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BRB, DETRAN-DF E HUAWEI INAUGURAM ESPAÇOS NO PARQUE TECNOLÓGICO DE BRASÍLIA

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Início do funcionamento de empresas no Parque Tecnológico de Brasília estimula desenvolvimento e inovação no DF

O Parque Tecnológico de Brasília – BioTIC realizou, nesta quinta-feira (6/05), três inaugurações na cidade digital, ambiente que abriga o BioTIC, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília: o centro de inovação do BRB, o centro de inovação do Detran-DF e o escritório de negócios da Huawei.

A ocupação do Parque é um dos esforços do governo atual em trazer para o BioTIC empresas das áreas de Tecnologia da Informação, Biotecnologia, Nanotecnologia e Telecomunicações, conforme o novo formato proposto para o local, além de aproveitar o ambiente inovador e sustentável favorável à inovação para aprimorar a tecnologia de instituições governamentais.



“O BioTIC é uma subsidiária integral da Terracap, com terreno de 1,2 milhão de m², idealizado para abrigar empresas e gerar centenas de empregos, atraindo profissionais altamente qualificados. Portanto, trazer três empresas renomadas é dar vida e continuidade a um dos maiores projetos do Distrito Federal, capaz de mudar em definitivo a vocação econômica da cidade”, diz o presidente da Terracap, Izidio Santos.

Para o presidente da Biotic S.A., Gustavo Dias Henrique, a inauguração destes ambientes no Parque Tecnológico BIOTIC visa trazer uma dinâmica estratégica para o estímulo ao desenvolvimento tecnológico e inovador no estado do Distrito Federal, “proporcionando sinergia entre governo, empresas e startups, fomentando o empreendedorismo e a geração de novos negócios, impactando diretamente na geração de emprego e renda do Distrito Federal”.

O BRB

No Parque, o Banco de Brasília instala o BRB Centro de Inovação Tecnológico, o BRB Lab. O objetivo é estimular o ecossistema de empreendedorismo e inovação local, buscar novas tecnologias e soluções voltadas para o sistema financeiro, governo e cidadãos.

O BRB Lab será a sede do Programa de Inovação Aberta do BRB, que ocorrerá em parceria com startups selecionadas por meio de edital, lançado com a Plug and Play, uma das maiores aceleradoras de startups do mundo, em busca de soluções de mercado para acelerar a estratégia digital do BRB em experiência do cliente, eficiência operacional, soluções para o governo, produtos de seguridade e meios de pagamento.

“Este é um projeto com grande potencial para mudar a matriz de desenvolvimento do DF, ao fomentar a indústria local de tecnologia e inovação. Com essa parceria, buscaremos melhorar a qualidade dos nossos produtos e serviços, e oferecer as melhores soluções para os nossos clientes e toda a população do DF”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

O Detran-DF

Já o Departamento de Trânsito do Distrito Federal sediará, no ambiente do Parque, o Centro de Inovação Tecnológica – CITDetran. A nova instalação do Detran irá abrigar uma parte da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Dirtec) que terá como prioridade construir uma agenda de desenvolvimento tecnológico voltada, exclusivamente, para pensar o trânsito da capital para as próximas décadas, de forma inovadora e estratégica.

No local, será o centro de criação de soluções que irão transformar o dia a dia do trânsito. “É disso que o Departamento de Trânsito necessita: olhar para o futuro, pensar como será o trânsito daqui 10 ou 20 anos. E para isso precisamos nos antecipar”, declarou Zélio Maia, diretor-geral do Detran-DF, que quer desenvolver novas tecnologias o mais rápido possível para enfrentar o trânsito cada vez maior e mais complexo do Distrito Federal.

“É disso que o Departamento de Trânsito necessita: olhar para o futuro, pensar como será o trânsito daqui a 10 ou 20 anos. E para isso precisamos nos antecipar”Zélio Maia, diretor-geral do Detran-DF.

A Huawei

Além dos Centros de Inovação do BRB e do Detran, foi inaugurada no BioTIC uma sala de reunião para videoconferências com cobertura de rede móvel 5G da Huawei – trata-se da primeira sala de reuniões 5G da empresa chinesa no Brasil. O sinal da tecnologia móvel de quinta geração da Huawei está disponível no Parque Tecnológico de modo permanente desde julho de 2020.

Este laboratório 5G no BioTIC tem por objetivo habilitar startups e empresas a desenvolverem aplicações que utilizam o que a tecnologia traz de melhor: alta velocidade e baixa latência, o que possibilita a criação de soluções para problemas existentes nas principais verticais econômicas do país.

“No Brasil há 23 anos, a Huawei participa ativamente da transformação digital do país, desde a implementação do 3G até o 4.5G. Com o sinal ativo da nova tecnologia no Biotic desde o ano passado, queremos fomentar o desenvolvimento de aplicações baseadas no 5G por empresas e startups da região. Estamos felizes em participar de mais uma inauguração no Biotic e gostaríamos de convidar todas as organizações interessadas em fazer parte da revolução digital que está por vir com a chegada do 5G”, afirma Atílio Rulli, diretor de Relações Públicas e Governamentais da Huawei.

