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EVENTO EM SÃO PAULO DISCUTE DESENVOLVIMENTO DAS PPPS NO PAÍS

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Investidores, poder público e iniciativa privada estarão reunidos no P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, em fevereiro, para avaliar cenário das parcerias públicas e privadas

A terceira edição do Prêmio P3C destaca as melhores ações de entidades e de profissionais na gestão de contratos de concessão e PPP (parceria público privada)

Ministros da Casa Civil, Transportes e Portos e Aeroportos estão confirmados na cerimônia de abertura

As PPPs (parcerias público privadas) devem ganhar ainda mais incentivos no Brasil em 2024. De acordo com o projeto do Orçamento de 2024, enviado pelo governo ao Congresso, R$ 1,84 bilhão estão reservados com ações específicas para viabilizar parcerias público-privadas (PPPs) federais na área de infraestrutura federal.

É neste contexto que acontece nos dias 26 e 27 de fevereiro, em São Paulo, a terceira edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos. 

O P3C é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura. O evento tem o propósito de fomentar a discussão em torno de como tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança.

Programação

De acordo com a programação do evento, no dia 26/02 na B3, acontece a abertura e a premiação P3C, com as presenças confirmadas dos Ministros Rui Costa, Renan Filho e Silvio Costa Filho dos Ministérios da Casa Civil, Transportes e Portos e Aeroportos.

Já no dia 27/02, no Frei Caneca, a conferência promoverá uma intensa programação com mais 150 palestrantes confirmados em 32 painéis distribuídos em oito palcos simultâneos, que propõe a análise, por exemplo, do saldo do 1º ano e perspectivas para os próximos, com uma avaliação dos projetos neste primeiro ano e das perspectivas de investimentos para os próximos anos.

Entre os participantes das discussões estão especialistas e autoridades de destaque como o Secretário especial de PPI, da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, a Superintendente da Área de Estruturação de Projetos –  BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciene Machado, o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, a CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, o sócio da Pezco, Frederico Turolla, entre outros.

Trazendo destaque também para os entes subnacionais, este ano o evento traz palco exclusivo para a apresentação do Pipeline de projetos, onde secretários estaduais e municipais irão apresentar as carteiras de investimento para 2024 e os próximos anos.

Além disso, o evento contará com um espaço planejado para facilitar o networking entre os participantes,  rodadas de negócios, apresentação de pipeline de projetos subnacionais e exposição com mais de 20 organizações.

“A consolidação do P3C como ferramenta integradora, de fomento e interação do ecossistema das PPPs é uma tradução literal da força que esta modalidade de parceria tem na resolução de problemas e na orquestração de solução para a viabilização do desenvolvimento das cidades e do país como um todo”, avalia Paula Faria, CEO da Necta, idealizadora e organizadora do P3C. “Além dos temas verticais, em que se discute questões específicas de setores de transporte, saneamento e iluminação, por exemplo, a abordagem de temas transversais a respeito de questões regulatórias, fiscais e impactos climáticos auxiliam todos os setores a contribuir para o desenvolvimento mútuo da infraestrutura no país”, destaque Willian Rigon, Sócio Diretor de Novos Negócios da Necta.

Prêmio P3C

Em sua terceira edição, o Prêmio P3C reconhece e homenageia profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram em suas atuações nos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais ao longo do ano. O Prêmio faz parte da plataforma P3C, o maior evento especializado no mercado de PPPs (parcerias público-privadas) e concessões, organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, com o objetivo de tornar o ambiente de investimento em infraestrutura no Brasil mais previsível e seguro para os investidores.

No dia 26/02, na B3, serão conhecidos os vencedores nas categorias: Prêmio P3C (contempla os melhores projetos desenvolvidos em setores econômicos regulados da infraestrutura, sociais e de ativos ambientais); Carreiras de Impacto (premia profissionais cujas carreiras sejam significativas para o desenvolvimento dos setores da infraestrutura no Brasil, bem como tenham contribuído para o enfrentamento de desafios contemporâneos); Mulheres na Infraestrutura (destaca as iniciativa de profissionais e executivas em projetos de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais); e Reconhecimento In Memoriam. 

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando:      26 de fevereiro – Abertura e Prêmio P3C – B3, São Paulo.

                     27 de fevereiro – Conferência e Exposição – Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo.

Programação: Clique aqui.

Credenciamento Imprensa: Clique aqui

Sobre P3C

Organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, o P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Desenvolve plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

É a idealizadora e realizadora do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

 

Assessoria de Imprensa: 

Valeria Bursztein – Coletivo da Comunicação

valeria@coletivodacomunicacao.com.br

+55 11 99104-2031

CHINA INAUGURA NOVO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO AUTÔNOMO COM VEÍCULO HÍBRIDO

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Veículo sem motorista a bordo funciona como um híbrido entre bonde e ônibus articulado, além de ser totalmente elétrico

O ART (sigla para Autonomous Rail Rapid Transit) é o novo sistema de transporte público autônomo iniciado na China. O sistema ferroviário autônomo rápido, em tradução livre, é composto por veículos que se assemelham aos bondes de piso baixo, no formato e design. Mas, diferentemente desses modelos, o ART possui rodas de borracha, como os ônibus. O carro híbrido, além de ser movido a eletricidade, é conduzido remotamente, sem o motorista.

