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RICO EM FONTES DE ENERGIA LIMPA, BRASIL É PROMESSA DE LIDERANÇA PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE NO MUNDO

De acordo com a agência Bloomberg, o consumo global de hidrogênio precisa mais do que quintuplicar e chegar a 500 milhões de toneladas.

A demanda por hidrogênio verde estimulará o crescimento dessa indústria no Brasil, já que a produção utiliza energia de fontes renováveis, abundantes no país.

A energia renovável é um dos negócios que mais cresce em território nacional. Só para se ter uma ideia, a capacidade eólica e solar cresceu 260% de 2017 a 2022 e continua aumentando graças aos projetos de implementação que se expandem no país.

A evolução vem da água

Uma das formas de obtenção do hidrogênio verde é por meio da eletrólise da água, utilizando preferencialmente eletricidade proveniente da energia solar, eólica ou hidrelétrica. Esse tipo de hidrogênio não emite gases de efeito estufa durante a produção ou utilização, uma diferença fundamental sobre o hidrogênio convencional, que é obtido a partir de combustíveis fósseis, como o petróleo, por exemplo.

“Esse elemento incolor e inodoro que existe na terra desde o seu princípio, e que hoje pode ser classificado através de diferentes cores no mercado: cinza, azul, vermelho, turquesa, verde. O que diferencia as cores é o processo de produção. O hidrogênio verde é assim chamado justamente por ter um processo de produção sustentável, que utiliza energia renovável”, conta Jinesh Dedhiya, gerente de mercado do grupo GEMÜ, multinacional alemã, uma das líderes mundiais na fabricação de válvulas e sistemas de medição e controle para esse setor, com fábrica no Brasil em São José dos Pinhais (PR).

Essa produção se dá por meio da quebra de moléculas da água. A energia “verde” é aplicada no eletrolisador e, da divisão das moléculas, se obtém hidrogênio e oxigênio. “Esse é um processo sustentável já que, além de utilizar energia limpa, não gera resíduos tóxicos. O hidrogênio verde é então fornecido para indústrias nos mais diversos segmentos, como as químicas, siderúrgicas e de produção de combustível, por exemplo, e sua utilização evita os gases do efeito estufa, contribuindo para a redução do aquecimento global. Essa é uma das formas mais eficazes de descarbonização da indústria”, completa.

Tecnologia e inovação em 3D

Uma das principais vantagens do hidrogênio verde é sua versatilidade como fonte de energia. Mas sua produção necessita de água tratada, livre de impurezas. “As indústrias que se dedicarem a essa produção precisam de equipamentos especializados com tecnologia de ponta para o tratamento da água”, conta Jineshi.

Além da atuação nos projetos de tratamento da água, a fabricante de válvulas customiza soluções em materiais como metal e plástico voltados as etapas de secagem e refinamento e para o sistema PSA – Sistema de Absorção por Pressão. “Acabamos de desenvolver um produto especial para um sistema PSA que é impresso em 3D, o que pode contribuir para a economia de espaço em uma planta industrial, já que as dimensões do equipamento são reduzidas”, comenta Mateus Souza, gerente geral da divisão industrial da GEMÜ do Brasil.

O executivo enxerga no mercado de hidrogênio verde uma oportunidade para empresas e sociedade. “É um avanço em direção ao futuro mais sustentável e livre de emissões de carbono. Países ao redor do mundo estão investindo em projetos e pesquisas relacionados ao hidrogênio verde, visando sua implantação em larga escala e nosso objetivo é sermos um parceiro de negócios inovador que auxilie nessa transição energética”, finaliza.

Fonte: 360 News

MOBILIDADE URBANA: BICICLETAS ELÉTRICAS GANHAM REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL E SEU USO CRESCE ENTRE JOVENS

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Entrou em vigor no último dia 3, a nova regulamentação proposta pelo Conselho Nacional de Trânsito – Contran para o uso de bicicletas elétricas.

Entrou em vigor no último dia 3, a nova regulamentação proposta pelo Conselho Nacional de Trânsito – Contran para o uso de bicicletas elétricas, ciclomotores e outros veículos individuais autopropelidos, ou seja, aqueles que se movimentam ou saem do seu lugar através de uma força que empurra para frente.

A medida define regras de trânsito em vias públicas e separa os veículos individuais em grupos conforme a velocidade que atingem e as características do equipamento.

As novas regras estabelecem, por exemplo, que as scooters precisam ter placas e o condutor necessita de carteira de habilitação A, assim como para motocicletas, ou uma Autorização para Conduzir Ciclomotores – ACC, específica para este tipo de veículo.

Os ciclomotores também necessitam de placas e carteira de motorista A e a velocidade máxima deve ser entre 32 km/h e 50 km/h, e uso de capacete obrigatório.

Já as bicicletas elétricas podem ter a velocidade máxima de 32 km/h, enquanto para as que são usadas para práticas esportivas a velocidade limite sobe para 42 km/h e não há obrigatoriedade do uso de placas, e nem de carteira de motorista A para sua condução.

O decreto determinou ainda que os governos estaduais possam definir ajustes sobre as regras para cada estado e as prefeituras podem arbitrar ajustes sobre as regras para cada município.

Na opinião de Gabriel Arcon, CEO da startup de soluções de mobilidade urbana E-Moving, este é um passo importante e um marco para a mobilidade no Brasil.

“Somos favoráveis a regulamentar os micromodais elétricos – bicicletas, monociclos e patinetes – principalmente neste momento em que há uma ampla gama desses veículos circulando nas ruas, em múltiplas finalidades. A E-Moving, que possui um amplo histórico na mobilidade urbana, recentemente também passou a concentrar esforços na ciclologística e possui ampla oferta de equipamentos disponíveis para diferentes aplicações”, enfatiza o executivo.

Mobilidade

Além de serem uma das opções de transporte limpo que mais se destacam no Brasil e no mundo, as bicicletas elétricas promovem a sustentabilidade. Além disso, estimulam a atividade física e proporcionam benefícios à saúde, sem falar na praticidade, sobretudo para os jovens.

