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ARTIGO PAULA FARIA – EMBAIXADORA MOBILIDADE ESTADÃO: ENCURTAR DISTÂNCIAS É UM DOS GRANDES DESAFIOS DA MOBILIDADE

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Mais que melhorar a experiência ou a rapidez com que as pessoas atravessam a cidade, mobilidade urbana significa acesso a oportunidades

*Por Paula Faria 

“Como sair da caixa do modelo tradicional de pensar mobilidade em grandes centros e ir para conceitos mais modernos de planejamento? Quais as tecnologias e inovações que vão revolucionar a mobilidade urbana? A plataforma Connected Smart Cities & Mobility tem como objetivo proporcionar imersão sobre o tema e envolver os diversos atores. O propósito da iniciativa é discutir a revolução da mobilidade, com foco na necessidade das pessoas e por meio de investimentos, tecnologia e inovação.

E por que as pessoas se deslocam? Para estudar, trabalhar, lazer, dentre muitas outras razões. Dito isso, mais que melhorar a experiência ou a rapidez com que as pessoas atravessam a cidade ou se deslocam, mobilidade urbana significa acesso a oportunidades.

RANKING CONNECTED SMART CITIES

E quem garante a mobilidade urbana para que as pessoas possam acessar as oportunidades? O ponto de partida e norteador de nossa discussão é o Ranking Connected Smart Cities, que considera oito indicadores de mobilidade e, em 2020, destacou São Paulo, Brasília e Vitória nas três primeiras posições. Vale lembrar que essas cidades alcançaram menos de 4,3 pontos, no total possível de 6,75 pontos, o que demonstra o grande desafio para as cidades brasileiras avançarem nessa pauta.

São Paulo, por exemplo, ocupa a primeira posição desde 2015 (primeira edição do ranking), considerando indicadores de mobilidade, acessibilidade e conexão. Enquanto a capital paulista é a cidade com a maior capilaridade de conexão (seja aeroviária, seja terrestre), devido a seu tamanho e poder econômico, ainda encontra questões em que precisa melhorar, como a ampliação das ciclovias – meio de transporte que foi duramente inserido na cidade, mas que hoje encontra boa aceitação e uso intenso, principalmente em eixos empresariais.

Vale ressaltar ainda que, apesar de ter a maior quilometragem de transporte público sobre trilhos do País (metrô e trem), São Paulo apresenta infraestrutura de 2,82 quilômetros para cada 100 mil habitantes, enquanto Londres, apenas referente ao metrô, conta com 4,48 quilômetros por 100 mil habitantes.

POUCOS VEÍCULOS COM BAIXA EMISSÃO

Por fim, quando falamos em tecnologia e sustentabilidade, o percentual da frota de veículos considerados de baixa emissão (híbridos ou elétricos), em São Paulo, representa, ainda, apenas 0,06% do total de veículos da cidade. Já em Florianópolis, esse índice é de 0,10% e, em Vitória, de 0,12%.

Nesse sentido, nós entendemos que diversos aspectos precisam ser considerados para o desenvolvimento da mobilidade urbana e discutimos esse assunto com algumas abordagens que consideramos fundamentais: mobilidade para as pessoas, compartilhada e ativa; data analytics; tendências; veículos elétricos e conectividade & integração.

Alguns bons exemplos de mobilidade urbana no mundo demonstram que as soluções passam pelo entendimento da necessidade da cidade. Copenhague e Amsterdam, por exemplo, utilizam a bicicleta como o principal meio de deslocamento. Já em Berlim, a diversidade de modais é uma marca da cidade, com trens, ônibus, metrôs, carros e bicicletas. O grande desafio para as cidades ao desenvolver seus planos de mobilidade urbana é considerar as demandas específicas de sua região, promover o diálogo intersetorial e, com essas informações, elaborar um plano adequado para a cidade. Desse modo, pensar em um sistema que garanta a articulação dos diversos modais integrados irá proporcionar melhor acesso entre emprego e moradia.”

*Paula Faria é CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility

Fonte: Mobilidade Estadão

CENSO MOSTRA QUE ENSINO A DISTÂNCIA GANHA ESPAÇO NO ENSINO SUPERIOR

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Em 2009, as matrículas dos calouros em EaD representavam 16,1% do total. Em 2018, elas representavam 39,8% do total de estudantes que ingressaram nas instituições de ensino superior. E no ano passado, eram 43,8%, o que equivale a cerca de 1,6 milhão do total de 3,6 milhões de novos estudantes

O Censo da Educação Superior de 2019, divulgado hoje (23) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta que quatro a cada dez calouros no ensino superior optaram por se matricular em cursos de graduação a distância. O levantamento mostra que a educação a distância (EaD) tem ganhado cada vez mais espaço na educação superior, enquanto o ensino presencial tem reduzido as matrículas ano a ano. 

Em 2009, as matrículas dos calouros em EaD representavam 16,1% do total. Em 2018, elas representavam 39,8% do total de estudantes que ingressaram nas instituições de ensino superior. No ano passado, eram 43,8%, o que equivale a cerca de 1,6 milhão do total de 3,6 milhões de novos estudantes.

Considerando apenas a rede privada, onde estão matriculados 76% do total de estudantes do ensino superior, a opção pela EaD foi ainda maior entre os calouros, chegando a pouco mais da metade dos alunos, 50,8%.

Já o ensino presencial teve redução. Passou de 60,1% das matrículas dos calouros em 2018 para 56,2%, em 2019. Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), o número de ingressantes em EaD deve aumentar ainda mais, de acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

Os dados de 2020 serão divulgados apenas no ano que vem.

“Eu acho que a pandemia vai acelerar essa tendência de migração para o ensino a distância ou ensino híbrido [com aulas presenciais e remotas]. Isso serve também como um ponto de alerta, como um ponto de observação, para o Ministério da Educação como um órgão regulador”, disse.

DIFERENÇAS 

Os resultados das avaliações do ensino superior divulgados na terça-feira (20) mostram que os estudantes que se formam em cursos a distância têm desempenho inferior aos estudantes dos cursos presenciais. Mostram também que o perfil desses estudantes é diferente. A maioria dos estudantes de EaD, por exemplo, trabalha, enquanto os de cursos presenciais, não.

“Os resultados têm sido próximos. Não dá para dizer que o curso é melhor ou pior. Também tem que explorar um pouco mais os resultados porque são realidades diferentes”, disse Lopes. “Em relação a qualidade, não dá para afirmar que o curso EaD seja de menor qualidade”, acrescenta.

MATRÍCULAS

Segundo o censo, o número total de estudantes matriculados no ensino superior no Brasil segue aumentando. Ao todo, 8,6 milhões de estudantes estão matriculados no ensino superior no Brasil. Em 2018, eram 8,4 milhões. A maior parte, 6,5 milhões, o equivalente a 76%, está matriculada em instituições privadas.

Considerando todas as matrículas, não apenas os calouros, a EaD, com 2,4 milhões de estudantes, representa 28,4% do ensino superior no Brasil. Já a educação presencial, 71,6%, com 6,2 milhões.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

O censo aponta que um a cada cinco estudantes matriculados no ensino superior está em curso de licenciatura, o que possibilita que atue posteriormente como professor. A maior parte desses futuros profissionais, 53,3%, está sendo formada a distância, em cursos EaD. As instituições particulares concentram a maior parte das matrículas desses alunos, 64%. Nessas instituições, a maioria, 73,5%, faz cursos EaD.

Pedagogia lidera a porcentagem de matrículas, com 48,3% dos futuros professores. Em seguida, estão educação física, com 9,1%; matemática, com 5,7%, e história, com 5,3%.

“Os resultados ressaltam a responsabilidade da educação superior em formar os docentes que atuarão na educação básica [etapa que vai do ensino infantil ao ensino médio]”, disse o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

“Essa conexão entre as duas etapas de ensino se dá por meio do professor capacitado pela educação superior para ser o elemento central do desenvolvimento da educação básica. O professor é o grande protagonista da educação no Brasil”, ressalta o ministro.

DESISTÊNCIAS 

O Censo da Educação Superior mostrou que mais da metade dos estudantes, 59%, que ingressam no ensino superior em 2010 desistiram antes de terminar os estudos. Essa taxa foi um pouco maior, 63%, quando considerados apenas os cursos a distância.

Entre os futuros professores, as desistências daqueles que ingressaram em 2010 também são altas. Chegam a 75% dos estudantes que se formariam para lecionar física, por exemplo.

De acordo com o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas, a pasta está, em parceria com instituições de ensino, desenvolvendo formas de prever as evasões e evitar que elas aconteçam. O projeto será inicialmente implementado em instituições federais, mas será disponibilizado também às particulares.

A pasta aposta ainda na implementação do novo ensino médio, que vai permitir aos estudantes escolher trajetórias para aprofundar a formação. Isso fará com que conheçam melhor as áreas de estudo antes de optarem por um curso superior.

METAS

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil precisa, até 2024, ampliar as matrículas, fazendo com que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior no país. De acordo com o PNE, até 2024 a taxa bruta de matrícula na educação superior deve ser 50% e a taxa líquida, 33%, da população de 18 a 24 anos de idade. Atualmente, essas taxas são, respectivamente, 37,4% e 25,5%.

“Na minha visão, o PNE é um sonho, um objetivo, que colocamos lá em cima, nas estrelas, mas temos um foco para buscar os parâmetros do PNE, e o Ministério da Educação está envolvido de corpo e alma nessa busca”, disse o ministro Milton Ribeiro.

“Com mais escolaridade faremos essa transformação econômica e social tão cara ao nosso país”.

Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil 

LEILÃO DA SANESUL É UM SUCESSO, E MS ESTÁ MAIS PERTO DA UNIVERSALIZAÇÃO DA COLETA DE ESGOTO

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O projeto de PPP da Sanesul tem como objetivo universalizar os serviços de esgotamento sanitário nos municípios atendidos pela Sanesul, nos próximos 30 anos, e beneficiará 1,7 milhão de sul-mato-grossenses dos 68 municípios

Com deságio de 38% em relação ao preço inicial, a empresa Aegea venceu o pregão com a oferta tarifária de R$ 1,36 (m³). Com isso, a companhia levou o contrato de prestação dos serviços públicos de esgotamento sanitário em 68 Municípios do Estado de Mato Grosso do Sul.

Para o governador Reinaldo Azambuja, o maior ganho para Mato Grosso do Sul é a abreviação do tempo de implantação da universalização da coleta do esgotamento sanitário que garante qualidade de vida e saúde para a população do Estado.

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, avaliou o resultado do leilão como bastante positivo, e ressaltou que o maior ganhador são os sul-mato-grossenses.

O projeto de PPP da Sanesul tem como objetivo universalizar os serviços de esgotamento sanitário nos municípios atendidos pela Sanesul, nos próximos 30 anos, e beneficiará 1,7 milhão de sul-mato-grossenses dos 68 municípios.

A previsão é de que, durante os 30 anos de concessão, sejam investidos R$ 3,8 bilhões pela iniciativa privada, sendo aproximadamente R$1 bilhão em obras e R$ 2,8 bilhões na operação e manutenção do sistema de esgoto.

Fonte: Governo de Mato Grosso do Sul 

SMART MOBILITY

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Com a pandemia do coronavírus, soluções de mobilidade individual se tornaram mais atrativas

De acordo com dados da Associação Nacional dos DETRANS, o Brasil possui uma circulação média de 45 milhões de veículos- cerca de um automóvel para cada 4,4 habitantes. Apesar disso, uma pesquisa realizada pela Grow, empresa resultante da fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, aponta que 47% das pessoas preferem utilizar bicicletas para fazer o trajeto até o trabalho ou para se deslocar pela cidade. Além da bicicleta, o patinete elétrico passou a fazer parte do cotidiano da população: 40% dos entrevistados utilizam o veículo, sendo que seu principal uso ainda é o recreativo.

A maneira como se entende a mobilidade urbana mudou muito com a chegada de novas tecnologias: cada vez mais o número de aplicativos voltados para a mobilidade aumentam, assim como novas maneiras de se realizar o mapeamento e gestão do transporte público. Com soluções inovadoras, a mobilidade inteligente passa a ser essencial para garantir o cotidiano das cidades e promover um futuro sem congestionamentos.  O monitoramento de fluxo em tempo real nas vias através de câmeras e sensores, sistemas de controle semafóricos e os próprios aplicativos de mobilidade que indicam rotas alternativas são exemplos de como a tecnologia pode favorecer a otimização do tráfego em uma cidade.

Com a pandemia do coronavírus, soluções de mobilidade individual se tornaram mais atrativas: a Santander Cycles registrou um aumento expressivo no uso de bicicletas compartilhadas em Londres durante o mês de abril. Com diversas cidades do mundo retomando gradativamente a normalidade, a micromobilidade será uma solução importante para reduzir o contágio e a tendência é que as cidades passem mais a investir nesse modelo a longo prazo.

A mobilidade é um indicador diário que aponta para as desigualdades do espaço urbano: o acesso ao transporte é o acesso ao trabalho, lazer, saúde, educação e outros diversos direitos do cidadão. O acesso que não é feito de maneira justa, entendendo as limitações que diferentes indivíduos têm para se locomover, contribui para as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Discutir mobilidade e acessibilidade não significa apenas trazer as pessoas para mais perto de seus trabalhos, mas prover também acesso à cultura e lazer, estando diretamente relacionada com a inclusão social de uma cidade.

 

PROJETO DO GOVERNO CRIA MARCO LEGAL DAS STARTUPS E DO EMPREENDEDORISMO INOVADOR

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Os objetivos do governo com a proposta incluem fomentar esse ambiente de negócios; aumentar a oferta de capital para investimento em startups; e disciplinar a licitação e contratação de soluções inovadoras pela administração pública

O Projeto de Lei Complementar 249/2020 institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador. Apresentado pelo Poder Executivo na terça-feira (20), o texto começa a tramitar pela Câmara dos Deputados. Os objetivos do governo com a proposta incluem fomentar esse ambiente de negócios; aumentar a oferta de capital para investimento em startups; e disciplinar a licitação e contratação de soluções inovadoras pela administração pública.

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, os ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, explicam que as startups são empresas nascentes ou em operação recente voltadas à aplicação de métodos inovadores a modelo de negócios, produtos ou serviços ofertados.

Segundo eles, são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.

O projeto fixa outros requisitos para a empresa ser considerada startup:

  • ter faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior ou de R$ 1,3 milhão multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a um ano;
  • com até seis anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • e que atendam a um dos seguintes requisitos, no mínimo: declaração, em seu ato constitutivo ou alterador, de utilização de modelos de negócios inovadores; ou enquadramento no regime especial Inova Simples.

Segundo os ministros, tanto atores do setor público quanto do setor privado poderão se beneficiar, direita ou indiretamente, dos resultados do projeto, caso aprovado pelos parlamentares. Os ministros esclarecem que a proposta não traz impactos orçamentários ou financeiros ao governo.

INVESTIDORES ANJOS

Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos, as startups poderão admitir aporte de capital, por pessoa física ou jurídica, que não integrará o capital social da empresa — os chamados “investidores anjos”.

Eles não se tornarão sócios da empresa nem possuirão direito à gerência ou a voto na administração da empresa, mas poderão participar nas deliberações em caráter estritamente consultivo, conforme contrato. O investidor anjo também não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial.

O texto também autoriza as empresas que possuem obrigações legais de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação a cumprir seus compromissos com aporte de recursos em startups.

CONTRATAÇÕES PELO ESTADO

A proposta autoriza os órgãos e as entidades da administração pública a instituir os chamados programas de ambiente regulatório experimental, com um conjunto de condições especiais simplificadas e temporárias para que as empresas participantes desenvolvam modelos de negócios inovadores e testem técnicas e tecnologias experimentais.

A administração pública poderá contratar pessoas físicas ou jurídicas, isoladamente ou em consórcio, para o teste de soluções inovadoras por elas desenvolvidas ou a ser desenvolvida, com ou sem risco tecnológico, por meio de licitação na modalidade especial.

Esse tipo de licitação tem como objetivo, conforme o projeto, resolver demandas públicas que exijam solução tecnológica inovadora; e promover a inovação no setor produtivo por meio do uso do poder de compra do Estado.

Após homologação do resultado da licitação, a administração pública celebrará o chamado Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI) com as empresas selecionadas, com vigência limitada a um ano, prorrogável por mais 12 meses.

Os pagamentos à contratada — de valor máximo de R$ 1,6 milhão por contrato — serão feitos após a execução dos trabalhos, mas a administração pública poderá prever em edital o pagamento antecipado de uma parcela do preço, mediante justificativa expressa, para garantir os meios financeiros para que a contratada implemente a etapa inicial do projeto.

Encerrado esse contrato, o ente público poderá celebrar com a mesma contratada, sem nova licitação, novo contrato de no máximo 24 meses, prorrogável por mais 24 meses, para o fornecimento do produto, do processo ou da solução resultante do CPSI.

SOCIEDADES ANÔNIMAS

Nas disposições finais, o projeto de lei simplifica as sociedades anônimas, não só para startups, mas para todas as SAs que faturem menos que R$ 78 milhões anuais. Essas empresas passarão a poder, por exemplo, realizar a publicação de convocações, balanços anuais e outros documentos de forma eletrônica, e não mais em periódicos de grande circulação.

TRAMITAÇÃO

A proposta foi apensada ao Projeto de Lei Complementar 146/2019, que também estabelece medidas de estímulo à criação de startups. A proposta foi apresentada pelo deputado JHC (PSB-AL) e outros 20 parlamentares de dez partidos e aguarda análise de uma comissão especial.

Fonte: Agência Senado

CIDADES HUMANAS RESILIENTES E INCLUSIVAS E A GESTÃO PÚBLICA PARA A LONGEVIDADE

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Especialistas debatem como tornar as cidades inclusivas aos idosos considerando o cenário de crescente envelhecimento da população 

A sexta edição do Connected Smart Cities e Mobility (CSCM) realizado pela Necta e Urban Systems em ambiente totalmente digital – DX (Digital Xperience), aconteceu no início de setembro trazendo diversas discussões relevantes para a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras. Foram painéis de discussão, grupos de networking, rodadas de negócios e até stands em ambiente totalmente digital. A Urban Systems, sócia do Connected Smart Cities, este ano participou não apenas das discussões sobre cidades inteligentes e mobilidade, mas também em painéis nos temas de cidades participativas, urbanismo sustentável e cidades prósperas.

As projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em 2018, mostram que a população brasileira está em trajetória de envelhecimento e, até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. No painel ‘Cidades Humanas Resilientes e Inclusivas – Gestão Pública para a Longevidade’ especialistas debateram o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que tem por objetivo a Mensuração do Bem-estar nas cidades tendo em vista a crescente expectativa de vida e como os gestores podem ter um plano de ação que atenda a longevidade nos municípios.

Além de Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio Urban Systems e Connected Smart Cities, participaram do painel: Antônio Leitão, Gerente Institucional do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e Wesley Mendes da Silva, docente da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). 

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO PARA A LONGEVIDADE

Antônio Leitão, Gerente Institucional, Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, explicou que a instituição tem por objetivo realizar ações e executar projetos que suportem a preparação do País (empresas, cidades, Estado e famílias) para o cenário de maior envelhecimento populacional. “O grupo trabalha com cinco pilares: Longevidade Financeira, Longevidade e Trabalho, Longevidade e Cidades, Longevidade e Comportamento além de Longevidade e Saúde, entre esses o que mais iremos falar hoje é sobre cidades”, comentou.

Em 2017, o Instituto lançou a primeira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), pesquisando cerca de 450 cidades, com o propósito de mensurar o bem-estar nas cidades brasileiras para aqueles que passaram dos 60 anos. Neste ano, o Instituto lançou o novo IDL avaliando 876 cidades. “Após os 60 anos as pessoas passam a ter necessidades diferentes e os nossos índices visam contribuir para que os gestores públicos e privados entendam as necessidades das cidades e possam melhorar a qualidade de vida dos idosos”, comentou.

A partir do IDL, o Instituto lançou em 2018 o projeto Gestão Pública para a Longevidade (GPL) em parceria com o Fundo Nacional do Idoso. O projeto oferece capacitação técnica para gestores públicos, com foco na promoção de políticas voltadas à longevidade.

RANKING CONNECTED SMART CITIES

Ranking Connected Smart Cities e a importância do uso de dados no planejamento estratégico como forma de pensar a qualidade de vida nas cidades foi o mote da apresentação do Diretor Comercial e Marketing e Sócio Urban Systems e Connected Smart Cities, Willian Rigon. “Utilizamos diversos índices e indicadores para a elaboração do ranking e é claro que nos espelhamos em experiências do exterior, porém a Urban Systems sempre tem o cuidado de olhar para as particularidades de cada região brasileira ‘tropicalizando’ a maneira de levantar esses dados. Estamos sempre utilizando a experiência de estudos internacionais e trazendo para o contexto nacional, uma vez que a realidade brasileira é bastante diferente”, comentou Rigon.

Rigon explicou que a contextualização de indicadores de smart cities à realidade brasileira tem diversas particularidades, como o saneamento básico, por exemplo, uma vez que em outros países esse indicador não é necessariamente considerado. “Saneamento básico não é mais uma preocupação de países Europeus, por exemplo, assim como a mortalidade infantil, que, infelizmente, traz o Brasil para as primeiras posições. É importante falar de longevidade, porém não podemos esquecer dos problemas de base como saneamento, acesso a água, tratamento de esgoto e mortalidade infantil. Portanto o nosso ranking está contextualizado à realidade brasileira, com foco no desenvolvimento mundial”, explicou.

Segundo Rigon, são analisados 11 eixos temáticos no Ranking CSC – mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, energia, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança – que resultam em um diagnóstico que tem o objetivo de auxiliar os gestores públicos e privados a melhorar a qualidade de vida da população. No entanto, no Brasil, existem alguns desafios, principalmente na coleta desses dados. “Nossos desafios principais são: encontrar as fontes de informações para os dados, a frequência de a atualização dos mesmos, além da questão da confiança metodológica, onde podemos citar a segurança como exemplo, em que cada estado tem a sua metodologia de cálculo de violência o que acaba impactando e dificultando a comparação entre cidades e consequentemente o diagnóstico de pesquisas na área”, comentou.

Rigon destacou também que o diagnóstico obtido com o ranking deve resultar em um plano de ação. “É claro que se a base de dados não for consistente esse plano de ação será falho. Por isso sempre consideramos a conectividade dos setores. Por exemplo, quando falamos em investimentos em saneamento, que implica na saúde da população, que implica em gastos públicos, o que afeta a governança e assim por diante. Essa conexão existe para tudo, inclusive para os planos estratégicos de desenvolvimento de cidades que precisam do envolvimento e conexão de diversos atores como os gestores públicos, privados e academia, isso após entender os problemas específicos de cada localidade”.

Confira AQUI a apresentação completa do Willian Rigon, responsável pelo Ranking Connected Smart Cities.

SMART CITIZEN

O professor Wesley Mendes da Silva, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), encerrou a primeira parte do painel trazendo a reflexão de que, além de falar sobre as smart cities (cidades inteligentes) é importante falar sobre o smart citizen (cidadão inteligente), pessoa capaz de acompanhar e monitorar a qualidade da gestão e informação pública.

“É importante entender a importância do acesso a informação e como isso pode melhorar a qualidade de vida das pessoas. O projeto que temos colaborado com o Instituto Mongeral Aegon começa na questão na frequência de decisões baseadas na ignorância, o que entendemos como falta de informação. Vivemos uma época de muita informação e é importante termos disciplina de filtrar essa informação, portanto a educação é o centro de tudo isso, para que as pessoas possam exercer sua cidadania, processando as informações e tomando decisões com qualidade”, explica.

Silva citou como exemplo uma questão comportamental que afeta diretamente na saúde das pessoas como a diabetes. Segundo ele, o Brasil é um dos líderes mundiais em diabetes devido a estilo de vida sedentário, consumo de alimentos inadequados, insuficiência de aparelhos públicos para exercícios físicos, déficit de tratamento de saúde, entre outros o que pode levar a amputação dos membros ou perda de visão. “A gestão, no nível das cidades, pública ou privada, muitas vezes é pouco inteligente. Por isso é imperativo ter informações suficientes e capacidade de utilizar essas informações para tomar decisões razoáveis. Portanto temos oportunidades para os gestores públicos e privados com respeito a promoção de smart cities, mas condicional ao indivíduo ser o centro e a finalidade desse processo. É necessário informar o cidadão para que ele possa consumir de forma a assegurar seu bem estar”, comentou.

Para concluir o professor comentou que a qualidade de governança de uma cidade implica em um ambiente de incerteza que induz a população a tomar decisões que não ajudam na sua qualidade de vida. Portanto a disponibilização de informação e a coleta de dados como o IDL auxiliam a população, gestores públicos e privados acerca de iniciativas inteligentes para gestão das cidades, estimulando as smart cities e smart citzens. “A medida que a preservação e divulgação de dados críveis, informações de qualidade, seja valorizada no Brasil, iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população terão mais facilidade em acontecer”.

Urban Systems oferece serviço de diagnóstico e planejamento de cidades, visando questões como cidades inteligentes, sustentáveis, humanas e resilientes. Saiba mais sobre os serviços para cidade acessando aqui.

O painel aconteceu ao vivo e contou com apresentações e debates entre os participantes, clique aqui para acessar o painel.

Fonte: Urban Systems

URBANISMO SUSTENTÁVEL

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Como o planejamento urbano deve se voltar para a gestão de resíduos sólidos e economia circular para transformar cidades em smart cities

A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), após mais de vinte anos de discussões no Congresso Nacional, marcou uma articulação essencial entre os Municípios, o setor produtivo e a sociedade civil na busca de soluções para a gestão de resíduos sólidos.

Atualmente, o Brasil enfrenta o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

O urbanismo sustentável não tem como objetivo propor uma freada na expansão das cidades, mas desenvolver espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que, além de buscarem não destruir ou esgotar os recursos ecológicos, promovem a gestão inteligente, acessibilidade e a promoção da diversidade. Os valores sustentáveis propostos dentro da arquitetura e urbanismo estão ligados à recuperação das vias da cidade como espaço de convivência da população, possibilitando a ocupação desses espaços de forma inteligente e sustentável.

A partir de agosto de 2010, o cidadão passou a ser responsável pela disposição correta do resíduo que gera, sendo que o setor privado ficou responsável pelo gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos, pela sua reincorporação na cadeia produtiva e por soluções inovadoras e sustentáveis. Já o setor público é responsável pelo planejamento e gestão de planos para administrar os resíduos sólidos, além de garantir os instrumentos previstos no PNRS.

A implementação de um plano de gestão para a área não proporciona apenas benefícios ambientais, como também pode adquirir um valor comercial, sendo utilizado como matéria prima, proporcionando abertura de novos mercados, gerando emprego, etc. Nesse sentido, gera-se uma economia circular onde os insumos são utilizados para a produção de novos produtos, não existindo o conceito de resíduos. A economia circular é justamente o sistema que repensa práticas de consumo, partindo do principio de reduzir, reutilizar e reciclar, ao mesmo tempo que tentando acompanhar o ritmo comercial e tecnológico da sociedade moderna.

PROJETO CIDADE INTELIGENTE DA PREFEITURA DE APARECIDA É DESTAQUE EM SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA E TECNOLOGIA EM BRASÍLIA

O evento é organizado pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal e reunirá especialistas da Segurança Pública e empresários de tecnologia. Prefeito Gustavo Mendanha participará do Painel 9 – Smart Cities

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, participa nesta quarta-feira, 21, a partir das 10h40, em Brasília, do 3º Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online. O evento é organizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e tem como tema “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”. O objetivo, segundo os organizadores, é debater o uso de tecnologia e inovação no aperfeiçoamento do combate à criminalidade.

O gestor municipal fará a apresentação às 10h40, dentro do Painel 9 – Smart Cities. Ele  abordará o projeto de implantação do sistema de vídeo monitoramento em Aparecida de Goiânia e que tem sido destaque no país por contar com mais de 650 câmeras de videomonitoramento externas e outras 1,9 mil câmeras internas instaladas em órgãos públicos como escolas e unidades de saúde.

Todo o videomonitoramento é coordenado pelo Centro de Inteligência Tecnológica (CIT) que abriga duas centrais de monitoramento do sistema que possui Inteligência Artificial e um Data Center. Além das câmeras, o projeto Cidade Digital, primeira fase do Cidade Inteligente, conta ainda com a implantação de 200 pontos de acesso à internet gratuitos na cidade e a instalação de 700km de fibra óptica, número acima do que existe em todo o estado de Goiás.

“Uma cidade inteligente é aquela que dispõe de tecnologias avanças para potencializar e facilitar a vida da sua população. E é isso que estamos fazendo em Aparecida de Goiânia, implantando tecnologias como foco na cidadania, na eficiência do serviço público, e na segurança da nossa população”, disse o prefeito, que irá apresentar os investimentos em tecnologias aplicados na cidade.

O vice-presidente da ADPF, Luciano Leiro, ressalta que a programação do evento foi pensada com o objetivo de aprofundar ainda mais o debate relacionado à segurança pública, destacando experiências bem sucedidas do uso da tecnologia no combate à criminalidade, no Brasil e em outros países. “Teremos ainda uma expo virtual voltada às tecnologias no combate à criminalidade e que conta com a participação de empresas nacionais e internacionais”, diz.

O simpósio reunirá especialistas em segurança pública, empresários do setor de tecnologias e representantes de instituições policiais e de entidades congêneres. A inscrição é gratuita, mas restrita aos convidados, como gestores e servidores públicos das áreas de segurança, tecnologia e inteligência.

