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MAIS UM PASSO PARA COMBATER OS CRIMES E FRAUDES NA INTERNET MUNDIAL

Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), que representa cerca de 2.000 empresas geradoras de mais de 230 mil empregos diretos, trabalha há anos em conjunto com a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), coordenadora mundial dos nomes e números da Internet, e em parceria com o consultor de políticas de Internet Mark Datysgeld (Governance Primer) e com as equipes do Grupo das Partes Contratadas da ICANN, visando encontrar caminhos para diminuir significativamente os crimes e golpes na Internet.

E, como resultado desse trabalho, a ABES e seus parceiros credenciados estão a um passo de ser beneficiados por uma mudança contratual que afetará os mais de 1.400 donos de domínios genéricos (por exemplo: .country, .stream, .download, .bid etc.) e mais de seus 2.400 registradores (ex: GoDaddy, Tucows, Hover etc.).

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Cibercrime na mira

As alterações contratuais propostas em conjunto com a comunidade, e fortemente fomentadas pela ABES, visam especificamente mitigar o abuso do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) e receberam apoio esmagador dos parceiros credenciados. Estas mudanças impõem que, uma vez apresentada a denúncia evidenciada de cibercrime com viés técnico, as entidades credenciadas devem remover os domínios fraudulentos do sistema ou arriscam se abrir para contestações que podem inclusive remover seus direitos de operar dentro do sistema ICANN.

A previsão é que as mudanças entrem em vigor entre o final do primeiro e o começo do segundo semestre de 2024. As atlerações têm alcance mundial.

As fraudes elencadas são: imitação de páginas com o objetivo de enganar consumidores (phishing), captura massiva e maliciosa de dados (pharming), instalação de softwares maliciosos (malware de todos os tipos) e operação de botnets (como as usadas para spam).

O consultor Mark Datysgeld foi um dos primeiros participantes do meio de governança da Internet a defender a ideia de mudanças contratuais, numa época na qual a maioria acreditava que isso era impossível de acontecer.

“A ABES foi uma parceira de primeira hora nesta empreitada e apoiou o processo de seu princípio até este final bem-sucedido. O trabalho coletivo para combater o abuso de DNS evoluiu e continuará evoluindo. A ICANN continua comprometida em trabalhar dentro de sua competência e em parceria com a comunidade em geral, para combater e mitigar o abuso no DNS”, ressalta Paulo Milliet Roque, Presidente da ABES e um dos representantes da associação na ICANN.

Fonte: ABES

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