamentos; 27% reclamam da falta de ciclovias e outras vias exclusivas; e 25% questionam a qualidade do calçamento e do asfalto das ruas. 

Nós perguntamos também por que os usuários do Moovit usam micromobilidade e para 35%: é uma forma barata de circular pelas suas cidades; e 29% usam as bicicletas e patinetes para ir onde o transporte público não chega. Já 21% dos ouvidos consideram o uso sustentável. As informações detalhadas sobre o recorte também estão disponíveis (clique no link). 

Micromobilidade e a primeira e última milha

Umas das constatações do relatório merece uma reflexão mais apurada: aproximadamente 30% das pessoas usam a micromobilidade de forma complementar ao transporte público, na chamada primeira/última milha, que se refere a distância entre a residência/local de trabalho e o terminal/ponto/estação mais próximo. O recomendável é que os passageiros se desloquem, no máximo, uma milha nesse trajeto.

Uma visão mais conservadora pode considerar uma falha no sistema de transporte, deixando uma parcela da população à parte. Mas a tendência que identificamos globalmente no Moovit é a de viagens multimodais.  Nesse sentido, o nosso aplicativo foi desenvolvido com esse foco. Em muitos casos, não há demanda constante que justifique uma alteração na teia de transporte público, fazendo da micromobilidade um elemento importante para termos cidades mais fluidas e conectadas. Por isso, e outros motivos, esse crescimento é muito bem-vindo.

E outra opção é implementar o transporte público sob demanda, mas isso já é assunto para outro texto.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities