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PRESIDENTE DA COLÔMBIA, IVÁN DUQUE, DARÁ INÍCIO AO CICLO 2021 DOS TRAILBLAZERS LATINOAMERICANOS

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Um dos focos do evento será o compromisso da Colômbia com o desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente

A Salesforce, empresa líder globalmente em Customer Relationship Management (CRM), realizará no dia 11 de fevereiro a primeira sessão do ano do seu renomado ciclo Trailblazers Latinoamericanos. Os Trailblazers são líderes, pioneiros, inovadores e pessoas inspiradoras que lideram mudanças e inovações para a construção de um mundo melhor. O evento tem como objetivo dialogar com líderes da região sobre como um caminho acelerado para um desenvolvimento inclusivo e sustentável da América Latina pode ser construído entre todos.

Esta primeira edição do ciclo, que será realizada em fevereiro de 2021, contará com a presença do Presidente da República da Colômbia, Iván Duque Márquez, que teve como bandeira de seu governo o desenvolvimento e a promoção da economia laranja no país. Duque conversará com Alejandro Anderlic, Diretor de Assuntos Governamentais da Salesforce para a América Latina, sobre os desafios que enfrentou durante sua gestão. Ele também compartilhará os motivos pelos quais a economia laranja e o investimento estrangeiro são tão importantes, os caminhos para tornar a Colômbia mais sustentável, os aprendizados mais relevantes com a pandemia, bem como sua visão sobre como trabalharmos juntos para promover o desenvolvimento.

O período pós-pandemia exigirá lideranças fortes e um maior compromisso de todos para ajudar todas as pessoas a terem igualdade de oportunidades – especialmente enquanto o mundo atravessa uma segunda onda na crise de saúde causada pela pandemia de COVID-19. Por isso, juntamente com a Salesforce, o Presidente Duque falará sobre sua visão acerca da vacinação como esperança, sobre a América Latina emergindo após os desafios da pandemia e as principais lições aprendidas com esta crise.

Um dos focos do evento será o compromisso da Colômbia com o desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente. O Presidente abordará sua visão sobre a liderança que adotou em iniciativas como o Pacto de Leticia, projeto que visa combater o desmatamento na bacia do Amazonas, e comentará a meta da atual administração de plantar 180 milhões de árvores até agosto de 2022. Essas questões são de grande importância para a Salesforce, que participa de iniciativas como a One Trillion Trees – 1t.org, liderada pelo Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum), e que atingiu a marca de zero emissões de carbono e vê o setor empresarial como a maior plataforma de mudança. Assim, a conversa se concentrará em como as iniciativas pública e privada podem agir em conjunto para reduzir a pegada de carbono e combater as mudanças climáticas.

O compromisso do governo com a promoção da transformação digital também será um dos temas da pauta. O Presidente mencionará como conecta a infraestrutura institucional para as TICs, a inteligência artificial e o talento empreendedor para consolidar o propósito de transformar a Colômbia no Vale do Silício da América Latina. Além disso, também falará sobre como as instituições concebem o papel da indústria como aliada do governo para promover a educação e o entretenimento das novas gerações em competências de TI, e sobre as principais alianças estratégicas multissetoriais que projeta nesse ano de 2021.

Por fim, será destacado o papel da economia laranja no país e como Duque, a partir de seu papel de Trailblazer, está convencido da capacidade da tecnologia como uma força de mudança para o bem comum.

O evento acontecerá às 12h, horário de Brasília, no dia 11 de fevereiro, e terá tradução simultânea para português e inglês. Os interessados podem se inscrever no seguinte link: https://sfdc.co/trailblazers-latinoamericana.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

CIDADES INTELIGENTES SÃO AS QUE MELHORAM A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS, APONTA ESPECIALISTA

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Soluções de internet das coisas podem colaborar com melhoria da mobilidade urbana, saúde e segurança pública

O conceito de cidades inteligentes, ou smart cities, tem se popularizado em todo o mundo. Na China, o crescimento econômico recente e políticas mais abertas aumentaram a urbanização. No final de 2017, cerca de 60% da população total residia em áreas urbanas, um aumento intenso em relação aos 20% estimados em 1978. Sem surpresa, esta urbanização em massa causou inúmeros problemas em termos de transporte, estabilidade econômica, segurança social, consumo de energia e meio ambiente. Para enfrentar esses desafios, os funcionários da cidade de Pequim precisavam de uma solução IoT inteligente para conduzir o monitoramento em tempo real das condições locais, como qualidade do ar, tráfego rodoviário e dados de vigilância por vídeo. O big data coletado seria então usado para análise subsequente para fornecer informações e percepções para otimizar os recursos inteligentes da cidade.