Um exemplo é o da Share Student Living, empresa de residências para estudantes de todas as idades, com quatro unidades em São Paulo (SP) e uma em Lajeado (RS). Ela tem como premissa facilitar a integração do universitário à cidade, ao oferecer uma opção de moradia próxima às principais faculdades e centros comerciais. ”Há mais de quatro anos, a companhia é a única do setor imobiliário que possui parceria com a E-moving. Além disso, oferece aos moradores até três horas diárias de uso gratuito. A procura pelas e-bikes nas nossas quatro unidades residenciais estudantis só aumentou desde então. Hoje temos oito bicicletas compartilhadas da E-Moving – duas em cada unidade – cuja utilização cresceu 30% desde 2018”, destaca Ewerton Camarano, COO da Share Student Living.

Segundo a Aliança Bike, em 2022, já havia 9,64% de bicicletas elétricas a mais que no ano anterior. Dessa forma, alcançando 44.833 unidades e movimentando R$ 304,9 milhões em vendas.

A previsão para 2023 é de crescimento entre 19% no cenário orgânico e 27% no cenário otimista. “Cada vez mais pessoas, profissionais ou estudantes, estão optando por se locomover por São Paulo e outras capitais e cidades brasileiras em e-bikes. Isso acontece por ser um modal mais vantajoso para quem precisa pedalar curtas ou médias distâncias até o trabalho ou faculdade. Ou, ainda, chegar mais rápido aos compromissos da vida urbana. É um mercado em franca expansão, e o número de bicicletas nas ruas continuará aumentando”, ressalta Gabriel Arcon, CEO da E-Moving.

Ainda de acordo com ele, a startup vem ampliando cada vez mais sua oferta de produtos e serviços. Ela cresceu seis vezes nos últimos três anos: em 2019, eram quatro clientes corporativos, em 2022, já eram 27, um aumento de mais de 500%. Com isso, a startup conquista cada vez mais clientes, como os estudantes da Share Student Living. Eles contam com esse tipo de serviço para se locomoverem com mais praticidade, economia e sustentabilidade pelas ruas.

Estilo de vida compartilhado

A procura crescente pelas bicicletas elétricas nas residências estudantis indica mudança de comportamento dos jovens de São Paulo e do Brasil. Isso se reflete também nessa mesma parcela da população em outras capitais e cidades brasileiras.

“Os estudantes que vivem em nossos residenciais buscam, acima de tudo, praticidade, conforto, e melhor custo benefício, por isso, são abertos à ideia de compartilhar não apenas a moradia como também o transporte, por meio das e-bikes que disponibilizamos. Isso é tendência no país e no mundo, fruto da mudança na relação de consumo, que se desenvolve muito hoje no formato de serviços em alternativa à aquisição de bens, como vemos com softwares, mobilidade veicular urbana, casas de veraneio, utensílios domésticos e eletroportáteis, e, claro, bicicletas e a moradia” acrescenta o executivo da Share Student Living.

Neste aspecto, uma recente pesquisa realizada pela Opinion Box indica mudança na forma como as pessoas em geral se relacionam com o deslocamento individual depois da pandemia.

De acordo com o levantamento, 31% dos entrevistados declararam que o uso do carro diminuiu muito. Para esses, a redução do uso se deve principalmente pelo aumento dos gastos com combustíveis (48%). No entanto, tem a ver também com as jornadas em home office (26%) e com trabalho de forma híbrida (22%). “Está mais caro andar de carro. E há uma conscientização cada vez maior sobre os pontos negativos desse tipo de transporte convencional. E, também, das possibilidades que existem para se locomover de forma mais prática, rápida e barata, e sem emitir carbono na atmosfera. Dessa forma, deixando de causar danos ao meio ambiente”, avalia o CEO da E-Moving.

Outros impactos

A mudança de comportamento exige alterações também na malha cicloviária de São Paulo –  a maior do país, que até o ano passado contemplava 699,2 quilômetros de extensão. A atual prefeitura já prometeu expandir mais 1.000 km até 2024.

Tal necessidade é comprovada pelos contadores mantidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego – CET. Haja vista que dois desses contadores, localizados em pontos de alto movimento, como Avenida Faria Lima, na zona sul, e na rua Vergueiro, no centro, registraram a passagem de 271.957 bicicletas entre janeiro e fevereiro deste ano. Isso representa um aumento de 14% em comparação ao mesmo período de 2022.

E as mudanças resultantes dos novos meios de ir e vir têm sido tantas, que até os projetos de engenharia da Share Student Living mudaram. Apesar de todos os prédios terem bicicletários, nem todos possuem estacionamento.

“Nossos primeiros empreendimentos contavam com estacionamentos, mas devido ao baixo uso dos espaços pelos residentes, entendemos que faria muito mais sentido termos bicicletários maiores e oferecermos menos vagas para carros, afinal, com as localizações realmente privilegiadas de nossos empreendimentos, sempre ao lado de importantes eixos de transporte público e vias de acesso e ciclovias, além de um contexto favorável com o advento dos aplicativos de transportes e a maior conscientização da nova geração sobre o meio ambiente, os carros ficaram de lado no dia a dia dos nossos clientes”, destaca e finaliza Camarano.

Fonte: Portal do Trânsito

ACOMPANHE A LIVE DE LANÇAMENTO DA 3ª EDIÇÃO DO P3C – PPPS E CONCESSÕES DE INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL

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Nesta quinta-feira, dia 3 de agosto, a partir das 10 horas, a plataforma P3C apresentará oficialmente a nova edição do principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões do país, com transmissão ao vivo pelo Canal oficial do YouTube.

Uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3, neste ano, a iniciativa contará com a parceria estratégica do Estadão.

Como transformar os ambientes de negócios mais previsíveis e seguros para os investidores no Brasil? Para refletir e buscar soluções para esta e outras questões-chave, a Plataforma P3C promove anualmente um evento especializado no mercado de PPPs e concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil.

A iniciativa é uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3, e tem a finalidade de promover a discussão de temas multissetoriais sobre infraestrutura, PPPs e concessões que são estratégicos para o desenvolvimento do país.

Com o objetivo de lançar a nova edição do P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil e apresentar os objetivos e a importância do evento, será transmitida uma live especial, ao vivo, no Canal do YouTube P3C, na próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, a partir das 10h. A ocasião também apresentará a concretização de nova parceria com o veículo de comunicação o Estadão.

Para saber mais sobre o P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, acessar as notícias sobre o ecossistema, visualizar vídeos exclusivos e acessar conteúdos sobre as últimas edições do evento, confira o portal oficial e os canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

Iniciativa conta com nova parceria do Estadão

Nesta edição, o P3C contará com a parceria do Estadão, veículo tradicional e de credibilidade no mercado nacional com relevante produção de conteúdo sobre economia, negócios, finanças e investimentos. 

“O sentimento é de enorme orgulho e satisfação da nossa organização de poder colaborar para a realização do maior encontro entre players do setores público e privado envolvidos para avaliação de cenários e discussão de propostas voltadas aos setores de PPPs e concessões em prol do desenvolvimento da infraestrutura nacional”, destaca Daniel Canello, Diretor do Estadão Blue Studio.

Panorama da 2ª edição P3C

Na última edição do P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, foram recebidos mais de 800 participantes durante os dois dias de realização do evento. No total, 137 palestrantes debateram questões transversais englobando nuances do mercado econômico e financeiro; mobilidade inteligente e sustentável; energia renovável e descarbonização, dentre outros temas.

O evento também apresentou a 2ª edição do Prêmio P3C, que reconhece empresas e profissionais que se destacam na atuação em infraestrutura econômica, social e ativos ambientais no Brasil. A premiação concedeu 6 troféus, dentro de um conjunto de 35 finalistas, e  considerou 10 menções honrosas.

Save the date 2024

4ª edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil
Data: 26 e 27 de fevereiro de 2024
Local: Abertura e Prêmio na B3 (26) e Exposição e Fórum no Centro de Convenções Frei Caneca (27).

Aguarde mais informações!

METRÔ ANTECIPA ELABORAÇÃO DA MAIOR PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA PARA ANALISAR OS IMPACTOS DA PANDEMIA

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Tradicionalmente feita a cada 10 anos, pesquisa Origem Destino foi antecipada e será iniciada nesta terça-feira (1) 

Para entender os impactos da pandemia da Covid-19 nos deslocamentos das pessoas, o Metrô antecipou a elaboração da maior pesquisa de mobilidade urbana do país, que mapeia todas as formas e motivos das viagens das pessoas na Região Metropolitana de São Paulo e em seus acessos.

A partir desta terça-feira (1), terá início a etapa de campo da Pesquisa Origem Destino (OD) com as visitas aos domicílios que serão pesquisados. Esse trabalho será realizado até novembro deste ano e de fevereiro a março de 2024, com interrupção durante o período de férias, que modifica os hábitos comuns de viagens das pessoas. Após a conclusão da apuração, os dados serão tratados para a obtenção dos resultados.

Será a sétima edição da pesquisa que tradicionalmente vinha sendo realizada a cada 10 anos, desde 1967, para apurar todas as formas de deslocamento realizadas na Grande São Paulo. Esse levantamento proporciona dados que mostram com precisão de onde, para onde, de que forma e o motivo pelo qual as pessoas fazem suas viagens diárias. Os resultados auxiliam no planejamento de todas as redes de transporte e estruturas de mobilidade, além de setores como logística, segurança e saúde.

Foram georreferenciados 1,2 milhão de endereços em 527 zonas pelos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), sendo que a pesquisa vai usar as informações coletadas em 32 mil desse total. Ao todo, até 400 pessoas estarão em campo para a aplicação do questionário.

A coleta das informações será feita com todos os integrantes de um domicílio para saber quantos, quais e como são feitos seus deslocamentos ao longo de um dia. Nesta edição, a novidade está na inserção de perguntas que vão avaliar se o entrevistado mudou seus hábitos de viagem durante a pandemia da Covid-19, para saber se ela está em teletrabalho ou estudo remoto, além de sua frequência.

Haverá uma outra etapa da pesquisa, chamada de Viagens Externas, com a contagem classificada de veículos em rodovias de acesso à RMSP, por meio de equipamentos eletrônicos instalados em locais estratégicos. Os passageiros dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Congonhas (São Paulo), além dos terminais rodoviários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara, bem como pontos de parada de ônibus fretados próximos às estações de metrô, também serão pesquisados.

O que é a Pesquisa Origem Destino (OD)

A OD tem o objetivo de saber para onde e como as pessoas estão se locomovendo, além de descobrir os motivos dessas viagens. Seus resultados estabelecem o diagnóstico do padrão de viagens na Região Metropolitana de São Paulo e subsidiam o planejamento dos projetos de transporte. As linhas de metrô de São Paulo, por exemplo, são projetadas a partir das simulações de demanda de passageiros feitas com o uso dos dados fornecidos pela OD.

Os resultados da pesquisa são também utilizados em modelagens de estudos dos setores de urbanismo, logística, segurança, saúde, educação e outros. Com a metodologia sistematizada em São Paulo, semelhante às consagradas em Londres e Paris, hoje, grandes cidades brasileiras, capitais e regiões metropolitanas aplicaram as pesquisas origem e destino nos seus planos de mobilidade e logística.

A OD sempre foi feita a cada 10 anos pelo Metrô desde 1967. A partir dessa pesquisa foi elaborado o primeiro plano para a construção da rede básica de metrô de São Paulo. Com as pesquisas realizadas ao longo destes anos, foi possível perceber as grandes mudanças ocorridas na metrópole e planejar as melhores maneiras de promover o deslocamento das pessoas.

Fonte: Metrô SP

LIDERANÇA E ENTUSIASMO

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Para se construir uma cidade inteligente, é fundamental que o líder tenha a mentalidade e a inquietude da transformação

As cidades não ficam inteligentes de uma hora para outra. Se olharmos as histórias das principais smart cities do mundo, veremos que elas chegaram nesse nível por uma conjunção de fatores, durante algum tempo. E todas terão parte dessa história ligada à liderança, de uma pessoa, de um gestor, ou de um grupo de pessoas que esteve à frente das primeiras iniciativas que levaram a cidade a colocar a inovação em seu DNA.

