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Maranhão: UEMA É FINALISTA DO PRÊMIO MELHORES PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

A Universidade concorre com o projeto: Aproveitamento de resíduos sólidos orgânicos do Restaurante Universitário

A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) está participando do 8° Prêmio Melhores Práticas de Sustentabilidade – Prêmio A3P, do Ministério do Meio Ambiente, na categoria Gestão de Resíduos, com o projeto: Aproveitamento de resíduos sólidos orgânicos do Restaurante Universitário – RU/UEMA em compostagem na Fazenda Escola de São Luís – FESL.

A instituição concorre ao lado de grandes instituições como o Instituto Butantan com o projeto: Valorização de Tyvek® oriundos de plantas industriais do Instituto Butantan; e a Prefeitura Municipal de Cubatão/SP, com o projeto Minhoca Amiga – Compostagem.

O 8° Prêmio A3P reconhecerá as 15 instituições finalistas e divulgará a classificação dos premiados em solenidade a ocorrer no evento. Nesta edição, o Prêmio A3P conta com cinco categorias, sendo três finalistas para cada categoria: Uso Sustentável dos Recursos Naturais, Inovação na Gestão Pública, Gestão de Resíduos, Destaque da Rede A3P e a Categoria Especial: Combate ao Lixo no Mar.

Mais informações sobre o prêmio estão disponíveis pelo site: http://a3p.mma.gov.br/finalistas-8o-premio-a3p/

SOBRE A3P

A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade. A adoção da A3P demonstra a preocupação do órgão em obter eficiência na atividade pública enquanto promove a preservação do meio ambiente. Ao seguir as diretrizes estabelecidas pela Agenda, o órgão público protege a natureza e, em consequência, consegue reduzir seus gastos.

Fonte: Agência de Notícias Maranhão de todos nós 

CONTROLE DE TRÁFEGO DE SALVADOR TERÁ INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

ABDI instalará sistema em cooperação com a Prefeitura

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) iniciou em 14/09 parceria com a prefeitura de Salvador (BA) para o desenvolvimento de um projeto de Cidades Inteligentes na capital baiana. A prioridade será a adoção de tecnologias para mobilidade, como o controle de tráfego a partir do uso de inteligência artificial na gestão dos semáforos e a instalação de câmeras especiais para reconhecimento de placas dos veículos.

Por meio de um memorando de entendimentos assinado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, e o presidente da ABDI, Igor Calvet, a Agência trabalhará em cooperação com o município para detalhar prazos e locais de implantação do projeto. Estão previstos investimentos de R$ 5 milhões da ABDI em tecnologia a ser instalada ainda esse ano.

“Cidades Inteligentes é um movimento que ocorre de norte a sul do país. Quando decidimos alocar recursos em Salvador, vimos um trabalho já em andamento. Com esses projetos, queremos que o município seja um local de demonstração para o Brasil e outras prefeituras. Salvador já tem naturalmente a sua projeção, e essa iniciativa, além do aparato tecnológico na área de mobilidade, será um motor de atração de investimentos muito grande. Queremos, no fim, o benefício para o cidadão”, explica Igor Calvet.

O sistema de monitoramento e controle de tráfego inclui câmeras especiais e um software que aponta as ocorrências usando inteligência artificial. A proposta é que a tecnologia ajude a dar mais fluidez e segurança ao trânsito, ao fornecer dados precisos e em tempo real à central de controle operacional, que funcionará junto ao Núcleo de Operações Assistidas (NOA). A previsão é que equipamentos sejam inicialmente instalados nos semáforos que ficam na região do Largo do Tanque e da Av. General San Martin.

“Na nossa visão de futuro, a médio e longo prazo, existem dois pilares fundamentais de impulsionamento econômico para a cidade e um deles é exatamente o setor tecnológico. A prefeitura tem que estar preparada, nós trabalhamos com planejamento. Já fizemos várias intervenções na região da San Martin. Mas em função do volume enorme de veículos que passam por lá está será uma solução extremamente adequada”, avalia o prefeito ACM Neto.

CIDADES DO FUTURO

Os projetos de Cidades Inteligentes da ABDI envolvem a integração de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Inteligência Artificial e Conectividade.

