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ATÉ 31/05: MDR E PARCEIROS ABREM CHAMADA PÚBLICA PARA PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

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Iniciativa do MDR e parceiros visa oferecer apoio técnico a estados e municípios interessados em desenvolver projetos de mobilidade que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a inclusão social

Estão abertas até 31 de maio as inscrições para chamada pública a elaboração de projetos de mobilidade urbana sustentável. A iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em parceria com o KfW Banco de Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), visa oferecer apoio técnico a estados e municípios interessados em desenvolver projetos que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a inclusão social. As inscrições podem ser feitas neste link.

As melhores propostas terão seus estudos de pré-viabilidade financiados com recursos não reembolsáveis do governo alemão, por meio do KfW e do Global Environment Facility (GEF), administrado pelo BID. Podem participar da chamada municípios acima de 500 mil habitantes, estados e suas capitais e o Distrito Federal.



Entre os critérios de avaliação das propostas estão a adequação da tecnologia à realidade local, a integração com os demais modos de transporte no município, a sustentabilidade financeira, o alinhamento aos planos locais e aspectos inovadores.

Para o secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Tiago Queiroz, essa ação de cooperação para estruturação de projetos para mobilidade urbana no Brasil é muito bem-vinda. “O estímulo a novos e bons projetos é crucial para promover a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento social e tecnológico”, afirma.

O diretor da Agência KfW Brasil, Martin Schröder, considera fundamental o papel de iniciativas de sustentabilidade no setor de transportes para a proteção ambiental e do clima. Ele destaca que a mobilidade urbana coletiva também é um vetor para a inclusão social. “Muitas pessoas só têm acesso a emprego, educação, serviços de saúde e cultura por meio dos sistemas de transporte público”, aponta.

O superintendente da Área de Saneamento, Transporte e Logística do BNDES, Leonardo Pereira, destaca a importância da iniciativa para gerar um pipeline de projetos de mobilidade, especialmente considerando a agenda ASG (ambiental, social e governança cooperativa) do banco. “Esta iniciativa deveria ser replicada para outros setores, que, a exemplo da mobilidade, tenham o potencial transformacional”, avalia.

Já o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, reforça que, além dos benefícios econômicos, sociais e sanitários, aperfeiçoar a prestação de serviços de transportes no Brasil por meio da sustentabilidade trará benefícios ambientais e climáticos que são urgentes para a recuperação pós-pandemia.

Além de contribuir para o combate global aos impactos da mudança climática, a melhoria dos sistemas de transporte público também traz benefícios para a saúde e bem-estar da população, a partir da redução de emissões de poluentes locais, que hoje surgem em concentrações acima dos níveis recomendados nos grandes centros urbanos. O acesso a um sistema de transporte seguro, eficiente e viável, também é primordial para a redução da desigualdade, pois possibilita o acesso ao emprego e à educação.

BOAS NOTÍCIAS QUE VÊM DA MICROMOBILIDADE

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O uso de bicicletas compartilhadas cresceu em 2020, fazendo a mobilidade ativa cada vez mais relevante

Ano passado foi um momento complexo para todo o setor da mobilidade urbana e, em 2021, também não está sendo muito animador. Mas acho importante sempre buscarmos notícias positivas. E fomos surpreendidos ao analisar o Relatório Global Moovit, lançado recentemente, onde constatamos que a micromobilidade, em 2020, cresceu no Brasil e tem potencial para se expandir ainda mais.

O estudo do Moovit combina dois elementos para montar um panorama de transporte público e mobilidade urbana: uma análise gigantesca de big data para identificar tendências no transporte, e uma pesquisa qualitativa com os usuários do aplicativo. No total, mais de 13 mil pessoas, em dez grandes cidades brasileiras, foram consultadas para compor o levantamento, apontando que 15% usam todos os dias o compartilhamento de bicicletas e patinetes. Para efeito de comparação, em 2019, o índice foi de 8%. O crescimento detalhado por cidade (clique no link) está disponível e traz um panorama geral sobre o tema.



Brasília se destaca na micromobilidade pelo 2º ano

Nesse sentido, percebe-se que o uso diário da modalidade cresceu em todos os municípios pesquisados. E, pelo segundo ano consecutivo, Brasília se destaca como a cidade brasileira em que a população mais utiliza a micromobilidade diariamente, sendo seguida por Campinas e Rio de Janeiro, respectivamente. Também temos boas notícias em outras cidades, como as capitais Belo Horizonte e Salvador, que dobraram o índice de uso diário do modal.

Já sobre o uso da modalidade, em até três vezes por semana, a micromobilidade foi citada por 11%  dos participantes do estudo, contra  7% em 2019, representando alta em todas as cidades contempladas no levantamento.

Espaço para crescer

Na outra ponta das respostas, há algo que parece negativo, mas que traduz um grande potencial: mais de 50% dos ouvidos nunca usaram a micromobilidade, mesmo tendo acesso onde moram. Entendemos que não é uma opção para todos, mas muitos podem ser “convertidos”. O próprio relatório ajuda a dar o caminho. Quase 30% responderam que não usam patinetes e bicicletas por questões relativas à segurança dos equipamentos; 27% reclamam da falta de ciclovias e outras vias exclusivas; e 25% questionam a qualidade do calçamento e do asfalto das ruas. 