De acordo com Lucas Nogueira, engenheiro de aplicação na Advantech Brasil, empresa líder mundial em fornecimento de hardware para soluções em Iot, apesar da popularização do termo “cidades inteligentes”, muitas cidades brasileiras ainda não enxergam todo o potencial que as tecnologias Iot podem trazer para o dia a dia. “Cidades inteligentes são as que utilizam tecnologia para otimizar a utilização dos recursos para servir melhor os cidadãos. Isso vale para a mobilidade, a energia ou para qualquer serviço necessário à vida das pessoas”, destaca. Segundo o especialista, a conectividade pode ajudar empresas de ônibus a oferecer um transporte mais seguro e otimizado, com informações em tempo real para passageiros e operadoras do sistema. Na saúde pública, as soluções Iot podem favorecer a análise de imagens, facilitando diagnósticos médicos ou otimizando estruturas e leitos, ou ainda diminuindo a possibilidade de erro humano na gestão de dados sobre o estado do paciente. As soluções em tecnologia Iot também possibilitam às cidades monitorar o tráfego e fornecer semáforos inteligentes, transformando o dia a dia dos pedestres e motoristas.

A tecnologia Iot em cidades inteligentes também contribui com os gestores públicos para fazerem melhor uso dos recursos financeiros. “Com o tratamento correto e o gerenciamento dos dados, é possível reduzir custos. Como, por exemplo, no gerenciamento de dados da iluminação pública. Em certos pontos vemos luzes ligadas em horários com luz solar, gerando gastos desnecessários. A coleta, tratamento e gerenciamento de dados permite confirmar o ligamento e desligamento das lâmpadas, gerando economia financeira e de recursos naturais”, explica.

5G NAS CIDADES INTELIGENTES

A tecnologia 5G irá favorecer e ampliar as experiências digitais e as cidades inteligentes. Além de uma maior velocidade para fazer o upload e o download de dados, ela garante tempos de latência muito curtos e a capacidade de conectar vários dispositivos simultaneamente. Essa menor latência significa diminuição do tempo entre o envio e o recebimento do sinal. Os dados passarão a ser transferidos em tempo recorde.

“Com o 5G, ainda que existam milhares de dispositivos conectados, não haverá piora na velocidade, o que deverá transformar profundamente as cidades”, lembra Lucas. Isso significa que, além de dispositivos pessoais, muitos outros dispositivos e sensores serão capazes de capturar informações e dialogar entre si com mais simplicidade, alta cobertura e pouco consumo de energia, favorecendo inúmeras aplicações para o dia a dia.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Advantech 

Cidades Inteligentes | Resumo da Semana #01

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Hoje estamos lançando mais um canal de conteúdos da Plataforma Connected Smart Cities, que será apresentado por Fabiana Lopes e nos contará semanalmente os principais destaques do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil.
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PROJETO DA AGÊNCIA DANZA É SELECIONADO COM UMA DAS INICIATIVAS MAIS CRIATIVAS DO MUNDO PARA O SETOR PÚBLICO

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O projeto foi realizado pelas agências em 2015 para a prefeitura da capital capixaba. O seu intuito era aumentar a participação popular nas decisões acerca da cidade

O Observatório de Inovação do Setor Público (OPSI), sediado em Paris, selecionou a plataforma “Minha Vitória”, desenvolvida pela Danza, em parceria com a Exata, agência portuguesa, como uma das iniciativas mais criativas do mundo para a categoria. O projeto foi realizado pelas agências em 2015 para a prefeitura da capital capixaba. O seu intuito era aumentar a participação popular nas decisões acerca da cidade.

OPSI é um fórum global que trabalha em conjunto com os governos mundiais a fim de incentivar soluções inovadoras para problemas sociais. A plataforma “Minha Vitória” recebeu destaque no Observatório porque, pela primeira vez no Espírito Santo, os moradores puderam fazer sugestões e participar de um processo democrático todo pela Internet.

Durante a execução do projeto, a agência Danza, junto com a Exata, criou uma plataforma acessível para a população em geral. O principal intuito era fazê-la fácil de usar e entender. Para isso, termos técnicos foram simplificados e, para encorajar a participação do público, algumas burocracias foram dispensadas. A construção do site “Minha Vitória” foi toda focada na experiência dos usuários.

Este foi um dos motivos apontados pela OPSI para o projeto ser considerado tão inovador. Segundo o Observatório, a plataforma criada pela agência Danza colaborou para democratizar a participação popular em importantes decisões do governo. Além disso, o projeto também contribuiu para facilitar o acesso à informação, uma vez que os processos eram feitos todos online.

Com o mundo em constante mudança, é impossível permanecer no mesmo lugar. Mudar o jeito tradicional de fazer as coisas é necessário para se adaptar a essas transições. Ideias criativas e inovadoras são sempre muito bem-vindas.

Com informações da Danza 

MARCOPOLO E SCANIA FORNECEM À TURIS SILVA PRIMEIRO ÔNIBUS MOVIDO A GNV PARA FRETAMENTO NO BRASIL

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O Paradiso 1050 desenvolvido para a Turis Silva tem capacidade para transportar 44 passageiros, em poltronas semi-leito e autonomia de cerca de 300 quilômetros

Parceria da Marcopolo e da Scania vai permitir à Turis Silva, operadora de transporte da região Sul do Brasil, operar o primeiro ônibus rodoviário movido a GNV para aplicações de fretamento no País. O ônibus Marcopolo Paradiso 1050, com chassi K320 4×2, conta com diferentes soluções da plataforma Marcopolo BioSafe, como sanitário e sistema de ar-condicionado com lâmpadas UV-C para desinfecção dos ambientes; cortinas com material antimicrobiano, e dispenser de álcool em gel na entrada da escada de acesso.

O Paradiso 1050 desenvolvido para a Turis Silva tem capacidade para transportar 44 passageiros, em poltronas semi-leito e autonomia de cerca de 300 quilômetros. “Com sistema de áudio e vídeo, o modelo se destaca pelo elevado padrão de conforto, comodidade e segurança que oferece para os usuários, além de menores custos operacional e de manutenção para o operador”, informou Leandro Sodré, gerente nacional de Vendas da Marcopolo.

Segundo o gerente de vendas de Ônibus da Scania no Brasil, Fábio D´Angelo, essa é a primeira versão rodoviária dedicada ao segmento de fretamento. “Temos perspectivas não só de operadores, mas de clientes contratantes. Assim como acontece com caminhões, os embarcadores vêm demandando soluções sustentáveis em sua cadeia logística. Os provedores de transporte estão sendo levados a comprar caminhões GNV e já existe esse movimento também para o transporte de fretamento”, explicou.

“Empresas com grande número de colaboradores, que têm notoriedade e compromisso com meio ambiente, vêm buscando alternativas ao diesel. Alguns operadores de fretamento já nos demandaram um ônibus a gás para o transporte de fretamento. Estamos trabalhando com isso e até o final do ano vamos lançar o produto”, completou o executivo.

CUSTO OPERACIONAL

Além dos benefícios ambientais, o ônibus movido a GNV proporciona também economia no custo operacional. O fabricante explica que existe ainda interesse das distribuidoras de gás em fomentar a demanda da utilização do combustível. O novo ônibus Marcopolo Scania movido a GNV recebeu modificações no projeto da carroceria para instalação dos cilindros de gás entre as longarinas do chassi (abaixo do assoalho).

Com informações da Assessoria de Imprensa 

COMO A TECNOLOGIA AFETA A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO

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Como as cidades inteligentes aplicam soluções para facilitar e melhorar o cotidiano dos cidadãos

A gestão eficiente é aquela que consegue alcançar melhores resultados reduzindo custos e esforços. Uma das principais aliadas dos gestores para diminuir o tempo e custo das operações é a tecnologia que viabiliza um melhor gerenciamento dos serviços. Algo simples como a assinatura de documentos por meio digital, já permite com que as informações alcancem os órgãos de controle no prazo adequado e economiza tempo e dinheiro das cidades.

Países do mundo inteiro investem cada vez mais em plataformas digitais como maneira de tornar o acesso aos serviços públicos menos burocratizado. Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, a digitalização já abrange 54% dos serviços públicos, sendo que 1834 serviços já podem ser acessados através do portal do governo.