“Aumentar a produtividade da nossa economia passa pela inovação nas empresas, nas cidades e nos estados. A ABDI tem esse foco e busca nesses projetos a difusão do setor de tecnologia nas cidades para proporcionar mais qualidade de vida para o cidadão e sobretudo um ambiente para as empresas produzirem mais e melhor”, acrescentou Calvet.

Com soluções já aplicadas em outros municípios, como Foz do Iguaçu (PR), Curitiba (PR) e Petrolina (PE), e outras em desenvolvimento, como em Macapá (AM), a ABDI investe em inovação e estimula o aumento da competitividade da indústria por meio do aumento da demanda por tecnologias provocada pela demonstração dos efeitos e potenciais dessas soluções em ambiente real.

O conceito Cidades Inteligentes vem sendo amplamente discutido e estudado no mundo todo e tem como foco a melhoria da qualidade de vida do cidadão. As cidades inteligentes utilizam sistemas interligados e interoperáveis para o uso estratégico de infraestrutura, serviços e comunicação. Essas tecnologias reduzem custos de infraestrutura, operação e manutenção dos municípios e capacitam a gestão pública para o atendimento às demandas sociais e econômicas da sociedade.

A ABDI atua na área com três projetos: o Living Lab, Eletromobilidade e Segurança Pública para Cidades Inteligentes.

Fonte: ABDI 

GARTNER PREVÊ QUE 65% DA POPULAÇÃO MUNDIAL TERÁ SEUS DADOS PESSOAIS PROTEGIDOS POR REGULAMENTAÇÕES DE PRIVACIDADE ATÉ 2023

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Segundo analistas, companhias deveriam incorporar na estratégia de dados de seus negócios as demandas de um cenário de privacidade em rápida evolução

Em 2023, 65% da população mundial terá seus dados pessoais protegidos por algum tipo de regulamentação de privacidade digital, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que está entrando em vigor no Brasil. Esta é a projeção da mais recente pesquisa do Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, que indica um crescimento exponencial comparando com os dados atuais, uma vez que, em 2020, apenas 10% da população está protegida digitalmente por algum tipo de norma ou lei.

“Com mais países implementando leis de privacidade baseadas no regulamento da GDPR (General Protection Data Regulation, em inglês), é fato que o mundo caminha para adotar a linha europeia como o padrão global para lidar com informações pessoais”, diz Nader Henein, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner. “Os órgãos de controle estão instituindo normas de privacidade que buscam paridade com o GDPR. Esses regulamentos permitem que países inteiros estejam mais próximos de alcançar a adequação com a União Europeia, onde suas empresas podem se beneficiar de um mercado maior e com o novo status de ‘confiável’.”

Segundo o Gartner, ainda que algumas organizações ainda se mantenham concentradas na otimização de custos por conta da pandemia global COVID-19, 3 é fundamental que as companhias incorporem o quanto antes as novas necessidades de um cenário de privacidade em rápida evolução na estratégia de dados de seus negócios. “Os líderes de gerenciamento de segurança e risco (SEM – de Security and Risk Management, em inglês) precisam ajudar suas empresas a adaptarem as práticas de tratamento de dados pessoais sem expor os negócios a perdas por meio de multas ou danos à reputação”.

Os analistas do Gartner alertam que os líderes de Segurança e Gestão de Risco precisam implementar o quanto recursos que suportem o aumento do volume de dados, assim como maior variedade e velocidade para os controles, implementando um programa completo de privacidade que seja capaz de gerenciar três estágios na gestão de informações: Estabelecimento, Manutenção e Evolução.

1) Estabelecimento – Segundo o analista Henein, o primeiro estágio para a implementação de programas de privacidade nas empresas é o Estabelecimento, no qual são mapeados recursos básicos e tecnologias para a condução de um programa de gerenciamento de dados. Esse mapeamento é necessário para qualquer companhia voltada para os clientes e que processe informações pessoais. Isso inclui a descoberta e o enriquecimento que permitem que as empresas estabeleçam e mantenham registros de riscos à privacidade.