Com informações da Agência Brasília 

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A CIDADE SABE TUDO

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Se a cidade sabe tudo com o avanço tecnológico, cabe às pessoas agirem com comportamentos humanos, como ética transparência e empatia para transformar esse conhecimento em benefícios inteligentes

“Everyone alive today is being scored”. Esta é a afirmação mais ousada do Tech Trends Report 2021, o relatório do Future Today Institute, de Nova York, que todo ano aponta as novas tendências tecnológicas. Além do Scoring, técnica de pontuação de clientes, o relatório cita avanços de Reconhecimento, como assistentes de voz que podem descobrir o que as pessoas digitam num aparelho próximo; reconhecimento facial que identifica automaticamente pessoas e animais; máquinas que “enxergam” objetos mesmo sem uma câmera; e novos sistemas que estão sendo desenvolvidos para te ajudar a enganar os algoritmos de reconhecimento mas que, paradoxalmente, os ajudam a te ver mais claramente. Com tudo isso, o relatório define Pontuação e Reconhecimento com uma frase significativa: o anonimato morreu!

Os avanços 

Justamente a tecnologia que consolidou o termo SmartCity, justamente as BigTechs principais difusoras do primeiro conceito de Cidades Inteligentes movimentam um mercado que avança veloz. Caminhamos para um mundo onde a Inteligência Artificial ficará acessível a quase todos. Serviços da Amazon, Azure e Google permitirão que qualquer pessoa crie sua própria aplicação de IA. Consumidores, para obter renda extra, permitirão acesso a seus celulares, tablets ou aparelhos de casa ociosos. Com o 5G há uma expectativa de proliferação de smart eyewears a tal ponto que o processamento da linguagem natural permitirá aos aparelhos até o reconhecimento das emoções de quem os usa. 



A pandemia e a transformação digital 

A pandemia condensou em poucos meses uma década de transformação digital. Além do varejo, as novidades na saúde foram surpreendentes. A Covid-19 acelerou o uso de Inteligência Artificial para descobrir novos remédios. A telemedicina foi implantada rapidamente em muitos países. No Brasil, Curitiba foi a primeira capital a lançar a videoconsulta. Em alguns países, diagnósticos são feitos em casa conectando aparelhos com espelhos ou vasos sanitários inteligentes.

A indústria Home of Things (HoT) está crescendo com trabalho, estudo e academia dentro dos lares. As casas ficarão autoconscientes: sensores vão ajustar temperatura, som, luz e outras funções em tempo real para atender as famílias. O relatório informa que 69% das empresas irão reduzir suas necessidades de aluguel de imóveis. Como o mercado, as empresas e as cidades estão se preparando para isso? E os desafios do mundo hiperconectado, como as brechas de segurança que o home-office traz? 

Exemplos da China e Arábia Saudita

Nas cidades o impacto chegou. A China está criando um ecossistema de mobilidade que inclui veículos elétricos, aplicativos, inteligência artificial e dados, o qual pretende exportar para o mundo em navios 100% autônomos. A Arábia Saudita está desenvolvendo novas megacidades tecnológicas. Fazendas verticais indoor inteligentes já produzem 20 vezes mais que as tradicionais. Se olhamos esses exemplos e pensamos que estão muito longe da realidade de nossas cidades basta lembrarmos que o mercado brasileiro de TI apresentou um crescimento de mais de 12% em 2020. Houve aumento de cinco vezes nos pagamentos por meios digitais do varejo; de 112% nos pedidos de compra online; e o e-commerce faturou 104% a mais que em 2019; e 74% das transações financeiras no Brasil foram em canais digitais no ano passado.

Há uma mudança no comportamento do consumidor, do cidadão, das empresas, o que deixa pegadas digitais, sinais que mostram novos caminhos, produtos e serviços que podem ser desenvolvidos e individualizar cada vez mais a sociedade. Se a cidade sabe tudo com o avanço tecnológico, cabe às pessoas agirem com comportamentos humanos como ética, transparência e empatia para transformar esse conhecimento em benefícios inteligentes, para cidades, governos e pessoas inteligentes.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

MERCADO DE BICICLETAS ELÉTRICAS CHEGA A R$ 190 MILHÕES E CRESCE 28,4% EM 2020

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Com crescimento sustentado, setor atinge R$ 190 milhões 

As bicicletas elétricas seguem vivendo um crescimento contínuo no mercado brasileiro. Seguindo a tendência registrada entre 2016 e 2019, em 2020 mais uma vez o segmento continuou crescendo: foram 32.110 unidades, crescimento de 28,4% em comparação com o ano anterior e alcançando o patamar de R$ 190 milhões em vendas durante o ano. Os dados são do Boletim do Mercado de Bicicletas Elétricas 2021, idealizado e desenvolvido pela Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), em parceria com a Multiplicidade Mobilidade.

