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MDR E BID APRESENTAM METODOLOGIA PARA CIDADES MAIS COMPACTAS, CONECTADAS E COORDENADAS

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Metodologia integra transporte público e planejamento urbano, melhorando a qualidade de vida de pessoas que vivem em áreas periféricas e promovendo cidades ambientalmente sustentáveis

A urbanização acelerada nas últimas décadas no Brasil levou a cidades dispersas e desconectadas, com a maior parte da população vivendo em áreas distantes, com difícil acesso ao transporte público, a serviços básicos e com baixa qualidade de vida. Com a pandemia, as dificuldades para essas pessoas foram agravadas, com aumento do desemprego e perda de renda, exigindo nova metodologia para cidades.

Para oferecer aos gestores municipais as melhores práticas para reverter esse quadro, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram, no dia 29 de abril de 2021, a publicação Desenvolvimento orientado ao transporte: como criar cidades mais compactas, conectadas e coordenadas: recomendações para os municípios brasileiros.



Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT)

A publicação apresenta os principais conceitos da metodologia de Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), com resultados da aplicação da estratégia nas cidades de Bilbao (Espanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Inglaterra), Tóquio (Japão) e Washington (Estados Unidos), seja para projetos específicos ou como estratégia de planejamento urbano integrado. O estudo oferece ainda propostas de ações para que instituições brasileiras realizem e incentivem projetos urbanos sob esta metodologia.

Considerando que em 2030 mais de 90% da população brasileira será urbana, o DOT se mostra uma oportunidade de pensar estrategicamente a organização das cidades. O estudo demonstra como formular um plano prático, com medidas para vencer obstáculos institucionais, jurídicos e de financiamento para adotar o sistema no Brasil. Inclui ainda sugestões de governança para as distintas escalas de atuação DOT: nacional, estadual, metropolitana, municipal e de projetos urbanísticos.

“Investir em soluções de mobilidade urbana é possibilitar mais conforto, segurança, saúde, economia e condições de produtividade às pessoas. Uma das missões do MDR é, justamente, viabilizar obras e projetos na área, bem como planos diretores e diretrizes para orientar os municípios”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Cidades compactas, conectadas e coordenadas

Ainda pouco conhecida no Brasil, a metodologia de DOT permite aos gestores municipais integrarem o transporte público e o planejamento urbano de maneira sustentável sob o conceito de cidades “3C”: compactas, conectadas e coordenadas. Os projetos urbanísticos DOT são pensados de maneira a articular a oferta de mobilidade e as diferentes atividades desenvolvidas no território urbano.

Um exemplo prático é estimular, por exemplo, a concentração de habitações e atividades socioeconômicas nas proximidades de corredores e estações de transporte público de massa, para que haja um desenvolvimento urbano com maior adensamento construtivo e populacional nessa área sob uma abordagem ambientalmente sustentável.

Nesse sentido, sob a estratégia DOT, a política urbana considera múltiplos aspectos, como otimizar o uso do solo; aproveitar as oportunidades de recuperação de mais-valias fundiárias; desenvolver novas infraestruturas para o transporte público sustentável e a mobilidade ativa; recuperar áreas urbanas e equipamentos públicos; e articular com o setor privado em todo o ciclo de vida do projeto, com a justa distribuição de custos e benefícios da urbanização. Faz parte ainda da estratégia promover uma oferta diversificada de atividades econômicas, buscando atender à demanda de mercado, com geração de empregos e redução de tempos de deslocamento.

“A metodologia DOT possibilita integrar pessoas, espaços públicos e empresas de maneira sustentável no espaço urbano. Dessa forma, é possível aproveitar melhor os investimentos em infraestrutura urbana, o que implica também em menores custos públicos, algo especialmente importante diante da difícil situação fiscal que a crise gerada pela covid-19 está causando”, afirma o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle.