Na prática, o ART funciona como um ônibus autônomo de grande volume. Como um ônibus articulado com “vagões” conectados, o ART tem como fonte de energia baterias com carregamento rápido. O primeiro sistema deste tipo foi criado em 2018, pela CRRC Zhuzhou, em Hunan. No ano seguinte, o projeto avançou e inaugurou uma nova etapa em Yibin.

As viagens piloto se estenderam até o ano passado. Em março, o sistema inaugurou a linha de demonstração em Xi’an, na província de Shaanxi, a linha 1. A rota percorria de Doumen até o Happy Valley, com 11,9 km de distância, sem cobrar qualquer tipo de tarifa para os usuários.

ART e o mundo

Até o momento, o sistema de transporte público autônomo chinês já ofereceu veículos para Abu Dhabi, para uso em algumas das principais atrações turísticas da capital dos Emirados Árabes Unidos. Os planos atuais preveem a introdução da tecnologia em novas linhas para os centros comerciais da Ilha Yas. A Austrália também demonstrou interesse no sistema, assim como a cidade de Kuching, na Malásia.

Leia também: Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Em outros países da Ásia, como a Coreia do Sul, veículos autônomos já fazem parte da frota de transporte público. No último ano, por exemplo, a primeira frota de ônibus autônomos com funcionamento noturno iniciou operação em Seul. Atualmente, o modelo percorre um pequeno trajeto no centro da capital sul-coreana.

Para Elbi Kremer, diretor de engenharia da GM América do Sul, os autônomos também estão cada vez mais próximos. Grandes empresas têm investido em pesquisa e produção de dados sobre o sistema, assim como políticas públicas e ganhos de escala reduzem custos de produção têm possibilitado a massificação dessas tecnologias.

Fonte: Mobilidade Estadão

BRASIL PREPARA LANÇAMENTO DO PRIMEIRO VLT MOVIDO A HIDROGÊNIO VERDE

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Grupo CCR informa que estuda a implantação do sistema, embora não tenha revelado detalhes

Os estudos para a implementação do primeiro Veículo Leve sobre Trilho (VLT) movido a hidrogênio verde já foram iniciados. O projeto é uma iniciativa do Grupo CCR, empresa de concessão de infraestrutura, transporte e serviços do país.
Segundo a empresa, o próximo passo é alinhar os estudos à região que melhor se adequa às necessidades de um VLT. (“Um desses parâmetros de instalação é, por exemplo, a proximidade de um centro de produção de hidrogênio verde.”) A Bahia aparece como um dos Estados que podem sediar o projeto piloto.
Por enquanto, não há expectativa de participação do poder público no projeto. (“O aporte também deve variar conforme a localização em que o VLT movido a hidrogênio será implantado.”)

Leia também: Número de ciclistas na cidade de São Paulo não acompanha expansão das ciclovias

Para Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade, o Brasil já tem um grande potencial de produção de energia limpa. “É um país onde essa solução de ferrovia a hidrogênio pode ter uma presença importante no segmento ferroviário aqui no país. A gente foi buscar essas soluções justamente por acreditar no potencial do Brasil para utilização da energia por hidrogênio verde”, afirma.

Além do baixo impacto ambiental de um VLT movido a hidrogênio verde, a implementação de um trem como esse também pode representar economia a longo prazo. (“Apesar de o custo de operação ser maior que um veículo semelhante movido a energia elétrica, o investimento estrutural é mais baixo.”) Segundo o presidente, os custos de manutenção com bancos de rede elétrica, por exemplo, são menores.

Fonte: Agrimídia

NÚMERO DE CICLISTAS NA CIDADE DE SÃO PAULO NÃO ACOMPANHA EXPANSÃO DAS CICLOVIAS

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De acordo com estudo, o uso da bicicleta como meio de transporte é predominantemente adotado por homens jovens

Um estudo conduzido pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), apoiado pela Fapesp, revelou que, embora tenha havido um crescimento expressivo de 67,7% nos quilômetros dedicados a ciclovias e ciclofaixas entre 2015 e 2020, a prevalência do uso de bicicletas na cidade não se alterou. O uso de bicicleta como meio de transporte na capital paulista tinha prevalência por volta de 5% em 2015.

Os dados foram divulgados em janeiro na revista científica Preventive Medicine Reports e revelou que, em São Paulo, o uso da bicicleta como meio de transporte é predominantemente adotado por homens jovens, fisicamente ativos e que possuem bicicleta própria. Apenas 13% dos entrevistados do sexo feminino declararam usar bicicleta como meio de transporte. Foram ouvidas 1.500 pessoas entre 2020 e 2021.