Não há como ser diferente. A rotina de uma cidade é muito intensa, com inúmeras áreas de administração, serviços e programas que afetam milhares de pessoas todos os dias. Se não houver uma posição firme, uma liderança inspiradora, criativa e exigente, o dia-a-dia consome o tempo e os recursos da cidade.

Para se construir uma cidade inteligente, é fundamental que o líder tenha a mentalidade e a inquietude da transformação. Nos cinco últimos anos, como presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, eu tive a oportunidade, a satisfação e a honra de fazer parte de um time com um líder assim, Rafael Greca, que está em sua terceira gestão como prefeito de Curitiba.

Nunca terei palavras suficientes para agradecer a oportunidade e a confiança do prefeito Rafael Greca. A chance de conviver com essa pessoa ímpar, corajosa, com uma mente inquieta e brilhante, com tanta cultura que chega até a assustar. 

À frente da Agência Curitiba conseguimos criar programas e projetos transformadores. Unir o ecossistema de inovação em torno de uma causa comum: construir uma cidade melhor para todos. Isso é o Vale do Pinhão – Curitiba que inova, que se desenvolve, mas também que se conecta, que colabora com todos os atores e entrega valor lá na ponta – para as pessoas.

Juntos, com o ecossistema e o time da Prefeitura, elevamos nossa cidade em níveis incríveis, reconhecidos em dezenas de premiações de Cidade Inteligente e de Inovação no Brasil e fora dele. O ranking Connected Smart Cities é um dos que mais nos enche de orgulho. Chegamos ao primeiro lugar em 2018, ficamos em terceiro nos três anos seguintes e voltamos à primeira colocação no ano passado. É uma conquista gigante em tão pouco tempo, mas que deu continuidade a um planejamento que se iniciou há décadas em Curitiba, passando também pela gestão de Rafael Greca nos anos 90. 

Certa vez, recebemos o cônsul do Japão, que me perguntou o que a gente fazia de diferente para causar tanto impacto na cidade com o projeto do Vale do Pinhão.
Falei que trabalhávamos muito, que tínhamos uma visão de futuro, que perseguíamos metas claras, com governança. Ao final da minha fala, ele me disse: “Hum, eu acho que não é isso, falando com você – eu acho que conseguem isso porque você tem entusiasmo”.

Fiquei pensando. Entusiasmo, no dicionário quer dizer: alegria intensa; júbilo. Contei ao prefeito Rafael Greca e ele me lembrou que entusiasmo significa, também, inspiração divina, exaltação do espírito de quem recebe. Não à toa, ano passado Greca foi eleito uma das quatro personalidades no mundo que têm contribuído de forma significativa para o avanço de projetos de cidades inteligentes nos últimos 10 anos, ao ser finalista do World Smart City Awards em Barcelona, na categoria Prêmio de Liderança.

Eu deixei a Agência Curitiba em busca de novos desafios, e com a certeza de que essa história tem ainda muitas páginas para serem escritas. Sigo inquieta, questionadora e entusiasmada.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

“VEÍCULOS AUTÔNOMOS E ELÉTRICOS SÃO A MOBILIDADE DO FUTURO”

Para diretor de engenharia da GM América do Sul, investimentos privados, políticas públicas e ganhos de escala reduzem custos de produção e possibilitam massificação dessas tecnologias na frota global

Alardeados como veículos do futuro, muitos carros autônomos já estão presentes no trânsito de algumas cidades ou estradas, em testes que já demostram o comportamento real desses sistemas. Uma das empresas que se dedicam fortemente a esse movimento é a General Motors, montadora que irá investir US$ 35 bilhões até 2025 no desenvolvimento de tecnologias que envolvem esses “carros robôs”. Para entender a evolução da empresa nesse campo, conversamos com Elbi Kremer, diretor de engenharia da GM América do Sul. Confira.

Quando os veículos autônomos se tornaram realidade na empresa?

A visão da GM é de um futuro com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento. Para isso, estamos investindo US$ 35 bilhões até 2025 em três importantes tecnologias de mobilidade: veículos autônomos, veículos elétricos e veículos conectados. Com esse foco, em 2017, lançamos o Super Cruise, o primeiro sistema global de auxílio à condução autônoma em estradas. Já em 2020, a empresa apresentou o Cruise Origin, um automóvel de nível máximo de autonomia, e que não possui volante ou pedal. Há décadas, a GM oferece para seus carros sistemas que auxiliam o motorista, como é o caso do assistente de permanência na faixa, que alerta e é capaz de fazer correções no esterçamento do volante, na tentativa de manter o veículo na faixa em caso de distração, entre outros exemplos de recursos.

Quais são as principais evoluções tecnológicas dos autônomos?

A tecnologia dos veículos autônomos tem sido aprimorada desde o início dos testes. Em 2022, o serviço de robôs-táxis da Cruise na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, atendeu 26.000 passageiros, rodando mais de 1.300 quilômetros com média de ocupação de 1,9 pessoa por corrida. Vale reforçar que 94% das pessoas disseram confiar na tecnologia depois de experimentá-la.

Existem vários níveis de veículo autônomo, numa escala de 1 a 5. No mais alto, o carro não possui volante nem pedais, caso do Origin, modelo desenvolvido em parceria com sua subsidiária Cruise, com previsão de chegar ao mercado neste ano. Mas a tecnologia que usa radares, câmeras e sensores para dispensar a necessidade do motorista começou a ser utilizada, em caráter experimental, em 2016, em unidades adaptadas do elétrico Chevrolet Bolt EV.

A GM possui o Super Cruise, sistema de condução semiautônomo, próprio para estradas e que faz ultrapassagens automaticamente. Atualmente, mais de 600 mil quilômetros de rodovias pelos Estados Unidos e Canadá já estão mapeados para o seu funcionamento: basta apertar um botão e o carro dirige sozinho. Uma câmera no volante monitora se o condutor continua atento ao trânsito, para reassumir em casos de emergência. O Super Cruise está sendo trazido para 22 veículos GM neste ano, além de uma versão mais avançada, o Ultra Cruise, que funcionará, também, em perímetros urbanos.