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Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

99 LANÇA INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS PARA PROTEGER PASSAGEIRAS DE ASSÉDIO

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Tecnologia detecta cenários de risco e envia somente motoristas mulheres ou mais bem avaliados. Inteligências artificiais reduziram casos de assédio em mais de 45%

O aplicativo 99 está anunciando o lançamento de novas inteligências artificiais que identificam passageiras em situação de maior risco de assédio e enviam a elas somente motoristas mulheres ou os condutores mais bem avaliados. Chamadas de Pítia e Atena, as tecnologias têm caráter preventivo e atuam em conjunto com objetivo de aumentar a segurança das passageiras do app.

Os dois algoritmos funcionam ao mapear corridas solicitadas por mulheres em situação identificadas como de maior vulnerabilidade, como viagens à noite, mais longas, chamadas por terceiros, ou partindo de regiões com bares e casas noturnas. Ao mesmo tempo, os algoritmos analisam os motoristas nas redondezas e atribuem uma pontuação a cada um, baseado em fatores como gênero, nota na plataforma e quantidade de reclamações. Esse processo é feito em milésimos de segundo e, com as informações coletadas, Pítia e Atena começam a agir.



Inteligências Artificiais

Pítia faz o envio para passageiras mulheres apenas dos motoristas com maior pontuação de segurança. Ou seja, somente motoristas mulheres e condutores com melhor qualidade de atendimento são escolhidos para envio a elas.

Enquanto isso, Atena oferece uma camada de conscientização, enviando vídeos e textos aos motoristas antes do embarque das passageiras, orientando-os sobre a importância de manter o profissionalismo e o respeito, além de oferecer dicas de como agir.

Em quatro meses de testes antes do lançamento, Pítia diminuiu em 45% o número de ocorrências sexuais contra passageiras. Já Atena reduziu os casos em 17% em apenas uma semana.

“Com tecnologia de ponta, somos hoje capazes de identificar as situações de maior risco e atuar antes mesmo que um problema aconteça”, diz Pamela Vaiano, diretora de Comunicação da 99. “Usar inteligência artificial é o mesmo que ter especialistas em segurança feminina monitorando, 24 horas, cada uma das corridas do app. Tudo isso em menos de um segundo.”

Algoritmo identifica assédios também depois das corridas

Outra inteligência artificial lançada pela 99 para oferecer segurança às mulheres é uma rastreadora de comentários chamada Ártemis. Ela foi desenvolvida com consultoria da organização voltada para empoderamento feminino Think Eva e identifica automaticamente denúncias de assédio deixadas nos comentários após as corridas, banindo agressores e direcionando atendimento humanizado às vítimas.

Como funciona: quando uma viagem acaba, motoristas e passageiros são convidados a avaliar um ao outro, com estrelas e comentários. A inteligência artificial lê esses comentários e consegue identificar uma série de palavras e contextos que podem estar relacionados a assédios. Não são identificados apenas termos isolados, mas contextos onde eles estão inseridos. Isso é feito pela análise semântica do que vem antes ou depois da palavra ofensiva. Por exemplo, a inteligência artificial sabe que o comentário “o motorista foi um nojento pois ficou me perguntando coisas inadequadas” pode ser um caso de assédio, enquanto “o carro estava sujo, muito nojento” não.

Depois disso, uma equipe especializada faz uma rechecagem para avaliar os detalhes da ocorrência e tomar as providências cabíveis — que incluem desde o bloqueio de agressores até o suporte humanizado em que vítimas podem escolher ser atendidas exclusivamente por outras mulheres, através de protocolos feitos pela 99 em parceria com a Think Eva, uma antropóloga e um psicólogo.

Por conta da atuação da Ártemis, são identificadas e banidas, em média, 730 pessoas por semana que cometeram algum tipo de assédio, entre motoristas e passageiros. Além disso, a inteligência artificial é capaz de aprender sozinha novos termos, tendo passado de 350 em 2018 para mais de mil hoje.

Segurança para mulheres

As inteligências artificiais fazem parte de um amplo plano de segurança feminina desenvolvido pela 99, que possui outras tecnologias como o 99 Mulher, ferramenta que permite a motoristas mulheres escolher transportar apenas passageiras; a Gravação de Áudio; e o Compartilhamento de Rota.