2) Manutenção – O estágio seguinte, o de Manutenção, no qual as organizações dimensionam seus programas de gerenciamento de privacidade. Esse passo se concentra na administração contínua e no gerenciamento de recursos necessários para a realização das análises. Isso inclui melhorar o tempo de respostas a incidentes que violem dados pessoais, bem como trazer automação para avaliações de impacto de privacidade.

3) Evolução – A etapa de Evolução inclui ferramentas especializadas, buscando recursos que que se concentram na redução do risco de privacidade com pouco ou nenhum impacto no uso de dados. Um dos recursos mais populares permite que as organizações extraiam insights sobre seus consumidores de grandes bases de dados sem expô-los a riscos excessivos de privacidade. Esse tem sido um recurso crítico para as equipes de marketing.

Fonte: ABES

TECNOLOGIA NA GESTÃO PÚBLICA

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O avanço tecnológico permite com que gestores públicos utilizem meios mais eficientes para suportar as demandas sociais e desburocratizar as cidades

A gestão eficiente é aquela que consegue alcançar melhores resultados reduzindo custos e esforços. Uma das principais aliadas dos gestores para diminuir o tempo e custo das operações é a tecnologia que viabiliza um melhor gerenciamento dos serviços. Algo simples como a assinatura de documentos por meio digital, já permite com que as informações alcancem os órgãos de controle no prazo adequado e economiza tempo e dinheiro das cidades.

A tecnologia auxilia também na elaboração do planejamento estratégico, na desburocratização das cidades, no acompanhamento de cumprimento de contratos e para garantir maior transparência no manejo de recursos financeiros. Ainda, as novas plataformas tecnológicas permitem uma padronização dos processos, garantindo maior fluidez no atendimento.

O software Cheff Escolar, por exemplo, é uma ferramenta utilizada pelo governo do Mato Grosso do Sul para ajudar o gerenciamento da merenda das escolas estaduais. Com o auxílio da plataforma, é possível acompanhar a execução dos contratos e prestação de contas, além de agilizar o tempo para verificar as notas fiscais, diminuir o volume de documentos e mais rapidez na elaboração do cardápio.

Outro exemplo é o município de Sobral (CE), que adotou diversas medidas para melhorar o ensino básico, sendo que a principal consiste em um conjunto de avaliações mensais padronizadas que possibilitam que os educadores identifiquem as dificuldades dos estudantes de maneira mais eficiente. A gestão das escolas passou a ser feita de maneira padronizada também, uma vez que os diretores devem receber um treinamento para ocupar o cargo. Isso possibilitou com que Sobral alcançasse 7,3 de nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), sendo esse um dos melhores resultados do país.

É fundamental que as cidades utilizem novas tecnologias de maneira a estar constantemente encontrando modos mais eficientes e baratos de realizar uma gestão inteligente e sustentável. No Brasil, o tema  da desburocratização ainda é um desafio para gestores públicos e é uma constante frustração entre os cidadãos- a boa notícia é que muitos sistemas já estão sendo automatizados e é questão de tempo até a gestão pública de tornar inteligente e conectada.

FIM DOS LIXÕES: 23 CONSÓRCIOS PÚBLICOS SÃO HABILITADOS A RECEBER APOIO FEDERAL NA ESTRUTURAÇÃO DE CONCESSÕES DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Do total de 41 consórcios inscritos, 23 foram habilitados, abrangendo 304 municípios em oito estados – Bahia, Espírito santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e totalizando 9,9 milhões de habitantes beneficiados

Foi publicado nesta quinta-feira (1/10) o resultado do Chamamento Público nº 01/2020, com a lista dos consórcios públicos intermunicipais habilitados a receber suporte do Fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de concessões e PPP a entes subnacionais – FEP para realizar projetos de concessões comuns de serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU).
Do total de 41 consórcios inscritos, 23 foram habilitados, abrangendo 304 municípios em oito estados – Bahia, Espírito santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo – e totalizando 9,9 milhões de habitantes beneficiados.
A lista dos consórcios habilitados está disponível em https://bit.ly/2Sga8WX. Eles serão convocados conforme ordem de classificação e disponibilidade de recursos federais do FEP.

CRITÉRIOS

Foram consideradas elegíveis as propostas em benefício de consórcios públicos legalmente constituídos visando soluções regionais para o manejo dos RSU e que atendessem entre dois e 20 municípios contíguos totalizando mais de 300 mil habitantes.