Leia também: Regulação de evtols no brasil começa sem regra geral para evitar barreira de entrada, indica ANAC

Outra dimensão explorada pelos pesquisadores em estudo publicado na revista Estudos Avançados da USP foi o impacto das ciclovias na prática de atividades físicas no lazer e na saúde cardiovascular. Morar a até um quilômetro de distância de ciclovias mostrou-se um fator motivador para a adoção de hábitos mais saudáveis, contribuindo para a prevenção de doenças como a hipertensão arterial. O estudo aponta aumento tanto na hipertensão (de 26,2% para 35,6%) quanto na prática de atividade física no lazer (de 36,4% para 47,6%) entre os anos de 2014/2015 e 2020/2021.

Os pesquisadores estão agora finalizando a terceira etapa da coleta de dados, com informações sobre os anos de 2023 e 2024.

Fonte: Mobilidade Estadão

 

GABRIEL FAJARDO: “A CRIAÇÃO DA SECRETARIA DE PARCERIAS E CONCESSÕES VEM COM O MOTE DE IMPULSIONAR A CONTRATUALIZAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS”

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Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Rio Grande do Sul destaca o papel crucial das parcerias público-privadas no desenvolvimento social no Rio Grande do Sul e compartilha estratégias para superar desafios e engajar a população para legitimar ações. Confira!

O fortalecimento da agenda de parcerias público-privadas de impacto social é uma pauta fundamental para o Brasil. Tais colaborações não apenas proporcionam segurança jurídica aos investidores, mas também incentivam a modernização na gestão pública.

Isso porque as parcerias público-privadas de impacto social possibilitam que governos, ao conceder a execução das ações por meio de contratos a organizações não governamentais, prestem serviços públicos que, muitas vezes, não teriam recursos técnicos ou financeiros para realizar. Além disso, garantem a sustentabilidade dos serviços ou obras sem interferências pelas trocas de gestão – o que proporciona melhoria e sustentabilidade na prestação de serviços à população.

Existem diversos mecanismos legais que permitem ao Estado delegar a gestão de serviços públicos a entes não-governamentais. Parcerias público-privadas (PPPs), contratos de gestão, MROSC, entre outros, são modelos de contratualização.

Diante da importância estratégica do tema, o Rio Grande do Sul criou, em 2023, a Secretaria de Parcerias e Concessões com o objetivo de fortalecer a contratualização como instrumento de políticas públicas, garantir o investimento privado e assegurar a entrega de serviços públicos de qualidade à população.

Em conversa exclusiva com a Comunitas, o Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Rio Grande do Sul, Gabriel Fajardo, abordou a experiência do Rio Grande do Sul na implementação de contratos de longo prazo, destacando os desafios e resistências enfrentados. Além disso, ele ressaltou a necessidade de uma comunicação eficaz para legitimar as contratualizações, envolver a população e obter licença social.

Fajardo também falou dos resultados alcançados com relação aos serviços executados e à atração de novos projetos em áreas sensíveis, ressaltando o foco no bem-estar do cidadão e o papel do Estado como fomentador das contratualizações nos municípios.

Confira a entrevista abaixo:

Crédito da Imagem: LinkedIn

1 – Na sua visão, qual é a importância das contratualizações para o desenvolvimento do país?

A contratualização é fundamental para o desenvolvimento do país na medida em que traz, de um lado, segurança jurídica e previsibilidade para os investidores, e consegue fazer com que as normas sejam claras e que a gente tenha definição a respeito daquilo que se demanda em termos de necessidades públicas.

Do ponto de vista do governo e das políticas públicas, essa colaboração é essencial para a contratação e implementação efetiva dessas políticas. Então, a gente tem um movimento muito interessante de conseguir longevidade dentro daquilo que o Estado faz. A gente consegue garantir que esse instrumento – por que a contratualização nada mais é do que um instrumento – fique como legado e tenha como perspectiva as próximas entregas e medidas que serão tomadas sem que haja a descontinuidade própria dos ciclos políticos-partidários-eleitorais. A gente precisa ter as entregas sendo realizadas e as políticas sendo desenvolvidas para além de governos.

2 – Como o governo do Rio Grande do Sul vem desenvolvendo ações com foco no fortalecimento da pauta de contratualização?

O Rio Grande do Sul vem fortalecendo a pauta de contratualizações, especialmente a partir dos contratos de longo prazo, contratualizando investimentos privados nas concessões e nas parcerias público-privadas.

Desde 2019, a gente passa a ter uma pasta voltada a isso – que antes era uma secretaria extraordinária, e, agora, ganha o status de uma secretaria de Estado – para poder encarteirar o maior número de projetos de concessões, que nós temos nas mais diversas áreas, como saúde, educação, rodovias, aeroportos, presídios, saneamento. É, realmente, uma carteira muito diversificada.

