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GRILO MOBILIDADE E TECNOLOGIA É LANÇADO EM PORTO ALEGRE

Em seu primeiro mês de operação, realiza “pulos do bem”

Empresa oferece serviço de corridas de distância curta com veículos 100% elétricos. A partir de 11 de julho, o mercado brasileiro ganha uma nova opção para mobilidade urbana, com foco em distâncias curtas. Baseado em pilares de sustentabilidade, diminuição de poluição sonora, CO2 e volume dos veículos nas ruas, o Grilo Mobilidade e Tecnologia tem como objetivo conectar passageiros a veículos 100% elétricos de 3 rodas com condutores através de aplicativo.  Atuando, também, como uma plataforma digital de mídia e relacionamento, o Grilo oferece espaço para empresas comunicarem suas marcas e produtos, além de trazer segurança e economia para seus passageiros e condutores – chamados Grilos Credenciados. 

A empresa tem como propósito reimaginar a mobilidade, oferecendo seu serviço de forma inovadora, com respeito ao meio ambiente e à saúde. Iniciando sua operação em Porto Alegre, o Grilo realizará um primeiro mês de “pulos do bem”, ou corridas beneficentes, apoiando pessoas do grupo de risco da Covid-19, como idosos, e o grupo Cozinheiros do Bem. Aqueles que quiserem doar, necessitem de apoio para enviar ou coletar algo, poderão chamar um Grilo – através do aplicativo da marca, grilomobilidade, já disponível para Android e iOS – para um pulo especial, onde será feita a coleta do material a ser doado ou a solicitação de um envio ou coleta no bairro de forma gratuita. As doações e solicitações podem ser realizadas diariamente, das 9h às 18h, horário de funcionamento inaugural do Grilo.

A parceria com o Cozinheiros do Bem consistirá no recolhimento de doações para a entidade, incluindo cestas básicas, alimentos não perecíveis, máscaras e itens de higiene. Os pontos para envio das doações são os restaurantes Éfe Gastronomia e Peppo Cucina. Ao solicitar o Grilo, o usuário deve incluir nos campos do aplicativo, o endereço “De” onde está, “Para” um dos restaurantes e na tela seguinte, em Serviços Especiais, escolher a opção “Doações Cozinheiros do Bem”.

Já pessoas do grupo de risco poderão contar com o Grilo para coletar ou enviar o que for necessário na rua, mantendo-se seguros em casa. Para isso, ao usarem o aplicativo, devem solicitar um pulo “De” onde está, “Para” o destino desejado e, na tela seguinte, em Serviços Especiais, escolher a opção “Envio/coleta grupos de risco”.

Neste primeiro momento, será atendido o bairro Moinhos de Vento e seus arredores, com planos de expansão já para os próximos seis meses, a partir do aumento de sua frota. Atentos aos cuidados com relação ao Novo Coronavírus, os Grilos são higienizados diariamente, com um protocolo de limpeza de superfícies de contato implementado a cada Pulo. Todos os Grilos Credenciados usarão máscaras e terão à disposição álcool gel em todas as viagens.

Os veículos utilizados – triciclos 100% elétricos de cabine fechada – foram produzidos exclusivamente para operação aqui, seguindo uma série de adaptações e melhorias para as condições urbanas e climáticas do nosso país. Os Grilos – como são chamados – comportam um motorista e dois passageiros. Com bateria de lítio, a mesma dos celulares, todos os veículos serão carregados diariamente em um Hub da marca, localizado na região central de Porto Alegre.

GRILO MOBILIDADE E TECNOLOGIA


Em desenvolvimento desde maio de 2019, o Grilo Mobilidade começou já no ano passado uma série de pesquisas por fábricas, parceiros estratégicos para a fabricação de seus veículos e criação do Modelo de negócio. Tem à frente de sua operação os empresários Carlos Novaes, co-fundador e Gerente Geral, Leonor Moura, co-fundadora e Gerente de Operação, e João Vitor Tavares, co-fundador e Gerente de Tecnologia da Informação.

COZINHEIROS DO BEM

Fundado em 2015 pelo chef Júlio Ritta, o coletivo independente tem como objetivo ajudar pessoas em situação de rua em Porto Alegre. Com a missão de levar amor em forma de alimento, oferecendo conforto àqueles, muitas vezes, inviísveis pela sociedade. O grupo realiza periodicamente ações em toda a cidade, já tendo distribuído mais de 100 mil toneladas de alimentos adquiridos a partir de doações, vendas de produtos personalizados e contribuições espontâneas.
www.grilomobilidade.com 

Fonte: Correio do Povo

GOVERNO DE SP VAI USAR VENTILADOR PULMONAR DA USP EM PACIENTES COM CORONAVÍRUS

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Coletiva: Instituto do Coração vai usar equipamentos no tratamento de 40 pacientes; projeto visa produção em larga escala e baixo custo

O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (15) que o ventilador pulmonar emergencial Inspire, desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Escola Politécnica da USP, será usado no atendimento a pacientes com coronavírus atendidos no Instituto do Coração do HC (Hospital das Clínicas) da Faculdade de Medicina da instituição.