Os jornalistas que interessarem em participar do evento deverão solicitar o credenciamento por meio do link: www.simposioseguranca.com.br/credenciamento-imprensa

Fonte: Comunicação Prefeitura de Aparecida de Goiânia

MOTOROLA SOLUTIONS APRESENTA PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL CARRO COM ‘CENTRO DE COMANDO MÓVEL INTEGRADO’ PARA SEGURANÇA PÚBLICA

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O evento é realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF)

Durante a 3ª edição do Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online, que ocorre entre os dias 19 e 21 de outubro, a Motorola Solutions irá mostrar pela primeira vez no Brasil o MOTOROLA COP. Trata-se de um veículo (van) que reúne de forma inédita as mais modernas tecnologias de Segurança Pública em um único local, totalmente integradas. O automóvel promove conexão com rádios, internet, 4G, traz diversos tipos de câmeras de segurança e recursos inteligentes capazes de detectar temperatura das pessoas, uso de máscaras etc.

O evento é realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a programação poderá ser acessada pelo link (https://www.simposioseguranca.com.br/programacao/).

Por ser móvel, o MOTOROLA COP tem a missão de levar tecnologias avançadas para qualquer lugar que tenha situações e operação de missão crítica. O veículo pode se conectar a diversos sistemas pré-existentes, como redes de rádio (P25, TETRA e DMR) e internet, aumentando a integração entre diversas equipes em diversos padrões de comunicação. Se não houver nenhum tipo de conexão local, o próprio carro pode criar uma “bolha” de LTE (4G) dedicada à operação, sem a necessidade de redes pré-existentes.

Além disso, o veículo traz os sistemas de vídeo da Motorola, incluindo soluções da Avigilon e da WatchGuard, como as câmeras corporais e fixas nas viaturas, com capacidade de captação de longa distância, medição de temperatura térmica, inteligência artificial aplicada ao monitoramento e recursos capazes de detectar o uso de máscaras e o distanciamento social. Os sistemas ainda incluem softwares para o armazenamento e gerenciamento das imagens na nuvem com certificações que permitem que sejam utilizadas em futuras investigações.

Com soluções de software e hardware a Motorola Solutions cria um ecossistema integrado e móvel para entregar em tempo real informações críticas para as forças de segurança.

EVENTO 

Com a expectativa de reunir mais 2.000 participantes, o objetivo da 3ª edição do Simpósio Internacional de Segurança  – Edição Online é reunir especialistas em segurança pública, executivos do setor e representantes de instituições policiais para discutir a utilização da tecnologia e inovação no aperfeiçoamento do combate à criminalidade.

Edison Ambrósio, diretor de Vendas para Governo na Motorola Solutions, promoverá palestra sob o tema: “Como as Soluções Integradas estão Revolucionando o Futuro das Missões Críticas”, a qual estará disponível no dia 21/10.

Para mais informações sobre o evento, visite: https://www.simposioseguranca.com.br/

Credenciamento Imprensa: os jornalistas deverão solicitar o credenciamento para a cobertura do evento por meio do link: https://www.simposioseguranca.com.br/credenciamento-imprensa/

Fonte: Assessoria de Imprensa Motorola Solutions

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA – EDIÇÃO ONLINE ACONTECE DE 19 A 21 DE OUTUBRO

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Sob o tema “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”, o evento reunirá especialistas em segurança pública. A palestra de abertura será sobre a Modernização da Investigação na Polícia Federal e conta com a participação do diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza; o corregedor-geral da PF; João Vianey Xavier Filho; o presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva; e o vice-presidente da ADPF, Luciano Soares Leiro

Nos próximos dias 19, 20 e 21 de outubro acontece a 3ª edição do Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online. Com iniciativa e coordenação da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), o evento conta com apoio institucional da Polícia Federal, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur/DF), e de várias outras entidades do setor de segurança.

A abertura do evento acontece na próxima segunda (19), às 14h, com o Painel  Modernização Tecnológica da Investigação na Polícia Federal, que conta com a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza; o corregedor-geral da Polícia Federal, João Vianey Xavier Filho; o Presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva; e o coordenador do Simpósio Internacional de Segurança e vice-presidente da ADPF, Luciano Soares Leiro.

Sob o tema “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”, o 3º Simpósio reunirá especialistas em segurança pública, empresários do setor e representantes de instituições policiais e de entidades congêneres. O evento tem como objetivo debater a utilização da tecnologia e inovação no aperfeiçoamento do combate à criminalidade, além de contar com uma exposição virtual, por meio da participação de empresas nacionais e internacionais com atuação nesse setor.

O vice-presidente da ADPF, Luciano Leiro, ressalta que a programação do evento foi pensada com o objetivo de aprofundar ainda mais o debate relacionado à Segurança Pública, destacando experiências bem sucedidas do uso da tecnologia no combate à criminalidade, no Brasil e em outros países.