Além disso, estamos promovendo os órgãos e entidades de Estado para poder lidar com essa política. A gente tem o fortalecimento da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul, a AGERGS, bem como a melhoria dos fluxos e do planejamento, que é fundamental para que possamos ter novas políticas de contratualização sendo realizadas a partir de evidências. Esses eixos se conectam a partir do momento em que a gente planeja as novas contratualizações e não fica só lidando com as demandas do agora, mas, também, antecipando as demandas do futuro.

A criação da Secretaria de Parcerias e Concessões vem com o mote de impulsionar a contratualização como instrumento de políticas públicas, de garantir o investimento privado, e, também, a concretização dos serviços públicos de qualidade para a população. A Secretaria é um órgão que é um grande articulador e organizador desses interesses para poder oferecer as melhores soluções e serviços para os cidadãos.

3 – Quais são as principais dificuldades que o RS enfrenta ao implementar contratualizações? Quais setores apresentam mais desafios e o que o governo gaúcho tem feito para superá-los?

Diante dos desafios enfrentados pelo Rio Grande do Sul, é crucial assegurar o respeito e a observância desses contratos.

A gente conseguiu criar fluxos que, de parte a parte, possam obedecer e satisfazer aquilo que o contrato determina como uma política que precisa ser desenvolvida. Portanto, é muito importante a gente conseguir articular todos os interesses do poder concedente, que, no caso, é a secretaria que delegou o serviço, a agência reguladora, a concessionária, os usuários e os financiadores. Fazer essa orquestração de interesses é fundamental para que a gente possa ter esses contratos respeitados.

Eu acho que essa dificuldade de implementar contratualizações acontece por estarmos no Brasil, que possui um ambiente regulatório muitas vezes instável, não só nos estados, mas, também, no âmbito nacional. As decisões judiciais e as decisões dos tribunais de conta influenciam e dificultam o respeito a esses contratos, mas o Rio Grande do Sul vem conseguindo fazer isso de uma forma muito proveitosa e atraindo bastante investimento a partir dessa preocupação.

Leia também: Malha cicloviária de São Paulo cresceu 9 km entre outubro e dezembro de 2023

4 – Quais são os principais desafios e resistências encontrados no contexto social ao implementar contratualizações no Estado? Além disso, você tem alguma dica sobre como comunicar de maneira eficaz a importância das contratualizações para a população? 

A gente sempre fala de projetos de longo prazo, de grande impacto, como os projetos de concessão e parcerias público-privadas, e como a gente precisa ter licença social, em como a gente precisa legitimar as nossas entregas e, consequentemente, os nossos contratos, visto que o contrato é o instrumento, é o documento que acaba lastreando essas relações. Mas ele se manifesta na vida das pessoas a partir da entrega, a partir dos serviços que são oferecidos. Então a gente precisa legitimá-lo e ter licença social.

A comunicação vai no sentido de sensibilizar as pessoas a respeito do que está sendo feito, em como esse contrato gera direitos e deveres para essas pessoas que vão ser, de alguma forma, impactadas por aquela prestação. Ela também é fundamental para estabelecer uma relação, especialmente quando o Estado delega o serviço. Nesse contexto, a concessionária deve operar dentro dos limites daquele contrato para poder entregar a tempo, a modo e com a devida qualidade os serviços que são ofertados.

É preciso trazer sempre a população para perto e a gente consegue fazer muito isso por meio de uma política de escuta e de aproximação com a população. Não é a população que tem que chegar até o governo, é o governo que precisa chegar à população. É o nosso dever ter braços e pernas para conseguir comunicar. E isso está nas mais diversas ações, como redes sociais e matérias de jornal, mas, também, está no dia a dia.

Só como um exemplo, no Free Flow, que a gente substituiu praças de pedágio por cobrança automática, nós fizemos um trabalho de comunicação personalizada para os usuários daquela localidade, explicando que faríamos a substituição na forma de cobrança, para conseguir explicar o porquê, quais os motivos e como era, de fato, o funcionamento daquele sistema de cobrança automático, para que a gente pudesse trazer esse cidadão para o nosso lado e ele pudesse sentir aquilo como uma pauta positiva. Era pedágio do mesmo jeito, mas comunicar isso da forma correta faz toda a diferença para você legitimar as suas ações.

5 – Quais resultados têm sido alcançados por meio das contratualizações no RS? Você poderia compartilhar quais são as principais iniciativas e projetos em andamento na Secretaria de Parcerias e Concessões do RS?

Os resultados obtidos até agora são bastante satisfatórios. Podemos observar feedbacks positivos em relação aos serviços já delegados, confirmando que os investimentos estão sendo efetivos, os contratos estão surtindo efeito e as políticas estão sendo implementadas com sucesso. Além disso, temos conseguido apresentar novos projetos para atender às demandas sociais existentes.