O que pode ser destacado de melhorias na segurança?

Desde que os veículos autônomos começaram a ser projetados, a preocupação com a segurança é constante, pois o impacto das soluções também pode ser mensurado pela confiança dos motoristas. Um exemplo de evolução tecnológica é o serviço comercial sem motorista da Cruise, lançado, em 2022, em San Francisco, Phoenix e Austin, marcado pelo relatório de segurança mais abrangente e transparente da indústria e o progresso realizado para obter aprovação federal para operar comercialmente.

Outro exemplo é o Origin, o primeiro veículo elétrico e autônomo que usa algoritmos avançados para prever e responder ao movimento das pessoas ao redor do automóvel, tendo como premissa a segurança.

Dentre as melhorias implementadas no Cruise, destaque para a fivela com um recurso que garante que os cintos de segurança dos ocupantes estejam afivelados, antes de iniciar a direção, para as portas deslizantes para facilitar a entrada e a saída do veículo, bem como evitar risco de acidentes com outros automóveis, motocicletas ou ciclistas, além dos sensores posicionados nos cantos superiores para otimizar as linhas e aumentar o campo de visão dos ocupantes.

Como a GM enxerga o futuro dos autônomos no Brasil e no mundo? 

 Acreditamos que os autônomos são a mobilidade do futuro, assim como os elétricos. A indústria automotiva está vivendo a maior transformação dos últimos 100 anos, com os automóveis dando um salto evolutivo expressivo. O desenvolvimento de novas tecnologias viabilizou a chegada de uma nova geração de veículos elétricos, de sistemas mais avançados de condução autônoma e de conectividade, que são pilares fundamentais para a concretização da visão de futuro da empresa de zero acidente, zero emissão e zero congestionamento.

Os autônomos também estão cada vez mais próximos: investimentos privados, políticas públicas e ganhos de escala reduzem custos de produção e possibilitam a massificação dessas tecnologias na frota global. Exemplo disso são as tecnologias semiautônomas já aplicadas nos veículos atuais, como frenagem automática de emergência, assistência de manutenção na faixa de rodagem e alerta de ponto cego, já disponíveis na linha de automóveis Chevrolet no Brasil, para proporcionar mais segurança aos clientes da marca e ajudar a diminuir o número de acidentes de trânsito.

COMO 8 TECNOLOGIAS ESTÃO CONTRIBUINDO PARA MÉTRICAS DO ESG

O número de empresas que integram o 18º Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores (B3) aumentou desde o último ciclo. Agora, são 69 empresas.

Além dessa adesão voluntária, a B3 também conta com rígidas regras de comprovação de métricas de ESG definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A resolução Nº 59/21, que entrou em vigor em janeiro deste ano, definiu a obrigatoriedade por partes das empresas listadas brasileiras a reportarem e justificarem determinadas métricas e ampliou a exigência de divulgação de informação sobre os aspectos ESG.

A tecnologia é uma aliada do termo e aprimora iniciativas de sustentabilidade desde grandes empresas de capital aberto, até pequenos e médios negócios.

Confira abaixo entrevista com especialistas sobre o tema:

Governança territorial 

A produção de energia no país movimenta a economia brasileira. Apenas no último leilão realizado em junho pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) foram arrecadados R$ 15,3 bilhões. As questões socioambientais e de governança são um dos pontos de atenção para investidores no mercado de energia.

“Neste segmento de mercado, a governança territorial por meio de soluções de processos, como o 4Asset Enterprise, são fundamentais para alcançar as métricas de ESG, contribuindo com informações estratégicas para planos de conservação de recursos naturais; práticas de manejo florestal sustentável; gestão de recursos naturais; preservação de áreas verdes, entre outros”, exemplifica Fabiano dos Santos, CEO do Grupo Verante.

A regularização fundiária também contribui para atender aos princípios fundamentais do ESG, segundo ele:

Ela é crucial para a segurança jurídica, garantindo a legalidade da ocupação do território e imóveis, além de evitar problemas futuros. Por meio da consultoria especializada em governança de ativos imóveis, como a Visãogeo, é possível trazer mais transparência aos processos relacionados à gestão de imóveis nas áreas de grandes empreendimentos – atendendo ao princípio de governança previsto no ESG”.

Transparência e sustentabilidade na gestão de viagens corporativas

Especializada em despesas e viagens corporativas, a Paytrack tem uma plataforma que garante compliance, ética e transparência na gestão desses processos. Além do software, a empresa oferece recursos como carteira digital e cartão corporativo, módulos de gestão de reembolsos de quilometragem e de conciliação de faturas; além do serviço de agência para a própria organização das viagens.

Na hora de contratar os serviços e reservar passagens e hospedagens, é muito importante buscar fornecedores, hotéis, restaurantes, empresas aéreas, que tenham as mesmas preocupações que a sua empresa, ou seja, que também levem o ESG a sério“, destaca Cibeli Oliveira, Product Manager da empresa.

Dentro da plataforma, os responsáveis têm acesso ao relatório RDV20, que calcula a emissão de carbono gerada pelas viagens aéreas realizadas pelos colaboradores da empresa: o cálculo é feito a partir da quilometragem entre o aeroporto de partida e o aeroporto de destino.

“Todos os recibos digitalizados são enviados instantaneamente para os responsáveis por controlar despesas e realizar os reembolsos necessários, o que elimina a necessidade de emissão de vouchers impressos. Os hotéis selecionados, os colaboradores envolvidos, os tipos de transporte utilizados, as despesas autorizadas… Tudo isso fica disponível para o gestor, que pode tomar decisões eficientes para manter o compliance e garantir a saúde financeira do negócio. Além disso, se necessário, é mais fácil realizar uma auditoria interna“, explica.

