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CONFIRA AS AUTORIDADES CONFIRMADAS PARA O PARQUE DA MOBILIDADE URBANA 2023

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O Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o Prefeito da cidade, Ricardo Nunes, foram convidados para a solenidade de abertura do evento.

O evento é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities e acontecerá, entre os dias 22 e 24 de Junho, no Novo Pacaembu, em São Paulo.

Para acompanhamento e cobertura do Parque da Mobilidade Urbana, efetue o credenciamento da imprensa aqui.

Entre os dias 22 e 24 de junho, será realizada a 2ª edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU), no Complexo Esportivo do Pacaembu, em São Paulo. O maior evento de mobilidade urbana da América Latina é uma oportunidade inovadora de imersão nos universos da mobilidade e de cidades inteligentes.

Para participação e pronunciamentos na cerimônia oficial de abertura do PMU 2024, dentre as autoridades convidadas, estão: Tarcísio de Freitas, Governador do Estado de São Paulo; e Ricardo Nunes, Prefeito de São Paulo.

Foram confirmadas as presenças também do Adalberto Maluf, Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e Denis Eduardo Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.

Objetivo e programação

Nesta edição, o PMU possibilitará a experimentação de novas tecnologias e apresentará novidades para a inovação do setor nas cidades. Com isso, o evento vai apresentar palestras temáticas, oferecer diversas ações interativas, conteúdos relevantes exclusivos, espaços de convivência e exposição de produtos, serviços e tecnologias para reflexão, discussão de desafios atuais e busca de soluções para uma mobilidade mais sustentável, inclusiva e disruptiva.

O evento também apresentará os vencedores do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana (PMU), que reconhece os profissionais e projetos (públicos e privados) que mais se destacaram na promoção de boas práticas de mobilidade urbana. São 30 iniciativas finalistas de todo o país e 10 profissionais que trazem na bagagem ações e projetos que auxiliam na transformação da mobilidade no país. Conheça os finalistas do prêmio aqui.

Serviço:

Parque da Mobilidade Urbana 2023

Local: Complexo Esportivo do Pacaembu, São Paulo

Quando: 22 a 24 de junho de 2023
Para mais informações, clique aqui.

TRANSPORTE MULTIMODAL

Por:Miguel Angelo Pricinote

O estado de Goiás vem se preparando para se tornar uma referência em termos de rede de transporte multimodal, aproveitando sua privilegiada posição geográfica e explorando as potencialidades como por exemplo a região do Entorno do Distrito Federal. Este posicionamento visionário representa um cenário em que Goiás se transforma em um centro de conectividade, impulsionando o desenvolvimento econômico e social de toda a região.

Goiás está estrategicamente localizado no coração do Brasil, e sua posição privilegiada será maximizada ao criar uma rede de transporte multimodal altamente eficiente e integrada. Essa rede será composta por uma combinação de modais, incluindo rodovias, ferrovias, portos interiores e aereportos de última geração.

Uma das principais oportunidades para a ampliação dessa rede de transporte multimodal reside na região do Entorno do Distrito Federal. Essa área, que engloba cidades como Luziânia, Valparaíso, Novo Gama, entre outras, está em constante crescimento populacional e econômico. A integração do transporte nessa região permitirá que Goiás se beneficie da proximidade com a capital do país, aproveitando as oportunidades geradas pelo seu polo político e econômico.

A expansão da rede de transporte multimodal no estado de Goiás proporcionará diversos benefícios. Em primeiro lugar, haverá um aumento significativo na eficiência do transporte de mercadorias e passageiros, reduzindo custos e tempos de deslocamento. Isso impulsionará o comércio regional, incentivando o investimento de empresas nacionais e internacionais, o que, por sua vez, gerará empregos e fortalecerá a economia local.

