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GOVERNO DIGITAL: ESSA LEI VAI PEGAR?

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A transformação digital dos serviços públicos brasileiros num curto espaço de tempo

As ideias e insights para a elaboração deste artigo surgiram no decorrer das últimas semanas com duas experiências: uma no campo profissional (uma live sobre governo digital) e a outra, acadêmica (nas aulas do curso Relações entre organizações públicas e privadas em um mundo conectado, INSPER). A indagação sobre a aplicabilidade da Lei Federal N° 14.129/2021, a famosa Lei de Governo digital, foi a primeira pergunta feita na Live que mencionei anteriormente e dela decorreram dois fatos que me trouxeram até aqui. O primeiro refere-se ao costume que temos de considerarmos determinadas peças legais como adornos da gestão pública, bonitos, imponentes, mas sem eficácia. A aplicabilidade parece passar longe da realidade da administração pública brasileira que até nos questionamos sobre a necessidade das suas existências.



O segundo fato diz respeito a nossa própria incredulidade com o sistema legal brasileiro. Porque têm leis que “pegam” e leis que “não pegam”? Milton Seligman em aula ministrada no dia 04 de agosto de 2021, para o curso Relações entre organizações públicas e privadas em um mundo conectado apontou que “Governos são percebidos como centros de serviços públicos e avaliados pela sua capacidade de entregar e expandir os serviços”. Nesta perspectiva, a visão ideológica não domina a relação do cidadão com o governo e as regulamentações passam a ser produtos das articulações da sociedade organizada em redes. Concluindo a parte mais teórica deste raciocínio, trago a premissa de que “a melhor maneira de um governo criar valor para a sociedade é fortalecendo suas instituições” (SELIGMAN, Milton, em sala de aula virtual, 04 de agosto de 2021).

Vejamos o caso prático do Gov.Br, portal único do governo que “reúne, em um só lugar, serviços para o cidadão e informações sobre a atuação de todas as áreas do governo”.  O portal tem mais ou menos 02 anos e rapidamente foi difundido como a uma excelente prática em oferta de serviços públicos digitais, tornou-se mais que um portal, e hoje me parece uma marca independente do governo atual que, pela qualidade do seu produto, não sofre com a perda de credibilidade na gestão pública federal, pelo contrário, agrega valor à qualidade dos serviços oferecidos aos estados e municípios credenciados à Rede Gov.Br.

Klaus Schwab, em A Quarta Revolução Industrial (2016), diz que “… a ciência está progredindo tão rapidamente que as limitações são menos tecnológicas do que legais, regulatórias e éticas”. Trazendo a discussão para a esfera pública, concordo que há descompasso temporal nas transformações administrativas e no sistema regulatório brasileiro, mas creio que não foi exatamente isso que aconteceu com o portal único de serviços brasileiro e a nossa Lei de Governo Digital. Mesmo lançado dois anos antes da publicação da Lei de Governo Digital (2021), o Gov.Br foi desenvolvido num ambiente lastreado, por exemplo, no Código de Defesa do Usuário do Serviço Público (Lei Federal N° 13.460/2017) e na Lei Geral de Proteção de Dados (Lei Federal N° 18.709/2018). A discussão sobre a Lei de Governo Digital também é fortalecida por essa ambiência e se torna Projeto de Lei em 2017.

O fato é que a pandemia do coronavírus em 2020 coloca em cheque toda a capacidade da administração pública de se reinventar, acelerando a mudança na lógica da oferta e prestação dos serviços públicos. O processo de transformação digital já estava muito fortalecido e difundido nas políticas públicas voltadas aos CNPJs (como por exemplo a REDESIM), mas pouco se falava do serviço para CPFs. Ouso apontar, mas sem registros ou bibliografia que comprove, que a oferta do auxílio emergencial deva ter sido o serviço público digital com maior impacto na vida do brasileiro. A discussão sobre a qualidade, conectividade e acesso a esse serviço ficarão para um próximo artigo.

É só coisa de momento?

Esse é o momento de responder a pergunta que nos fiz. Eu acredito de fato que o governo digital é condição efetiva na prestação de serviço público. O digital não surge como uma escolha, surge como ferramenta essencial na distribuição de serviços públicos pelo território brasileiro e, até, para além dele. A questão chave para a qualidade e equidade na prestação desses serviços é a promoção de políticas públicas inclusivas e educativas de acesso a internet e infraestrutura digital. A realidade está posta. Basta agora esperar para ver como gestores e gestoras públicas irão tratar do assunto, como Política de Governo ou como Política de Estado.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ESTRATÉGIAS DA ENEL X PARA O TRANSPORTE PÚBLICO: A ELETRIFICAÇÃO TRAZ A NECESSIDADE DE SOLUÇÕES INOVADORAS