O cálculo foi feito com o cruzamento da base de dados de três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; de associados da Aliança Bike; e de informativos mensais da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) sobre a produção no Polo Industrial de Manaus. Desta forma, o número total foi de 32.110 bicicletas elétricas no país, sendo 14.247 importadas (base Siscori), 13.163 produzidas fora do Polo Industrial de Manaus (dados Aliança Bike) e 4.700 produzidas em Manaus (dados Abraciclo).



O Boletim lançado, em 26/04, conta com dados dos outros anos consolidadas na Revista Bicicletas Elétricas, lançada em setembro de 2020, acrescidos das informações coletadas em todo o ano passado e em janeiro, fevereiro e março de 2021.

Crescimento sustentado do mercado de bicicletas elétricas brasileiro

“Os dados de 2020 confirmam que o crescimento do mercado de bicicletas elétricas é sustentado e puxado pela demanda orgânica de mudanças nos hábitos de locomoção, de prática esportiva e de lazer da população. Contudo, são números ainda muito distantes do potencial deste mercado que, infelizmente, segue represado pela falta de políticas e de tratamento tributário adequado”, explica Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike.

Em relação às vendas, o Boletim do Mercado de Bicicletas Elétricas 2021 aponta para uma movimentação recorde de aproximadamente R$ 190 milhões em 2020. O número é uma estimativa para todo o setor de bicicletas elétricas realizado a partir do levantamento com 18 montadoras e importadoras de bicicletas elétricas associadas à Aliança Bike. O preço médio das bicicletas elétricas foi calculado em R$ 5.900,00.

“Realizamos um levantamento sobre o uso das bikes elétricas em nosso sistema e percebemos um aumento de 112% da primeira para a segunda semana da inauguração, em outubro de 2020 e, comparando as duas primeiras com as duas últimas semanas (final de outubro), o crescimento foi de mais 49%. Seis meses após o lançamento, já somamos mais de 380 mil viagens”, ressalta Tomás Martins, CEO e co-fundador da Tembici, empresa associada Aliança Bike e responsável por sistemas de bicicletas compartilhadas em diversas cidades do país.

Projeções do mercado de bicicletas elétricas para 2021

Em setembro de 2020, quando a Revista Bicicletas Elétricas foi lançada, a projeção era de que o número de bicicletas elétricas no Brasil seria de 32 mil.  Assim, a previsão foi acertada com margem de 0,3%.

Para este ano, a expectativa de mercado continua positiva. É importante, porém, colocar as projeções em perspectiva: embora o mercado brasileiro de bicicletas esteja em um excelente momento, tendo crescido 50% em vendas em 2020, desde agosto do ano passado o país passa por um desabastecimento de componentes.

Este fato ocorre especialmente porque o mercado nacional, assim como boa parte do mundo, é dependente das importações vindas da Ásia – que passou por um momento de falta de matéria-prima devido à alta nas vendas em todo o mundo.

Ainda assim, a perspectiva para 2021 é de um crescimento da ordem de 23%, no cenário mais conservador, alcançando 39.500 unidades de bicicletas elétricas no país. No cenário otimista, o crescimento será de 34%, atingindo 43 mil unidades até o final de 2021.

Série histórica do mercado de bicicletas elétricas no Brasil

Entre 2016 e 2019 as bicicletas elétricas já estavam em crescimento sustentado: no período citado, o crescimento médio foi de 34% ao ano. Já considerando os dados do Boletim recém lançado, os números desde 2016 são os seguintes:

2016: 7.600 bicicletas elétricas
2017: 7.200 bicicletas elétricas
2018: 22.500 bicicletas elétricas
2019: 25.000 bicicletas elétricas
2020: 32.110 bicicletas elétricas

Mesmo com o mercado em crescimento, um dos principais entraves para o avanço é a carga tributária. De acordo com o levantamento apresentado na Revista Bicicletas Elétricas de 2020, 90% dos ciclistas que utilizam o veículo acreditam que o preço mais acessível faria com que mais pessoas comprassem bicicletas elétricas.

Na parte fiscal, as bikes elétricas são equiparadas aos ciclomotores e não às bicicletas convencionais. Ao todo, os impostos relacionados a este meio de transporte alcançam 85% do custo.

Com informações da Aliança Bike

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DRONE NO TRABALHO DE INSPEÇÃO DE INFRAESTRUTURA POR MEIO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

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A inteligência de dados é o foco de atuação da startup de drone 

Regulamentado para uso comercial em 2017, o drone ainda gera certa euforia, e o hype parece se sobrepor aos resultados concretos. Fugindo dessa tendência, trazendo soluções ao mesmo tempo arrojadas e realistas para empresas de grande porte, a DronePower se destaca por sua maturidade, aliada à constante inovação, ambas tão necessárias para o bom aproveitamento de todo o potencial da tecnologia.

A DronePower atua como ferramenta de inspeção no setor de infraestrutura e, como seu próprio nome indica, o drone é o meio utilizado por ela, mas o objetivo é a implementação de uma verdadeira transformação digital das operações nas empresas parceiras. Promovendo o uso de inteligência de dados, a DronePower viabiliza ganhos imediatos de produtividade, segurança, confiabilidade e evidência de toda a operação.



