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SMIT ABRE CONSULTA PÚBLICA PARA EXPANSÃO DO WIFI LIVRE SP

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Processo vai reunir contribuições da sociedade e do setor privado para instalar 10 mil pontos na capital

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), publicou a Consulta Pública sobre o edital de credenciamento do programa WiFi Livre SP. Com o objetivo de reunir contribuições da sociedade civil e de empresas interessadas no credenciamento, a consulta tem a finalidade de avaliar se o modelo adotado para a operação está em linha com as melhores práticas de mercado e com as necessidades da cidade.

O modelo baseia-se no credenciamento, formato de negócio já utilizado na expansão de 300 pontos do programa, com mudanças em algumas contrapartidas para as empresas interessadas na prestação do serviço. Também são listados requisitos técnicos para prestação do serviço e manutenção de sua qualidade, novo modelo de propaganda e segurança de dados, além de inclusão de novas localidades e dinâmicas de distribuição dos pontos a serem implementados em equipamentos e serviços públicos municipais.



O programa WiFi Livre SP, por meio de um modelo não oneroso ao poder público municipal, atua para levar internet de qualidade, segura e gratuita, via sinal de Wi-Fi, para cidadãs e cidadãos paulistanos de todas as regiões da cidade. Em expansão desde 2017, o programa saiu de 120 pontos para 1.088, e tem como meta atingir 20 mil pontos de acesso até 2024, fomentando, principalmente em regiões de maior vulnerabilidade social, a inclusão digital da população.

Ainda mais fundamental no contexto socioeconômico atual e posterior à pandemia de Covid-19, o presente momento evidenciou como a internet é preponderante para o acesso à serviços básicos, como educação, saúde, assistência social, cultura, entre outros, e também para a democratização da informação.

“A expansão do Wifi Livre SP é decisiva para assegurar o acesso à internet como direito fundamental do cidadão paulistano, além de dinamizar polos de economia criativa pela cidade e promover a inclusão digital, que é a nova fronteira da inclusão social”, afirma o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós.

A Consulta Pública dura 15 dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período. O canal para envio de contribuições é consultawifi@prefeitura.sp.gov.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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‘CIDADES DE 15 MINUTOS’ O TEMPO COMO NOSSO PRINCIPAL ALIADO POR CIDADES MELHORES

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Uma nova tendência para as smart cities são as ‘Cidades de 15 minutos’, o propósito é o mesmo que norteia as cidades inteligentes, melhorar a qualidade de vida da população

A pandemia da Covid-19 trouxe um impacto irreversível não apenas no comportamento das pessoas, quanto no funcionamento e na maneira de ocupação das cidades. A discussão sobre a necessidade de as cidades serem mais inteligentes e conectadas continua trazendo novos conceitos e soluções implantadas pelo mundo. Uma nova tendência para as smart cities são as ‘Cidades de 15 minutos’, o propósito é o mesmo que norteia as cidades inteligentes, melhorar a qualidade de vida da população. No entanto, a diferença é que essa tendência surgiu como resposta direta à avalanche de mudanças trazidas pela pandemia. No projeto urbano das cidades de 15 minutos, tudo pode ser acessado pelos cidadãos em, no máximo, 15 minutos, seja a pé, de bicicleta ou de transporte público.

O urbanista e cientista franco-colombiano Carlos Moreno, professor da Universidade de Sorbonne na França, e assessor especial de Anne Hidalgo, prefeita de Paris, criou o conceito de “Cidade de 15 minutos” (Ville du 1/4h) a partir de uma teoria desenvolvida por ele de ‘crono-urbanismo’, isso é, uma mudança da ideia da relação que temos com o tempo de deslocamento dentro das cidades. Segundo Moreno “por muito tempo, quem mora em cidades, grandes e pequenas, aceitou o inaceitável. Aceitamos que nas cidades, nossa noção de tempo é distorcida porque temos que desperdiçar muito dele nos adaptando à absurda organização e às longas distâncias da maioria das cidades hoje em dia. Por que temos que nos adaptar e estragar nossa qualidade de vida em potencial? Por que não é a cidade que atende às nossas necessidades? Porque deixamos as cidades crescerem por tanto tempo no caminho errado?”, comenta. 