Com as medidas de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus, o governo decidiu acelerar o processo de digitalização dos serviços públicos. Levando em consideração a diminuição de gastos com a locação de locais físicos, contratação de funcionários e, principalmente, redução de perdas com fraudes e erros, o objetivo é que essa ação consiga economizar R$38 bilhões até o fim de 2025.

O plano recebeu o nome de Estratégia de Governo Digital 2020-2022 e tem como principal meta traçar o caminho para a digitalização de 100% dos serviços públicos federais do país.  Um cálculo, realizado pelo Ministério da Economia, aponta que o retorno do investimento seria de mais de 300% e, de acordo com o estudo ‘Índice Global de Conectividade’, a economia digital deve movimentar R$93,7 trilhões até 2025.

Na prática, uma cidade conectada é aquela que consegue utilizar diferentes tecnologias para facilitar o planejamento urbano, melhorar os serviços públicos, reduzir custos e também facilitar o contato entre gestores públicos e cidadãos. Ainda, é preciso com que as plataformas dialoguem entre si, tornando a gestão dos domínios governamentais mais simples e inteligente: apesar de já ter digitalizado alguns serviços, o governo brasileiro, ainda possui um número elevado de plataformas que, por funcionarem de maneira independente, gastam mais dinheiro e tempo para sua manutenção, sendo que existem mais de 1500 sites terminados em ‘gov.br’.

Além de ser utilizada cada vez mais para o processo de desburocratização de cidades, tecnologia voltada para smart cities pode ser aplicada para o controle de programas já existentes: o software Cheff Escolar, por exemplo, é uma ferramenta utilizada pelo governo do Mato Grosso do Sul para ajudar o gerenciamento da merenda das escolas estaduais. Com o auxílio da plataforma, é possível acompanhar a execução dos contratos e prestação de contas, além de agilizar o tempo para verificar as notas fiscais, diminuir o volume de documentos e mais rapidez na elaboração do cardápio.

Outro exemplo é o município de Sobral (CE), que adotou diversas medidas para melhorar o ensino básico, sendo que a principal consiste em um conjunto de avaliações mensais padronizadas que possibilitam que os educadores identifiquem as dificuldades dos estudantes de maneira mais eficiente. A gestão das escolas passou a ser feita de maneira padronizada também, uma vez que os diretores devem receber um treinamento para ocupar o cargo. Isso possibilitou com que Sobral alcançasse 7,3 de nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), sendo esse um dos melhores resultados do país.

Em meio a essa revolução tecnológica, com o desenvolvimento de sistemas de geolocalização, as redes sociais se tornaram instrumentos políticos e os gestores públicos passaram a obter o poder de reconhecer os problemas em tempo real. Apesar de ser um conceito complicado, seu objetivo é simples: a tecnologia pode ser um elemento essencial na gestão de cidades, facilitando o planejamento urbano, aproveitando melhor os recursos públicos e gerando uma melhor qualidade de vida aos cidadãos.

É um fato de que a implementação dessas novas tecnologias podem apoiar o governo na administração de recursos e planejamento urbano, o que gera economia e desenvolvimento de cidades cada vez mais inteligentes. Nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

CONFIRA NOSSAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA:
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POR UMA DISCUSSÃO MAIS ABRANGENTE

PARIS É REFERÊNCIA EM URBANISMO SUSTENTÁVEL

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Confira como o arquiteto Vicent Callebaut está desafiando o conceito de cidades inteligentes e sustentáveis com construções arquitetônicas que fogem do convencional:

Um dos principais pilares que sustenta o ideal de smart city é a criação de cidades planejadas a partir do urbanismo sustentável. A cidade de Paris, sediadora do compromisso mundial ‘Acordo de Paris’ que busca reduzir a emissão de gases de efeito estufa, está desenvolvendo projetos urbanos que buscam atingir os objetivos ambientais a longo prazo: arranha-céus que integram diversas técnicas de produção de energia e incentivos para que a população adote padrões de vida ecológicos, ao mesmo tempo respeitando a história arquitetônica da cidade, são parte das novas políticas de desenvolvendo de uma Paris inteligente e sustentável. 

