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GOVERNO DIGITAL PARA CIDADES INTELIGENTES: O CIDADÃO ESTÁ NO FOCO?

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Uma visão sobre publicações federais e suas contribuições na construção de cidades inteligentes

Sempre que penso sobre cidades inteligentes, me questiono sobre as dimensões cultural, social, territorial e econômica das nossas cidades e o impacto de intervenções puramente tecnológicas nesses territórios tão diversos.

Há pouco tempo, li uma postagem de André Aragão Azevedo (Secretário de Estado para a Transição Digital no Ministério da Economia e da Transição Digital de Portugal) no LinkedIn que acabou culminando com as perspectivas que trago neste artigo. Falando sobre como o governo português vem tratando a questão da transformação digital, Azevedo disse que “Os cidadãos encontram-se em diversas fases de maturidade digital, a nossa missão é dar respostas para cada uma destas fases, criando pontes para a inclusão digital de toda a população”.



Dada a licença da interpretação, troquei o termo cidadãos por cidade e, enfim, uma nova máxima sobre inovação, tecnologia e cidade se descortinou. Falamos então de maturidade digital de cidadãos e de gestões públicas municipais que, por estarem em realidades tão diversas, têm necessidades específicas quanto a soluções de governança pública e serviços digitais, por exemplo.

E qual é o ponto de intersecção entre esse tema e cidades inteligentes? Não há, eles são nuances do mesmo conceito quando entendemos que cidades inteligentes devem ser aquelas onde o cidadão é fator determinante no processo de planejamento e nas práticas das políticas públicas.

Cidadão no centro do desenvolvimento.

Cidadão como foco é um princípio presente, mesmo que implicitamente, na elaboração de importantes documentos publicados recentemente pelo Governo Federal sobre esta temática. Falarei um pouco sobre duas perspectivas diversas, mas complementares: uma voltada para cidades e outra voltada para a gestão pública federal.

 A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes (2020) aponta que cidades inteligentes devem ser diversas e justas, respeitando e entendendo a complexidade espacial; conectadas e inovadoras, destacando que soluções inovadoras numa cidade inteligente são tanto sobre cultura, finanças, governança e pessoas quanto sobre tecnologia e dados; e vivas e para as pessoas, com os cidadãos no centro do desenvolvimento.

É uma peça que reúne um conjunto de conceitos, princípios e diretrizes a serem seguidos pelos municípios brasileiros com um olhar atento e interessado sobre o encontro de questões urbanas pertinentes e atuais, como o Estatuto das Cidades, com o momento da transformação digital em governos e na nossa vida cotidiana, destacando a importância do combate à exclusão digital, por exemplo. Cabe ressaltar a forma metodológica de elaboração desta carta, por meio da colaboração e representatividade social.

Publicações federais

Já a recente Lei Federal N° 14.129/2021, a Lei de Governo Digital, estabelece princípios, regras e instrumentos para o aumento da eficiência da administração pública, especialmente por meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação do cidadão. No momento de sua elaboração, muito foi falado sobre a extensão da validade jurídica desta Lei aos municípios brasileiros.

Considero uma vitória para a gestão pública municipal a não submissão legal aos preceitos instaurados por essa legislação. Obrigar nossas cidades a seguir tais princípios é desconsiderar a já falada diversidade econômica, social e territorial que nossos municípios vivem, e iniciar uma corrida pelo cumprimento legislativo apenas pro forme.

E o que esta Lei traz como perspectiva para as cidades inteligentes consideradas pela Carta Brasileira para Cidades Inteligentes? Aponta para caminhos da Transformação Digital da administração pública brasileira, servindo como elemento norteador aos demais entes federados, e realçando que sem a participação cidadã, seja na elaboração, na prestação do serviço e na avaliação do serviço já prestado, não há governo digital de fato.

Cidadão como foco

Em termos conceituais vemos que cidades inteligentes precedem governos digitais e para isso é preciso ter o cidadão como foco. Os conceitos, princípios e diretrizes para as cidades brasileiras se estabelecerem como cidades inteligentes já foram definidos, o que precisa ser estabelecido como políticas públicas efetivas são meios para tornar real a teoria na nossa enorme e rica diversidade, com elementos públicos de equidade, para que a transformação digital implícita nas cidades inteligentes não se torne um acelerador das desigualdades sociais.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY ANUNCIA 67 PALESTRAS SELECIONADAS PARAO EVENTO

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Participaram do processo pesquisadores, empreendedores e organizações com projetos e estudos dedicados ao segmento de smart cities

O Connected Smart Cities e Mobility, com apoio do Estadão, será realizado de forma híbrida entre os dias 1 e 3 de setembro, permitindo com que os participantes possam acompanhar de maneira presencial ou virtual. O evento conta com a realização de fórum, exposição de empresas que fornecem soluções às cidades e rodadas de conexões e negócios. O evento ocorrerá no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, assim como as transmissões disponíveis no formato digital, garantindo a participação de palestrantes de todo o Brasil.

