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TECNOLOGIA AJUDA NA CRIAÇÃO DE MÉTODOS INOVADORES PARA A PESQUISA DURANTE A PANDEMIA

Com tantas variáveis em função da Covid-19, os estudos de inteligência de mercado se tornam ainda mais importantes para direcionar quem deseja empreender em qualquer tipo de negócio

Além dos impactos em praticamente todos os mercados, a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) muda a maneira com que qualquer novo projeto será desenvolvido demonstrando ainda mais a importância de analisar e entender as mudanças no mundo atual. Com tantas variáveis, mudanças no modo de viver, trabalhar, consumir e no comportamento das pessoas como um todo, os estudos de inteligência de mercado se tornam ainda mais importantes para direcionar quem deseja empreender em qualquer tipo de negócio.

Todas essas questões influem também na maneira como são conduzidas as pesquisas. Durante o desenvolvimento dos projetos que a Urban Systems promove, há uma etapa que consiste em ouvir a opinião dos usuários ou dos consumidores finais do produto. Neste momento dos estudos, podem ser utilizadas técnicas de abordagem de pesquisa qualitativa ou quantitativa, e estas são recomendadas a partir das necessidades do cliente e do estágio do projeto em estudo.

Entre as técnicas de metodologia qualitativa, há o Focus Groups – ou Discussões em Grupo – que são utilizadas quando o objetivo da pesquisa é conhecer os consumidores, seus hábitos de consumo, seus valores, entendendo, de forma aprofundada, os motivos de suas respostas e opiniões. Mas, em tempos de pandemia, como conduzir dinâmicas de grupo e interação, considerando a necessidade do distanciamento social?

Foi então que a Urban Systems e sua equipe de consultores especialistas inovou e adaptou algumas técnicas para continuar auxiliando o investidor a mitigar os riscos em seus projetos. A solução foi adaptar as entrevistas individuais realizadas com formadores de opinião, ou seja, pessoas que possuem um conhecimento maior sobre a cidade, região em estudo ou determinado segmento. Para essa modalidade de entrevista a Urban Systems utiliza um roteiro semi estruturado para permitir que outras características e sugestões sejam manifestadas mesmo que não previstas. Agora, além desse roteiro semi estruturado, os dados coletados a partir de um determinado número de entrevistas individuais realizados anteriormente – referentes ao mesmo projeto – são utilizados nas entrevistas seguintes. Ou seja, as entrevistas individuais, agora são colaborativas.

ENTREVISTAS COLABORATIVAS COMO TÉCNICA DE METODOLOGIA ÁGIL

As Metodologias Ágeis têm sido utilizadas por diversas empresas do mercado, tanto para fornecer inputs para a área de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e negócios, quanto como técnica de condução de reuniões do time de colaboradores internos. Este tipo de trabalho contempla o aprendizado contínuo ao longo do processo, agregando valor ao resultado final porque oferece entregas qualitativamente diferenciadas e mais amadurecidas

Por contar com equipe de consultores antenados ao mercado, a Urban Systems, buscou se adequar à situação que o mundo atual tem se apresentado e está trabalhando com Entrevistas Individuais Colaborativas na coleta de dados. Esta nova técnica de pesquisa visa dar mais agilidade e alto rendimento no processo, visto que, a partir da flexibilidade do roteiro, é possível aprender e construir juntamente com os usuários/consumidores e, ao final da pesquisa, ter resultados mais consistentes.

Com a entrevista individual colaborativa, iniciamos com o roteiro semi estruturado colhendo a opinião dos entrevistados sobre determinado produto e, a partir de uma determinada amostra de opiniões, oferecemos aos nossos próximos entrevistados visões diferentes, questionando suas opiniões para trazer uma riqueza maior no resultado das entrevistas.

É importante destacar que, para um resultado satisfatório, é preciso realizar um determinado número de entrevistas individuais, antes de acrescentar dados ao roteiro para as entrevistas seguintes.

Outra vantagem dessa técnica é o fato de que, além de respeitarmos o distanciamento social, a tecnologia permite que as entrevistas sejam mais abrangentes trazendo opiniões de pessoas de diversas cidades, estados e até países. Dessa forma, acrescentando questionamentos com base nas entrevistas anteriores, estimulamos uma maior colaboração dos próximos entrevistados.

Por Renata Rubano, consultora na área de pesquisa para a Urban Systems.

Fonte: Urban Systems

PREFEITURA DE SÃO PAULO LANÇA PLATAFORMA PARA HOMENAGEAR VÍTIMAS DA COVID-19

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Site ‘A Última Homenagem’ centraliza serviços, oferece conteúdo de apoio à saúde mental em período de luto e memorial online com mensagens às vítimas

Prefeitura de São Paulo lança nesta terça-feira (7) a plataforma digital “A Última Homenagem“, para homenagear as vítimas fatais do Covid-19 no Município, centralizando os serviços relativos aos óbitos causados pela pandemia e disponibilizando um mural de mensagens virtuais enviadas por amigos e familiares das vítimas.

SOBRE “A ÚLTIMA HOMENAGEM”

O site “A Última Homenagem” é uma iniciativa que vai proporcionar apoio às famílias e amigos das vítimas, possibilitando que publiquem mensagens e fotos em tributo aos seus entes queridos e orientações sobre o protocolo de sepultamento específico para Covid-19.

A plataforma também funciona como repositório para conteúdos especializados sobre luto e saúde mental, endereços e telefones úteis para os serviços municipais de referência, e inclui o botão “Desejo conversar com alguém”, que direciona o usuário para o preenchimento de um formulário simples que é encaminhado diretamente para a equipe de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, encarregada por entrar em contato e dar o direcionamento adequado ao caso.

A SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA COVID-19

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) projeta que, em situações de eventos extremos, como desastres, guerras e pandemias, entre um terço e metade da população pode apresentar impactos psicossociais. As normas sanitárias indispensáveis para evitar a proliferação do vírus esbarram em nossos mais antigos rituais sociais, como a celebração de nascimentos, aniversários, casamentos e cerimônias fúnebres. O momento exige a imposição de grandes restrições para a realização de velórios e enterros e a incapacidade de se realizar cerimônias de despedida, tão presentes em nosso imaginário e parte fundamental do processo de luto, associada a um contexto de incerteza e isolamento social, pode se mostrar extremamente prejudicial para as famílias e círculo social enlutado.

É neste contexto que a iniciativa A Última Homenagem surge, como ferramenta virtual auxiliar no processo de luto e provedora de informação sobre o tema, mantendo a Prefeitura próxima ao cidadão e, ao mesmo tempo, respeitando as normas sanitárias de isolamento.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

PREFEITURA DO RECIFE ENTREGA MAIS DE 150 TABLETS PARA PROFISSIONAIS DA ACADEMIA DA CIDADE

Aparelhos permitirão aos professores criar conteúdos de forma online para os alunos e também incluir dados de produção em sistema de informação nacional 

A Prefeitura do Recife começou a entregar mais de 150 tablets aos profissionais do Programa Academia da Cidade (PAC), para melhorar o acompanhamento dos alunos nos 42 polos do programa espalhados pela cidade. O prefeito Geraldo Julio entregou parte dos eletrônicos à coordenação do programa na manhã desta quarta-feira (8), com o objetivo de auxiliar os professores de Educação Física nas atividades desenvolvidas remotamente, já que, por causa da pandemia, as aulas presenciais nos polos estão suspensas desde março. Manter a prática de atividades física com segurança é fundamental para os usuários da Academia da cidade, que tem o perfil composto majoritariamente por pessoas do grupo de risco à covid-19.

“O início do mês de julho marcou uma nova etapa da pandemia, que é a da convivência. A prevenção é o mais importante neste momento e a gente precisa manter todos os cuidados com as pessoas do grupo de risco. Muitos dos nossos usuários das Academias da Cidade são deste grupo e a interação deles com os profissionais de Educação Física é muito importante. A gente está entregando 150 tabletes para que esses profissionais possam realizar aulas online com esses grupos e garantir o cuidado com a saúde física e mental de todos”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

No perfil do PAC no Instagram (@pacrecife), os professores têm promovido aulas de diversas modalidades como práticas corporais, dança do ventre, step, ginástica com objetos, além de fazerem lives que discutem assuntos relacionados à vida saudável, entrevistas com convidados da área da saúde e atendimentos individuais à distância e reuniões entre as equipes de forma virtual. Os conteúdos podem ser acessados também através do aplicativo Atende em Casa, que também está disponível no site www.atendeemcasa.pe.gov.br. A equipe do Programa Academia da Cidade também está gravando conteúdo para o aplicativo Movimenta Recife, em parceria com os profissionais da Secretaria Executiva de Esportes.

“A Organização Mundial de Saúde considera a atividade física regular uma das mais importantes práticas em busca de uma saúde melhor para o corpo e a mente. A maioria dos usuários do programa Academia da Cidade são pessoas que pertencem ao grupo de risco, então a chegada de 150 tablets para reforçar as atividades de aulas online pelos profissionais de Educação Física é um reforço muito importante. Mesmo nessa fase da pandemia, com a retomada gradual das atividades econômicas, é preciso preservar sobretudo as pessoas que são do grupo de risco”, reforçou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. 

Os tablets também vão facilitar e agilizar o trabalho dos profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife na inclusão da produção deles no e-SUS, um sistema de alinhamento das informações da Atenção Básica a nível nacional.Somente no ano passado, os mais de 150 profissionais do PAC fizeram mais de 600 mil atendimentos nos 42 polos da Academia da Cidade espalhados pelo Recife – mais de 50 mil atendimentos por mês.

Fonte: Prefeitura do Reciffe

BYD FABRICA O PRIMEIRO CHASSI DE ÔNIBUS ARTICULADO 100% ELÉTRICO DO BRASIL

Novos ônibus poderão ser adotados em corredores expressos. São José dos Campos será primeira cidade beneficiada

A BYD finalizou a fabricação do primeiro chassi de ônibus articulado 100% elétrico do Brasil. Os veículos serão fabricados em escala na fábrica da empresa, em Campinas, no interior de São Paulo. O modelo chassis D11B, com 22 metros de comprimento terá baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4) e tem autonomia de até 250Km com uma carga completa. O chassi segue para implemento da carroceria e posterior processo de homologação.

A primeira linha de produção será destinada para a Linha Verde de São José dos Campos, que terá o primeiro corredor expresso com veículos articulados 100% elétricos a bateria do País. Ao todo serão 12 ônibus, com previsão de entrega até outubro de 2021. A assinatura do contrato entre a Prefeitura de São José dos Campos e a BYD foi realizada em abril deste ano.  Os ônibus farão um percurso de 14,5 quilômetros, interligando as regiões sul e leste da cidade.

A fábrica, instalada em Campinas desde 2015, tem capacidade de produção de 720 chassis por ano, podendo expandir a fabricação para até 1.440 chassis por ano. O Diretor da Divisão de Ônibus da BYD Brasil, Marcello Von Schneider, destaca as vantagens dos ônibus elétricos em corredores expressos. “As cidades estão percebendo a importância de adotar os ônibus elétricos como um aliado no combate às emissões de gases poluentes em larga escala. Além disso, quando a cidade implementa um corredor expresso, ela reorganiza o tráfego e tira mais ônibus a diesel de circulação, impactando ainda mais positivamente na saúde da população”.

CHASSI ARTICULADO MONTADO NA FÁBRICA DE ÔNIBUS ELÉTRICOS DA BYD, EM CAMPINAS

Segundo o Gerente de P&D da BYD Brasil, Rafael Furquim, os ônibus articulados terão quatro motores ligados aos eixos, com potência máxima de 201 CV cada e potência nominal de 148cv cada motor. Os ônibus terão tempo de recarga média de até 3 horas (de 0% a 100%). O chassi possui coluna de direção regulável, regulagem de altura do chassi, ajoelhamento bilateral, sistema antichamas, tacógrafo digital, rodas de alumínio e suspensão pneumática integral.

SOBRE O 1º CORREDOR SUSTENTÁVEL DE ÔNIBUS

De acordo com a Prefeitura de São José dos Campos, a Linha Verde foi desenvolvida para atender aos modernos conceitos de planejamento urbano, em consonância com as diretrizes do Plano Diretor. O objetivo é promover o desenvolvimento urbano e econômico, preservando o meio ambiente com um TRM (Transporte Rápido de Massa) inspirado nos modelos mais avançados do mundo. O eixo sustentável terá 75 mil metros quadrados e inclui, além do corredor expresso, quatro praças ao longo do trajeto.

OUTRAS EXPERIÊNCIAS SUSTENTÁVEIS

A Prefeitura de São José dos Campos foi inovadora ao implementar, em 2018, uma frota de automóveis 100% elétricos para toda a sua Guarda Municipal. Após um ano, a prefeitura comemorou a economia de R$850 mil com combustível. Antes da implantação do novo modelo, a Administração dispendia R$ 933,6 mil com gasolina e álcool por ano. Com energia elétrica para abastecer a frota de 30 carros, foram gastos no mesmo período R$ 156,6 mil. Além disso, com a frota totalmente elétrica, alugada por meio de um contrato com a BYD, a Prefeitura deixou de emitir cerca de 400 toneladas de CO2 (dióxido de carbônico) na atmosfera durante o primeiro ano de funcionamento do novo sistema.

Com informações da Assessoria de Imprensa da BYD

TECIDO CAPAZ DE ELIMINAR CORONAVÍRUS EM DOIS MINUTOS CHEGA AO MERCADO

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Tecnologia foi feita por pesquisadores da UFSCar, em São Carlos (SP), e já está sendo utilizada por 5 empresas no interior paulista. Material pode ser usado na confecção de qualquer roupa

Um tecido formado por nanopartículas de prata e sílica capaz de eliminar o novo coronavírus em dois minutos já está sendo utilizado para a fabricação de roupas e, em especial, jalecos para profissionais da saúde.

A tecnologia foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a empresa de tecnologia Nanox, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

TECNOLOGIA

A tecnologia é invisível a olho nu e está presente em um tecido composto por nanopartículas mil vezes menores do que um grão de areia.

Segundo o pesquisador e professor do Instituto de Química da UFSCar Elson Longo, os cientistas já sabiam que a substância era capaz de matar fungos e bactérias e, agora, descobriram também a eficiencia no combate à Covid-19.

“Esse composto matou 99,9% do coronavírus e a vantagem deste produto é que ele tem durabilidade de dois anos, aguenta pressão e aguenta temperatura”, explicou Longo.

Segundo o diretor de tecnologia da Nanox, Gustavo Simões, o composto provoca uma reação química que produz um tipo de água oxigenada, capaz de eliminar o vírus.

“Com algumas tecnologias você pode reduzir o tempo de contaminação e a contaminação cruzada, que muitas vezes a gente se contamina por tocar numa superfície e levar a mão aos olhos ou a boca”, disse.

TESTES EM LABORATÓRIO

Para testar a eficácia, a tecnologia também foi analisada pelos pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), que separaram amostras do tecido com e sem nanopartículas de prata e sílica em tubos que continham grandes quantidades do vírus.

Ao fim do estudo, os pesquisadores concluíram que nas amostras em que os tecidos com nanopartículas foram colocados 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células foram inativadas após dois a cinco minutos de contato. O material ainda passou por testes para avaliar o seu potencial alérgico, fotoirritante e fotossensível.

“É um método totalmente novo na literatura, eficaz para a eliminação de bactérias, fungos e vírus. De certa forma, é uma tecnologia simples, que age por meio da oxidação”, explicou Longo.

Os pesquisadores ainda devem estudar a duração do efeito antiviral do tecido, já que no caso da ação antibacteriana e fungicida a propriedade dura em torno de 30 lavagens.

“Como o material apresenta essa propriedade bactericida mesmo após 30 lavagens, provavelmente mantém a atividade antiviral por esse mesmo tempo”, disse o diretor da Nanox, Gustavo Simões.

Longo também informou que as pesquisas devem continuar em parceria com institutos na França e Espanha para testar o combate de superbactérias.

COMERCIALIZAÇÃO

De acordo com o Simões, o tecido criado pelos pesquisadores está sendo usado por pelo menos cinco empresas do interior de São Paulo e é uma proteção barata contra o vírus. O custo de produção do tecido especial para um normal é apenas 5% maior.

“Esse material é aplicado na linha de produção do tecido, então as tecelagens podem vender para as confecções poderem fazer qualquer tipo de peça de vestuário com esse tipo de material ”, explicou.

A procura atual é voltada principalmente para a produção de jalecos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais da saúde. Uma confecção de São Carlos, também encomendou o tecido para a produção de máscaras.

As empresas que estão trabalhando com a tecnologia são Ebraz, em Itu; Saltorelli Têxtil, em Americana; Textil PBS, em Nova Odessa; Delfim, em Sorocaba; e Marco Pólo Têxtil, em Guarulhos.

Fonte: G1

SÃO PAULO: PREFEITURA LANÇA APLICATIVO COM ATIVIDADES PARA PESSOAS 60+

Ferramenta, desenvolvida em parceria com a startup ISGAME, promove aulas gratuitas que desenvolvem os aspectos cognitivos, físicos e sociais

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e da Coordenação de Políticas para a Pessoa Idosa, deu início, nesta quarta-feira (1º), a um programa de aulas on-line destinado a pessoas com mais de 60 anos, durante o período de quarentena.

As aulas, gratuitas, serão realizadas às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, das 15h às 16h, administradas por profissionais qualificados que orientarão os participantes durante as atividades, realizadas por meio do aplicativo de celular Cérebro Ativo.

A ferramenta estimula o raciocínio lógico, a criatividade, o planejamento, a concentração e a socialização das pessoas idosas, que neste período de isolamento necessário ficaram ainda mais vulneráveis.

No dispositivo as pessoas são estimuladas a criar os seus próprios jogos de videogame, de modo a desenvolver aspectos cognitivos, físicos e sociais, de forma leve e divertida.

A solução móvel foi desenvolvida pela startup ISGAME,  parceira da iniciativa, que desde 2014 se dedica a desenvolver ferramentas tecnológicas para estimular atividades físicas e mentais para prevenir déficits cognitivos.

Para participar do programa, basta se inscrever pelo site da ISGAME www.isgame.com.br ; email: contato@isgame.com.br ou pelo whatsapp (11) 94489-2019. O aplicativo para celulares pode ser baixado nas lojas para Android e IOS.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

PREFEITURA DE JUNDIAÍ LANÇA ASSISTENTE VIRTUAL COM IA DA IBM NA LUTA CONTRA COVID-19

A solução, desenvolvida pela Masterdom e baseada no IBM Watson Assistant, foi reconhecida pela ONU como uma das iniciativas mais inovadoras para ajudar na luta contra o coronavírus no Brasil

Com o impacto da pandemia da Covid-19 no Brasil e no mundo, a Prefeitura de Jundiaí – no interior de São Paulo – está lançando um assistente virtual baseado no IBM Watson Assistant na nuvem pública da IBM, e desenvolvido pela Masterdom, para ajudar a responder as dúvidas dos cidadãos relacionadas a Covid-19, de forma rápida e disponível 24×7 através do website jundiai.sp.gov.br/coronavirus.

A iniciativa é parte das ações da Prefeitura de Jundiaí para combater o coronavírus, cujos esforços foram reconhecidos e indicados pela ONU para integrar o Mapa da Reação, um mapeamento oficial das soluções inovadoras que apoiam a resposta do Brasil aos problemas causados pela pandemia.

A solução visa prover respostas automatizadas às perguntas frequentes sobre sintomas, recomendações de saúde e higiene, orientações sobre os serviços municipais e outras dúvidas relacionadas a Covid-19. A MILLA também é habilitada para direcionar o atendimento a um especialista humano, caso o usuário precise de apoio adicional emocional ou de saúde.

“A transparência e o acesso às informações são, também, auxiliares no combate à pandemia. Entendemos que para ter êxito nas ações de enfrentamento, é necessário que haja esforços conjuntos entre o governo e a população. Por isso, fizemos o sistema de monitoramento do coronavírus chegar às pessoas para mostrar o cenário epidemiológico real da cidade e facilitar o entendimento sobre a necessidade de prevenção. Agora, com a nova ferramenta para assistência virtual, conseguimos fortalecer as medidas preventivas colocadas em prática pela Prefeitura. Trata-se de uma doença nova e todas as alternativas lançadas para esclarecimentos de dúvidas devem estar ao alcance das pessoas”, avalia o Prefeito de Jundiaí Luiz Fernando Machado.