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Estratégias da Enel X para o transporte público: a eletrificação traz a necessidade de soluções inovadoras

A Enel X atende cerca de 1.400 ônibus elétricos em todo o mundo. No entanto, estamos prestes a enfrentar um desafio significativo relacionado ao crescimento.”
Riccardo Amoroso
Diretor de e-City da Enel X


TRANSFORMAÇÃO DIGITAL: UMA JORNADA POSSÍVEL

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O livro Transformação Digital – uma jornada possível traz histórias de empresas brasileiras que conseguiram se adaptar à tecnologia e à conectividade nos negócios. Lançamento no dia 26/08

Centro de Inovações CESAR promove evento virtual no próximo dia 26, às 9h, para lançar o livro Transformação Digital – uma jornada possível, organizado por Eduardo Peixoto, CDO do instituto, e que tem o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento (ABDI). No evento, Eduardo debaterá com o presidente da ABDI, Igor Calvet, a jornada brasileira de Transformação Digital, com cases testados e aprovados em empresas de diversos setores, tamanhos e regiões do país.

INSCREVA-SE AQUI E OBTENHA UMA AMOSTRA DO LIVRO

O livro é um passo a passo de como uma organização pode alcançar a maturidade digital seguindo uma jornada de transformação possível dentro do contexto brasileiro, com base nos conhecimentos do CESAR – um dos principais centros de inovação do país.Com histórias de empresas brasileiras que conseguiram se adaptar à tecnologia e à conectividade nos negócios, a obra foi elaborada a partir de pesquisas e de artigos de professores da CESAR School. O resultado é um diagnóstico que leva a um passo a passo de como realizar essa mudança com base em inovação para se manter competitivo em um mercado volátil em conhecimento, técnicas e possibilidades.



“A transformação digital começou meio que sem ninguém perceber, bem lentamente. Depois, muito de repente! A internet comercial é de 1995. Quem já estava acordado nessa época nota o quanto de mudanças ela trouxe para a sociedade e os negócios”, diz Peixoto. “Às vezes nem a percebemos mais, porque ela é tão pervasiva que a gente pensa que quando nascemos ela já estava por aí. Mas lembra como comprávamos música? Livros? E aqueles produtos que não achávamos em lugar nenhum, onde achamos hoje? As mudanças são gigantes e o alcance ilimitado”.

O executivo destaca que por conta da digitalização alguns setores se transformaram completamente e outros desapareceram completamente – ou estão prestes. A publicação começou a ser estruturada em março de 2020, uma semana antes de ser decretada em São Paulo e em outros estados a quarentena no combate ao novo coronavírus. O que se viu logo depois foi uma corrida de 100 metros rasos de empresas se adaptando ao digital para continuar atendendo os consumidores. Quem já era digital nadou de braçada na virada de comportamento da sociedade que se tornou tão online.

“Um dos desafios da transformação digital é a mensuração do nível de maturidade das instituições, uma vez que o processo envolve bens tangíveis, para os quais é possível determinar parâmetros, e intangíveis, que dependem de uma combinação de fatores. A parceria da ABDI com o CESAR é estratégica neste sentido. O desenvolvimento e aplicação do Índice CESAR de Transformação Digital na ABDI nos permite perceber em que estágio estamos em cada uma das dimensões definidas pela metodologia e nos prepararmos para os passos seguintes, com clareza e objetividade”, detalha Igor Calvet, presidente da ABDI.

Novos valores

Organizações inteiras estão sendo completamente reescritas para continuarem relevantes. O digital nos negócios agora não é mais para otimização, mas para transformação. Entre os exemplos que o livro traz nesse sentido estão Banco do Brasil, Globoplay, Neoenergia e Mercedes-Benz. Por outro lado, são grandes as lições que startups já nascidas digitais têm para mostrar, como é o caso de Joy Street, FindUp, In Loco e Pickcells, todas presentes nas páginas da obra.

Quem ainda não se iniciou no assunto precisa começar a pensar na resposta à ruptura do negócio ou numa estratégia de saída. Para Eduardo Peixoto, a Transformação Digital, na verdade, tem diversos aspectos. “Eu gosto da abordagem que utilizamos no CESAR, que procura entender o fenômeno e as mudanças que ele opera sob oito dimensões que deu origem à jornada de transformação em sete etapas refletidas na obra, como mostra a seguir:
•    Cultura e pessoas: novos formatos de relacionamento humano emergem do uso de plataformas digitais, que, além disso, habilitam também novos modelos organizacionais.
•    Consumidores: nativos e migrantes digitais passam a exigir individualização, personalização e serviços sob demanda.
•    Modelos de negócio e concorrência: as plataformas digitais viabilizam novos modelos de negócio e arranjos operacionais. Agora, a competição não acontece mais apenas dentro do setor; ela é assimétrica.
•    Processos organizacionais: a velocidade e a capacidade de adaptação são o nome do jogo e passam por estruturas mais rasas e por agilidade organizacional.
•    Tecnologias habilitadoras, dados e ambiente regulatório: Organizações que se empoderam das novas tecnologias, da abundância de dados para gerar valor e compreendem mais rapidamente as mudanças regulatórias, saem na frente.
•    Inovação: essa ocorre por meio de experimentos rápidos, contínuos e cocriados.
•    Liderança. a Era Digital exige novas competências, novas formas de liderança e de colaboração.

Essas sete etapas da jornada delineiam os capítulos do livro. Cada capítulo é baseado na metodologia do CESAR e também em artigos e estudos sobre esses temas de pesquisadores brasileiros reconhecidos em suas áreas de atuação e que são professores da CESAR School.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS É LANÇADO

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Solução conta com a tecnologia do Serpro e está prevista na Nova Lei de Licitações para dar mais transparência ao processo de compras da Administração Pública em todo o país

Para dar mais transparência ao uso do dinheiro público e permitir aos cidadãos acompanhar o processo de compras de bens e serviços pela Administração Pública em todo o país, foi lançado o Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP). A solução está prevista na nova Lei de Licitações e Contratos e centraliza as informações de todos os sistemas e portais públicos e privados de compras governamentais para divulgação dos editais, licitações, atas e contratos de todas as esferas da Federação. O PNCP é gerido por um comitê formado por representantes da União, dos estados e dos municípios

“O portal representa um marco de um novo tempo nas contratações públicas no Brasil, não apenas por ser um instrumento de transparência. Ele torna acessível a qualquer cidadão ou fornecedor, pesquisar e ter acesso a todas as licitações, todas as atas de registros de preços, contratos assinados pela Administração Pública em qualquer poder, em qualquer esfera”, avaliou o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Rocha Heckert.



O presidente do Serpro, Gileno Barreto, ressaltou que o Portal é um avanço no processo de compras governamentais e funciona como um repositório central de informações de todo o ecossistema de compras no Brasil. “A solução permite a divulgação na íntegra dos documentos, incluindo anexos e um conjunto de ‘metadados’, que visam a facilitar a pesquisa e a transparência ativa da informação. O desenvolvimento, baseado em API Rest, é um modelo de dados que traz simplicidade para facilitar a integração de todos os sistemas e portais de compras. No portal, qualquer cidadão, por exemplo, poderá consultar o valor e o fornecedor de qualquer compra de bem ou serviço público que seja feita no âmbito da nova Lei de Licitações”, destacou.

Para o secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, com a concentração das informações em um só ambiente, há uma outra vantagem: facilitar uma melhor gestão dos recursos pelos estados e municípios, incentivando as compras unificadas e a colaboração entre os entes. “Estamos deixando para trás décadas de uma prática perniciosa em que as escolhas dos licitantes eram definidas a portas fechadas”, salientou.

O portal foi desenvolvido pela Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, com a parceria do Serpro, empresa de TI do Governo Federal, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Avanço no processo de compras
Nesta primeira versão, o Portal já permite a divulgação de editais de credenciamento, pré-qualificação; avisos de contratação – direta, atos de dispensa e inexigibilidade de licitação -; atas de registro de preços; contratos e termos aditivos, incluindo os anexos, de contratações da União, estados e municípios.

A solução deverá divulgar informações como sistema de registro cadastral unificado, painel para consulta de preços, banco de preços em saúde e acesso à base nacional de notas fiscais eletrônicas. A previsão é que sejam disponibilizados no Portal o sistema de planejamento e gerenciamento de contratações, sistema eletrônico para a realização de sessões públicas, acesso ao Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas e ao Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP) e sistema de gestão compartilhada com a sociedade de informações referentes à execução do contrato.

Crescimento do PIB
“Com as informações sobre licitações e compras públicas em um só lugar, vai ficar muito mais fácil para o governo atrair melhores fornecedores não só do Brasil, mas também do exterior”, avaliou o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle. Segundo cálculos da organização financeira, seria possível um aumento de 4% no PIB do país apenas com o aumento da eficiência nas compras públicas. “Além disso, com o lançamento com a consolidação da base de dados dos contratos, já podemos imaginar como será a utilização de todos esses dados em leituras estatísticas ou o potencial para tecnologias que utilizem big data e inteligência artificial”, contemplou.

Nova Lei de Licitações
A criação do Portal Nacional de Contratações Públicas é uma exigência da Lei 14.133/2021, nova Lei de Licitações, e será gerido por um comitê com representantes da União de cada um dos poderes, dos estados e dos municípios, que está em processo de formalização. O portal é destinado à divulgação centralizada e obrigatória dos atos exigidos pela Lei de Licitações e Contratos Administrativos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABCON SINDCON LANÇA O PANORAMA 2021 E DIVULGA INVESTIMENTO RECORDE E AVANÇO NA COBERTURA DOS OPERADORES PRIVADOS NO SANEAMENTO

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A ABCON SINDCON lança da oitava edição do Panorama da Participação Privada no Saneamento.

O evento virtual seguiu os protocolos sanitários para contar com a presença, em número reduzido, de líderes empresariais e autoridades do setor no local da transmissão do lançamento.

A presidente do Conselho de Administração da ABCON SINDCON, Teresa Vernaglia, abriu os trabalhos, que prosseguiram com pronunciamentos do Secretário Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão, que participou de forma presencial, e também do diretor de concessões e privatizações do BNDES, Fabio Abraão, em intervenção virtual.



A apresentação dos números e dados mais relevantes do Panorama 2021 ficou a cargo do Diretor-executivo da ABCON SINDCON, Percy Soares Neto, e da Superintendente técnica da entidade, Ilana Ferreira.

Um debate sobre o estágio atual do setor após um ano da aprovação da Lei 14.026/20, o novo marco legal do saneamento, encerrou a programação. Participaram da discussão os deputados federais Enrico Misasi (PV/SP), Geninho Zuliani (DEM/SP) e Evair Vieira de Melo (PP/ES), ao lado de Vítor Saback, diretor da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico).

 

Teresa Vernaglia salientou que dados de 2019, apurados pelo Panorama, já apontavam para uma participação importante dos operadores privados nos investimentos realizados no saneamento, cerca de um terço do total. E a projeção é que essa contribuição aumente nos próximos anos.

Segundo ela, o sucesso dos últimos leilões realizados demonstra que a transformação tanto aguardada por todos – e que beneficiará milhões de brasileiros hoje sem acesso aos serviços de água e esgoto – já começou. “O grande desafio nesse momento é garantir a consolidação do novo marco legal do setor”, afirmou ela.

 

Números

De fato, o Panorama 2021 revela um salto na presença da iniciativa privada no setor. Nos últimos anos, antes do novo marco legal entrar em vigor, a participação das operadoras privadas havia sido pouco alterada. Hoje, essas empresas atendem de forma plena ou parcial, de acordo com o modelo de concessão observado em cada município, 15% da população do país (32,5 milhões de pessoas); elas estão presentes em 7% dos municípios.

Se considerarmos os recentes leilões das companhias Casal (Alagoas), Sanesul (Mato Grosso do Sul), Cedae (Rio de Janeiro) e do município de Cariacica (ES), as operadoras privadas passam a atender direta ou indiretamente 17% da população. A expectativa da ABCON SINDCON é que elas deverão atingir ao menos 40% até 2030.

As concessões privadas de saneamento já alcançam 33% do total investido pelas companhias do setor. Em 2019, foram aplicados R$ 4,8 bilhões pelas operadoras privadas, diante de um investimento total de R$ 14,8 bilhões, considerando todas as operadoras.

As concessionárias privadas possuem 191 contratos firmados, que vão desde a modalidade de concessões plenas e parciais até PPPs e subdelegações. Juntas elas atingem 389 cidades, das quais 42% são consideradas pequenos municípios, com até 20 mil habitantes. Outros 22% são formados por municípios na faixa de 20 mil a 50 mil habitantes.

 

Pedro Maranhão confirmou ser a universalização a grande meta do saneamento, a partir da consolidação do novo marco legal. Ele comentou a capa do Panorama 2021, que traz uma imagem impactante dos efeitos da falta de tratamento de esgotos e do acúmulo de resíduos sólidos nos mananciais.

“Infelizmente, a capa do Panorama este ano retrata a realidade. Mas a lei pegou, o trem partiu, graças a um trabalho de discussão e convencimento entre a sociedade de que o investimento em saneamento é muito importante, e a expectativa é avançarmos. O Brasil está começando o maior programa ambiental do mundo, à medida que vamos beneficiar 100 milhões de pessoas com coleta e tratamento de esgoto”, disse ele.

Fábio Abraão ressaltou o fato de que os investimentos em saneamento têm impacto na ponta, ou seja, criam empregos e fortalecem economias locais, em um momento em que o Brasil precisa trilhar o caminho da retomada econômica.

“As populações locais serão as grandes beneficiadas. Basta viajar pelo país para entrar em contato com a realidade de quem não tem saneamento para entender o quanto a situação é chocante. O trabalho do BNDES se insere nessa visão de que o Estado precisa servir a população”, assegurou ele.

Percy Soares Neto abriu a apresentação dos principais indicadores do Panorama confirmando que há passos a serem cumpridos para consolidar o novo marco do setor. Ele citou o processo de regionalização, que está em curso, e que motivou a associação a criar recentemente um painel de monitoramento da implementação da Lei 14.026/20, já disponível para consulta e com atualizações periódicas.

“A ABCON SINDCON se preocupa muito em passar ao público informações fidedignas e das melhores fontes e estudos sobre o saneamento, inclusive daqueles produzidos pelas nossas áreas técnica e jurídica. O Panorama é o maior exemplo desse nosso esforço”, afirmou ele.

Ilana Ferreira atentou para dados que comprovam o perfil dos operadores privados, que deverão atingir, com os leilões realizados entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre deste ano. 17% da população, inclusive em municípios de pequeno porte.

“São resultados que demonstram um avanço já em função do novo marco, da segurança jurídica e da concorrência que a lei propõe para o setor”, destacou ela.

Vítor Saback falou sobre a adaptação da ANA em suas novas funções, que incluem a edição de normas de referência para a atuação das agências reguladoras regionais em todo o país.

“Estamos preparando a casa para atuar com uma agenda regulatória ousada. O desafio é grande, mas vamos trabalhar incessantemente para cumprir nosso papel. Sabemos que o marco legal é uma ruptura com o passado, e que agora a harmonia e a uniformidade da regulação virão com o trabalho, de forma natural”, assinalou ele.

Enrico Misasi acredita que, com o novo marco, está sendo construída uma história muito bonita no saneamento.

“A lei pegou. Cidadãos perguntam sobre saneamento, querem saber sobre o impacto da nova lei. A consolidação da lei agora passa pelo processo político que implica tanto ouvir as dores e demandas quanto argumentar sobre os benefícios que teremos com a mudança”, esclareceu ele.

Geninho Zuliani se disse orgulhoso do trabalho feito como relator do novo marco do saneamento.

“O marco legal foi uma necessidade, e os números do Panorama, ao retratarem avanços, já demonstram o acerto da mudança. O sentimento é o de que conseguimos nos livrar de amarras que não permitiam ao setor evoluir. Agora, é preciso garantir que o marco se consolide e que não haja atraso naquilo que já está aprovado”, defendeu ele.

Evair Vieira de Melo encerrou o evento fazendo um breve relato de sua participação na aprovação da Lei, da importância do entendimento e do trabalho de parlamentares como Zuliani, e concluiu:

“O novo marco do saneamento é muito importante para o país. Aprová-lo vale um mandato. É o marco da dignidade. Uma conquista de toda a sociedade”, finalizou.

 

O Panorama da Participação Privada no Saneamento 2021, pode ser baixado aqui!

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SIEMENS AMPLIA O PORTFÓLIO DO XCELERATOR COM NOVAS FUNÇÕES PARA PROJETOS EFICIENTES DE SISTEMA ELÉTRICO E AUTOMAÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

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A Siemens Digital Industries Software anunciou o lançamento do software NX™ Automation Designer e do software NX™ Industrial Electrical Design, um novo conjunto de soluções em um aplicativo de projeto centralizado para sistema elétrico e automação industrial. Essas novas ferramentas podem ajudar os fabricantes de sistemas de produção a gerenciar a complexidade de cada projeto, reduzir os prazos de desenvolvimento e aumentar a qualidade dos projetos. A integração direta com o software Teamcenter® para gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM) e todo o portfólio de software de projeto NX fornece um ambiente de projeto multidisciplinar unificado para a engenharia de sistemas de produção.

 

O NX Automation Designer e o NX Industrial Electrical Design fornecem novas funções para projetos eficientes de sistemas elétricos e automação de equipamentos industriais. Os engenheiros elétricos podem concluir seu trabalho em menos tempo, com melhorias no manuseio e relatórios de conexão, novos símbolos OOTB para IEC, ANSI e fluídica e dimensionamento de gabinete 2D. Os engenheiros de automação têm ao seu dispor recursos ampliados de geração de software para sequências e programas de segurança.


 

A versão mais recente permite que os clientes comecem no mundo dos projetos funcionais, dando início ao projeto elétrico e de automação sem o Teamcenter. Com isso, os clientes que não procuram um sistema PLM completo podem se beneficiar dos recursos de projeto elétrico e de automação. Ao aumentar a produtividade da engenharia com um novo nível de colaboração multidisciplinar, o NX Automation Designer atende à crescente demanda dos consumidores por variedade de produtos, reduzindo os custos de TI das empresas.

 

“Hoje, para manter a lucratividade, é preciso realizar mais projetos com o mesmo número de funcionários. Além disso, precisamos reagir rapidamente às necessidades dos clientes com diferentes níveis de complexidade”, afirma Karl Stieler, proprietário da STiMA GmbH & Co. KG. “Isso significa que precisamos da interação perfeita entre projeto mecânico, projeto elétrico e automação. Estamos perfeitamente preparados para o futuro e seus desafios no mercado com esta solução da Siemens.”

 

A STiMA escolheu a plataforma NX para combinar várias disciplinas – projeto mecânico, projeto elétrico e automação – em apenas um ambiente para gerenciar os projetos de forma mais eficiente e melhorar a qualidade. Com a ajuda do NX, e particularmente do NX Automation Designer, a STiMA reduziu o tempo de engenharia em 45% usando dados consistentes das diferentes áreas e um fluxo de trabalho mais eficiente. A escalabilidade do NX beneficia clientes como a STiMA, permitindo que eles comecem com apenas um módulo ou combinem diferentes módulos. Isso é muito interessante, pois os aplicativos NX Automation Designer e NX Industrial Electrical Design podem operar nativamente (sem o Teamcenter) ou no modo gerenciado com o Teamcenter em segundo plano.

 

“Graças às ferramentas integradas da Siemens, a digitalização é possível também em empresas de pequeno e médio porte”, disse Wolfgang Schloegl, vice-presidente de Engenharia Digital da Siemens. “Com essas ferramentas, pode-se obter um aumento significativo de eficiência, principalmente no projeto de novos produtos.”

 

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FGV ENERGIA DISCUTE O PAPEL DO BRASIL NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

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Evento contará com a presença de Flávio Rodrigues, vice-presidente da Shell

A FGV Energia recebe, no dia 23 de agosto, o vice-presidente da Shell, Flávio Rodrigues, o professor da UNIFEI, Horta Nogueira, professor da UNIFEI, e o diretor da Wilson Center, Paulo Sotero, para um bate-papo sobre a transição energética no Brasil. A proposta é discutir quais caminhos o país deverá tomar para aproveitar seu posicionamento como uma das matrizes mais carbonfree do mundo. A moderação será feita por Fernanda Delgado, professora e assessora estratégica da FGV Energia.

Embora o país possua a matriz menos emissora do planeta, alcançar a meta da descarbonização envolve a composição de políticas públicas e soluções econômicas e tecnológicas. Durante o encontro, os especialistas abordarão o contexto atual do Brasil nessa discussão, como sua influência na Cúpula do Clima e na Cop26, a participação das petrolíferas no processo de transição energética, entre outros assuntos. A transmissãoserá ao vivo, às 18h, pelo canal da FGV no YouTube.



Energia em Foco | Transição energética no Brasil, onde, por quê, quando e como?

Data: 23/8 (segunda-feira)

Horário: 18h

Plataforma: Youtube

Link de inscrição aqui

Com informações da Assessoria de Imprensa

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FUTURE DOJO E B2MAMY CRIAM O WOMEN IN INNOVATION, PROGRAMA DE INOVAÇÃO ABERTA PARA MULHERES EXECUTIVAS

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Iniciativa inédita que faz parte do propósito das duas empresas de tornar o ecossistema de inovação nas corporações mais diverso. O WIN (Women in innovation) reúne um time de executivas referência em inovação aberta para formar a próxima geração líder no tema dentro das empresas brasileiras

As mudanças constantes e cada vez mais velozes pedem que as grandes empresas criem departamentos de inovação transportando a tarefa de desenvolver soluções e novas ideias para outras pessoas, alheias à lenta estrutura corporativa.

O termo Open Innovation ou Inovação aberta, cunhado por Henry Chesbrough, nada mais é do que o aglutinamento de ações voltadas à inovação em que ideias externas são mais do que bem-vindas e ideias internas que não serão utilizadas em seu negócio são disponibilizadas para outras empresas. A conexão com startups, por exemplo, agiliza o processo de levantar novas hipóteses e testar novas soluções e mercados e, em contrapartida, dar a robustez que essas novas empresas precisam.

Como driver de inovação é a diversidade de opiniões em lugares de segurança psicológica, cada vez mais a busca pela pluralidade nos times de inovação.

O WIN (WOMEN IN INNOVATION) é uma imersão criada pela B2Mamy e pela Future Dojo para formar as novas líderes em inovação aberta do Brasil. “A especialização nessa nova profissão também catalisa a equidade de gênero em locais de liderança e protagonismo, já que os times de inovação desenham o futuro”, acredita Dani Junco, CEO da B2Mamy.

Trata-se de um programa imersivo de 20 horas com conceitos fundamentais para mulheres que querem trabalhar com inovação dentro do mundo corporativo – e descobrir como se destacar profissionalmente. A maior fortaleza é trocar experiências sobre estratégias para enfrentar os desafios que aparecem no dia a dia das mulheres, conforme elas assumem posições de mais destaque no universo corporativo. Um currículo completo do que compreende o universo da Inovação Aberta com executivas da Danone, Ambev, Ifood e Grupo Boticário, entre outras líderes de mercado.

“Mais do que ter a certificação em Open Innovation, este é um curso para reunir mulheres em um espaço seguro para que troquem suas experiências, desafios e aprendizados”, diz Shayene Metri, Head de Produto da Future Dojo.

As inscrições para a imersão acontecem de 17 de agosto à 8 de setembro, pelo link.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GARANTE OTIMIZAÇÃO DO TEMPO E É REALIDADE NO PÓS-PANDEMIA

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Clientes buscam rapidez e facilidade na hora da escolha; empresas mantém atendimento personalizado com segurança e praticidade.

A forma com que o consumidor se relaciona com as marcas mudou consideravelmente nos últimos anos. Em especial o ano de 2020 foi marcado por muitas mudanças no atendimento das empresas por conta da pandemia mundial. O atendimento, em muitos casos, passou a ser online e quem já estava preparado teve certa vantagem em automatizar e humanizar o contato com os clientes, tornando-o cada vez mais personalizado e eficaz. Isso fez com que a otimização do tempo, e a instantaneidade para se resolver demandas com muita praticidade, mudasse o comportamento do consumidor.

Após um cenário de incertezas, dúvidas e competitividade, as empresas adaptaram seus canais de comunicação e conseguiram uma maior conexão com seu público. A inteligência artificial garantiu tudo aquilo que os clientes buscavam: a resolução na palma da mão.



Os clientes buscam rapidez, facilidade e satisfação. Sendo assim, empresas que oferecem essa experiência em diversos canais conseguem, além da fidelização de seus consumidores, aumentar sua carteira de clientes.

A Aivo, empresa de tecnologia que desenvolve soluções de atendimento ao cliente com inteligência artificial conversacional, por meio de uma plataforma omnichannel, cria assistentes virtuais inteligentes, empáticos e com uma dinâmica estratégica que oferece uma experiência única e personalizada aos usuários.

Por conta da maior exigência dos consumidores, o produto passa a ser um detalhe, sendo o grande diferencial a forma como este produto é apresentado ao comprador. “A Aivo garante soluções de atendimento ao cliente que unificam os diversos canais de atendimento das empresas como: WhatsApp, Messenger do Facebook, Instagram, chat online, app da empresa e telefone. “Vale lembrar que além do posicionamento de rede, a interação com o público é o diferencial oferecido pela inteligência artificial, atualmente o cliente não compara apenas produto e preços, vivemos uma época de concorrência de experiências nos múltiplos canais e pontos de contato com as marcas”, destaca Fernando Géa, Country Director da AIVO no Brasil.

Mercado brasileiro aquecido apesar da crise

Segundo dados do estudo Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco), o mercado de compras online, centro das atenções de vários setores, aumentou em 41% no último ano. Foram quase 200 milhões de pedidos feitos por consumidores que movimentaram cerca de R$ 87,4 bilhões em 2020. Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, foi o maior valor registrado dos últimos anos.

A informação acima é de grande relevância pois mostra o potencial das vendas e compras online. Para tanto, é necessário estar presente nas diversas plataformas que podem potencializar a presença das Empresas perante seus consumidores.

A Aivo, líder em inteligência artificial no mercado latino-americano, possui experiência e capacidade para atender toda essa demanda. São mais de 150 milhões de conversas impulsionadas com a inteligência artificial, proporcionando tudo aquilo que o cliente busca em uma Empresa: atendimento rápido, fácil, seguro, satisfatório e empático.

É a otimização do tempo e respeito aos consumidores no período pós-pandemia. E a empresa conta ainda com um diferencial, pois em junho de 2021, estreou a API do Messenger para Instagram no Brasil. Para Fernando Géa, “essa integração é muito importante para este momento, pois além dos tradicionais canais de atendimento já consolidados, o Instagram consta como uma rede social de grande relevância, acessada por quase 100 milhões de brasileiros, sendo o Brasil o terceiro país com mais usuários ativos”.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MARCO LEGAL DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA É APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

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Projeto contribui para o desenvolvimento da energia limpa no país, para a diversificação da matriz energética nacional e pode evitar novas crises no setor elétrico, analisa presidente do INEL. Proposta segue para o Senado Federal.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (18), o Projeto de Lei 5829/19, que institui o novo marco legal da geração de energia limpa descentralizada. O texto aprovado oferece mais segurança jurídica aos investidores e consumidores e promove o desenvolvimento do setor de energia renovável no país, além de diminuir a pressão sobre o sistema elétrico nacional com a diversificação da matriz energética brasileira. A proposta segue para apreciação do Senado Federal.