“Nesses três dias, vamos reunir mais de dois mil participantes e trazer as experiências mais importantes do Brasil e do mundo para o setor da segurança, por meio da participação de especialistas do setor público e privado. Teremos ainda uma expo virtual voltada às tecnologias no combate à criminalidade e que conta com a participação de empresas nacionais e internacionais. Também é importante ressaltar que, para esta edição do evento, a ADPF promoveu o Desafio Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online – InTeSeg (Inovação, Tecnologia e Segurança), com o intuito de apoiar iniciativas de startups do Distrito Federal, com foco no desenvolvimento tecnológico no combate à criminalidade”, disse.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

A programação do Simpósio 2020 – Edição Online contempla os temas: Segurança Pública; Fronteiras; Crimes Cibernéticos; Sensoriamento Remoto; Sistema Prisional; e Smart Cities. Participarão dos Painéis representantes das empresas responsáveis pelas tecnologias e autoridades públicas na área de segurança, como Polícia Federal,  Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), Secretarias de Segurança Pública nos Estados, Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Ministério da Justiça, entre outras.

Ainda no primeiro dia do evento  (19/10), das 09h às 16h30, será realizado o Painel Crimes Financeiros, que irá debater os temas: Investigação Patrimonial no Tráfico de Drogas e Tecnologia; Rastreando Criptomoeda e resolvendo os desafios da investigação criminal com a inteligência digital; e Uso de fontes públicas para enriquecimento de informações em inteligência policial. O painel conta com a participação do coordenador geral de Repressão a Drogas, Armas e Facções Criminosas da Polícia Federal, Elvis Aparecido Secco, entre outros palestrantes.

E para encerrar os debates do primeiro dia, o evento traz o Painel Fronteiras e Cooperação Internacional, com as abordagens: Novas tecnologias no controle migratório: perspectivas no aumento da segurança, eficiência e uso como ferramenta investigativa; O setor de Segurança do Reino Unido; e Soluções de rádio monitoramento e rádio localização em apoio a operações nas regiões de fronteira. Entre os palestrantes, estão confirmados: o chefe da Divisão de Controle de Imigração e Segurança de Fronteira da Polícia Federal, Fernando Ballalai Berbert de Castro Junior, e a vice-diretora Regional da ADPF/DF, Nelbe Ferraz de Freitas.

A programação do segundo dia (20/10) acontece das 09 às 18h40. O Painel de abertura será sobre Segurança Pública e Formas De Financiamento e conta com a participação do: secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ronney Augusto Matsui Araújo; o coordenador do departamento de Projetos e Políticas de Direitos Difusos e Coletivos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Verochile da Silva Júnior; o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Federativos e Parlamentares do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Lucas Alves de Lima Barros de Góes;  e o secretário de Segurança Pública do Tocantins e presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, Cristiano Barbosa Sampaio.

O último dia do evento também terá início às 09h e se estende até às 15h30O Painel de abertura do dia 21/10 abordará Crimes Cibernéticos. Temas: Importância da Cooperação Iniciativa Privada X Poder Público, no enfrentamento à criminalidade cibernética; Plataforma de fusão de dados para investigação criminal; Crimes Cibernéticos na era das Transações Instantâneas. Participantes: coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP, Alesandro Gonçalves Barreto; diretor de Segurança Institucional do Banco do Brasil S/A – Febraban – Federação Brasileira de Bancos, Luiz Fernando Ferreira Martins; entre outros especialistas.

O evento contempla, também, um Painel para a apresentação do Desafio Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online – InTeSeg (Inovação, Tecnologia e Segurança), iniciativa da ADPF. A apresentação contará com a participação das empresas vencedoras: Goledger e Smart Saf Band e de   representante da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).  O Desafio tem como foco o desenvolvimento tecnológico no combate à criminalidade e irá incentivar a produção de novas tecnologias para modernização e melhoria da efetividade na segurança pública do Brasil, por meio da identificação, mapeamento, seleção e apresentação de startups de desenvolvimento tecnológico e inovação.

A Programação completa do Simpósio (com todos os painéis e palestrantes) está disponível em: https://www.simposioseguranca.com.br/programacao/#programacao


EXPOSIÇÃO VIRTUAL

Com o objetivo de apresentar as novas tecnologias na área de segurança, com foco no combate à criminalidade, com o objetivo de trazer mais eficiência às investigações no Brasil, o 3º Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online conta com uma exposição virtual focada nas inovações tecnológicas, por meio da participação de empresas nacionais e internacionais. Empresas confirmadas: Airbus; Berkana; Cellebrite; Dígitro; Embaixada do Reino Unido; Geosatis; Huawei; HEX; Motorola; NSO; Poly Defensor; Rohde & Schwarz; SITA; Stefanini Rafael; Spectra; TechBiz; VMI; entre outras organizações.


PÚBLICO

O Simpósio possui inscrição gratuita, mas é restrita aos convidados, como gestores e servidores públicos das áreas de segurança, tecnologia e inteligência.

CREDENCIAMENTO IMPRENSA: Os jornalistas deverão solicitar o credenciamento por meio do link: www.simposioseguranca.com.br/credenciamento-imprensa