“É um grande dia para a ciência brasileira. Um grande anúncio que parte da USP, a melhor do país e da América Latina”, declarou o Governador. “Estes equipamentos demonstram a capacidade dos pesquisadores, professores e alunos que desenvolveram em apenas quatro meses e a um baixíssimo custo a produção de respiradores. Ainda em pequena escala, mas que ao longo do tempo e gradualmente ganhará condições mercadológicas”, disse Doria.

Desenvolvido em um prazo de quatro meses por uma equipe de 200 pesquisadores, o projeto visa a produção de ventiladores pulmonares em grande escala em fábricas no território nacional, com custo reduzido e tecnologia majoritariamente brasileira. O custo unitário é estimado pela USP entre R$ 5 mil e R$ 10 mil.

O projeto oferece uma alternativa para suprir a demanda hospitalar provocada pela pandemia. O equipamento pode ser usado tanto em casos de média complexidade como nas ocorrências de infecção por coronavírus que exigem terapia intensiva.

Um estudo clínico aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa viabilizou o uso de dez ventiladores para atendimento a 40 pacientes do Incor a partir desta quinta (16). A USP está cumprindo as exigências finais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a produção e distribuição dos aparelhos em grande escala.

PROJETO INSPIRE

O ventilador pulmonar Inspire foi desenvolvido por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da Escola Politécnica da USP. O grupo é coordenado pelos professores Raúl Gonzalez Lima e Marcelo Knörich Zuffo. Uma parceria entre o Governo de São Paulo e a Marinha prevê a produção de dez a 20 equipamentos por dia.

A iniciativa também envolve outras unidades da USP e sete instituições parceiras e recebeu doações privadas que já ultrapassam R$ 7 milhões. O Governo de São Paulo está apoiando a captação de investimentos para o projeto por meio da InvestSP, agência estadual de promoção de investimentos e competitividade.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo


MBA SANEAMENTO AMBIENTAL: CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EAD CONTA COM 13 VIDEOAULAS

Iniciativa EAD visa ampliar conhecimento de profissionais do setor em diferentes áreas do saneamento

Na última terça, 14 de julho, aconteceu a estreia do Curso Livre de Capacitação em Saneamento Ambiental, promovido pelo MBA Saneamento Ambiental, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). O objetivo é ampliar a visão dos profissionais do setor sobre diferentes temas, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, bacias hidrográficas e regulação, entre outros assuntos.

A aula inaugural realizada ao vivo recebeu as presenças da professora Luciana Barreira e do professor e coordenador técnico do MBA Saneamento Ambiental, Elcires Pimenta. Na ocasião, foram abordados os desafios para o avanço do saneamento no Brasil e os principais aspectos do novo marco regulatório, prestes a ser implantando no País.

Participaram também da apresentação Rafael Castilho, coordenador administrativo do MBA Saneamento Ambiental; Luiz Roberto Pladevall, professor e vice-presidente da ABES-SP; Luciane Colucci, professora; Juliana de Oliveira; Fernando Rossilho, diretor de relações institucionais da Sanasa; e Carlos Alexandre Nascimento, coordenador do módulo internacional do MBA Saneamento Ambiental e coordenador geral do MBA PPP e Concessões.

Com 13 videoaulas e atividades, os alunos terão ainda acesso a materiais didáticos, exercícios e poderão participar de fóruns e debates, a fim de desenvolverem capacidades no exercício de suas funções para promoção do setor. Diante da procura, já foram formadas duas turmas com cerca de 200 participantes.

O Curso Livre de Capacitação em Saneamento Ambiental é uma parceria do MBA Saneamento Ambiental com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento – Sanasa Campinas.

Fonte: ABES

BLUMENAU/SC: PRONTO MOBILE GANHA NOVA FUNÇÃO PARA O MONITORAMENTO DE PACIENTES COM COVID-19

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A funcionalidade monitora pessoas com suspeita ou infectadas pelo Coronavírus

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, emitiu no dia 29 de maio último, o decreto de número 12.629, que estabelece regras de isolamento social para pessoas sintomáticas ou assintomáticas que se encontrem em investigação ou tenham confirmada a contaminação pelo Covid-19. O documento prevê que toda pessoa que atestar positivo, ou que esteja em situação de investigação da doença, será monitorada.

COMO FUNCIONA?

Os estabelecimentos de saúde, médicos, farmácias e os laboratórios de análises clínicas deverão realizar a notificação compulsória dos pacientes, com preenchimento de formulário eletrônico com dados como nome completo, estado civil, profissão, endereço, e-mail e números de telefone celular e fixo. Além disso, deverão informar se o paciente possui celular ou computador com acesso à internet.

Estes dados serão enviados à Secretaria de Promoção da Saúde (Semus), que enviará ao paciente, via SMS ou Whatsapp, um link de acesso ao aplicativo PRONTO Mobile e os pacientes passarão a ser monitorados pela Semus. É importante destacar que toda pessoa que se encontre em isolamento social, por atestar positivo para o novo Coronavírus, deverá instalar gratuitamente em seu aparelho de celular o aplicativo, efetuando o cadastro completo na nova funcionalidade, que já está disponível desde o início desta semana, nas plataformas iOS e Android.