Na última semana, Governo Federal, parlamentares e entidades do setor elétrico, entre elas o INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa), chegaram a um consenso sobre o texto final do projeto de lei que cria novas regras para consumidores que geram a própria energia a partir de centrais de geração de fontes renováveis, instaladas próximo aos pontos de consumo e com capacidade reduzida, a chamada Geração Distribuída, que em sua maioria utiliza painéis fotovoltaicos. O relator do texto, o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), participaram da reunião para fechamento do acordo.



O presidente do INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa), Heber Galarce destaca que a aprovação do projeto, após mais de dois anos de debates, trará mais segurança jurídica e regulatória para o setor, o que estimula o crescimento sustentável do setor elétrico como um todo no Brasil. Segundo ele, o mercado de energia solar cresce exponencialmente todos os anos.

Dados do INEL apontam que, desde 2012, a energia solar já movimentou mais de R﹩ 38 bilhões em negócios e gerou mais de 224 mil empregos no país. No entanto, mesmo com toda essa expansão, a fonte de energia solar representa pouco mais de 1% da matriz energética no Brasil.

“Com a aprovação da matéria e a melhoria do ambiente de negócios, o setor de energia solar vai atrair ainda mais investidores e gerar mais empregos em meio à crise econômica atual. A previsão é que o PL deve resultar na abertura de um milhão de novos postos de trabalho nos próximos 30 anos”, afirma.

Segundo Galarce, o marco regulatório vai promover também a democratização do acesso à energia limpa no Brasil. “A proposta aprovada pelo plenário da Casa pode viabilizar o acesso à energia mais barata, de fonte solar, principalmente, a todos os brasileiros, especialmente, os mais pobres. O texto permite que todo cidadão brasileiro, independentemente de sua renda, tenha a possibilidade e viabilidade regulatória para acessar a Geração Distribuída”, explica.

Para o Secretário de Assuntos Regulatórios do INEL, Lucas Pimentel, a aprovação do texto é fundamental para fortalecer o fornecimento de energia elétrica no país, já que contribui para evitar novas crises, como a baixa atual nos reservatórios das hidrelétricas. Pimentel lembra que a presente crise hídrica ainda oferece risco de racionamento de energia elétrica em todo o país e já representa o aumento na conta de luz do cidadão brasileiro.

“Com a regulação do setor de energia limpa e seu consequente incremento, o país reduzirá a dependência dos recursos hídricos para a geração de energia e evitará o uso emergencial de fontes poluentes e mais caras, como as termelétricas, responsáveis pelo aumento das tarifas com acionamento da bandeira vermelha”, aponta.

Heber Galarce complementa que a aprovação do texto é uma conquista não apenas para o setor de energia limpa, mas para todo o sistema elétrico nacional que será mais robusto e equilibrado, com o aumento da diversificação da matriz energética brasileira.

“O Brasil como um todo se beneficia do uso de energias limpas, renováveis e mais baratas. Quem ganha com isso é o consumidor final, o cidadão brasileiro que terá segurança jurídica para escolher se deseja investir nos painéis fotovoltaicos e contribuir com geração de energia no país. A aprovação na Câmara é o primeiro e um importante passo para a melhoria do fornecimento de energia elétrica em todo o país”, completa o presidente do instituto.

O texto segue para o Senado Federal e, após tramitação e aprovação, pela Casa revisora, o marco regulatório do setor de energia solar seguirá para sanção presidencial.

NOVAS REGRAS

Pela matéria aprovada na Câmara, consumidores que já possuem sistema de geração distribuída até a publicação da lei ou que solicitarem o acesso de centrais de geração distribuída até doze meses após a publicação da nova legislação poderão manter seus direitos de compensar energia elétrica na forma atual, abrangendo todas as componentes tarifárias, até 2045.

Para os novos consumidores, que solicitarem acesso após doze meses da publicação da norma, haverá uma regra de transição de seis anos. A proposta é que eles deixem de compensar e comecem a pagar por 15% dos custos associados à energia elétrica em 2023 – o percentual vai subindo gradativamente e a cobrança integral acontecerá somente em 2029.

Outras entidades do setor, como ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) e Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) participaram dos debates para consolidação do texto com representantes do Ministério de Minas e Energia, da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e do Parlamento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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