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STARTUP DE LOGÍSTICA KANGU EXPANDE OPERAÇÃO EM 280% E ATINGE 4 MIL PONTOS DE COLETA

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Com foco em ajudar na eficiência dos e-commercers, plataforma tecnológica Kangu utiliza comércios de bairro como pontos de entrega e retirada de encomendas

Com o setor de e-commerce crescendo, segundo dados do índice MCC-ENET, 73,88% no Brasil em 2020, a cadeia de logística se torna cada vez mais parte fundamental dentro do mercado. Neste sentido, a Kangu, plataforma tecnológica que conecta uma rede colaborativa de vendedores, transportadoras e locais de coleta, desde a sua criação busca ajudar a logística dentro dos grandes centros a se tornar mais eficiente e ainda gerar um impacto positivo nos pequenos e médios empreendimentos. De março do ano passado até agora, acompanhando as mudanças no mercado, a empresa partiu de 1.400 pontos de coleta – que, de maneira geral, são pequenos comércios de bairro – para 4.000. Um crescimento de mais de 280% em 12 meses.

Os dados refletem o crescimento na operação da empresa, não apenas em termos de alcance territorial, mas, em número de entregas realizadas também. A Kangu, que em janeiro de 2020, realizou 100 mil entregas, computou, durante o mês de dezembro, um número 70 vezes maior. Foram mais de 7 milhões de pacotes entregue apenas no último mês do ano.



“Partindo da nossa premissa, de oferecer envios mais baratos, sustentáveis e com mais conveniência para todos, todo o crescimento da nossa malha de pontos causa um efeito extremamente positivo e traz mais acesso e autonomia ao vendedor. Celebramos este crescimento que tivemos no período, mas vamos seguir aumentando nossa abrangência tanto nacional, quanto internacionalmente”, afirma Marcelo Guarnieri, CEO da Kangu.

Toda esta rede logística, que permite que sejam realizados envios de qualquer região para qualquer outro lugar do país, já é utilizada por mais de 40 mil vendedores de e-commerce. Além do Brasil, a Kangu possui operações no México e Colômbia.

Logística e negócio sustentável

Por meio da plataforma tecnológica Kangu, pontos de coleta e vendedores de e-commerce têm acesso a uma ampla variedade de empresas de transporte e pode escolher a opção de envio que lhe for mais conveniente, usando veículos adequados para cada perfil de entrega e região. Além disso, para enviar, receber ou devolver uma encomenda, não são necessários grandes deslocamentos. Ao todo, são mais de 2.500 pontos de coleta e retirada no país, e LATAM são mais de 4.000 pontos, possíveis através de parcerias com estabelecimentos comerciais, que são treinados e capacitados para serem locais de recebimento, envio e armazenagem dos pacotes.

A partir da rede criada, a empresa consegue otimizar recursos e possibilitar entregas customizadas, seja de carro, moto, bicicleta e, eventualmente, até

. Desta forma, incentivando transportes de menor emissão de carbono, a Kangu visa contribuir, também, para a diminuição do impacto ambiental e da poluição sonora e visual nas cidades.

“Por meio de todo esse processo, do primeiro clique, até a entrega do produto físico, passando por todos os caminhos logísticos envolvidos, nosso foco é gerar um impacto positivo para toda a sociedade, bem como, claro, alcançar a plena satisfação do consumidor”, finaliza Guarnieri.

Com informacões da Assessoria de Imprensa 

SÃO PAULO É DESTAQUE EM RANKING INTERNACIONAL QUE APONTA AS “MEGACIDADES DO FUTURO”

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Lista do grupo Financial Times classifica as principais cidades nas perspectivas de atração de investimento estrangeiro, desenvolvimento econômico e expansão dos negócios. São Paulo é a única cidade do País participante do ranking internacional 

A cidade de São Paulo foi incluída no “Global Cities of the Future 2021/2022”, ranking internacional elaborado pela consultoria fDi Intelligence. O município ocupa o quarto lugar na lista das dez “Megacidades do Futuro” com melhores estratégias para atração de Investimento Estrangeiro Direto (IED) e o décimo lugar, entre as megacidades, na perspectiva “Capital Humano e Estilo de Vida”.

A participação da capital paulista nesse ranking foi articulada pela Secretaria Municipal de Relações Internacionais. Entre os destaques da candidatura de São Paulo está o Programa de Desestatização Municipal, que reúne projetos de privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) para descentralizar as decisões da administração local. Nesse sentido, vale pontuar a atuação da São Paulo Investimento e Negócios (SPIN), a agência de promoções de investimentos e exportações do município, no apoio às empresas e aos projetos prioritários de investimentos da cidade, e também no suporte institucional e processual aos interessados em investir no município.



O ranking “Global Cities of the Future 2021/2022” também considerou o potencial da cidade de São Paulo em reunir soluções inovadoras, a localização estratégica, mão de obra qualificada, oferta de serviços e qualidade de vida aos moradores. A lista das cidades mais bem avaliadas foi publicada na edição de Fevereiro/Março da revista fDi Magazine, que faz parte do grupo Financial Times. Para a seleção, foram consideradas os pontos fortes econômicos, financeiros e de negócios de 129 cidades de todo o mundo. Cliq ue aqui para conferir a edição digital da revista.

A cidade de São Paulo é a única brasileira participante desse ranking. A capital paulista é responsável por 10,6% do PIB brasileiro e, mesmo com a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, continua recebendo investimentos e interesses empresariais, por conta da infraestrutura da cidade, seu capital social, potencial econômico e ambiente de negócios. Outras cidades como Singapura (Singapura), Dubai (Emirados Árabes), Londres (Reino Unido), Nova York (Estados Unidos), Xangai (China) e Buenos Aires (Argentina) também figuram entre as classificações do ranking.

Com informações da Assessora de Comunicação da Secretaria Municipal de Relações Internacionais Prefeitura de São Paulo

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#CONECTATALKS COM JOÃO OCTAVIANO MACHADO NETO | O SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES DO ESTADO DE SP PARTICIPA DO CSCM DX 2020

4 PASSOS PARA PROMOVER A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

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O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) constitui-se como um importante instrumento para a adoção de um modelo de governança voltado para a transformação digital

Os novos prefeitos e administradores dos 5.570 municípios brasileiros que iniciaram seus mandatos em 1º de janeiro têm, nos próximos quatro anos, grandes desafios que transcendem os modelos de gestão tradicionais, entre eles a aceleração da transformação digital do poder público, a adequação das cidades às demandas de inovação da população e a melhoria da qualidade dos serviços para os cidadãos. Temáticas importantes, mesmo considerando que muitas cidades ainda estão longe de oferecer aos seus munícipes serviços básicos como tratamento de esgoto e manejo de resíduos sólidos.

Na busca por este objetivo, o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) constitui-se como um importante instrumento para a adoção de um modelo de governança voltado para a transformação digital, para o planejamento das ações e projetos de TIC das organizações públicas na forma de um portfólio de projetos a serem desenvolvidos não apenas com recursos públicos, como também por meio de linhas de fomento, incentivos fiscais e  até mesmo concessões e Parcerias Público-Privadas, orientadas a projetos de Smart Cities.



A implementação do PDTIC está, inclusive, sugerida na Instrução Normativa 04/2010, do Governo Federal, que trata do processo de contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática do Poder Executivo Federal.

Portfólio de Projetos para Cidade Inteligente

O desenvolvimento de um Portfólio de Projetos para Cidade Inteligente contempla a realização de uma análise macro, permeando as principais áreas administrativas do município e detectando suas principais possibilidades de projetos com prospecção de resultados e benefícios à população. Existem diversas conceituações e muitos frameworks na academia sobre o tema das Cidades Inteligentes, mas independentemente dos eixos estruturantes constantes nessas linhas de estudos, a maior parte das funcionalidades versam sobre o uso racional de recursos públicos e sobre o incremento da qualidade de vida do cidadão.

Para promover o desenvolvimento institucional do município nessa jornada é preciso, em primeiro lugar, trabalhar na identificação e na priorização de oportunidades, sempre alinhando a estratégia de TIC às diretrizes do ente público e suas respectivas políticas.

Quatro etapas precisam ser cumpridas para que o trabalho tenha sucesso, sendo elas: Plano de Gerenciamento do Projeto; Diagnóstico e Benchmarking; Planejamento Estratégico e Plano de Implantação; e Estabelecimento do Portfólio de Investimentos de TIC e Cidade Inteligente.

Plano de Gerenciamento do Projeto

O primeiro passo é o Plano de Gerenciamento do Projeto, que trata de tópicos importantes como a estratégia para gerenciamentos das partes interessadas; a matriz de rastreabilidade de requisitos; o cronograma; o plano de gerenciamento da qualidade; as métricas da qualidade; e o plano de gerenciamento de riscos, contendo a identificação dos riscos, análise qualitativa e quantitativa e plano de resposta. 

Diagnóstico e Benchmarking

A etapa de Diagnóstico e Benchmarking, segundo passo, tem o objetivo de realizar a coleta de informações para identificar e analisar o modelo atual da TIC do município quanto à sua governança, arquitetura tecnológica, processos internos e recursos. Avaliar pontos fortes e fracos, oportunidades, riscos e ameaças. Após esse movimento vem a parte mais importante dessa etapa, que é transformar todos os dados coletados em informações úteis que possam contribuir efetivamente com o desenvolvimento dos processos. 

Planejamento Estratégico e o Plano de Implantação

Já o Planejamento Estratégico e o Plano de Implantação contemplam o atendimento das necessidades, estabelecendo os planos e as ações adequados para o alcance dos objetivos esperados. Aqui, destaca-se atividades relacionadas à priorização das necessidades e planejamento de metas e ações, abrangendo aspectos de pessoal, orçamento e riscos. É realizada ainda a elaboração da estratégia de transição para o modelo proposto de governança, gestão de TIC e arquitetura tecnológica, evidenciando prioridades e precedências.

Portfólio de Investimentos

Por fim, o quarto passo é o Estabelecimento do Portfólio de Investimentos, uma atividade relacionada à identificação das principais oportunidades de projetos para desenvolvimento municipal, seja por meio de contratos administrativos comuns, concessões, parcerias público-privadas (PPP), parcerias institucionais, convênios e outras possibilidades de modelos que possam ser explorados para o desenvolvimento do município.

O avanço tecnológico constante é uma realidade sem volta e vem causando impactos profundos na sociedade. A pandemia acelerou os processos de transformação digital e é primordial  que as gestões municipais estejam preparadas para os grandes desafios que se apresentam. O futuro das cidades brasileiras depende de um olhar sistêmico e integrador, e de uma gestão com coragem para planejar e executar estratégias e soluções para esse novo cenário, que inevitavelmente deve considerar aspectos inclusivos, sustentáveis e desenvolvimentistas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

GOVERNO DE SP ANTECIPA VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

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Imunização dos profissionais da educação estava prevista para ocorrer na próxima semana, mas foi adiantada para este sábado (10), com mais de 150 mil cadastros validados e aptos a receber as vacinas

O Vice-Governador Rodrigo Garcia anunciou, nesta sexta-feira (9), a antecipação da primeira etapa do plano de imunização dos trabalhadores da educação. O início da vacinação, inicialmente previsto para segunda-feira (12), poderá ocorrer já neste sábado (10) em todo estado. Nesta primeira fase, serão disponibilizadas 350 mil doses para os profissionais do setor.

“Nós havíamos anunciado a vacinação dos profissionais da Educação a partir de segunda-feira e estamos, portanto, antecipando para este sábado, no dia 10 de abril”, anunciou Rodrigo Garcia.



Poderão ser vacinados contra a Covid-19 os profissionais que atuam nas escolas das redes públicas (municipal, estadual e federal) e privada com idade a partir de 47 anos. Serão imunizados funcionários que atuam em diversas funções, como secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários.

“Educação é essencial em SP, por decreto do Governo do Estado. O início desta vacinação dos profissionais da Educação é um marco histórico”, destaca o secretário de Estado da Educação de SP, Rossieli Soares.

Para receber a vacina, os profissionais devem fazer o cadastro na plataforma VacinaJá Educação (https://vacinaja.sp.gov.br/educacao). Até esta sexta-feira já foram cadastrados mais de 465 mil profissionais, sendo que 163 mil cadastros já estão validados e aptos a receber a primeira dose.

Cadastro

No momento do preenchimento do cadastro na plataforma VacinaJá Educação, os profissionais deverão informar número do CPF, nome completo e e-mail. Em seguida, eles receberão um link no e-mail indicado para validação e continuidade do cadastro. É importante verificar se o e-mail não foi deslocado para a caixa de spam.

No passo seguinte, o profissional deve confirmar dados pessoais completos e apontar nome da escola, rede de ensino, município e cargo ocupado. Para as redes municipais, particulares e federal também é necessário anexar os holerites dos meses de janeiro e fevereiro.

Na sequência, o cadastro passará por um processo de análise e, se validado, o profissional receberá, por e-mail, o comprovante VacinaJá Educação. O documento contém um QRCode para verificação de autenticidade.

Vacinação

No momento da vacinação, o profissional da educação deverá apresentar o comprovante VacinaJá Educação, RG e CPF para conferência dos dados pelo profissional de saúde. Caso o usuário não apresente o comprovante, ele não poderá ser imunizado.

O cadastro é o primeiro passo para imunização, porém, não significa o agendamento. A aplicação das doses ocorrerá em parceria com as prefeituras, por meios das Secretarias de Saúde. Depois da confirmação do cadastro, o profissional deve ficar atento às regras do município em que atua para se informar sobre datas e postos de vacinação.

Com informações do Governo do Estado de São Paulo 

SMART CITY BERLIM

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A cidade é exemplo de transformação digital, conseguindo agregar empresas, instituições de ensino e políticas voltadas para o planejamento urbano inteligente

Após a queda do muro de seu muro, Berlim passou por um redirecionamento que a fez ser uma referência mundial em pesquisa e inovação.  Com desafios que passam pelo crescimento acelerado, envelhecimento da população, carência de habitação e, principalmente, escassez de recursos naturais como água, energia e espaço para áreas edificáveis, a cidade aposta em iniciativas inteligentes a partir do desenvolvimento e inovação voltados para a construção do planejamento urbano sustentável. 

De acordo com o Startup Ecosystem Report de 2017, a Alemanha possui o segundo melhor ecossistema de startups da Europa e o sétimo do mundo, sendo que a cada 10 startups, 6 estão estabelecidas em Berlim. Isso só é possível graças ao programa Smart City Berlin, uma vez que esse estruturou o contato entre empresas, instituições de ensino e governo de maneira mais eficiente e em prol de um objetivo comum: soluções sustentáveis, sociais e econômicas para o planejamento urbano.

Além disso, Berlim é líder mundial em mobilidade urbana, segundo o estudo Mobility Futures, graças à extensa variedade de modais que permitem uma melhor infraestrutura para o transporte público e a mobilidade ativa. Com investimentos extensos na área, a cidade também se tornou modelo em mobilidade elétrica com o programa ‘BeMobilty’, contando com diversas estações de recarga. 

Berlim também conta, desde julho de 2020, com o projeto de bairro inteligente da Panasonic que tem como principal objetivo a descarbonização da cidade. O bairro, que leva o nome “Future Living Berlin”, é constituído de 90 apartamentos com painéis fotovoltaicos que possuem um sistema de gerenciamento e economia de energia. Construído em uma área de 7.604m²,  o bairro aposta na conexão entre a sustentabilidade e tecnologia para constituir um bairro humano, conectado e, principalmente, inteligente. 




Tendo em vista a redução de recursos naturais, a cidade aposta em fontes renováveis de energia com o objetivo de potencializar a eficiência dos recursos até 2050. Com isso, Berlim também investe na mitigação dos efeitos colaterais dos grandes centros urbanos, como a poluição ambiental, formas de doenças relacionadas com o stress e comprometimento da sensação de segurança. A cidade inteligente é justamente aquela que aposta no desenvolvimento sustentável ao mesmo tempo que investe no lado humano que compõem o espaço urbano. 

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IFOOD LANÇA PROGRAMA PARA ELIMINAR A EMISSÃO DE CARBONO ATÉ 2025

O programa iFood Regenera da empresa conta com metas ambiciosas além do delivery e com zero impacto ambiental

A foodtech líder na América Latina anunciou o iFood Regenera, ambicioso plano de impacto ambiental positivo que tem como objetivo atuar em duas grandes frentes: (I) acabar com a poluição plástica das suas operações de delivery e (II) tornar-se neutra na emissão de carbono até 2025. Para cumprir sua meta, o iFood conta com diversas iniciativas, dentre elas, o investimento em veículos elétricos, pesquisa e desenvolvimento e embalagens sustentáveis e em cooperativas de reciclagem para ampliar sua capacidade produtiva e melhorar a renda dos cooperados.

“A pandemia nos apresentou novas responsabilidades. Precisávamos usar ainda mais nossas ferramentas, nosso potencial de inovação, e promover soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery”, afirma Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis no iFood. “O iFood Regenera chegou com o objetivo de ir além da eliminação do plástico e neutralização do CO2, queremos devolver para o meio ambiente mais do que consumimos dele”,  complementa o executivo.



Soluções para o plástico

As soluções do iFood passam por duas principais frentes de atuação: evitar o uso do plástico e reciclar o que circula. O primeiro passo é apresentar soluções no aplicativo para incentivar os consumidores a terem hábitos mais sustentáveis, oferecendo a escolha de não receberem talheres plásticos e outros itens descartáveis. Também no app, a empresa criou um selo para reconhecer as boas práticas ambientais dos restaurantes cadastrados no iFood.

“Essas iniciativas contribuem para a redução do consumo de itens plásticos, que muitas vezes, são enviados sem serem solicitados e acabam indo para o lixo sem utilização. Nos primeiros testes que fizemos, 90% dos consumidores utilizaram o recurso, o que resultou na redução de dezenas de milhares de talheres e mostra o desejo do usuário em receber menos resíduos nas suas casas”, explica o executivo.

O iFood Regenera pretende também concentrar esforços no desenvolvimento e impulsionamento de embalagens feitas de matérias-primas de fontes renováveis, como por exemplo, o papel. “Queremos transformar toda a cadeia de fornecimento de embalagens sem plástico no Brasil. Fomentando a cadeia nacional, da produção até a comercialização e logística, oferecendo assim, um preço competitivo às indústrias que já existem mas não possuem escala de produção e demanda”, comenta o executivo.

A inovação e o investimento nas cooperativas de reciclagem no país serão peças centrais para atingir as metas de compromisso da empresa. Estão previstos investimentos  na melhoria das estruturas e maquinários das cooperativas. Além disso, o iFood investirá na construção de uma nova central de triagem semi-mecanizada, em São Paulo, que tem potencial para aumentar as taxas de reciclagem na cidade e aumentar a renda dos cooperados.

A empresa já faz iniciativas nesta direção como o projeto ‘Já Fui Bag’, que consiste na logística reversa e destinação correta das mochilas térmicas usadas por entregadores. “Desde 2019, destinamos corretamente mais de 80 toneladas destes materiais, num modelo de projeto “zero aterro”. Mesmo sendo materiais de difícil reciclagem, as bags ainda ganham nova utilização como sacolas de mercado. Algumas destas sacolas já estão sendo utilizadas nos pedidos de delivery substituindo sacolas plásticas de mercados em São Paulo”, informa Vitti.

Reduzir CO2 e regenerar biomas

Por meio do programa iFood Regenera, a empresa irá mensurar, reduzir e neutralizar todas as emissões  de Gases do Efeito Estufa (GEE) do seu negócio. O primeiro passo foi contar com a expertise da Moss.Earth, empresa de tecnologia do mercado de carbono, que desenvolveu o inventário de GEE. O documento, cujo ano base é de 2020, cobre os escopos de emissão 1, 2 e 3, ou seja, inclui também as emissões de todas as entregas dos pedidos realizados no ano passado.

No total, foram emitidos 128 mil ton CO2 equivalente e a neutralização destas emissões será feita por meio de investimento em projetos de preservação ambiental e reflorestamento. A iniciativa é pioneira do setor de delivery no Brasil.

“Sabemos que apenas a compensação não é suficiente. É preciso pensar em formas inovadoras de reduzir as emissões de CO2. Em outubro do ano passado, lançamos o iFood Pedal, em parceria com a Tembici, um projeto desenvolvido exclusivamente para entregadores que oferece planos acessíveis para o aluguel de bikes elétricas.  Atualmente, mais de 2 mil entregadores estão cadastrados e compartilham 1.000 bikes elétricas em São Paulo e no Rio de Janeiro além do caráter educacional que a iniciativa contempla. Com os bons indicadores de adesão, nosso plano é expandir gradativamente o projeto, levando-o para outras cidades e, assim, aumentar nosso percentual de entregas limpas”, ressalta o executivo.

Para que 50% dos pedidos sejam entregues em modais não poluentes até 2025, outra importante parceria é com a montadora Voltz, empresa especializada em motos elétricas. O projeto piloto, que terá início em abril, contará com 30 motos elétricas que serão testadas pelos entregadores e, após esse período, a expectativa é de chegar a mais de 10 mil motos nos próximos 12 meses. Para estimular o uso do modal, o iFood está desenvolvendo parcerias para criar uma linha de crédito especial para entregadores parceiros.

Além de criar diversas iniciativas que impactam positivamente a sociedade, o iFood também está “olhando para dentro de casa”. Os escritórios da empresa passaram a fazer uso racional de recursos, reutilizando água e terão fontes de energia mais limpa. Também está prevista a criação de uma telhado verde na sede do iFood em Osasco para distribuir em comunidades do entorno. A capacidade de produção da horta pode chegar a cerca de 1 tonelada  mensalmente.

“Sabemos que temos um longo caminho pela frente, mas confiamos que junto a importantes parceiros e esse conjunto de iniciativas,  além de outras que estão em desenvolvimento, será possível melhorar o cenário da geração de plástico e impacto de CO2 no meio ambiente. Nossa relevância e presença na vida das famílias brasileiras reforça a ainda mais a importância destes compromissos ambientais para o planeta”, finaliza Vitti.

Com informações do iFood 

ENCONTRO REGIONAL RECIFE REÚNE ESPECIALISTAS PARA DEBATER SOBRE SMART CITIES 

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A iniciativa apresentará indicadores de desenvolvimento da capital que, de acordo com o Ranking Connected Smart Cities, está na 1º colocação, no recorte da Região Nordeste, e entre as 15 cidades mais inteligentes e conectadas do País 

Na próxima terça (13/04), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Recife para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital pernambucana. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do país,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; e Manaus,  em 06/04. Inscrições gratuitas em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais 

O encontro acontece ao vivo, em formato virtual, e reunirá especialistas em smart cities. A programação abordará indicadores de desenvolvimento no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020, que destaca Recife entre as 15 cidades mais inteligentes e conectadas do País, bem como a mais bem posicionada no recorte da Região Nordeste, com a 1ª colocação, e, em Empreendedorismo, na 8ª posição. A iniciativa também contempla a apresentação das ações da cidades no contexto do tema. 



A ação do Recife faz parte das ações da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com várias iniciativas pré-evento. 

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais capitais, teremos uma agenda importante no Recife, com o envolvimento de vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Destaques do Recife no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Recife conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 11 eixos analisados e 70 indicadores. Na última edição do Ranking, a cidade subiu 8 posições e alcançou a 15ª, na classificação geral. A capital também é a mais bem posicionada no recorte da Região Nordeste e a 11ª colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. 

Entre os eixos nos quais a capital pernambucana se destacou estão: Empreendedorismo, em 8º lugar, Tecnologia e Inovação, em 11º lugar, Mobilidade e Acessibilidade, em 9º lugar, e Saúde, no 12º.

O eixo de Tecnologia e Inovação cita o grande número de espaços para o desenvolvimento do setor, sendo 13 incubadoras de empresas e o Porto Digital, as 43 ligações de internet de banda larga para cada 100 habitantes, sendo pontos que impulsionaram a boa qualificação no estudo. É importante ressaltar que Recife foi a única cidade de todo o Norte e Nordeste a figurar entre as 20 mais bem colocadas no levantamento. 

Willian Rigon, sócio e diretor comercial e marketing da Urban Systems, responsável pelo Ranking, também enfatiza a mobilidade. “A conectividade proporcionada pelo Aeroporto do Recife, que permite a conexão da cidade com mais de 55 destinos diretos e uma infinidade por meio de conexões, tem papel fundamental no eixo.  Vale lembrar, também, que no início do ano foi anunciado a requalificação do Terminal, pela operadora Aena Brasil, com obras que contemplam sistemas de climatização, acessibilidade e sinalização, agregando ainda mais à mobilidade da capital”.

Participantes Encontro Regional Recife

Estão confirmados: o secretário-executivo de Transformação Digital da Prefeitura do Recife, Rafael Figueiredo; o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena; o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Estado de Pernambuco, Lucas Cavalcanti Ramos; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sdecti) da Prefeitura do Recife, Rafael Dubeux; o gerente geral de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura do Recife, Pedro Guedes.

Além do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) da Prefeitura do Recife; Carlos Ribeiro; o executivo de vendas da Signify, Fabricio Costa; o responsável por Soluções e-city da Enel X, Carlos Eduardo Cardoso; a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria; o diretor comercial e marketing e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, Willian Rigon; entre outros especialistas. 

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais/

 AGENDA

A Agenda proposta para os eventos regionais pós-eleição municipal 2020 acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:

Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);

Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);

Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);

Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);

Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

O Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil. 

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Conexões e Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios. 

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/

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GERALDO: “RECIFE CONSOLIDA ESTRATÉGIA DE FUTURO COMO A CIDADE MAIS INTELIGENTE DO NORTE E NORDESTE”

KPMG APONTA PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EMERGENTES NO SETOR DE INFRAESTRUTURA

As cidades passam por uma crise de identidade e, devido à covid-19, não se sabe como os padrões de vida e trabalho evoluirão em longo prazo

Uma publicação da KPMG elencou as dez principais tendências emergentes que o setor de infraestrutura enfrentará e que terão influência nos próximos anos, considerando os efeitos ainda causados pela pandemia da Covid-19. O relatório, intitulado “Tendências Emergentes no setor de infraestrutura” (em inglês, Emerging trends in infraestructure), oferece reflexões sobre como cada uma delas evoluirá e as oportunidades a serem criadas.

As principais tendências são as seguintes

1 – A incerteza cria complexidade de planejamento: a partir deste ano, espera-se que os planejadores, operadores e desenvolvedores de infraestrutura procurem maneiras de possibilitar uma abordagem muito mais ágil e flexível para a elaboração, desenvolvimento e entrega de infraestrutura. É praticamente certo que reconstruir melhor resultará em evolução e aperfeiçoamento.



2 – As cidades passam por uma crise de identidade: no passado, algumas cidades tornavam-se atrativas por compartilhar serviços, ativos, culturas e uma densa rede de interação. Devido à covid-19, não se sabe como os padrões de vida e trabalho evoluirão em longo prazo. No entanto, o que está claro é que as pessoas estão mais focadas na segurança, tempo e conveniência, criando padrões muito diferentes. Alguns cidadãos estão focados em retomar ao mundo de deslocamentos e viagens de quase um dia para os bairros comerciais. Outros procuram o que está sendo chamado de “cidade de 15 minutos”, local este que dá acesso à moradia, trabalho e diversão. O novo equilíbrio está potencialmente muito distante.

3 – As fronteiras tornam-se reais novamente: com a pandemia, as fronteiras para as pessoas foram praticamente fechadas e as viagens internacionais desencorajadas. A migração atingiu o nível mais baixo de todos os tempos. Além disso, os portos viram uma queda no comércio com volumes reduzidos, pois as redes das cadeias de abastecimento foram interrompidas. Para este ano, pensando na questão dos aeroportos, os mercados buscam definir o “novo normal” em viagens internacionais, com a colaboração das autoridades de aviação, para harmonizar a regulamentação e procedimentos operacionais. Os portos dependem fortemente da indústria e do comércio de usuários finais. Portanto, dependendo das commodities principais, que manipulam a localização na rede da cadeia de abastecimento. Neste caso, alguns portos podem levar de dois a três anos para voltar aos níveis pré-pandemia.

4 – Reforma das redes de suprimentos: para este ano, esperam-se mudanças no ritmo das cadeias de suprimentos de infraestrutura e construção, que deve aumentar à medida que as organizações invistam, além dos desenvolvedores começarem a pensar mais amplamente sobre os fatores que influenciam as estratégias de fornecimento. As implicações dessas tendências para o setor de infraestrutura são: investimentos significativos para fortalecimento da cadeia de abastecimento; déficit crescente em alguns recursos-chave, sendo que os líderes de infraestrutura e construção precisarão repensar em como obter e reter essas habilidades em um novo ambiente de trabalho; e reavaliação das necessidades de suprimentos e redes. Alguns podem iniciar a busca por novas tecnologias para ajudar a reduzir a dependência de fornecedores de nicho.

5 – Novos modelos de financiamento inundam o mercado: nos últimos anos aconteceu uma enxurrada de novas opções de financiamento para o setor de infraestrutura. Isso fez com o que o setor fosse se colocando em bases sólidas, especialmente nos mercados emergentes. A capacidade de aproveitar as diferentes fontes de financiamento, incluído capital institucional e fundos sustentáveis, além de bancos locais e regionais, e mercados de capitais, deve levar a uma riqueza de capital a preços competitivos. Ao logo deste ano, espera-se que os investidores corram para veículos que fornecem retorno de anuidade de longo prazo, sustentáveis e protegidos contra a inflação.

6 – Uma reconstrução mais verde e justa: a pandemia trouxe para sociedade inúmeros desafios. Entretanto, também aconteceram pontos positivos, como: as pessoas viram como a qualidade da vida pode ser melhorada por um ar mais limpo e ruas sem barulhos e sem congestionamento de carros. Além disso, as desigualdades e os desequilíbrios econômicos foram levados à consciência pública. Este ano, espera-se que o setor de infraestrutura seja completamente dominado por um foco nos resultados ambientais, sociais e de governança, para assegurar que as ações impostas estejam contribuindo para um mundo mais justo, inclusivo e equitativo.

7 – A resiliência galga posições na agenda: há exatamente um ano, o World Economic Forum (WEF) divulgou a avaliação dos principais riscos para o ano. A pandemia global não foi citada. Em vez disso, a principal menção tratava dos riscos ambientais. Embora a covid-19 tenha conquistado destaque nos últimos meses, os governos e proprietários de ativos permanecem focados na resiliência das infraestruturas aos riscos climáticos e relacionados ao clima. Para este ano, espera-se que os proprietários, planejadores e reguladores de infraestrutura comecem a questionar a resiliência dos ativos no sentido mais amplo.

8 – Entregando um mundo digital de maneira segura: os governos, mais do que nunca, precisam priorizar a capacidade de entrega em um mundo digital, como aspectos relacionados ao acesso à internet, largura de banda confiável e aplicativos habilitadores, como serviços de pagamento seguro e emissão de bilhetes de transporte público. Esses são fatores predeterminantes para apoiar a economia e a sociedade, todos eles influenciados pelo investimento em infraestrutura. Para este ano, espera-se que o foco na conectividade intensifique-se significativamente, pois, muito em breve, os governos começarão a reconhecer que devem abordar os déficits crescentes na infraestrutura digital.

9 – Reformas políticas e regulatórias tornam-se imperativas: as expectativas sociais foram redefinidas devido à pandemia. Novas formas de trabalhar foram adotadas. Assim, os governos têm a oportunidade de formar e estabelecer novas maneiras de interação e prestação de serviços aos cidadãos e às empresas. Com relação à infraestrutura, os proprietários e governos, atualmente, têm uma chance sem precedentes de repensar como atendem as partes interessadas. Esperam-se atenção e apoio à inovação e à experimentação que surgirão este ano.

10 – Governos procuram parceiros: há anos observamos o setor privado assumir um papel mais ativo na entrega e operação de ativos e serviços de infraestrutura. De contratos básicos de operação a veículos de investimento complexos, os participantes do setor privado assumem um papel crescente na captação, financiamento e fornecimento da infraestrutura governamental. No entanto, esse relacionamento atualmente está evoluindo e se aprofundando. Para este ano, espera-se que alguns governos comecem a reconsiderar o papel que o setor privado desemprenha não apenas na entrega de ativos, mas também na entrega de serviços. Em alguns casos, a parceria será necessária, já que o ônus da dívida causada pela pandemia pressiona os governos a encontrarem modelos alternativos. Em outros, isso será impulsionado pela inovação e pelo desejo de entregar mais às partes interessadas.

Para o sócio-líder de Governo, Infraestrutura e Saúde da KPMG, Leonardo Giusti, as tendências estão moldadas pela experiência da pandemia. Entretanto, influenciarão o setor de infraestrutura nos próximos 10 anos. “A covid-19 definiu em 2020 que o crescimento está atrelado à sustentabilidade e resiliência, e o setor de infraestrutura precisa adequar-se às novas oportunidades para conseguir atender a todas as demandas”, analisa.

O sócio-líder do segmento de infraestrutura da KPMG, André Marinho explica que, no passado, observou-se a necessidade de superação dos ativos de infraestrutura e redes, bem como de atenção às mudanças na globalização. “Já era previsto um aumento no ritmo de progresso no tocante à sustentabilidade e reorganização das prioridades. Todas essas tendências surgiram”, finaliza.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

ESPECIAL COVID-19: O FUTURO DO TRANSPORTE PÚBLICO PÓS-PANDEMIA

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Como a mobilidade urbana foi afetada pelas medidas de isolamento social; quais aspectos da crise do transporte público foram evidenciados durante a pandemia e a perspectiva de futuro para esse modal

O acesso e a qualidade do serviço de mobilidade urbana em uma cidade se reflete em questões socioeconômicas, logísticas e ambientais. Com a pandemia de covid-19, ficaram evidentes os problemas que afetam parte significativa da população que utiliza o transporte público como principal modal de deslocamento e, por conta das medidas de isolamento social, passaram a enfrentar riscos diários de exposição ao vírus. 

O que antes era apenas um ônibus lotado que impactava na qualidade de vida, hoje representa uma ameaça à saúde pública. Nesse sentido, é preciso entender a mobilidade urbana como uma questão plural: o deslocamento urbano nos moldes atuais não é apenas uma forma de transitar pela cidade, mas evidencia a maneira com a qual a população tem acesso à bens e serviços. A partir do momento em que o acesso, que já era desigual em um contexto de normalidade, se torna cada vez mais complexo devido às medidas de isolamento social, cabe ao Estado desenvolver políticas públicas para garantir a segurança da parcela da população que ainda necessita se locomover.

A QUEDA DO TRANSPORTE PÚBLICO:

Sendo as medidas de isolamento social a melhor forma de combater a disseminação do vírus, o home office se popularizou entre as mais variadas empresas, aulas são ministradas de forma remota e já é possível até fazer compras de mercado sem sair do conforto do lar. Assim, a necessidade de deslocamento se reduziu, sendo que, de acordo com o Boletim da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), a quantidade de viagens realizadas por passageiros chegou a cair 80% nas primeiras semanas da crise. Apesar de ter existido uma recuperação com o passar dos meses e afrouxamento das medidas de quarentena, a redução continuou: em dezembro de 2020, a redução média verificada alcançou 39,1%.

Desse modo, o ano de 2020 se encerrou com 61% da demanda usual e apenas 80% da frota em circulação. Esse impacto resultou no prejuízo de R$9,5 bilhões acumulados apenas pelas empresas de ônibus urbanos no período de março a 31 de dezembro do ano passado. Com a mão de obra das empresas do setor representando 50% do custo total das operadoras, segundo dados do Painel do Emprego da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Transporte Rodoviário perdeu 61.436 postos de trabalho, sendo que houve 39.513 admissões e 100.949 desligamentos em 2020. 




Apesar da crise ter sido evidenciada durante a pandemia, o setor já estava perdendo passageiros nos últimos anos pela falta de investimentos – entre 2018 e 2019, 12,5 milhões de pessoas deixaram de utilizar o ônibus como principal modal de deslocamento. Nesse contexto, com a popularização dos transportes individuais e aplicativos como Uber e 99taxi, quem acaba por utilizar o transporte público normalmente o faz por falta de opção: 75,3% pertencem à população economicamente mais vulnerável com renda de até 3 salários mínimos. 

Como discutimos anteriormente, na primeira matéria do Especial Mobilidade, o planejamento urbano tem um impacto essencial no momento de se pensar a mobilidade. A configuração das cidades faz com que a classe trabalhadora tenha que se deslocar da periferia para os grandes centros urbanos em trajetos que demoram, por vezes, até mais de duas horas e que incluem diversos modais de transporte, expondo essas pessoas também a pontos de ônibus que não possuem proteção contra a chuva, frio ou calor extremo. 

Além disso, outro efeito colateral da falta de investimento em transportes coletivos é a grande concentração de poluentes atmosféricos, como o dióxido de nitrogênio, material particulado (MP) e monóxido de carbono (CO). Apesar de ser um perigo silencioso e um tanto quanto sutil, a poluição acarreta mais mortes do que o próprio coronavírus: segundo o estudo publicado pelo The Lancet, que coletou dados de 272 cidades chinesas, a quarentena evitou a morte de 8.911 pessoas decorrente a redução do NO2 e 3.214 mortes associadas ao material particulado em contrapartida às 4.633 mortes registradas pelo covid-19 no mesmo período. 

Logo, parece irônico que o investimento no transporte público deve ser intensificado no momento em que o incentivo deveria ser no sentido da menor utilização do transporte coletivo. É preciso alterar a logística de licitação do país, que atualmente parte da remuneração por passageiro, e seguir modelos europeus que partem da remuneração por quilômetro rodado: o modelo atual já pressupõe a lotação e a precarização dos serviços em prol do lucro. 

Todavia, o investimento não deve ser restrito ao aumento da frota e modernização dos veículos. É necessário que exista também um planejamento urbano que permita cada vez mais com que os deslocamentos sejam realizados de maneira rápida e eficiente, proporcionando com que os cidadãos tenham acesso à serviços em uma distância menor e abrindo espaço para a mobilidade ativa. Na próxima matéria do especial de Mobilidade, o Portal Connected Smart Cities irá abordar como as cidades devem implementar novos modelos de mobilidade urbana. 

CONFIRA NOSSAS OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE:
ARTIGO PAULA FARIA – MOBILIDADE ESTADÃO: DESLOCAR-SE TAMBÉM É DESAFIO PARA MULHERES
MOBILIDADE, SUSTENTABILIDADE E PLANEJAMENTO: UMA FORMA MAIS AMPLA DE PENSAR
PANDEMIA REFORÇA A NECESSIDADE DE AÇÕES PARA A MOBILIDADE ATIVA

BRASIL ESTÁ NA 42ª POSIÇÃO EM RANKING DE EDUCAÇÃO DIGITAL

No momento em que o Brasil assisti a uma sequência de megavazamento de dados, estudo da consultoria Oliver Wyman mostra que o país está na 42ª posição em ranking de educação digital

O Brasil está na 42ª posição do ranking de 50 países avaliados com respeito ao nível de conhecimento atual sobre risco cibernético de suas populações e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento sobre esse tipo de risco no futuro – de acordo com o estudo global Cyber Risk Literacy and Education Index (Índice de Educação em Risco Cibernético), produzido pela consultoria Oliver Wyman.

Para compor o ranking, a consultoria analisou cinco critérios: (1) a motivação da população em geral em termos de boas práticas de segurança cibernética; (2) políticas públicas para melhorar o conhecimento em riscos cibernéticos; (3) como os sistemas educacionais abordam o tema; (4) as estratégias das empresas para melhorar as habilidades em riscos cibernéticos de seus funcionários; (5) e a inclusão digital da população, principalmente os mais vulneráveis a esses riscos como os idosos.



De acordo com o estudo, Suíça, Cingapura, Reino Unido, Austrália, Holanda, Canadá, Estônia, Israel, Irlanda e Estados Unidos lideram o ranking. Além de terem uma boa pontuação em todos os fatores analisados (por exemplo, uso de internet em escolas, pessoas certificadas em segurança cibernética e existência de políticas públicas relevantes), essas nações são as que melhor integram o tema do risco cibernético em seus sistemas educacionais, no mercado de trabalho e em políticas governamentais.

“O risco cibernético se tornou um problema ainda mais relevante dado o momento em que estamos vivendo, com mais pessoas trabalhando a partir de suas casas e fazendo mais compras online – atividades que, se realizadas sem boas práticas de segurança, podem causar sérios problemas, como, por exemplo, perdas financeiras.” diz Rodrigo Gouvea, diretor da área de Digital da Oliver Wyman no Brasil. “Iniciativas amplas para conscientização da população sobre esse tipo de risco são fundamentais”, complementa.

Ainda segundo a consultoria, os países incluídos no ranking foram selecionados de acordo com a sua influência econômica, política, cultural ou militar na sua região; se são desenvolvidos ou estão em desenvolvimento econômico; se tem infraestrutura para acesso amplo a computadores; disponibilidades de dados geográficos e pesquisas de opinião; e políticas públicas com cronogramas de investimentos para educação e segurança digital.

Educação cibernética é a prioridade do século XXI

O relatório enfatiza que embora quase 95% das questões de segurança cibernética possam ser atribuídas a erros humanos, tais como clicar acidentalmente num link malicioso, a maioria dos governos ainda não investiu o suficiente para educar os seus cidadãos sobre esses riscos. Por isso, a educação sobre riscos cibernéticos, juntamente com a educação financeira, é uma nova prioridade do século XXI para governos, instituições educacionais, e empresas.

A educação sobre riscos cibernéticos é um tema em evolução. Os países que ocupam posições inferiores necessitam de uma estratégia nacional voltada para o assunto. Algumas nações em mercados emergentes estão apenas começando a identificar essa questão como uma preocupação nacional, destaca o relatório.

Com informações da Assessoria de Imprensa