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A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NAS CIDADES

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Entre os benefícios sociais da Cidade 4.0, destaca-se o engajamento cidadão

As cidades modernas enfrentam inúmeros desafios relacionados à sustentabilidade, qualidade de vida, produtividade e gestão urbana. Com o aumento da urbanização e o crescimento populacional, a transformação digital tornou-se uma necessidade urgente. Nesse contexto, o conceito de Cidade 4.0, que combina Indústria 4.0 e Sociedade 4.0, emerge como uma resposta inovadora para superar esses desafios e promover o desenvolvimento urbano sustentável.

Cidade 4.0 representa uma visão avançada de desenvolvimento urbano, na qual a tecnologia é utilizada de forma integrada para transformar os serviços públicos locais e a economia local, visando resultados urbanos, ambientais e sociais desejáveis. Diferente das cidades inteligentes tradicionais, a Cidade 4.0 enfatiza um ecossistema de inovação e tecnologia mais profundo, criando ambientes urbanos altamente conectados, inteligentes e eficientes.

Entre os benefícios sociais da Cidade 4.0, destaca-se o engajamento cidadão. As plataformas digitais e os mecanismos participativos permitem que os cidadãos forneçam feedback, relatem problemas e participem ativamente das iniciativas locais. Esse envolvimento ativo fomenta um senso de pertencimento e coesão comunitária, maximizando a contribuição dos cidadãos para o desenvolvimento comunitário e gerando soluções mais sustentáveis. Além disso, a governança inclusiva é outro ponto forte, na qual a tomada de decisões é transparente e responsiva às diversas necessidades dos stakeholders, assegurando que grupos marginalizados e sub-representados tenham voz no desenvolvimento urbano, levando a resultados mais equitativos. Com insights baseados em dados e suporte de inteligência artificial (IA), os governos podem otimizar a prestação de serviços e a infraestrutura, como transporte, saúde, educação e segurança pública, beneficiando todos os residentes com maior eficiência e eficácia.

No entanto, a implementação da Cidade 4.0 não está isenta de desafios. A coleta e análise extensiva de dados necessárias para a Cidade 4.0 levantam preocupações sobre privacidade e segurança cibernética. Medidas robustas de segurança são essenciais para proteger a infraestrutura crítica e os dados dos cidadãos. Além disso, a divisão digital é um problema significativo, pois nem todos os cidadãos têm acesso igual à tecnologia digital ou possuem a alfabetização digital necessária. Abordar essa divisão é indispensável para garantir que a Cidade 4.0 beneficie todos os segmentos da população. As mudanças trazidas pela Cidade 4.0 podem não ser universalmente aceitas, havendo resistência a novas tecnologias, preocupações sobre a substituição de empregos ou resistência à interrupção de rotinas estabelecidas.

Sob a perspectiva ambiental, a Cidade 4.0 adota tecnologias avançadas para criar ambientes urbanos mais eficientes, sustentáveis e resilientes. A adoção de tecnologias como IA, Internet das Coisas (IoT) e análise de big data pode otimizar o consumo de energia, transporte e gestão de resíduos, o que contribui para o uso sustentável dos recursos e a redução de emissões nas cidades. O desenvolvimento econômico também é um pilar essencial, tendo em vista que promove um urbanismo de plataforma coletiva baseado no conhecimento, no qual a cooperação entre diversas partes interessadas é valorizada. Isso permite a criação de soluções para problemas urbanos complexos e promove o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo.

Os temas proeminentes da Cidade 4.0 incluem a circularidade, que foca na eliminação de resíduos e maximização da reutilização de recursos, e a adaptabilidade, que envolve a capacidade de fazer ajustes necessários em resposta a estímulos climáticos. A habitabilidade é outro tema imprescindível, pois foca na melhoria das condições de vida dos habitantes urbanos. A acessibilidade objetiva tornar informações, atividades e ambientes sensíveis e utilizáveis de maneira equitativa. A autenticidade é fundamental para a manutenção de espaços genuínos e distintivos, enquanto a responsabilidade garante que as decisões de governança sejam éticas, responsáveis e igualitárias.

A Cidade 4.0 oferece uma visão e um roteiro para um futuro urbano mais próspero e equitativo. Para alcançar todo o potencial da Cidade 4.0, é necessário um esforço concentrado de colaboração global, pesquisa aprofundada, implementação eficaz e consideração cuidadosa das implicações sociais, ambientais e econômicas. Promover a educação e inclusão digital, garantir uma infraestrutura de rede digital de qualidade e segurança cibernética são primordiais para esse desenvolvimento. A Cidade 4.0 representa uma visão promissora para o futuro da vida urbana, integrando tecnologia, inovação e sustentabilidade para enfrentar os desafios da urbanização acelerada e das mudanças climáticas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

SEGUNDA EDIÇÃO DO CSC GOVTECH DF DEBATE O FUTURO DIGITAL DO SETOR PÚBLICO

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Evento Conecta Setores Público e Privado em Prol da Transformação Digital dos Governos Brasileiros

O CSC GovTech 2024 Distrito Federal, realizado no dia 20 de agosto no Museu Nacional da República, em Brasília, encerrou sua edição com a presença de 170 participantes, reafirmando seu papel como o maior evento de soluções digitais para o setor público no Brasil. Organizado pela Plataforma Connected Smart Cities, o evento foi um verdadeiro sucesso, promovendo um encontro essencial entre os setores público e privado para discutir e implementar ferramentas, políticas e modelos que são vitais para a operação dos governos em um mundo cada vez mais digital.