Além disso, a rede de transporte multimodal abrirá novas possibilidades para o turismo na região. Goiás possui um patrimônio cultural e natural vasto e diversificado, com destaque para as cidades históricas, como Pirenópolis e Goiás Velho, e as belezas naturais do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A integração dos diferentes modais de transporte permitirá que os turistas tenham acesso facilitado a esses destinos, impulsionando o setor turístico e aumentando a visibilidade do estado no cenário nacional e internacional.

Ademais, a expansão da rede de transporte multimodal em Goiás trará benefícios ambientais significativos. A integração dos diferentes modais permitirá uma maior eficiência energética e redução das emissões de gases de efeito estufa. O incentivo ao uso de meios de transporte mais sustentáveis, como ferrovias e veículos elétricos, contribuirá para a preservação do meio ambiente e para a mitigação das mudanças climáticas.

Para tornar essa visão uma realidade, será necessário um esforço conjunto entre o governo estadual, municipal e federal, bem como a participação do setor privado e da sociedade civil. Será necessário investir em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de transporte, capacitação profissional e regulação adequada. A criação de parcerias com outros estados e países também será fundamental para impulsionar o intercâmbio comercial e promover a cooperação no setor de transporte.

Em suma, a ampliação da rede de transporte multimodal no estado de Goiás, aproveitando sua posição geográfica e as potencialidades da região do Entorno do Distrito Federal, representa uma visão para o futuro do estado. Essa rede integrada impulsionará o desenvolvimento econômico, social e ambiental, colocando Goiás como um protagonista no cenário nacional e internacional. Com visão estratégica e investimentos adequados, Goiás estará preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do século XXI.

Fonte: Fórum News

MOBILIDADE URBANA E BEM-ESTAR COLETIVO: GOVERNO FEDERAL PERMANECE PRESO AO PASSADO

A falta de ação do governo federal em relação à mobilidade urbana sustentável e sua negligência em relação às parcelas mais vulneráveis da população revelam um quadro preocupante no contexto sociopolítico brasileiro. Ao analisarmos a política federal de incentivo à diminuição do custo do carro de entrada, através de isenções de impostos e créditos subsidiados, fica evidente uma priorização dos interesses individuais em detrimento do bem-estar coletivo e da promoção de uma mobilidade urbana mais equitativa.

Nesse contexto, é importante ressaltar que a mobilidade urbana sustentável é um tema de extrema relevância para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Porém, as ações do governo federal têm mostrado uma falta de compromisso com essa questão, favorecendo aqueles que já possuem recursos para adquirir um veículo próprio, em detrimento da maioria da população que depende do transporte público como única opção de deslocamento.

Em contrapartida, observamos que em diversos países ao redor do mundo, políticas públicas efetivas são adotadas para promover a mobilidade urbana sustentável, especialmente no que diz respeito ao transporte público. Países como a Holanda, Suécia e Alemanha são exemplos de nações que possuem políticas voltadas para a qualidade do serviço, melhoria da velocidade comercial dos ônibus e tarifas acessíveis. Esses países compreenderam que o investimento em transporte coletivo de qualidade é essencial para a construção de cidades mais sustentáveis, além de promover a inclusão social e reduzir problemas como congestionamentos e poluição.

No entanto, no Brasil, o governo federal parece estar distante desse modelo, priorizando incentivos para aquisição de carros particulares em vez de investir em transporte público. Essa abordagem acaba por aprofundar as desigualdades sociais, uma vez que as camadas mais vulneráveis da população, que não possuem condições financeiras para adquirir um veículo, ficam à margem desse sistema.

Além disso, devemos considerar a situação do transporte semiurbano no Entorno do Distrito Federal, que é de responsabilidade da União. A falta de diálogo e cooperação entre o governo federal e os governos de Goiás e do DF para redução das tarifas e melhoria do sistema reflete a negligência em relação às necessidades da população que depende desse transporte para suas atividades diárias. Essa falta de investimento e de atenção demonstra uma falta de compromisso com a qualidade de vida e o bem-estar das comunidades afetadas.