O novo assistente virtual ‘MILLA’ oferece à população um canal de fácil acesso onde as pessoas podem tirar suas dúvidas de forma rápida e apropriada. A solução visa prover respostas automatizadas às perguntas frequentes sobre sintomas, recomendações de saúde e higiene, orientações sobre os serviços municipais e outras dúvidas relacionadas a Covid-19. A MILLA também é habilitada para direcionar o atendimento a um especialista humano, caso o usuário precise de apoio adicional emocional ou de saúde.

A plataforma MILLA utiliza recurso de IA baseado no IBM Watson Assistant e foi alimentada com dados disponibilizados por profissionais da Prefeitura de Jundiaí, para responder aos cidadãos com informações oficiais nacionais e municipais. O assistente virtual foi treinado por especialistas da Masterdom com o apoio e desenvolvimento das integrações técnicas da CIJUN – Companhia de Informática de Jundiaí – e pode entender e interagir com as pessoas em linguagem natural.

“Estamos em um momento crucial para a cidade de Jundiaí, no qual a cooperação entre os setores privado e público é essencial para melhorar cada vez mais o atendimento aos cidadãos, e neste sentido nossa parceria com a Masterdom e com o uso da tecnologia IBM foi fundamental”, diz Amauri Marquezi, CEO da CIJUN. “O uso de novas tecnologias, como Inteligência Artificial, nos ajuda a estar mais perto dos cidadãos, a reduzir tempos de espera, a atender às suas necessidades atuais em termos de informação, dar assistência e até suporte psicológico”.

“Nós, na IBM, estamos trabalhando com nossos clientes para ajudá-los a emergir ainda mais fortes deste momento sem precedentes que estamos vivendo. Estamos comprometidos em atender suas necessidades atuais com soluções duradouras que poderão nos fortalecer como indivíduos, instituições e como sociedade. Como parte desses esforços, é um grande prazer ajudar a Masterdom e a Prefeitura de Jundiaí com tecnologias de cloud e IA para ajudá-los a engajar os cidadãos, em qualquer lugar”, comenta Tonny Martins, Gerente Geral da IBM Brasil.

“A ideia da Masterdom foi incentivar o uso da tecnologia e da nossa plataforma Milla que já possui conhecimento preparado para algumas áreas das empresas, inclusive sobre a Covid-19, ajudando a esclarecer e conscientizar o máximo de pessoas possível sobre a doença através da Inteligência Artificial”, diz Marcos Roberto de Barros Silva, Sócio-Diretor da Masterdom.

Fonte: Infor Channel

TRANSFORMAÇÕES NAS CIDADES PÓS PANDEMIA

Como o impacto do coronavírus irá afetar o planejamento das cidades e quais são as novas tendências que despontaram durante a pandemia

Especialistas dizem que, quando a pandemia global acabar, o mundo que as pessoas irão encontrar será completamente diferentes de antes. Futuristas internacionais apontam que o vírus serve com um acelerador de futuros, apressando mudanças que já estavam acontecendo. A relação com a cidade e os espaços públicos, assim como transformações sociais e econômicas, passaram por transformações e diferentes tendências despontam no cenário pós pandemia. 

O IBGE registrou um aumento de 20% no trabalho remoto entre os anos de 2017 e 2018– com medidas de isolamento social, muitas empresas passaram pelo processo de adaptação a essa modalidade e perceberam que, além de ser mais viável economicamente, existe um aumento de produtividade. Com o aumento da adoção do trabalho remoto, a maneira com que a população se desloca, em especial a utilização do transporte público, deve mudar quando a volta à normalidade. 

Outra tendência forte criada em resposta ao isolamento social são shows e espetáculos online, que conecta artistas com um grande número de telespectadores utilizando a tecnologia de plataformas de streaming. Além disso, toursvirtuais em museus ganharam destaque, promovendo o uso da tecnologia para conectar pessoas em experiências culturais imersivas, sem necessitar de deslocamento. 

A crise financeira decorrente do coronavírus também está mudando os hábitos de consumo da população: de acordo com o Copenhagen Institute for Futures Studies, consumidores estão buscando ter menos bens materiais e procuram consumir de maneira consciente. Cada vez mais, se leva em consideração o impacto ambiental e até mesmo o impacto social que o consumo trás, o que leva pessoas a consumirem em menor quantidade e também se engajarem mais em produtos e marcas que tenham maior engajamento com causas sociais. 