Dentro desse contexto, um dos nomes de mais destaque é o do arquiteto Vicent Callebaut. Nascido na Bélgica, mas residente de Paris, Callebaut é conhecido por seus projetos ecológicos que ultrapassam a arquitetura convencional, ao mesmo tempo que buscam desenvolver um futuro sustentável para as cidades. Seus projetos combinam regras bioclimáticas, como o ciclo solar e direções do vento predominantes, além de tecnologias com energia renovável que utilizam turbinas eólicas, energia solar térmica e fotovoltaica, reciclagem de água de chuva, energia geotérmica, biomassa e atualização de material de origem biológica. 

Preocupado com a crescente densidade populacional de Paris, a empresa francesa do arquiteto, Vicent Callebaut Architectures, desenvolveu um projeto com vários arranha-céus com produção de energia positiva. O plano é composto por oito estruturas de multiuso localizadas em diferentes pontos da cidade com o objetivo de resolver os principais problemas acerca da poluição que afeta cada distrito, ao mesmo tempo que fornecendo funções essenciais para a vida urbana. 

O sistema de torres foi criado com o intento de se encaixar nas estruturas já existentes na cidade: as novas estruturas são construídas em cima das antigas, sendo que os dutos e chaminés são utilizados para sua sustentação. Ademais, o aquecimento e resfriamento, oxigenação e retenção de água de chuva são utilizados para criar unidades autossustentáveis. 

Durante a Conferência do Clima das Nações Unidas de 2015, Vicent Callebaut planejou o famoso projeto Paris Smart City 2050, que tem como finalidade transformar Paris em uma cidade verde inteligente, reduzindo 75% do efeito estufa e emissões de gases até 2050. Um de seus últimos projetos, ganhador do Prêmio Europeu 2017 de Arquitetura Philippe Rotthier, consiste em um aldeia autossuficiente e não poluente em que quase toda sua construção está localizada abaixo da superfície do mar- as estruturas submarinas foram construídas por impressoras 3D utilizando lixo plástico e seriam localizadas na orla do Rio de Janeiro. 

Se em 2050 80% da população mundial irá viver em metrópoles, nunca foi tão necessário desenvolver construções sustentáveis que atuem contra as mudanças climáticas. Não é uma tendência, é uma inevitabilidade: é preciso se inspirar nos projetos arquitetônicos da smart city parisiense para um futuro mais inteligente. 

 

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URBANISMO SUSTENTÁVEL

EPL LANÇA RAIO-X DA MOBILIDADE URBANA BRASILEIRA EM PARCERIA COM ANPTRILHOS

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O trabalho foi realizado em parceria com a ANPTrilhos, que forneceu dados do setor metroferroviário brasileiro

No ano passado, o Governo Federal aplicou mais de R$ 3 bilhões na infraestrutura de cidades, um aumento de 11% em relação ao ano de 2019. É o que mostra o primeiro Boletim de Logística do Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL) da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) de 2021, que traz também números do aumento dos investimentos públicos federais em mobilidade e serviços urbanos durante a pandemia. O trabalho foi realizado em parceria com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), que reúne os operadores de sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de todo o Brasil e coleta informações periódicas junto aos seus associados.

Segundo a publicação do ONTL, o aumento de aporte demonstra o compromisso do Governo Federal com a garantia e a continuidade da prestação dos serviços de mobilidade urbana. As intervenções contemplaram a pavimentação de vias públicas, ciclovias, calçadas, pontes e obras de acessibilidade, objetivando contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos moradores, com a trafegabilidade e impulsionar o desenvolvimento das localidades.

O Boletim também apresenta os números que contribuem para traçar um panorama sobre a mobilidade urbana no Brasil e a qualidade do serviço prestado ao usuário. É possível verificar, por exemplo, que 28% dos trajetos feitos na cidade são em transporte coletivo. Nesse cenário, 85% dessas viagens são feitas em ônibus. A frota operante é de 98 mil veículos, com idade média de cinco anos e 10 meses. Por outro lado, o transporte sobre trilhos (metrô e trem metropolitano) ainda se encontra concentrado em poucos estados.

Modernidade – Como alternativa de transporte sustentável, a bicicleta tem ocupado um papel de destaque. A permissão para o transporte de bicicletas em trens, como na cidade de São Paulo, facilita a integração do meio de transporte e contribui para desafogar o trânsito nas grandes cidades.

Em 2019, a produção de bicicletas no Brasil atingiu quase um milhão de unidades, a maior marca dos últimos dez anos. As capitais do país contam com uma malha de 3536 quilômetros de ciclovia, sendo que São Paulo e Brasília somam 31% desse total.

