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UNIVERSALIZAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E AVANÇOS EM ESGOTAMENTO SANITÁRIO MARCAM OS QUATRO ANOS DA ÁGUAS DE TERESINA

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Responsável pela gestão dos serviços de água e esgoto na capital do Piauí, a Águas de Teresina completa quatro anos celebrando a universalização do abastecimento de água tratada na zona urbana. O feito inseriu Teresina entre os municípios cujo índice no atendimento urbano com água tratada é de 100%, de acordo com a edição 2021 do Ranking do Saneamento Básico divulgado pelo Instituto Trata Brasil.

A ampliação do abastecimento foi encarada com prioridade pela concessionária logo no seu plano de entrada. Teresina registrava um histórico de falta d’água crônico em algumas regiões como o Grande Dirceu, na zona Sudeste e, ao Norte da cidade, a região da Santa Maria da Codipi. “Hoje, estamos com100% da área urbana atendida com água tratada e o serviço de esgoto avança na capital. Em breve, vamos anunciar um pacote de investimentos em esgotamento sanitário que abrirá as portas da cidade para mais crescimento e desenvolvimento”, destaca o presidente da concessionária, Jacy Prado.



O modelo de subconcessão, cujo contrato segue os moldes do novo marco regulatório do saneamento, tem atuado para reduzir as perdas na distribuição de água e conferir eficiência operacional ao sistema. A empresa vem obtendo bons resultados nesse sentido. O índice, que antes era de 64,1%, hoje apresenta 43,94%. A meta contratual na capital piauiense prevê que o índice seja de 25% até 2027, décimo ano de operação dos serviços da Águas de Teresina.

AVANÇOS EM 04 ANOS

São muitos os avanços alcançados pela empresa e o relatório divulgado pelo Trata Brasil materializa essas conquistas. No atendimento ao serviço de esgotamento sanitário, por exemplo, Teresina teve uma evolução de 14,03 pontos percentuais na coleta total de esgoto, maior que a média geral do país, que foi de 6,46 pontos percentuais, no intervalo de 2015 a 2019. No indicador de tratamento de esgoto, as capitais avançaram, em média, 8,62 p.p., sendo que Teresina também obteve índice maior, que foi de 10,73 p.p, considerando o mesmo intervalo de 2015 a 2019.

“O modelo de gestão adotado pela Águas de Teresina, com foco na capacidade técnica e operacional de suas equipes, treinamento permanente dos colaboradores e adoção de novas tecnologias aplicadas ao saneamento, tem permitido a ampliação dos serviços e atendimento das metas contratuais. Em cada região da cidade temos obra implantada pela concessionária, ampliando a distribuição de água e fazendo esse bem tão precioso chegar com mais regularidade à casa dos teresinenses”, ressalta Fernando Lima, diretor-executivo da empresa.

INVESTIMENTOS

Desde a entrada da concessionária, em julho de 2017, os investimentos em saneamento básico da capital (abastecimento de água e esgotamento sanitário) têm sido bastante significativos, sobretudo quando comparados aos anos anteriores. Somente em 2019, a Águas de Teresina investiu mais do que a soma dos anos de 2015 a 2017, aplicando em torno de R$ 115 milhões na ampliação dos serviços de água e esgoto. Isso coloca a concessionária piauiense entre as empresas que mais investiram no período, de acordo com o estudo do Trata Brasil.

A empresa levou água para onde não tinha, mudando a realidade de 32,5 mil moradores de ocupações consolidadas, a partir da implantação de rede de água em comunidades como Parque Vitória, Parque Eliane, Terra Prometida, Vila Nova Esperança, Dilma Rousseff, Leonel Brizola, Padre Humberto e Dandara dos Cocais. A cobertura de esgotamento sanitário subiu de 19% para 31%, de 2017 até agora.

São quatro anos de obras importantes realizadas de Norte a Sul da cidade como a instalação de novas unidades de bombeamento nas zonas Sudeste e Leste; implantação de 3,5 km de adutora na zona Sul; mais de 13 km de adutoras nas zonas Norte e Leste, ativação e perfuração de novos poços tubulares profundos (12 estão em operação), extensões de redes e novos registros, além da automação e telemetria das unidades.

OBRAS POR REGIÃO

zona Sudeste conta com três ações importantes, como a implantação da estação de bombeamento (Booster), que aumentou em 600.000 (seiscentos mil) litros por hora a disponibilidade de água para a região, integrando as ações emergenciais logo nos primeiros meses de operação da Águas de Teresina. A ação beneficiou cerca de 200.000 (duzentos mil) teresinenses. Além da implantação de mais de seis mil metros de rede de água tratada na comunidade Vila Nova Esperança, que eliminou as ligações irregulares, reduzindo perdas e otimizando a distribuição de água para a comunidade e bairros vizinhos. E por fim, a perfuração de poço no Gurupi, que promoveu a ampliação da oferta de água, favorecendo 1.287 famílias.

zona Norte realizou a conclusão, modernização e ampliação da Estação de Tratamento de Água Norte (ETA-Norte), aumentando a produção de água tratada. Com isso, cerca de 108.000 (cento e oito mil) pessoas foram atendidas. A requalificação e operação do Booster Jacinta Andrade foi outra iniciativa que possibilitou ampliar a distribuição de água tratada para as áreas mais altas da cidade, atendendo uma população de aproximadamente 108.000 (cento e oito mil) pessoas. E a região recebeu a implantação de rede de água, com regularização do abastecimento e redução de perdas em conjuntos residenciais como Dilma Rousseff, Vila Leonel Brizola, Padre Humberto e outros.

Na zona Leste foi implantada a rede interceptora de esgoto, com a substituição da rede antiga e desgastada, visando a preservação do meio ambiente e a garantia de segurança operacional. Foram ainda implantadas duas novas adutoras com mais de 13 km para ampliar a distribuição de água tratada na cidade, além da realização de perfuração de poços no Vila Meio Norte, Vila Santa Bárbara e Satélite para ampliar a distribuição de água, bem como a implantação do novo Booster Petrônio Portela.

zona Sul foi beneficiada com a interligação de rede no Residencial Eduardo Costa e Orgulho do Piauí para ampliar a distribuição de água tratada e regularizar o abastecimento. Foi feita também a interligação de rede no Angelim, a perfuração de poço tubular profundo na Vila Irmã Dulce e a implantação de rede de água no Parque Vitória e no Parque Eliane.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MAIS DE 90% DAS UNIVERSIDADES ACREDITAM QUE A TECNOLOGIA MELHORA A QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR

Pesquisa com mais de 400 instituições de ensino no Brasil revela que a transformação digital é fundamental para crescimento futuro

Para examinar o impacto da transformação digital na educação, a D2L, player global de aprendizagem, conduziu uma pesquisa com mais de 4.830 respondentes do ensino superior em todo o mundo. A pesquisa inclui participantes em cada um dos principais mercados da América Latina: Brasil, México e Colômbia, sendo que no Brasil participaram 474 instituições de ensino superior (IES).

Um dos destaques desse estudo no país é a perspectiva positiva da capitalização desta transformação, com mais de 90% destas instituições entendendo que a tecnologia melhora a qualidade do ensino; 68% opinando que o modelo de aprendizagem híbrida oferece benefícios educacionais superiores ao modelo apenas presencial, sem tecnologia; e 90% afirmando que a sua opinião em relação a tecnologia é mais positiva após a crise causada pelo COVID-19. Além disso, mais de 92% dos respondentes acreditam que instituições de ensino precisam se transformar digitalmente para permitir o crescimento futuro.



A estratégia de transformação digital no Brasil parece ser multifacetada, com 62% apontando a introdução de novos conteúdos para oferecer uma experiência mais envolvente; 57% informando da necessidade de novas tecnologias para melhorar a experiência de aprendizagem digital; e 55% declarando que a transição digital levou ao bom uso das ferramentas síncronas.

Em relação a priorização, 30% dos entrevistados dizem que o planejamento desta agenda começou antes de 2015 – resultado que coloca o Brasil entre as maiores porcentagens de todos os países pesquisados. Por outro lado, mais de 40% das instituições iniciaram a execução efetivamente apenas a partir de 2020, mostrando assim o impacto da pandemia da Covid-19.

“Os resultados mostram que a pandemia apenas alterou a urgência de um processo que vinha acontecendo em grande parte das IES em todo o Brasil, com 70% das instituições afirmando que a COVID-19 acelerou a sua estratégia digital. Mais da metade das instituições elencaram como sua prioridade para os próximos 24 meses a ampliação da oferta online, o investimento em infraestrutura e novas tecnologias”, comenta o diretor da D2L no Brasil, Peterson Theodorovicz. “O desafio agora é manter a consistência da produção educacional e olhar para o próximo estágio da evolução digital do setor”, comenta ele.

Obstáculos à transformação digital

O principal obstáculo para a transformação digital na América Latina é unânime: o acesso dos alunos à Internet e aos dispositivos digitais (45%). Segue-se a isto a falta de recursos e infraestrutura, que é a segunda maior preocupação no México (35%), a lacuna de habilidades digitais acadêmicas na Colômbia (31%); e o custo da transformação no Brasil (35%).

Ao chamar a atenção para a lacuna de habilidades digitais entre acadêmicos, as instituições da América Latina estão ecoando um problema que foi citado por universidades em todo o mundo enquanto tentam implementar uma estratégia de transformação digital. Evidentemente, os educadores acharam a adoção de alguns novos modos de ensino mais fácil do que outros, mas em linhas gerais os entrevistados da América Latina indicam que a transição para o aprendizado online vem com seus desafios, com a maioria das respostas (35%) descrevendo-a como “um tanto difícil”.

“O desenvolvimento profissional – especialmente em termos de habilidades digitais aprimoradas – facilita essa transição. Para a maioria dos entrevistados, a falta de suporte no uso de ferramentas digitais para fornecer educação é o maior desafio para a aprendizagem online”, comenta Peterson.

Ainda segundo o diretor, os resultados das iniciativas de transformação digital já adotadas são promissores. “Passado o período emergencial da transição, já se percebe um planejamento mais adequado de preparo dos professores, modelos pedagógicos, ferramentas e conteúdo, resultando em novas oportunidades de colaboração e um maior engajamento da comunidade acadêmica e alunos com esta transformação digital mais estruturada”, finaliza ele.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY E VISA APRESENTAM CASES DE SUCESSO COM PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO EM SÉRIE TEMÁTICA

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Evento online trouxe atores envolvidos na nova tecnologia que busca integrar diversos modais ao transporte público

Encerrou nesta terça-feira, 27, a série temática promovida pela Connected Smart Cities & Mobility, em parceria com a Visa, que discutiu a evolução tecnológica dos pagamentos no transporte público. O objetivo compartilhado entre os atores envolvidos na série foi pensar soluções para integrar os meios de transporte.

Claudio Ferreira, diretor comercial do Metrô paulista, afirmou que 4 milhões de usuários passam, por dia, pelas plataformas de embarque e desembarque. O Metrô de SP ainda não oferece a tecnologia, mas, segundo Ferreira, a possibilidade do pagamento por aproximação dentro do maior shopping subterrâneo do Brasil poderia reter o passageiro, trazendo benefícios à mobilidade urbana com plataformas e trens mais vazios.



Bruno Alves, responsável por soluções de meios de pagamento do Banco do Brasil, afirma que o cartão de crédito com pagamento por aproximação numa catraca do Metrô agrega serviços complementares de integração com outros modais, como os ônibus, veículos por aplicativo, ou bicicletas compartilhadas. Cartões de débito vinculados às contas correntes é mais uma solução, além da possibilidade de haver um cartão vinculado que possa funcionar pelo celular, ou uma pulseira integrando transporte público à grandes eventos da capital paulista, como o Carnaval, por exemplo.

MetrôRio

O pagamento por aproximação está em funcionamento no MetrôRio desde 2019. Para operacionalizar o sistema, é usada uma mesma leitora que lê o cartão RioCard e os cartões de pagamento, assim como na CCR-Barcas. Diego Garcia, gerente de inteligência, mercado e mkt do MetrôRio comentou que uma cidade inteligente depende de sua conectividade, sustentabilidade e mobilidade. “Os protagonistas das cidades são as pessoas”, comentou.

SMTR-RJ

O coordenador geral de projetos estratégicos da Secretaria Municipal de Transportes do RJ, Gabriel Tenenbaum, disse que o sistema de ônibus na cidade vem apresentando queda no número de passageiros, além de frotas inoperantes. A cidade do RJ é dividida em 4 grandes áreas, operadas por 4 consórcios, e o BRT é operado por outra empresa. “A bilhetagem é um dos desafios estruturais principal, pois a única fonte de receita dos sistemas é a tarifa. “Estamos tentando remodelar abrindo uma licitação para termos um operador exclusivo para arrecadação e postos de vendas na cidade”, afirmou Gabriel.

“Separar provisão da operação é o que estamos fazendo com o BRT no Rio, apesar de termos, no Brasil, desafios jurídicos muito grandes”, completou o coordenador.  No RJ, apenas ônibus ainda aceitam cerca de 30% do pagamento em dinheiro.

BRT Sorocaba

Renato Andere, presidente do BRT Sorocaba (empresa responsável pela implantação do sistema de transporte coletivo e urbano da cidade), contribuiu dizendo que é fundamental a tecnologia para acelerar as transições. “Hoje não tem como haver um serviço de transporte, com o mínimo de qualidade, sem infraestrutura e um orçamento público só para ele. É necessário cobrar do poder público que ele faça sua parte”, afirmou Andere.

Para o presidente do BRT, a solução é que emissores e credenciadores operacionalizem a tarifa dos coletivos. O BRT Sorocaba tem 0 porcentual de pagantes em dinheiro. Desde 2017, o sistema de pagamento é com validadores online, via QR Code.

Para fechar a série temática, Luciano de Moraes, gerente de gestão da arrecadação na EcoRodovias – empresa de gestão e operação em concessões rodoviárias, afirma que a aceitação do pagamento com cartão evoluiu. A curva de crescimento das transações, desde 2017, foi de 234% ao ano. Para suprir os desafios, foi necessário um estudo de viabilidade. “O Autoatendimento resolve problemas de custo”, disse Moraes.

No Rio de Janeiro, Marcus Rosa, diretor superintendente da Lamsa – concessionária que administra a Linha-Amarela, afirmou que o tempo de transação com pagamento em dinheiro é de 15 segundos gastos por veículo, enquanto com o cartão, este tempo cai para 12 segundos. De 240 atendimentos por hora com o pagamento em dinheiro, houve um ganho de 15% com o pagamento por NFC. A Linha Amarela é a primeira praça de pedágio no país que aceita o pagamento por aproximação.

RECÉM-LANÇADO, MINI COOPER SE ELÉTRICO TEM MAIS DE 30 MIL UNIDADES VENDIDAS EM TODO O MUNDO

O modelo já está disponível em todas as concessionárias da marca no Brasil

Os veículos eletrificados desempenham um papel fundamental para a performance da MINI. Suas vendas globais totalizaram, no primeiro semestre deste ano, 23.777 unidades, o que representa 15% das 157.799 unidades comercializadas pela marca no período, em todo mundo, contribuindo para o crescimento geral das vendas da MINI (+32,6%), em comparação com a primeira metade do ano passado.

A marca, que já anunciou a comercialização exclusiva de carros elétricos a partir de 2030, possui no seu lineup atual de eletrificados dois modelos: o híbrido plug-in MINI S E Countryman ALL4 (disponível no Brasil desde 2018) e o recém-lançado no país MINI Cooper S E, icônico Hach de 3 portas e primeiro modelo da MINI a ser equipado com powertrain 100% elétrico.



O MINI Cooper S E, totalmente elétrico e livre de emissões e que acaba de desembarcar no Brasil, já alcançou 13.454 unidades vendidas entre janeiro e junho de 2021 em todo o mundo. Um total de 31.034 unidades do primeiro modelo totalmente elétrico de MINI já foram entregues desde o lançamento global do modelo, no ano passado. A tarefa de convencer grupos-alvo adicionais sobre o prazer de dirigir sustentavelmente também está a cargo do MINI Cooper SE Countryman ALL4. O modelo híbrido plug-in no segmento de compactos premium aumentou seus números de vendas para 10.323 unidades nos primeiros seis meses de 2021.