A falta de ação do governo federal em relação à mobilidade urbana sustentável e sua negligência em relação ao transporte semiurbano no Entorno do Distrito Federal refletem uma abordagem ineficaz e insensível às necessidades da população. É fundamental que as políticas públicas sejam direcionadas para a construção de um sistema de transporte eficiente, inclusivo e ambientalmente responsável, levando em consideração as parcelas mais vulneráveis da sociedade. O governo federal precisa rever suas prioridades e assumir um compromisso real com a mobilidade urbana sustentável, investindo em transporte público de qualidade e criando soluções que beneficiem a todos, independentemente de sua condição social. Somente assim poderemos construir cidades mais justas, sustentáveis e acessíveis para todos os cidadãos.

Fonte: Diário de Goiás 

COM ÓCULOS DE REALIDADE AUMENTADA, APPLE (AAPL34) SELA ENTRADA NO MERCADO EXPLORADO PELAS CONCORRENTES

Microsoft, Google e Meta já comercializam versões de óculos de realidade aumentada, mas alguns projetos não tiveram sucesso

A Apple (AAPL34) apresentou, nesta segunda-feira (5), seu novo óculos de realidade aumentada, o Vision Pro, que chega para mudar a forma como se vê o conteúdo, conforme destacou a empresa. O acessório marca a entrada da empresa em um segmento que tem sido -ou pelo menos tentado ser- explorado pelas concorrentes.

A principal novidade do aparelho está na interação com o mundo real, organizando as informações em janelas. Com ele, o usuário consegue navegar em páginas de internet e acessar aplicativos usando a voz, os olhos e a mão. Neste último caso, o óculos tem de estar sincronizado com um Apple Watch que vai usar os sensores para conduzir a experiência.

A Apple diz que, enquanto o usuário estiver usando o Vision Pro, vai poder ver o mundo real e controlar a cor das lentes. O aparelho também dá um passo em direção ao metaverso com a criação de avatares para as chamadas via FaceTime, o aplicativo de videochamada nativo.

O wearable tem uma proposta 3D, que coloca o conteúdo em dimensão espacial e tela infinita. Também vem acompanhado de mouse e teclado para que o consumidor configure seu espaço de trabalho.

“Hoje marca o início de uma nova era para a computação”, disse Tim Cook, CEO da Apple. “Assim como o Mac nos apresentou à computação pessoal e o iPhone nos apresentou à computação móvel, o Apple Vision Pro nos apresenta à computação espacial. Construído sobre décadas de inovação da Apple, o Vision Pro está anos à frente e diferente de tudo o que foi criado antes”, disse o CEO da Apple, Tim Cook.

O acessório ainda não tem data para chegar ao Brasil e outros países da América Latina. Nos Estados Unidos, onde está previsto para ser vendido a partir do próximo ano, o equipamento deve custar US$ 3,5 mil, equivalente a pouco mais de R$ 17 mil na cotação atual.

Esse foi só um dos anúncios que a Apple fez no seu evento anual WWDC, que apresenta as novidades para o próximo ciclo da marca. Entre os lançamentos, a empresa da maçã mostrou uma linha de processadores mais avançados, novas modelos de Mac (computador) e MacBook (notebook), além da nova versao do sistema operacional do iPhone, o iOS 17.

Apple não está sozinha

Óculos de realidade aumentada tem sido foco de pesquisa das principais empresas de tecnologia, sendo que algumas já até colocaram suas versões no mercado. É o caso da Microsoft, com o HoloLens, que chegou ao Brasil no trimestre passado, prometendo unir o mundo físico e o virtual para interações humanas em diversos contextos.

A Meta (controladora do Facebook e Instagram), por sua vez, tem o Meta Quest, que custa a partir de US$ 500 e já está em sua terceira versão. O aparelho promove uma experiência imersiva multitarefa, com foco na produtividade dos usuários, também com controle na mão do usuário, dispensando a necessidade de uma segunda tela para exibição de conteúdo.

Já o Google começou a trabalhar no seu modelo ainda em 2014, mas desde então teve dificuldades em popularizar sua tecnologia. No começo deste ano, a empresa descontinuou o Google Glass, mas garante estar trabalhando em outro modelo.

Fonte: InfoMoney

O QUE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE (E NÃO PODE) FAZER PELO COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Máquinas autônomas aumentam a capacidade humana de prever cenários, fundamental para lidar com a crise climática. O que elas não fazem é pensar

O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951) inicia seu primeiro grande clássico, Tractatus Logico-Philosophicus, convidando o leitor a pensar. “Este livro talvez seja entendido apenas por quem já tenha pensado por si próprio o que nele vem expresso”, escreve no prefácio. Pode parecer estranho produzir todo um tratado filosófico que só será entendido por quem, de alguma maneira, tenha pensado a mesma coisa. Wittgenstein, no entanto, revolucionou o estudo da linguagem, uma área complexa do pensamento humano, e ao mesmo tempo natural a qualquer pessoa.

Há duas linhas de investigação no trabalho de Wittgenstein. Na primeira, exposta em Tractatus, ele questiona se as formas gramatical e lógica da linguagem coincidem. Para isso, o filósofo busca reduzir a linguagem a elementos atômicos, nomes de objetos simples que, combinados, constituem frases elementares. Essas, quando analisadas, representam a realidade do mundo. Na segunda, exposta em Investigações Filosóficas e Sobre a Certeza, Wittgenstein conclui, ele mesmo, que estava errado. O significado das palavras, na realidade, depende do contexto.

Essa aparente contradição no trabalho de Wittgenstein é ilustrativa do nosso próprio modo de pensar. Somos naturalmente dotados da capacidade de tentar compreender a própria existência, e esse questionamento do ser produz as ideias. É na linguagem que a nossa existência se manifesta, e por meio dela interpretamos o mundo. “A linguagem é a morada do ser”, disse o alemão Martin Heidegger, outro grande filósofo da linguagem. Mas a linguagem também descreve e quantifica o mundo, e assim produzimos ciência. Há dois aspectos, portanto, no pensamento. Um quantificável, e outro não.

Previsão não é inteligência

Fica fácil concluir, a partir do estudo da linguagem, que inteligência e conhecimento são coisas diferentes. E que, talvez, a humanidade não esteja tão perto de emular o pensamento humano quanto o hype sobre o avanço dos sistemas de inteligência artificial (IA) deixa transparecer. Aprender, afinal, não é o mesmo que pensar. Kay Firth-Butterfield, que lidera a área de inteligência artificial no Fórum Econômico Mundial, resume a capacidade desses sistemas:

“IA não é inteligência – é previsão. Com grandes modelos de linguagem, há um aumento na capacidade da máquina de prever e executar com precisão um resultado desejado. Mas seria um erro equiparar isso à inteligência humana”, disse Firth-Butterfield, em entrevista ao site do Fórum.

Essa distinção é importante para saber o que dá, e o que não dá, para fazer com esses sistemas. O impacto da inteligência artificial é gigantesco em quase todas as áreas da economia e da geração de conhecimento. Mas essa tecnologia não revoga o domínio humano sobre o pensar, assim como a invenção do avião não revogou as leis da gravidade.

O que fazer com a IA

Análises fantasiosas e interesses comerciais estão, em vários níveis, exagerando o poder da inteligência artificial. O que, em nenhuma hipótese, estabelece a necessidade de diminuir a capacidade da tecnologia. Como afirma Firth-Butterfield, há um aspecto em particular em que a IA excede a capacidade humana: a previsão. Ao conseguir lidar com volumes absurdos de dados, as máquinas inteligentes podem nos oferecer cenários futuros a velocidades impensáveis a reles mortais. Considere o exemplo do FireAId, projeto do Fórum Econômico Mundial com o governo da Turquia. A ideia é usar IA para prever onde acontecerão os próximos incêndios florestais, e acelerar a resposta das brigadas.

São soluções como essa que demonstram o verdadeiro poder da inteligência artificial, inclusive, para ajudar no combate às mudanças climáticas, um dos maiores desafios (talvez o maior) enfrentados pela humanidade. Procurar o sentido da vida no ChatGPT, ou acreditar que um algoritmo qualquer irá substituir este jornalista, por sua vez, é inútil.

Fonte: Exame

RAIO X DAS BICICLETAS ELÉTRICAS NO BRASIL: RECORDE DE VENDAS

Levantamento feito pela Aliança Bike mostra mais de 44 mil e-bikes produzidas e importadas no Brasil em 2022, mesmo com cenário de queda nas vendas de bicicletas tradicionais

Pelo quinto ano consecutivo, o mercado das bicicletas elétricas, as e-bikes, bateu recorde no histórico recente do País, fechando 2022 com faturamento de R$ 304,9 milhões, um crescimento de 5,4% em relação a 2021.

Da mesma forma, em números absolutos de unidades, as vendas também foram recordes: 44.833 unidades produzidas e importadas no ano passado, o que representa uma elevação de 9,64% em relação a 2021, que era mais elevado registrado até então.

Fonte de dados

Os dados são Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (da Aliança Bike), que contempla, para a realização do estudo, três fontes distintas.

São elas: dados de importação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); monitoramento de associados da própria Aliança Bike; e dados de produção no Polo Industrial de Manaus, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Destaques

Mais do que um aumento constante no mercado de bicicletas, as e-bikes apresentaram uma pequena queda no preço médio, que em 2022 foi de R$ 6.800,00. Em 2021, a média de preço era R$ 7.075,21.

Outra diferença foi que a montagem de bicicletas elétricas no Brasil não cresceu no ano passado. Na verdade, ela ficou praticamente inalterada: foram 24.958 bicicletas elétricas montadas no Brasil em 2022, apenas três unidades a mais do que no ano anterior. E, deste total, 10.847 foram produzidas no Polo Industrial de Manaus, enquanto que 14.111 foram produzidas fora do Polo.

A importação de bicicletas elétricas montadas cresceu 24,7% entre 2021 e 2022, saltando de 15.936 para 19.875 unidades.

As projeções para 2023 seguem a tendência de alta, com dois cenários: no conservador, em que o crescimento orgânico observado nos últimos anos foi a linha mestra, o crescimento será de 19% neste ano, com 53.412 unidades.

Entranto, no cenário otimista, que conta com a expectativa das empresas do mercado de bicicletas elétricas associadas à Aliança Bike, a elevação nas vendas será de 27% em 2023, atingindo aproximadamente 57 mil unidades.

Fonte: Mobilidade Estadão

FREE FLOW É TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO NO BRASIL

Sistema moderno de gestão de tráfego permite mais agilidade, comodidade e facilidade no deslocamento de veículos em rodovias do País

Com o constante aumento na expansão urbana, o grande desafio no processo de planejamento das cidades continua sendo proporcionar cada vez mais condições eficientes para a mobilidade dos cidadãos dentro e fora das cidades. Nesse âmbito, entra na pauta investimentos que viabilizem melhorias e facilitem as movimentações de veículos entre rodovias que interligam as principais localidades do território nacional.

Como uma proposta revolucionária para a evolução no tráfego em rodovias, no final de março deste ano, chegou o sistema free flow (fluxo livre) no Brasil, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Implementado, primeiramente, na Rodovia Rio-Santos (BR-101), o modelo de cobrança automática de pedágio facilita a passagem dos motoristas pelas vias, por meio da identificação direta por sensores, câmeras de placas, etiquetas eletrônicas ou tags de cobrança cravadas no para-brisa dos veículos, dentre outros benefícios.