Estados, Distrito Federal e os próprios Consórcios Públicos puderam apresentar propostas, que também deveriam considerar o compromisso de cobrança pela prestação dos serviços após a estruturação da futura concessão.

Quanto à hierarquização, o processo buscou priorizar propostas que beneficiassem maior número de habitantes; que incluíssem municípios com cobrança de taxa ou tarifa já instituída, maiores déficits na prestação do serviço e/ou que apresentassem Plano Municipal ou Plano Regional Integrado de Manejo de RSU.

A aderência à regionalização proposta no Plano Estadual de Gestão Integrada de RSU, obtenção de licenciamento ambiental prévio das estruturas de tratamento ou destinação final de RSU e o maior percentual de contrapartida ofertada pelo proponente em relação ao valor do contrato também foram considerados na priorização.

SERVIÇOS DIVISÍVEIS

O Chamamento Público nº 01/2020 foi publicado em 16/4, com base na resolução 22/2019 do Conselho de Participação no FEP, com o objetivo de apoiar a estruturação de concessões das atividades de manejo de resíduos de origem domiciliar ou similares.

Esse conjunto de atividades corresponde aos chamados “serviços divisíveis”, que abrangem a coleta, transbordo, transporte, triagem para reutilização ou reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada.

Os projetos serão custeados com recursos da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos – SPPI/ME no Fundo FEP. A Caixa é a responsável pela administração do fundo e pela estruturação dos projetos, prestando todo o assessoramento técnico aos consórcios até a licitação das concessões.

A iniciativa também conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional  (MDR) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

SOLUÇÃO INOVADORA

A estruturação dos projetos selecionados em 2020 representa a continuidade do apoio do FEP ao setor de manejo de resíduos sólidos por meio da estruturação de concessões comum, uma iniciativa inovadora no país e que busca garantir a sustentabilidade econômica e ambiental dos projetos.

O FEP iniciou suas atividades em 2018 com o apoio a cinco projetos piloto realizados em dois municípios – Teresina/PI e Bauru/SP – e dois consórcios públicos intermunicipais – o CONVALE/MG (composto por Uberaba e outros 7 municípios do Vale do Rio Grande mineiro) e o COMARES-UC/CE (reunindo Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e outros 7 municípios cearenses), além de projeto de concessão integrada dos serviços de manejo de resíduos, abastecimento de água e esgotamento sanitário em São Simão/GO.

Os projetos estão em sua fase final de estruturação, sendo que CONVALE/MG já está em consulta pública e deve ser licitado até o final de 2020. Os outros três projetos entrarão em consulta pública entre o final de 2020 e o primeiro trimestre de 2021.

Fonte: PPI 

PANDEMIA NÃO DEVERÁ CONTER AVANÇO DE NOVAS TECNOLOGIAS, DIZ EPE

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Modelagem de leilões para o próximo ano ainda está sendo decidida

A pandemia não dever atrasar a entrada de novas  tecnologias como baterias, hidrogênio e mobilidade elétrica. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, vários países da Europa estão se movimentando para inclusive acelerar os investimentos nestas áreas. Segundo ele, há um volume de investimentos sendo prometido e essa onda deve acabar chegando em terras brasileiras. “O que temos buscado é que o Brasil possa estar no radar desses investimentos e beneficiar as pesquisas que já têm aqui”, explicou Barral, em coletiva a jornalistas após participar do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado nesta quarta-feira, 30 de setembro.

Quanto aos leilões, o presidente da EPE disse que esse ano não há mais chances de realização de leilões, mas que a estatal está auxiliando o Ministério de Minas e Energia no planejamento para 2021 até 2023.  Segundo ele, a tendência é que as UTEs a óleo sejam substituídas por uma combinação de usinas renováveis e térmicas a gás. Barral revelou ainda que os leilões do ano que vem ainda não estão decididos e que todas as alternativas – certames de energia nova, existente ou nova e existente juntos –  estão sendo analisadas. Ele lembra que os leilões suprirão a necessidade das distribuidoras para os próximos anos e que elas costumam ter preferências por fontes renováveis devido ao preço, mas que há a busca por um equilíbrio na realização desses leilões.