Além disso, a companhia promove educação e engajamento sobre o respeito às mulheres através de treinamentos para motoristas, campanhas de conscientização e o Guia da Comunidade 99, documento que promove respeito e diversidade aos mais de 20 milhões de passageiros e motoristas do app, fomentando direitos, deveres e comportamentos esperados na plataforma, além de fornecer dicas práticas e exemplos de como agir em diversas situações.

Com informações da Assessoria de Imprensa da 99 

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INOVAÇÃO E DIVERSIDADE 

A inovação depende da diversidade para operar, em um formato de junção de pessoas com históricos diversos em torno de uma mesma ideação, com abertura institucional para o criar fora do tradicional e integrando aspectos culturais 

A inovação encontra a diversidade em sua lógica operacional, ou seja, a diversidade é o princípio inovativo base, o qual os demais se enraízam para operar. Mas o que estamos chamando de diversidade? A diversidade é a integração de formas diferentes e complementares de experimentações da socialização, possibilitada pela interação de visões de mundo diferentes entre as e os colaboradores. Ela pode ser acessada de forma identitária, ideológica, cultural, geracional e educacional, sendo que essas interfaces se relacionam gerando, dentro da complexidade da composição social, visões de mundo combinadas com influências múltiplas das áreas citadas.

A identidade faz referência a como cada pessoa é enxergada pelos demais e como ela enxerga a si e o seu papel no mundo, com influência de questões de gênero, sexual, racial, atributos físicos, entre outros; e os signos e papéis sociais atrelados a cada um desses recortes com perfis idealizados coletivamente, com expectativas de comportamento social. Os demais pontos, tratados a baixo, afetam a produção identitária, sendo reconhecido, de prima, o processo de influência conjunta nos pontos abordados.




A ideologia corresponde às crenças ideológicas de fazeres sociais agregados, ou seja, construções cognitivas e emocionais de narrativa e desenho de ferramentas para lidar com os aspectos sociais, individuais e coletivos, permeando a vida privada e a pública de todas e todos. Podem representar crenças políticas, religiosas, economicistas, por exemplo.

Mas o que as cidades têm a ver com isso? 

A produção cultural é uma das grandes responsáveis pelas possibilidades de experimentações que levam às construções identitárias e ideológicas, e ela é orientada pelo momento histórico vivido e pelo recorte regional de acesso de todas e todos: a localidade tem papel fundamental na formação das perspectivas e visões de mundo.

A própria localidade, assim como o acesso a outras; a idade, enquanto formações de perspectivas geracionais; e o acesso à educação também são privilégio de experimentação via socialização. As cidades enquanto espaço cotidiano e moldador de indivíduos também é subproduto das conceções de todas e todos, uma vez que os indivíduos, coletivos e instituições interferem uns nos outros de forma recíproca, porém assimétrica em critérios de poder da produção social cultural.

Por sua vez, o que é a inovação? 

A Inovação é a descoberta de formas novas alternativas de como lidar com problemas anteriores. Ela depende de um olhar complementar diversos dentro de sínteses contínuas de contrapontos do desenvolvimento refinados de possibilidades de atuação dentro de um desafio completo, que integra, muitas das vezes, mais de uma solução e possibilidade de aplicação. 

A inovação está para a criatividade assim como a participação está para crença do seu poder de influência dentro destas criações coletivas, de pessoas com visões de mundo diferentes, que se acreditam capazes de contribuir com tais eixos temático, são ouvidas, estão disponíveis para pensar problemas em profundidade e desenvolveram habilidades para solucioná los.

A inovação depende da diversidade para operar, em um formato de junção de pessoas com históricos diversos em torno de uma mesma ideação com abertura institucional para o criar fora do tradicional, integrando aspectos culturais como a valorização de erros e seus aprendizados, a possibilidade de pivotar rumos e ajustar percursos sem o sentimento de fracasso. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MACAPÁ CIDADE INTELIGENTE: CONCLUÍDA INSTALAÇÃO DE NOVOS GRUPOS SEMAFÓRICOS

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O projeto piloto na Região Norte de Macapá e conta com a participação do Governo Federal e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)

A Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) concluiu a instalação das hastes e grupos semafóricos em doze cruzamentos da cidade, os equipamentos fazem parte de um projeto piloto na Região Norte e foram doados pelo Governo Federal e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A próxima etapa é a assinatura do decreto que institui o “Programa SandBox-Macapá”, que regulamenta a instalação de ambientes onde tecnologias de Cidades Inteligentes serão testadas e validadas. O projeto teve a articulação do senador Davi Alcolumbre (DEM).