Hoje, a gente tem na carteira diversos projetos em áreas super sensíveis, como saúde, em que a gente quer construir um hospital, operar esse hospital, oferecer o serviço médico-hospitalar e o serviço administrativo. Com relação à educação, queremos qualificar a infraestrutura de 100 escolas, localizadas em áreas de vulnerabilidade social do Estado, a partir de um programa que o Estado criou chamado RS Seguro, que consegue identificar clusters de áreas de vulnerabilidade social para gente conseguir fornecer àquela população não só as reformas das escolas, da infraestrutura escolar, mas conseguir ofertar dignidade e auto estima para as pessoas a partir da escola como um vetor de transformação social.

Também posso citar o desafio da universalização do saneamento e o cumprimento das metas do novo Marco de Saneamento Básico, cujo objetivo é ter entre 95% e 100% de água e esgoto tratados para a população. Estamos implementando programas abrangentes para melhorar a segurança rodoviária e reduzir acidentes, incluindo um programa de concessões rodoviárias.

Além disso, estamos apoiando os municípios na implementação de contratos através de concessões e PPPs. Para o cidadão, não importa se um determinado serviço é competência do Estado ou do município, o que importa é como esses serviços chegam até ele. E o Rio Grande do Sul desempenha um papel crucial como impulsionador dessas parcerias nos municípios.

Nosso foco é ampliar iniciativas em todos os setores, tanto na infraestrutura social quanto na econômica, para promover desenvolvimento e atrair investimentos, sempre com ênfase no benefício direto para o cidadão.

Fonte: Comunistas.org

IA VAI REVOLUCIONAR O DESENVOLVIMENTO DOS VEÍCULOS ELÉTRICOS

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A integração das IAs nos veículos elétricos revoluciona a indústria automotiva, redefinindo a mobilidade com eficiência e segurança.

A integração da inteligência artificial (IA) em carros elétricos representa uma revolução significativa na indústria automotiva, proporcionando benefícios tanto em termos de eficiência quanto de segurança. A convergência dessas duas tecnologias está moldando o futuro da mobilidade de maneira inovadora.

Já podemos afirmar que a IA vai desempenhar um papel crucial na otimização do desempenho dos carros elétricos, gerenciando a distribuição de energia, monitorando a condição da bateria e ajustando dinamicamente o consumo de energia com base em padrões de condução e condições de tráfego. Isso não apenas maximiza a eficiência do veículo, estendendo sua autonomia, mas também contribui para a sustentabilidade, otimizando o uso da energia armazenada nas baterias.

Além disso, a segurança é aprimorada por meio de sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS) que fazem uso extensivo de algoritmos de aprendizado de máquina. Esses sistemas capacitam os carros elétricos a antecipar e reagir a situações de tráfego complexas, proporcionando recursos como frenagem automática de emergência, assistência de manutenção de faixa e controle de cruzeiro adaptativo.

Com sua capacidade de processamento avançada, a IA também será fundamental para a evolução da condução autônoma em modelos elétricos. Sensores integrados, como câmeras e radares, coletam dados em tempo real, e os algoritmos de IA interpretam essas informações para tomar decisões instantâneas de direção.

Isso não só pode melhorar a segurança rodoviária, minimizando o risco de acidentes, mas também vai oferecer uma experiência de condução mais confortável. Hoje, além de ser uma construtora de automóveis, a Tesla possui como grande negócio, o uso dos dados obtidos dos veículos (bateria, recargas, condições dos componentes) e das formas de condução de seus usuários.

Estas informações estão contribuindo para o aperfeiçoamento da condução autônoma FSD – Full Self Driving, já em uso nos EUA. Recentemente, o empresário Elon Musk anunciou que a Tesla integrará o novo assistente de inteligência artificial Grok, desenvolvido por sua startup xAI, em seus veículos elétricos.

A integração da IA em carros elétricos também está impulsionando o desenvolvimento de soluções inovadoras de gerenciamento de frota, otimizando rotas, agendamento de carregamento e manutenção preventiva.

Isso não apenas reduz os custos operacionais, mas também contribui para a sustentabilidade, maximizando a eficiência de uso das frotas de veículos elétricos. A Inteligência Artificial também já está auxiliando na fabricação de baterias mais eficientes, ainda que demandem uma longa jornada antes de poderem ser produzidas em larga escala.

A fusão da inteligência artificial com carros elétricos está redefinindo a experiência automotiva, impulsionando a eficiência, a segurança e a sustentabilidade. À medida que essas tecnologias continuam a evoluir, podemos esperar uma transição cada vez mais suave para uma era de mobilidade elétrica inteligente e autônoma.