Nós perguntamos também por que os usuários do Moovit usam micromobilidade e para 35%: é uma forma barata de circular pelas suas cidades; e 29% usam as bicicletas e patinetes para ir onde o transporte público não chega. Já 21% dos ouvidos consideram o uso sustentável. As informações detalhadas sobre o recorte também estão disponíveis (clique no link). 

Micromobilidade e a primeira e última milha

Umas das constatações do relatório merece uma reflexão mais apurada: aproximadamente 30% das pessoas usam a micromobilidade de forma complementar ao transporte público, na chamada primeira/última milha, que se refere a distância entre a residência/local de trabalho e o terminal/ponto/estação mais próximo. O recomendável é que os passageiros se desloquem, no máximo, uma milha nesse trajeto.

Uma visão mais conservadora pode considerar uma falha no sistema de transporte, deixando uma parcela da população à parte. Mas a tendência que identificamos globalmente no Moovit é a de viagens multimodais.  Nesse sentido, o nosso aplicativo foi desenvolvido com esse foco. Em muitos casos, não há demanda constante que justifique uma alteração na teia de transporte público, fazendo da micromobilidade um elemento importante para termos cidades mais fluidas e conectadas. Por isso, e outros motivos, esse crescimento é muito bem-vindo.

E outra opção é implementar o transporte público sob demanda, mas isso já é assunto para outro texto.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

6ª EDIÇÃO DO OPEN MASTER, FORMAÇÃO ON-LINE COM FOCO EM SERVIÇOS PÚBLICOS, TEM INSCRIÇÕES ATÉ 30 DE MAIO

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Promovida pela Agenda Pública, a formação que visa encontrar soluções para desafios dos serviços públicos, terá como temas a qualidade da gestão da saúde e a digitalização dos serviços públicos

No momento em que os efeitos da COVID-19 tornam os desafios da gestão pública aind mais complexos, a Agenda Pública, organização especialista em aprimoramento de serviços públicos, adaptou a metodologia do Open Master para que sejam construídas soluções de impacto, mesmo que remotamente. As inscrições da 6ª edição do Open Master vão até dia 30 de maio e as sessões virtuais começam em 12 de junho. Nesta edição, serão dois temas: Qualidade da gestão da saúde e Digitalização dos serviços públicos. Saiba mais no link: http://openmaster.org.br/open-master/ .

“O Open Master é formação de resolução de desafios reais ligados aos serviços públicos brasileiros. É composta por um aprendizado que combina processos pedagógicos ativos e ferramentas digitais, permitindo a interação entre diversos atores de todo o país para construir conjuntamente respostas para a atual crise”, diz o cientista político Sergio Andrade, diretor-executivo da Agenda Pública.



Serão 40 selecionados divididos entre os dois temas e, para garantir acessibilidade especialmente para grupos subrepresentados, 30% das vagas serão para bolsistas que não puderem pagar a taxa de matrícula. A seleção se dará tendo como critério o formulário de inscrição que traça um perfil socioeconômico do candidato visando a igualdade de oportunidades.

O valor da matrícula inclui o material e conteúdo de todos os encontros, mentorias com especialistas que vão falar das suas experiências enquanto profissionais, além de indicar oportunidades de melhoria e aprofundamento para as soluções desenhadas pelos participantes. Os encontros ocorrerão em sábado alternados, entre os dias 12 de junho e 31 de julho, e, entre os mentores, há profissionais que são referência nas temáticas, incluindo alunos de edições anteriores.

O público esperado é de pessoas interessadas em transformar o cenário atual e cotidiano de cidadãs e cidadãos no contexto da pandemia. “Há um interesse crescente da sociedade civil em se preparar e criar caminhos para também mudar questões que afetam a população, sem esperar apenas por decisões e escolhas de governantes”, diz Sergio.

Artigos e informações das edições passadas do Open Master no http://www.openmaster.org.br .

Inscrições até 30 de maio no link: http://openmaster.org.br/open-master/ .

Início das sessões virtuais: 12 de junho

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO DE MINAS ATINGE O MARCO DE R$ 100 BI EM INVESTIMENTOS PRIVADOS

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A estratégia adotada pelo governo resultará na geração de mais de 55 mil empregos diretos e outras centenas de milhares indiretos

As estratégias adotadas pelo Governo de Minas para desburocratização do setor público, com objetivo de simplificar a vida dos empreendedores e gerar mais empregos e renda, estão surtindo efeitos práticos na economia. Prova vem de o Estado ter atraído mais de R$ 100 bilhões em investimentos privados desde o início da atual gestão – em janeiro de 2019 – até março deste ano, o que resultará na geração de mais de 55 mil empregos diretos e outras centenas de milhares indiretos.