Os dois modelos reforçam um início bem-sucedido da transformação da marca MINI em mobilidade elétrica no mundo. Os mercados automotivos na Alemanha e no Reino Unido estão entre as regiões de vendas nas quais os fãs do MINI estão animados com a condução localmente livre de emissões. Na Alemanha, um dos maiores mercados de modelos MINI eletrificados, 6.324 unidades do MINI Cooper SE e do MINI Cooper SE Countryman ALL4 foram vendidas de janeiro a junho de 2021, representando cerca de 30% das vendas totais do MINI neste período. Em segundo lugar neste ranking de países com mais modelos MINI eletrificados está o mercado doméstico da marca britânica. Lá, os modelos representaram 17,4% das vendas totais do MINI UK no primeiro semestre de 2021. Um total de 4.027 unidades de ambos os modelos foram vendidas no Reino Unido.

Para conferir a versão original do texto em inglês, acesse:
https://www.press.bmwgroup.com/global/article/detail/T0337555EN/local-emission-free-on-the-road-to-success-more-than-15-percent-of-all-new-mini-are-alreadyn%C3%A3o

Para mais informações sobre a MINI do Brasil, acesse: https://www.mini.com.br/.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AFINAL, O QUE É MICROTRANSITO?

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O microtrânsito é uma realidade no mundo todo, mudando positivamente cidades e abrindo oportunidades

Tradução literal da palavra inglesa Microtransit, Microtrânsito é simplesmente o transporte compartilhado de passageiros, viabilizado pela tecnologia, que opera entre o transporte por ônibus de rota fixa e o transporte individual por aplicativo. Não há rotas fixas; “horários” não são realmente horários, já que mudam constantemente com base na demanda do passageiro; e os veículos vão de sedans a vans e ônibus. 

Um motivo da confusão com o termo “microtrânsito” é a rápida evolução nos últimos anos, com novas empresas entrando em cena o tempo todo. E-scooters sem doca? Compartilhamento de bicicletas? Aí estamos falando de micromobilidade, um parente próximo (e ainda mais micro). Microtrânsito às vezes também é difícil de definir porque pode parecer muito diferente de cidade para cidade – desde viagens de primeira e última milha que tornam o transporte público mais acessível a operações que apresentam veículos maiores. 



Microtrânsito atualmente

Microtrânsito hoje permite o roteamento em tempo real, possibilitando que os clientes se locomovam para qualquer lugar na zona de serviço on-demand. Os passageiros geralmente caminham um ou dois quarteirões e embarcam em um “ponto de ônibus virtual” – embarcar em uma esquina evita desvios desnecessários e torna o serviço mais eficaz.

Ao longo do trajeto, algoritmos sofisticados de roteamento dinâmico usam informações em tempo real para adicionar outras pessoas viajando na mesma direção ao mesmo veículo. Isso se traduz em uma viagem eficiente, ecologicamente correta e financeiramente inteligente.

É importante ressaltar que já começam a existir soluções, inclusive no Brasil, integrando o ecossistema de transporte público em geral, oferecendo recursos como aplicativos móveis whitelabel, opções de pagamento com os cartões de transporte e planejamento de viagem multimodal, tudo em um único aplicativo.

Está comprovado que o microtrânsito reduz congestionamentos, estimula o desenvolvimento econômico e combate à poluição: estamos falando de uma redução no tráfego de 15% a 30% e de muitas toneladas de emissões de carbono, de acordo com o Boston Consulting Group. 

Eficiência do Microtrânsito

Além de simplesmente mover pessoas com eficiência, o microtrânsito tem outros benefícios e resolve uma ampla gama de problemas do mundo real, incluindo:

Primeira e última milha. Na maioria dos lugares, o transporte público não fica a poucos passos de onde a maioria das pessoas vive e trabalha. O microtrânsito conecta as pessoas aos ônibus e trens que, por sua vez, as conectam a todo o resto, reduzindo o transporte individual por carros.

Locais remotos. Não é fácil construir uma rede de transporte em locais que não têm a densidade populacional necessária para ônibus de rota fixa ou trens. Microtrânsito cria um serviço mais conveniente e acessível para os passageiros nessas áreas.

Equidade e acessibilidade. O transporte público é muitas vezes uma tábua de salvação para idosos e pessoas com deficiência. Microtrânsito otimiza opções para pessoas com mobilidade reduzida, trazendo reservas em tempo real, maior qualidade e menores custos com viagens compartilhadas mais eficientes e equitativas.