Para Barral, o futuro do MRE está associado a outras discussões do setor como o preço horário, despacho por oferta de preço e a contratação de reserva de capacidade. Ele deverá sofrer uma adaptação aos novos instrumentos trazidos pela reforma.

Fonte: Canal Energia 

EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE

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Como cidades estão promovendo um planejamento urbano mais seguro sob a perspectiva de gênero e da diversidade

Historicamente, o planejamento urbano de uma cidade se dá a partir de uma ótica de neutralidade, ou seja, não se diferenciam os cidadãos por gênero, etnia e condição social, sendo apenas levada em conta as necessidades urbanas de uma cidade. A responsabilidade de governar significa conceber os problemas que afligem a sociedade, considerando as diversas maneiras de se administrar e solucionar essas questões.

Enquanto o Estado se sustenta em autoridades formais e implementação de políticas já constituídas, a governança atua dentro do que se refere aos objetivos comuns, não dependendo de responsabilidades legais e/ou formais para se reivindicar, podendo partir tanto de lideranças populares, quanto do poder que as grandes empresas e a grande mídia exerce na governabilidade de um país.

Para o exercício da democracia é essencial o diálogo entre os governantes e a sociedade civil. Sem o equilíbrio entre as duas esferas não existe legitimação nas ações estatais, ou pelo menos não deveria existir. Nesse sentido, nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

O acesso a cidade é o acesso ao trabalho, lazer, saúde, educação e outros diversos direitos do cidadão. O acesso que não é feito de maneira justa, entendendo as limitações que diferentes indivíduos têm, contribui para as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Cada vez mais, contudo, estudiosos e entidades públicas têm percebido que, para se entender a cidade, é preciso ir além do planejamento urbano: é preciso entender que as pessoas ocupam o espaço urbano de formas diferentes a partir de seus gêneros, classes sociais, sexualidade e raça.

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel para abordar o tema, a partir da perspectiva da criação de uma nova dinâmica social para o desenvolvimento de uma cultura com inclusão social. Para conferir o painel na íntegra, clique aqui.

 

PLANEJAMENTO URBANO

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Quais são os conceitos e perspectivas do Planejamento Urbano voltado para a construção de cidades inteligentes e sustentáveis

Atualmente, o Brasil enfrenta o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

O urbanismo sustentável não tem como objetivo propor uma freada na expansão das cidades, mas desenvolver espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que, além de buscarem não destruir ou esgotar os recursos ecológicos, promovem a gestão inteligente, acessibilidade e a promoção da diversidade. Os valores sustentáveis propostos dentro da arquitetura e urbanismo estão ligados à recuperação das vias da cidade como espaço de convivência da população, possibilitando a ocupação desses espaços de forma inteligente e sustentável.

Uma cidade inteligente envolve recursos tecnológicos, institucionais e humanos. Pensando nisso, não basta apenas investir em tecnologia: o engajamento dos cidadãos é essencial para a construção de uma cidade. O ‘cidadão inteligente’ é aquele que auxilia na gestão urbana gerando informações, mapeando e discutindo questões que permeiam a vida urbana- entendendo que esses podem ser autores de soluções criativas e transformadoras para suas cidades.

As cidades, como organismos complexos, devem desenvolver na sua gestão urbana princípios que se aliem a sustentabilidade, que promovam o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e acessíveis. As soluções urbanas só podem ser realizadas através de consensos entre todos os atores que participam ativamente da tomada de decisão das cidades, ou seja, é preciso viabilizar o diálogo entre o setor mobiliário e financeiro, empresas públicas e privadas, governo e população e até mesmo entre vizinhos do mesmo bairro.

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel para abordar o tema de Planejamento Urbano Inteligente e Sustentável que contou com a presença de especialistas no tema. Clique aqui para acessar o painel e assistir a discussão na íntegra.