Mesmo com as incertezas no mercado financeiro causadas pela pandemia da covid-19, as estratégias adotadas pela Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior (Indi), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), fizeram com que Minas Gerais se consolidasse como rota certeira de alguns dos maiores e mais importantes investimentos realizados no país. “O Governo de Minas Gerais segue com seu propósito de facilitar a vida de quem quer empreender no estado, gerando emprego e renda para o povo mineiro. Somos um Estado amigo do investidor. O números que estamos apresentando hoje são resultado do trabalho sério e responsável”, destaca o governador Romeu Zema.

Meta alcançada

O dinamismo é tamanho que em março deste ano o Indi já havia batido a meta para 2021, ao atrair, apenas nos três primeiros meses, R$ 30 bilhões em aportes privados para o estado, com a potencial geração de quase 17 mil postos de trabalho. Esses dados confirmam a segurança e a preferência dos investidores em concretizar negócios no território mineiro. Entre os segmentos que estão aquecidos e auxiliaram na obtenção desse resultado há projetos dos setores alimentos, automotivo, e-commerce e da cadeia de suprimentos, fármacos, geração de energia e siderúrgico.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, ressalta a importância de registrar esse feito. “É com felicidade que celebrarmos essa marca de R$ 100 bilhões já atraídos para Minas Gerais na gestão do governador Romeu Zema. São números que demonstram estarmos no caminho certo. Em quatro anos, o governo anterior atraiu apenas R$ 28 bilhões. Em pouco mais de dois anos, já atingimos quatro vezes o valor atraído na administração passada”, compara.

Na avaliação de Passalio, a obtenção desse resultado remete ao resgate da confiança dos investidores nas ações do governo, a segurança jurídica encontrada no Estado atualmente, além do tratamento, da atenção e da proatividade na busca por oportunidades de negócios, resultando em um ambiente totalmente favorável para os empreendedores. Ele ressalta, ainda, a diversidade dos investimentos, com marcos significativos como a instalação de grupos importantes: Amazon, Mercado Livre (e-commerce), Cidade Imperial, Grupo Petrópolis, Heineken (bebidas), Crown (embalagens de alumínio), Verallia (embalagens de vidro), Bravo Motor e Itapemirim (transportes) e Weg (equipamentos eletroeletrônicos).

“Ainda mais importante do que comemorarmos esses marcos é celebrarmos a efetividade das implementações. Muitas dessas empresas já estão operando. Estamos comemorando a geração de empregos e mais oportunidades para os mineiros”, conclui secretário de Desenvolvimento Econômico.

Diversificação econômica

Para o diretor presidente do Indi, Thiago Toscano, entre os aspectos mais importantes a serem observados nesses aportes está a concretização de uma demanda antiga: a diversificação da economia mineira.

“Quando fazemos uma análise setorial dos investimentos que Minas está recebendo, percebemos que eles contemplam diversos setores da economia. Isso mostra que diversificamos ao mesmo tempo em que fortalecemos a cadeia produtiva e de fornecedores dentro do próprio estado. Caso fossem investimentos concentrados exclusivamente em mineração, não teria um impacto tão grande”, observa.

Entre os exemplos, ele cita o setor de alimentos, especificamente de batata pré-frita congelada, no qual os projetos das empresas McCain, multinacional canadense, e Bem Brasil, empresa orginalmente mineira, somam quase R$ 1 bilhão de investimentos respectivamente em Araxá e Perdizes, municípios do Alto Paranaíba. As empresas buscam atender à crescente demanda interna, levando em consideração que, até então, grande parte desse tipo de produto era importado.

“Essa diversificação tão intensa nunca ocorreu. Vale observar também que grande parte desses investimentos já está em operação. Não é apenas um discurso. Estamos diversificando a economia e agregando valor à cadeia produtiva de Minas Gerais. O caso da Pratt & Whitney é emblemático: a manutenção de motores de aviões, que até 2019 era realizada nos EUA e Canadá, hoje já é feita em São José da Lapa, aqui na região metropolitana de BH”, exemplifica.

Toscano chama a atenção, ainda, para a dimensão social desse marco em atração “num momento tão difícil, a implantação desses investimentos tem transformado a vida de profissionais e de famílias. Só na implantação da fábrica da LD Celulose em Indianópolis são mais de 7 mil pessoas trabalhando no canteiro de obras”, diz.

Com informações da Agência RMBH

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DIGITAL DAY: HUAWEI APRESENTA COMO SERÁ O FUTURO COM 5G

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Durante o congresso Digital Day, a Huawei demonstrou as aplicações da Realidade Virtual e do potencial da Internet das Coisas

A Huawei, líder global em TIC – Tecnologia, Informação e Comunicação, participou do Digital Day, iniciativa do Governo Federal e do Ministério das Comunicações, que aconteceu entre 3 e 7 de maio, para demonstrar as aplicações mais inovadoras da tecnologia 5G que irão impactar positivamente diversos setores do país. A companhia participa ativamente da transformação digital do país desde sua chegada ao Brasil, em 1998, com a instalação do 3G até o 4.5G. Atualmente, a empresa fornece infraestrutura de 5G ponta a ponta, do núcleo de rede até as Estações Radio Bases (ERBs).