“Estamos em construção de uma nova Macapá, tecnológica e dinâmica no trânsito e na prestação de serviços digitais. Uma verdadeira cidade inteligente. Já demos o primeiro passo com a instalação deste novo grupo semafórico em doze cruzamentos da capital, logo a população vai sentir a diferença”, destacou o prefeito de Macapá, Dr. Furlan.



Cidade Inteligente

Assim que o decreto municipal for assinado, a ABDI iniciará as instalações para criação do laboratório de Cidades Inteligentes, com a implantação de ambientes experimentais de inovação científica, tecnológica e empreendedora, em observância à Declaração de Direitos de Liberdade Econômica (Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019), sob o formato de Bancos de Testes Regulatórios e Tecnológicos – “Programa Sandbox – Macapá”.

O termo “sandbox” significa ambiente isolado específico para testes, o local terá a finalidade de desenvolver e testar novas tecnologias para atender as necessidades do município.

“O decreto da prefeitura vai possibilitar a criação de um laboratório no padrão de cidades inteligentes, criação do comitê gestor com representantes das secretarias e entidades da sociedade civil organizada, vai ser um marco muito importante para incentivar a ciência, inovação e empreendedorismo do município”, explicou Marcilio Dantas, diretor-presidente da CTMac.

Novos semáforos

Nessa primeira etapa está prevista a criação de um centro de comando e controle (CCO) voltado para o controle dos semáforos inteligentes, desenvolvimento de dispositivos de segurança comunitária, como câmeras de alta definição e softwares de inteligência artificial para reconhecimento facial, dentre outras tecnologias.

Por Roberta Corrêa da comunicação da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá 

Com informações da Prefeitura de Macapá 

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Evento Regional Fortaleza | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems, Ticiana Holanda Rolim Queiroz – C. Rolim Engenharia e Somos Um, Luiz Alberto Sabóia – CITINOVA – Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação – Prefeitura Fortaleza, Rodrigo Nogueira Diogo de Siqueira – SDE – Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico – Prefeitura Fortaleza, Luciana Mendes Lobo – SEUMA – Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente – Prefeitura Fortaleza, Cristina Maria Aleme Romcy – Universidade de Fortaleza, Carlos Eduardo Cardoso – Enel X, Roberto Benfica – Signify e Águeda Muniz – UNI7

LEILÃO DA CEDAE ARRECADA MAIS DE R$ 22 BI

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Maior projeto de concessão de saneamento básico do Brasil, o leilão da Cedae arrecada R $22,6 bilhões 

Os Consórcios Aegea e Iguá Projetos venceram, em 30/04, na B3, o leilão da Cedae – Companhia Estadual de Águas e Esgotos, promovido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, para a gestão dos serviços públicos de fornecimento de água e esgotamento sanitário dos serviços complementares de 35 municípios do estado.

Estruturado em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), esse é o maior projeto de concessão de saneamento básico do Brasil. Com prazo de 35 anos, a concessão prevê investimentos e recebimento de R$ 22,6 bilhões em pagamentos de outorgas.



Na ocasião, o Consórcio Aegea apresentou proposta de R$ 8,20 bilhões correspondente ao maior valor ofertado pelo primeiro bloco no leilão. A proposta de R$ 7,20 bilhões feita pelo consórcio também foi a mais alta apresentada pelo quarto bloco. Pelo segundo bloco, a Iguá Projetos apresentou proposta de R$ 7,286 bilhões, representando a maior oferta colocada. Não houve vencedor para o terceiro bloco, uma vez que o Aegea optou por retirar sua proposta.