Neste ano e nos próximos, a perspectiva é de que haja a expansão da implementação dessa tecnologia nas principais rodovias do Brasil. De acordo com estudo realizado, em março deste ano, pela Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade (Abepam), “mais de 9 milhões de brasileiros já utilizam tags para simplificar a rotina nos deslocamentos rodoviários”.

Novas tecnologias

Atualmente, o free flow, que já foi implementado em Paraty (km 538 da Rio-Santos), Mangaratiba (km 447) e Itaguaí (km 414), está sendo testado também na Ponte Rio-Niterói para ser operado concretamente ainda no segundo semestre deste ano.

Ainda há discussões, análises e estudos para colocar o sistema em operação em trechos das rodovias Mogi-Dutra, Mogi-Bertioga e Ayrton Senna, todas em São Paulo.

Discussões sobre a concepção do modelo free flow e viabilidade de demais sistemas tecnológicos inteligentes de conectividade de serviços para aplicação no gerenciamento das estradas brasileiras no futuro; conquistas já alcançadas e próximos desafios para a expansão da mobilidade elétrica nas rodovias serão realizados no primeiro dia de realização do Parque da Mobilidade Urbana, que será realizado no Pavilhão Pacaembu, no dia 22 de junho, a partir das 14h, no palco.

Benefícios do sistema de cobrança digital para motoristas        

  1. Maior fluidez no trânsito com a diminuição do tempo de viagens, já que os motoristas não são obrigados a reduzir a velocidade ou estacionar em cancelas ou guichês de pagamentos
  2. Redução progressiva de tarifas, de acordo com a quantidade de quilômetros rodados nos mesmos trechos ou sentidos de percursos
  3. Mais segurança para os motoristas e economia de combustível

Para saber mais sobre o Parque da Mobilidade Urbana, acesse: parquedamobilidadeurbana.com.br.

Fonte: Mobilidade Estadão

BANCOS APERTAM O CERCO AO DESMATAMENTO COM O QUE É MAIS IMPORTANTE NO ESG: CRITÉRIO

Frigoríficos terão de cumprir protocolos para obter crédito, inclusive fazer o rastreamento total da cadeia. Prático e objetivo

Os maiores bancos brasileiros, representados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), anunciaram nesta terça-feira, 30, um protocolo de autorregulação para a concessão de crédito a frigoríficos e matadouros, com o objetivo de combater o desmatamento na Amazônia. Os signatários passarão a exigir de seus clientes, a partir de 2025, o rastreamento total da cadeia, para que fique provada a não aquisição de gado proveniente de áreas de desmatamento, tanto de fornecedores diretos quanto indiretos.
Em que pese o caráter extrajudicial da medida, ela é importante por dois motivos. De início, sinaliza a importância do tema para as instituições financeiras, materializada na antecipação, em cinco anos, de um compromisso firmado pelo governo brasileiro na COP26, em Glasgow, na Escócia. Mais importante ainda é o fato de, com antecedência, estabelecer critérios para exigir das empresas de proteína animal, entre elas alguns dos maiores grupos empresariais brasileiros, como JBS e Marfrig, uma solução definitiva para o problema.
Desde que ganhou força no mercado, a partir do segundo semestre de 2019, a sigla ESG – ambiental, social e governança, em inglês – evoluiu e ganhou status de “agenda ESG”, um substituto para a generalista expressão “sustentabilidade”. Isso, por um lado, ajudou a disseminar e dar importância ao conceito. Por outro, tirou seu caráter técnico e financeiro. O ESG, afinal, surgiu a partir da ideia de reunir um conjunto de indicadores que pudesse dar valor financeiro a riscos socioambientais, algo bem diferente de uma “agenda”. Ao perder essa essência contábil, o conceito abriu espaço para questionamentos, especialmente na polarizada sociedade americana.

Agenda é política, não critério

Na semana passada, grupos de cidadãos novaiorquinos entraram com um processo contra seus fundos de pensão por, supostamente, negligenciarem suas obrigações fiduciárias ao adotar políticas ambientais em suas estratégias de investimento. O fato foi comemorado pelo jornal Wall Street Journal, que publicou um editorial chamado “Um Processo para Proteger Fundos de Pensão da Politicagem Climática”. É uma clara afirmação política, direcionada ao ex-prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, o artífice de uma série de compromissos climáticos feitos pelos fundos.