Fonte: TecMundo

UNIÃO EUROPEIA TEM A MENOR EMISSÃO A PARTIR DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EM 60 ANOS

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Em 2023, a queda foi de 8%; as emissões de CO2 geradas exclusivamente com a queima de carvão caíram pela metade desde 2015

O ano de 2023 na União Europeia (UE) teve um marco importante: foi alcançado o menor nível de emissões de dióxido de carbono gerado a partir de combustíveis fósseis. A retração foi de 8% em comparação aos níveis de 2022. A UE atingiu os menores níveis desde o início da década de 1960.

De acordo com relatório do Centro de Investigação em Energia e Ar Limpo (Crea), trata-se da maior queda anual registrada após 2020, quando fábricas foram fechadas e voos suspensos por conta da pandemia de covid-19.

Carvão encolheu

As emissões de CO2 da UE a partir da queima de carvão diminuíram para metade desde 2015 e registaram uma redução anual de 25%. Já as emissões relacionadas com o gás diminuíram 11%, enquanto as provenientes do petróleo retraíram 2%, em comparação com o ano anterior.

Apesar dos números, a UE segue como uma das principais responsáveis pelo aquecimento do planeta, contribuindo para as condições climáticas cada vez mais extremas.

Leia também:Quais os benefícios de pedalar e como ajuda na mobilidade urbana

É preciso avançar

Recentemente, alguns dos conselheiros climáticos da UE afirmaram que “o ritmo das reduções precisa de aumentar consideravelmente” se o bloco quiser atingir a sua meta para 2030. Os 27 Estados-Membros têm de reduzir as emissões cerca de duas vezes mais rapidamente do que fizeram, em média, nos últimos 17 anos, de acordo com um relatório do Conselho Consultivo Científico Europeu sobre Alterações Climáticas.

O grupo apresentou uma relação com 13 recomendações para alcançar números melhores. Entre elas, a eliminação urgente e progressiva dos subsídios aos combustíveis fósseis, a expansão do regime europeu de preços de emissões para incluir a agricultura e a aprovação das leis finais do acordo verde europeu.

Fonte: Exame

MELHOR USO DAS INFRAESTRUTURAS URBANAS OCIOSAS

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A administração pública municipal está numa posição estratégica para promover melhor uso dos seus ativos

Em um mundo voltado para a alta rotação de inovações transformadoras, muitos dos maiores centros urbanos brasileiros têm conseguido absorver os benefícios dessas iniciativas. Os diversos aplicativos de transporte, hospedagem, entregas em domicílio já são amplamente conhecidos e utilizados nas cidades brasileiras de médio e grande porte. 

A consolidação dessas tecnologias foi precedida por intensas discussões jurídico-regulatórias num ambiente de intensa disrupção, tendo de um lado o poder público e do outros as empresas. A favor das empresas estava o conhecimento das lições aprendidas nas experiências pregressas em grandes centros urbanos, com diferentes legislações e desafios regulatórios.  Ao mesmo tempo, as oportunidades e impactos positivos desses novos serviços eram evidentes e a população aspirava por se beneficiar rapidamente dessas conveniências. Às prefeituras, coube criar algum tipo de regulação sobre esses serviços e acompanhar sua evolução. De algum modo, quando provocadas a achar um caminho para que a cidade convivesse com esses serviços inteligentes, as prefeituras foram capazes de reagir de forma tempestiva e resolutiva. 

Seria razoável, portanto, imaginar que as Prefeituras passariam a ter maior inspiração para, com iniciativas próprias, também provocar inovações no campo da infraestrutura urbana, em especial daqueles ativos que estão sob sua gestão direta ou indireta.  

Vale lembrar que a administração pública municipal está numa posição estratégica para promover melhor uso dos seus ativos. E aqui não me refiro necessariamente ao uso primário das infraestruturas municipais (transporte, saúde, educação) mas principalmente aos seus usos alternativos, aproveitando a disponibilidade ociosa desses ativos. A partir de aspectos associados ao desenvolvimento de cidades resilientes e aos conceitos de sustentabilidade oriundos da economia compartilhada, várias prefeituras europeias têm liderado ações que pretendem assegurar um planejamento urbano mais alinhado com a dinâmica atual das aglomerações urbanas. Essas iniciativas envolvem bancos de ensaio (“test bed”) com o intuito de testar formas de promover cidades mais sustentáveis (desde mudanças nos hábitos de consumo até o melhor aproveitamento de espaços públicos e privados). 

Aqui, explorarei o aproveitamento de infraestruturas públicas existentes, que por si só, já seria um enorme avanço para as cidades brasileiras.  As prefeituras dispõem de um amplo conjunto de ativos (imóveis, servidores, contratos, bancos de dados) que poderiam ter seu uso otimizado para atender objetivos de sustentabilidade. Além do mais, a gestão pública municipal tem as melhores condições para identificar e organizar as demandas e necessidades dos munícipes. 