Todas essas mudanças só são possíveis graças ao uso de novas tecnologias: o coronavírus acelerou processos de digitalização e as cidades sairão da pandemia mais conectadas que nunca. Cada vez mais, processos de análise de algoritmos estão sendo desenvolvidos, aliando políticas públicas à BIG DATA, IoT e Cybersecurity: o Connected Smart Cities realizou uma série de matérias sobre novas tecnologias dentro de cidades inteligentes, clique aqui para conferir as matérias. 

A tendência é que, dentro do contexto de cidades, a população passe a valorizar mais o que é local: campanhas intensivas para que as pessoas consumissem em pequenos comércios dentro de seus bairros podem contribuir para a ampliação dos ‘mapas afetivos’ que a população possui com sua cidade. 

Com isso, talvez o maior impacto que o coronavírus deixou para as cidades é a maior abertura a mudanças: tanto empresas e gestores públicos, quanto instituições de ensino, artistas, comércios e diversos setores da sociedade, tiveram que se adaptar às pressas a nova realidade e tornar a tecnologia uma aliada nesse processo. 

PESQUISA APONTA TECNOLOGIAS IMPACTADAS POSITIVAMENTE PELA PANDEMIA

5G, inteligência artificial e IoT são as mais afetadas pela covid-19 de forma positiva; carros autônomos têm impacto negativo

Um estudo da KPMG com líderes globais da indústria de semicondutor, concluído em abril deste ano, mostrou que as empresas que atuam com 5G, inteligência artificial e internet das coisas (cada um com 59%) serão as mais afetadas de forma positiva pelo impacto da covid-19 no que diz respeito aos investimento, crescimento e implementação. Enquanto isso, carros autônomos podem ser os mais impactados de maneira negativa (27%).

Mais da metade dos líderes globais deste segmento (59%) acreditam que haverá uma queda de 1 a 10% no crescimento da receita da indústria em relação ao mesmo período do ano anterior. Já 23 % acham que o crescimento será de 1 a 10%; e 18% apontam que o setor não será afetado nem com queda e nem com crescimento.

“A covid-19 mobilizou os líderes de semicondutores para rapidamente tomarem decisões no curto prazo, e com implicações de longo prazo talvez ainda não totalmente compreendidas. Conforme as cadeias de suprimentos globais e o funcionamento das empresas no dia a dia são afetados, muitos executivos da indústria estão se concentrando em medidas de resiliência para garantir que os riscos para funcionários e clientes sejam antecipados e gerenciados”, afirma o sócio-líder de tecnologia da KPMG no Brasil, Felipe Catharino.

AÇÕES DE CURTO E LONGO PRAZOS

De acordo com os entrevistados pelo estudo, a principal ação de curto prazo que líderes estão adotando nas empresas para responder à Covid-19 foi permitir arranjos de trabalho alternativos para os funcionários, como home office e horários flexíveis. Em segundo lugar, estão a garantia que os fornecedores e parceiros da cadeia de suprimentos tenham planos de continuidade de negócios; envio de comunicações regulares à equipe sobre os processos que estão sendo implementados para protegê-la e para manter as operações críticas; e a manutenção da vigilância cibernética conforme os planos de trabalho remoto e de contingência de negócios são implementados.

Para longo prazo, 55% dos entrevistados esperam revisar os planos de continuidade de negócios e implementar atualizações tecnológicas, como tecnologias de colaboração, de nuvem e automação. Já 23% esperam aumentar a diversidade geográfica da cadeia de suprimentos, incluindo fundição externa e parceiros externos de montagem e teste de semicondutores.

Fonte: IT Fórum 365

IBGE: VITÓRIA, FLORIANÓPOLIS E CAMPINAS GANHAM CONDIÇÃO DE METRÓPOLE

Informação está em pesquisa divulgada hoje pelo IBGE

Vitória (ES), Florianópolis (SC) e Campinas (SP) passaram à condição de metrópole, segundo a pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic), com base em dados de 2018, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (25).

As três cidades passaram a figurar entre as atuais 15 metrópoles brasileiras. Com a ascensão de Campinas, único município que não é uma capital estadual, São Paulo se tornou a primeira unidade da federação a ter duas metrópoles.