“O processo de concessão foi realizado com transparência e com a certeza de que fizemos um ótimo negócio para a população do Rio. Conduzimos o projeto garantindo aos órgãos de controle, ao judiciário e ao legislativo, total acesso às informações, em constante parceria. A PGE foi essencial neste processo. Esse é o maior projeto social e ambiental da história do Brasil e o nosso trabalho não termina aqui. O Governo vai monitorar e atuar para garantir que as novas concessionárias sejam eficientes, buscando o melhor para a população”, disse o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.

“Este é o sétimo leilão do setor de saneamento na Bolsa, evidenciando o sucesso desse modelo para trazer investimentos privados para a melhoria e ampliação dos serviços, em prol da qualidade de vida da população e da sustentabilidade do meio ambiente. O leilão de hoje inaugura a parceria da B3 com o Estado de Rio de Janeiro para a promoção de projetos de tamanha magnitude e importância”, afirmou Daniel Sonder, CFO da B3.

A sessão pública, realizada na B3, contou com a abertura dos envelopes contendo as propostas das participantes licitadas para cada bloco. Em seguida, as licitadas que apresentaram as maiores propostas sobre o valor de outorga, juntamente com as que apresentaram ofertas até 20% acima da maior proposta, foram convidadas a participar das fases de lances em viva voz, das quais os consórcios Aegea e Iguá Projetos saíram vencedores.

Clique aqui e assista ao vídeo do leilão da Cedae.

Com informações da Assessoria da B3

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MAIO AMARELO 2021 DISCUTE RESPEITO E RESPONSABILIDADE NO TRÂNSITO

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Campanha Maio Amarelo 2021 quer conscientizar sociedade sobre perigos no trânsito

Sob o tema “Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsito”, a campanha Maio Amarelo começou no dia primeio. O objetivo é promover a empatia e a humanização das estatísticas de acidentes de trânsito e chamar atenção sobre como a impaciência e a intolerância refletem nas atitudes das pessoas quando estão dirigindo.

“É assim, pensando no outro e fazendo por todos, que esperamos trazer mais consciência e harmonia para o transitar de todos os brasileiros, com respeito e responsabilidade, se colocando no lugar do outro, praticando os preceitos de uma sociedade educada e empática”, explicou o Observatório Nacional de Segurança Viária, um dos agentes da campanha, em comunicado.



O movimento Maio Amarelo nasceu em 2014 e fomenta uma ação coordenada entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária com o objetivo de reduzir os acidentes e mortes no trânsito. Apesar da redução do número de mortes nos últimos anos, o trânsito brasileiro ainda mata milhares de pessoas todos os anos. Em 2019, quando foi divulgado o último levantamento pelo Ministério da Saúde, foram mais de 31.945 vidas perdidas.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), por meio do Serviço Social do Transporte (Sest) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) também são apoiadores centrais da ação. Para as entidades, é importante a união de forças de toda a sociedade para a causa. “Afinal, enquanto apenas um pedestre, ciclista, motorista, passageiro ou motociclista estiverem desrespeitando as regras, todos estarão em risco”, destacou, em comunicado.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é um dos agentes do movimento no âmbito do governo federal e, para evitar aglomerações no contexto da pandemia de covid-19, vai promover ações digitais pelas redes sociais e sites com o tema “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas”. Entre as ações previstas, está o incentivo pela utilização das passarelas, faixas elevadas e faixas de pedestres, assim como alertar os condutores sobre sinalizações e cuidados com os vulneráveis no trânsito (pedestres, motociclistas e ciclistas), dando destaque à responsabilidade de todos os atores sociais envolvidos.

Monumentos iluminados

Ontem segunda-feira (3), a equipe da Diretoria de Educação de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) promoverá diversas ações e parcerias no âmbito do Maio Amarelo, com o objetivo de informar pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas sobre a importância do respeito às leis de trânsito. Como tradição, no dia 28 de maio, os servidores do departamento doarão sangue no Hemocentro de Brasília.

Como acontece desde a edição de 2015 da campanha os principais monumentos de Brasília também serão iluminados em referência ao Maio Amarelo. A partir deste sábado, o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), os palácios do Buriti, do Itamaraty e do Planalto, além do Museu Nacional, a Catedral, o Monumento JK e a Ponte JK estarão em tom amarelado e permanecerão assim até o fim do mês. Diversos shoppings da cidade também terão suas fachadas iluminadas.