O comitê de gestão do Connected Smart Cities & Mobility anunciou, em fevereiro, 67 palestras para o evento, selecionadas como resultado do call for papers, dentre 174 propostas enviadas por profissionais de todo o País. A plataforma tem como principal meta apresentar soluções inovadoras ao mercado de cidades inteligentes e mobilidade, desenvolvendo ações que busquem criar municipalidades mais sustentáveis, conectadas e inclusivas.

Espaço para inovação

De acordo com Juliana Fredo, especialista em conteúdos e parcerias do  Connected Smart Cities & Mobility, “vivemos momentos incertos com a pandemia e, nesse sentido, nunca foi tão necessário nos unirmos para encontrar soluções colaborativas para as cidades. Nosso objetivo é o de proporcionar espaços à integração que estimulem a inovação no setor público, garantindo, também, todas as medidas necessárias de segurança para garantir a saúde de todos”.


Desse modo, o evento contará com um layout inovador, que busca unir empresas, organizações e especialistas determinados a disseminar seu know-how sobre as mais novas tecnologias do mercado, assim como também irá contemplar todos os protocolos de segurança sanitária. A partir de julho, serão realizados pré-eventos, transmitidos ao vivo, em diferentes locais da cidade de São Paulo, denominados “Pontos de Conexão CSCM”.

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora  do  Connected Smart Cities  & Mobility, destaca a importância de soluções colaborativas: “A nossa plataforma sempre prezou pela diversidade de palestrantes para construir uma agenda plural, valorizando diferentes perspectivas que cada um de nós tem das cidades. É preciso pensar em soluções que contemplem várias áreas que compõem uma smart city e isso só será possível se reunirmos todos os setores, com especialistas das mais diversas áreas de atuação”.

Entre as 67 palestras do Connect Smart Cities, haverá debates sobre os seguintes temas:

– Urbanismo sustentável nas cidades: meio ambiente, urbanismo e energia
– Cidades conectadas: tecnologia e segurança
– Cidades participativas: governança
– Cidades prósperas: economia
– Cidades resilientes: educação e saúde
– Cidades empreendedoras: empreendedorismo

Par saber mais sobre o evento, acesse: https://evento.connectedsmartcities.com.br 

CONFIRA MATÉRIA SOBRE NO MOBILIDADE ESTADÃO (clique no link)

CONFIRA OUTRAS MATÉRIAS SOBRE CIDADES E MOBILIDADE URBANA:

EM DEBATE, FUTURO DO TRANSPORTE COLETIVO DE SUPERFÍCIE 

ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES

PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

VANTAGENS DO TRANSPORTE COMPARTILHADO NAS GRANDES CIDADES

NOVO BMW I4 CHEGA PARA INTEGRAR A GAMA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS DA MARCA

Modelo, apresentado em duas versões, faz parte da estratégia do BMW Group para ampliar a mobilidade sustentável em todo o mundo

A BMW tem orgulho de apresentar os novos modelos BMWi: o i4 eDrive 40 e o i4 M50, este último o primeiro veículo de performance totalmente elétrico da BMW M GmbH. O i4 combina funcionalidade e espaço no design de um gran coupe com a potência da quinta geração do eDrive. O modelo chega com a melhor dinâmica e conforto para longas distâncias, além de tecnologias avançadas e zero emissões.

A tecnologia de quinta geração do BMW eDrive combina os motores elétricos, potência, sistemas de carregamento e baterias de alta voltagem (com alta performance, gerenciamento de energia e capacidade de armazenamento).

A sustentabilidade é parte integral no desenvolvimento do BMW i4, desde a prospecção de componentes até sua produção, incluindo a reciclagem no futuro. Todos os passos na cadeia de suprimentos foram cuidadosamente avaliados para reduzir as emissões de carbono ao mínimo nível possível. As ações do BMW Group incluem compromissos de todos os fornecedores das células de bateria a usarem somente energia de fontes renováveis. A estrutura de alumínio do motor elétrico é produzida exclusivamente com energia verde. Apenas energia hidroelétrica gerada localmente é utilizada na produção do modelo na fábrica do BMW Group em Munique, na Alemanha. Os materiais e design utilizados nas baterias permitem uma taxa de reciclagem de até 90%.

As baterias de alta voltagem no i4 são compostas de quatro módulos com 72 células cada e três módulos de 12 células. Juntos, eles entregam uma autonomia estimada de 590 quilômetros no BMW i4 eDrive40 e 510 quilômetros no i4 M50.

As baterias de alta voltagem NMC-811 do BMW i4 contém menos de 10% de cobalto. O BMW Group obtém diretamente o cobalto necessário para suas células de bateria e disponibiliza o material para seus fornecedores. Da mesma forma, o lítio necessário é adquirido de maneira transparente e monitorada pela empresa na Austrália, para depois ser entregue aos fornecedores. O BMW Group assegura que condições ambientais e sustentáveis são garantidas em todo o processo de extração e que não há nenhuma violação de direitos humanos.

O BMW i4 torna única a experiência de direção, incluindo entrega de torque máximo de forma imediata, excelente tração e estabilidade direcional, com comportamento de direção neutro, precisão total mesmo em máxima aceleração lateral, soberbo poder de frenagem e o perfeito balanço entre conforto e esportividade. Todas estas características são entregues com zero emissões do veículo. A disposição das baterias de alta voltagem na parte inferior do assoalho reduzem o centro de gravidade para melhorar ainda mais a dirigibilidade. Graças ao módulo da bateria, o centro de gravidade é inferior mesmo quando comparado ao BMW Série 3.

O conjunto propulsor do BMW i4 eDrive40 entrega 340 cv (250 kW) de potência entre 8.000 e 17.000 giros, com torque de 430 Nm, disponível assim que o pedal do acelerador é acionado. Já o BMW i4 M50 tem potência combinada de 544 cv e torque, também imediato, que pode chegar a 795 Nm (com a função Sport Boost ativada), acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 3.9 segundos.

A tecnologia de chassi inclui amortecedores com ajuste de altura, suspensão traseira a ar, sistema de direção eletromecânica com função servotronic, sistema de freios integrado, DSC (Controle dinâmico de estabilidade) e atuadores nas rodas/freios para correção de falta de aderência. O BMW i4 traz um sistema de tração nas 4 rodas totalmente eletrônico, suspensão adaptativa M com ajustes individuais para molas e amortecedores, barras estabilizadoras e suportes extras às estruturas de suspensão, juntamente com uma direção esportiva com tensão variável, freios esportivos M e rodas de até 20´ de diâmetro com pneus de tamanhos distintos para rodas dianteiras e traseiras.

A tecnologia de recuperação de energia adaptativa traz maior eficiência e autonomia ao BMW i4. Sistemas inteligentes conectam as informações de trânsito, o modo de condução e sensores de forma a apoiar o motorista com diferentes opções de controle e formas de gerenciamento.

Os lançamentos serão um dos primeiros veículos da linha de produtos BMW a acompanhar o iDrive 8, a mais nova interação da interface motorista-passageiro-veículo da BMW, projetada para oferecer uma experiência de usuário mais natural, interativa e holística.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Evento Regional Goiânia | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems, André Rodrigues Martins – SICTEC – Prefeitura de Goiânia, Carlos Eduardo Cardoso – Enel X, Fábio Cammarota – Escritório de Prioridades Estratégicas – Prefeitura de Goiânia, Horácio Mello – SMT – Prefeitura de Goiânia, Larissa Tavares – Sonner, Marcel Potolski – Signify e Rafael Meirelles – SEDEC – Prefeitura de Goiânia.

TEMBICI LANÇA INICIATIVA, COM APOIO DO ITAÚ UNIBANCO E DAS PREFEITURAS, PARA O USO DE BICICLETAS NOS DRIVE-THRUS E NO DESLOCAMENTO AOS POSTOS DE VACINAÇÃO

A empresa também oferecerá viagens gratuitas para todos os usuários que forem se vacinar utilizando as bikes dos sistemas 

A Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, encabeça uma iniciativa junto ao Itaú Unibanco, às prefeituras e órgãos de saúde das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, governo de Pernambuco, além da prefeitura de Vila Velha, para promover o acesso de bicicletas aos drive-thrus de vacinação, até então dedicados aos veículos e motos. Algumas cidades também já estão se mobilizando para criar filas exclusivas aos ciclistas nestes locais, além de incentivarem o uso da bike na locomoção até os postos de saúde.

“A bicicleta já é consolidada como meio de transporte em muitas cidades e entendemos que seria fundamental incluir os ciclistas para entrada nos drive-thrus de vacinação. Por isso, deixamos o convite para que todas as prefeituras do país façam adesão ao movimento. Unimos o acesso à vacina e a democratização do uso das bicicletas em uma só ação e esperamos que essa iniciativa ajude na missão de cada vez mais brasileiros serem vacinados” comenta Tomás Martins, CEO e cofundador da Tembici.



Além de unir as prefeituras ao movimento, o projeto “Vem vacina, vai de bike” tem como objetivo incentivar a vacinação oferecendo uma opção segura e econômica de deslocamento para as pessoas, evitando aglomerações e contribuindo para o distanciamento social, bem como reforçar a bicicleta como meio de transporte ao incluí-la nos fluxos de acesso dos pontos de vacinação. Para estimular ainda mais o uso do modal, todos os usuários do Bike Itaú e Bike VV poderão utilizar as bicicletas da Tembici gratuitamente para irem se vacinar, na primeira e na segunda dose, a partir de hoje, 25 de maio.

Para Luciana Nicola, superintendente de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Empreendedorismo do Itaú Unibanco, a iniciativa vai trazer impacto positivo em um importante momento de enfrentamento à pandemia. “A bicicleta é recomendada pela Organização Mundial da Saúde como um dos meios de transporte seguros para combater a propagação do novo coronavírus. Quando isso se alia à ampliação do acesso da população à vacina, o impacto positivo para a sociedade é ainda maior”, comenta a executiva.

Todas as informações sobre a campanha estão disponíveis no site oficial.

Como conseguir a gratuidade

  1. Baixar o app Bike Itaú ou app Tembici (para usuários de Vila Velha) e acessar/criar conta;

  2. Selecionar o plano vacinação e adicionar o código PRIMEIRA se estiver indo tomar a primeira dose e SEGUNDA se estiver indo tomar a segunda, para liberar a gratuidade

Os planos são válidos por 24h após ativados, e contemplam até duas viagens de 3h cada, para garantir a ida e a volta da vacinação.

Higienização e cuidados ao pedalar

Como reforço de segurança aos usuários, desde o início da pandemia foram inseridas etiquetas nas bicicletas com recomendações de uso e cuidados a serem tomados pelos usuários, como usar máscaras durante as viagens, higienizar as mãos antes e depois de pedalar e evitar contato com os olhos, boca e nariz antes de lavar as mãos.

Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações da empresa, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água. A Tembici também implementou a liberação de todas as bicicletas do Bike Itaú por meio de QR Code. A inovação vai ao encontro dos novos hábitos de cuidados pessoais exigidos durante a pandemia, uma vez que o usuário não precisa digitar os códigos no dock das estações para destravar a bicicleta, basta aproximar o celular, evitando contato com o equipamento.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MOBILIDADE ELÉTRICA E CIDADES SAUDÁVEIS

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Precisamos de cidades saudáveis!

A discussão sobre as cidades e sua mobilidade urbana é de extrema importância para garantir a qualidade de vida da população. Mas, o compromisso com a sociedade inicia com o foco em quem habita e utiliza os espaços da cidade, e consequentemente em como se locomovem: a pé, de ônibus, metrô e transportes individuais. As pessoas estão constantemente em movimento entre a sua casa, para o trabalho, lazer ou fazendo compras. Um deslocamento que poderá ser agradável ou estressante.

O começo de uma transformação

No início do século 20, as cidades passaram por uma grande transformação na matriz de mobilidade, os deslocamentos a pé ou com tração animal começaram a ser substituídos por veículos à combustão. Essa mudança foi muito bem vista, pois as cidades passavam por problemas sociais, ambientais e de saúde pública.



A população urbana crescia vertiginosamente, e consequentemente o número de animais em convívio com as pessoas nas cidades. Problemas sanitários e de saúde estavam fora do controle, em decorrência da alimentação dos animais, do mau cheiro, excesso de excrementos e dejetos espalhados pela cidade, que atraiam insetos e ratos, resultando em doenças para a população.

A introdução do veículo à combustão no ambiente urbano e sua disseminação, trouxeram muitos benefícios e o desenvolvimento das cidades. E durante todo o século 20, as cidades foram projetadas e redesenhadas para os carros, com suas consequências positivas e negativas que vivenciamos hoje.

O impacto dos combustíveis fósseis

Um século após a introdução do veículo a combustão nos centros urbanos, estamos novamente presenciando uma grande transformação na matriz de mobilidade, e novamente por questões ambientais e de saúde pública. Novos estudos ressaltam o impacto prejudicial dos combustíveis fósseis na saúde da população, principalmente no ambiente urbano, e deixam clara a necessidade de uma nova matriz de mobilidade. Embora se saiba há décadas que as partículas transportadas pelo ar são um perigo para a saúde pública, apenas em recentes pesquisas, comprovam que mais de 75% da emissão de CO2 no meio urbano tem como origem a poluição veicular, por queima de combustíveis fósseis.

Em geral, quando discutimos a poluição urbana e os perigos da queima de combustíveis fósseis, é no contexto de emissão CO2 e das mudanças climáticas, e negligenciamos o impacto potencial à saúde da população, como doenças respiratórias e cardiovasculares. A mobilidade urbana passa de uma questão social para uma alarmante necessidade de saúde pública. 

Eletromobilidade e seus benefícios

A mobilidade urbana, baseada na matriz elétrica, vem contribuir para a melhoria da qualidade das cidades e agilizar a mudança, tão necessária, para substituir os veículos a combustão. Quando se fala de mobilidade elétrica, estamos falando da matriz energética, e consequentemente em todos os modais possíveis, como: metrô, caminhões de entrega, caminhões de lixo, ônibus, táxi, transporte por aplicativos, motos, patinetes, bicicletas, e mesmo que em menor incentivo os carros individuais.

No meio urbano, seu habitat natural, o veículo elétrico sobressai em todas as comparações aos veículos à combustão. Não tem como desprezar uma realidade que já bate em nossa porta, e que nos mostra que um motor a combustão tem uma eficiência máxima de 30% da energia aplicada para seu deslocamento, contra 95% de eficiência energética de um motor elétrico.  

Atualmente com a instalação de vários carregadores em pontos estratégicos das cidades, somado ao benefício de zero emissão de CO2 e baixa poluição sonora, e aliada à sua boa aceleração e torque imediato, torna o veículo elétrico o carro urbano ideal.

Nossas cidades estão doentes. Por necessidade temos que evoluir, e cidades sustentáveis passam obrigatoriamente pela mobilidade elétrica. Não podemos, em sã consciência, continuar a depender de combustíveis fósseis, quando sabemos que existem efeitos tão graves a saúde da população e alternativas viáveis e mais limpas disponíveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ESCOLA DO FUTURO ENVOLVE ROBÓTICA, GAMEFICAÇÃO, SIMULAÇÕES E LABORATÓRIOS VIRTUAIS, DIZ PROFESSOR DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL

Professor associado da FDC, Paulo Vicente introduz o conceito de escola estúdio como o futuro da educação; pandemia do novo coronavírus deve acelerar a tendência

Em estudo publicado recentemente, Paulo Vicente, professor associado da Fundação Dom Cabral, a nona melhor escolha de negócios do mundo segundo ranking da revista Financial Times, apresenta o conceito de escola estúdio como o futuro da educação. Segundo o professor, é provável que as escolas do futuro funcionem de maneira parecida com estúdios de televisão ou de filmes.

Muitas tendências de longo prazo foram aceleradas pela pandemia do coronavírus. Uma delas a educação à distância. Analisando essa e outras tendências do futuro do trabalho e da educação, Vicente apresenta a escola estúdio como a resposta para o enigma de como oferecer educação de alta qualidade em ampla escala – ou seja, para milhões de pessoas.



Características da escola estúdio

Uma grande fortaleza da escola estúdio é que ela tem a capacidade de reunir conteúdos excepcionais com alto engajamento. “O aprendizado que envolve experiências significativas é o futuro da educação”, diz Vicente. Veja mais características do novo conceito.

À distância

O modelo de escola estúdio só é possível se for entregue a distância. Por isso, deve contar fortemente com o aprendizado por meio de experiências – majoritariamente no formato de vídeos, games, simulações e laboratórios virtuais.

Inteligência artificial

Algumas aulas seriam ministradas remotamente por inteligências artificias ou professores robôs, capazes de detectar pontos a melhorar do aluno e recomendar outros materiais para fixar o aprendizado.

Aprendizado na prática

Ferramentas como games, simulações, cases interativos e laboratórios virtuais serão essenciais para fundir a prática com a teoria. Segundo Vicente, essas atividades mais que compensaria a falta de interação física à medida que podem ser feitas em grupo também.

Menos para educação primária

Vicente entende que esse modelo teria alta eficácia para o ensino fundamental II (da 5ª a 9ª série), para o ensino médio, para a graduação e para pós-graduação e doutorado. O modelo tradicional seria necessário, todavia, para a educação primária.

Estrutura física

Os grandes campi que, por muito tempo foram considerados como diferenciais das universidades mundo afora, serão vistos como custos fixos dos quais fará sentido se livrar. Essa estrutura poderá ser vendida para criar caixa, reduzir custos e investir em novas tecnologias.

Distribuição

Os conteúdos serão distribuídos usando e combinando alguns modelos de negócios diferentes, como assinatura on demand, marketplaces, pagamento por uso. Não está claro ainda qual deve prevalecer. Escolas mais famosas devem preferir o modelo de subscrição, criando um marketplace. Instituições menores devem apostar no pay-per-use.

Estratégias de diferenciação

Serão parecidas com as da indústria de filmes atuais. Conteúdos exclusivos, de alta qualidade e, principalmente, originalidade, serão peças-chave para manter uma audiência leal. Pesquisa e engajamento serão também serão características importantes de diferenciação.

Fusões e aquisições

Vicente acredita que, à medida que as indústrias da educação e de entretenimento se aproximam, não é improvável que ocorra uma série de fusões e aquisições. Assim como vimos no século passado com as indústrias cinematográficas, televisivas, de publicações impressas e de internet.

E os empregos dos professores?

Vicente acredita que a redução nos custos das escolas no futuro deve permitir o aumento da demanda – o que deve criar mais empregos que destruir. Além dos professores e outros cargos que compõem o modelo tradicional, serão necessários profissionais para programar inteligências artificiais, criar conteúdos (jogos, laboratórios virtuais, exposições virtuais, vídeos, cases, palestras), orientar alunos, ministrar palestras, entre outros. “O setor vai precisar de uma combinação de competências”, diz Vicente.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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HUAWEI E UNESCO ANUNCIAM PARCERIA DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS DIGITAIS NA AMÉRICA LATINA

A Huawei e a OREALC também trabalharão juntas para oferecer treinamento em habilidades digitais para populações vulneráveis

A Huawei fechou uma parceria com o Escritório Regional de Educação para a América Latina e o Caribe (OREALC), que faz parte da UNESCO, nesta terça-feira para promover conjuntamente o desenvolvimento de talentos digitais na América Latina.

As duas organizações assinaram uma Carta de Intenções em um fórum online organizado por ambas nesta terça, e declararam que identificaram uma série de áreas de cooperação em potencial, como o desenvolvimento de habilidades digitais para mulheres e crianças e programas de alfabetização digital para professores.



A Huawei e a OREALC também trabalharão juntas para oferecer treinamento em habilidades digitais para populações vulneráveis. As empresas organizarão eventos como webinars e workshops para conscientizar sobre a importância do desenvolvimento inclusivo de talentos digitais.

Em declarações no fórum desta terça-feira, Claudia Uribe Salazar, diretora da OREALC, disse que faz parte do objetivo da UNESCO contribuir para a promoção da educação inclusiva e que o esforço conjunto está em linha com o objetivo da entidade de procurar mobilizar a sociedade civil e o setor privado para o cumprimento de seus objetivos estratégicos em termos de educação.

“Desde o início da Pandemia, a UNESCO tem trabalhado ativamente com os Ministérios da Educação e tem feito parcerias com o setor privado para responder de forma eficaz aos seus efeitos, levando em consideração a diversidade de contextos e as realidades de nossa região. Estamos garantindo que o trabalho de campo está respondendo às necessidades específicas das comunidades locais e países, e está sendo implementado de forma participativa, colaborativa e consensual. As tecnologias de informação e comunicação estão sendo aliadas importantes na oferta de aprendizagem remota e flexível”, disse ela.

“A Carta de Intenções é o resultado de um trabalho de vários meses entre a UNESCO e a Huawei durante os quais ambas as instituições vêm compartilhando visões, experiências e planos para o futuro da Educação na América Latina e priorizando áreas de trabalho comum como as competências para professores em TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).”

Catherine Chen, diretora da Huawei Technologies, disse que a Huawei investe no desenvolvimento de talentos digitais em todo o mundo e aumentou significativamente esse investimento nos últimos anos como parte de sua responsabilidade social corporativa.

“As habilidades digitais se tornaram um alicerce essencial da nova economia digital e um pilar importante da prosperidade futura”, disse ela. “Estamos felizes em encontrar parceiros que estão trabalhando pela mesma causa de crescimento do novos talentos digitais para o nosso futuro.”

“É importante que os setores público e privado trabalhem juntos pela causa do desenvolvimento inclusivo de talentos. Gostaríamos de ajudar a preencher a lacuna digital, um dos desafios mais importantes que enfrentamos nesta era”, acrescentou.

A OREALC foi criada em 1963 com o objetivo de apoiar os Estados membros na melhoria de seus sistemas educacionais, com a firme convicção de que a educação é um direito humano de todos ao longo da vida.

A Huawei tem promovido ativamente o desenvolvimento de talentos e educação digital inclusiva nos últimos anos por meio de projetos como o Seeds for the Future, que oferece intercâmbio para a China e já beneficiou mais de 100 alunos brasileiros desde 2015 e mais de 30 mil estudantes do mundo todo, de 126 países; e a Huawei ICT Academy, que estabelece parcerias com universidades e faculdades em todo o mundo para ajudar a oferecer treinamento em tecnologias digitais e oferecer certificação para talentos em TIC. Participam da iniciativa mais de 70 instituições de todas as cinco regiões brasileiras. Todas as instituições parceiras no Brasil e no mundo são convidadas a participar da ICT Academy Competition. Esse torneio internacional oferece uma plataforma para estudantes aprimorarem seus conhecimentos teóricos e práticos na área de TIC, proporcionando uma rica experiência aos alunos.

A difusão de conhecimento qualificado e a capacitação profissional são muito importantes para suprir a demanda de mão de obra adequada para o setor de TIC. Não é por acaso que a Huawei investe para ajudar os brasileiros a se prepararem para atuar na área. Até agosto de 2021, a companhia montará 12 laboratórios espalhados pelo Brasil preparados para a prática de instalação de rede de fibra ótica. Este investimento estratégico reflete o compromisso da empresa em contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura de telecomunicação no Brasil e gerar oportunidades profissionais para os brasileiros. Em março, foi inaugurada a primeira unidade, no campus da UNISUAM, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Estão previstos mais três em parceria com o SENAI no DF, BA e TO.

Em 2020, a Huawei ainda ajudou muitos brasileiros que buscavam uma chance para voltar ao mercado de trabalho. Junto com parceiros, a empresa realizou a Huawei ICT Job Fair, uma feira online que ofereceu mais de 150 vagas de estágio e emprego na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Tais esforços estão em linha com seu princípio de construir conectividade e promover o desenvolvimento inclusivo e que visa fazer mais com os parceiros, disse a empresa.

A Huawei foi fundada em Shenzhen, China em 1987 e cresceu para se tornar o líder global de TIC no fornecimento de infraestrutura digital e dispositivos inteligentes.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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AS 20 CIDADES COM MAIS INOVADORES DO BRASIL

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Conheça as cidades com mais startups que praticam open innovation no país

A open innovation com startups, ou seja, a abertura do processo de inovação das organizações para a colaboração externa por meio de parcerias com startups, é uma prática que vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Segundo dados coletados pela 100 Open Startups para o Ranking 100 Open Startups, o volume de acordos de open innovation entre empresas e startups teve um crescimento de 20 vezes entre 2016 e 2020.

Para a definição da prática de open innovation com startups, categorizamos dois grupos: o grupo de open corps, que são as corporações que buscam startups para relacionamentos de negócio baseados em inovação, e as open startups, startups abertas para esse tipo de relacionamento com empresas.



Dados open startups

De acordo com os dados preliminares da edição 2021 do Ranking, publicação anual que, desde 2016, monitora, mensura e classifica a prática de open innovation entre corporações e startups no Brasil, atualmente existem 3.249 open startups com ao menos um relacionamento desse tipo com o mercado corporativo registrado nos últimos 12 meses.

Realizamos um levantamento a partir dos dados do Ranking para entender como essas mais de 3 mil open startups se distribuem entre as cidades brasileiras. A seguir, listamos as 20 cidades com mais startups se relacionando com empresas em processos de inovação, e a participação de cada cidade no total:

1) São Paulo (SP) – 35,3%

2) Belo Horizonte (MG) – 9,5%

3) Curitiba (PR) – 5,7%

4) Rio de Janeiro (RJ) – 5,7%

5) Florianópolis (SC) – 5,3%

6) Porto Alegre (RS) – 3,3%

7) Campinas (SP) – 2,4%

8) São José dos Campos (SP) – 1,9%

9) Recife (PE) – 1,6%

10) Ribeirão Preto (SP) – 1,3%

11) Uberlândia (MG) – 1,2%

12) Sorocaba (SP) – 1,0%

13) Fortaleza (CE) – 0,7%

14) Juiz de Fora (MG) – 0,5%

15) São Carlos (SP) – 0,5%

16) Vitória (ES) – 0,5%

17) Balneário Camboriú (SC) – 0,4%

18) Barueri (SP) – 0,4%

19) Belém (PA) – 0,4%

20) Blumenau (SC) – 0,4%

De acordo com os dados levantados, embora a maior parte das startups ainda se concentre na região Sudeste – especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro –, já conseguimos identificar alguns polos relevantes de inovação que se destacam em outras regiões, como Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Fortaleza (CE), Balneário Camboriú (SC), Belém (PA) e Blumenau (SC).

Cidades inovadoras

A presença de startups e a maturidade dos ecossistemas de inovação são alguns dos fatores que geram e impulsionam cidades inovadoras. São, também, reflexo dos incentivos locais para o empreendedorismo, seja por meio de políticas públicas ou pela presença e atuação de agentes do ecossistema, ou seja, aceleradoras, incubadoras, consultorias, hubs de inovação e coworking, programas abertos para startups, entre outros.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

BRASIL PRECISA TREINAR 3.737 TRABALHADORES ATÉ 2025 PARA DAR SUPORTE AO CRESCIMENTO A INDÚSTRIA EÓLICA, INDICA ESTUDO

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GWEC cita país como bom exemplo em análise sobre gargalos globais de mão de obra para energia do vento

Um novo relatório divulgado hoje conclui que a indústria eólica precisará treinar mais de 480 mil pessoas nos próximos cinco anos para atender à demanda do mercado global. Somente no Brasil, 3.737 profissionais precisarão passar por treinamento para sustentar a instalação programada de 9,7 GW adicionais de eólica em terra até 2025. O estudo foi conduzido pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pela Organização Eólica Global (GWO) em parceria com o Renewables Consulting Group (RCG).

Segundo a GWEC, essa tarefa não deve ser um problema para o país, que além de liderar o crescimento da energia do vento na América Latina, está na dianteira nas Américas em crescimento de novos centros de treinamento certificados e também no volume de trabalhadores sendo treinados. Em 2020, esse mercado cresceu 101% e 13 prestadores de treinamento certificados formaram uma força de trabalho de mais de 5.500 pessoas, segundo o documento. “Isto representa uma das histórias de sucesso dos padrões da GWO que se estabelecem nos mercados eólicos emergentes”, diz o estudo.



O relatório chama a atenção também para o nascimento do mercado eólico offshore no Brasil, que pode ter seu primeiro projeto de demonstração ainda na primeira metade desta década, com a efetiva entrada no mercado esperada para 2027. Os cálculos do estudo não levam em conta uma demanda de treinamento nessa modalidade.

O treinamento padronizado global é fundamental para garantir a saúde e a segurança da força de trabalho e salvaguardar a sustentabilidade da indústria eólica e a licença para operar na transição energética. Essa qualificação é essencial nos segmentos de construção, instalação, operação e manutenção da cadeia de valor da energia eólica, que representam apenas uma fração dos postos de trabalho desta indústria. Não estão incluídos nessa conta empregos gerados em aquisições, fabricação (o segmento mais intensivo em mão de obra) e transporte, por exemplo.

Atualmente, o mercado de treinamento da GWO, considerado o padrão global para treinamento da força de trabalho eólica, tem a capacidade de suportar a qualificação de 200 mil trabalhadores até o final de 2022. O relatório conclui que esse ritmo de treinamento pode não ser suficiente para formar outros 280 mil trabalhadores necessários para instalar os 490 GW previstos de nova capacidade de energia eólica que entrará em funcionamento nos próximos cinco anos.

Dos 480 mil GWO de trabalhadores treinados necessários em todo o mundo, 308.000 serão empregados para construir e manter projetos eólicos em terra e 172.000 são necessários para a energia eólica offshore.

Mais ambição, mais trabalho

Mais de 70% da nova demanda global de treinamento de mão-de-obra virá dos 10 mercados analisados no relatório: Brasil, China, Japão, Índia, México, Marrocos, Arábia Saudita, África do Sul, Estados Unidos e Vietnã. Os mercados avaliados foram selecionados pela diversidade regional e por serem os maiores mercados eólicos onshore do mundo, mercados de alto crescimento para vento onshore e offshore ou mercados eólicos emergentes.

Para Ben Backwell, CEO da GWEC, os países precisam se preparar agora para garantir a força de trabalho do futuro. “Se a ambição for ampliada até o que precisa ser – três ou quatro vezes as previsões atuais do mercado – as necessidades de treinamento da força de trabalho serão muito maiores do que as encontradas neste relatório.”
“Fala-se muito sobre quantos GW’s de energia eólica precisaremos para alcançar o zero líquido, mas não há muita discussão sobre a força de trabalho que precisaremos para realizar essas ambições”, diz Jakob Lau Holst, CEO da GWO. “Ter padrões de treinamento de segurança GWO é uma das formas mais eficientes de garantir que nossa força de trabalho permaneça segura e que tenhamos as pessoas de que precisamos para acelerar a transição energética global”.

“Fomos capazes de modelar com precisão a demanda futura de pessoal treinado pela GWO durante os próximos cinco anos – um período crítico no caminho para o zero líquido. O modelo e as previsões apresentadas serão regularmente refinadas à medida que mais dados se tornarem disponíveis e que o ritmo de crescimento da capacidade se acelerar”, explica Ed Maxwell, diretor do Renewables Consulting Group.

Segundo Maxwell, em mercados grandes como a China e os EUA, o aumento da capacidade de treinamento pode proporcionar novas oportunidades de trabalho e aumentar a produtividade através do reconhecimento dos padrões da GWO. “As economias emergentes precisarão desenvolver suas redes de segurança e treinamento técnico desde o início para assegurar o alinhamento com os sistemas de segurança globais e garantir a sustentabilidade da indústria a longo prazo”, alerta.

Para o especialista, há um potencial significativo inexplorado para a cadeia de fornecimento de treinamento e educação industrial em países de todo o mundo. “Organizações do setor com capacidade de oferecer o treinamento adicional necessário podem desenvolver programas GWO agora para atender a esta demanda futura”.

 

Com informações da Assessoria de Imprensa

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