Sustentabilidade e Inovação – O levantamento realizado pelo ONTL aponta que o uso da tecnologia de dados para o planejamento de redes urbanas de transporte contribui para a construção de soluções sustentáveis. O acesso às informações de movimentação de passageiros, seja no transporte público ou particular, amplia a eficiência na integração entre os modos de transporte.

Embora o transporte individual de passageiros ainda tenha um peso significativo nas cidades brasileiras, grandes inovações têm sido implementadas visando o aumento da utilização de modos com energia limpa, como VLTs e metrôs, e mais recentemente ampliação significativa de ciclovias, veículos elétricos e utilização de ônibus não dependentes de combustíveis fósseis. A EPL subsidia a tomada de decisão nesse setor a partir da disponibilização de estudos técnicos e dados referentes a todos os modos de transporte coletivo urbano.

Para um acompanhamento mais detalhado do setor, o ONTL lança um painel com dados de infraestrutura de transporte urbano e fluxo de passageiros nas cidades.

O Boletim de Logística podem ser acessado em: www.ontl.epl.gov.br/publicacoes/boletins-de-logistica

E o Painel Analítico Metroferroviário em: www.ontl.epl.gov.br/paineis-analiticos/painel-metroferroviario

Com informações da Assessoria de Imprensa da ANPTrilos 

POR ESPAÇOS PÚBLICOS ANTIRRACISTAS

Para a construção de cidades antirracistas, não basta derrubar monumentos públicos que remetem a um passado vergonhoso da História. É preciso criar representações artísticas sobre as reflexões atuais

Os espaços públicos preenchem, com vida, os vazios entre o concreto das cidades. É o local onde a convivência coletiva se manifesta, as conexões interpessoais são criadas e, aos poucos, a vocação de cada espaço é construída por quem nele convive.

Nesse processo de trocas de relações humanas, as contradições da cidade e da sociedade[1] se revelam. E como resultado desse processo, manifestam-se as polêmicas sobre estátuas e nomes de ruas e do mobiliário urbano. Sobretudo nos últimos anos, é cada vez mais comum surgirem perguntas do tipo: como identificar se uma estátua merece na praça? Uma personalidade merece ser representada num monumento público? E, talvez mais importante, aquela vizinhança se reconhece naquela estátua?



Laurentino Gomes, em seu primeiro volume da trilogia Escravidão, conta episódio dos anos 1990 pouco conhecido sobre uma estátua de Catarina de Bragança, rainha-consorte da Inglaterra durante o século XVII. Segundo o escritor, a estátua foi parar no Parque das Nações, à beira do Tejo, em Lisboa, porque ninguém mais a queria em parte alguma.

Foi concebida originalmente para ter a metade da altura da imagem do Cristo Redentor e, na cidade de Nova Iorque, perderia em tamanho apenas para a Estátua da Liberdade. Lá estaria de frente para o prédio da ONU, no Queens, não fosse a vontade popular.

Quando os britânicos tomaram a região de Manhattan dos holandeses, a margem esquerda do East River passou a ser chamada de Queen’s County, em homenagem a Catarina de Bragança. Assim, parecia fazer sentido que a estátua da rainha-consorte ficasse no bairro nomeado em sua homenagem.

O Queens atualmente é um bairro multicultural que abriga imigrantes e descendentes de variadas nacionalidades, incluindo africanos e portugueses. Ainda no final dos anos 1980, os portugueses levantaram recursos para o projeto. Ativistas do movimento negro norte-amaricano, historiadores, intelectuais e representantes da sociedade, contudo, se opuseram. Alegavam que a rainha havia se beneficiado da escravidão e, portanto, não merecia ser homenageada. E não foi. Pelo menos não no Queens dos anos 1990. 

Audrey Flack, artista plástica vencedora do concurso para a criação da estátua, ao ser entrevistada pelo The New York Times sobre a polêmica que a levou a abandonar o projeto, disse ser “este um trabalho que poderia ser utilizado para iniciar conversas, e não deveríamos nos assustar com isso”[2]. Enfim, a polêmica deveria ser o início, e não o fim.

O bairro do Queens escolheu não homenagear Catarina de Bragança, mas também não deu qualquer significado ao espaço público onde a estátua ficaria. Para a construção de cidades antirracistas, não basta derrubar monumentos públicos que remetem a um passado vergonhoso da História.