 Com informações Agência Brasil

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5G E AS CIDADES INTELIGENTES

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O 5G será o grande impulsionador para as cidades inteligentes, mas caberá aos governos e atores sociais a execução de políticas e projetos que melhorem os padrões de desenvolvimento

Eu tenho ressaltado frequentemente que a melhor política industrial para o Brasil virá com a implantação da tecnologia 5G. O poder disruptivo da nova rede vai permitir um salto tecnológico industrial com mudanças expressivas nos modos de produção e na modelagem de negócios. Uma revolução que vai mudar o patamar de produtividade e de competitividade da economia brasileira, em setores diversos como a indústria, o varejo, a agricultura e os serviços. Mas não só aí.

A tecnologia e a cidade inteligente

O 5G será o grande impulsionador para as cidades inteligentes, tema central de nosso debate neste espaço.  Segundo o Banco Mundial, cerca de 70% da população no mundo estará vivendo nos centros urbanos até o ano de 2050. Caberá, portanto, aos governos e aos atores sociais a execução de políticas e projetos que melhorem os padrões de desenvolvimento nas cidades, para viabilizar maior qualidade de vida para as populações, como propõe a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e Ministério das Comunicações.




Fato é que alguns municípios já fazem uso de soluções de cidades inteligentes. Mas o 5G, pelas suas características de baixa latência (que pode significar uma velocidade até cem vezes maior do que a conexão 4G), tende a acelerar o desenvolvimento de tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e machine learning. Nesse cenário, o potencial da rede 5G não estará apenas em melhorar a conectividade para as pessoas, mas permitir a comunicação entre os objetos, o que pode transformar decisivamente os serviços e espaços urbanos.

Conectividade transformadora e desafios 

O uso de tecnologias aceleradas pela maior conectividade e velocidade no tempo de resposta das comunicações prevê um horizonte transformador: carros autônomos; ambulâncias conectadas que permitem o atendimento remoto; tecnologias utilizáveis para monitorar a saúde; gestão mais eficiente de energia, entre outros. Com benefícios que se estendem à indústria, comércio, serviços, governos e, sobretudo, à população.

Mas, se, por um lado, a emergência da rede 5G aproxima esse cenário, por outro, traz desafios imensos para a implantação da infraestrutura. A instalação das bases para o funcionamento do 5G é complexa e de alto custo. Serão necessários investimentos vultosos. Levantamento realizado pelo IDC, por exemplo, mostra que o investimento em cidades inteligentes pode chegar a US$ 203 bilhões globalmente até 2024.

Além disso, a complexidade de implantação vai requerer testes de uso da tecnologia. Em função disso, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) passou a investir em projetos de testes e validação do uso da rede 5G. O acordo que fechamos com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em outubro de 2020, é uma iniciativa nesse sentido. Estamos ao lado de grandes parceiros, como o Grupo WEG, para realizar testes de 5G em redes privativas em ambiente industrial. E também faremos isso para o agronegócio.

Projeto-piloto para cidades inteligentes 

Em cidades inteligentes, os testes com 5G serão um desdobramento de um projeto-piloto que estamos desenvolvendo em Londrina (PR). Em parceria com a prefeitura e o Parque Tecnológico Itaipu, escolhemos a Rua Sergipe, uma via importante de comércio da cidade, com cerca de 400 comerciantes, para iniciar a instalação e testes de tecnologias de cidades inteligentes.

Queremos verificar o impacto do uso das tecnologias no dia a dia dos comerciantes e dos usuários, no controle da segurança pública e nos resultados de vendas do comércio. Os testes vão ajudar a prefeitura a ter maior assertividade na hora da implementação das soluções e de sua extensão para toda a cidade.

E, em breve, testar o impacto da rede 5G na conectividade vai trazer informações valiosas não só para a região, mas para os municípios brasileiros, que, com a implantação definitiva da tecnologia, se verão instigados a transformar seus espaços e vidas dos seus moradores.  