Redução da pegada de carbono e aumento da inclusão

Popularizado a partir da pandemia, o trabalho híbrido se consolidou por não apenas melhorar a sustentabilidade financeira das empresas, mas também conservar recursos naturais e reduzir o impacto ambiental, além de melhorar o bem-estar dos funcionários e aumentar a inclusão.

“Um bom gerenciamento do trabalho híbrido pode gerar economia de recursos naturais e colaborar para objetivos como a redução de uso de energia elétrica, água e outros. Nossa ferramenta permite que as salas sejam reservadas, e dessa forma cada espaço só é aberto quando há demanda, evitando que espaços vazios consumam energia elétrica e ar-condicionado“, aponta Mário Verdi, CEO da Deskbee.

O trabalho híbrido tem outra faceta na diminuição das emissões de carbono: a redução dos deslocamentos dos funcionários, o que diminui o uso de transportes poluentes.

“Outra maneira pela qual o trabalho híbrido pode colaborar na agenda ESG é por meio de uma melhor gestão de recursos humanos, promovendo bem-estar e inclusão. A possibilidade de trabalhar de qualquer lugar e em horários flexíveis cria mais oportunidades para pessoas que moram localidades distantes dos grandes centros; e facilita a entrada no mercado de trabalho de grupos como as mães solo, que muitas vezes não conseguem conciliar um modelo presencial com as necessidades de cuidados dos filhos, e as Pessoas Com Deficiência (PCDs), que evitam deslocamentos diários, que podem ser difíceis, visto que a maior parte das cidades ainda sofre com falta de acessibilidade“, complementa.

Gestão transparente é aliada da governança e meio ambiente

O uso da tecnologia de gestão Enterprise Resource Planning (ERP) vem crescendo no Brasil. É o que revela uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre as empresas de serviços, 84% responderam que utilizam o ERP em sua operação e gestão; entre as empresas de grande porte, o percentual é de 96%. O uso do sistema de gestão é um aliado estratégico nas práticas de ESG, aponta Odair Behnke, gestor de operações com o mercado da WK:

“Com soluções inteligentes de ERP, como o WK Radar, as empresas podem fazer um acompanhamento dos aspectos relacionados à governança, um dos pilares do ESG. O sistema de gestão contribui ainda para o compliance fiscal, seguindo as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) e o acompanhamento das metas econômico-financeiras de maneira integrada à operação”.

Tecnologias para o setor florestal ajudam na preservação do meio ambiente

A tecnologia tem ajudado cada vez mais os produtores e gestores florestais no respeito às normas e na preservação do meio ambiente. Soluções de monitoramento das atividades e de rastreabilidade das máquinas, por exemplo, auxiliam com uma visão detalhada do que acontece nas fazendas.

“Com uso de sensores e softwares avançados, é possível registrar a posição da máquina e o processo que está sendo realizado de segundo a segundo, obtendo relatórios detalhados sobre área trabalhada, distância percorrida, velocidade, produtividade, entre outros fatores relevantes”, comenta Claudia Garcia, gerente de contratos florestais da divisão de Agricultura da Hexagon.

No âmbito ecológico, esse tipo de tecnologia é capaz de ajudar, sobretudo, na diminuição dos riscos de invasão a espaços protegidos, como as áreas de preservação permanente (APP), detalhadas no Código Florestal pela sua importância para a preservação de recursos hídricos e da biodiversidade. Faixas marginais de cursos d’água, topos de morros e manguezais, por exemplo, estão entre elas.

“Temos muita procura de empresas que trabalham com silvicultura preocupadas em preservar o meio ambiente e atender a legislação para que não ocorra invasões em áreas de APP nos seus processos. Com esse tipo de solução, os operadores conseguem visualizar os limites de atuação na tela do display embarcado na máquina e evitam qualquer ultrapassagem”, reforça.

ESG no campo: oportunidades com exportação e redução de perdas e desperdício

A rastreabilidade de alimentos é uma estratégia nos processos de ESG na cadeia agroalimentar, haja vista que a tecnologia impacta positivamente na qualidade dos alimentos que chegam ao mercado e na validação de processos de qualidade exigidos pelos países exportadores.

“Investidores estão de olho em negócios que têm esse pensamento, dando preferência para mercados que já os possuem. Ou seja, esse investimento apresenta menor risco para realização de aportes”, aponta Pietro Schenardi, Customer Manager da PariPassu.

A tecnologia de rastreamento de alimentos contempla os três pilares do ESG, fornecendo dados para controle em todo o processo, desde o campo até a indústria e varejo. No pilar ambiental, é possível comprovar que o alimento passou por um percurso livre de qualquer prejuízo ao meio ambiente, como uso abusivo de agrotóxicos, cultivo em área de desmatamento, e desperdício de recursos naturais. No pilar social, o rastreamento identifica e certifica todos os profissionais da cadeia de alimentos, sendo um instrumento para detectar qualquer irregularidade relacionada à força de trabalho. Em governança, a rastreabilidade contribui para a transparência, responsabilidade fiscal, combate a posturas antiéticas. “A rastreabilidade é uma ferramenta necessária para legitimar todas as práticas ESG da cadeia produtiva e torná-las conhecidas”, destaca Pietro.

Abordagens mais inteligentes sobre entrega e transporte

Com o aumento das vendas online, o impacto da cadeia de suprimentos no meio ambiente é um ponto de atenção para as empresas. A maioria das marcas que oferece canais de venda direta ao consumidor não tem a capacidade, por exemplo, de permitir que o cliente agregue pedidos em um período de vários dias ou altere um pedido além de um período de arrependimento de 30 a 60 minutos. Ou seja, após clicar no botão de compra e concluir a transação, não é possível mais alterar, cancelar ou mesmo adicionar nada ao pedido. Essa inflexibilidade leva a situações em que as compras feitas em vários dias ou no mesmo dia acabam sendo entregues por várias transportadoras diferentes.

Graças aos recursos oferecidos por tecnologia de soluções de gestão de pedidos, ponto de venda e engajamento do cliente, há uma maneira mais inteligente de gerenciar as operações, permitindo que o consumidor tenha mais influência sobre suas próprias decisões na cadeia de suprimentos do varejo.

De acordo com Marco Beczkowski, diretor de vendas e CS da Manhattan Associates Brasil, essas capacidades criam essencialmente um pedido com um status de rascunho quando ele ainda está no armazém, permitindo que o cliente faça mudanças e adições, até o momento em que vai para o caminhão:

“Essa abordagem pode ajudar a eliminar o excesso de ofertas de entrega, junto com materiais de proteção e embalagem associados a vários pedidos menores; além da pegada de carbono do processo de devolução”.

Investimento em saúde mental nas práticas de ESG

“Cuidar da saúde mental dos colaboradores está diretamente ligada ao S da sigla ESG, porque o meio social nas empresas é construído a partir do bem-estar dos colaboradores e do envolvimento com as questões sociais da comunidade“, destaca Rodrigo Roncaglio, CEO da Guia da Alma.

A plataforma é especializada em saúde mental para empresas e pessoas que reúne a oferta de terapias complementares, cursos e conteúdos dedicados à temática online.

“Hoje, profissionais com transtornos mentais comuns equivalem a 50% mais dias de faltas nas empresas do que os que apresentam problemas físicos. É preciso focar na saúde e bem-estar mental dos funcionários, para assegurar a eles uma vida mais saudável, e gerar frutos positivos para o negócio em quesitos como produtividade, satisfação e boas práticas de trabalho“, avalia.

Ainda de acordo com o especialista, para começar a desenvolver a saúde mental e ESG na empresa, os CEOs, líderes e gestores de RH devem focar em seis pilares: ações coletivas que foquem no bem-estar emocional dos funcionários, atitudes que influenciam na conservação do meio ambiente, oferta de terapias complementares como benefício corporativo, atividades laborais de descompressão, meditação e relaxamento, treinamento de líderes com foco na gestão humanizada de pessoas e o desenvolvimento de programas de saúde mental.

Fonte: 360 News

Cidades inteligentes: como a tecnologia transforma e melhora a vida urbana

Mobilidade otimizada
O transporte é um dos grandes desafios do meio urbano. Congestionamentos, poluição sonora e atmosférica prejudicam os habitantes das cidades. A tecnologia, por meio de soluções como semáforos inteligentes e aplicativos de rotas e opções de transporte, vem mudando essa realidade.

Os semáforos inteligentes usam sensores e software para monitorar o tráfego em tempo real. Com esses dados, eles ajustam constantemente os tempos dos sinais para melhorar o fluxo viário. O resultado é menos congestionamento e trajetos mais rápidos e eficientes.

Já os apps de mobilidade orientam motoristas e pedestres sobre rotas, opções de transporte público, compartilhado ou alternativo. Assim, menos carros precisam trafegar pelas vias. Além de ganho de tempo, há redução da poluição sonora e atmosférica.

Sustentabilidade integrada
A tecnologia é essencial para tornar as cidades mais sustentáveis. Ela permite que os gestores otimizem o uso de recursos como energia e água, além de ajudar na destinação correta de resíduos.

Medidores inteligentes de consumo, automação predial, irrigação e iluminação pública eficientes são algumas soluções que promovem economia de recursos naturais. Já aplicativos de coleta inteligente de lixo facilitam que a população faça a correta separação e destinação de resíduos.

Essas iniciativas trazem ganhos ambientais e econômicos. Além disso, tecnologias como energia solar e biogás valorizam fontes renováveis no meio urbano.

Saúde e bem-estar
O ambiente das cidades interfere diretamente na saúde e bem-estar dos cidadãos. Por isso, soluções tecnológicas também são implementadas visando melhorias nessa área.

Sistemas de monitoramento da qualidade do ar permitem que os gestores mapeiem a poluição atmosférica em tempo real. Dados sobre ruído urbano também podem ser coletados para identificar focos de poluição sonora. Assim, as prefeituras podem tomar ações específicas.

Já aplicativos móveis facilitam que os pacientes agendem consultas médicas, exames e acessem seus prontuários de saúde. Outras ferramentas digitais auxiliam no controle e prevenção de doenças infecciosas, por exemplo.

Educação acessível
O futuro das cidades depende da educação de sua gente. Por isso, as tecnologias também podem ser aliadas do ensino, permitindo formas mais modernas e inclusivas de aprender.

O Wi-fi grátis em praças e espaços públicos é um primeiro passo para promover inclusão digital. Já em sala de aula, as escolas podem usar lousas digitais, tablets e software educacionais para tornar as práticas mais dinâmicas, lúdicas e alinhadas ao mundo digital.

Para alunos com deficiência ou necessidades especiais, existem soluções tecnológicas que eliminam barreiras e propiciam aprendizado personalizado. A educação à distância também se populariza graças à tecnologia.

Segurança reforçada
A criminalidade é uma preocupação constante nos centros urbanos. Por isso, as tecnologias de monitoramento, análise de dados e comunicação são cada vez mais usadas para reforçar a segurança pública.

As forças de segurança podem usar câmeras com reconhecimento facial, sensoriamento inteligente e sistemas de georreferenciamento em tempo real para direcionar melhor o patrulhamento. Além disso, elas utilizam imagens e dados para investigações policiais.

Aplicativos de comunicação direta entre polícia e cidadãos também contribuem para uma resposta mais rápida em casos de emergência. Assim, a tecnologia propicia uma maior sensação de segurança na população.

Participação política facilitada
A tecnologia pode e deve aproximar governo e cidadãos. Por meio de canais digitais, ela amplia a participação política da população em processos decisórios.

Ferramentas de transparência, consultas online, orçamento participativo digital e aplicativos de comunicação com órgãos públicos conferem mais voz aos cidadãos sobre políticas que impactam sua qualidade de vida.

Audiências virtuais, votações digitais e plataformas colaborativas também são tendências que modernizam a participação cidadã por meio da tecnologia. Essa conexão próxima entre governo e população é essencial.

Desafios a superar
Claro que implementar cidades inteligentes não é algo trivial. Exige planejamento, recursos significativos, coordenação entre setores e atenção contínua na proteção de dados pessoais.

