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O QUE FAZ UMA CIDADE SER INTELIGENTE?

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Uma boa gestão online e integrada é a base de uma cidade inteligente, onde o modelo adotado deve ser capaz de proporcionar mais qualidade de vida às pessoas

O tema das cidades inteligentes – ou “smart cities” – desperta a imaginação do público, que logo pensa em robôs, carros autônomos e todo um universo tecnológico que, até então, só havíamos visto nos filmes, ou desenhos animados. Cidades inteligentes, no entanto, são muito mais do que isso. Trata-se de um conceito amplo, que remete a uma comunidade que usa a tecnologia para criar modelos de governança ágeis e eficientes, capazes de proporcionar mais qualidade de vida a seus cidadãos, com segurança, otimização da gestão de recursos e maiores possibilidades de interação dos munícipes com as Prefeituras.

As “smart cities” dependem diretamente de uma gestão inteligente, ou seja, um projeto de médio a longo prazo, conduzido por uma equipe multidisciplinar, que inclui profissionais de TI (tecnologia da informação) e líderes que acreditam na importância da cooperação e da integração entre todas as instâncias da administração.



É preciso criar um sistema de bancos de dados capaz de concentrar e distribuir as informações do município para aqueles que criam e executam políticas públicas como, por exemplo, planos de segurança, oferta de serviços de saúde e obras de infraestrutura. Atualmente já existem tecnologias que ajudam a identificar e a solucionar mais rápido os problemas, além de permitir maior participação da sociedade por meio de aplicativos de comunicação.

Simplificando a gestão

As tecnologias, software e hardware, são as ferramentas que o gestor com o viés “smart” tem para executar o seu planejamento, começando pela infraestrutura de conectividade com banda larga fixa, móvel, rádio, wireless ou LTE (4G). Depois, em uma segunda camada, temos os sistemas de armazenamento e processamento de dados, que podem ser feitos em um servidor próprio, na nuvem pública ou privada ou, até mesmo, de forma híbrida, unindo os três sistemas.

Outro ponto a ser levado em consideração é a simplificação das formas de gestão, com um único número telefônico, por exemplo, para concentrar toda a coleta de informação e facilitar o contato entre o cidadão e a prefeitura.

Gestão integrada e 5G

Uma boa gestão online e integrada é a base de uma cidade inteligente, mas é preciso levar em conta, também, as prioridades do gestor. Ele pode se questionar se é melhor focar primeiro no sistema de gestão, ou em trazer tecnologias que terão impacto direto na vida de seus habitantes. As possibilidades são muitas e, com a chegada do 5G, ficarão ainda maiores e mais relevantes.

Além de câmeras de controle de trânsito, podemos prever ônibus e carros autônomos e outras inovações que dependam de uma rede mais rápida, de baixa latência. É essencial que o gestor se pergunte: “O que eu quero para agora, para amanhã e para depois?”

O termo “smart city” é muito amplo e qualquer cidade pode ser “smart”. Um dos pontos mais importantes é o planejamento e digitalização dos processos. Estamos falando de transformação digital, a mesma que já está em curso há muito tempo no setor privado e da qual o setor público não pode ficar de fora. Uma vez vencidos os desafios internos e externos de integração e conectividade, os ganhos no uso eficiente dos recursos e nas possibilidades de melhoria da qualidade de vida da população são enormes.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MANAUS APRESENTA PLANO DE REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO EM ENCONTRO REGIONAL DO CONNECTED SMART CITIES

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Encontro Regional Manaus debateu sobre cidades inteligentes e faz parte das iniciativas do Connected Smart Cities 

A construção de uma cidade melhor para todos é um dos pontos de partida do amplo programa da gestão do prefeito David Almeida para a revitalização do Centro Histórico da capital amazonense. Os investimentos da Prefeitura de Manaus sobre o tema foram expostos pelo diretor do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, durante sua apresentação no Encontro Regional Manaus do Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, debatendo sobre as iniciativas de smart cities, nesta terça-feira, 6/4, de forma on-line.

O diretor do Implurb afirmou que dentro desta cidade melhor para se viver, arquitetura, urbanismo, planejamento urbano e transformação do ambiente, se concentrando na humanização, mobilidade e mix de usos, são cada vez mais essenciais.



“Dentro da revitalização temos o Plano Habitacional para o Centro, que parte da premissa que deve ter habitação para todos, de todas as classes, onde possa ser proporcionada moradia tanto para uma pessoa que trabalha na área de limpeza quanto para um diretor de uma grande rede de lojas varejistas, por exemplo. Isso é algo que nunca aconteceu em nenhum governo, proporcionar esse tipo de política pública relacionada à habitação. A ideia é exatamente colocar as pessoas de volta ao Centro para morar e essas pessoas, para facilitar a mobilidade, devem trabalhar no bairro, para que possam tanto utilizar a mobilidade ativa que falamos. A caminhabilidade, a ciclomobilidade, os pequenos deslocamentos”, explicou o diretor de Planejamento.