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

INICIATIVA DO GRUPO INFRA WOMEN VAI ANALISAR ÍNDICES DE IGUALDADE DE GÊNERO NO PROGRAMA DE PPP DO PIAUÍ

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O Índice de Igualdade de Gênero será aplicado às concessionárias de serviços públicos no Piauí e tem o objetivo de reduzir a desigualdade entre homens e mulheres no setor de infraestrutura 

A Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc) divulgou os parâmetros do Índice de Igualdade de Gênero (IIG), que será aplicado às concessionárias de serviços públicos no Piauí. O IIG faz parte do protocolo de intenções assinado no final de 2020 entre o governador Wellington Dias e o Infra Women Brazil (IWB), grupo sem fins lucrativos dedicado à promoção da presença feminina no setor de infraestrutura. O convênio visa desenvolver ações que apoiem e incentivem a inclusão e qualificação profissional de mulheres no âmbito das Parcerias Público-Privadas (PPP) do estado.

O incentivo à presença de mulheres no mercado de trabalho é fundamental para diminuir a desigualdade de gênero e gerar benefícios de longo prazo para a sociedade e a economia. De acordo com dados da Pnad e IBGE, as mulheres correspondem a maior parte da população fora da força de trabalho (entre trabalhos formais e informais) em todas as regiões do país, o equivalente a 64,7% dos inativos na média nacional. Entre a população desempregada, elas também são maioria: 53,8%. O índice de ocupação dos homens foi estimado em 65%, enquanto o das mulheres ficou em 46,2%.



“O Índice é uma proposta inovadora para engajar concessionárias de serviços públicos que queiram aderir à temática da inclusão de gênero. Com ele, vamos identificar as melhores práticas para a construção de políticas e implementação de medidas que contribuirão para reduzir as desigualdades existentes especialmente no setor de infraestrutura”, explica a superintendente da Suparc, Viviane Moura. O próprio órgão estadual já coloca em prática esse princípio: as mulheres representam cerca de 70% dos profissionais da Suparc.

O objetivo do Índice de Igualdade de Gênero (IIG) é ampliar a percepção da sociedade sobre empresas que trabalham a igualdade de gênero, destacando o nível de compromisso e transparência, além de evidenciar a relação entre a igualdade de gênero e os resultados econômicos e financeiros das empresas. O documento também servirá de referência no mercado para análise comparativa da performance das empresas, estimulando uma competição positiva.

Para Dalva Fernandes, presidente da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Piauí (OAB-PI), essa ação é de grande importância, pois, embora sejam mais da metade da população brasileira, as mulheres têm uma participação menor no mercado de trabalho do que deveria ser. Precisamos verdadeiramente incluí-las. Então é importante esse trabalho das PPPs de estarem inseridas no mercado para que tenham oportunidade de crescimento. É um avanço ter mulheres à frente. Temos uma expressão muito grande, que é a Viviane Moura, à frente da superintendência com um projeto premiado pela ONU. Estamos caminhando para cumprir as regras da ONU Mulher, onde fala que devemos ter participação de pelo menos 50%”, considera.

Já Joseane Borges, gerente de enfrentamento à LGBTfobia do Governo do Estado, acredita que a inclusão de mulheres transexuais e travestis também é um ponto importante neste momento.

“Esse programa de PPP do Piauí é muito importante porque a questão do gênero não trata só de mulher cis. Quando falamos em gênero, temos que falar de todos os segmentos dentro dele. Existem mulheres trans, lésbicas e bissexuais. Sabemos que ainda vivemos em um país em que a população de travestis e transexuais são muito excluídas. No Piauí temos boas iniciativas onde o controle social trouxe sensibilidade ao governo, que trouxe políticas públicas neste sentido. Mas ainda há uma grande necessidade de incluir mulheres. As travestis e transexuais devem se sentir cidadãs porque não têm acesso ao mercado de trabalho pelo simples fato de serem elas mesmas. E essa é nossa luta enquanto gestão de inserir os mais diversos segmentos dentro de todos os mecanismos do Governo do Estado, que tem sensibilidade com relação aos direitos humanos. Por isso que estamos unindo forças para fazer do Piauí um território livre do preconceito e da discriminação”, ressalta.