Mas os benefícios da tecnologia para tornar as cidades mais humanas, habitáveis e sustentáveis são inquestionáveis. Cabe aos governos e sociedade trabalhar juntos para que essas soluções se concretizem e melhorem nossa qualidade de vida. O futuro das cidades depende disso.

Fonte: Teoria Digital

Carro voador eVTOL deve ser fabricado no Brasil até 2026

Até 2026, o Brasil terá um carro voador. A Embraer, junto à sua subsidiária Eve Air Mobility, escolheu Taubaté (SP) como local para a primeira fábrica de montagem da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical eVTOL.

Inicialmente, em 2024, a Eve fará uma campanha de teste. Ainda neste segundo semestre de 2023, porém, a empresa vai montar o primeiro protótipo. Além do carro, a subsidiária desenvolve a rede de serviços e suporte e tecnologia para o tráfego aéreo.

O local da fábrica foi escolhido pelo fácil acesso a rodovias. “Outra vantagem significativa é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos, da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa”, diz o comunicado da Embraer.

Carro voador eVTOL deve ser fabricado no Brasil até 2026
A cabine do veículo foi apresentada pela Eve no ano passado. Fonte: Embraer

O eVTOL tem alcance de 100 quilômetros e usa asas fixas, rotores e propulsores. Ele deve ser usado como táxi aéreo. A principal diferença dele para um helicóptero é o uso de eletricidade ao invés de combustível de aviação, reduzindo o impacto ambiental.

O veículo deve ser ainda mais acessível, com manutenção mais barata e preço mais baixo. Segundo a fabricante, uma passagem nesse transporte deve custar o dobro do que uma corrida com carro de aplicativo no mesmo trajeto, variando de cidade para cidade.

Fonte: Tecmundo

P3C em parceria com a B3 realiza Workshop Gestão de Contratos e Estruturação de Projetos

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O evento tem o objetivo de esclarecer conceitos e apresentar  técnicas que favoreçam melhorias na prestação de serviços à sociedade.

A primeira modalidade do Workshop – Gestão de Contratos de PPPs e Concessões – será presencial, nos dias 2 e 3 de outubro, e terá transmissão simultânea online. Já a parte de Estruturação de Projetos de Concessões será gravada e poderá ser conferida em uma plataforma específica EAD, a partir do dia 10 de outubro.

Em um cenário atual de busca de estabilidade econômica, diversos segmentos do mercado público e privado ainda atravessam períodos de crise fiscal e outros problemas estruturais, que resultam em uma série de impactos aos cidadãos. Para contornar essa realidade, o aprimoramento de projetos de concessões e de parcerias público-privadas (PPPs) é um caminho favorável para a abertura de oportunidades e construção de novos ciclos de negócios no contexto nacional.

Com o objetivo de capacitar profissionais e especialistas dos setores público e privado, e demais atores atuantes nos ecossistemas de infraestrutura econômica, social ou de ativos ambientais, para análise e compreensão crítica de cenários, e explanação de metodologias adequadas em prol do aperfeiçoamento da gestão de entes federativos e melhorias na oferta de serviços à população, a Plataforma P3C – PPPs e Concessões promoverá, em outubro, o Workshop Gestão de Contratos + Estruturação de Projetos, na Bolsa do Brasil (B3), em São Paulo.

Confira a programação do conteúdo na íntegra aqui.

Objetivo e dinâmica de funcionamento do Workshop

O Workshop tem o intuito de apresentar uma perspectiva multidisciplinar jurídica e econômico-financeira,  esclarecendo concepções complexas, além de apresentar exemplos de experiências práticas sobre como o fortalecimento de investimentos em concessões e parcerias público-privadas podem estimular a inovação de operações, maior eficiência de processos empresariais, além da redução de custos significativos para o setor público

Neste processo, destacam-se dois aspectos relevantes para o sucesso das concessões e PPPs: estruturação de projetos e gestão dos contratos. No total, a iniciativa oferece 100 vagas presenciais e 250 remotas para um público segmentado composto; por agentes públicos e privados, como estruturadores, gestores de contrato, executivos; consultores; financiadores e outros profissionais, que atuam com contratos de concessão, PPPs e obras públicas em segmentos de infraestrutura.

O Workshop possui carga horária de 30 horas e é dividido em duas modalidades:

  • Gestão de Contratos e Relacionamento nos formatos presencial e online (com transmissão ao vivo), nos dias 02 e 03 de outubro, das 9h às 18h; 
  • Estruturação de Projetos de Concessões mais gravação do Workshop de Gestão de Contratos, nos dias 10 e 11 de outubro, com disponibilidade para acesso remoto a partir do dia 10 de outubro.

O Workshop será ministrado pelos profissionais das áreas de Economia e Financeira: Andrés Carvajal, Daniel Keller, Gabriel Fajardo, Marcos Peres, Frederico Turolla e Guilherme Peixoto. Confira mais informações sobre as trajetórias profissionais dos especialistas aqui

Serviço

Workshop Gestão de Contratos + Estruturação de Projetos de PPPs e Concessões

Gestão de Contratos e Relacionamento  (B3 e formato híbrido)
Datas: 2 e 3 de outubro, das 9h às 18h.

Estruturação de Projetos de Concessões (10 e 11 de outubro) + gravação do Workshop de Gestão de Contratos, com acesso remoto ao conteúdo a partir do dia 10 de outubro.

Para mais informações, conhecimento da programação na íntegra e inscrições, acesse o website do P3C | PPPs e Concessões

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Idealizado pela Necta e realizado em parceria com o escritório Portugal Ribeiro Advogados, com correalização da B3, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil.

O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta desenvolve plataformas que conectam pessoas, criando ecossistemas de negócios nos segmentos de aeroportos, aviação, PPPs, infraestrutura, cidades, mobilidade,  segurança pública e inovação social. A equipe é formada por profissionais das áreas de marketing, comercial, comunicação, designer, web, mídia social, pesquisa e estratégia. A Necta cria plataformas de conteúdo para projetos próprios, como o Connected Smart Cities & Mobility; AirConnected & Connected Urban Air Mobility, PMU – Parque da Mobilidade Urbana, P3C e CSC GovTech.