Mancha urbana

Na apresentação, Pedro Paulo exibiu mapas da capital com as manchas urbanas de dois períodos distintos para mostrar a densidade populacional. No período de 1669 a 1920, havia uma densidade de 107 habitantes por hectare (ha), em um trecho de 706,90ha, o que reduziu consideravelmente entre 1980 e 2014, para apenas 42 hab/ha numa área muito mais extensa de 43,8 mil ha.

“A baixa densidade urbana e o espraiamento causam problemas principalmente na oferta de serviços públicos pela Prefeitura de Manaus. O que se viu foi uma deformação do tecido urbano no final do primeiro grande ciclo econômico, com o crescimento da cidade mais de 60 vezes, desordenado, trazendo problemas ambientais de vários níveis e poluição dos igarapés”, afirmou.

“Nosso Centro”

Na antítese do urban sprawl (espraiamento urbano), surge o programa “Nosso Centro”, uma das metas dos 100 dias de gestão do prefeito David Almeida.

Com um belo patrimônio arquitetônico e cultural, o Centro passa a ter grandes eixos de desenvolvimento: “Mais Vida”, “Mais Negócios” e “Mais História”. Um grupo de trabalho que envolve técnicos do Implurb, das secretarias municipais do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), além da Fundação de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), está realizando reuniões para consolidar o plano.

Voltando ao ponto de origem do nascimento da capital, no cinturão da Ilha de São Vicente, com olhares e perspectivas resilientes, focada em comunidade conectada e sustentabilidade, o “Nosso Centro” será um plano piloto para o crescimento inteligente, mobilidade ativa, estímulo a negócios, uso e reuso de espaços vazios, movimento de arte, cultura e lazer, e melhoria de infraestrutura.

“Ao mesmo tempo em que se revitaliza um imóvel abandonado, está se dando uma nova função social a um prédio, mas também está havendo redistribuição das pessoas no território. Geralmente pessoas de baixo poder aquisitivo moram em áreas periféricas e sofrem principalmente com o deslocamento na cidade”, comentou Pedro Paulo.

Ao implantar habitação próximo ao local de trabalho das pessoas, aproximando moradia e atividade, se tem um ganho de qualidade de vida, há potencialização de novos usos mistos de comércio, serviços e qualificação de áreas públicas. “A mobilidade não pode ser olhada apenas pelo deslocamento e transporte de pessoas e cargas. Tem que ser olhada pela questão social. Se uma pessoa leva quatro horas no trânsito para ir e voltar do trabalho, todos os dias, em uma década terá passado um ano dentro de um ônibus”, comparou o diretor do Implurb.

“Vamos dinamizar o território. Esse é o grande objetivo do plano habitacional do prefeito David Almeida, um plano piloto, para ser replicado em outras áreas. Precisamos reocupar a cidade. E reocupar com soluções inteligentes, práticas sustentáveis, uso de energia solar, reuso de água da chuva”, comentou o arquiteto e urbanista palestrante.

Exemplo

Várias metrópoles e grandes cidades mundiais se tornaram referência do tipo de programa pensado para o “Nosso Centro”, implantando o conceito de livability, ou locais mais agradáveis para se viver. Uma delas é a cidade australiana de Melbourne, que passou por transformações nos últimos 15 anos que modificaram o espaço, incluindo segurança, saúde, a facilidade de caminhar, construção de edifícios habitacionais e uma rede comercial de apoio.

Participantes Encontro Regional Manaus

Participaram do evento: o diretor do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Pedro Paulo Cordeiro; o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do Amazonas, Jório de Albuquerque Veiga Filho; o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique do Nascimento Martins; a chefe da Representação da superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) em Brasília, Érika de Almeida Leite; o coordenador do Pedala Manaus, Paulo Aguiar.

Além do: subsecretário operacional da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) de Manaus, Gustavo Igrejas; o professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Augusto Rocha; o CEO da Lemobs, Sérgio Rodrigues; o co-founder da Meryt, Lucas Ribeiro Prado; a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria; o diretor comercial e marketing e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, Willian Rigon; entre outros especialistas.

O evento de Manaus faz parte das ações da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com várias iniciativas pré-evento.

A programação do encontro abordou indicadores de desenvolvimento no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020, que aponta Manaus como a 2ª cidade mais bem posicionada, no recorte da Região Norte, e 25ª entre as cidades com mais de 500 mil habitantes.  Já em Governança, a capital está na 1ª colocação regional e, no Ranking Geral, entre as 25 melhores cidades do País. 

Agenda

Na próxima terça (13/04), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility realiza o Encontro Regional Recife. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do país,  contemplando 27 ações entre fevereiro e agosto, semanalmente e sempre às terças-feiras.  O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba;  Maceió; e Manaus (06/04).

Inscrições gratuitas em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais/ 

Com Informações da Assessoira de Comunicação do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) de Manaus e do Connected Smart Cities

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MARCOPOLO E MERCEDES-BENZ ENTREGAM 102 NOVOS ÔNIBUS PARA A C.U.T.C.S.A, DO URUGUAI

Os 102 ônibus fazem parte da renovação de frota da empresa e vão operar
na região de Montevidéu e arredores

A Marcopolo e a Mercedes-Benz forneceram 102 novos ônibus para a C.U.T.C.S.A – Companhia Uruguaia de Transportes Coletivos S.A. -, principal empresa do segmento no Uruguai. Entram em operação 87 unidades do modelo Torino Low Entry, com chassi OH 1721/62 LE Euro 5 e 15 unidades do Audace 800 com chassi OH 1622/52 L Euro 3, ambos os modelos contam com motor traseiro OM 924. Os veículos fazem parte da renovação de frota da empresa e vão operar na região de Montevidéu e arredores. A venda foi intermediada pela Dloner e pela Autolider, representantes Marcopolo e Mercedes-Benz no Uruguai.

“Os novos veículos reforçam a nossa presença no Uruguai e marcam o primeiro fornecimento do modelo Audace 800 que será utilizado em viagens intermunicipais. São modelos que tornam a empresa mais competitiva e elevam ainda mais o padrão de conforto e segurança oferecido aos passageiros”, destaca Juliano Leoratto, consultor de operações comerciais da Marcopolo responsável pelo mercado uruguaio.



Os 87 novos ônibus Torino transportam 63 passageiros, sendo 34 em pé e 29 sentados em poltronas do modelo City. Possuem rampa de acesso para portadores de deficiência e mobilidade reduzida na porta central do lado direito, com posto específico para cadeira de rodas. São equipados com sistema de ar-condicionado e seis tomadas USB instaladas ao longo do veículo. Os veículos têm 11.800mm de comprimento, transmissão automática Allisson de seis marchas e suspensões pneumáticas dianteira e traseira.

Com 11.100mm de comprimento total, os 15 Marcopolo Audace 800 têm capacidade para transportar 41 passageiros sentados em poltronas do modelo Executiva, com tomadas USB, elevador para acessibilidade total e sistema multiplex. Entre os equipamentos de conforto e segurança estão preparação para instalação de sistema de monitoramento com cinco câmeras e de entretenimento com reprodução de mídia; dois itinerários eletrônicos frontais e faróis de neblina dianteiros.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

PRIMEIRA ETAPA DO PROGRAMA PPP PIAUÍ CIDADES INTELIGENTES DEVE SER CONCLUÍDA AINDA ESTE ANO

Este é o primeiro projeto de PPPs de cidades inteligentes no Brasil, que vai integrar ações nos municípios para melhorar a qualidade de vida de mais de 200 mil pessoas nesta primeira fase

Os 10 primeiros municípios que aderiram ao Programa PPP Piauí Cidades Inteligentes assinaram, na manhã desta segunda-feira (05), os acordos de cooperação técnica com a Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc) e o Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC). O Piauí é pioneiro no Brasil a desenvolver um programa de assessoria para parcerias público privadas (PPP) em âmbito municipal, com o objetivo de oferecer infraestrutura e atrair recursos para a otimização dos serviços públicos em cidades de menor porte. A partir do dia 19 deste mês, a Suparc e o IPGC visitarão as cidades para capacitar os servidores.

Os municípios integrantes da primeira etapa do Cidades Inteligentes são Angical, Barras, Buriti dos Montes, Campinas, Castelo, Floriano, Itainópolis, Jaicós, Miguel Alves e São João do Piauí. Essas cidades receberão assessoria da Suparc e do IPGC para estudos e modelagem de projetos estratégicos de parcerias e concessões nos setores de conectividade, saneamento, energia solar, iluminação pública e resíduos sólidos, de acordo com as demandas de cada município. A previsão é de que a partir de agosto já seja possível licitar e contratar os projetos, tendo, ainda no segundo semestre de 2021, início de obras, contribuindo para gerar emprego e renda, ajudando o dinheiro a circular nas cidades.



A superintendente da Suparc, Viviane Moura, destaca que o Programa PPP Piauí Cidades Inteligentes foi idealizado há dois anos no intuito de ajudar os municípios trazendo infraestrutura com a prestação de serviço de qualidade, sem que isso necessariamente representasse injeção de dinheiro público. “Ao longo desse tempo fomos amadurecendo a ideia de trazer um parceiro como o IPGC para ajudar na estruturação de estudos e fazer, nos municípios, o que o Programa de PPP do estado do Piauí tem alcançado, trabalhando juntos para promover uma mudança significativa na vida da população”, enfatiza. No total serão 60 cidades a integrarem o projeto, divididas em seis etapas com 10 municípios cada.

Ela ressalta ainda que o Programa foi pensado dentro do conceito de cidades inteligentes, buscando implementar tais práticas nos municípios piauienses. “Cidades inteligentes são aquelas que otimizam utilização dos recursos e investem na qualidade de vida dos cidadãos, fomentando o crescimento econômico aliado à preservação do meio ambiente. O objetivo é desenvolver serviços integrados e estruturas resilientes para os municípios do nosso estado”, explica Viviane Moura.

Para Leonardo Santos, diretor presidente do IPGC, a utilização de PPPs como forma de melhorar os serviços públicos se restringe a grandes centros populacionais, mas é necessário pensar nessas alternativas para cidades menores. “Cerca de 3.736 prefeituras do Brasil têm situação fiscal difícil ou crítica e 1.856 não conseguem arrecadar o montante necessário para se manter. Com a pandemia, houve queda na arrecadação dos municípios e um grande endividamento da máquina pública, então os gestores municipais precisam de soluções inovadoras”, diz.

Os setores mais requisitados pelas prefeituras para receberem assessoria foram energia solar, iluminação pública e resíduos sólidos. “No caso da iluminação pública, por exemplo, nosso primeiro passo é analisar as estruturas existentes, pois a maioria dos parques ainda apresentam lâmpadas antigas. 90% das cidades brasileiras usam vapor de sódio e vamos construir projetos para trocar essas estruturas por lâmpadas LED nas cidades integrantes do Cidades Inteligentes”, comenta Leonardo Santos.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

MOBILIDADE ELÉTRICA: QUALIFICAÇÃO DO USO DA ELETRIFICAÇÃO É FOCO DE NOVA EMPRESA DE CONSULTORIA NO PAÍS

A empresa de consultoria tem foco em mobilidade urbana elétrica e chega ao mercado brasileiro de olho na qualificação do uso da eletrificação, com o objetivo de impulsionar o mercado de carros elétricos corporativos

A Uenergy, primeira startup de tecnologia e soluções de mobilidade corporativa focada em veículos elétricos do Brasil, é pertencente à UCorp e chega ao mercado brasileiro com o desafio de apoiar as organizações no desenvolvimento e implementação de um planejamento de mobilidade corporativa e elétrica.

A consultoria é resultado da aliança estratégica entre a UCorp, startup de tecnologia e soluções de mobilidade corporativa focada em veículos elétricos do Brasil e as empresas Infra Solar, plataforma baseada em inteligência artificial para o mercado de energia; InCharge, desenvolvedora de carregadores de veículos elétricos.



Para o CEO e fundador da UCorp, Guilherme Cavalcante, um dos desafios para impulsionar a mobilidade de carros elétricos está na infraestrutura para postos de carregamento. “Observamos que apesar dos esforços das empresas em estruturar um projeto de eletrificação de frotas, muitos deles tornam-se ineficientes por falta de consultoria durante as fases de estruturação e implementação. Por isso, queremos ser fonte de apoio às organizações no planejamento de mobilidade corporativa e elétrica (PMC/E)”, ressalta o executivo.

Pensando nisso, a Uenergy desenvolveu uma plataforma de gestão de energia em tempo real com uma abordagem tecnológica de análise avançada de dados, por meio da inteligência artificial. Sendo assim, as empresas podem obter visibilidade dos dados de utilização de energia elétrica em tempo real, bem como, conectar pontos de recarga a uma plataforma on-line.

A gestão eficiente de frotas eletrificadas permitirá também mais segurança nos deslocamentos, o mapeamento dos locais com alto índice de acidentes, gerando alertas, bem como indicadores de onde e quando carregar os veículos com eficiência, além da predição da necessidade de manutenção, o que permite reduzir custos.

De acordo com a Fenabrave, o setor de carros híbridos e elétricos teve alta de 66,5% nos emplacamentos, em 2020. O mercado saltou de 11.858 unidades em 2019, para 19.745 em 2020. No início deste mês, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um projeto de lei que autoriza o Governo de São Paulo a promover uma política estadual para incentivar o uso de veículos eletrificados.

PL 1256/2019 prevê a abertura de linha de crédito para incentivar a produção de veículos eletrificados. Com isso, o governo estadual deverá gradualmente migrar a frota de veículos para modelos elétricos. Até 2025, 10% da frota veicular da Polícia Militar, Polícia Civil e Detran deverá dispor de propulsão elétrica; e 5% no transporte coletivo. Para 2035, cerca de 90% dos veículos do Estado de São Paulo deverão ter motorização elétrica.

“O cenário favorável torna cada vez mais real a mobilidade elétrica e hiperconectada. Com isso, queremos fomentar novos modelos de negócios, bem como democratizar a mobilidade elétrica no segmento B2B”, comenta Guilherme. Atualmente a UCorp desenvolve projetos para importantes players do mercado, entre eles: VEC Itaú, BMW Sharing, Mercedes-Benz, EDP, ConectCar, Arval e Enel-X.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

HUAWEI DIVULGA RELATÓRIO ANUAL DE 2020

Em 2020, a unidade de negócios das operadoras da Huawei garatinu as operações estáveis ​​de mais de 1.500 redes em mais de 170 países e regiões

A Huawei divulgou, no dia 31/03, seu Relatório Anual de 2020. O desempenho desacelerou, mas a operação nos negócios ficou amplamente alinhada com a previsão. A receita de vendas da empresa em 2020 foi de CNY 891,4 bilhões (US$ 136,7 bilhões), o equivalente a um aumento de 3,8% no comparativo anual, e seu lucro líquido atingiu CNY 64,6 bilhões (US$ 9,916 bilhões), referente a um aumento de 3,2% em relação ao ano passado.

Apesar das dificuldades operacionais por conta das sanções dos Estados Unidos em 2019 e 2020, a Huawei segue convidando a KPMG para auditar de forma independente e objetiva as demonstrações financeiras. O documento produzido pela KPMG é uma auditoria de opinião padrão não modificada. Apesar das circunstâncias, a companhia segue abraçando a transparência, e divulgando dados operacionais para governos, clientes, fornecedores, funcionários e parceiros.



Em 2020, a unidade de negócios das operadoras da Huawei continuou a garantir as operações estáveis ​​de mais de 1.500 redes em mais de 170 países e regiões, o que ajudou a apoiar o teletrabalho, o ensino remoto e as compras online em regiões que adotaram o lockdown por conta do COVID-19. Em parceria com operadoras do mundo todo, a companhia ajudou a fornecer uma experiência de conectividade superior e avançou em mais de 3 mil projetos de inovação de 5G em mais de 20 setores, como mineração de carvão, produção de aço, portos e manufatura.

No ano passado, a unidade de negócios corporativos da Huawei intensificou os esforços para desenvolver soluções inovadoras baseadas em cenários para segmentos diversos, e criar um ecossistema digital próspero na criação conjunta e no sucesso compartilhado. Durante a pandemia, a companhia forneceu conhecimento técnico e soluções vitais na luta contra o coronavírus. Um exemplo é a solução de diagnóstico assistido por IA (Inteligência Artificial) baseada na HUAWEI CLOUD, que ajudou hospitais no mundo todo a reduzirem a carga sobre sua infraestrutura médica. A empresa também trabalhou com parceiros para lançar plataformas de aprendizagem online baseadas em nuvem para mais de 50 milhões de alunos do ensino fundamental e médio.

Com o lançamento do HarmonyOS e do ecossistema Huawei Mobile Services (HMS), a unidade de negócios de consumo da Huawei avançou com a estratégia Seamless AI Life (“1 + 8 + N”) para fornecer aos consumidores uma experiência inteligente em todos os dispositivos e cenários, com foco em escritórios inteligentes, boa forma e saúde, casas inteligentes, praticidade em viagens e entretenimento.

“No ano passado, nos mantivemos firmes diante das adversidades”, afirmou Ken Hu, presidente rotativo da Huawei. “Seguimos inovando para criar valor para nossos clientes, ajudar a combater a pandemia e apoiar a recuperação econômica e o progresso social no mundo todo. Também aproveitamos esta oportunidade para aprimorar ainda mais nossas operações, levando a um desempenho que acompanhou amplamente a previsão. Vamos continuar a trabalhar próximos aos nossos clientes e parceiros, a fim de apoiar o progresso social, o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável”, concluiu Hu.

Todas as demonstrações financeiras do Relatório Anual de 2020 foram auditadas de forma independente pela KPMG, companhia internacional de contabilidade do grupo chamado Big Four. Para baixar o Relatório Anual de 2020, visite http://www.huawei.com/en/annual-report/2020.

Com informações da Assessoria de Imprensa  

EM ENTREVISTA AO INFRA EM PAUTA, MINISTRO DA INFRAESTRUTURA FALA DAS PERSPECTIVAS PARA O SETOR 

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Na edição especial do programa Infra em Pauta, exibido hoje (05/04), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também explicou sobre a “Infra Week”, referente à semana de leilões 2021

 A edição semanal do programa Infra em Pauta desta segunda (05/04), traz entrevista exclusiva com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Entre os temas da pauta, Freitas destacou as perspectivas para os setores de infraestrutura e a “Infra Week”, que se refere à semana de leilões de 2021 e acontece entre os dias 7 e 9 desta semana. Clique aqui e acompanhe

A expectativa para a “Infra Week” com a série de leilões de aeroportos, portos e ferrovia é arrecadar R$ 10 bilhões em investimentos privados com as concessões, onde estão listados 22 aeroportos, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, e cinco terminais portuários.



Sobre o Infra em Pauta

O programa de entrevistas Infra em Pauta é semanal, exibido sempre às segundas-feiras, e conta com organização da Siglasul, Giamundo Neto Advogados, Agência Infra e Portugal Ribeiro Advogados. Já a organização é da Necta. 

Apresentadores

A condução do programa é do Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados; Felipe Graziano, sócio do Giamundo Neto Advogados; Sebastián Butto, sócio da Siglasul; e Dimmi Amora, sócio-fundador da Agência Infra.  

A iniciativa aborda temas fundamentais para o País como: energia, saneamento básico, ferrovias, aeroportos e rodovias, com abordagens sobre modelagem de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, aspectos regulatórios e financiamento de projetos.

Contexto geral da “Infra Week” 

O Ministério da Infraestrutura prevê a geração de mais de 200 mil empregos, de forma direta, indireta e efeito-renda, ao longo dos contratos de arrendamento e concessões.

Aeroportos

O resultado do leilão de 22 aeroportos pode representar mais de R$ 6,1 bilhões em investimentos, será realizado no dia 7/04 e envolve projetos de longo prazo, com concessões de até 30 anos.

Os leilões de 22 aeroportos serão divididos em três blocos: Sul, Norte I e Central. O Bloco Sul é formado por nove terminais: Curitiba, Bacacheri, Foz do Iguaçu e Londrina (PR), Navegantes e Joinville (SC), e Pelotas, Uruguaiana e Bagé (RS). Sete compõem o Bloco Norte I: Manaus, Tabatinga e Tefé (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), e Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC). Mais seis formam o Bloco Central: Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís e Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE).

O investimento total nos três blocos supera os R$ 6 bilhões, sendo R$ 2,8 bi no Bloco Sul, R$ 1,8 bi no Bloco Central e R$ 1,4 bi no Bloco Norte. Em um único dia, o governo vai repassar a mesma quantidade de terminais aeroportuários do que o total atualmente concedido (22).

Ferrovia

No dia 8, será a vez do leilão da Fiol 1, o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, entre Ilhéus e Caetité, na Bahia. A concessão do trecho de 537 quilômetros deve garantir R$ 3,3 bilhões de investimentos, sendo R$ 1,6 bilhão para a conclusão das obras. O prazo de concessão será de 35 anos.

A Fiol 1 é um projeto importante para o escoamento do minério de ferro produzido na região de Caetité (BA) e a produção de grãos e minério do Oeste da Bahia pelo Porto Sul, complexo portuário a ser construído nas imediações da cidade de Ilhéus (BA).

De acordo com Ministério da Infraestrutura, o governo federal trabalha para a implementação de mais dois trechos: entre Caetité (BA) e Barreiras (BA), e de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO), quando, futuramente, irá interligar o porto de Ilhéus a outra ferrovia: a Norte-Sul.

Portos

No dia 9, será o arrendamento de cinco terminais portuários: quatro no Porto de Itaqui (IQI03, IQI11, IQI12 e IQI13), no Maranhão, e um no Porto de Pelotas (PEL01), no Rio Grande do Sul. 

Estão previstos mais de R$ 600 milhões em melhorias nesses terminais, que se somam a mais 20 áreas leiloadas desde 2019 e a 69 autorizações para implantação de Terminais de Uso Privado (TUP). Nesse período, já foram contratados R$ 10 bilhões para o setor, que, mesmo em ano de pandemia, cresceu 4,2% em 2020.

As quatro áreas no porto nordestino são voltadas ao armazenamento de granéis líquidos, de acordo com a principal vocação do empreendimento. O complexo funciona como distribuidor para as regiões Norte e Nordeste, por meio da navegação de cabotagem. No total, os quatro terminais totalizam mais de 120 mil m². 

O terminal (PEL01) do porto de Pelotas (RS) é voltado para carga em geral, em especial toras de madeira, contribuindo para a cadeia logística da produção de celulose, e tem área de cerca de 23 mil m².

ANTT

Além dos 28 ativos a serem concedidos nesta semana, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizará, no dia 29 de abril, o leilão da BR-153/080/414/GO/TO. A perspectiva é de mais de R $8 bilhões de investimentos e mais de 140 mil postos de trabalho.

Concessões

Em dois anos, o programa de concessões já leiloou 41 ativos e contratou R$ 44 bilhões em investimento – e mais R$ 13 bilhões de outorga. Em 2021, a expectativa do Palácio do Planalto é que sejam concedidos mais de 50 empreendimentos, o que garantiria mais R$ 140 bilhões para o setor. 

A previsão do governo é chegar ao final de 2022 com a contratação de R$ 250 bilhões em infraestrutura.

Com informações do Infra em Pauta e Agência Brasil 

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Sinart, Águas de Teresina, Piauí Conectado e Nova Ceasa mantêm ações continuadas de combate à Covid-19, que são reforçadas diante das últimas medidas adotadas pelo estado

A luta contra o novo coronavírus é um esforço conjunto de todos os setores da sociedade. Com isso em vista, as concessionárias de serviços públicos do Piauí colaboram com o cumprimento das medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado para diminuir a disseminação da Covid-19. A Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc) tem acompanhado essas ações que reforçam o bem-estar da população, prioridade nos projetos de Parcerias Público Privadas do Piauí.

A Sinart, responsável pela operação dos Terminais Rodoviários de Teresina, Picos e Floriano, suspendeu os serviços de transporte intermunicipal de passageiros no período do dia 29 de março até 4 de abril de 2021. As rodoviárias permanecem funcionando apenas para viagens interestaduais, e todos os estabelecimentos que operam nas dependências prevalecem respeitando o decreto.



A concessionária também mantém intensa fiscalização quanto ao uso de máscaras e distanciamento social nos terminais. Para contribuir com a higienização, foram instaladas pias externas com sabão antisséptico, totens com álcool em gel e marcação no chão e assentos. Além disso, continuam os trabalhos da barreira sanitária com profissionais da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), realizando a aferição da temperatura, orientando passageiros e colaboradores sobre a importância dessas medidas de segurança.

“É visível que a administração do Terminal vem fazendo sua parte e colaborando com as medidas restritivas. O local está sempre bem limpo e possui várias placas informando que o uso da máscara é obrigatório, e falando dos sintomas da doença. Precisamos que todas as empresas, públicas e privadas, e todos aqueles que utilizam seus serviços, tenham esse mesmo respeito e conscientização”, relata Bruno Moreira, usuário do Terminal Rodoviário.

A Águas de Teresina também oferece alternativas para reforçar o isolamento social e seguir as medidas restritivas. A concessionária disponibilizou um sistema de pagamento da fatura de água e esgoto nos comércios dos bairros, contribuindo para evitar que as pessoas se aglomerem nas lotéricas e agências bancárias.

Além disso, a população pode solicitar serviços e pagar suas faturas também nos totens de autoatendimento instalados em oito pontos estratégicos de Teresina, como em alguns supermercados e na frente de algumas lojas de atendimento da concessionária. Nos totens de autoatendimento, tanto as faturas em atraso quanto a vencer podem ser quitadas. Também é possível pegar a 2ª via por meio do equipamento, que aceita cartões das bandeiras master, visa, hiper, elo, diners club, maestro e amex.

Com as aulas presenciais da rede estadual de ensino ainda suspensas, as escolas adotam o ensino remoto através da internet. Nesse contexto, os estudantes têm utilizado a estrutura disponibilizada pela Piauí Conectado para acessar os aplicativos e plataformas necessários para participar das aulas e baixar os materiais de estudo.

Os colaboradores do estado também têm acesso a ferramentas que permitem o trabalho remoto. É o caso da Cisco Webex, plataforma desenvolvida pela Piauí Conectado para reuniões virtuais, que é bastante utilizada pelos servidores do governo. Apenas em fevereiro deste ano, foram quase 800 horas de encontros virtuais, facilitando o home office e a continuidade do serviço público.

Na Nova Ceasa, já está em funcionamento o Banco de Saúde, que oferece atendimento médico e encaminhamento de exames atuando, principalmente, como reforço para atenção básica e monitorando sintomas da Covid-19 para permissionários e clientes. O espaço conta com ambulatório, enfermaria, consultório e recepção, e profissionais de saúde entre médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos que atuam no local.

A Nova Ceasa também conta com barreiras sanitárias que iniciam já às 3h da madrugada, com o objetivo de interceptar os caminhoneiros que chegam de outros estados para abastecer o comércio de alimentos da região.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Superintendência de Parcerias e Concessões do Piauí

ANTENA É ESSENCIAL, CONECTIVIDADE DEPENDE!

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Ao tornar visível e escancarar o impacto da segregação digital, a pandemia deixou claro porque a  conectividade é um ativo estratégico e uma essencialidade no mundo atual

Aos menos avisados o título deste artigo enseja indagações do tipo: Há algo mais necessário do que conectividade? Como alguém pode duvidar e questionar a necessidade de estarmos permanentemente conectados. A provocação é proposital, a fim de chamar a atenção para as infraestruturas necessárias antes que os serviços, tão  essenciais na contemporaneidade, cheguem até os usuários.

Não estou questionando  a conectividade em si, um ativo estratégico para pessoas, empresas e para o país, mas  questiono o que é imprescindível que seja feito, a fim de que possamos desfrutar dos  benefícios advindos dessa modernidade e bem comum.



Nestes meses de distanciamento social, causado pela Covid-19, o acesso ao  trabalho, a interação social, as aulas, o comércio, foram propiciadas eletronicamente  pelas redes de comunicação, que integraram pessoas e “coisas”, mantendo o mínimo de  atividade possível em um momento tão difícil da humanidade. Entretanto, quando  friamente fazemos a análise dos números, identificamos que apenas uma parcela de  afortunados têm o privilégio de desfrutar das beneficies de uma conexão adequada, e  outros, mais de 70 milhões de cidadãos brasileiros ficaram à margem e não puderam  contar com essa alternativa. 

Segregação digital

Ao tornar visível e escancarar o impacto da segregação digital sobre a vida das pessoas comuns, a pandemia também deixou claro porque a conectividade é um ativo estratégico e uma essencialidade no mundo atual. Sem ela, o crescimento econômico e o desenvolvimento social ficam comprometidos e as desigualdades se acentuam.

Uma das alavancas para catapultar a nação a outros  patamares de desenvolvimento, desejado por todos, é a ampliação das redes e a  melhoria da qualidade da conexão, a outra é a disponibilidade energética. Sem esses  elementos nenhum país conseguirá se desenvolver adequadamente.

Infraestrutura necessária

Chegamos aos questionamentos aludidos no início do texto. O Brasil tem  aproximadamente 100 mil antenas de retransmissão instaladas e 4 mil pedidos estão  aguardando aprovação para serem instalados, e você deve estar se perguntando, mas  porque não liberam para instalação?

As autorizações para a instalação dessas infraestruturas necessárias a ampliação e melhoria da qualidade dos serviços é  atribuição dos municípios, que têm que aprovar legislações que permitam a  instalação das infraestruturas, antenas e rádio bases. Ocorre que além de não  autorizarem, muitas das legislações são restritivas e impedem a instalação das  infraestruturas. Esse é motivo primordial do não avanço da conexão no nosso país e  das consequências advindas desta falta de visão estratégica.

É óbvio e até fácil  identificarmos os benefícios gerados pelas novas tecnologias: telemedicina – redução nos atendimentos das unidades de emergência dos casos rotineiros; cidades inteligentes – melhoria da mobilidade urbana; gestão eficiente dos recursos; democracia  participativa; teletrabalho – melhor qualidade de vida aos trabalhadores; aumento da  produtividade; indústria 4.0 – melhoria da manufatura e eficiência dos processos, enfim,  possibilidades inúmeras e as quais a criatividade não encontra barreiras, porém, tudo  dependente de conexão e de sua qualidade.

É premente agirmos rápido e os motivos revelam essa urgência: autorizando a  instalação das infraestruturas, há a liberação investimentos e geração de empregos, tão  necessários em quaisquer momento; a partir da construção da infraestrutura se distribui  o fluxo, possibilitando àqueles que não tem acesso passarem a ter; com acesso dinamiza-se a cadeia de desenvolvimento de aplicações que poderão serem ofertadas  a mais pessoas, ou seja, é um ciclo virtuoso de desenvolvimento, inclusão digital, investimentos, empregos e ampliação da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, das cidades e do País.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

O DESENVOLVIMENTO DE UMA BELO HORIZONTE MAIS INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL

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A capital concentra mais de 62 instituições de ensino superior e possui um dos maiores parques tecnológicos do país, com mais de 300 startups apenas na comunidade San Pedro Valley

elo Horizonte (MG) voltou a figurar entre as 10 mais inteligentes e conectadas do país no Ranking Connected Smart Cities, impulsionada pelo seu desempenho nos eixos de saúde, tecnologia e inovação, governança e empreendedorismo. Recebendo o terceiro lugar no eixo Saúde, a cidade merece destaques quanto a oferta de leitos hospitalares, sendo 4,26 por mil habitantes, o investimento em saúde por habitante sendo superior a R$1.300 e 433 médicos por cem mil habitantes. 

A cidade está investindo no programa Belo Horizonte – Cidade Inteligente, com o objetivo de investir em soluções inteligentes que busquem superar os desafios da gestão municipal. Entre os objetivos do programa, a cidade busca evoluir a infraestrutura tecnológica como base de uma gestão integrada entre as diversas áreas da administração, interagir com o ecossistema tecnológico da cidade para a construção de soluções conjuntas, fomentar empresas de base tecnológica para consolidar o setor de TIC como marca do município e favorecer o desenvolvimento econômico e a geração de empregos.

Belo Horizonte já conta com algumas soluções inteligentes como 711 km de fibra óptica, o aplicativo móvel PBH App que facilita na solicitação de serviços, uma Central Geradora de Energias Renováveis com painéis fotovoltaicos e biomassa oriunda de resíduos de poda e supressão de árvores e um Laboratório Aberto de IoT da Prodabel para prototipagem de soluções. 


 Além disso, a cidade está desenvolvendo ações a partir do Belo Horizonte Smart! que busca soluções voltadas para:

Sustentabilidade, meio ambiente e cidadania;
Mobilidade e Segurança;
Acessibilidade à governança e serviços ao cidadão;
Resiliência no desenvolvimento econômico e urbano;
Tecnologia, cultura e inclusão digital. 

A cidade está, cada vez mais, desenvolvendo um conjunto integrado de ações a partir de abordagens inovadoras para, além de aproximar a população da gestão pública, elaborar soluções inteligentes, sustentáveis e tecnológicas. Belo Horizonte é um exemplo para cidades que buscam implementar a tecnologia como maneira de melhorar a qualidade de vida e proporcionar melhor eficiência operacional. 

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