Nesse contexto, experiências internacionais mostram enorme potencial para o uso de infraestruturas públicas ociosas. Pense, por exemplo, nos espaços de escolas públicas, que ficam desocupadas em vários períodos e finais de semana. Tais espaços poderiam ser utilizados em horários alternativos para abrigar práticas esportivas, reuniões, seminários e aulas referentes a temas de interesse da comunidade local. Além disso, poderiam ser disponibilizados como espaços compartilhados de trabalho para pequenos empreendedores da região, desde que observados determinados critérios de enquadramento definidos por políticas públicas. 

No campo do transporte público, é notório que, no período noturno e na madrugada, há uma diminuição relevante na oferta de veículos. Ainda assim, eles circulam com uma taxa de ocupação muito baixa, o que comportaria o acesso de mais usuários nesses horários alternativos. O melhor aproveitamento dessa infraestrutura ociosa poderia ser fomentado através de incentivos como redução de tarifas ou gratuidades nesses períodos.  

Nos ativos imobiliários das prefeituras brasileiras, não é incomum encontrarmos imóveis sem uso. Geralmente, isso se dá pela insuficiência de recursos para recuperar edificações degradadas, ou por imbróglios legais ou ainda pelos precários inventários patrimoniais que a gestão municipal dispõe, onde sequer são conhecidos o conjunto de imóveis da prefeitura. A subutilização dos ativos imobiliários municipais é uma das mais comuns oportunidades desperdiçadas pelas prefeituras. Existem diversos arranjos contratuais, já consolidados na realidade brasileira, em que a administração pública é capaz de capturar valor através de operações imobiliárias em parceria com o setor privado. Principalmente nos grandes centros, é comum encontrarmos prédios públicos em áreas de grande interesse comercial, com investidores dispostos a pagar bons preços pela aquisição/uso desses imóveis ou mesmo construir e manter novas edificações públicas como contrapartida. 

O deslocamento dos gestores públicos municipais também é campo fértil para promover maior sustentabilidade urbana. Veículos oficiais e motoristas ficam ociosos a maior parte do tempo, e atendem a demandas individualizadas desconectadas de um planejamento integrado para deslocamento de servidores. Há diversas iniciativas e ferramentas disponíveis – em especial por meio de tecnologia – para racionalizar a aquisição e uso de veículos, os gastos com combustíveis, bem como diminuir o tempo de viagem e reduzir as emissões de CO2. Programas de substituição de carros oficiais pelo uso de aplicativos de transporte, planejamento de viagens compartilhadas por servidores públicos, sistemas de informações para capturar demandas por deslocamento e otimizar rotas são alguns exemplos práticos de como as prefeituras podem reduzir custos e ineficiências, promovendo um ambiente urbano mais sustentável. 

Em suma, os agentes públicos municipais têm a “faca e o queijo na mão” para melhorar a qualidade de vida da população, apenas valendo-se do que já está disponível. Outra boa notícia: existem inúmeras ações já conhecidas (e testadas) que podem ser colocadas em prática rapidamente e sem “reinventar a roda”. O desafio maior, portanto, é o de chacoalhar o modelo comportamental dos gestores municipais, exatamente aqueles que reúnem as melhores condições para articular ações e promover o bem-estar dos munícipes.  

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

AINDA DÁ TEMPO DE SE INSCREVER NO LEVANTAMENTO 100+ CONNECTED SMART CITIES EM PARCERIA COM O MOBILIDADE ESTADÃO

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Confira como participar e quais são os critérios de avaliação para participar

À medida que as cidades e suas populações se expandem, impulsionando a diversidade nos mercados produtivos e industriais e contribuindo para o crescimento econômico nacional, surge a necessidade de abordar os atuais desafios relacionados ao planejamento e à implementação de uma gestão eficaz da mobilidade urbana. Nesse contexto, o Connected Smart Cities, em colaboração com a vertical de Mobilidade do Estadão, apresenta um levantamento pioneiro que tem como meta promover uma representação abrangente e atualizada do cenário da mobilidade urbana no Brasil, permitindo que organizações relevantes contribuam para a construção do panorama atual.  

Com o objetivo de garantir uma visão abrangente e atualizada do cenário da mobilidade urbana no Brasil, as inscrições para o levantamento das 100+ Connected Smart Cities ainda estão abertas. Empresas que atuam em diversos segmentos do setor são convidadas a participar dessa iniciativa, que visa construir um panorama anual representativo e enriquecedor.

A participação das entidades não apenas fortalece a transparência e a representatividade do levantamento, mas também enriquece as discussões sobre inovação e sustentabilidade no âmbito da mobilidade urbana. O período de inscrições estará aberto até 14 de fevereiro, proporcionando uma oportunidade valiosa para as empresas interessadas destacarem suas contribuições e avanços no setor.