Com um público diversificado e altamente engajado, o CSC GovTech 2024 demonstrou o poder de um ecossistema colaborativo, destacando a importância de criar e fortalecer uma comunidade GovTech no Brasil. Os temas abordados durante o evento cobriram áreas cruciais como infraestrutura e segurança digital, transformação digital e eficiência, construção de governos digitais, regulação, modelos de financiamento e contratação, e inteligência artificial. Cada um desses tópicos foi explorado em profundidade, proporcionando insights valiosos para a transformação digital dos governos.

Os participantes também tiveram a oportunidade de ouvir e interagir com uma lista impressionante de palestrantes, incluindo: Adriano Pitoli, Head do Fundo GovTech e Economista da KPTL; Camila Medeiros, Diretora de Inovação da ENAP – Escola Nacional de Administração Pública, Daniela Pavinski Silva, Gerente de Crédito Setor Público do Banco do Brasil, Eduardo Benchimol, Diretor de Clientes do Estonia Hub, Fabiano Carvalho, CEO da Ikhon, Geovany Araújo Borges, Professor Doutor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília, Gilmar dos Santos Marques, Coordenador de Tecnologia e de Inovação da FAPDF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Governo do Distrito Federal.

Estiveram presentes palestrantes do setor público e privado, com destaque também para: Jacson Barros, Healthcare Business Development Manager da Amazon Web Services, João Gondim, Professor Doutor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília, Leonardo Reisman, Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Luiz Karlos Ribeiro Barbosa, Diretor de Vendas Governo Brasil da Fortinet, Marco Antônio Costa Júnior, Diretor-Presidente da FAPDF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Governo do Distrito Federal, Marcos José Teixeira, Secretário-Executivo de Transformação Digital do Governo do Mato Grosso do Sul, Maurício Costa Filho, Especialista em Licitações do Banco do Brasil, Miriam Wimmer, Diretora da ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados, Michael Hennessey, Operations Specialist do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ricardo Barros, Coordenador do Centro de Inovação e Inteligência Artificial do Governo do Distrito Federal, Tânia Lopes Pimenta Chioato, Secretária de Controle Externo do TCU – Tribunal de Contas da União, Willian Rigon, Sócio Diretor da Plataforma Connected Smart Cities & Mobility.

O Diretor-Presidente Marco Antônio Costa Júnior, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal em sua fala da abertura apresentou quatro ações que a Fundação realiza para o desenvolvimento do setor e a transformação do setor público, inclusive com o estímulo às startups. Também recordou a importância de referências internacionais, como a Estônia, pequeno país da Europa que é referência na digitalização do setor público. Confira aqui a abertura do evento.

Além de marcar o encerramento de uma edição memorável, o CSC GovTech DF 2024 também serviu como um importante aquecimento para a edição nacional do Connected Smart Cities 2024, que será realizada nos dias 03 e 04 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A expectativa para o próximo evento é alta, com a promessa de mais discussões relevantes e soluções inovadoras que continuarão a moldar o futuro digital do setor público no Brasil. Clique aqui para participar do evento.

Sobre o Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities é uma plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes. O CSC reúne os atores desse ecossistema com o propósito de proporcionar espaços para integração e estimular a inovação, se tornando o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil.  

RODOVIAS DO FUTURO: MODERNIZAÇÃO E BENEFÍCIOS DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPS) E CONCESSÕES

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Saiba mais sobre como funciona a modelagem de rodovias e conheça novas tendências da área

As concessões e parcerias público privadas (PPPs) em rodovias podem ser utilizadas como uma estratégia para a modernização e o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária no Brasil.

Esse modelo está se tornando cada vez mais presente no cenário brasileiro. Neste artigo, exploraremos as vantagens, tendências e o funcionamento dessas parcerias, destacando o papel da modernização e da inteligência na prestação desse tipo de serviços.

RODOVIAS MODERNAS E INTELIGENTES: ENTENDA

As concessões e PPPs de rodovias incorporam a abordagem estratégica na construção e manutenção de infraestrutura rodoviária. Embora a estratégia seja de natureza pública, a execução das operações é realizada pelo setor privado.

Essa combinação cria uma sinergia que impulsiona o desenvolvimento e a melhoria contínua das rodovias do país.

A busca por rodovias modernas e inteligentes é uma tendência crucial nesse setor. A modernização inclui a adoção de tecnologias, como sistemas de monitoramento e controle de tráfego, para aumentar a eficiência operacional e a segurança nas estradas.

Rodovias inteligentes não apenas melhoram a mobilidade, mas também contribuem para uma experiência mais segura e eficiente para os usuários.

Porém, é crucial reconhecer que a implementação dessas inovações requer incentivos apropriados, tanto em termos operacionais quanto financeiros, além de um suporte regulatório eficaz.

Dito isso, nos contratos de longo prazo, como é comum em concessões de infraestrutura, a necessidade de adaptação é natural à medida que os cenários evoluem. Logo, a medição de desempenho deve evoluir com eles, demandando uma abordagem de gestão contratual.

VANTAGENS

As concessões e PPPs oferecem uma série de vantagens, incluindo a melhoria da infraestrutura rodoviária, investimentos privados substanciais e a prestação de serviços de alta qualidade.

Essas parcerias também permitem a criação de contratos com regras claras, definindo responsabilidades tanto do setor público quanto do privado.

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA ÁREA

Entre as principais tendências nas concessões e PPPs de rodovias, podemos falar sobre a sustentabilidade ambiental.

O enfoque no ESG (Ambiental, Social e Governança) tornou-se pragmático, onde as práticas de negócios conscientes são aplicadas em busca de um menor impacto ambiental nas rodovias.