O Índice de Igualdade de Gênero (IIG) vai verificar se as empresas possuem políticas como diagnóstico interno sociodemográfico com foco no tema proposto; comprometimento com a construção de uma cultura de igualdade de gênero no mercado de trabalho; modelo ativo de contratação de profissionais mulheres; programas capacitação, interna e externa, da profissional mulher; retenção de talentos femininos; e ainda ações internas voltadas para a construção de um plano de carreira e estímulo à ascensão de profissionais de mulheres.

A parceria inédita no país firmada entre o Governo do Piauí e o IWB possibilitará a revisão do Marco Regulatório Estadual para inclusão de regras que fortaleçam a participação de mulheres no Setor de Infraestrutura e no desenho de novos projetos de parcerias. Além disso, também está previsto o intercâmbio de conhecimentos, experiências e informações técnicas e científicas.

“Queremos destacar a importância de oferecer as mesmas oportunidades para mulheres e homens no mercado de trabalho. O protocolo com o Piauí faz parte de um projeto piloto, mas a iniciativa seguirá incluindo outras empresas e expandindo o trabalho, avaliando várias concessionárias sobre essa mesma ótica”, afirma Isadora Cohen, presidente do Infra Women Brazil. Fundado em 2020, o IWB reúne mais de 200 membros dos mais diversos setores do segmento de infraestrutura.

As empresas que queiram adotar o Índice Igualdade de Gênero podem acessar o documento aqui.

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PONTOS DE ÔNIBUS INTELIGENTES COMEÇAM A FUNCIONAR EM FOZ DO IGUAÇU

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A iniciativa faz parte do Programa Vila A Inteligente, primeiro Bairro Inteligente do Brasil, e inicialmente contempla quatro pontos de ônibus com tecnologias no novo conceito 

O Porgrama Vila A Inligente foi lançado no final de julho de 2020. A iniciativa é resultado de uma parceria entre Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu (PR). A implementação dos pontos de ônibus inteligentes está no contexto do projeto. Os pontos são equipados com telas que mostram informações úteis ao usuário, como: linhas de ônibus e seus horários previstos de chegada e respectivos itinerários; mapa indicando a localização do ponto de embarque, das tecnologias do Vila A Inteligente e das principais referências do bairro; e QRcode que direciona para landing page com informações sobre as tecnologias instaladas no local.

Os pontos de ônibus foram selecionados com base em dados fornecidos pelo FozTrans, em relação ao fluxo de passageiros. Nos locais, o usuário terá acesso a portas USB para carregamento de baterias de celulares, além de iluminação própria que ajudará na segurança do local no período noturno. E, em breve, está previsto o acréscimo de outras informações como a previsão do tempo, temperatura e umidade relativa do ar. E também esses locais futuramente contarão com pontos de acesso Wi-fi.



“Esses pontos inteligentes oferecem uma infraestrutura que permite comodidade e que podem agregar outros serviços informativos aos usuários de transporte público. As tecnologias estão em fase de testes, sendo aprimoradas para que possam melhorar o dia a dia população”, explica o gerente do Centro de Tecnologias Abertas e Internet das Coisas (IoT), Willbur Rogers de Souza.

O gerente de Novos Negócios da ABDI, Tiago Faierstein, destaca que os pontos inteligentes funcionam como um Hub de integração das tecnologias disponíveis no bairro, uma vez que reúnem, em um único dispositivo, muitas das inovações do Programa Vila A. “Carregamento com entrada USB, horários dos ônibus e, futuramente, ainda haverá informações climáticas e Wi-fi. São, portanto, pontos de acesso do cidadão às tecnologias instaladas no bairro”, explica.

Parceria

Os pontos de ônibus inteligentes integram a primeira fase de implementação tecnológica do Programa Vila A Inteligente, uma parceria entre PTI-BR, Itaipu Binacional, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), COPEL e Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.

As primeiras tecnologias do Vila A Inteligente começaram a ser instaladas em novembro de 2020, com a aprovação no Comitê Gestor do Programa SandBox A, composto a partir do decreto que institui a Vila A como local de experimentação tecnológica para Cidade Inteligentes em Foz do Iguaçu.

Com informações da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e Parque Tecnológico Itaipu 

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