Numa companhia de transmissão de energia elétrica, por exemplo, o drone evita que o inspetor precise escalar uma torre de linha de transmissão para fazer uma vistoria e permite a inspeção de um transformador na subestação sem o desligamento de energia. Após o processo, há a garantia transparente de que aquele trabalho foi executado, o tempo de operação pode ser quantificado e os resultados ficam registrados.

São mapeados os pontos de interesse do ativo a ser inspecionado e desenvolvido o melhor procedimento de voo do drone para a captura de imagens e a geração de diversos dados. Então, com a ajuda de profissionais e programas adequados, identificam-se com precisão os problemas e as intervenções necessárias. O diferencial da DronePower é a plataforma que ela desenvolveu para armazenar o grande volume de imagens e outros dados gerados na operação, permitindo a inspeção em escritório e a análise de metadados para a melhoria contínua das atividades.

Para que essa mudança realmente se opere, no entanto, é necessária a capacidade de integrar exigências tecnológicas, como a operação e manutenção dos drones, técnicas, como o cumprimento dos protocolos definidos por agências reguladoras, humanas, como o treinamento e aperfeiçoamento constante de funcionários, e culturais, visando à construção de um ambiente que promova a inteligência no manejo de dados e a inovação constante.

É essa solução completa que a DronePower oferece e que possibilita um ganho de produtividade de até 50% para as empresas parceiras. Os benefícios são diversos, e se dividem entre: aumento da qualidade dos serviços prestados e a segurança de seus funcionários, eliminando riscos; diminuição dos custos nas operações; aceleração dos processos; e aumento da eficácia na tomada de decisão.

Tudo isso faz com que a startup conte com a confiança de grandes empresas do setor de energia, que atestam seu alto poder de inovação e sua maturidade institucional. “Focamos sempre em estratégias responsáveis, realistas, arrojadas e de eficácia imediata. Equilibramos nossas inovações às responsabilidades de se trabalhar com infraestrutura crítica, de acessar o espaço aéreo e de navegar a complexidade das grandes corporações. Desenvolvemos, com base em experiência concreta, a capacidade necessária para a implementação operacional rápida e simples, atendendo aos protocolos e sem desgastes com burocracia. Dessa forma, tiramos o trabalho de inspeção do século XX e trazemos, finalmente, para o século XXI”, afirma Tiago Cardieri, diretor executivo da DronePower.

Com informações da Assessoria de Imprensa da DronePower

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PPP PIAUÍ CONECTADO LEVARÁ BANDA LARGA PARA OS 224 MUNICÍPIOS DO ESTADO

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Com a expansão, o projeto Piauí Conectado alcançará 100% de cobertura no Estado, gerando melhorias na prestação do serviço público e na qualidade de vida da população

O Governo do Piauí, por meio da Superintendência de Parcerias e Concessões está implantando a expansão do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) Piauí Conectado, que levará acesso à internet banda larga para todos os demais 123 municípios do estado, alcançando 12 mil quilômetros de rede de fibra óptica. Atualmente, a rede já está presente em 101 cidades, beneficiando cerca de 2,5 milhões de piauienses.

A Lei 12.865 de 2014, conhecida como Marco Civil da Internet, diz no seu artigo 7º que “o acesso à Internet é essencial ao exercício da cidadania”. A cobertura da PPP  Piauí Conectado significa a viabilidade de serviços de telemedicina, telesegurança, tele-educação. Além disso, vai facilitar muitas ações do dia a dia como a realização de serviços bancários beneficiando a população e o também o comércio, e aproximar as pessoas nesse contexto de isolamento social acarretado pela pandemia do novo Coronavírus.

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“A Piauí Conectado tem sido uma grande parceira no sentido de abrandar as dores causadas em decorrência da pandemia da Covid-19. As cidades contempladas no projeto demandam e dependem, para que vários serviços funcionem, de uma rede capaz de atender a várias frentes de atuação”, destaca a superintendente de Parcerias e Concessões do Piauí, Viviane Moura.

O diretor-presidente da concessionária SPE Piauí Conectado, Emerson Silva, explica que a ampliação da cobertura de internet de qualidade em todo o estado colocou o Piauí na frente com relação aos demais estados da federação. “Em dois anos de implantação do nosso projeto, a cobertura de internet no Piauí cresceu 125%, um número bem acima da média brasileira que foi 22%”, destaca.

Um dos grandes desafios enfrentados pelo Brasil no processo de inclusão digital é que muitas localidades têm problemas para ter uma rede adequada de internet. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as regiões Nordeste e Norte apresentam taxas de acesso de 52,3% e 54,3%, respectivamente. Esses indicadores são ainda menores nas áreas rurais. Além disso, 47% da população com condições econômicas mais reduzidas (classes D e E) têm somente conexão móvel com franquias de dados extremamente limitadas.

“A PPP não leva apenas o acesso a internet, mas também uma rede de qualidade. Um estudante que precisa acompanhar as aulas on-line, por exemplo, pode encontrar dificuldades em assistir os vídeos com dados móveis de celular, e nesse contexto a banda larga gratuita ofertada pelo projeto Piauí Conectado vai fazer toda a diferença”, comenta Viviane Moura.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Superintendência de Parcerias e Concessões do Piauí

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ONDE ESTÁ O MEIO AMBIENTE NA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL?

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A mudança do clima e a transformação digital são realidade e precisam de estratégias, investimentos e ações para mitigar seus impactos negativos e identificar suas oportunidades

A cidade é tanto cultura quanto natureza. Mesmo assim, o planejamento urbano, o mercado imobiliário e nós mesmos, como consumidores e cidadãos, esquecemos disso. Uma cidade só funciona pelos serviços que a natureza nos oferece. A água que tomamos, a sombra da árvore no parque preferido, a praia de Ipanema que atrai pessoas para se divertir.

Desde o começo da pandemia da Covid-19 ficamos ainda mais felizes sobre cada parque, cada avenida onde as árvores ganharam a luta contra o cimento, que nos permitiu sair (com máscara) do isolamento para caminhar.



As transformações da sociedade 

Nossas cidades e nossa sociedade estão passando por duas grandes transformações que estão mudando a forma como pensamos, agimos e nos relacionamos. A mudança do clima e a transformação digital são realidade e precisam de estratégias, investimentos e ações para mitigar seus impactos negativos e identificar suas oportunidades. 

Para gestores urbanos e cidadãos não é opcional trabalhar com esses temas, mas sim uma responsabilidade. Há inúmeros eventos sobre cidades inteligentes e a mudança do clima, mas poucas vezes esses mundos se encontram. Não podemos pensar a transformação digital sem olhar para os impactos ao meio ambiente, bem como não podemos definir estratégias para a mudança do clima sem considerar as possibilidades e riscos das soluções digitais.

Os impactos ao meio ambiente

A transformação digital precisa de recursos da natureza. Cada dispositivo que usamos é produzido com metais especiais como lítio, cuja exploração tem um impacto significativo no meio ambiente. No deserto chileno do Atacama, onde existem grandes reservas deste metal, entre 2000 e 2015, foram extraídos quatro vezes mais água do que chega por chuva e descongelamento[1]. Para cada atividade com nossos telefones ou laptops precisamos de eletricidade que pode vir de fontes de energia renovável ou não.

Cada um dos nossos dispositivos com obsolescência programada para aumentar o consumo, se transformarão em lixo eletrônico, para cuja gestão as nossas cidades não estão preparadas. 

 Tecnologia pode ajudar?

Ao mesmo tempo, soluções digitais podem aumentar os impactos positivos na mitigação e adaptação do clima, como aplicativos para alertar sobre inundações ou ferramentas para aumentar a eficiência no trânsito.

A transformação digital muda o tipo de cidades que criamos com os nossos comportamentos. Trabalho remoto e comércio online reduz viagens de pessoas, mas aumenta viagens de produtos. O comércio local está perdendo consumidores e no mesmo momento é preciso achar espaço para a construção de centros de processamento de dados. 

Novos atores entraram na disputa pelo solo urbano que já existia entre a natureza e o ambiente construído. Nossas ações no mundo virtual se manifestam no mundo analógico, por exemplo, pelas fibras óticas que começaram a ocupar o subsolo e pelas antenas ocupando os postes das nossas cidades.

Humanos, meio ambiente e máquinas 

Finalmente, a transformação digital questiona o nosso entendimento do que significa ser humano. Quais são as nossas características únicas e como imaginamos construir a nossa relação com a inteligência artificial e com as máquinas que começaram a assumir papéis que tradicionalmente eram nossos?

A nossa relação com a natureza faz parte do entendimento sobre sermos humanos por muito mais tempo. Com o começo da industrialização e da urbanização, esta interação se caracterizou por um abuso dos recursos naturais sem levar em consideração as interdependências.

Como então imaginamos construir essa relação entre humanos, meio ambiente e máquinas para coexistir com respeito e cooperar para cidades sustentáveis e inteligentes? Para isso precisaremos de decisões políticas corajosas, de um reconhecimento da importância dos serviços ecossistêmicos e aprender da inteligência ambiental como esses serviços se organizam.

[1] https://www.dw.com/de/zunehmender-lithium-abbau-verst%C3%A4rkt-wassermangel-in-chiles-atacama-w%C3%BCste/a-52039450
[2]https://s22.q4cdn.com/959853165/files/doc_downloads/2020/02/0220_Netflix_EnvironmentalSocialGovernanceReport_FINAL.pdf

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MOBILIDADE URBANA INTEGRADA

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Aplicativos voltados para à gestão do transporte são cada vez mais essenciais para a mobilidade urbana

Com as profundas transformações urbanas, é possível observar o crescimento da popularidade de veículos individuais, assim como o alto índice de congestionamento, acidentes de trânsito, poluição atmosférica e consumo de fontes não-renováveis. A mobilidade urbana integrada busca conter essas questões, a partir da presença de um transporte público altamente capacitado, priorizando a intermodalidade com uma comunicação eficaz.

A promoção de diferentes alternativas promove o deslocamento mais sustentável e garante um acesso mais democrático à cidade. Oferecer políticas sustentáveis de mobilidade contribui para um maior dinamismo na circulação de pessoas, bens e mercadorias, refletindo no desenvolvimento sustentável, econômico e social, além da valorização dos espaços públicos. 



De acordo com Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, “o fortalecimento de alternativas sustentáveis para a mobilidade se dá a partir da capacitação dos órgãos públicos envolvidos. Já observamos que existe um movimento crescente de tecnologias que promovem o melhor gerenciamento dos diferentes modais de transporte: a tendência é que o investimento em aplicativos de mobilidade só aumente”.

Nesse sentido, a principal mudança de paradigma dentro da mobilidade urbana foi colocar o passageiro em primeiro lugar. O foco passou a ser oferecer um melhor serviço e experiência a partir de diferentes modais que promovem maior acessibilidade à cidade: a proposta de Mobility as a Service (MaaS), ou Mobilidade como Serviço, nasceu com o objetivo de mudar a maneira como o deslocamento acontece, utilizando os melhores aplicativos existentes para mover pessoas e mercadorias de maneira eficiente e sustentável.

Segundo Luiz Moura, Chief Marketing Officer da VOLL, startup voltada à gestão do transporte corporativo em um único aplicativo, “a integração da mobilidade por aqui ainda está alguns passos atrás de outras regiões. Na Europa, os movimentos econômicos, sociais e políticos em incentivo ao MaaS já funcionam em grande sintonia. Holanda, Bélgica e Dinamarca já têm programas e projetos que unificam a experiência de mobilidade, desde o pedido até o pagamento- o que hoje no Brasil existe apenas na esfera do uso de mobilidade corporativa”. 

“Durante a pandemia, a questão de saúde e sensação de segurança do usuário ficou ainda mais latente para a mobilidade. Essas novas necessidades, que devem se manter latentes para o futuro, se unem aos desafios que já existiam para o panorama da mobilidade brasileira”. 

O uso de aplicativos está cada vez mais inerente aos deslocamentos urbanos. Com o incentivo a essas plataformas, é possível promover um deslocamento mais eficiente, sustentável e com equidade de acesso e uso do espaço público. 

Sobre o evento nacional Connected Smart Cities & Mobility 2021 (clique no link)

CONFIRA MATÉRIA SOBRE NO MOBILIDADE ESTADÃO (clique no link)

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PLATAFORMAS REÚNEM ECOSSISTEMAS DE CIDADES, MOBILIDADE E TRANSPORTE AÉREO

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

AUMENTO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO E DELIVERY EXIGE TRANSFORMAÇÃO NAS CIDADES

ABES FECHA PARCERIA COM ITESCS E BIOPARK PARA FORTALECER O EMPREENDEDORISMO INOVADOR NO PAÍS

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Startups participantes da ação voltada ao empreendedorismo inovador terão acesso gratuito aos serviços e experiência da Associação nas áreas jurídica, regulatória, tributária e mercadológica

A ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software anuncia duas novas parcerias para o ABES Startup Internship Program: ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul) e BioPark (Parque Científico e Tecnológico em Biociências). A ação, voltada ao empreendedorismo inovador, tem como objetivo disponibilizar às startups ligadas aos parceiros, os serviços oferecidos pela ABES a seus associados. Assessoria jurídica, tributária, trabalhista e regulatória, grupos de trabalho nos mais variados temas, dados de mercado, além de networking e completa estrutura de compliance, essencial para quem interage com órgãos públicos ficam disponíveis sem custo por seis meses.

De acordo com Jamile Sabatini Marques, Diretora de Inovação e Fomento da ABES, a iniciativa pretende fortalecer o empreendedorismo e trazer mais competitividade para as empresas. “A parceria com incubadoras, aceleradoras e fundos de investimento permite que identifiquemos startups que precisam dos serviços que já disponibilizamos aos associados. Queremos contribuir cada vez mais com o desenvolvimento das empresas e impulsionar o mercado nacional de tecnologia e inovação”.



A ação pretende ajudar as empresas emergentes, que usam intensamente tecnologia e desejam operar ou ampliar suas atividades a superarem as complexidades presentes no mercado, colocando à disposição das participantes do programa os mais de 30 anos de experiência da associação nas áreas jurídica, regulatória, tributária e mercadológica. O programa tem duração de seis meses e disponibiliza todos esses serviços sem custo às startups.

“O Biopark realiza um trabalho importante que vem auxiliando startups e empresas a se desenvolverem e terem sucesso. Para isso, temos dois programas em andamento, um Programa de Residência para empresas e uma Incubadora, que oferecem, para negócios do agro, saúde e TI, uma série de benefícios gratuitos que vão desde espaço físico até mentorias com profissionais experientes. Ao nos associarmos à ABES, que é uma referência no setor de tecnologia, e principalmente ao Internship, acreditamos que vamos avançar ainda mais no fortalecimento do empreendedorismo, e em oferecer ainda mais mecanismos de suporte para que as empresas inseridas em nosso Ecossistema possam crescer”, explica Victor Donaduzzi, Diretor Institucional do Biopark.