Quem visitou o estande da Huawei no Digital Day foi recepcionado por um robô e pode conhecer de perto uma antena 5G. “Estamos posicionados como a única empresa do mundo capaz de fornecer às operadoras todas as soluções de ponta a ponta de uma rede 5G, tanto para as indústrias, como para o consumidor final. Nossos equipamentos são mais avançados e mais acessíveis, por conta da nossa presença global em mais de 170 países, o que faz com que nosso produto ganhe escala. Também temos mais de 270 certificações internacionais de segurança”, afirma Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil.



O estande da Huawei demonstrou as aplicações do 5G em diversos setores da economia. No destaque do espaço, os visitantes puderam conhecer a antena 5G mais leve do mundo, que pode ser instalada por apenas 1 pessoa, o 5G Smart Campus Warehouse, centro de distribuição inteligente localizado em Sorocaba (SP), que opera desde o ano passado com uma rede 5G privada, instalada após autorização da Anatel. Com uma área de 22 mil m², é o maior centro de logística da Huawei no Brasil e o primeiro com a tecnologia 5G na América Latina.

O projeto é uma amostra do potencial da Internet das Coisas, sustentada pela quinta geração de telefonia móvel, a única que suporta a conexão entre máquinas. Tarefas como transporte de matéria-prima e equipamentos passaram a ser executados por robôs autônomos, os AGVs – veículos autoguiados – que resultou em um ganho de 25% na eficiência na operação, com o ciclo de produção caindo de 17 para 7 horas. Os AGVs foram demonstrados no estande, assim como outras aplicações do Warehouse relacionadas ao controle e monitoramento remoto de segurança e câmeras HD industriais

Outro espaço que chamo a atenção dos visitantes foi o dedicado às soluções de mídia, com destaque para uma experiência que permitiu assistir a uma partida de futebol com experiência de Realidade Virtual. A implementação do 5G vai ampliar a capacidade de transmissão para vídeos em maiores resoluções com 4K e 8K, proporcionando experiências muito mais imersivas de eventos culturais e esportivos, como a visualização de detalhes mínimos e replay em diferentes ângulos.

Já o setor dedicado à Agropecuária Inteligente, destacou as inovações que o 5G vai possibilitar, entre elas o uso de drones para o monitoramento da produção com mais eficiência, como a detecção de pragas e doenças por meio do rastreamento combinado de imagens e vídeos de alta resolução armazenados em Nuvem. Essas soluções ainda vão possibilitar a otimização da aplicação de fertilizantes e pesticidas, permitindo ao agricultor reduzir os custos da operação. Para a pecuária, vai apresentar uma aplicação de rastreamento de rebanhos, assim como equipamentos que podem garantir conexão em lugares remotos.

O estande ainda contou com espaço dedicado à tecnologia sustentável, chamado de Green World, que mostrou como as soluções da Huawei foram idealizadas para seguir a tendência mundial de reduzir as emissões de CO2, com investimento em materiais mais leves e sustentáveis. O Green Datacenter e Green Site, que integram um otimizador inteligente que rastreia a eficiência de rendimento de energia, reduzindo a perda provocada pelo bloqueio e aumentando o rendimento de energia em 20%, foram outros exemplos apresentados.

A companhia também explicou com o 5G vai impactar outros setores da Economia, como Mineração, Portos e Aeroportos. Alguns cases que já são realidade nas minas da China também poderão ser aplicados no Brasil, como por exemplo as escavadoras controladas à distância, o que aumenta a segurança dos trabalhadores.

As soluções projetadas para a operação de Portos Inteligentes proporcionadas pela rede 5G incluem controle remoto de guindastes para melhorar a eficiência e a segurança; transporte realizado por AGVs e direção assistida; a combinação de computação em nuvem, inteligência artificial e 5G para realizar a vigilância do cenário completo dos portos por vídeo. Já as soluções para Aeroportos Inteligentes mostraram o exemplo do Aeroporto de Shenzhen, na China, o único selecionado como referência para o “Aeroporto do Futuro” pela Associação Internacional de Transporte Aéreo. A Huawei oferece infraestrutura TIC e uma plataforma que auxilia na construção de aplicações para controle da operação, segurança, proteção e serviços, o que contribui para a transformação digital dos aeroportos.

E ainda foi apresentado, por meio de vídeo, o Ecossistema de iniciativas educacionais que a Huawei promove para contribuir com a capacitação de talentos para o setor de TIC e a geração de empregos no Brasil. Nos últimos cinco anos, a empresa já capacitou mais de 36 mil profissionais no país e a expectativa é treinar mais 40 mil nos próximos cinco anos.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Huawei

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VALE DO SILÍCIO BRASILEIRO GANHA FACULDADE COM CURSOS DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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Objetivo da faculdade é conectar empresas, startups e pesquisadores em um único local, promovendo o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo 

O Governador João Doria anunciou na última sexta-feira (7), na sede do CITI, localizado na capital paulista, a adesão à faculdade Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança) ao IPT Open Experience. Participaram do evento a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, a Procuradora-Geral do Estado de SP, Lia Porto, o Presidente do IPT, Jefferson Gomes, e por parte da Inteli, o Sponsor, André Esteves, o presidente do Conselho, Roberto Sallouti, e a CEO, Maíra Habimorad. Em seguida, foi realizada uma visita ao futuro prédio da empresa no local.