CSCM LANÇA TRILHA INÉDITA DE CONTEÚDOS E DISPONIBILIZA ACESSO À EDIÇÃO 2020; SÃO MAIS DE 75 PAINÉIS

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O conteúdo exclusivo do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 será disponibilizado entre 01 de outubro e final da 1ª quinzena de dezembro de 2020. A organização publicará um painel por dia, somando mais de 75 palestras exclusivas


A partir desta quinta (1º de outubro), a organização do Connected Smart Cities e Mobility irá disponibilizar, de forma gratuita, os conteúdos do Fórum da edição Digital 2020. 
São mais de 75 palestras exclusivas com os diferentes atores do setor público e privado e com atuação fundamental na pauta de smart city no Brasil, somando mais de 140 horas de conteúdo. O acesso ao conteúdo será por meio das redes sociais da Plataforma.  

“Não poderíamos tomar melhor decisão, pois o nosso propósito é exatamente envolver os diferentes atores e compartilhar com o máximo de pessoas iniciativas que possam resultar em cidades mais inteligentes e conectadas, por meio da aplicação de cases de sucesso, no contexto nacional e internacional. Dessa forma, a partir de agora e até o final da primeira quinzena de dezembro, vamos disponibilizar um painel por dia e, assim, proporcionar ao nosso público o acesso gratuito às palestras do evento mais importante desse mercado na América latina”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility.
 

EDIÇÃO HISTÓRICA: MAIS DE 350 PALESTRANTES E 10 MIL PARTICIPANTES

A 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 (CSCM DX) foi realizada pela Necta, nos dias 08, 09 e 10 de setembro. A mais importante iniciativa do país de cidades e mobilidade trouxe, em 2020, um formato inédito e histórico para eventos deste alcance- com abrangência nacional e internacional, por meio de plataforma dedicada e com conexão com governo, empresas, entidades e especialistas de todas as regiões do país.

No total, a iniciativa reuniu cerca de 10 mil participantes, além dos inscritos que irão acessar a plataforma posteriormente, devendo atingir pelo menos 20 mil pessoas.  A edição contou com aproximadamente 350 palestrantes nacionais e internacionais, mais de 75 sessões distribuídas em 12 palcos virtuais simultâneos. O CSCM DX 20 contou, ainda, com 11 grupos de networking e foram realizadas 93 reuniões virtuais de negócios, sendo 60 compradores e 16 vendedores, enfatizando o perfil do evento que se destaca como o que mais gera negócios para os mercados de cidades e mobilidade no país. 

O CSCM EM NÚMEROS

Na 6ª edição, o Connected Smart Cities e Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 Apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019, contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

 

SMART CITIES: SÃO PAULO

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Desafios e conquistas do Estado e da cidade de São Paulo no planejamento de cidades inteligentes

Com o crescimento cada vez mais acelerado das cidades em um mundo globalizado, muitos governos estão se voltando para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis e eficientes: smart cities são aquelas que unem o suprimento das necessidades básicas com o desenvolvimento urbano aliado à tecnologia.

Contando com 7.943,82 km² de área territorial e 39 municípios, a Grande São Paulo é considerada um dos principais centros de negócios do mundo, sendo responsável pelo deslocamento de quase 8 milhões de pessoas que cruzam diariamente os 365 quilômetros de extensão do Metrô e os sistemas da CPTM, na Região Metropolitana de São Paulo.

Em 2020, O Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta, definiu São Paulo como a cidade mais inteligente do país: mesmo com todos os problemas que a grande capital enfrenta diariamente, existe cada vez mais um cuidado com o cidadão essencial para entender o sucesso da abordagem que São Paulo tem com o seu planeamento urbano.

Para o exercício da democracia é essencial o diálogo entre os governantes e a sociedade civil. Sem o equilíbrio entre as duas esferas não existe legitimação nas ações estatais, ou pelo menos não deveria existir. Nesse sentido, nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

Pensando no contexto de São Paulo, cada vez mais cidades brasileiras enfrentam o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

Smart Cities são aquelas que utilizam de ferramentas tecnológicas para se tornarem mais acessíveis com seus idosos, deficientes, mulheres, crianças, trabalhadores e trabalhadoras, negros e indígenas e etc. É preciso gostar e cuidar das cidades, entendendo que os cidadãos devem se tornar agentes a fim de impactar cada vez mais as decisões sobre o futuro desses espaços.

O evento Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para discutir os desafios e conquistas que a cidade possui no planejamento de cidades inteligentes. Clique aqui e confira o painel da íntegra.