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QUALIFICAÇÃO PELO BID: MAIS UM INCENTIVO PARA O SETOR DE SANEAMENTO INVESTIR EM TECNOLOGIA

A SmartAcqua passou a fazer parte do rol de empresas de tecnologia e inovação que tiveram seus produtos qualificados e pré-aprovados para financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Assim, as empresas de saneamento públicas e privadas interessadas em investir na solução SmartAcqua, baseada em Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina e voltada para gestão de perdas de água, poderão obter recursos mais facilmente para esse fim. “É mais um incentivo para que as empresas brasileiras de saneamento adotem a nossa solução e, com isso, consigam reduzir substancialmente as perdas de água que no país, segundo a SNIS, são superiores a 51% em média”, destaca Hélio Samora, CEO da SmartAcqua.

Na avaliação do executivo, a pressão para que as empresas do setor tratem com maior seriedade o problema das perdas de água tenderá a aumentar não apenas para que cumpram o que determina o novo marco regulatório do saneamento, mas principalmente pela crise hídrica que já está afetando várias regiões do país. “Cinco estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná – já estão em alerta para a pior seca em 111 anos que, segundo os meteorologistas, começou em junho e deverá se estender até setembro deste ano, devido ao pouco volume de chuvas previsto para esse período”, alerta Samora.



A utilização de tecnologias para melhorar a infraestrutura, que inclui o saneamento básico, também está no radar do BID. No relatório publicado no ano passado, Agustín Aguerre, Gerente do Departamento de Infraestrutura do BID afirmou: “Por tempo demais nos concentramos em tijolos, canos e outros ativos tangíveis. A tecnologia digital nos permite compreender melhor como as pessoas usam as estradas, consomem eletricidade e água. Nossa infraestrutura futura será mais barata, mais sustentável e servirá melhor aos nossos cidadãos.” Ele salientou ainda que o potencial de ganhos da transição de um modelo pautado em obras para um baseado em serviços é especialmente grande no Brasil. Mas o país ainda enfrenta desafios importantes em infraestrutura uma vez que boa parte da população não tem água encanada. A solução para esse problema é fazer investimentos mais qualificados.

Samora destaca que é fundamental que os gestores das empresas públicas e privadas de saneamento básico queiram mudar o panorama atual de perdas que estão em níveis inaceitáveis, e fazer a diferença. Para isso precisam mudar o mindset e investir na gestão inteligente e sistemática de seus processos ou continuarão perdendo muita água e dinheiro, além da relevância social.  “Uma das alternativas para modificar esse status quo é investir em contratos de performance e na implementação de tecnologias, como os softwares de gestão que permitem identificar onde e por que as perdas ocorrem, para que o problema possa ser sanado no menor tempo possível”.  Essas ferramentas de gestão, segundo o CEO da SmartAcqua, permitem olhar o processo como um todo, analisando cada elo ou vários elos enfraquecidos da operação, para fazer o enfrentamento de forma estratégica e cirúrgica, colocando foco e recursos no lugar certo e de forma adequada.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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LEVANTAMENTO DO GRUPO FESA INDICA APENAS 19% DE MULHERES EM CARGOS DE DIREÇÃO NO SETOR DE ENERGIA

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Estudo realizado pela FESA Executive Search, empresa de seleção de executivos C-Level do Grupo FESA, com as 25 principais empresas de energia que atuam no Brasil, aponta que o gênero masculino ainda responde por grande parte de executivos de alta gestão na área de energia. O estudo considerou empresas nos setores de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, mapeando um total de 238 profissionais.
Apesar de dados do CREA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) apontarem para um crescimento de 42% no número de profissionais femininas registradas entre 2016 e 2018, o levantamento da FESA mostra que 19% dos cargos são exercidos por mulheres, sendo que apenas 6% atuam nas posições de negócios, como CEO ou líder das áreas de Operações, Manutenção, Novos Negócios ou Engenharia / Construção. Se forem consideradas posições de apoio ao negócio, como nas áreas Jurídico/Regulatório, RH, financeiro ou Comunicação, o número de mulheres chega a 13%.


“Isso significa que as empresas ainda apresentam restrições no que se refere a empregar mulheres em áreas técnicas especificamente ligadas à engenharia, ou que ainda não investem igualitariamente no desenvolvimento técnico do público feminino em relação ao investimento dos homens do setor. Também existe o fato de a procura pela qualificação universitária nos cursos de engenharia ainda serem predominantemente masculina. Conseguimos ver esse reflexo ao analisarmos o corpo docente da Escola Politécnica da universidade de São Paulo – USP, uma das renomadas do Brasil, no qual os professores representam 87%”, afirma Carlos Guilherme Nosé, CEO e Sócio do Grupo FESA.
Para Diego Lopes, sócio do Grupo FESA e especialista no setor de energia, além das questões citadas por Carlos Guilherme, precisamos ter discursos mais inclusivos dos Conselheiros de Administração e da Alta Gestão das companhias. Também é necessário investirmos na construção de políticas corporativas menos subjetivas, o que consequentemente nos conduziria à processos decisórios mais claros e menos sujeitos aos vieses inconscientes ou aos preconceitos de qualquer natureza.
Ainda segundo mostra o estudo feito pela empresa, o segmento de Distribuição é o mais inclusivo, com 31% de mulheres na gestão. Em seguida, Geração de Energia apresenta 23%, enquanto os setores de Transmissão e de Comercialização apresentam apenas 13% e 12% de mulheres no C-level, respectivamente.
Em relação à origem do capital, as empresas mais inclusivas são as de capital europeu, com uma média de 39% de mulheres na alta liderança, enquanto empresas de origem brasileira e norte americana apresentam 22% e 11% de mulheres, respectivamente.
Na EDF Renewables, empresa francesa que vem expandindo sua atuação no Brasil, as mulheres representam 42% ao todo da empresa e 50% dos membros do Comitê de Direção. Luísa Moreira, que ingressou na empresa na posição de engenheira sênior, é atualmente Diretora de Operações e responsável pela gestão dos parques eólicos e solares, que correspondem aproximadamente a 1 GW.
“Sem dúvida é um grande desafio trabalhar em uma área majoritariamente masculina. É necessário ter resiliência para conquistar respeito e ganhar espaço. Ao longo da minha vida pessoal e profissional, tive a sorte e o prazer de conhecer e trabalhar com mulheres fortes que me inspiraram e me deram força para enfrentar os desafios do dia a dia. A representatividade de ter mulheres ocupando cargos de liderança é importante para encorajar e para demonstrar que esse lugar também pode pertencer a outras mulheres. Fico feliz de ver cada vez mais mulheres na área técnica e no setor de energia, tenho orgulho de fazer parte dessa mudança”, afirma a executiva.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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TALENTO VOLKSWAGEN DESIGN: COMO PODEMOS FAZER PARTE DA CONSTRUÇÃO DO SEU FUTURO?

Com o tema ‘Volkswagen Heroes’, o processo seletivo de estágio Talento Volkswagen Design 2021 chega à sua 23ª edição querendo saber: “como nós podemos fazer parte da construção do seu futuro?” Os criadores dos três projetos finalistas selecionados terão a oportunidade de estagiar durante um ano junto ao time de Design da Volkswagen do Brasil, em São Bernardo do Campo, São Paulo.

“A nova realidade que se impõe traz com ela muitas mudanças e, consequentemente, excelentes oportunidades. Nós, designers, temos dentro deste cenário desafiador a missão de projetar hoje as soluções do nosso amanhã, sempre com muita criatividade e personalidade”, declara José Carlos Pavone, chefe de Design da Volkswagen para a América do Sul. “Por isso, para a edição deste ano do Talento, queremos que cada estudante ou participante desenvolva uma proposta de produto Volkswagen relacionado a sua realidade e que contribua para o seu dia a dia, seja facilitando suas tarefas, propondo mudanças ou mesmo criando novas funcionalidades”, completa.

E para este ano, o Talento Volkswagen Design chega com novidades. A principal delas é o objetivo de conhecer melhor os participantes, permitindo que eles tenham um contato mais próximo do time de design. No dia 16 de setembro, por exemplo, será realizado um bate-papo online com os designers.

As inscrições que têm início nesta quarta-feira, dia 28 de julho, se encerram no dia 12 de agosto e os projetos precisam ser entregues até o dia 12 de setembro. O anúncio dos vencedores será feito no dia 19 de novembro. Para participar de todas as etapas e não perder nenhuma data, confira o cronograma no site https://www.vw.com.br/design.

Os três responsáveis pelos projetos finais selecionados ganharão uma vaga de um ano como estagiários na sede da Volkswagen no Brasil, em São Bernardo do Campo, São Paulo. São duas vagas na área de Shape Design, que tem como objetivo desenvolver o exterior e interior dos veículos, sempre com foco nas proporções, formas e funções, atrelando beleza e eficiência; e uma vaga em Color & Trim, que é responsável pelas cores, acabamentos internos e materiais, sempre tendo como base as tendências de moda, arte, arquitetura, lifestyle, tecnologia e inovação.

Em dúvida se deve ou não participar? Então se liga!

“Participe independente do seu nível técnico de desenho e apresentação. O processo do Talento já é um grande aprendizado! É a oportunidade de você ter um primeiro contato com designers profissionais, receber feedback do seu trabalho, e entender como deve ser um bom projeto.” Este depoimento é de Filipe dos Santos Pinaffi, um dos três escolhidos do Talento Volkswagen Design do ano passado e que atualmente é estagiário da área de Shape Design.

Assim como o Filipe, Leticia Costa foi uma das escolhidas no Talento do ano passado e hoje faz parte do time de Color & Trim. Para ela, só o fato de participar já traz ensinamentos relevantes. “No Talento temos a oportunidade de conhecer sobre o design na área automotiva e as pessoas envolvidas, então é uma grande chance de aprender e ter esse contato com a indústria”, relembra Leticia. “No final eu saí com outra mentalidade e um crescimento enorme”, conclui.

O estagiário Moises de Alencar Carlos também foi um dos escolhidos em 2020. E a oportunidade dele chegou após algumas participações, mostrando que ser perseverante é fundamental. “A evolução já era perceptível a cada edição na qual participei; com cada feedback dado havia um imenso aprendizado a ser aplicado”, explica Moises. “E ao integrar o time hoje, essa chance de evoluir é ainda maior a cada dia; em cada projeto, reunião vamos aprendendo algo e amadurecendo profissionalmente”, completa.

Quem pode se inscrever?

Para participar é necessário que o candidato tenha mais de 18 anos e esteja matriculado, em 2022, no último ano da universidade, que precisa ser registrada no Ministério da Educação (MEC). Podem se inscrever alunos de qualquer curso universitário.

Como realizar a inscrição?

O cadastro estará disponível entre os dias 28 de julho e 12 de agosto de 2021. O candidato deve preencher o formulário no site https://www.vw.com.br/design e encaminhar o projeto elaborado, e a ficha de inscrição para o e-mail talentovwdesign@volkswagen.com.br. Todas as informações do “Talento Volkswagen Design 2021”, como instruções, regulamento, cronograma e materiais de apoio, estão disponíveis no mesmo site.

Por que ser designer na Volkswagen?

A sede da Volkswagen do Brasil é uma das fábricas mais completas do setor automotivo do Brasil, desenvolvendo produtos desde seu conceito até a produção de fato. Neste programa o estudante pode ter contato com diferentes universos além do design em si, como marketing, comunicação e engenharia, o que torna esta uma grande experiência profissional. Além disso, os estagiários serão parte do maior grupo do setor automotivo do mundo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EM CIDADES INTELIGENTES, O RESÍDUO PLÁSTICO DEVERIA SER UM OBJETO DE DESEJO. SE NÃO FOR, NÃO É INTELIGENTE

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O case do Recife de Upcygling do Resíduo Plástico e Economia Circular

E se um dia não tivesse mais lixo nos rios, nos canais ou nas barreiras? E se um dia o plástico fosse um objeto de desejo? E se um dia todos nós mudássemos de hábito (rapidamente igual passamos a usar máscaras) e pudéssemos ser parte da solução?

Mais que isso.

E se um dia os mobiliários numa cidade fossem feitos a partir de plástico reciclado? E se galpões de reciclagem fossem um dia uma aceleradora de CEO´s ou de negócios de Upcycling? E se um dia depois de tudo isso [ou antes de tudo isso] a gente não consumisse mais plástico [ou apenas para bens que realmente fossem imprescindíveis]?

A ideia central, desde o início, era não só resolver esse grande problema ambiental, a partir de oportunidades de geração de renda, mas sobretudo, a partir da mudança de um comportamento coletivo e da percepção da população sobre o plástico. Ou seja, primordialmente não ver mais um dia o lixo no rio, nos canais, nas barreiras ou nas canaletas.

Isso mesmo. Mudar o imaginário coletivo da população sobre a forma de ver o plástico, começando por uma comunidade, para depois mudar a da outra, das outras e depois da cidade como um todo. A partir do design thinking, vários protótipos de redesenho de processos da coleta de resíduos a partir do engajamento do cidadão, foram testados na prática. Para se ter uma ideia, numa gincana realizada com 20 escolas municipais, em apenas uma semana, foram arrecadadas 4 toneladas de resíduo plástico, demonstrando o potencial que uma solução a partir do engajamento das pessoas pode ter, ou até mesmo via as escolas.

Sempre com muita empatia, mostrando para eles alguns exemplos de possibilidades para o plástico e buscando entender que tipo de objeto os moradores gostariam, ou melhor, desejariam que o resíduo plástico pudesse se transformar.

Olhar para uma garrafa de shampoo que seria descartada e imaginar uma fruteira, ou olhar para a tampinha de água mineral e imaginar uma saboneteira, um porta-lápis, ou até mesmo, uma cadeira, mesa, assentos. Ou ainda olhar para o resíduo plástico e sonhar com algo e ver nele um engajamento comunitário, a união das pessoas em busca daquele objetivo comum, de um bem coletivo, como um balanço para as crianças, uma gangorra, mobiliários urbanos para a praça, ou um corrimão para as escadarias tão carentes de infraestrutura em nossas periferias. Será que isso engajaria as pessoas? Será que isso mobilizaria as comunidades? Ou porque não toda a cidade?

Se precisávamos que a população assumisse o protagonismo, a partir de uma nova percepção sobre o problema, ou melhor, oportunidade, era fundamental entender o que poderia gerar valor para eles ou, diante de um cenário tão desafiador, o que ao menos poderia desestimular o descarte irregular de qualquer sorte daquele lixo no canal, ou ali na barreira do vizinho ou da separação inadequada.

O valor agregado que um processo de upcycling (reciclagem criativa) gera para o plástico já era algo conhecido no Brasil e no mundo como um todo. Inclusive o movimento “Precious Plastic”, criado na Holanda, que o Recife aderiu, existe há anos.

O desafio, portanto, é de comportamento coletivo, de Mindset do Poder Público, mas sobretudo de redesenho do sistema, de processos e dos estímulos comportamentais.

Foram com essas diretrizes que, ainda em 2019, a secretaria executiva de inovação urbana do Recife, pasta municipal criada para dar novas soluções aos desafios urbanos em colaboração com a população, começou a prototipar o “Programa ReciclaMais”, lançado no Julho sem Plástico de 2020, pelo então Prefeito Geraldo Júlio e que vem sendo ampliado pelo Prefeito João Campos.

O Reciclamais conta com três eixos estratégicos. 1) Conscientização e mudança de comportamento coletivo; 2) Reinvenção dos Mobiliários Urbanos; 3) Geração de Renda;

1) Conscientização e mudança de comportamento coletivo

O primeiro focado na conscientização e na mudança de comportamento coletivo, promove feirinhas nas comunidades, onde os moradores recebem orientações e separam mensalmente o lixo plástico, para troca de objetos e artefatos fabricados a partir do próprio plástico.

De forma pedagógica, essa feira gera uma percepção diferente de adultos e crianças sobre aquilo que até instantes atrás as pessoas descartavam de qualquer sorte.

As comunidades fazem filas para participar da feirinha. Até que a secretaria decidiu dar mais um passo e substituir esse benefício individual, por benefícios coletivos, a exemplo de lixeiras, assentos de bancos para toda a comunidade. Agora o benefício individual (ex. porta-lápis ou saboneteira), é apenas para o momento inicial de adesão das comunidades. 

Hoje em dia, o programa conta com 15 comunidades, impactando diretamente a vida de 4000 famílias. Mas o que demonstra a consolidação desse novo hábito, independentemente do incentivo, e reforçando cada vez mais a conscientização ambiental, é o fato de que essas comunidades começaram a abdicar do seu benefício coletivo em prol de outras duas comunidades, para que todo o plástico arrecadado fosse transformado em mobiliários urbanos para as crianças.

É isso mesmo. Comunidades atuando em rede e de forma inteligente.

2) Reinvenção dos Mobiliários Urbanos;

Imagine o impacto no orçamento público municipal na produção em larga escala de mobiliários urbanos para as praças, parques, ou para as escolas. É exatamente sobre isso o segundo eixo, que é focado na produção de mobiliários urbanos para a cidade. O objetivo é produzir mobiliários em larga escala para implantação na cidade. Bancos, assentos, brinquedos infantis, até mesmo corrimão, já foram implantados pela cidade, com a previsão de larga escala em 2021.

3) Geração de Renda;

Por fim, o eixo da geração de renda. O Recife tem 8 Cooperativas apoiadas pela Prefeitura e até o final do ano serão o alicerce desse redesenho do processo de resíduos plástico. Mas o fato é que hoje a Cooperativa Palha de Arroz, localizada no Arruda, região famosa pelo seu canal poluído, faz o KG do Resíduo Plástico que era R$ 1,80 alcançar R$ 100,00 ou R$ 150,00, a depender dos lindos produtos comercializados em sua loja online @palhadearroz.

 É sobre o plástico ser um objeto de desejo. Mas é sobre o plástico, aquela garrafa de shampo, de condicionador ou a tampinha, simbolizar a transição de uma cidade para uma economia mais verde, circular, de baixo carbono, de inclusão.

Para mim, se existe uma cidade inteligente, ela precisa sonhar junto com a população. Se não sonhar, não é inteligente.

E agora o sonho é imaginar um dia startups nascendo nos galpões de reciclagem, gerando ainda mais valor para o plástico, renda para as cooperadas ou agora CEOs de suas Startups em sociedade com empreendedores, líderes de maker spaces, universitários. Enfim, reinventando um ecossistema de inovação e empreendedorismo local, trazendo ele cada vez mais para a realidade dos desafios urbanos, ou por que não, imaginar um galpão de “negócios de upcyling”, hoje do plástico, mas amanhã de todos os resíduos.

A inovação do Recife, repito, não é por ser a primeira política pública de Upcycling do Plástico no Brasil, o que por si é muito impactante e pode promover mudanças estruturais na economia de qualquer município. Mas é em redesenhar o sistema de resíduos, sob os ditames da Economia Circular e a partir do protagonismo do cidadão.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

“CABE À NOSSA GERAÇÃO A RESPONSABILIDADE DE TRANSFORMAR O NOSSO PAÍS”, DIZ TARCÍSIO DE FREITAS

Com o Governo Federal comprometido com a infraestrutura, a transformação dos transportes no Brasil depende do trabalho da atual geração de brasileiros. Esta é a avaliação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, feita durante a participação do ministro nesta terça-feira no Fórum Regional Centro-Oeste Export 2021, em Rio Verde (GO).

Somente em investimento privado, através do programa de concessões, o governo garantiu R$ 73 bilhões na infraestrutura de transportes do país com a concessão de 71 ativos da União de 2019 para cá. Até o fim deste ano, o Ministério da Infraestrutura espera atingir a marca de R$ 100 bilhões, valor que sobe para R$ 250 bilhões em 2022.



“Os investimentos virão. Nós temos um governo comprometido, que colocou a infraestrutura como uma questão de Estado ao estabelecer pilares muito claros para o desenvolvimento do setor com a transferência de ativos para a iniciativa privada. (…) Cabe à nossa geração a responsabilidade de transformar o nosso país”, destacou o ministro.

CARGAS

Além de participar do fórum regional, o ministro da Infraestrutura seguiu para a inauguração do Terminal Ferroviário Rio Verde, parte da ferrovia Norte-Sul (FNS). Operada pela Rumo desde 2019, a FNS tem 1.537 quilômetros da Malha Central, entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP).

Hoje, Goiás é considerado o grande polo gerador de cargas da Malha Central. Por isso, a Rumo investiu mais R$ 390 milhões na construção do terminal que contribuirá com o incremento da operação de grãos e farelo de soja. O empreendimento está numa área de 250 hectares, que foi doada pela prefeitura de Rio Verde.

“Temos tudo que o investidor quer. Temos um país de dimensões continentais com grande mercado consumidor, grande população, um grande potencial”, disse o ministro no encerramento do fórum, que reuniu representantes das áreas de logística e de infraestrutura portuária em uma ampla discussão para contribuir com ideias e sugestões para o avanço dos setores no Brasil.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COM INVESTIMENTO DE R$ 35 MILHÕES, HUAWEI INAUGURA CENTRO DE INOVAÇÃO PARA ECOSSISTEMA DE 5G EM SÃO PAULO

Ecosystem Innovation Technology Center foi idealizado para clientes e parceiros interessados em enriquecer ecossistema com uso de 5G, nuvem e inteligência artificial de olho na nova evolução da transformação digital.

A Huawei inaugura o Ecosystem Innovation Technology Center (EITC), primeiro Centro de Inovação para experimentação de 5G e Inteligência Artificial de São Paulo. Localizado na sede da empresa na capital paulista, o centro foi idealizado para oferecer um ambiente de inovação e integração para todo o ecossistema, que envolve não só as operadoras, como outros parceiros da a indústria de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação). A empresa investiu R﹩ 35 milhões.

“O novo centro de inovação de alta capacidade foi idealizado para nossos clientes e parceiros desenvolverem soluções baseadas na quinta geração de tecnologia móvel para diferentes setores da economia brasileira”, explica Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil.

No EITC, será possível transitar entre o espaço “Huawei Legacy” (“Legado Huawei”), que retrata a história de parceria da empresa com o Brasil ao longo dos últimos 23 anos; o “ICT Foundation” (“Fundação TIC”), que destaca os pilares da nova transformação digital, como tecnologia 5G, computação em nuvem e inteligência artificial; o “Industry Vertical” (“Vertical Indústria”), que vai apresentar aplicações reais para diversos setores, como Agricultura, Mineração, Logística e Mídia, que retratam o avanço das TIC; e o “Telco Top Gear”, com o portfólio de soluções de ponta a ponta de 5G, fibra óptica, micro-ondas e outros produtos.



O Centro de Inovação estará aberto a todos os interessados em desenvolver, em conjunto, novas aplicações e provas de conceito em condições reais de uma rede 5G ponta a ponta. Nele, os parceiros da Huawei poderão se preparar para desafios futuros por meio de soluções de tecnologias avançadas com o uso integrado de 5G, Cloud Computing e Inteligência Artificial, que permitirão visualizar em tempo real o impacto da adoção de novas aplicações e serviços em seus negócios. O centro de inovação também vai possibilitar a simulação de procedimentos de preparação da solução de TIC, acelerando assim as principais etapas de criação de novos processos.

O EITC ainda irá mostrar como é formada uma rede 5G e suas possibilidades, como a grande largura de banda, baixa latência e conectividade em massa. A quinta geração de tecnologia móvel e a Internet das Coisas possibilitam experiências totalmente novas, processos automatizados e novos modelos de negócios. Contribuir para a implementação de estratégias mais eficientes não reduz somente os custos, como melhora os resultados financeiros de todo o ecossistema.

“A Huawei é parceira do Brasil há 23 anos e quer continuar a impulsionar a inovação no país. Estamos disponibilizando nossa infraestrutura de 5G, Cloud e Inteligência Artificial no Ecosystem Innovation Technology Center para todos que quiserem investir em novas soluções para e economia brasileira, a fim de acelerar a criação de um ecossistema de aplicações baseadas na tecnologia móvel 5G”, destaca o CEO. “Queremos nos tornar o condutor do desenvolvimento digital e o principal parceiro dos clientes na transformação digital, fundamental para o sucesso de futuros negócios. Com base em nosso foco principal de infraestrutura de TIC, a Huawei quer construir um ecossistema aberto, colaborativo e benéfico para todos os envolvidos”, completa.

No mesmo espaço, a empresa inaugura o T-Center (Trustworthy Center), um centro de cibersegurança aberto, onde clientes e parceiros, incluindo o poder público, poderão conhecer o processo de governança fim a fim da empresa, as técnicas mais avançadas na cibersegurança dos produtos ao longo de todo o ciclo de vida, além de cenários relevantes de aplicação como cibersegurança da rede 5G, de sistemas de computação na nuvem, de dispositivos inteligentes, de carros conectados, etc.

“Cibersegurança e proteção de dados são fundamentais no mundo digital, e prioridades máximas pra a Huawei, que investiu mais de US﹩ 1 bilhão neste segmento somente em 2020. Nosso T-Center traz as técnicas e processos mais avançados em cibersegurança e proteção de dados, colocando-os a disposição de clientes e parceiros e facilitando a comunicação, troca de experiências, inovação conjunta e formação de ecossistemas locais”, ressalta Marcelo Motta, CSO da Huawei Brasil e América Latina.

Para destacar a inauguração do EICT e a importância de uma plataforma para aprimorar o ecossistema para impulsionar a geração de novas oportunidades e a transformação digital, a Huawei realiza pela primeira vez no Brasil o Ecosystem Summit nesta quarta, 28, com uma série de palestras sobre o tema no Palácio Tangará, em São Paulo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ROBÔS AUMENTAM CHANCES DE NEGÓCIO NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Chatbots com machine learning da Botmaker otimizam as comunicações digitais do setor

A tecnologia está inserida em todas as áreas de nossa vida e o setor automotivo não é exceção. Os chatbots, por exemplo, são uma tendência em alta no mundo todo por permitirem que empresas de todos os segmentos respondam rápida e apropriadamente a uma maior quantidade de pessoas, com base em suas estratégias de comunicação. Pensando em empresas que compram e vendem automóveis, de que forma essa tecnologia baseada em inteligência artificial pode contribuir para o crescimento dos negócios?

Com foco em comunicação digital, a Botmaker, uma plataforma de conversação avançada que possibilita responder rápido e bem em todos os canais de texto e voz, tem criado alternativas para a indústria automotiva, promovendo melhorias na experiência do consumidor e ampliando a capacidade de atendimento.



A fabricante japonesa Toyota é uma das empresas que levou a tecnologia de bots para diferentes funções. Internamente, a empresa usa os chatbots para otimizar a comunicação com seus colaboradores, possibilitando consulta a informações sobre benefícios corporativos, tirando dúvidas de TI ou de assuntos administrativos relacionados à área de recursos humanos. Em paralelo, a gigante automobilística também recorreu à Botmaker para se comunicar com seus clientes no serviço de pós-venda – em situações como a de veículos que precisam de manutenção, o cliente recebe os dados do agendamento que são atribuídos automaticamente por geolocalização à concessionária mais próxima.

Para que isso seja possível, os chatbots são projetados com inteligência artificial que permite configurar o robô para interpretar o que o interlocutor deseja e responder a partir disso. Graças à tecnologia de machine learning (ou aprendizado de máquina), quanto mais conversas o robô tem, mais rápido ele aprende a interpretar as intenções dos usuários, promovendo, assim, melhorias contínuas que aprimoram a precisão das respostas.

Outro caso conhecido na indústria automotiva é o da empresa compradora e vendedora de carros usados Kavak. Junto com a Botmaker, a empresa criou um novo canal para que seus clientes do mercado mexicano pudessem consultar os carros disponíveis para compra ou acompanhar seus processos de compra já iniciados.

Segundo o CEO da Botmaker no Brasil, Julio Zaguini, a inteligência artificial dá aos bots a capacidade de interpretar as necessidades do usuário e o machine learning permite que aprendam a cada nova interação com os humanos. “Nossa plataforma está sempre evoluindo. A cada semana, apresentamos uma nova feature ao mercado e aproveitamos para compartilhar conhecimentos e aprendizados dos robôs. As possibilidades de interação têm se expandido. Segundo pesquisa do WhatsApp Business API, uma a cada duas pessoas gostaria de se comunicar com mais empresas por meio de mensagens, e dois terços das pessoas se dizem confortáveis em trocar mensagens com bots”, completa o CEO.

Foco em melhorias

O mercado de chatbot cresceu exponencialmente em 2020, especialmente no setor de e-commerce, e as possibilidades são infinitas. Os bots no setor automotivo podem auxiliar concessionárias na compra e venda de automóveis, na estimativa do valor do carro que alguém deseja vender ou até para negociações de insumos entre indústrias do setor. Isso porque a tecnologia permite que as empresas conversem com milhares de pessoas ao mesmo tempo e em diferentes frentes por meio de robôs. Segundo Zaguini, os bots multiplicam as oportunidades de interação e negócios.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CIDADES INTELIGENTES, A ALTERNATIVA PARA UM ECOSSISTEMA SUSTENTÁVEL

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Movidos pelo conceito de Cidades Inteligentes, governantes têm buscado alternativas para a construção de um ambiente capaz de fornecer um desenvolvimento sustentável

Há muito tempo ouvimos dizer que a energia é a força que move o mundo. Sem dúvida esta afirmação se baseia em dados que mostram que o setor elétrico de um país, é um dos aspectos mais importantes para determinar sua evolução tecnológica e a qualidade de vida de seus habitantes. Mas, não basta apenas olhar para seus aspectos positivos, quando o custo para geração de energia recai sobre o meio ambiente. A crise-hídrica no Brasil nos faz relembrar todas as mudanças extremas na natureza e em seus ecossistemas.

Para se ter uma ideia, 80% do total de energia consumida mundialmente está nas 20 maiores economias do planeta. O Brasil ocupa o 7º lugar no ranking. O que pede urgência na redefinição do que “move” o mundo.  



Movidos pelo conceito de Cidades Inteligentes, governantes têm buscado alternativas para a construção de um ambiente capaz de fornecer um desenvolvimento sustentável. Para isso, diversos investimentos em tecnologia estão sendo feitos, principalmente quando o assunto é redução do consumo desmedido de água. É necessário que se avalie e invista em melhoria da coleta e na destinação adequada dos resíduos sólidos, a fim de evitar a poluição da rede hídrica e otimizar o consumo de energia elétrica produzida pelas usinas hidrelétricas.

Ao digitalizar o sistema de água, é possível explorar de forma otimizada todo o potencial dos sistemas, possibilitando um consumo mais racional e sustentável da água. Existe principalmente um sistema chamado Smartwater baseado, entre outras tecnologias, em aplicações de IoT (Internet das Coisas). O sistema permite a leitura remota do consumo hídrico e a medição do fluxo da água, além de sua qualidade. A integração entre o sistema de água e as tecnologias gera benefícios na operação e manutenção da rede, desde a usina de tratamento até o cliente final. Pois vazamentos ou poluentes são mais rapidamente detectados. As medições – realizadas através de sensores conectados à Internet – enviam as informações diretamente nas plataformas de gestão de dados da central da operadora do serviço. Tendo detecção rápida de um problema, a solução é mais facilmente definida e adaptada pelo operador.

Alternativas de geração de energia limpa, solar ou eólica também ganham força pelo mundo. Segundo estudo encomendado pelo Departamento de Serviços Elétricos e Mecânicos, em 2000, a energia solar, a eólica e a gerada a partir de resíduos, têm um potencial de uso extremamente amplo na cidade. Hoje, há diversos projetos que buscam desenvolver o uso de energia renovável e comprovar a sua eficiência. O sistema chamado smart grid já permite, em vários países da Europa, que os particulares gerem energia por meio de sistemas eólicos ou solares e possam vender o excedente às concessionárias, tornando a cidade autossustentável.

Em Belo Horizonte (MG), a cidade já monitora mais de 12 000 unidades consumidoras com um sistema que faz a medição e o faturamento da energia de forma digitalizada. Tal recurso favorece a redução nas perdas não técnicas, diminuindo os custos operacionais de leitura de medidores e prevenção de roubos de energia.

Ao construir novos edifícios, ou adaptando os existentes, pode-se instalar tecnologias que regularizem o consumo de água e energia: sensores de temperatura que automatizam os sistemas de ar-condicionado e calefação, sensores de presença para acender as luzes de um espaço interno e descarga de água no banheiro com dois botões, entre tantas outras já disponíveis.

Futuro sustentável

Projetos reais, são exemplos do uso de novas tecnologias visando otimizar o sistema de distribuição de água, energia e recursos naturais, fundamentais para resolver a questão sustentável no mundo. Tudo isso deve ser colocado em prática o quanto antes para que, ao menos, as próximas gerações consigam colher fruto do que plantamos, em nome de um futuro mais sustentável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

Bloco 5 – O papel dos estados e municípios para eletrificação do transporte no Brasil

A série online ‘Os Desafios da Eletrificação do Transporte no Brasil’ aborda os principais desafios para o desenvolvimento do setor de eletrobilidade no país.

A iniciativa conta com as participações de Augusto Dal Pozzo, Sócio Fundador – Dal Pozzo Advogados; Carlos Eduardo Cardoso de Souza, Responsável e-city – Enel X; Edgar Barassa, Empreendedor e Pesquisador – BCC – Barassa & Cruz Consulting; Luiz Fernando Jamur, Presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e secretário do Governo Municipal da Prefeitura de Curitiba; Nelson Pelegrino, Secretário – SEDUR – Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia; e a idealizadora e CEO da Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria.

A CRIAÇÃO DE SMART CITIES DEPENDE DE NÓS

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“A meta é garantir acesso aos bens e serviços públicos de maneira democrática, sempre buscando combater as desigualdades sociais e certificando maior qualidade de vida a todos”

Uma cidade inteligente é aquela que coloca os indivíduos no centro de seu planejamento, transformando sua população em cidadãos ativos no contexto urbano e gerando objetivos coletivos. É nas cidades que se evidenciam os desafios, mas também é nelas que as soluções devem ser geradas: isso é ser uma smart city.

Precisamos encontrar maneiras de envolver recursos tecnológicos, institucionais e humanos para uma gestão mais inteligente e participativa. A pandemia da covid-19 demonstrou a necessidade de um planejamento urbano contínuo para que, quando existam situações de adversidade, o impacto em sua infraestrutura seja mínimo.

A idealização do Connected Smart Cities & Mobility e do AirConnected parte da necessidade de reunir projetos e debater ideias acerca da prosperidade de cidades brasileiras, garantindo a troca de experiências entre empresas, entidades e governos. Nossa missão é encontrar o DNA da inovação em ideias e projetos para as cidades.

Em formato híbrido, na sétima edição do evento, vamos reunir projetos e debater ideias sobre mobilidade urbana, cidades inteligentes e aviação: realizado entre os dias 1° e 3 de setembro, teremos mais de 300 palestras, com participação das associações que apoiam o Connected Smart Cities & Mobility.

Viabilizar diálogos

Reconhecemos que as soluções urbanas só podem ser feitas por meio de consensos entre todos os atores que participam ativamente da tomada de decisão das cidades, ou seja, é preciso viabilizar o diálogo entre setor mobiliário e financeiro, empresas públicas e privadas, governo e população – até mesmo entre vizinhos do mesmo bairro.

Nesse cenário, o desenvolvimento de smart cities não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que de acordo com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

A criação do Ranking Connected Smart Cities tem incentivado o estudo e a implantação de medidas que se adaptem a novas formas de lidar com situações diárias: em seis anos de atuação, buscamos sempre promover uma governança proativa para a criação de cidades participativas. Nossa meta é garantir o acesso aos bens e serviços públicos de maneira democrática, sempre buscando combater as desigualdades sociais e certificando uma maior qualidade de vida a todos.

Já a proposta do AirConnected é a de envolver a cadeia do transporte aéreo para debater alternativas sustentáveis e de adaptação frente a esse novo cenário desafiador, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos. Acreditamos em um transporte aéreo resiliente, flexível e tecnológico, que reúna atores renomados envolvidos nesses ecossistemas.

Considerando que 75% da população mundial irá viver em centros urbanos até a metade do século e que, atualmente, essas regiões centrais hospedam 70% da economia global em apenas 2% do território do planeta, nunca foi tão necessário discutir estratégias de resiliência. O nosso engajamento é essencial para a construção de soluções criativas e transformadoras, sendo que só depende de nós a promoção de cidades inteligentes, inclusivas e sustentáveis.