Rodolfo Fücher, Presidente da ABES, complementa: “Fico feliz em anunciar a parceria com a ITESCS e BioPark, dois importantes ícones de inovação e fortalecimento do empreendedorismo. Nosso objetivo é aumentar o índice de sucesso das startups, complementando o apoio que ambos oferecem em seus respectivos segmentos, através dos 35 anos de experiência da ABES na área de tecnologia”.

Para startups que têm como propósito gerar inovação além de se desenvolverem, esta é a oportunidade de ter acesso não só a serviços e pesquisas oferecidas pela ABES, como também a parcerias e possíveis acordos comerciais. “Essa parceria tem como objetivo estreitar os laços entre o ITESCS e a ABES como sendo uma de várias iniciativas que podem ser desenvolvidas a fim de promovermos as empresas de tecnologia na região do ABC Paulista e também o ecossistema de inovação ao qual somos parte fundamental tanto na fundação quanto na proeminência e conexão entre as ações de inovação, agentes públicos, privados e empreendedores”, finaliza Luiz Schimitd, presidente do Instituto.

Mais detalhes em: http://abessoftware.com.br/associados/programa-startup-internship/

Com informações da Assessoria da ABES 

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RS REÚNE ESPECIALISTAS PARA DEBATER SOBRE PLANO DE CIDADES INTELIGENTES DE PORTO ALEGRE

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O Encontro Regional Porto Alegre apresentará, também, o Ranking Connected Smart Cities, que aponta a cidade entre as dez mais inteligentes do País, além do 3º lugar na Região Sul; 4º em Empreendedorismo; e 6º nos recortes com mais de 500 mil habitantes e Tecnologia e Inovação

Na próxima terça (11 de maio), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Porto Alegre para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital gaúcha. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do País,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. 

O Encontro Regional Porto Alegre é o 1º da Região Sul é o 12º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com programação pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; Rio Branco; e Fortaleza. Inscrições gratuitas aqui



A iniciativa reunirá especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, com destaque para a programação, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Porto Alegre e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, a cidade está entre as dez mais inteligentes e conectadas do Brasil (nona posição), além do 3º lugar na Região Sul; 4º em Empreendedorismo; e 6º nos recortes com mais de 500 mil habitantes e Tecnologia e Inovação, além do 13º lugar em Economia; e 15º em Saúde.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital gaúcha. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Porto Alegre no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Porto Alegre conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia e adapta os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes.

Além dos resultados gerais, o Ranking CSC traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios. Porto Alegre está inserida no recorte das cidades com mais de 500 mil habitantes.

Subindo 11 posições no Ranking Connected Smart Cities, a cidade de Porto Alegre tem em seus destaques os eixos de Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação, Economia e Saúde. Em relação aos ambientes de inovação, de acordo com dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec),  a capital gaúcha possui 2 polos tecnológicos e 15 incubadoras, gerando um crescimento de 1,3% nas empresas de tecnologia e inovação (em 2019, a alta foi de 0,2%). A alta das Micro Empresas Individuais (MEI) foi de 23,6% no período analisado.

Ainda em relação a tecnologia da cidade, 52% das conexões de internet possuem velocidade acima de 34 megabytes, contra 39,8% no ano anterior. A capital também teve um salto no número de ligações à internet, passando de 32 para 97 para cada 100 habitantes e, ainda, contabilizou 42,6 patentes para cada 100 mil habitantes, um grande crescimento em relação ao Ranking anterior, onde foram depositadas 10,5 patentes por cem mil habitantes. 

Sobre os indicadores econômicos, a cidade de Porto Alegre conta com 74,8% dos empregos no setor privado, incremento de 0,4%, na comparação com 2019, e 62,5% da receita não oriunda de transferências/repasses. Já o percentual de empregos em setores smart é de 4,9% dos empregos formais em educação, pesquisa e desenvolvimento e 3,7% em tecnologia, inovação e comunicação. 

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, cita que, em 2020, foi regulamentado o Fundo Municipal de Inovação e Tecnologia de Porto Alegre, que tem entre seus objetivos incentivar a modernização da máquina pública, estimular e se aproximar de startups e buscar soluções inovadoras para desafios e problemas da cidade em áreas como educação, saúde e segurança.

“Ressalto, ainda, que Porto Alegre é um dos poucos municípios brasileiros que apresenta renda média entre os trabalhadores formais acima de R$ 4 mil reais. A boa diversificação econômica lhe gera independência econômica do setor público, onde 74,8% dos empregos formais estão no setor privado e 62,5% das receitas não são oriundas de transferências públicas”, pontuou.