“O Governo do Estado de SP investe quatro vezes mais em inovação, ciência e tecnologia, do que todo o Governo Federal. Um projeto de 200 milhões de reais para implantação de uma faculdade de tecnologia sem fins lucrativos. Tudo aquilo que for resultante dessa iniciativa será reinvestido aqui a partir do primeiro momento até para que o projeto possa ser sustentável e durar décadas”, disse João Doria.



O Inteli é uma faculdade fundada por sócios do BTG Pactual e a sede da instituição de ensino estará localizada no Prédio 5 do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no Butantã. As primeiras turmas estão previstas para fevereiro de 2022. O investimento previsto pelo instituto no campus é de, no mínimo, R$ 40 milhões, e inicialmente serão oferecidos quatro cursos de graduação presenciais: Engenharia da Computação, Engenharia de Software, Ciência da Computação e Sistemas de Informação.

“O Vale do Silício brasileiro para ter escala global precisa atrair talentos de todo país e de todo o mundo. O que os investidores precisam hoje no Brasil é estabilidade, é respeito das instituições e é isso que esse tipo de contrato nos permite fazer, uma parceria onde nós temos regras claras, todo modelo transparente de gestão. Estamos dando um próximo salto em investimento e tecnologia’, disse Patricia Ellen.

O Governo do Estado de SP tem como objetivo transformar o IPT em uma plataforma empresarial que busca desenvolver e incorporar a inovação hardtech. Trata-se da primeira fase do Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (CITI).

O CITI, projeto realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, tem como objetivo criar o Vale do Silício da América Latina, tornando São Paulo uma referência global em ciência, tecnologia e inovação. O IPT Open Experience é a primeira etapa da iniciativa, e é destinado a empresas de todos os portes e setores econômicos que demandem soluções com alta intensidade tecnológica.

No ano passado, o Fórum Econômico Mundial oficializou sua participação no IPT Open Experience, com a instalação do Centro Afiliado da Quarta Revolução Industrial, além de seis empresas que já aderiram ao projeto no ano passado: Siemens, Siemens Energy, Kimberly Clark, 3M, Klabin e Granbio, na modalidade Hub de Inovação.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Governo do Estado de SP 

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DIGICON APRESENTA SOLUÇÕES INTELIGENTES PARA A MOBILIDADE URBANA

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As soluções inteligentes para o gerenciamento de tráfego auxiliam e otimizam a circulação de veículos e pedestres

As cidades inteligentes representam um modelo conceitual de desenvolvimento urbano que é baseado na utilização do capital humano, coletivo e tecnológico para o aperfeiçoamento das vias urbanas. As smarts cities criam distintas oportunidades de negócios, além da possibilidade de colaboração entre os setores públicos e privados. Um dos principais pontos é melhorar a mobilidade urbana das cidades. Pensando neste conceito e com o propósito de oferecer soluções inteligentes, a Digicon conta com soluções para o gerenciamento de tráfego, que auxiliam e otimizam a circulação de veículos e pedestres.

Entre as soluções inteligentes: os Controladores de Tráfego totalmente modulares, permite que os recursos dos equipamentos sejam configurados de acordo com a realidade de cada cruzamento, ou seja, totalmente personalizados. Além disso, possuem painel com display gráfico que permite uma configuração facilitada do equipamento.



A companhia conta, ainda, com os controladores FCA Modular: ideal para cruzamentos mais simples; CD 200 Plug in: projetado para cidades com alto volume de tráfego, com capacidade para atender a demanda de cruzamentos complexos; e o controlador CD 300 Vanguard: o mais inovador da empresa e com configuração facilitada para diversos tipos de fluxo. Todos os modelos d permitem conexão a Central de Tráfego WEB, que possibilita a gestão total dos equipamentos com sistema na nuvem.

O Software Central de Tráfego Traffic Vision Web, com monitoraramento e gerentcimamento de tráfego em tempo real, possibilta a geração de relatórios com todas as operações do sistema. Com um software gráfico em plataforma web, com visão de mapas e zoom de áreas e cruzamentos, a ferramenta pode ser operada por multiusuários com diferentes níveis de acesso, por meio de senhas.