O WSJ carrega nas palavras, e talvez esteja equivocado quanto à necessidade de se adotar critérios ambientais para decidir sobre investimentos. O jornal não erra, no entanto, ao classificar como políticos os compromissos assumidos pelos fundos. E os cidadãos têm todo o direito de questionar se os gestores de suas aposentadorias respeitam, de fato, o objetivo primordial dos fundos, que é pagar os aposentados.

A justificativa de Blasio para instituir essas políticas foi “garantir um planeta habitável para as futuras gerações”. Dessa forma, em 2021, o fundo de pensão dos funcionários da prefeitura adotou um plano para, segundo seus gestores, “descarbonizar o mercado, não apenas nosso portfólio, e manter os combustíveis fósseis no subsolo”. Louvável do ponto de vista ambiental, mas não parece um critério objetivo. Isso significa, afinal, perder dinheiro no curto prazo? E quanto tempo tem esse curto prazo?

Para não citar apenas um lado, o historiador econômico britânico Adam Tooze, autor do livro mais abrangente sobre a crise de 2008, “Crashed”, em seu excelente podcast Ones & Tooze, afirma textualmente que o ESG se tornou, nos Estados Unidos, essencialmente um instrumento para avanço da agenda democrata. Tooze, professor na Universidade de Columbia, não tem perfil republicano. Mas quando fundos de bilhões de dólares tomam decisões de investimento baseadas no “futuro dos nossos filhos”, fica evidente o caráter ideológico da medida.

O futuro do ESG

Nos Estados Unidos, onde a disputa política em torno do ESG é mais virulenta, a falta de critérios técnicos e objetivos para o fomento da transição energética, principalmente, está levando o assunto aos tribunais. O mesmo se passa com a Glasgow Financial Alliance for Net Zero (Gfanz), iniciativa capitaneada pelo ex-presidente do banco central da Inglaterra, Mark Carney. Lançada no ano passado, a aliança reúne centenas de instituições financeiras, que controlam mais de 100 trilhões de dólares em ativos, e estabelece uma série de critérios de governança climática. Parece, no entanto, que Carney esqueceu de contratar um bom escritório de advocacia.

Grandes bancos americanos, entre eles JPMorgan, Morgan Stanley e Bank of America, consideram deixar a aliança alegando riscos jurídicos. Pensando bem, talvez o fato de os maiores bancos do país combinarem, todos juntos, para quem, de que forma, onde e quando emprestar ou investir dinheiro, possa se configurar uma violação da livre concorrência.

O irônico de tudo isso é que, fiduciariamente, faz todo sentido investir em energias renováveis e outros empreendimentos ligados à transição para a economia de baixo carbono, especialmente quando se pensa a longo prazo. Talvez, se os fundos de pensão de Nova York tivessem adotado critérios objetivos de investimento, em vez de se posicionarem como salvadores da humanidade, ninguém reclamasse. Toda a ideia por trás do ESG se baseia na união entre lucro e impacto positivo. E que é preciso ter critérios para acompanhar os avanços. Sem eles, é só falatório.

Fonte: Exame

GOVERNO DO ESTADO REALIZA VISITA TÉCNICA EM SÃO PAULO SOBRE SISTEMA FREE FLOW

Separ esteve na capital paulista para acompanhar modelo inovador de cobrança em rodovias concedidas

A equipe da Secretaria de Parcerias e Concessões realizou uma visita técnica ao Centro de Controle Operacional da Concessionária CCR RioSP. O evento foi uma oportunidade para apresentar o trabalho realizado junto às rodovias concedidas no Rio Grande do Sul e também de conhecer o novo sistema de pagamento eletrônico de pedágio, o Free Flow, na BR-101/RJ (Rio-Santos). “Estamos tratando de soluções que têm impactos positivos para a sociedade, especialmente quando atuamos de forma conjunta entre agências, poder concedente e concessionária”, observou o secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi durante o evento.