É preciso criar representações artísticas sobre as reflexões atuais. Por que não conceber manifestações artísticas sobre a polêmica? A própria Catarina de Bragança poderia fazer parte dessas manifestações, talvez não como uma homenageada, mas sim como beneficiária da escravidão. Ou talvez como uma estátua que foi impedida de ali figurar. Isso certamente criaria um espaço público representativo do debate atual e cidades antirracistas. Não fazer nada é abdicar do espaço público e da luta contra o racismo.

[1] SCHMITT Caccia, Lara. Mobilidade urbana: políticas públicas e apropriação do espaço em cidades brasileiras. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências Programa de Pós-Graduação em Geografia. Porto Alegre, 2015, p. 148.

[1] The New York Times, “The statue that Never Was”, 09.11.2017, disponível em https://www.nytimes.com/2017/11/09/nyregion/the-statue-that-never-was.html

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: 5G SERÁ FUNDAMENTAL NA REVOLUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

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A aplicação da tecnologia 5G na mobilidade urbana trará benefícios reais às pessoas e proporcionará uma locomoção inteligente e com mais eficiência

Muito se tem falado na implementação da tecnologia 5G no Brasil e que promete revolucionar o uso da internet bem além do atual, que tem aplicação voltada mais para dispositivos como celulares e computadores.

De acordo com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), a cobertura da rede 4G é de 5 a 10 quilômetros. Já a 5G atinge 50 quilômetros de distância. A nova tecnologia também permite velocidade mais rápida, proporcionando a utilização ampliada e novas experiências em campos como a mobilidade urbana e as cidades de forma geral.

GANHOS IMEDIATOS

O uso do 5G viabiliza a implementação de novas tecnologias embarcadas em metrô, trens, ônibus e carros, o que possibilita a conexão do ecossistema de transporte urbano por meio de inteligência artificial. Com isso, será possível a utilização dos veículos autônomos, elétricos e compartilhados de forma automatizada, permitindo ainda o controle de velocidade, dos semáforos, economia de energia e, principalmente, redução de congestionamentos.

Nesse sentido, o MaaS (mobilidade como um serviço) trará mudanças definitivas na forma como as pessoas se locomovem pelas cidades, agregando funcionalidades aos meios de transporte já existentes e aos novos que serão incorporados, gerenciamento e monitoramento do trânsito e maior inteligência nas formas de deslocamento.

Implementar as novas tecnologias, sem dúvida, refletirá em grandes transformações na mobilidade urbana e trará forte impacto na qualidade de vida das pessoas nas cidades.

ENVOLVIMENTO DOS DIVERSOS SETORES E ATORES 

Envolver os setores público e privado em busca do melhor caminho para a implantação do uso do 5G no País, assim como considerar todas as ferramentas e opções disponíveis no mercado mundial, se faz necessário e fundamental no processo, visto que o cenário nacional brasileiro demanda ampla adaptabilidade. Não considerar todos os contextos pode significar deixar o Brasil um passo atrás em relação aos demais países.

Assim, a pauta tem ganhado cada vez mais espaço no contexto das discussões com abrangência nacional e internacional, como no Connected Smart Cities, que, por meio do Connected Smart Mobility, tem gerado amplo debate sobre o tema e os impactos positivos no mercado de cidades e mobilidade.

Dentre os temas abordados, alguns pontos no contexto de Internet das Coisas, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e tendências, como veículos autônomos, passam a ter papel fundamental no tema mobilidade urbana e ganham destaque com a possibilidade de utilização do 5G.

EXPECTATIVA 2021 

O leilão 5G tem previsão para acontecer no primeiro semestre de 2021 e será a maior oferta pública de capacidade para a tecnologia móvel de quinta geração do mundo, devendo movimentar cerca de R$ 20 bilhões. De acordo com o Ministério da Economia, o impacto na produtividade pode atingir R$ 249 bilhões até 2035.

Sem dúvida, o tema exige máxima ação dos governos no desenvolvimento de planos que considerem questões logísticas e de financiamentos para a implementação da tecnologia 5G no Brasil.

Portanto, é fundamental entender que os resultados dessas ações terão implicações diretas no desenvolvimento do País, servindo ainda para amenizar os resultados negativos nos vários setores, especialmente no da mobilidade urbana, com a pandemia da covid-19.

Artigo publicado no Mobilidade Estadão