Para o diretor de Mobilidade Urbana da Digicon, Hélgio Trindade Filho, o lançamento da Central Web, realizado em 2020, foi um avanço tecnológico para a empresa: “Hoje é possível fazer programações de trânsito 100% online, tudo sincronizado. Quase todas as cidades, com mais de 50 mil habitantes possuem um centro de controle. Por exemplo: a Central Web armazena tudo na nuvem. Com isso, o controle do fluxo de informações é maior e mais dinâmico. Tudo isso fica armazenado, permitindo a geração de diversos relatórios e possibilitando a análise de dados. Esse sistema acaba sendo menos custoso, pois requer menos manutenção, o que é uma vantagem para as prefeituras”, explica.

Outras soluções para a mobilidade

O Detetor Virtual de Semáforo Inteligente, com operação por meio de câmeras localizadas junto ao semáforo, que identificam o número de veículos que estão próximos e auxilia na fluidez do trânsito, reduzindo tempos de espera desnecessários.

A Botoeira Sonora BSD 300, homologada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), emite sinal sonoro para travessia de pedestres com deficiência visual e possui 6 faixas horárias para determinação da ativação, desativação e limitação do sinal sonoro.

Além do Sistema adaptativo de controle de tráfego em tempo real (SCATS), que possibilita alterações nos parâmetros operacionais dos controladores, de forma automática para otimizar o fluxo de veículos. Com isso, reduz atrasos e congestionamentos, aumentando a velocidade média da via, além de diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de poluentes.

Com informações da Digicon

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O QUE UMA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA TEM A VER COM CIDADES INTELIGENTES?

A Parceria Público-Privada pode facilitar a gestão e viabilizar cidades inteligentes, a partir da delegação de serviços que se tornam mais eficientes quando prestados pela iniciativa privada 

Nos últimos anos têm sido diversos os exemplos de projetos que evocam o uso do termo “cidades inteligentes” nos grandes e médios centros urbanos. Para além da tecnologia, as cidades inteligentes podem desempenhar papel relevante no acompanhamento e gerenciamento de políticas públicas. Além disso, o objetivo de tornar uma cidade mais inteligente pode ser concretizado, também, por meio de ferramentais contratuais, tais como concessões e “parcerias público-privadas” .

Tradicionalmente, a gestão e a fiscalização de atividades públicas são processos morosos e burocráticos. As parcerias da administração pública com a iniciativa privada, entretanto, tendem a dinamizar a prestação de serviços públicos e viabilizar um monitoramento da política pública de forma mais assertiva.  



Qualidade dos serviços públicos

O Estado se vê diante a necessidade de averiguar se as obrigações contratuais estão sendo adimplidas, bem como se a qualidade dos serviços prestados atinge os parâmetros mínimos de adequabilidade.

Esse acompanhamento, entretanto, é ausente em diversos projetos. Conforme indica pesquisa do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (CONSAD), apenas 39% das Unidades e Órgãos que coordenam PPPs no Brasil contam com estruturas de fiscalização e gestão dos empreendimentos.

A falta de pessoal qualificado, de recursos financeiros e a não contratação de facilitadores contribuem para este cenário. Embora o objetivo seja promissor – delegar serviços e monitorá-los produtivamente – a falta de cuidado com a gestão contratual pode levar a ineficiências comprometedoras dos resultados.  A dúvida que surge é: Como atenuar este contexto?

Novas tecnologias e políticas públicas 

As cidades inteligentes estão a serviço deste propósito também. As novas tecnologias permitem o acesso mais ágil a dados, corrigindo assimetrias informacionais, permite robustecer ações de monitoramento e de planejamento da política pública, sem contar o importante efeito para o processo de tomada de decisão e orientação da política pública.

As smart cities têm o grande potencial de facilitar e melhorar a gestão, inclusive, beneficiando processos de Parcerias. Aliás, se o conceito de smart city apoia o bom desenvolvimento das parcerias, o contrário também é verdade. Os dois modelos associados podem potencializar o oferecimento de serviços públicos de qualidade aos cidadãos.

Aumento da eficiência na gestão 

As PPPs podem viabilizar smart cities, a partir da delegação de serviços que se tornam mais eficientes quando prestados pela iniciativa privada. E, ao mesmo tempo, a sincronização de informações, tornam viáveis e frutíferas as interações com dados que desenvolvem a governança do Estado, permitindo uma tomada de decisão mais assertiva.

Como exemplo, podemos citar a recente PPP de iluminação pública de Vila Velha-ES.  A grande inovação do edital de concessão administrativa foi prever não só a implantação e expansão da rede de iluminação de led, mas também a promoção da eficientização da mesma.

Com isso, veio  a determinação de implantação de um sistema de telegestão. Um centro de controle operacional monitora variáveis como: nível de consumo energético e tempo de vida da lâmpada. A partir disso é mapeada a necessidade de trocas e consertos. Assim,  problemas operacionais passam a ser resolvidos antes mesmo de serem materializados – com o apoio da iniciativa privada.

Essas informações, compartilhadas com o poder público, também facilitam o acompanhamento e averiguação da forma como o contrato está sendo executado. Por fim, a tecnologia e a conectividade,  típicas das smart cities, promovem externalidades positivas que agregam ainda mais valor ao impacto gerado por uma infraestrutura de qualidade, viabilizada no âmbito de boas parcerias público-privadas.

Artigo escrito em regime de coautoria com Matheus Cadedo

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

SANTO ANDRÉ INICIA O MAIOR HUB DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DO SETOR QUÍMICO NACIONAL

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Parque Tecnológico de Santo André (SP) firmou acordo com 16 empresas, por meio do Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC

No último dia 05 de maio, a Prefeitura de Santo André deu mais um importante passo com o objetivo de promover a competitividade das empresas locais e fomentar o ecossistema de inovação da cidade. O Parque Tecnológico recebeu representantes do Cofip (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC) para firmar uma parceria entre o Hub de Inovação e a entidade que representa as empresas do polo petroquímico.

A parceria visa estruturar linhas de atuação que aproximem as universidades, centros de pesquisas, escolas técnicas e startups da região aos desafios que as empresas têm idealizado para seu crescimento e competitividade, aliando a sustentabilidade como pilar fundamental.



“É uma parceria com grande simbolismo não só pelo forte PIB do setor na região, mas por materializar essa sintonia entre empresas e a cidade. Seguimos à disposição para avançar ainda mais nesta área, sempre unindo forças”, comentou o prefeito Paulo Serra.

O Cofip representa 16 empresas do Polo Petroquímico do ABC: Air Liquide, AkzoNobel, Ambipar, Aquapolo, Bandeirante Brazmo, Braskem, Cabot, Chevron Oronite, Consigaz, Copagaz, Liquigás, Oxiteno, Quantiq, Supergasbras, Ultragaz e Vitopel. Juntas, estas companhias representam faturamento anual de R$ 9,7 bilhões.

A indústria representa 22% do PIB (Produto Interno Bruto) da cidade, sendo que o setor químico responde por mais de 50% da composição deste índice.

“Estamos dando continuidade aos excelentes trabalhos do Parque Tecnológico e celebrando esta terceira adesão. Já temos a Prometeon e a Tim, e agora nos unimos a mais 16 empresas, que apresentarão seus desafios, trazendo importante discussão nas mais variadas atividades, fomentando assim o trabalho em conjunto com as instituições de ensino”, explicou o secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato.

Com sua atuação iniciada em 1954, o setor químico tem presença marcante no ABC. O Hub de Inovação do Parque Tecnológico de Santo André vai mobilizar esforços do ecossistema de inovação da região para que os próximos anos sejam de muita competitividade e relevância econômica, gerando empregos e renda, de forma ambientalmente responsável.

“Hoje foi um marco na existência da Cofip e as empresas do polo, já que nunca tivemos uma oportunidade dessas de estarmos tão perto dessa inteligência da inovação. Vamos desenvolver mais esta área nas empresas e todas possuem esse propósito”, definiu o gerente executivo da Cofip ABC, Francisco Sérgio Ruiz.

Presidente do Conselho de Administração da Cofip e gerente industrial da Air Liquide, do ramo de oxigênio, Fernando Macchion destacou a importância da nova parceria. “A produção de oxigênio está intimamente ligada à vida, são pilares de proteção, de salvar vidas, e fomos desafiados nesse momento de pandemia em nossas operações industriais. As empresas de oxigênio e gás estão na vanguarda da tecnologia, sempre buscando inovação, e acredito que a integração com o ramo trará bons frutos para todos”.

Ações de Inovação – O Hub de Inovação, desenvolvido pela Prefeitura de Santo André, contata empresas que realizam pesquisas e o desenvolvimento de produtos e processos de forma sistemática ou continuada, que tenham laboratórios próprios ou equipes de pesquisa, desenvolvimento e inovação dedicadas (PD&I).

O Hub de Inovação do Parque Tecnológico faz a ligação entre estas empresas e startups, universidades, Centros Tecnológicos e ICTs da região, promovendo maior integração e fortalecimento do ecossistema de inovação.

Em março deste ano, o Hub de Inovação entregou a primeira etapa dos desafios apresentados pela Prometeon Tyre Group. Atualmente, a empresa está desenvolvendo os projetos de parcerias em seis dos sete desafios postados.

Já o Bureau de Serviços é uma estrutura integrada de atendimento, que unifica a rede de serviços tecnológicos da cidade de Santo André e região. A ferramenta da Prefeitura de Santo André faz parte do Parque Tecnológico de Santo André, e oferece mais de 120 serviços.

Atualmente, Santo André conta com o Parque Tecnológico e de Inovação, que é parte fundamental da política de desenvolvimento econômico já em operação pela Prefeitura e tem como missão promover a inovação e competitividade nas empresas, potencializando as estruturas já existentes na cidade e região, estimulando a extensão tecnológica nas instituições de ensino superior e atuando nas oportunidades econômicas do ABC. Além do Bureau de Serviços Tecnológicos, o Parque Tecnológico também contará com o CIte (Centro de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo de Santo André).

O Parque Tecnológico de Santo André traz em sua essência a integração e colaboração entre os atores locais de ciência, tecnologia e inovação, e irá se somar às estruturas já existentes das sete cidades que compõem o Polo Tecnológico do ABC, uma região com economia altamente relevante para o país, com o quarto maior PIB do Brasil, terceiro maior valor adicionado da indústria e com o quinto maior mercado consumidor do país.

Com informações da Prefeitura de Santo André (SP)

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CONSOLIDAÇÃO DO HOME OFFICE DEVE MUDAR DESENHO DAS CIDADES

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Cada vez mais empresas adotam o home office esvaziando escritórios e áreas comerciais dos grandes centros, exigindo planejamento dos gestores públicos

Mesmo antes da pandemia, o modelo de trabalho remoto, ou home office, já tinha uma presença considerável no Brasil: em 2018, um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)* mostrou que 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam de maneira remota. Alguns meses após a chegada da pandemia de coronavírus no Brasil, em outubro de 2020, 7,6 milhões de pessoas trabalhavam em home office, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, iniciada em maio IBGE*.

O trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19 elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA)*. A Fundação coletou, em abril de 2020, dados de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil. De acordo com o estudo, 41% dos funcionários das empresas foram colocados em regime de home office, quase todos os que teriam a possibilidade de trabalhar a distância, que somavam 46% do total dos quadros. No setor de comércio e serviços, 57,5% dos empregados passaram para o teletrabalho, nas pequenas empresas o percentual ficou em 52%.



Obviamente, o home office não será o único modelo existente de trabalho, no entanto é provável que, daqui para frente, número cada vez maior de empresas passe a oferecer um sistema mais flexível, mesclando dias remotos e dias no escritório. O crescimento dessa modalidade de trabalho deve mudar o desenho das cidades, principalmente de capitais como São Paulo, que possui áreas destinadas a prédios e centros comerciais.

Escritórios vagos

Em São Paulo, a taxa de disponibilidade de espaços em edifícios corporativos de alto padrão saltou 50% do primeiro para o último trimestre do ano passado. O total de imóveis sem inquilino, que era de 13,6% entre janeiro e março, fechou 2020 com 22,4%, segundo levantamento da JLL*, empresa especializada em imóveis corporativos, que prevê um agravamento do cenário para este ano.

Na capital paulista, além da adoção do home office, que deve permanecer, para 2021 estão previstos mais 208,2 mil m² de novos imóveis a serem entregues. O volume deve impactar a absorção e a taxa de vacância, que deve manter a tendência de aumento.

Revisão e adaptação

Esse cenário traz alguns desafios para os gestores públicos da cidade de São Paulo, será necessário se adaptar a essas mudanças, replanejar o desenho da cidade, oferecer melhor infraestrutura e criar novas centralidades na cidade, principalmente na periferia.

Ainda este ano, a gestão Bruno Covas (PSDB) planeja revisar o Plano Diretor, aprovado em 2014 no governo de Fernando Haddad (PT). Segundo informações da Prefeitura de São Paulo*, o Plano Diretor (Lei 16.050) de 2014, seria responsável pelo planejamento urbano da cidade até 2029. No entanto, em 2021, passará por uma revisão intermediária – a ser elaborada de forma participativa, com o objetivo de fazer ajustes diante da nova realidade. Ainda de acordo com a Prefeitura “Será, portanto, uma oportunidade para qualificar as condições de vida da população e reduzir as desigualdades existentes”.

Paulo Takito, Sócio-Diretor daUrban Systems afirma que a pandemia trouxe lições como flexibilidade das cidades a rápida adaptação as novas necessidades: “flexibilidade é um dos aprendizados que temos com a pandemia, isto significa que as pessoas, as empresas e as cidades precisam ter condições de se adaptar às mudanças que ocorreram nos últimos meses de forma acelerada e tendem a continuar a acontecer no futuro. Com isto, além da rápida adaptação ao home-office que vimos ocorrer no mundo todo, as cidades também precisam prever maleabilidade em suas regras para que rapidamente os usos da cidade sejam possíveis conforme a sociedade muda. Entre os usos é necessário prever centralidades equilibradas e empreendimentos multiusos, conversíveis entre residência, comércio, serviços, lazer, educação, cultura”.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o relator do atual Plano Diretor da cidade na Câmara, o urbanista e ex-vereador pelo PT Nabil Bonduki afirma que, um dos pontos necessários na revisão intermediária será a discussão da conversão de usos dos prédios. “O que vai mudar é a redução da área de escritórios da cidade. Temos hoje uma quantidade de escritórios muito grande, há uma vacância muito forte. Isso vai tornar necessário cada vez mais conversão de edifícios de escritório para residencial”, diz Bonduki.

O ex-vereador também afirma ao jornal que “uma legislação para o retrofit (prática de modernizar áreas de um prédio aproveitando sua estrutura) poderia contribuir no sentido de transformar eventuais imóveis corporativos em residenciais, já que a cidade tem muita necessidade de espaço habitacional.”

Fontes: G1, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Pesquisa Gestão de Pessoas, JLL, Prefeitura de São Paulo, Folha de São Paulo

Com conteúdo da comunicação da Urban Systems 

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