Segmentos e Categorias

As empresas serão distribuídas nas seguintes categorias, representando as diferentes vertentes que compõe a mobilidade urbana:

  • Fabricantes e Operadores de Transporte Público
  • Fabricantes e Operadores de Veículos
  • Fabricantes e Operadores de Caminhões
  • Fabricantes e Operadores de Motos
  • Fabricantes e Operadores de Bicicletas, incluindo elétricas, patinetes e outros levíssimos
  • Tecnologias e Operadores de Compartilhamento
  • Tecnologia & Inovação para Mobilidade
  • Consultorias
  • Mobilidade Aérea Urbana

Critérios de Avaliação

O processo de seleção das empresas mais influentes será baseado em critérios rigorosos, refletindo os desafios e demandas contemporâneos da mobilidade urbana:

  1. Inovação: As empresas serão analisadas quanto ao comprometimento com programas inovadores e progressos tecnológicos que contribuam para a modernização da mobilidade urbana. A capacidade de inovação torna-se crucial em um contexto de constante evolução e transformação digital.
  2. ESG (Ambiental, Social e Governança): As empresas serão avaliadas nos quesitos de Eficiência Energética, Comprometimento com o Meio Ambiente, Direitos Humanos, Inclusão (diversidade e equidade), Transparência e Ética. Essa abordagem reflete a crescente importância do comprometimento com práticas sustentáveis e responsáveis na construção do futuro da mobilidade urbana.

Faça sua inscrição! 

Confira como foi o caderno especial da última edição das 100 empresas mais influentes em mobilidade

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

 

PRIMEIRO BRT COM FROTA 100% ELÉTRICA LIGARÁ SÃO BERNARDO À CAPITAL EM ATÉ 40 MINUTOS

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O projeto de implantação do BRT-ABC, primeiro com frota 100% elétrica do Brasil, vai beneficiar mais de 200 mil passageiros por dia, que poderão percorrer o trajeto entre São Bernardo do Campo e São Paulo em até 40 minutos. Com inauguração prevista para 2025, o sistema – com 92 ônibus elétricos – conectará, ao longo de 17 km, a região do Grande ABC à capital paulista, passando também por São Caetano do Sul e Santo André.

O projeto conta com financiamento de R$ 80 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos são do Fundo Clima, programa que financia projetos de mitigação das mudanças climáticas. O investimento total previsto no empreendimento é de R$ 1,2 bilhão e a expectativa é de que sejam gerados mais de 10 mil empregos.

O financiamento do BNDES foi aprovado para a empresa ABC Sistema de Transporte SPE S.A. (Next Mobilidade), concessionária estadual responsável pelo transporte intermunicipal por ônibus da área 5 da região metropolitana de São Paulo: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo.

“A liderança do presidente Lula abriu uma janela de oportunidade histórica para o Brasil liderar o processo global de transição energética. No caso do projeto do BRT-ABC, sob responsabilidade da Next Mobilidade, trata-se do primeiro do país com uma frota de ônibus 100% elétrica”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O BRT do ABC inaugura um modo de transporte eficiente, limpo e integrado aos sistemas de alta capacidade de transporte da região metropolitana de São Paulo. Além de contribuírem para a mitigação da mudança climática, os ônibus elétricos não emitem gases nocivos à saúde que ficam retidos na atmosfera das grandes cidades”, explicou o chefe do Departamento de Mobilidade Urbana e Logística do BNDES, Rafael Pimentel.

Ele ressaltou ainda que, do ponto de vista social, o sistema vai trazer redução dos tempos de deslocamento e ampliação do acesso a serviços a milhares de pessoas por dia, além de ser um importante incentivo ao desenvolvimento da indústria nacional e à geração de empregos.

Leia também: QUAIS OS BENEFÍCIOS DE PEDALAR E COMO AJUDA NA MOBILIDADE URBANA

Projeto – O sistema vai afetar positivamente o tempo de deslocamento da população que transita diariamente das cidades do ABC paulista rumo à capital, para trabalhar, estudar e acessar serviços públicos.

Serão 16 estações de embarque e desembarque por onde circulará uma frota de veículos climatizados, silenciosos e não poluentes, em três modalidades de serviço: expresso, semiexpresso e parador. A expectativa é de que o percurso entre o Terminal São Bernardo e o Terminal Sacomã, na capital, seja feito em 40 minutos na modalidade expressa.

Além do serviço expresso, com menos paradas e velocidade média de 25 km/h, o passageiro poderá escolher outras duas opções: semiexpresso, com percurso previsto de 43 minutos, e parador, de 52 minutos. Semáforos inteligentes, faixas exclusivas e pontos de ultrapassagem entre os ônibus vão permitir o deslocamento rápido e seguro dos usuários.

Integração com metrô e trem – O BRT-ABC vai integrar os sistemas municipais ao metrô e ao trem. No Terminal Tamanduateí, haverá integração do BRT com a Linha 2 Verde do Metrô de São Paulo e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Pelo Terminal Sacomã, será possível acessar o centro de São Paulo por meio do corredor Expresso Tiradentes e da Linha 2 do Metrô.

Fonte: O Grande ABC