Pode parecer impossível aplicar esse modelo efetivamente, mas muitos gestores públicos ao redor do mundo já estão começando a mudar seus núcleos urbanos, a partir de um melhor planejamento da cidade, com a descentralização de serviços, bens, e novas leis de zoneamento, que retiram os carros das ruas e abrem espaço para os pedestres e ciclistas, lembrando sempre que a cidade é feita para as pessoas, não para os automóveis. 

Exemplo de Paris

A partir do conceito criado por Carlos Moreno, uma cidade vem se destacando nessa estratégia: Paris, sob a liderança de sua prefeita, Anne Hidalgo. Logo no seu primeiro mandato, Hidalgo limitou a circulação de carros, ampliou as ciclovias e abriu mais ruas para pedestres. Na campanha pela reeleição que a levou à vitória em julho de 2020, apresentou como proposta a ideia de Moreno, que defende o conceito desde 2008 e se tornava conselheiro de mobilidade de Paris em 2015.

A pandemia questionou fortemente os pólos de moradia, emprego e educação, demonstrando a necessidade de descentralização e diminuição das diferenças sociais. Com a descentralização, criação de novas centralidades, bairros autônomos, as pessoas passaram a se integrar melhor à estrutura de trabalho, moradia e lazer, unindo todas as camadas sociais e econômicas dentro de uma lógica de ocupação urbana permeada pela diversidade e facilidade. 

Em Paris, estão sendo criadas e planejadas espécies de ‘super quadras’ com legislações específicas, destinadas às pessoas, permitindo uma diversidade de atividades, porém sem a entrada de carros. A partir disso, esse conceito já foi objeto de estratégias e investimentos em lugares como Ottawa, no Canadá, Detroit, nos Estados Unidos, e Barcelona, na Espanha, segundo especialistas.

Para o Brasil, vejo a necessidade de os gestores públicos entenderem que a cidade é um organismo vivo e é feito para as pessoas. Ou seja, as leis, a ocupação urbana e a oferta de serviços e necessidades devem se adaptar às pessoas, não o contrário. Outra premissa que está norteando essas mudanças é que o automóvel terá que encontrar outro espaço nos próximos 10 a 15 anos, espaço definitivamente não tão predominante quanto hoje. Para isso, o poder público precisa autorizar mudanças de zoneamento, participar dessa mudança, debater as soluções encontradas em outros países e levar tempo e qualidade de vida para as pessoas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

Webinar 2 – Compras públicas de inovação | Smart Vitrine no Bairro Vila A Inteligente

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O Smart Vitrine é o edital destinado às empresas que oferecem tecnologias em cidades inteligentes, com soluções que possam ser testadas e implementadas em ambiente de testes (Sandbox). A Vila A, ou bairro Itaipu A, será o primeiro e maior bairro público inteligente do Brasil a ser testado.

A iniciativa conta com as participações de André Tortato Rauen, Diretor de estudos e políticas setoriais de inovação e infraestrutura – IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Claudia Sayuri Takace de Souza, Analista de Negócios – PTI; e Marcos Pinto, Diretor de Empreendedorismo Inovador – MCTI – Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.

NOVAS POSSIBILIDADES PARA INVESTIR EM SANEAMENTO BÁSICO

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Sétima edição do Connected Smart Cities & Mobility debaterá como PPPs poderão ajudar no desenvolvimento sustentável

Cidade inteligente é aquela que consegue alcançar melhores resultados, reduzindo custos e esforços. E as parcerias público-privadas surgem como alternativas para viabilizar melhor gerenciamento de serviços e diminuir tempo e valores das operações.

Um dos principais desafios enfrentados pelo Brasil para a construção de centros urbanos mais sustentáveis é o fornecimento de rede de água e esgoto para a população. Dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS) de 2017 mostram que a realidade é a de que apenas 52% da população tem acesso à rede de esgoto e só 46% do esgoto gerado no País é tratado – mais de 30 milhões de brasileiros não possuem água tratada e em quantidades necessárias, e mais de 100 milhões não têm acesso a esgoto.

Com o novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho de 2020, existem novas possibilidades para que contratos de concessões sejam feitos com base na abertura obrigatória a processos de licitação. Pensando nisso, o Connected Smart Cities & Mobility, em parceria com B3 e Portugal Ribeiro Advogados, contará com uma Agenda Estratégica para discutir PPPs de saneamento e gestão de resíduos sólidos.


Troca de experiências

A sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility vai acontecer em formato híbrido, ou seja, os participantes podem escolher se querem participar no formato presencial, nos dias 1° e 2, ou no virtual, em 1°, 2 e 3 de setembro. Por sete meses, a agenda de pré-eventos do Connected está proporcionando a troca de experiências entre empresas, entidades e governos, com a missão de encontrar o DNA da inovação em ideias e projetos para as cidades.

A Agenda Estratégica de PPPs traz debates acerca de projetos de iluminação pública e de parques. O propósito das palestras é buscar soluções dentro da iniciativa privada para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, alcançando excelência em setores como economia, mobilidade, governança, qualidade de vida e meio ambiente.

De acordo com Paula Faria, idealizadora do Connected Smart Cities e CEO da Necta, “as principais alternativas para o desenvolvimento de cidades inteligentes estão diretamente relacionadas à importância de diferentes atores que possibilitem maior geração de emprego, mais sustentabilidade e moradias aos cidadãos”.

No formato digital do evento, cada participante tem acesso individualizado ao sistema por meio de um link para cadastro, com senha e login personalizados. O acesso é liberado aos três dias de conteúdo, de forma online. No formato presencial, o acesso ao evento deve ser retirado no setor de credenciamento, com o voucher da inscrição e um documento, com foto.

INSTITUTO AZMINA LANÇA ASSISTENTE VIRTUAL PARA COMBATER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM PARCERIA COM TWITTER

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Batizado Penha, em homenagem a Lei Maria da Penha, o serviço automatizado vai ajudar a identificar e a romper relacionamentos abusivos

As mulheres poderão contar com mais um apoio no combate à violência doméstica. Desenvolvida pelo Instituto AzMina em parceria com o Twitter, a assistente virtual Penha vai ajudar, de forma rápida e fácil, a identificar sinais de relações abusivas e a orientar sobre direitos e caminhos para interromper uma situação de violência de forma segura. Para receber um atendimento, basta enviar uma Mensagem Direta (DM) para o perfil @revistaazmina no Twitter.

#ChameAPenha. Para desenvolver as interações do serviço automatizado, o Instituto AzMina analisou as centenas de atendimentos realizados nos últimos cinco anos. Entre os principais temas abordados por mulheres de diferentes grupos etários, em todas as regiões do Brasil, estão: dúvidas sobre se o que estão vivendo é ou não um relacionamento abusivo, quais são os tipos de violência contra a mulher previstos na lei brasileira, e onde buscar ajuda.



Batizada em homenagem à Lei Maria da Penha, que completa 15 anos no próximo dia 7 de agosto, a assistente Penha também vai apontar os serviços da rede de atendimento à mulher mais próximos. Entre eles, estão os locais públicos de denúncia (Delegacias da Mulher, Defensoria Pública e Ministério Público), assistência social, acolhimento (Casa da Mulher Brasileira e centros de referência da mulher) e saúde (unidades básicas de saúde e serviços de violência sexual e aborto legal).

De acordo com Marília Moreira, gerente de projetos do Instituto AzMina, organização sem fins lucrativos que luta pela igualdade de gênero, a parceria com o Twitter, uma plataforma que serve à conversa pública e reúne informações em tempo real, é estratégica e fundamental no contexto brasileiro. “As plataformas digitais são um espaço fundamental para a conscientização acerca da violência doméstica. Nos últimos anos, vimos crescer a confiança de mulheres no uso de aplicativos para o registro de denúncias de assédio e violências. Na conversa com a Penha, a mulher vai saber mais sobre relacionamento abusivo, aprender como ajudar outra mulher nessa situação e receber orientações importantes de serviços gratuitos próximos a ela”, explica Moreira.

Segundo dados publicados desde 2020, a violência doméstica no país ocupa a quinta posição no ranking mundial de feminicídios e foi agravada durante a pandemia. “No contexto da pandemia, em que notamos o agravamento dos indicadores da violência de gênero, o acesso a informações e serviços online é fundamental. A parceria surge neste sentido, e reforça o compromisso que temos com o caráter cívico e de promoção de direitos humanos do Twitter, comenta Fernando Gallo, gerente de Políticas Públicas do Twitter no Brasil. “Esta iniciativa é parte de uma série de esforços guiados por nossa missão de servir e ajudar a promover a conversa pública global e garantir que a plataforma seja um lugar saudável, seguro e democrático, incluindo esforços para garantir a segurança das mulheres na plataforma”, complementa.

Ao longo desta semana, o perfil do Instituto AzMina no Twitter ( @revistaazmina ) também trará informações sobre a violência contra a mulher. No dia 5 de agosto, às 19h, será possível acompanhar o debate Conecta Penha: #ChameAPenha com a participação de Amelinha Teles, uma das fundadoras do projeto Promotoras Legais Populares (PLPs); Luiza Helena Trajano ( @luizatrajano ), presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil; Regina Célia A. S. Barbosa, cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha; Marília Moreira ( @malimoreiras ), coordenadora do PenhaS; e Natália Neris ( @NerisNati ), coordenadora de Políticas Públicas do Twitter Brasil. A moderação da conversa ao vivo ficará a cargo de Mariana Kotscho ( @marianakotscho ), jornalista à frente do Portal Papo de Mãe. Além disso, o perfil engajará com o @TwitterBrasil para trazer visibilidade ao assunto #ChameAPenha e informações sobre o funcionamento da assistente virtual Penha.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CURSO GRATUITO FORMA PROFESSORES SOBRE ECONOMIA DE ENERGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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Parceria entre Nova Escola e distribuidoras da Neoenergia, o projeto pretende impactar 10 mil educadores no País

Repensar os hábitos de consumo de energia elétrica e seus impactos no meio ambiente é muito importante no cenário atual brasileiro de escassez de recursos hídricos para geração de energia. A escola possui um papel importante e pensando nisso a Nova Escola, negócio social voltado a oferecer recursos para educadores com foco na Educação pública brasileira, em parceria com as distribuidoras da Neoenergia Coelba, Celpe, Cosern, Elektro e Neoenergia Distribuição Brasília, por meio do Programa de Eficiência Energética, regulado pela ANEEL, realizam uma série de cursos online autoinstrucionais e gratuitos sobre como trabalhar o tema da sustentabilidade e da eficiência energética em sala de aula. A formação “Meio ambiente, Metodologias Ativas e Energia na Base Nacional Comum Curricular – BNCC” pretende impactar 10 mil educadores.

Educação Ambiental e uso eficiente de energia fazem parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como temas contemporâneos que afetam a sociedade, e o documento recomenda que sejam abordados por todas as disciplinas e etapas de ensino. “Queremos apresentar para os professores algumas soluções de forma transversal e integradora a respeito dos temas energia, como eficiência energética, e projetos Interdisciplinares na BNCC”, conta Bárbara Ito, Coordenadora Pedagógica da Nova Escola .



“A importância de treinar os professores e fornecer material didático de qualidade para repassar as informações sobre uso eficiente de energia aos alunos e suas famílias é muito importante para os Programas de Eficiência Energética das distribuidoras da Neoenergia. A Educação é fundamental para a mudança dos hábitos de consumo dos nossos consumidores, temos certeza que a parceria com a Nova Escola vai ser muito positiva para atingir esse objetivo”, diz Ana Mascarenhas, gerente de Eficiência Energética da Neoenergia .

Os cursos autoinstrucionais fazem parte da iniciativa Energia que Educa, feita em parceria da Nova Escola com a Coelba, Celpe, Cosern, Elektro e Neoenergia Distribuição Brasília, por meio do Programa de Eficiência Energética, regulado pela ANEEL, que pretende ajudar os professores a abordarem questões socioambientais e o consumo responsável na sala de aula, por meio de metodologias ativas e pautados pela BNCC.

A iniciativa Energia que Educa conta, ainda, com conteúdos digitais exclusivos disponíveis no Nova Escola Box, para os professores aplicarem diretamente em sala de aula com seus alunos, e terá uma fase de tutoria com 100 professores dos estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Distrito Federal, utilizando a temática de redução de energia e sustentabilidade para realizar projetos didáticos com o apoio de especialistas, focada na realidade do ensino público das regiões impactadas pela iniciativa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SEGUNDO “DADOS VIRAIS”, BRASIL INVESTE EM TELEMEDICINA E MONITORAMENTO DE FLUXO DE PESSOAS

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Plataforma “Dados Virais” revela as tecnologias baseadas em dados pessoais utilizadas pelo Poder Público durante a pandemia. Mapeamento foi lançado em julho pela Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa

Segundo dados da plataforma “Dados Virais”, lançado em julho pela Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa, o Poder Público brasileiro apostou em telemedicina e monitoramento de fluxo de pessoas contra a COVID-19. O levantamento, que mapeou tecnologias baseadas em dados pessoais usadas em todo o país, encontrou 253 ferramentas adquiridas pelo Governo para o enfrentamento da pandemia.
Do total de tecnologias mapeadas, 31,6% são soluções destinadas ao monitoramento de fluxo de pessoas, enquanto ferramentas de telemedicina correspondem a 30% dos contratos encontrados. Na primeira categoria entram sistemas automatizados que verificam se os indivíduos mantêm distância protocolar entre si; bem como ferramentas que monitoram a frota de transporte público, e que utilizam geolocalização para os índices de isolamento social. Já, em telemecidina, enquadram-se os serviços de acompanhamento e orientação médica à distância, bem como sistemas automatizados para acompanhamento e averiguação de sintomas.


Baseadas em dados pessoais

“Essas tecnologias foram adotadas em todo o país, no entanto, ainda é difícil mensurar seus impactos em direitos fundamentais, como a privacidade e a proteção de dados. Por isso, nosso intuito com o projeto é dar visibilidade às tecnologias de tratamento de dados usadas no combate à pandemia”, diz o diretor e cofundador da Associação, Bruno Bioni.

“Tornou-se recorrente o uso de dados sensíveis – entre eles biometria, informações de saúde dos indivíduos, e dados de geolocalização. É preciso analisar se o tratamento desses dados está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, ressalta a líder do projeto e pesquisadora da ONG, Daniela Dora Eilberg.

Para a instituição ainda falta transparência no que diz respeito às informações sobre essas tecnologias e seus usos. “Para fortalecer uma cultura de privacidade e proteção de dados no país, é preciso que o Setor Público empenhe-se em ser transparentemente ativo sobre as parcerias firmadas com o setor privado e as tecnologias adotadas”, destaca Bioni.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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O PAPEL E O POTENCIAL DAS CIDADES NA REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CO2

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A grande maioria dos veículos utilizados para os deslocamentos nos centros urbanos é movido a combustíveis fósseis, que são emissores de gases do efeito estufa, principalmente o CO2, grandes responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas que estamos presenciando

Estimativas da ONU apontam que 50% da população mundial vive em cidades e espera-se que esse número chegue a 75% por volta de 2050. A facilidade de acesso aos serviços de saúde, educação e trabalho nos centros urbanos, quando comparada com a vida no campo, tem sido um fator que seduz cada vez mais pessoas a fazerem esse movimento. Se a projeção global feita pela ONU é atingir os 75% em área urbana somente em 2050, no Brasil o IBGE aponta que a mesma realidade já está instituída para 85% da população.

Entretanto, essa melhoria de qualidade no acesso a bens e oportunidades que a cidade oferece representa um custo para a sociedade. A forma de organização, ocupação dos espaços e distribuição das atividades nas áreas urbanas exige deslocamentos de pessoas e mercadorias, e quanto maior a cidade maior a complexidade dos seus sistemas de transporte. Assim, fica fácil de entender que os transportes possuem um papel fundamental na viabilidade do modelo de cidades que vivemos.



A grande maioria dos veículos utilizados para os deslocamentos nos centros urbanos é movido a combustíveis fósseis, que são emissores de gases do efeito estufa, principalmente o CO2, grandes responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas que estamos presenciando. Segundo a ONU Habitat, as cidades ocupam menos de 2% da superfície terrestre, mas são responsáveis por mais de 60% das emissões de gases do efeito estufa. Ou seja, é nas cidades que se encontra uma das maiores oportunidades de se reduzir a emissão de CO2.

Redesenhar as cidades e pensar em novas centralidades poderá reduzir a necessidade de deslocamentos motorizados, o conceito de cidades compactas permite que a maioria dos deslocamentos diários possa ser realizado a pé ou por bicicleta. Para isso, é importante pensar na requalificação e ampliação dos espaços de calçadas e no aumento da segurança dos pedestres. A implantação de uma infraestrutura dedicada aos ciclistas incentiva o uso da bicicleta como modo habitual de transporte e auxilia na redução do uso do automóvel.

Para os deslocamentos mais longos e motorizados, é fundamental dar prioridade ao transporte coletivo e não ao individual. A implantação de faixas exclusivas e corredores de ônibus permite um aumento da eficiência ao transporte coletivo, reduzindo os custos operacionais e tornando-o mais atrativo através da redução dos tempos de viagem. Essas são políticas públicas que podem dar início a um processo de redução da emissão de poluentes, mas só isso não será suficiente.

Outro aspecto relevante nesse processo é a conectividade. A crise da Covid-19 proporcionou um aumento do processo de digitalização das atividades, bem como a velocidade e a quantidade de dados em circulação. A tecnologia pode ser uma grande aliada no fomento ao uso do transporte coletivo melhorando a informação em tempo real e a roteirização. Ampliando os meios de pagamento e a integração com outros modos permitindo que as pessoas tenham mais confiança na utilização dos sistemas de transporte público.

Preservação e sustentabilidade

Por fim, os gestores públicos precisam estar atentos a todos esses movimentos e incentivar a adoção da eletromobilidade. Entretanto, não se pode cair na armadilha de manutenção das políticas de planejamento com prioridade para o transporte individual e terminarmos em um congestionamento verde, ou seja, um mar de carros elétricos desperdiçando energia nas ruas e avenidas de nossas cidades. Priorizar a adoção de veículos movidos a eletricidade nos serviços de transporte público e de carga é mais uma alternativa, que somada ao planejamento de uma cidade para pessoas, poderá impulsionar um modelo de ocupação do espaço urbano que se faz necessário para a preservação do planeta e da espécie humana.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

Evento Regional Porto Velho | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

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Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Antonio Andrade, Analista de Mobilidade – Kido Dynamics; Evandro Roveran, Sales District Management – Bosch; Fabricio Costa, Executivo de Vendas – Signify; Maico Moreira da Silva, Diretor Executivo da Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação – Governo de Rondônia; Vagner Schoaba, Professor e Coordenador – Instituto Federal de Rondônia e Projeto smart city Ariquemes; Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio – Urban Systems e Connected Smart Cities; e a CEO e idealizadora Plataforma Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria.

ARTERIS E ENEL X CONCLUEM INSTALAÇÃO DE USINA DE ENERGIA SOLAR EM PRAÇA DE PEDÁGIO DA BR-101/RJ

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Empreendimento localizado em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, conta com 507 painéis solares e capacidade de gerar 172,9 KWp de energia

A Arteris, empresa especializada em gestão de rodovias, e a Enel X, linha de negócio do Grupo Enel dedicada a produtos inovadores e soluções digitais, acabam de concluir a instalação de uma usina de energia solar distribuída em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O projeto instalado no km 123,7, pista sul, da BR-101/RJ, vai gerar energia elétrica para o abastecimento de toda a praça de pedágio.

A usina construída pela Enel X conta com 507 painéis solares e uma capacidade de 172,9 KWp. A energia fotovoltaica gerada pelo projeto permitirá o abastecimento total das instalações e faz parte dos pilares de sustentabilidade da companhia, com foco no melhor aproveitamento e gestão dos recursos ambientais, além da economia em energia elétrica.



“A usina de energia solar representa nosso compromisso com o conceito ESG, ou seja, envolvendo as dimensões ambientais, sociais e de governança do projeto, ponderando, inclusive, a análise econômica. Ter energia limpa permite ampliar nosso cuidado com o meio ambiente, contribuindo para o uso de fontes renováveis. Trabalhamos com responsabilidade e com foco na geração de valor compartilhado”, explica Luiz Eduardo Ritzmann, superintendente de tecnologia da Arteris.

De acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2020, a capacidade instalada de projetos solares saltou 64% ante 2019. Atualmente, as usinas de energia solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração de energia do país. A Enel X vem ampliando o processo de transformação energética em todo o País, na busca por fontes alternativas e sistemas mais sustentáveis. A empresa conta com uma carteira de 92 projetos de geração distribuída já concluídos e com mais três em desenvolvimento.

“A energia solar fotovoltaica vive um momento de crescimento nos últimos anos e, mesmo no cenário atual de pandemia, conseguimos enxergar o quanto essa fonte de energia limpa, renovável e competitiva tem se destacado no mercado”, comenta Leandro Abreu, Responsável pela área de eIndustries da Enel X no Brasil.

 

Geração distribuída

 

A Enel X, por meio da linha de negócios e-Industries, oferece o serviço de geração distribuída para empresas, permitindo que geradores privados realizem a troca da energia produzida com a rede elétrica. Por meio do negócio e outras soluções integradas em energia, é possível reduzir a conta de energia em até 90% e contribuir para a sustentabilidade do sistema elétrico ao utilizar uma fonte renovável de energia, auxiliando clientes comerciais e industriais na jornada da transição energética. Após a instalação, a economia é imediata e os painéis duram por mais de 25 anos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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