Além disso, o conceito de Free Flow nas rodovias, que envolve a cobrança de pedágios sem barreiras usando tecnologia, está revolucionando o setor. Essa transformação digital vai além da simples cobrança automática, sem parar o veículo, envolvendo a criação de sistemas automatizados de cobranças e fiscalização. Isso resulta em uma experiência mais eficiente e conveniente para os usuários.

A balança dinâmica para pesagem dos veículos de carga de forma automática também é uma tendência das atuais concessões, sem a necessidade de parar os veículos de carga e sem necessidade da antiga estrutura de fiscalização.

Essas duas ações vão resultar em redução das tarifas de pedágio e principalmente maior conforto para os usuários.

Outro ponto que podemos destacar é a presença do Verificador Independente (VI) nos contratos de concessão. Afinal, o VI fornece suporte, transparência e evolução aos contratos de PPPs e concessões, pois um VI competente desempenha o papel de uma “câmara arbitral proativa” e auxilia o regulador na melhoria do Sistema de Mensuração de Desempenho (SMD).

CONCLUSÃO

As concessões e PPPs de rodovias representam uma abordagem estratégica para modernizar a infraestrutura rodoviária brasileira.

Dessa forma, a modernização e a inteligência desempenham papéis essenciais nesse processo, com foco na sustentabilidade, eficiência operacional e na experiência do cliente.

Para que as rodovias do país se tornem modernas, é necessário continuar modelando e reavaliando essas parcerias, garantindo suporte regulatório adequado e envolvendo os VIs para assegurar o sucesso a longo prazo. A transformação digital, cobrança de pedágios sem barreiras e de forma virtual, balanças dinâmicas, prometem revolucionar e melhorar ainda mais o setor no Brasil.

Portanto, toda essa inovação requer uma gestão de dados precisa e confiável, com tecnologia regulatória para monitorar o risco de inadimplência e o impacto nas questões ambientais e sociais.
Para acompanhar a evolução e a atualização sobre esse assunto e outros conteúdos, siga o Instagram do Grupo Houer. Aproveite e assine também a nossa newsletter para atualizações semanais.

Fonte: Houer

AS 5 CIDADES MAIS INTELIGENTES DA REGIÃO NORTE NO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2023

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Como as Cidades do Norte Estão Liderando o Caminho para o Futuro Inteligente

No cenário crescente de cidades inteligentes no Brasil, a região Norte destaca-se com cinco municípios que têm se sobressaído em diversas áreas, de infraestrutura a inovação tecnológica. De acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2023, Palmas, Manaus, Parauapebas, Rio Branco e Boa Vista são as cidades mais inteligentes e conectadas da região. Veja abaixo o que torna cada uma delas um exemplo em desenvolvimento urbano e sustentabilidade.

1° Palmas – TO: A Capital da Inteligência e Conectividade na Região Norte

Palmas, a capital do Tocantins, lidera o ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Norte. Ocupando a 14ª posição entre as cidades brasileiras com população entre 100 mil e 500 mil habitantes e a 37ª no cômputo geral, Palmas se destaca pelo seu Plano Diretor Estratégico Municipal, que por ser recente e contar com iniciativas modernas, traz um norteador positivo para o desenvolvimento urbano da cidade.. A cidade tem se empenhado em desenvolver serviços e infraestrutura de qualidade, refletidos nos investimentos em educação e saneamento.

Na educação, Palmas apresenta um IDEB de 5,4, e as escolas públicas municipais contam com recursos como matrículas online e uma média de 5,9 horas/aula diárias. Com 99% dos docentes do ensino médio possuindo ensino superior os alunos contam com professores mais qualificados para sua formação. A cidade também se destaca por um índice de atendimento de água de 100%, 93% de cobertura de esgoto e 63% de tratamento de esgoto. Em mobilidade urbana, Palmas implementou um sistema de bilhetagem eletrônica, semáforos inteligentes e centro de controle e operações, além de oferecer 15 km de ciclovias para cada 100 mil habitantes.

2° Manaus – AM: Um Polo de Empreendedorismo e Sustentabilidade

Manaus, capital do Amazonas, ocupa a segunda posição no Norte e se destaca nacionalmente pelo 12° lugar no eixo de Empreendedorismo. A cidade tem sido um celeiro de inovação, especialmente no setor de Economia Criativa e Tecnologia. Em 2023, Manaus registrou um crescimento de 6,44% no número de Empresas de Economia Criativa e 2% nas Empresas de Tecnologia, com um aumento significativo no número de MEIs e a presença de 7 Incubadoras de Empresas.

As iniciativas de Manaus voltadas ao desenvolvimento sustentável e à integração de tecnologias inteligentes na gestão urbana são reflexos do comprometimento da cidade com o futuro.

3° Parauapebas – PA: A Força Econômica da Região Norte

Localizada no estado do Pará, Parauapebas é um dos principais municípios da região Norte graças à sua forte economia baseada na mineração, em especial na Mina de Ferro de Carajás. Com um PIB de R$ 19,8 bilhões em 2023, Parauapebas experimentou um crescimento significativo em seu PIB per capita de 61,2% entre 2022 e 2023.

A cidade tem investido em segurança, com a implementação de um centro de monitoramento e operações e semáforos inteligentes, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida dos cidadãos.

4° Rio Branco – AC: A Evolução em Governança e Transparência

A capital do Acre, Rio Branco, está em rápida ascensão, especialmente no eixo de Governança. Com uma economia diversificada e uma infraestrutura em desenvolvimento, a cidade obteve nota 10 na Lei Sobre Zoneamento e 9,7 na Escala Brasil Transparente. Rio Branco tem também investido em tecnologia para melhorar o atendimento ao cidadão, como o aplicativo desenvolvido pela prefeitura.

O sistema educacional de Rio Branco é robusto, contando com instituições renomadas como a Universidade Federal do Acre (UFAC) e o Instituto Federal do Acre (IFAC), o que reforça o seu compromisso com o desenvolvimento social e educacional.

5° Boa Vista – RR: Tecnologia e Inovação ao Alcance de Todos

Boa Vista, capital de Roraima, é conhecida como a “Capital da Primeira Infância” e tem se destacado em várias frentes, apesar de ser a capital do menor estado do Brasil em número de habitantes. A cidade apresenta uma boa infraestrutura educacional com 55 unidades de ensino em tempo integral, 94% dos docentes do ensino médio com ensino superior, e projetos inovadores como o Boa Vista 4.0 Smart Turismo Sem Fronteiras.

Com foco em sustentabilidade, Boa Vista alcançou 100% de atendimento urbano de água, 94% de esgoto e investe em sistemas de monitoramento de áreas de risco, demonstrando o seu compromisso com o meio ambiente e a qualidade de vida da população.

Estas cinco cidades demonstram que a região Norte do Brasil está em franca evolução, adotando tecnologias e práticas que as colocam em destaque no cenário nacional de cidades inteligentes.

Sobre o Connected Smart Cities
O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.  O evento  faz parte da Plataforma Connected Smart Cities, que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

A 10ª edição do Ranking Connected Smart Cities será lançada em 03 de setembro, na abertura do Connected Smart Cities, em São Paulo. Saiba mais sobre o evento aqui. O evento traz discussões em diversos segmentos, sendo o Urbanismo Sustentável e Cidades Resilientes e Inclusivas, temas de destaque nesta edição.

Acesso à plataforma online de consulta ao Ranking Connected Smart Cities, acesse:

 

ESPORTE INTELIGENTE

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Uma Smart City deve dar atenção ao esporte, que oferece oportunidade de vida saudável, uma profissão e a perspectiva de medalhas olímpicas

Em 1968, o atleta americano Dick Fosbury criou uma das maiores inovações do esporte, que mudou para sempre o salto em altura. Até então, o salto era feito de frente, estilo tesoura. Estudante de engenharia, Dick começou a testar formas alternativas. Nos Jogos Olímpicos do México, naquele ano, ele surpreendeu o mundo arqueando o corpo para passar pela barra de barriga para cima. Saltou 2,24 metros, bateu o recorde olímpico e levou a medalha de ouro. A técnica, que ficou conhecida como Fosbury Flop, é usada até hoje.

Há 25 anos, uma garotinha de 9 anos chamada Valdileia Martins começou a saltar no Pontal do Tigre, assentamento do Movimento Sem-Terra onde morava em Querência do Norte, na região noroeste do Paraná. 

Valdileia provavelmente nunca tinha ouvido falar de Dick Fosbury, mas também teve que inovar. Sem pista ou equipamento adequado, saltava sobre a vara de pescar do pai, seu Israel, e caía em sacos de milho com palha de arroz. Dia 2 de agosto último, Valdileia igualou o recorde brasileiro ao saltar 1,92 metro nas Olimpíadas de Paris, a primeira que ela disputou. Ia tentar 1,95 metro, mas contundiu-se antes.

Nestas mesmas Olimpíadas, vimos o desempenho espetacular das meninas da ginástica artística brasileira, com medalhas de bronze, prata e ouro. A história de Rebeca Andrade e companhia é diferente da de Valdileia, as conquistas da ginástica na verdade coroam um projeto que começou em Curitiba em 2000, com a criação do Cegin, Centro de Excelência em Ginástica, que oferece aulas gratuitas e já foi sede da Seleção Brasileira.

Pelo Cegin, passaram Daiane dos Santos, Daniele Hypólito e Jade Barbosa, todas campeãs mundiais ou medalhistas olímpicas. Para treiná-las, foram contratados os ucranianos Oleg Ostapenko, falecido em 2021, e Iryna Ilyashenko, que continua na nossa Seleção. Do Cegin também saíram Francisco Porath Neto, técnico da Seleção, ex-estagiário de Iryna em Curitiba; além do coreógrafo Rhony Ferreira e da ginasta Julia Soares, medalha de bronze em Paris. 

Ou seja, o sucesso da ginástica artística brasileira é fruto de um trabalho sério e planejado, um projeto público com aulas gratuitas, que se iniciou na cidade que hoje é considerada uma das mais inteligentes do Brasil.

Valdileia Martins é uma estrela fora da curva, uma mostra de esforço e dedicação impressionantes, o que engrandece ainda mais sua conquista. Nossas campeãs da ginástica são o exemplo que quando o talento e a dedicação recebem a atenção de um projeto consistente e de qualidade, a medalha é apenas questão de tempo.  

Uma Smart City deve dar atenção ao esporte, que oferece oportunidade de vida saudável, uma profissão e a perspectiva de medalhas olímpicas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

DESAFIOS E OPORTUNIDADES NO SETOR DE SANEAMENTO: UMA PERSPECTIVA PARA 2025

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P3C 2025 Explora Soluções para Universalização e Regionalização do Saneamento no Brasil

O setor de saneamento básico no Brasil enfrenta um dos maiores desafios de infraestrutura e saúde pública do país: a universalização do acesso à água tratada e ao esgoto. Conforme os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2022, cerca de 32 milhões de brasileiros ainda não possuem acesso à água em suas residências, enquanto mais de 90 milhões vivem sem coleta de esgoto. Essa realidade evidencia a urgência de se encontrar soluções eficazes para melhorar a cobertura desses serviços essenciais.

O Desafio da Universalização

A universalização do saneamento no Brasil é uma meta ambiciosa, mas crucial para garantir o desenvolvimento sustentável do país. O Novo Marco Legal do Saneamento, que estabelece a meta de universalizar o acesso a esses serviços até 2033, traz um grande desafio para os municípios, principalmente aqueles de menor porte, onde os investimentos são mais escassos. A falta de infraestrutura, aliada a questões econômicas e sociais, faz com que o acesso ao saneamento básico permaneça fora do alcance de milhões de brasileiros, impactando diretamente na saúde pública e na qualidade de vida das populações mais vulneráveis.

Oportunidades com Novos Prefeitos

Com a proximidade das eleições municipais de 2024, surge uma janela de oportunidade para transformar essa realidade. O Instituto Trata Brasil, ciente da importância de se inserir o saneamento na agenda política, lançou o projeto “O Saneamento na Agenda Eleitoral de 2024”, com o objetivo de conscientizar candidatos e eleitores sobre a relevância do tema. Novos prefeitos e vereadores, devidamente informados e comprometidos, podem ser agentes de mudança, implementando políticas públicas que priorizem o saneamento em seus municípios. A disponibilização de um guia prático pelo Instituto, que inclui um modelo de plano de governo focado em saneamento, meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico, oferece aos candidatos ferramentas concretas para elaborar propostas eficientes.

O P3C 2025: O Principal Palco para Discussões sobre Saneamento

O P3C 2025, evento especializado no mercado de PPPs (Parcerias Público-Privadas) e concessões, é o principal fórum de discussão sobre saneamento no primeiro trimestre de 2025. Com a participação de todos os atores relevantes do setor — desde gestores públicos, passando por representantes do setor privado até especialistas e novos gestores municipais — o P3C oferece uma plataforma multissetorial para o debate das oportunidades e desafios do saneamento no Brasil. Com a renovação dos prefeitos e vereadores eleitos em 2024, o evento ganha ainda mais relevância, sendo um espaço essencial para a troca de ideias e o estabelecimento de parcerias estratégicas que possam acelerar o processo de universalização dos serviços de água e esgoto.

Durante o P3C 2025 também será discutido o tema da gestão de resíduos sólidos. O ano de 2024 está sendo marcado por um avanço significativo no setor, com a implementação de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões que visaram modernizar infraestruturas e promover soluções sustentáveis para a coleta e transporte de resíduos. Esse movimento, impulsionado por um ambiente regulatório mais favorável, reflete a crescente demanda por uma gestão de resíduos mais eficiente e inovadora. Durante o evento, serão discutidas as oportunidades e desafios de integrar esses projetos com outras áreas de saneamento, criando sinergias que podem transformar o cenário ambiental no Brasil.

Além disso, o P3C 2025 abordará as oportunidades emergentes no setor de água e esgoto, trazendo a necessidade de melhorar a cobertura desses serviços, aliada às metas do Novo Marco Legal do Saneamento. O evento servirá como um palco central para debater como as PPPs podem acelerar a universalização dos serviços de água e esgoto, garantindo que mais brasileiros tenham acesso a esses recursos essenciais até 2033.

O P3C 2025 será, portanto, um marco na discussão sobre o futuro do saneamento no Brasil, reunindo as condições necessárias para que os novos gestores municipais e demais atores do setor possam enfrentar, de forma conjunta e eficiente, os desafios da universalização. Com uma abordagem colaborativa e inovadora, o evento promete contribuir significativamente para a transformação do saneamento básico no país, beneficiando milhões de brasileiros.

ESTADOS DO SUL E SUDESTE LIDERAM RANKING DE COMPETITIVIDADE; AMAZONAS AVANÇA

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Em sua 13ª edição, Ranking dos Estados visa promover competição para melhorar serviços públicos para cidadãos

Os três estados da região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – estão entre os cinco mais competitivos do Brasil, segundo a 13º edição do Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado nesta quarta-feira (21).

O estudo dá uma nota geral sobre dez pilares temáticos para cada estado: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Os dados foram compilados pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com Seall e Tendências Consultoria, com o intuito de incentivar os estados a melhorarem a gestão e a qualidade das políticas públicas para os cidadãos.

Na primeira posição geral ficou o estado de São Paulo, que se manteve na dianteira em todas as edições do ranking. A unidade federativa registrou bom desempenho em sustentabilidade ambiental (2º lugar geral), sustentabilidade social (3º lugar), segurança pública (4º) e capital humano (7º).

Outros dois estados da região Sudeste também performaram bem — Espírito Santo e Minas Gerais — e estão nas primeiras colocações.

Por fim, todos os estados do Centro-Oeste — Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — e o Distrito Federal, na quarta posição, completam a lista dos dez estados mais competitivos do ranking.

Para Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, o Ranking de Competitividade dos Estados é uma ferramenta fundamental para melhorar a gestão pública. Segundo ele, o ranking consolida a prática de avaliar a performance dos estados com base em dados e evidências.

Ele também enfatiza que o objetivo do ranking é não apenas orientar líderes públicos na formulação de políticas, mas também engajar a população e o setor privado na avaliação dessas políticas.

“O ranking tem o objetivo de ser uma ferramenta para auxiliar o processo decisório dos líderes públicos, dos gestores públicos. Traz um diagnóstico para priorizar, construir políticas públicas, monitorá-las e avaliá-las. Por outro lado, a população também serve como uma auditora, uma vigilante, de como que o seu governante está performando. E a iniciativa privada também tem olhado muito para os indicadores do ranking para ver onde que ela aloca recursos, para ver onde ela inicia investimentos, trazendo mais segurança”, afirmou à CNN.

Desempenho dos estados mais competitivos

Santa Catarina se manteve em segundo lugar no ranking geral, liderando em capital humano, segurança pública e sustentabilidade social. O estado também ocupa o terceiro lugar em eficiência da máquina pública, infraestrutura e inovação, além de ser o sétimo em solidez fiscal.

O Paraná está em terceiro lugar pelo quarto ano consecutivo. Líder em segurança ambiental, é o segundo em eficiência da máquina pública e o quarto em infraestrutura.

O Distrito Federal ocupa o quarto lugar geral pelo terceiro ano seguido, sendo vice-líder em capital humano, segurança pública e sustentabilidade social. Além disso, está em quarto lugar em educação e em quinto em infraestrutura.

O Rio Grande do Sul ficou em quinto lugar no ranking nacional, sua melhor posição desde 2016. Comparado a 2023, manteve o primeiro lugar em eficiência da máquina pública e subiu para o terceiro em segurança pública. De 2016 a 2024, o estado subiu quatro posições na média do ranking.

Tadeu Barros ainda destacou que, ao ranquear os estados, a nota “bruta” final é dada com base em 99 indicadores dentro dos dez pilares analisados. No entanto, ao desagregar esses dados, é possível perceber que, de uns anos para cá, a diferença entre as notas mudou.

“Até o ano passado, o Paraná estava bastante distante de Santa Catarina e São Paulo, mas agora se aproximou muito. Se pensarmos numa corrida de Fórmula 1, é como se o Paraná estivesse 15 segundos atrás dos dois líderes. Agora está a três segundos, então vemos uma aproximação muito grande. É uma tendência interessante e, olhando com cuidado para o ranking, conseguimos perceber isso”, afirmou.

Espírito Santo surpreende

O estado que mais conquistou posições no ranking nesta edição foi o Espírito Santo, que saltou da 10ª para a 6ª posição. De acordo com os dados, os principais destaques positivos vieram de áreas ligadas à economia dos estados, como eficiência da máquina pública, potencial de mercado e capital humano.

Na edição anterior, de 2023, o Espírito Santo já vinha conquistando melhores posições no ranking geral e em setores. O governador do estado, Renato Casagrande (PSB), disse à CNN que a gestão tem focado em melhorar a prestação de serviço para a sociedade e o ranking mostra que “estamos no caminho certo”.

“Melhorar a máquina pública, deixar ela mais eficiente e mais amigável para a população é cumprir o nosso objetivo. A melhor maneira para transferir renda é oferecendo bons serviços públicos. Estamos focados, de fato, no investimento em tecnologia, na desburocratização, e em construir cada vez mais um ambiente de investimento bom no estado que ajuda a gerar emprego, renda e futuro para as pessoas”, afirmou.

Um dos pontos que fez o estado subir no ranking foi a oferta de crédito para pessoa física no Espírito Santo. De acordo com Nailson Dalla Bernadina, diretor-executivo do Sicoob Central ES e presidente do movimento Espírito Santo em Ação, os cinco maiores bancos de varejo do Brasil, além da atuação do banco estadual e expansão de cooperativas de crédito, contribuíram para essa expansão.

“Os avanços em educação, infraestrutura e gestão pública refletem em políticas públicas eficientes, que beneficiam o ambiente de negócios e elevam a qualidade de vida da população. O avanço no ranking de competitividade é uma prova desse esforço conjunto”, frisou.

Amazonas e Tocantins avançam

O Amazonas é o estado mais competitivo entre os demais estados da região Norte pela sexta vez consecutiva. Nesta edição, ocupa o 11º lugar no ranking nacional, tendo subido três posições desde a edição anterior.

O resultado do estado foi puxado, principalmente, pelo 2º lugar geral em inovação, pilar que melhorou três posições em relação ao ano passado. Além disso, está em 4º em solidez fiscal, em 7º em segurança pública e em 8º em eficiência da máquina pública. O estado aumentou, de 2016 até 2024, seis posições em média.

No quesito inovação, o estado fica atrás apenas de São Paulo na colocação geral.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), comemorou os resultados e disse que isso demonstra “seriedade do trabalho realizado em áreas fundamentais como inovação, segurança pública e sustentabilidade”.

À CNN, Lima afirmou que até 2026 a meta é fazer aportes de mais de R$ 1 bilhão em ciência e tecnologia. “Seguiremos trabalhando para que o Amazonas avance e figure nos próximos anos entre os estados mais competitivos do país”, afirmou.

No recorte por item, outros estados da região também performaram melhor, como por exemplo o Tocantins, que ficou em primeiro lugar geral em taxa de crescimento e crescimento potencial da força de trabalho, e na segunda colocação regional e líder geral em potencial de mercado.

Outros estados da região, como Roraima, Acre e Amapá, também estão entre os primeiros seis colocados.

Já em solidez fiscal, todos os sete estados avançaram com relação a edição de 2023.

Confira a posição de cada estado no ranking

  1. São Paulo
  2. Santa Catarina
  3. Paraná
  4. Distrito Federal
  5. Rio Grande do Sul
  6. Espírito Santo
  7. Minas Gerais
  8. Goiás
  9. Mato Grosso do Sul
  10. Mato Grosso
  11. Amazonas
  12. Paraíba
  13. Rio de Janeiro
  14. Ceará
  15. Tocantins
  16. Rondônia
  17. Alagoas
  18. Sergipe
  19. Pernambuco
  20. Piauí
  21. Pará
  22. Maranhão
  23. Rio Grande do Norte
  24. Bahia
  25. Acre
  26. Amapá
  27. Roraima

Fonte: CNN Brasil

PIT SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PROMOVE A “11ª INNOVATION WEEK”

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O maior encontro de tecnologia e inovação do ano já tem data marcada: de 27 a 29 de agosto, com painéis sobre temas atuais, rodada de negócios e muito networking; entrada gratuita. 

O PIT – Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos promove, de 27 a 29 de agosto, das 9h às 18h, um dos maiores encontros de tecnologia, inovação e empreendedorismo do ano: a 11ª edição da “Innovation Week”. Uma experiência imersiva para quem busca novos conhecimentos, parcerias e networking. O evento é gratuito e as inscrições já estão abertas. 

Com o tema “Tecnologias de Impacto”, a expectativa é que o evento receba cerca de 5 mil pessoas ao longo dos três dias de duração. Esta edição será uma excelente oportunidade para importantes discussões sobre as tendências e inovações do mercado. A programação inclui assuntos da atualidade, como Smart Cities, Indústria 4.0, Agrotech e Varejo. 

Além disso, o encontro irá promover a maior Rodada de Negócios da RM Vale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte), com a presença de profissionais renomados, autoridades e convidados. 

Para o vice-presidente de Negócios do Parque de Inovação Tecnológica, Marcelo Nunes, a Innovation Week é o momento que o PIT criou para transbordar todos os resultados inovadores e tecnológicos desenvolvidos pelas empresas para o mercado. “Inovações que vieram dos programas com academia, setor público e privado, um momento para demonstrar ao Brasil que São José dos Campos é sem dúvida um polo de referência na inovação”, ressalta.

A 11ª edição da Innovation Week é dirigida a profissionais, empreendedores e empresas interessados em inovação aberta, bem como estudantes, pesquisadores e instituições de ensino e pesquisa. Um evento voltado para aqueles que buscam aprender, compartilhar experiências, estabelecer grandes parcerias e encontrar oportunidades de negócios no campo da tecnologia e inovação. 

PAINÉIS EM DESTAQUE – Os painéis irão abordar assuntos como Tech do Futuro, Disrupção Industrial, Capital Inteligente, Comunidades de Inovação, Tecnologia Responsável e Cidades do Amanhã. Saiba mais. 

Tech do Futuro – Exploração das últimas tendências em empreendedorismo, inovação e tecnologias emergentes;

Disrupção Industrial – Abordagem dos desafios e oportunidades na aplicação tech na indústria;

Capital Inteligente – Discussão sobre estratégias de captação de recursos para desenvolvimento tecnológico, startups de tecnologia, incluindo modelos de financiamento de estágio inicial, capital de risco e parcerias público-privadas;

Comunidades de Inovação: Trazendo os principais pontos de colaboração entre entidades de apoio à inovação tecnológica, novos negócios e desenvolvimento de talentos;

Tecnologia responsável: Debate sobre as implicações éticas e sociais das tecnologias, incluindo questões relacionadas à privacidade de dados, viés algorítmico, segurança cibernética e equidade na distribuição de benefícios tecnológicos;

Cidades do Amanhã: Tecnologias podem ser aplicadas para resolver desafios complexos nas áreas urbanas, impactando diretamente a vida das pessoas em qualidade de vida e resiliência das cidades. 

A programação inclui também Hackathon, Competição de Pitches, Workshops de gestão, Business Lounge e Business Tour pelo PIT. 

O evento é uma promoção do PIT, com o patrocínio do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia) e apoio do SEBRAE. 

As inscrições já podem ser feitas pelo Instagram @innovationweeksjc (bio). Mais informações pelo e-mail: comunicacao@pitsjc.org.br. 

SERVIÇOS

11º Innovation Week

Data: dias 27, 28 e 29 de agosto

Horário: das 9h às 18h

Local: PIT São José dos Campos – Estrada Dr. Altino Bondesan, número 500, bairro Eugênio de Melo, São José dos Campos/SP

Entrada gratuita

COM INFORMAÇÃO ACESSORIA DE IMPRENSA

FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO DISTRITO FEDERAL APOIA O CSC GOVTECH DISTRITO FEDERAL 2024

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Evento, que acontecerá em 20 de agosto, visa promover soluções digitais para o setor público, unindo poder público e privado em Brasília.

No dia 20 de agosto de 2024, Brasília será palco do CSC GovTech Distrito Federal, um evento organizado pela Plataforma Connected Smart Cities, que visa unir o poder público e privado na promoção de ferramentas, políticas e modelos essenciais para a operação dos governos em um mundo digital. Este evento é um passo crucial para o desenvolvimento de um ecossistema colaborativo e para a criação de uma comunidade GovTech no Brasil.

Apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) é a apoiadora oficial do evento. A FAPDF tem como missão fomentar, apoiar e promover o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no Distrito Federal, visando o bem-estar da população, a defesa do meio ambiente e o progresso em ciência e tecnologia.

A parceria da FAPDF com o CSC GovTech Distrito Federal reforça o compromisso da fundação com a inovação e o desenvolvimento tecnológico na região, sendo que o GovTech auxilia no avanço para um setor público cada vez mais dinâmico e interconectado.

O evento proporcionará um espaço para o diálogo entre diferentes atores do setor público e privado, permitindo a troca de experiências e a discussão sobre as melhores práticas e soluções tecnológicas para a gestão pública. A expectativa é que, a partir dessa interação, novas ideias e projetos possam surgir, impulsionando o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e sustentáveis.

Com a presença de representantes de governos, empresas de tecnologia, startups e pesquisadores, o CSC GovTech Distrito Federal promete ser um ponto de encontro para todos aqueles que buscam contribuir para a transformação digital do setor público no Brasil. A participação no evento é uma oportunidade única para se conectar com líderes e inovadores, explorar novas tendências e colaborar na construção de um futuro mais tecnológico para as cidades brasileiras.

Data, Horário e Local de Realização

O CSC GovTech Distrito Federal será realizado presencialmente no Museu Nacional da República, em Brasília-DF, e contará com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Plataforma CSC. Marcado para o dia 20 de agosto de 2024, o evento serve como um aquecimento para a edição nacional do Connected Smart Cities, que acontecerá nos dias 03 e 04 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Não perca a chance de fazer parte desse movimento e contribuir para a construção de um Brasil mais conectado e inovador. Confira mais informações sobre o evento aqui. 

Sobre o Connected Smart Cities: 

O Connected Smart Cities é uma plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes. O CSC reúne os atores desse ecossistema com o propósito de proporcionar espaços para integração e estimular a inovação, se tornando o maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil.  

INOVAÇÃO COM ESTRATÉGIA: QUATRO REGRAS PARA FUGIR DE WASHINGS E DE FETICHISMOS TECNOLÓGICOS

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Ações de inovação vazias afetam negativamente a credibilidade das lógicas inovativas e da crença coletiva

O propósito e a estratégia são necessários para evitarmos casos de inovação pela inovação ou de impulsionamento de um tipo específico de tecnologia apenas porque está na moda, situações que são muito comuns em muitas instituições, sejam elas públicas, sociais ou privadas.

Ações de inovação vazias afetam negativamente a credibilidade das lógicas inovativas e da crença coletiva na coerência de impacto positivo socioambiental anunciado por nossas instituições.

Para desenvolvermos estratégias de inovação com propósito e fieis à filosofia walk your talk, é necessário um esforço concentrado em todas as suas fases, passando pela priorização de desafios enfrentados, definição de formato inovativo, seleção e impulsionamento de soluções e avaliação de resultados e impactos gerados.

Podemos agrupar as principais boas práticas em quatro linhas essenciais, começando pela 1) definição de critérios para priorização dos desafios enfrentados, com foco em pessoas, territórios e contextos sociais. Não é possível criarmos soluções relevantes sem uma boa priorização de desafios enfrentados, e essa priorização passa por uma leitura aprofundada de contexto.

As perguntas centrais são: qual contexto socioambiental eu desejo mudar?; como este contexto se vincula ao meu propósito e instituição?; o que eu tenho de dados sobre as diferentes perspectivas dessa agenda?; quais são as pessoas e atores de interesse que são afetados direta e indiretamente?; para esses conjuntos de públicos selecionados, dentre todos os problemas mapeados, quais são considerados, por eles, os desafios mais relevantes ou urgentes?

Seguindo o fio-lógico, passamos pela 2) decisão pela colaboração ou internalização da inovação. Existe uma tendência de instituições e lideranças enrijecidas do ecossistema à centralização e ao isolamento na construção e impulsionamento de soluções inovadoras, o que representa um contrassenso à lógica básica da inovação, que tem como princípio junção de diferente atores para o ganho diverso de perspectivas e a divisão de riscos – que são bem vindos com a abertura de novos fazer e testes de metodologias, formatos e soluções.

A colaboração pode não ser estratégia em alguns casos, mas para tomar uma decisão assertiva e agregadora sobre o assunto, mapeie soluções existentes e ideadores que atuam nas mesmas agendas ou formatos desejados de solução. Conheça e analise todas as chances de colaboração antes de reinventar rodas.

A decisão sobre o tipo de tecnologia impulsionada idealmente depende do objetivo de impacto socioambiental positivo proposto, o que nos leva à regra: 3) tratar tecnologias como ferramentas e não soluções.

Um erro muito comum do ecossistema é tratar a tecnologia como fim em si, e não como forma de alcançar um objetivo. Em alguns casos observamos um encaixa não natural de uma tecnologia específica para resolução de um desafio cujo potencial de impacto poderia ser expandido se o formato da solução seguisse outro caminho ou ferramentas incríveis sem um propósito, que terão que ser ajustadas e incorporadas em contextos específicos, representando um possível retrabalho.

É tentador trabalhar com ou fomentar tecnologias do momento, seja pela facilidade de concentração de recursos e bolsões de oportunidades para atuação com a determinada tech, ou pela chance de visibilidade, projeção de marca e reconhecimento do ecossistema, mas se juntarmos as oportunidades destacadas com propósito e coerência institucional, garantimos bons resultados, e que eles sejam duradouros. Soluções que enfrentam seus respectivos desafios de forma efetiva tendem à continuidade mesmo em momentos de ascensão de novas tecnologias.

A agenda de inovação agrupa diversos caminhos para se alcançar objetivos de impacto bem traçados e definidos, por isso 4) não trate metodologia inovadoras como produtos finais.  Alguns exemplos destes caminhos são: a) mapeamentos de soluções; b) ideações, sejam elas maratonadas ou não, com ideathons e hackathons; c) incubações; d) acelerações; e) trações; f) labs; g) contratos de impacto; f) rodadas de investimento; g) comunidades práticas, entre muitas outras.

A escolha de qual caminho e formato adotar depende, entre outros fatores, do desafio priorizado e seu contexto social e local, do perfil de ideadores disponíveis, do mapa de soluções temáticas existentes, das techs disponíveis, do nível de maturidade desejado da solução e seu propósito. É necessário optar pelo caminho depois de adquirir clareza estratégia de quais são os resultados almejados.

A adoção de uma abordagem estratégica para a inovação, que priorize desafios reais e utilize tecnologias como ferramentas e não fins, é essencial para evitar washings e fetichismos tecnológicos. As boas práticas destacadas, como a priorização de contextos sociais e a decisão por colaboração, ajudam a garantir soluções inovadoras e impactantes.

Metodologias inovadoras devem ser vistas como meios para alcançar objetivos claros, evitando tratá-las como produtos finais. Ao manter o foco no propósito e na coerência institucional, podemos desenvolver estratégias de inovação que gerem resultados duradouros e efetivos, fortalecendo a credibilidade das instituições e o impacto positivo socioambiental.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.