A Rio-Santos é a primeira rodovia federal a contar com o inovador método de cobrança eletrônica de tarifas, que é fruto do projeto-piloto do ambiente regulatório experimental (Sandbox Regulatório) da ANTT. A cobrança das tarifas através desta modalidade teve início no trecho em março deste ano. O governo do Rio Grande do Sul trabalha em estudos para a implantação da tecnologia em rodovias concedidas.

A programação integra o plano de trabalho ANTT Coopera com Concessões Rodoviárias do Rio Grande do Sul. Também participaram da capacitação o secretário Adjunto, Gabriel Fajardo; o diretor-geral, Rafael da Cunha Ramos,a assessora de Articulação Institucional e Relações com Investidores, Gabriela De Marchi Capeletto e a Diretora do Departamento de Fiscalização da secretaria, Maria Cristina Ferreira Passos.

Sobre o Free Flow – O Free Flow é uma técnica de cobrança eletrônica de pedágio, em que o veículo é detectado por pórticos, seja por meio da etiqueta eletrônica (TAG) ou da placa do veículo. No Brasil, atualmente, a cobrança da tarifa se dá por meio de praças de pedágios físicas, com base em valores previamente informados.
Entre as vantagens do sistema está a melhora na fluidez do tráfego – sobretudo em rodovias que atravessam áreas urbanas –, o desconto na tarifa, bem como a segurança do sistema de pagamento via etiqueta eletrônica (TAG), que está geralmente relacionado a um cartão de crédito, mas que também pode ser encontrado na modalidade pré-pago. A exemplo das áreas de maior fluxo de veículos, como é o caso de Santiago no Chile, também foi verificada a redução da poluição atmosférica, visto que diminuem as retenções de veículos em horário de pico.

Fonte: RS Parcerias

LAJEADO FAZ O LANÇAMENTO DO EDITAL DA PPP DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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A prefeitura de Lajeado publicou o edital da parceria público-privada (PPP) para fins de concessão da rede de iluminação pública inteligente do município, da infraestrutura de telecomunicações (Smart-City) e implantação de usina de geração de energia elétrica em Lajeado.
modelo de iluminação pública inteligente abrange iluminação pública, eficientização energética, geração distribuída com energia solar fotovoltaica e cidade inteligente. A previsão é de uma redução de 60% no consumo de energia da iluminação pública e de 30% nos prédios públicos.
Entre as principais propostas da PPP estão a obrigatoriedade para que 100% da iluminação pública tenha lâmpadas de LED em até 24 meses após a assinatura do contrato. Um Centro de Controle Operacional 24 horas por dia também será privado; uso de energia solar fotovoltaica gerada por plantas remotas às unidades e implantação de cinco usinas fotovoltaicas com capacidade de geração superior a 8 milhões de kWh/ano, além da melhoria do mobiliário urbano, com 30 relógios digitais, 13 totens de segurança, cinco totens turísticos, cinco árvores digitais, 19 bancos inteligentes e três carregadores de veículos elétricos, dentre outras melhorias previstas contratualmente.
investimento total estimado (Iluminação Pública, Eficientização Energética e Cidades Inteligentes) é de R$ 147,9 milhões, com aplicação de cerca de R$ 70 milhões já nos primeiros três anos. Já os custos e despesas totais estimadas (Iluminação Pública, Eficientização Energética e Cidades Inteligentes) são estimados em R$ 88,2 milhões ao longo dos 20 anos de contrato.
valor do contrato é estimado em R$ 348.8 milhões ao longo do prazo da concessão, que é de 20 anos. A concessionária será fiscalizada por Verificador Independente e terá sua remuneração atrelada a metas de desempenho definidas contratualmente.