Segundo o IBGE, Vitória, Florianópolis e Campinas atingiram o nível de metrópole por terem elevado o número de empresas e instituições públicas, atraindo contingentes populacionais muito significativos de outras cidades para acessarem bens e serviços.

O gerente de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE, Bruno Hidalgo, destacou as atividades econômicas que impulsionaram o alto número de empresas nas novas metrópoles. Ele lembrou que Campinas é um polo tecnológico e logístico relevante, cortada por rodovias importantes, com uma das principais universidades brasileiras – a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Já a capital do Espírito Santo abriga o Porto de Tubarão, um dos mais importantes do país, com exportação de minério de ferro. O estado tem produção de petróleo, siderurgia e celulose. No caso de Florianópolis, diz o pesquisador, não só o turismo é importante para a economia, mas o estado abriga agroindústria, produção naval e empresas de tecnologia.

São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Salvador e Manaus completam o grupo das metrópoles.

Entre as capitais regionais, são 32 novas cidades nessa categoria, totalizando 97. O estado de São Paulo apresentou o maior aumento absoluto, passando de 12 para 20 capitais regionais. Mato Grosso e Rondônia, que tinham apenas Cuiabá e Porto Velho como capitais regionais, passaram a ter mais duas cidades nesse nível, respectivamente, Sinop e Rondonópolis; e Cacoal e Ji-Paraná. Goiás, que não tinha nenhuma, passou a ter Anápolis como capital regional.

Bruno Hidalgo chamou a atenção para o fato de que as capitais regionais de Goiás, Mato Grosso e Rondônia estão ligadas às frentes do agronegócio.

DESLOCAMENTOS POPULACIONAIS

A pesquisa mostrou também a distância a ser percorrida pela população de um determinado local para adquirir produtos e serviços em outras cidades. Para cursar ensino superior, a média de deslocamento foi de 92 quilômetros (km) enquanto para atividades culturais, o estudo mostra que a média foi de 66 km. Para atividades esportivas, a média é de 73 km.

De acordo com o levantamento, há grande difusão da procura por cursos de nível superior pelo território, com cidades médias atraindo estudantes além das capitais estaduais. “É um tema que depende do estado e da região, mas em geral, tem uma presença de centros intermediários importantes em relação a outros temas da pesquisa”, disse Hidalgo.

A ida a aeroportos proporciona a maior distância média de deslocamento, com 174 km – considerando medidas em linha reta das ligações entre cidades. Segundo o IBGE, como os aeroportos estão presentes em um pequeno número de centros urbanos, os brasileiros necessitam se deslocar mais para acessar esse serviço.

O estado que registrou o maior deslocamento médio foi Mato Grosso, com 284 km na média, seguido pelo Amazonas, com 273 km. No outro extremo, os estados que proporcionaram os menores deslocamentos são os de pequena área territorial, como Sergipe (74 km) e Alagoas (114 km).

As ligações rodoviárias e hidroviárias apresentam elevada capilaridade. Por esse motivo, a média nacional de deslocamento para transporte rodoviário e hidroviário foi de 75 km, considerando as medidas das ligações entre as cidades em linha reta.

Para serviços de saúde de alta complexidade, o deslocamento da população entre cidades foi de 155 km, enquanto para serviços de saúde de média e baixa complexidade foi de 72 km. 

O deslocamento médio da população para comprar eletroeletrônicos e móveis foi de 73 km. Já o deslocamento médio para a aquisição de vestuário e calçados foi de 78km. 

Segundo o IBGE, os dados relativos aos serviços de saúde e de compras de vestuário e eletroeletrônicos foram antecipados em abril e maio, respectivamente, para auxiliar no combate à pandemia de covid-19.

A pesquisa, feita a cada dez anos pelo IBGE, identifica e analisa a rede urbana brasileira, estabelecendo a hierarquia dos centros urbanos e as regiões de influência das cidades. O resultado mostra a forma pela qual as cidades se relacionam entre si, por meio do deslocamento de pessoas em busca de bens e serviços, bem como pelas ligações entre sedes e filiais de empresas e instituições públicas multilocalizadas.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: Agência Brasil