Segurança COVID-19. Como a oferta e a demanda mudam com medidas de distanciamento social regulamentadas, o trânsito pode responder em tempo real. A tecnologia sob demanda permite que as rotas fixas se transformem em linhas dinâmicas, gerenciando os horários de pico de viagens, pré-reserva de assentos e acomodando as práticas de segurança em evolução.

O fato é que o microtrânsito é uma realidade no mundo todo, mudando positivamente cidades e abrindo oportunidades, onde o principal objetivo é expandir o alcance geográfico e demográfico de uma rede, geralmente atendendo populações de baixa densidade, baixa renda e / ou sem outras opções de transporte confiáveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

#GLOBALTALKS ALEMANHA | LISA REUDENBACH DO CITY SCIENCE LAB

Lisa Reudenbach, da City Science Lab, investiga os desafios urbanos na era da digitalização para tornar as cidades do futuro mais habitáveis e eficientes.

Nesta edição do GlobalTalks, que traz entrevistas com personalidades e representantes de organizações internacionais – iniciativa do Connected Smart Cities & Mobility – a jornalista, Valéria Bursztein, conversa com Lisa Reudenbach, pesquisadora associada do City Science Lab, uma iniciativa da HafenCity University Hamburg, da Alemanha.

Lisa investiga os desafios urbanos na era da digitalização para tornar as cidades do futuro mais habitáveis e eficientes. Em paralelo a isso, o City Science Lab desenvolve modelos digitais de cidades – os chamados City Scopes – com base em dados urbanos abrangentes.



Destaques da entrevista

  1. Perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar de assuntos técnicos e desenvolvimento social e cultural: A perspectiva é de uma implementação prática, como um projeto intenso de ciências sociais, financiado pela UE com refugiados, que lida com a ética de dados, discriminação e alfabetização digital.
  2. Modelos de cidades digitais (CityScope): Os projetos de CityScope são uma mesa touchscreen e aplicativos típicos para visualização e análise de dados, simulação e modelagem. Uma mesa grande com um mapa da cidade projetado para as pessoas escolherem uma parte e visualizar as restrições legais para as áreas.
  3. Smarty Cities: Hamburgo tem diversos projetos de Smart Cities e muitos deles são voltados para a tecnologia. Quando novas ferramentas são desenvolvidas no City Science Lab, acredita-se que tais ferramentas ou tecnologias agem, principalmente, como uma ferramenta de comunicação.
  4. Projetos atuais: Dois projetos grandes foram iniciados com o City Science Lab: Connect Urban Twin, que envolve várias cidades alemãs em prol do meio ambiente. E Unitac, um acelerador de inovação e tecnologia para as cidades da ONU.

 5. Possibilidade de realização de projetos semelhantes na América do Sul: Tomada de decisões e transparência são muito importantes e a demanda realmente existe. Combinar a participação online e o local físico melhora o acesso dos grupos e o processamento de linguagem natural agrupa as contribuições dos cidadãos.

 Quer ser parceiro?

parcerias@nectainova.com.br

Quer saber mais sobre o Connected Smart Cities?

Plataforma: https://connectedsmartcities.com.br/

Gostou do vídeo? Curta, compartilhe e se inscreva no canal do YouTube para não perder os próximos conteúdos! https://www.youtube.com/c/ConnectedSmartCities

Vamos juntos construir cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis?

 

 

 

 

Evento Regional Natal | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Alan Victor, Jornalista e Fundador – Rádio156 Natal; Eudja Mafaldo, Secretária Adjunta de Informação, Planejamento Urbanístico e Ambiental – (SAIPUA) da Semurb – Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo – Prefeitura do Natal; Fabricio Costa, Executivo de Vendas – Signify; Hélio Falcão Sales, Gestor – Programa Directa – Prefeitura do Natal; Marcos Alexandre Oliveira Araújo, Secretário Adjunto de Comunicação Social – Prefeitura do Natal; Newton Filho, Diretor de Planejamento – Secretaria de Mobilidade Urbana – Prefeitura do Natal; Pedro Palhares, Country Manager – Moovit; e Vitor Raydan Diab, Area Manager (Central) – Rain Bird.

Bloco 4 – Pedágio semi automático sob a perspectiva do usuário

A série online ‘Evolução tecnológica do pagamento como aliada da Mobilidade Urbana’ Debate as vantagens dos pagamentos via cartões bancários para empresas de mobilidade urbana e usuários.

A iniciativa conta com as participações de Ana Pantaleão, Diretora de Novos Negócios – Visa; Luciano De Moraes, Gerente de Gestão da Arrecadação – EcoRodovias; e Marcus Rosa, Diretor Superintendente – LAMSA

FESTIVAL IMERSIVO DAS FAVELAS SELECIONA PROJETOS TECNOLÓGICOS E AFROFUTURISTAS DE JOVENS NEGROS E INDÍGENAS DE PERIFERIAS E ZONAS RURAIS DO BRASIL

A convocatória começa nesta sexta-feira, dia 23 de julho, para jovens de 17 a 30 anos com projetos em 3D e 360º, de forma 100% gratuita; evento também será aberto ao público em geral.

Amplificar vozes de artistas e VR filmmakers negros e indígenas de periferias e zonas rurais de todo o Brasil. Este é o objetivo do Festival Imersivo das Favelas (FIF), que ganha sua primeira edição, em formato online e gratuito, nos dias 27, 28 e 29 de agosto. Durante todo o mega evento, a proposta é potencializar a atuação revolucionária de jovens inovadores que trabalham com tecnologias sociais, ancestrais, low tech e high tech, a partir das artes visuais e mídias imersivas.

A chamada para submissão dos projetos começa nesta sexta-feira, dia 23 de julho, e deve ser feita pelo Google Formulário. Para participar, os jovens devem ter de 17 a 30 anos e estar desenvolvendo trabalhos contemporâneos que remixam artes visuais e tecnologias imersivas, como projeção mapeada, 360º, 3D, programação, animação ou games, levando em consideração a estética afrofuturista. Podem se inscrever artistas de todas as regiões do país, desde que sejam indígenas ou negros, e moradores de periferias e zonas rurais. O evento será aberto ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia e submissão de trabalhos.



— Queremos a participação de jovens artistas que trabalham com cinema, música ou tecnologia. Eles podem ter feito faculdade, curso técnico ou aprendido a mexer com tecnologia e artes por serem curiosos. Também são bem-vindos aqueles que já tentaram participar ou participaram de algum projeto da Lei Aldir Blanc e queiram mostrar seu trabalho para o mundo — complementa João Inada, criador do documentário “Na Pele VR” e fundador do coletivo Sete Léguas.

Em sua edição de estreia, o Festival Imersivo das Favelasterá como obra principal a experiência “Na Pele VR”, primeiro documentário em realidade virtual interativo produzido no Complexo do Alemão, que foi estreado no IDFA – Doc lab Competition for Digital Storytelling 2020 e teve apresentação ilustre no festival South by Southwest, em Austin, no Texas. Com produção e estética afrofuturista da produtora Sete Léguas, em parceria com a escola GatoMÍDIA e Coletivo Papo Reto, os participantes poderão acompanhar talk shows e workshops ao vivo para aprender sobre as diferentes vertentes da realidade virtual, através de uma plataforma digital em 3D e 360°, que simula o contato presencial.

— A ideia após a criação do ‘Na Pele VR’ era fazer uma grande aparição no Brasil para chamar outros jovens negros e indígenas de periferias do Brasil a apresentarem suas produções visuais imersivas. Nós queremos ser um canal para abrir portas para esses artistas que são capazes de transformar a sociedade a partir de suas vivências e projetos — explica a fundadora da GatoMÍDIA, Thamyra Thâmara.

O evento tem apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil e da FordFoudation, que desde o desenvolvimento do documentário no Morro do Alemão ajudam a financiar projetos que saem das periferias. Para complementar a experiência dos participantes, grandes personalidades engajadas em causas sociais confirmaram presença. Entre eles, o DJ Rennan da Penha e o criador da Batekoo Brasil, Mauricio Sacramento. Além disso, também integram o FIF Nina da Hora, referência do afrofuturismo, a ativista e comunicadora indígena Alice Pataxó, curadores de arte e designers da África do Sul e Senegal, como Dan Minkar e Thokozani Madonsela, entre outros convidados.

Em uma das mesas do festival, intitulada “Favela AGORA”, Rennan da Penha, Alice Pataxó, Raull Santiago, junto à multiartista e fundadora do Afrofunk Rio,Taisa Machado, e à comunicadora e ativista Tiê, vão debater as possibilidades de desenvolvimento da arte, a partir das novas tecnologias e os alcances globais que elas têm.

— O time de apoiadores tem o propósito de inspirar, neste período de pandemia, jovens artistas e ajudá-los a realizar sonhos. Nadando contra as perspectivas de vida que apontam aos favelados, queremos dar oportunidades a adolescentes e adultos que têm medo da violência policial, de não conseguirem ajudar a família e de não poderem se sentir realizados com as coisas que gostam de fazer — aponta Raull Santiago, fundador do Coletivo Papo Reto, que atua no Complexo do Alemão, e um dos idealizadores do FIF.

Sobre os idealizadores do Festival Imersivo das Favelas

João Inada é diretor, produtor e criador de conteúdo imersivo. Diretor do Na Pele e Mestre pela Universidade de Columbia em jornalismo, Inada é fundador da Sete Léguas Filmes, uma produtora especializada em criar conteúdo e campanhas de impacto social e ambiental. Atualmente é integrante do Gabinete dos Bichos, um coletivo de jornalistas, ambientalistas e indígenas que produz conteúdo com foco político-ambiental.

Raull Santiago é comunicador, fundador do Coletivo Papo Reto, um dos 50 profissionais mais criativos do Brasil pela revista WIRED (2020). Gestor de projetos sociais do terceiro setor, produtor cultural e audiovisual, consultor de marketing, ativista pelos direitos humanos, mudanças climáticas, negritudes, vida na favela e empresário – CEO da Agência Brecha – Hub de Favela.

Thamyra Thâmara é jornalista, roteirista, produtora de narrativas 360• e doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) onde desenvolve pesquisa sobre afrofuturismo, blackness e produção de visualidades anticoloniais. Thamyra é fundadora do GatoMÍDIA, rede e metodologia de aprendizado em mídia e tecnologia para jovens negres e moradores de favelas e periferias de todo o Brasil. Além disso, dirigiu e roteirizou os curtas: ‘Mulheres Negrias na Política’ e ‘Descolonize o Olhar’, exibido na Assembleia Geral da ONU em 2019. E fez parte da sala de roteiro do primeiro documentário em realidade virtual em favela – Na Pele VR, selecionado para o IDFA: International Documentary Filmfestival Amsterdam e SXSW Film Festival.

Serviço:

Dia do evento: 27, 28 e 29 de agosto de 2021
Início da submissão de projetos: 23 de julho a 18 de agosto de 2021
Link de acesso: aqui
Preço: gratuito para jovens artistas e para a população em geral, que poderá acompanhar a programação através do site do FIF. Aqueles que não forem submeter projetos, não necessitam de inscrição prévia no evento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PORTO DE SANTOS SERÁ O PRIMEIRO COM TECNOLOGIA 5G PLENA

Em reunião, ministros Fábio Faria e Tarcísio Freitas definem projeto piloto e ressaltaram importância da conectividade no fortalecimento do setor produtivo

O Complexo Portuário de Santos receberá projeto piloto para instalação e funcionamento do 5G standalone — também chamado de “5G puro”. Os ministros Fábio Faria (Comunicações) e Tarcísio Freitas (Infraestrutura) debateram todos os arranjos necessários para levar a tecnologia ao Porto, inaugurando as iniciativas que visam à potencialização do setor. A reunião foi realizada na última quarta-feira (21/7).

Considerado o maior complexo portuário da América Latina, Santos é responsável por aproximadamente 25% do comércio exterior brasileiro. “A tecnologia 5G ampliará a conectividade no setor portuário brasileiro. Com isso, iremos otimizar as operações, aumentar a produtividade e contribuir para o crescimento da economia do país”, antecipou Faria. A data de instalação da antena de transmissão 5G no Complexo Portuário de Santos ainda não foi definida.



Além disso, os ministros também debateram os impactos positivos do leilão do 5G na logística de transporte. Um dos compromissos previstos no edital é a ampliação da cobertura de internet 4G para 48 mil quilômetros de rodovias federais.

Leilão 5G – O edital do 5G será votado no Tribunal de Contas da União no dia 18 de agosto. Com a definição da data, a expectativa do governo federal é realizar o leilão do 5G ainda este ano, beneficiando 27 capitais até julho de 2022.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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