Rigon também menciona o eixo Saúde, onde a cidade ocupa a 15ª no Ranking Connected Smart Cities 2020. “Durante a pandemia, a cidade inovou na área da saúde e aprovou edital junto ao Inova RS contra a Covid-19. A ação promove atendimentos com psiquiatras e psicólogos, por meio do programa TelePsi do Ministério da Saúde e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre”, disse.

“Também observamos, entre seus indicadores, o elevado número de leitos por habitantes: 5,58 leitos para cada mil habitantes, índice bem acima das demais capitais do País,  com média  em torno de 3, bem como um aumento no valor investido em saúde e que contabiliza quase mil reais por habitante em despesas”, conclui Rigon. 

Palestrantes Encontro Regional Porto Alegre

Estão confirmados: Paulo Zawislak, coordenador do Núcleo de Estudos em Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NITEC-UFRGS); José Fernando de Mattos, secretário do Gabinete da Inovação (Inovapoa) da Prefeitura de Porto Alegre; Fabiano Hessel, pesquisador na área de Internet das Coisas (IoT) e Cidades Inteligentes da PUCRS.   

Além de: Carlos Eduardo Cardoso, responsável por Soluções e-city da Enel X; Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities.

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais/ 

AGENDA 

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:
Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.  

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/ 

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MDR E BID APRESENTAM METODOLOGIA PARA CIDADES MAIS COMPACTAS, CONECTADAS E COORDENADAS

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Metodologia integra transporte público e planejamento urbano, melhorando a qualidade de vida de pessoas que vivem em áreas periféricas e promovendo cidades ambientalmente sustentáveis

A urbanização acelerada nas últimas décadas no Brasil levou a cidades dispersas e desconectadas, com a maior parte da população vivendo em áreas distantes, com difícil acesso ao transporte público, a serviços básicos e com baixa qualidade de vida. Com a pandemia, as dificuldades para essas pessoas foram agravadas, com aumento do desemprego e perda de renda, exigindo nova metodologia para cidades.

Para oferecer aos gestores municipais as melhores práticas para reverter esse quadro, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram, no dia 29 de abril de 2021, a publicação Desenvolvimento orientado ao transporte: como criar cidades mais compactas, conectadas e coordenadas: recomendações para os municípios brasileiros.



Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT)

A publicação apresenta os principais conceitos da metodologia de Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), com resultados da aplicação da estratégia nas cidades de Bilbao (Espanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Inglaterra), Tóquio (Japão) e Washington (Estados Unidos), seja para projetos específicos ou como estratégia de planejamento urbano integrado. O estudo oferece ainda propostas de ações para que instituições brasileiras realizem e incentivem projetos urbanos sob esta metodologia.

Considerando que em 2030 mais de 90% da população brasileira será urbana, o DOT se mostra uma oportunidade de pensar estrategicamente a organização das cidades. O estudo demonstra como formular um plano prático, com medidas para vencer obstáculos institucionais, jurídicos e de financiamento para adotar o sistema no Brasil. Inclui ainda sugestões de governança para as distintas escalas de atuação DOT: nacional, estadual, metropolitana, municipal e de projetos urbanísticos.

“Investir em soluções de mobilidade urbana é possibilitar mais conforto, segurança, saúde, economia e condições de produtividade às pessoas. Uma das missões do MDR é, justamente, viabilizar obras e projetos na área, bem como planos diretores e diretrizes para orientar os municípios”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Cidades compactas, conectadas e coordenadas

Ainda pouco conhecida no Brasil, a metodologia de DOT permite aos gestores municipais integrarem o transporte público e o planejamento urbano de maneira sustentável sob o conceito de cidades “3C”: compactas, conectadas e coordenadas. Os projetos urbanísticos DOT são pensados de maneira a articular a oferta de mobilidade e as diferentes atividades desenvolvidas no território urbano.

Um exemplo prático é estimular, por exemplo, a concentração de habitações e atividades socioeconômicas nas proximidades de corredores e estações de transporte público de massa, para que haja um desenvolvimento urbano com maior adensamento construtivo e populacional nessa área sob uma abordagem ambientalmente sustentável.

Nesse sentido, sob a estratégia DOT, a política urbana considera múltiplos aspectos, como otimizar o uso do solo; aproveitar as oportunidades de recuperação de mais-valias fundiárias; desenvolver novas infraestruturas para o transporte público sustentável e a mobilidade ativa; recuperar áreas urbanas e equipamentos públicos; e articular com o setor privado em todo o ciclo de vida do projeto, com a justa distribuição de custos e benefícios da urbanização. Faz parte ainda da estratégia promover uma oferta diversificada de atividades econômicas, buscando atender à demanda de mercado, com geração de empregos e redução de tempos de deslocamento.

“A metodologia DOT possibilita integrar pessoas, espaços públicos e empresas de maneira sustentável no espaço urbano. Dessa forma, é possível aproveitar melhor os investimentos em infraestrutura urbana, o que implica também em menores custos públicos, algo especialmente importante diante da difícil situação fiscal que a crise gerada pela covid-19 está causando”, afirma o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle.

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Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional