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COLAB APRESENTA PLATAFORMA DE ATENDIMENTO E GESTÃO DE SERVIÇOS DIGITAIS NA CSC GOVTECH

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  • Pioneira no uso da metodologia de gestão pública colaborativa, Govtech completou 10 anos de história em março.
  • SAAS de gestão e atendimento ao cidadão está presente em mais de 130 cidades e possui mais de 930 mil pessoas cadastradas.
  • Além de facilitar a comunicação entre o gestor público e o cidadão, o Programa de Gestão Pública Colaborativa permite que a população participe ativamente das decisões do município através de Consultas Públicas.

Fundado no ano de 2013, quando redes sociais como Facebook e Twitter estavam alcançando o auge de sua popularidade, o Colab surgiu com uma proposta inovadora: incluir a população nas decisões de suas cidades e torná-la uma aliada na zeladoria urbana.

Com 10 anos de trajetória, a govtech evoluiu e tornou-se referência em tecnologia para governos, disponibilizando o Programa de Gestão Pública Colaborativa em uma plataforma Software as a Service (SAAS), Software como Serviço em tradução livre.

Além de manter os módulos de zeladoria e consulta pública, agora é possível também adicionar serviços digitais personalizados ao Colab, criando um canal único de entrada de demandas da população a gestores de diversas secretarias.

O principal ator beneficiado com essas mudanças é o cidadão, que através de um único cadastro e aplicativo pode acessar diversos serviços, como solicitação de manutenção em espaços públicos, participação em tomadas de decisões, agendamento de vacinas e consultas, solicitação de documentos, como carteirinhas para pessoas com síndrome de down e autismo, e pagamento e consulta do IPTU. Estes são apenas alguns dos exemplos de uso da plataforma, porém, as possibilidades de inclusão e criação de serviços digitais são inúmeras.

Mas os benefícios não são restritos aos cidadãos. Os gestores públicos contam com dados georreferenciados e atualizados em tempo real sobre a cidade, além de saber a opinião da população sobre determinados assuntos, fazendo com que tomem decisões mais assertivas baseadas em evidências e corroboradas pela opinião pública.

Segundo o CEO da empresa, Gustavo Maia, o Colab é uma solução completa tanto para o cidadão quanto para o gestor.

“Nesses 10 anos de história, o Colab foi construído em parceria com gestores públicos de todo Brasil, especialistas em governos, acadêmicos e cidadãos. É uma solução constantemente aprimorada, com a adição de novos serviços digitais e funcionalidades a cada duas semanas.”

Atuação Internacional

 Recentemente o Colab adicionou mais um serviço digital em seu catálogo. Em 2021 desenvolvemos o Sistema de Verificação Colaborativa (SVC) junto a empresas do segmento de utilities.

O Colab iniciou recentemente seus serviços em Portugal com um projeto piloto na região do Porto. Em parceria com a E-Redes, empresa de distribuição de energia elétrica que faz parte do grupo EDP, os cidadãos do município de Matosinhos, localizado no litoral português, e todas as pessoas que trabalham, estudam ou estão de passagem pela cidade já podem utilizar o app do Colab para participar do “Identificou, Ganhou!”, fotografando postes apagados pela cidade. O programa foi lançado em 16 de fevereiro e conta atualmente com mais de 130 cidadãos cadastrados, que já realizaram aproximadamente 200 verificações.

Colab no CSC Govtech

Parceiro do Connected Smart Cities, o Colab mediará dois painéis no evento:

Multicanalidade para prestação de serviços públicos, que contará com a participação de Pedro Seno, Secretário de Inovação na Prefeitura de Santo André (SP); Lucas Porto, Secretário de Planejamento e Gestão Estratégica na Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP); e Júlia Sobreira, Subsecretária de Gestão integrada e inovação na Prefeitura de São Gonçalo (RJ). A mediação será por conta de                                                                                                            .

Participação digital na criação e gestão de políticas públicas será o tema debatido por Pedro Trindade, Secretário de Inovação Ciência e Tecnologia na Prefeitura da Serra (ES); Martha Romano, Secretária de Comunicação na Prefeitura de Diadema (SP); e Fernando Stern, Coordenador de Comunicação Digital e Relacionamento com o Cidadão na Prefeitura de Niterói (RJ). Este painel será mediado pela Coordenadora de Projetos Estratégicos no Colab, Dalila Ramalho.

Sobre o Colab

Fundado em 2013 e eleito o melhor aplicativo urbano do mundo pela New Cities Foundation, o Colab já recebeu prêmios nacionais e internacionais pela inovação na gestão pública, e em 2021 foi escolhida como GOVtech mais promissora do Brasil pela

StateUp. Também é a plataforma escolhida pelo ONU-Habitat, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, para aplicar uma pesquisa anual nacional de percepção dos brasileiros sobre a condição de vida em suas cidades.

www.colab.re

@colabapp

Mais informações para jornalistas: 

Ana Mendonça – imprensa@colab.re – 11 94564-8577

DÍGITRO TECNOLOGIA PARTICIPA DO CSC GOV TECH

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Empresa apresenta soluções para Cidades Inteligentes no maior encontro de soluções digitais para o setor público do país

Líder em tecnologias para Atendimento ao Cidadão, Segurança Pública e Defesa do país, a Dígitro Tecnologia participa do CSC GovTech, evento que ocorre em São Paulo no próximo dia 19 de abril. O encontro irá promover a modernização e a inovação do setor para a promoção de um governo simples, eficiente e transparente centrado no cidadão.

A Dígitro, em parceria com a Kenta Tecnologia e a Ágape Consultoria, estará presente no evento para apresentar um conjunto de soluções que habilitam municípios a ingressarem na jornada de construção de cidades inteligentes e seguras, através da melhoria da prestação de serviços aos munícipes.

“O cidadão cobra do poder público soluções e qualidade de serviço da mesma maneira que encontra no serviço privado. Temos ferramentas importantes que ajudam no atendimento e automação de serviços prestados ao cidadão, incluindo o planejamento, prevenção e gestão de incidentes, aprimorando ações de desenvolvimento urbano, segurança pública, saúde e educação, dentre outros. O gestor público deve se apropriar das tecnologias corretamente para realizar o emprego adequado de cada uma delas de acordo com cada caso de uso”, afirma o diretor de Relações com o Mercado da Dígitro Tecnologia, Octávio Carradore.

Octavio Carradore – Diretor de Relações com Mercado | Conselheiro | Governança Corporativa | Mentoria | Finanças Corporativas. Foto: José Somensi

Palestra sobre gestão de crises na cidade inteligente

A participação da Dígitro Tecnologia prevê ainda uma palestra do Head de Marketing da empresa, Gustavo Jota, sobre como a tecnologia de atendimento, automação e coordenação pode auxiliar tanto na melhoria do serviço público, como na resposta a cenários de crise e emergência. A apresentação irá abordar como as diversas tecnologias podem ser empregadas em diferentes momentos e cenários relacionados a crises visando sua mitigação. O objetivo é sensibilizar os gestores públicos para se apropriarem das tecnologias o uso adequado conforme o propósito e os desafios do dia a dia.

Gustavo Jota – Head de marketing, fusões e aquisições.

O CSC GovTech é um evento da Plataforma Connected Smart Cities que tem como objetivo proporcionar espaços para integração e estimular a inovação no setor público. O CSC GovTech será realizado em formato presencial.

Serviço

O quê:  CSC GovTech 

Quando: 19 de abril de 2023 – 09h00 às 18h00

Onde: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo – SP


Assessoria de imprensa: 
Fabiana Félix-
fabiana@izycom.com.br

CSC GOVTECH 2023: FALTAM 6 DIAS PARA O MAIOR ENCONTRO DE SOLUÇÕES DIGITAIS DO BRASIL

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Uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, o evento receberá mais de 80 palestrantes, oferecerá mais de 25 horas de conteúdo e terá 17 painéis de discussão, englobando temas transversais voltados ao desenvolvimento de governos mais modernos, digitais e inclusivos.

O evento será realizado no formato presencial no dia 19 de abril, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Como o poder público pode agilizar processos e oferecer serviços com mais eficiência, qualidade e transparência ao cidadão brasileiro? A partir do uso de soluções modernas e de transformação digital. Na prática, esse processo envolve múltiplas etapas de trabalho e demanda uma firme cooperação entre todos os atores dos segmentos de tecnologia e inovação do setor público, em parceria com as corporações privadas, para a construção de uma verdadeira comunidade GovTech. 

Com o objetivo de debater, analisar cenários e buscar soluções para geração de governos mais digitais, a Plataforma Connected Smart Cities promoverá na próxima semana, dia 19 de abril, o CSC GovTech, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O maior evento de soluções tecnológicas e digitais para o setor público integra uma agenda de ações estratégicas para acelerar o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes.

“O evento chegou com uma proposta arrojada de reunir empresas e profissionais para discutir a importância de uma exploração inteligente de produtos, recursos de tecnologia da informação para a transformação do cenário burocrático de prestação de serviços da administração pública. Através de painéis de discussão, rodadas de negócios e experiências de networking, é possível pensar em iniciativas e ferramentas essenciais para a viabilização dos processos de digitalização e operação de demandas governamentais, facilitando o dia a dia dos cidadãos brasileiros”, analisa Paula Faria, CEO e idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities.

Por que o CSC GovTech é o maior evento de transformação digital do Brasil?

Planejar e gerenciar tarefas públicas administrativas para atender às necessidades cotidianas são processos delicados e de muita responsabilidade. O incentivo à ações, ao aumento de investimentos e estabelecimento de políticas de contratação e oferecimento de produtos e serviços, embasados em soluções GovTechs, precisam ser uma tendência global para a realização de  atendimentos mais simples, eficientes e focados nos cidadãos.

Neste âmbito, o CSC GovTech é um evento estratégico e único no papel de disponibilizar um ambiente diversificado de conexão e interação envolvendo diversos players do universo do desenvolvimento, tecnologia e inovação. Nesta edição, o evento receberá cerca de 1.000 participantes que poderão usufruir de 25 horas de conteúdo e múltiplas atividades dinâmicas. No total, haverá 6 palcos simultâneos com apresentação de 17 painéis de discussão e participação de mais de 80 palestrantes. Além de oferecer áreas exclusivas para a realização de reuniões, networking qualificado e rodadas de negócios. O evento também realizará transmissão ao vivo de entrevistas com patrocinadores, apoiadores e principais CEOs das empresas presentes. 

“A iniciativa tem a missão de estimular a abertura de novas frentes de atuação focadas no desafio de buscar a inovação do setor público e fortalecer o ecossistema GovTech no Brasil. Precisamos unir todos os atores para facilitar o acesso de governos às soluções existentes provenientes de startups e empresas, sejam elas privadas ou estatais, e consequentemente expandir a divulgação de cases práticos de sucesso já existente em nosso país.”, analisa Willian Rigon,  sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities (CSC).

Com realização em formato presencial, o CSC GovTech 2023 conta com o patrocínio da 1Doc, Colab, FAPDF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal), Aprova Digital, Scipopulis, Dígitro Tecnologia, Business School, Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), 2W Ecobank, Bright Cities, Dataprom, Emprel (Empresa Municipal de Informática), Prefeitura de Jundiaí, Portal de Compras Públicas e Prodam (Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo). Além de obter parcerias estratégicas com a Anciti (Associação Nacional das Cidades Inteligentes), BrazilLAB, Colab e IBRACHICS (Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis).

Palcos temáticos debatem tópicos transversais associados à inovação, inclusão e tecnologia

Neste ano, o CSC GovTech apresentará uma programação macro temática de mapeamento do mundo GovTech, que interage com os pilares: mobilidade urbana, digitalização, educação, inclusão, sustentabilidade, planejamento urbano, comunicação com o cidadão, gestão pública, transformação digital  e gestão financeira. Na abertura, além da solenidade de recepção aos presentes, serão explanados os temas: prefeitura digital e papel dos governos no processo de transformação digital do setor público das cidades brasileiras.

Na ocasião, além dos idealizadores da Plataforma CSC, estarão presentes: o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior; presidente da Anciti, Johann Dantas; CEO e cofundador da BrazilLAB, Guilherme Dominguez e o  CEO e fundador da Colab, Gustavo Maia.

Durante o evento, também haverá apresentação dos destaques do Ranking Connected Smart Cities 2022 no eixo Tecnologia e Inovação. Já nos palcos temáticos, dentre os assuntos elencados para discussão, integram-se: resiliência cibernética e urbana; modelos de financiamento e de contratação e engajamento do governo; laboratórios de inovação e experimentação no Brasil (caso Sandbox); expectativas e experiências digitais cidadãs; infraestrutura, segurança, privacidade e conectividade digital; construção de governos digitais: cases práticos no Brasil. Confira a programação atualizada e na íntegra aqui.

Nesta edição, o GovTech também receberá a presença de diversas autoridades, como: Luiz Fernando Machado (Prefeitura de Jundiaí), Jean Mattos Duarte (presidente da Prodabel Belo Horizonte); Cris Alessi (presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação da Prefeitura de Curitiba); Karina Florido Rodrigues (coordenadora do Programa de Cidade Inteligente da Prefeitura Municipal de Jaguariúna); André Telles (assessor da Presidência da CeleparCompanhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná); Antonio Celso Albuquerque Filho (secretário de Tecnologia, Inovação e Inclusão Digital da Prefeitura de Boa Vista); José Antonio Parimoschi (gestor de Governo e Finanças da Prefeitura de Jundiaí); Roberto Mayer (vice-presidente de Governança e Planejamento da Assespro-SP e Federação AssesproAssociação das Startups e Empresas Brasileiras de TIC).

Também estarão presentes no evento; Edelweis Ritt (presidente da Câmara Temática Cidades Inteligentes P&D Brasil); José Flank Bekemball Gonçalves (gestor de Comunicação da Prefeitura do Recife); Vinicius Oberg (secretário Municipal de Ciência e Tecnologia da Prefeitura Municipal de Teresópolis); Roberto de Abreu Bento (secretário-executivo de Gestão Eletrônica da Prefeitura de Garopaba); Gustavo Ferenci (secretário municipal de Transparência e Controladoria da Prefeitura de Porto Alegre); dra. Heloisa Morishita (supervisora do Programa Saúde da Escola de Santana de Parnaíba); Jones Henrique Martins (gestor adjunto de Governo da Prefeitura de Jundiaí); Viviane Kawashima (gerente Geral de Planejamento e Projetos da Prefeitura da Cidade do Recife), entre outras.

O CSC GovTech contará ainda com a presença de especialistas e pesquisadores das áreas em foco, como: Cátia Valente (Head de Projetos Governamentais do Climatempo Agência Brasileira de Meteorologia); Marcelo Batista Nery (coordenador de Transferência de Tecnologia e head do Centro Colaborador do Núcleo de Estudos da Violência – NEV – da USP); Tatiana Tucunduva P. Cortese (docente e pesquisadora  da Uninove e do Instituto de Estudos Avançados da USP); Thaís Zschieschang (cofundadora do Delibera Brasil e pesquisadora em Inovação Pública da PUC-SP); Eduardo de Rezende Francisco (professor de GeoAnalytics, chefe do Departamento de Tecnologia e Data Science da FGV EAESP e fundador do GisBI); Debora Sotto (pesquisadora colaboradora do Instituto de Estudos Avançados da USP); Andre Rauen (pesquisador do IpeaInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Serviço

CSC GovTech
Data: 19 de abril
Horário: 9h às 18h
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo
Para mais informações e inscrições, acesse a página oficial do evento.

Novo aplicativo CSC

Uma novidade para quem se interessa pelos temas cidades inteligentes e mobilidade sustentável é o lançamento de um aplicativo exclusivo da Plataforma Connected Smart Cities, no qual é possível acompanhar as agendas de atividades do ano, notícias, coberturas jornalísticas, acesso a recursos interativos multimídias, conteúdos dos eventos e muito mais! Baixe agora e comece a navegar na plataforma durante o CSC GovTech SP.

CSC GOVTECH 2023: CONFIRA ABERTURA DO EVENTO E PRIMEIRO DEBATE SOBRE MERCADO DE FINANCIAMENTOS E CONTRATAÇÕES PÚBLICAS

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A iniciativa é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (IBRACHICS), e conta com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

Nesta quarta-feira, 12/04, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC) e o Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (IBRACHICS) promoveram, em Brasília, a abertura de evento de soluções digitais para o setor público do Brasil – o CSC GovTech

Com patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o GovTech DF,  realizado, no formato híbrido, no Museu Nacional da República, teve o propósito de refletir e buscar soluções tecnológicas e digitais para o aperfeiçoamento de processos administrativos e operações de setores públicos em Brasília, proporcionando uma prestação de serviços mais ágil e objetiva focada no bem-estar do cidadão.

O evento é o lançamento da 1ª edição do CSC GovTech – Tecnologia para a Transformação Digital , o maior encontro nacional que debate estratégias para a promoção de governos mais simples, eficientes e transparentes em prol das necessidades da população, que será realizado na próxima quarta-feira, 19/04, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Para analisar contextos e buscar avanços de práticas em governança digital em nível nacional, com práticas e exemplos do Distrito Federal e Região Centro-Oeste, o CSC GovTech DF foi dividido em 4 partes – abertura oficial e 3 painéis de discussão, que contaram com a participação de diversas autoridades locais, como secretários; gestores públicos; representantes de instituições financeiras e startups; além de profissionais, pesquisadores e especialistas envolvidos com as temáticas; Inovação, Desenvolvimento, Tecnologia e Cidades Inteligentes.

Abertura oficial do evento

Na abertura oficial do CSC GovTech DF, o sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities, Willian Rigon, recepcionou o público e apresentou os representantes responsáveis pela realização do evento e relembrou que um dos objetivos do CSC GovTech é auxiliar na transformação de governos mais simples, eficientes e transparentes, com foco no cidadão, tema que repercutiu nos demais painéis do evento.

Em sua apresentação, o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, ressaltou a relevância da iniciativa para a transformação digital das cidades brasileiras, especialmente Brasília. “A nossa proposta é viabilizar a inovação do setor público, criando uma comunidade efetiva das GovTech no Brasil. E a FAPDF acredita muito que a nossa cidade possa ser inserida nesse movimento, unindo conhecimentos e esforços”,  afirmou. 

Em sua fala, o presidente também destacou que a Fundação, que investe em estudos e pesquisas para o desenvolvimento de projetos voltados à Ciência, Tecnologia e Inovação no país, já realizou três grandes ações referentes aos campos de Tecnologia da Informação e Inteligência Artificial, avaliados em cerca de nove milhões de reais. As iniciativas são frutos de parcerias realizadas com o Governo do Distrito Federal (GDF) e outras instituições. “Com essas parcerias, podemos trazer para o Brasil mais eficiência para o setor público e melhorias para toda a população”, ressaltou.

“Investir em Inovação para o setor público não é tarefa fácil, exige visão clara, definida e capacitação. E, podemos transformar a vida dos cidadãos por meio da tecnologia”, concluiu o diretor-presidente da FAPDF, que já possui mais de 1.600 projetos aprovados, com investimentos de mais de 135 milhões de Reais.

Em seguida, a CEO e idealizadora do CSC, Paula Faria, destacou a importância da discussão e de estímulos para o desenvolvimento de GovTech. E, também apresentou os propósitos, as iniciativas acopladas e a agenda de programação da plataforma, que será realizada durante o ano. “O nosso objetivo é estimular a inovação e o impulsionamento do desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil”, destacou. “A nossa plataforma pode gerar negócios, fortalecer marcas e incentivar a capacitação de profissionais, visando levar qualidade de vida para o cidadão”, complementou.

Para fechar o bloco de boas-vindas aos presentes, o vice – presidente de Finanças do Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (IBRACHICS), Hideraldo Almeida, apresentou, brevemente, a trajetória de criação e evolução do Instituto e ressaltou a importância da realização de trabalhos “de forma multissetorial e integrados para responder aos desafios cada vez mais complexos” envolvendo a implantação de governos digitais. “E as cidades precisam ser capazes de pensar e construir suas próprias soluções”, finalizou.

Contribuindo já com um início de discussão sobre o cenário e mercado de GovTech no Brasil, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (SECTI), Gustavo Carvalho Amaral, representando o governador Ibaneis Rocha, abordou o papel da Secretaria no processo de transformação digital das cidades inteligentes. 

“Quando falamos de cidades inteligentes, eu uso a definição da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, que explica que são cidades comprometidas com o desenvolvimento. Por isso, temos que usar a tecnologia digital para melhorar a vida dos cidadãos e o princípio da transversalidade, de eficiência”, analisa o secretário que ainda destaca quatro elementos fundamentais para o avanço da inovação tecnológica em Brasília:

“Elaborar uma estratégia digital e planos de ações, pensando no Distrito Federal como um todo; premissas operacionais; unificação de ecossistemas, considerando o Governo, parcerias privadas e cidadão; e políticas de governança”, pontuou.

Confira a abertura oficial do GovTech DF aqui.

Programação

Painel 1 – Modelos de Financiamento e Contratação

O primeiro painel abordou o cenário de mercado de empresas GovTech, como incubadoras e startups, dificuldades de atração de investimentos e apoio governamental – financiamentos e estabelecimento de contratos – para a expansão de projetos nas cidades brasileiras. 

Esta mesa redonda contou com a participação das seguintes autoridades: Gilmar dos Santos Marques, coordenador de Tecnologia e de Inovação da FAPDF; Hecio Almeida, membro do Laboratório de Inovação em Serviços da UnB (LinseLAB) e superintendente de Gestão de Riscos e membro do Comitê da ASG – BB Seguridade; Hugo Giallanza, presidente da Brasil Startups. Com moderação de Camila Medeiros, diretora de Inovação da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

Antes do início dos debates, a diretora do ENAP ressaltou a relevância da atuação de startups  em GovTech para o desenvolvimento do país, e consequentemente, a importância do fortalecimento de parcerias público-privadas :“14% do PIB do Brasil vêm de compras públicas”. Com isso, este mercado é “um instrumento de fomento à inovação e ao desenvolvimento econômico e social, mas ainda temos muitas barreiras”. “Há uma aversão ao risco muito grande por parte da administração pública, um sentimento de insegurança”, analisou.

Como aumentar os financiamentos e processos de contratação pública nas cidades? Para Hecio de Almeida é importante a consideração do Novo Marco Legal das Startups como auxílio a empreendedores nesta jornada de busca de resultados significativos. O superintendente também destaca que para avançar neste cenário são necessários investimentos em “gestão de pessoas e capacitação de gestores, a partir do desenvolvimento de competências, para inovação”, observou.

Compartilha com a mesma linha de raciocínio, Hugo Giallanza. “O Marco Legal vai fazer o governo querer assumir riscos. Vejo um poder de compra do governo com as startups e temos que fazer com o que o empreendedor aqui de Brasília busque ser referência, acelere e aumente esforços no setor”, afirmou.

Gilmar dos Santos da FAPDF traçou uma reflexão sobre estratégias para a condução desse desafio e relevância do uso do Marco Legal para o fomento de soluções inovadoras. “Inovação não combina com regulação. Temos que preparar as startups e também o setor público. O Marco concede proteção, direito de errar, mas devemos trabalhar bem com diagnósticos corretos, aprofundados. Não existe inovação se não combater o medo de errar”, destacou. 

Como um exemplo de mecanismo estruturado para incorporação de soluções tecnológicas, citou-se o uso padrão do sandbox por muitas empresas, que precisa ser mais difundido em todo país. “Temos que aproveitar o sandbox para diminuir o nível de exigência de regulação, aumentar a simplificação de processos, geração de eficiência e fomento da economia”, opinou Hecio.

Assista este painel na íntegra, clicando aqui.

Anote na agenda

O CSC GovTech está na contagem regressiva e falta menos de uma semana para a realização do maior encontro de soluções digitais para o setor público, no dia 19 de abril, em São Paulo. Participe! Conheça as condições de inscrição aqui.

Serviço

CSC GovTech  

Data: 19 de abril de 2023

Horário: 9h às 18h

Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo  

Para conhecimento da programação e outras informações, clique aqui.

COMO A TECNOLOGIA CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO DE CIDADES INTELIGENTES

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O conceito de cidades inteligentes tem um destaque no contexto atual por ser pautado em princípios de sustentabilidade, eficiência e segurança, além de ter o potencial de melhorar significativamente o desempenho de serviços públicos e privados.

Um dos grandes desafios dos municípios brasileiros é a implementação de novas tecnologias no serviço público, pois é um processo que envolve vários estudos para garantir que as tecnologias adotadas sejam bem sucedidas.

Neste artigo, vamos discutir os desafios e oportunidades relacionados à contribuição das novas tecnologias para cidades inteligentes. Boa leitura!

O que é cidade inteligente? 

Uma cidade inteligente é uma cidade que usa a tecnologia para otimizar o uso de recursos, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a eficiência do serviço público. 

A principal característica dessas cidades é a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mundo moderno, oferecendo serviços inovadores para melhorar a experiência dos cidadãos.

 4 exemplos do uso da tecnologia em cidades inteligentes

Uma cidade inteligente usa a tecnologia para monitorar e controlar as informações necessárias para ter mais eficiência. Alguns exemplos do uso da tecnologia são: 

  1. Processos eletrônicos: É essencial para otimizar o tempo e aumentar a eficiência dos serviços públicos, reduzindo custos com impressão de documentos e facilitando o controle e a segurança dos dados, além do monitoramento de todas as atividades e protocolos. 
  2. Automatização de procuradorias municipais: Possibilita aumentar a eficiência das procuradorias, otimizando o fluxo de trabalho e eliminando a necessidade de monitorar o status de cada processo manualmente. 
  3. Sistema para gestão de obras públicas: É fundamental para otimizar e aprimorar o planejamento, execução e controle de obras, além da transparência a partir da prestação de contas de obras públicas.
  4. Sistema para gestão do esporte: Permite que a Secretaria gerencie os registros de atletas, clubes, associações, escolinhas e outros profissionais. Além disso, facilita a comunicação com a comunidade para garantir que a promoção do esporte na cidade seja eficiente, eficaz e transparente para todos.

O que as autoridades precisam considerar na avaliação de soluções tecnológicas para o município? 

As autoridades municipais precisam considerar vários aspectos ao avaliar soluções tecnológicas, alguns deles são: 

  • Viabilidade financeira: analisar se o custo da solução será suportado pela receita gerada por ela;
  • Eficácia na implementação: entender se a implementação da solução tecnológica será eficaz na persecução dos seus objetivos;
  • Segurança: garantir que a solução tecnológica seja segura e não ofereça riscos de violação de privacidade ou segurança dos dados;
  • Facilidade de uso: avaliar se a solução tecnológica é de fácil uso para os usuários, a fim de garantir que ela seja amplamente adotada.

Os desafios e os benefícios do uso da tecnologia em cidades inteligentes

Podemos observar que a tecnologia é um recurso essencial para a criação de cidades inteligentes, mesmo com os desafios envolvidos desde a avaliação das soluções, engajamento dos servidores públicos, até a definição de orçamento. 

Ainda assim, os benefícios de se criar cidades inteligentes que envolve otimizar o uso de recursos, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e reduzir o desperdício são, a longo prazo, muito significativos. 

Por tudo isso, espera-se que essas tendências continuem ganhando força nos municípios brasileiros e que cada vez mais cidadãos usufruam desses benefícios.

Matéria escrita por: 
Delza Assis- Relações Institucionais 1Doc Citytech

UBER E TEMBICI ANUNCIAM PARCERIA INÉDITA NA AMÉRICA LATINA PARA DISPONIBILIZAR BICICLETAS COMPARTILHADAS NA PLATAFORMA DA UBER

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  • Com a iniciativa, será possível reservar uma bicicleta ou uma e-bike da Tembici diretamente no aplicativo Uber.
  • A parceria com a Tembici demonstra um progresso significativo em direção à meta da Uber de se tornar uma plataforma com emissão zero até 2040.

A Uber Technologies Inc (NYSE: UBER) e a Tembici, empresa líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, anunciaram hoje uma parceria para disponibilizar as bicicletas comuns e as bicicletas elétricas Tembici diretamente na plataforma da Uber, proporcionando aos milhões de usuários da Uber na América Latina mais uma oportunidade de viagens pela plataforma de forma conveniente.

Em breve, os usuários da Uber verão no app as estações de bicicletas Tembici e bike Itaú disponíveis, tornando mais fácil do que nunca se movimentar em pequenas distâncias sem carro. As bicicletas estarão disponíveis no aplicativo da Uber inicialmente em Recife, e a iniciativa será expandida para Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, e depois para as demais cidades na América Latina em que a Tembici atua.

“Estamos felizes em utilizar o poder da plataforma da Uber para levar as bicicletas comuns e bicicletas elétricas compartilhadas da Tembici aos usuários da Uber na América Latina ao toque de um botão”, disse Annie Duvnjak, chefe global de micromobilidade da Uber . “Essa parceria mostra o papel importante que as opções sem carro desempenham cada vez mais na estratégia da Uber para chegar a emissões zero de carbono, fornecendo aos usuários formas sustentáveis, acessíveis, e convenientes para viajar”.

A Tembici planeja fechar 2023 com mais de 30 mil bicicletas na América Latina, incluindo mais de 10 mil elétricas, seguindo o propósito de oferecer aos usuários mais uma opção de transporte sustentável e eficiente. Para a Uber, essa parceria significa um progresso significativo em direção à meta da empresa de se tornar uma plataforma de mobilidade com emissão zero de carbono até 2040.

“Essa iniciativa entre as duas empresas representa um passo fundamental para o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis e eficientes de mobilidade nas cidades da América Latina”, ressalta Tomás Martins, CEO da Tembici. “Estamos muito contentes em continuar inovando no negócio de compartilhamento de bicicletas e muito felizes em sermos a primeira empresa que utiliza o modelo de estação de compartilhamento a disponibilizar bicicletas comuns e elétricas no app da Uber”.

As bicicletas da Tembici continuarão acessíveis também por meio do aplicativo da Tembici e bike Itaú, e todos os usuários que utilizarem as bicicletas pelo aplicativo da Uber deverão cumprir as regulamentações locais.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO INTELIGENTE A PARTIR DOS DADOS E DO CONHECIMENTO

Governos inteligentes buscam, por meio de plataformas abertas, promover a transparência na administração pública e usar a inteligência do coletivo para a competitividade. 

Hoje, muito se sabe da importância dos dados para a gestão e promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental. De acordo com Elinor Ostrom, que recebeu o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas com Oliver E. Williamson em 2009, os dados são considerados como um bem comum (commons), 1990. Bens comuns são aqueles que podem beneficiar a sociedade como um todo, tais como recursos naturais ou culturais acessíveis a todos os membros de uma sociedade, incluindo os recursos digitais e intelectuais (como dados e conhecimento). 

Governos inteligentes utilizam dados como ativos intangíveis como forma de fomento a fim de gerar inovação, e os mesmos devem estar voltados para o bem-estar da população da cidade. Governos inteligentes buscam, por meio de plataformas abertas, promover a transparência na administração pública e usar a inteligência do coletivo para a competitividade. 

Por meio das plataformas abertas, o governo desenvolve empreendedorismo e inovação, ganha transparência e utiliza a inteligência da sociedade para resolver os problemas identificados em sua região, e todos ganham com isso. Neste contexto, os dados passam a ser uma forma de fomento à inovação. Empreendedores inovadores podem desenvolver software e aplicativos e testar em espaços públicos seus serviços e produtos, tornando a cidade um laboratório vivo, no qual o cidadão é usuário que testa e contribui para a melhoria nos produtos e serviços. Esses laboratórios a céu aberto se caracterizam por espaços neutros e de cocriação de conhecimento. 

Os governos inteligentes, por meio da comunicação e educação, promover ambientes que reforçam os atores do ecossistema de inovação, trazendo uma legislação adequada, fomentando startups por meio de incubadoras e consolidando as mesmas em seus parques tecnológicos, atraindo fundos de investimento, estando próximos e alinhados com as entidades de classe, capacitando e formando o seu cidadão com centros de estudo e de pesquisa. O governo inteligente fomenta o empreendedorismo, para que mentes brilhantes contribuam com o desenvolvimento baseado no conhecimento, gerando emprego, renda e criando novos mercados e formas de consumo (Schumpeter, 1911). 

Quando promovem a inovação, os governos inteligentes geram desenvolvimento econômico baseado no conhecimento por meio das suas agências de desenvolvimento e suas Fundações de Amparo à Pesquisa. Por isso, para contribuir com o avanço de uma agenda de políticas públicas para a transformação digital e de inovação no Brasil, a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), entidade da qual sou diretora, lançou o THINK TANK ABES. Trata-se de um Centro de Inteligência, Políticas Públicas e Inovação, que nasceu com a missão de reunir uma equipe de pesquisadores qualificados, que serão convidados a refletir sobre tendências, estudar, debater e propor soluções para os principais desafios do país, tendo em vista que as novas tecnologias são vetores de profundas transformações. 

De acordo com Schumpeter, é importante que o governo corra o risco da inovação com o empreendedor inovador, tendo linhas de subvenção econômica, em seus financiamentos taxas mais atrativas e flexibilização em suas garantias, para que as mesmas estejam de acordo com a era do conhecimento, hoje ainda muitos programas estão relacionados à era industrial. Nesse sentido, a ABES tem como objetivos promover a geração de conhecimentos fundamentados em pesquisa, que sejam capazes de contribuir para o avanço de uma agenda de políticas públicas e inovação no Brasil, sempre com foco na construção de um Brasil Digital e Menos Desigual.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

STELLANTIS LANÇA PLATAFORMA PARA DESENVOLVER CARRO HÍBRIDO NACIONAL A ETANOL

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A Stellantis trabalha a opção estratégica de desenvolver no Brasil soluções, tecnologias e componentes para um carro híbrido nacional que combine motor a etanol e eletrificação. Para organizar esse plano, a montadora lançou a plataforma Bio-Electro como o seu novo caminho para a mobilidade sustentável no País.

Saiba mais sobre a plataforma do carro híbrido nacional a etanol da Stellantis

A Stellantis afirma que busca “a múltipla matriz energética, a fim de aproveitar as vantagens competitivas regionais para tornar a propulsão mais limpa e eficiente”. A análise regionalizada mostra que a necessidade de descarbonização do Brasil se dá em uma realidade específica e distinta de outras regiões do planeta. 

Na Europa, a descarbonização da indústria automotiva é baseada em uma rota tecnológica de eletrificação em função das próprias condições europeias. A matriz energética local tem grande participação dos combustíveis fósseis, o que impõe limitações às opções de descarbonização, levando à opção imediata pela mobilidade eletrificada. “O custo financeiro deste caminho é elevado”, afirma a empresa, que emenda: 

“A realidade brasileira é diferente. Nossa matriz energética é mais sustentável, devido ao uso de biocombustíveis e da geração de energia elétrica por meios renováveis. “Essa característica abre para o País um leque de opções de soluções de mobilidade, em condições privilegiadas. O etanol é um forte aliado na redução das emissões de CO2 no Brasil. Sua combinação com a eletrificação pode ser uma alternativa competitiva de transição para a difusão da eletrificação a preços acessíveis, além da capacidade de a empresa atingir as metas de emissões.”

Quando considerado no conceito well-to-wheel (do poço à roda ou, no caso, do campo à roda), o etanol é altamente eficiente quanto às emissões, porque a cana-de-açúcar, em seu ciclo de desenvolvimento vegetal, absorve de 70% a 80% do CO2 liberado na produção e na queima do etanol combustível.

O Brasil tem quatro décadas de acúmulo de tecnologia nessa área e intensificar o uso do etanol é “uma decisão inteligente”, segundo a Stellantis. A combinação do etanol com a eletrificação em motores híbridos é uma alternativa adequada para o País como transição para uma mobilidade sustentável de baixo carbono, pois permitirá o acesso de faixas maiores do mercado consumidor a tecnologias de baixa emissão.

“Os elétricos, embora sejam eficientes no processo de descarbonização, têm um custo muito elevado, que impede sua aquisição por amplas faixas de consumidores. A solução 100% elétrica ainda não tem a escala necessária e precisa ser desenvolvida e aprimorada, para que possa entrar como alternativa de massa em uma estratégia efetiva de descarbonização em um país em desenvolvimento com características de renda como as do Brasil”, defende a Stellantis em nota à imprensa.

No Brasil, a empresa já oferece uma ampla gama de modelos elétricos e eletrificados, abrangendo carros de passeio e veículos comerciais leves: Fiat 500e, Peugeot e-208GT, Peugeot e-2008, os furgões Citroën Ë-Jumpy,  Peugeot e-Expert e  Fiat e-Scudo, e o Jeep Compass 4xe híbrido plug-in.

A montadora diz que não se trata de contrapor descarbonização e eletrificação. A descarbonização é o resultado desejado e necessário, enquanto a eletrificação é um dos caminhos para se alcançar a descarbonização da mobilidade. “O emprego do etanol combinado com eletrificação é o caminho mais rápido e viável do ponto de vista social, econômico e ambiental para uma crescente eletrificação da frota brasileira”, pontua a Stellantis.

A plataforma Bio-Electro será apoiada em três pilares:

  • Academy – abrange informação, formação e recrutamento;
  • Lab – incubação de ideias e desenvolvimento de ecossistema;
  • Tech – a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção.

Bio-Electro articula em torno da Stellantis um grande conjunto de parcerias estratégicas, visando acelerar o desenvolvimento e implementação de novas soluções de motopropulsão e de descarbonização da mobilidade. “Seu grande objetivo estratégico é nacionalizar soluções, tecnologia e produção, impulsionando uma onda setorial de reindustrialização”, afirma a montadora.

Testes comparativos justificam a opção

Stellantis simulou em teste dinâmico um veículo quando alimentado com quatro fontes distintas de energia, a fim de mensurar a emissão total de CO2 em cada situação. O automóvel foi abastecido com etanol e comparado em tempo real com a mesma situação de rodagem em três alternativas: com gasolina tipo C (E27); 100% elétrico (BEV), abastecido na matriz energética brasileira, e 100% elétrico (BEV) abastecido na matriz energética europeia. 

Na comparação, foram utilizadas metodologia e tecnologia de conectividade desenvolvidas pela Bosch, que consideram não apenas a emissão de CO2 associada à propulsão, mas as emissões correspondentes a todo o ciclo de geração e consumo da energia utilizada. É o conceito well-to-wheel.

Durante o teste comparativo realizado no simulador, o veículo percorreu 240,49 km e foram obtidos os seguintes resultados de emissões de CO2 equivalente durante o trajeto:

Stellantis simulou em teste dinâmico um veículo quando alimentado com quatro fontes distintas de energia, a fim de mensurar a emissão total de CO2 em cada situação. O automóvel foi abastecido com etanol e comparado em tempo real com a mesma situação de rodagem em três alternativas: com gasolina tipo C (E27); 100% elétrico (BEV), abastecido na matriz energética brasileira, e 100% elétrico (BEV) abastecido na matriz energética europeia. 

Na comparação, foram utilizadas metodologia e tecnologia de conectividade desenvolvidas pela Bosch, que consideram não apenas a emissão de CO2 associada à propulsão, mas as emissões correspondentes a todo o ciclo de geração e consumo da energia utilizada. É o conceito well-to-wheel.

Durante o teste comparativo realizado no simulador, o veículo percorreu 240,49 km e foram obtidos os seguintes resultados de emissões de CO2 equivalente durante o trajeto:

Quando comparado à gasolina, o etanol se destaca ainda mais. O saldo final mostra que, na comparação entre os dois combustíveis, o uso do etanol evitou a emissão de 34,85 kg de CO2eq no trajeto. Dessa forma, o etanol reduz mais de 60% a pegada de carbono.

Fonte: Garagem360

RENAULT SE TRANSFORMA PARA ELETRIFICAÇÃO MUNDIAL

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Fabricante se movimenta com metas de descarbonização, digitalização e políticas socioambientais para novos tempos da eletromobilidade

No cenário automotivo global, não há uma fabricante sequer que não esteja envolvida com planos de eletrificar seu portfólio de veículos. Em muitos países da Europa, a meta de não desenvolver mais automóveis com motor a combustão, a partir de 2035, impõe desafios importantes para reduzir emissões de poluentes em todas as esferas de produção.

A Renault é uma das montadoras que mergulharam firme no propósito de descarbonizar suas atividades, ao lançar o plano Renaulution, em 2021. Trata-se de uma política de governança socioambiental baseada em três pilares: a transição energética, a segurança dos clientes no trânsito e dos colaboradores no local de trabalho e o aumento no número de mulheres nas equipes de trabalho.

“Os resultados do Renault Group, em 2022, ficaram acima dos objetivos iniciais traçados no plano Renaulution”, afirma Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. “Assim, conseguimos finalizar a primeira fase, chamada de Resurrection, com três anos de antecedência.”

O compromisso em relação à eletrificação é que as vendas dos veículos movidos a bateria da marca totalizem 65% a partir de 2025 e 90% em 2030. A Renault busca, também, alcançar zero carbono na Europa até 2040 e, dez anos depois, no mundo.

Segunda etapa

O plano está bem encaminhado. Gondo conta, que, no ano passado, a companhia registrou redução de 25% na pegada de carbono em âmbito global, colaborando para o início antecipado da Renovation, a segunda fase do projeto Renaulution. Com foco no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, ela vai culminar com a melhor gama de veículos da fabricante dos últimos 30 anos.

“O Megane E-Tech, totalmente elétrico, e o Austral são os primeiros modelos dessa nova onda. No Brasil, o carro de estreia da fase Renovation será o Megane E-Tech, previsto para chegar no segundo semestre”, revela o executivo.

A aceleração na meta de descarbonização é um plano que inclui investimentos em energia fotovoltaica, geotérmica e biomassa. Em novembro passado, por exemplo, a empresa divulgou o plano de descarbonizar as unidades industriais na França, por meio de parcerias estratégicas.

“O acordo com a empresa Voltalia prevê o maior contrato de fornecimento de eletricidade verde na França. Já a Engie preparou o primeiro projeto geotérmico no parque industrial na cidade de Douai. A Dalkia, por sua vez, se encarregou da instalação de uma caldeira de biomassa em Maubeuge”, revela Gondo.

Universidade

Os compromissos de transição ecológica assumidos pela Renault são abrangentes. Um deles se refere à diminuição na pegada de carbono da área de compras, concentrando esforços em seis componentes (aço, alumínio, polímeros, componentes eletrônicos, pneus e vidros). Na manufatura, a empresa pretende cortar 50% nas emissões de suas fábricas até 2030, em comparação aos índices de 2019.

Para isso, a Renault vem investindo € 20 milhões em intervenções em suas instalações industriais que, de acordo com Ricardo Gondo, serão capazes de gerar uma economia de até € 90 milhões com a redução de energia.

Tendo em vista que a eletrificação dos carros e dos meios de produção exigirá novas competências, a Renault decidiu recorrer à expertise da academia. Dessa forma, ela mesma criou uma universidade com atuação nas áreas de eletrificação, cibersegurança, análise e gestão de dados e economia circular.

Até 2025, a ReKnow University, destinada, no primeiro momento, aos colaboradores da Renault na França, formará 40% do pessoal impactado por essas transformações. Em seguida, os cursos serão abertos aos parceiros industriais, que trabalham em conjunto com a Renault na implementação de cursos profissionalizantes. Enquanto forma a mão de obra especializada, a Renault também segue na estrada da digitalização com o primeiro metaverso industrial.

Megane E-Tech

Na Europa, a Renault é a terceira marca no mercado dos veículos elétricos e a segunda entre os híbridos. Mas a velocidade dos mercados é diferente. Embora esteja em evolução no País, o segmento de automóveis eletrificados ainda representa cerca de 4% do total.

“No Brasil, a Renault vendeu 1.200 veículos 100% elétricos em 2022. Esse desempenho representa aumento de sete vezes, em relação a 2021. O Kwid E-Tech ajudou muito para atingir esse número”, acredita Gondo.

Em 2023, com a chegada do Megane E-Tech 100% elétrico, a expectativa é de que esse número de vendas dê um salto significativo. Qualidades não faltam ao carro: são mais de 300 patentes registradas na produção do veículo e da plataforma.

“Um exemplo é o processo de enrolamento do rotor sem ímã, que é substituído pelo cobre, com impacto ambiental bem menor”, explica Gondo. “O processo permite modular a corrente no rotor, restringindo o consumo de energia elétrica, principalmente em alta velocidade e em vias rápidas.”

Metaverso industrial

A digitalização dos processos da Renault conheceu um aliado importante, que é o metaverso industrial. Atualmente, 100% das linhas de produção estão conectadas, 90% dos fluxos de abastecimento são monitorados e 100% dos dados da cadeia de suprimentos se encontram hospedados no metaverso da fabricante, com réplica do mundo físico acompanhada em tempo real.

Inseridos na indústria 4.0 em 2016, os processos digitais geraram para a Renault uma economia de € 780 milhões, em itens como estoque, prazo de entrega dos veículos e pegada de carbono na produção dos automóveis.

Segundo Ricardo Gondo, o metaverso industrial é um ambiente virtual alimentado por coleta de dados em massa, gêmeos digitais dos processos, conexão do ecossistema da cadeia de suprimentos e uma série de tecnologias avançadas.

“No Brasil, nossa jornada começou em 2016, quando equipamos as fábricas para conectar os meios de produção. Robôs, parafusadeiras e parte dos postos de trabalho já estão integrados na plataforma da Google, gerando dados em tempo real para posterior análise, de forma reativa e preditiva”, afirma.

Fonte: Mobilidade Estadão

MOBILIDADE LIMPA É O IMPULSO PARA UMA NOVA INDÚSTRIA NACIONAL

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Brasil precisa ocupar seu lugar de destaque num mundo cada vez mais tecnológico

Por três anos, o mercado automotivo nacional andou de lado, enquanto as vendas globais encolheram. Foi um período difícil, marcado pela pandemia e seus efeitos em cascata, em especial a crise global dos semicondutores. Contudo, chegou a hora de deixar tudo isso para trás e pensar no futuro sob novas bases de reflexão.

Profundas mudanças no modelo de negócio da mobilidade já estavam em curso há alguns anos. Agora, novos elementos trazidos pela crise sanitária e pela guerra na Ucrânia aumentaram o senso de urgência. Há oportunidades geopolíticas únicas para o Brasil que não podem ser desperdiçadas.

Se hoje o nome do jogo é “nova industrialização”, o sobrenome é “descarbonização”. Ambos se complementam, um impulsiona o outro. A junção dos dois conceitos pode ser entendida como a reinvenção da indústria automobilística, com foco total na oferta da mobilidade com responsabilidade ambiental.

Descarbonização

Nessa ótica do baixo carbono e da sustentabilidade, o Brasil apresenta vantagens competitivas espetaculares que podem colocar nossa indústria numa posição de ainda mais destaque em termos globais.

O veículo elétrico é, sem dúvida, uma brilhante solução e deve ter sua produção local estimulada, assim como outras rotas tecnológicas. Um País de matriz energética limpa como o Brasil permite a entrega de múltiplas soluções de propulsão, todas compromissadas com a descarbonização, para demandas específicas de diferentes grupos consumidores.

Temos recursos minerais necessários para produção local de baterias e outros componentes de veículos elétricos. Temos fontes limpas de geração de eletricidade. Temos a maior expertise do planeta em termos de biocombustíveis, e o etanol já vem dando mostras de que pode ser um forte aliado à eletrificação na busca da descarbonização do poço à roda, seja em veículos híbridos, seja na viabilização de modelos movidos a célula combustível.

Além das vantagens incomparáveis, em termos de recursos naturais, e de um enorme e moderno parque industrial, o Brasil deve aproveitar a nova configuração geopolítica global, na qual os países mais industrializados buscam parcerias com mercados mais próximos, em termos geográficos, e mais amigáveis, em termos de segurança e previsibilidade. E aqui me refiro não ao fornecimento de matérias-primas, mas sim de produtos industrializados e tecnologias sofisticadas.

Novas oportunidades

Tomo como exemplo o lítio, minério que temos em abundância e é um dos mais requisitados pelos fabricantes de baterias. Por que não produzir localmente essas baterias e exportá-las com alto valor agregado, em vez de apenas exportar commodities? E inclusive usá-las na produção local de veículos elétricos e híbridos?

Por que não produzir localmente semicondutores, um item eletrônico estratégico para toda indústria de ponta? Por que não aumentar os investimentos em motores a biocombustíveis e exportar essa solução fantástica para a redução nas emissões de CO2, em combinação com a eletrificação?

A revolução tecnológica e a corrida pelo baixo carbono geram oportunidades incríveis para que o Brasil amplie sua tradição como polo automotivo mundial. Temos parques industriais de primeiro mundo, mão de obra e engenharia qualificadas, e centros de desenvolvimento e design avançados.

Temos de fortalecer nossa histórica vocação industrial com um olhar estratégico para o futuro. A promoção de uma indústria como a automotiva, que possui características de forte indução de geração de empregos qualificados, de desenvolvimento social e econômico em múltiplos setores da economia, é fundamental para a aceleração do crescimento e um futuro melhor para o nosso País e sua população.

A nova industrialização e o adensamento das cadeias produtivas locais tornam-se ainda mais urgentes. O Brasil precisa ocupar seu lugar de destaque num mundo cada vez mais tecnológico. Isso demanda planejamento, foco e previsibilidade, e só pode ser obtido com visão de futuro, muito diálogo e harmonia entre as várias esferas do poder público e do setor privado.

Fonte: Mobilidade Estadão