Todas as pessoas que realizarem o teste para Coronavírus são suspeitos até o resultado sair, por isso, devem permanecer em isolamento. Em caso de resultados negativos, a pessoa é liberada. Em caso de resultado positivo, a pessoa segue em isolamento por 14 dias a partir da data do exame. Essas orientações são repassadas ao paciente pelos profissionais de saúde.


PRONTO MOBILE

Auxiliando na orientação médica e no acompanhamento dos pacientes que testarem positivo para a Covid-19, o Pronto Mobile manterá contato, incluindo o paciente em um sistema de monitoramento. Enquanto for monitorado, o cidadão deve manter o aplicativo instalado, pois é através dele que receberá pushs a cada duas horas, com perguntas relacionadas ao seu ao quadro clínico. Como por exemplo: Está com febre, dor ou dificuldade para respirar?

Todas as perguntas terão “sim” e “não” como resposta. Ao responder, a informação e a localização do paciente serão coletadas, constando quadro clínico e se o cumprimento do isolamento social está sendo mantido ou não. As pessoas submetidas ao isolamento social deverão responder as mensagens enviadas pelo aplicativo PRONTO Mobile no tempo máximo de 15 minutos e permanecer no endereço indicado no cadastro, local em que deverá cumprir o isolamento, com tolerância para deslocamentos de, no máximo, 15 metros.

As pessoas que não responderem aos questionamentos no prazo determinado ou que se deslocarem em distâncias superiores das permitidas, serão contatadas por meio de ligações feitas pelas equipes de monitoramento. O não cumprimento das medidas acarretará na responsabilização do paciente e acionamento da autoridade policial, bem como Vigilância em Saúde, Defesa Civil municipal e Ministério Público.

O prazo para o isolamento social, de forma monitorada, é de 14 dias e as pessoas que estiverem em suspeita e apresentarem resultado negativo, deverão validá-lo com médico de confiança e seguir as orientações recebidas das equipes de saúde.

MONITORAMENTO

Será gerado um mapa interativo com cada paciente isolado, indicando aquelas pessoas que aguardam o resultado do teste e também dos recuperados, bem como dos positivos. Cada cidadão será como um pin no mapa da cidade, sendo acompanhados por uma equipe de apoio composta por profissionais da saúde, que utilizam temporariamente a Central de Controle Operacional (CCO) da Prefeitura para o monitoramento.
Assessoria de comunicação: Eduarda Loregian

Fonte: Prefeitura de Blumenau

GOVERNO SANCIONA NOVO MARCO DO SANEAMENTO BÁSICO

Após dois anos de debates, Brasil passa a ter uma lei que prevê água potável para 99% da população e coleta de esgoto para 90% das pessoas até 2033

OProjeto de Lei (PL) 4.162/2019, que institui o novo marco legal do saneamento básico, foi sancionado nesta quarta-feira (15) pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Entre os objetivos da nova lei estão a universalização do saneamento, que prevê a coleta de esgoto para 90% da população (hoje o número não chega a 75%, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), e o fornecimento de água potável para 99% da população até o fim de 2033.

Hoje, 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada e 104 milhões não contam com serviços de coleta de esgoto no Brasil. Com o marco legal, o Ministério da Economia vislumbra que sejam feitos mais de R$ 700 bilhões em investimentos e gerados, em média, 700 mil empregos no país nos próximos 14 anos.

PRINCIPAIS MUDANÇAS

  • Universalização do saneamento

O marco estabelece a data de 31 de dezembro de 2033 para a universalização dos serviços de saneamento:

  • 99% da população com acesso à água potável;
  • 90% da população com acesso ao tratamento e à coleta de esgoto.

Caso se comprove inviabilidade técnica ou financeira, o prazo poderá ser estendido até 2040.

Se a universalização não for atingida dentro deste prazo, o projeto prevê as seguintes sanções: a distribuição de dividendos por parte da prestadora será proibida e o contrato caducará, devendo o município ou região retomar o serviço.

  • Licitação

Atualmente, o abastecimento de água e o esgotamento sanitário são oferecidos, em sua maioria, por empresas públicas. Os contratos atuais prestados pelas companhias estaduais de saneamento são chamados de “contratos de programa”. Nesta modalidade de contratação, não existe concorrência, não são estabelecidas metas

O novo marco legal determina a realização de licitação, com participação de empresas públicas e privadas, e acaba com o direito de preferência das companhias estaduais. A realização de licitação, com concorrência entre as empresas interessadas, possibilitará a prestação do serviço por quem o fizer com maior eficiência, atendendo-se a modicidade tarifária. 

De acordo com a proposta, os contratos celebrados serão de concessão e deverão estabelecer metas de:

  • Expansão dos serviços;
  • Redução de perdas na distribuição de água tratada;
  • Qualidade na prestação dos serviços;
  • Eficiência e uso racional da água, da energia e de outros recursos naturais;
  • Reuso de despejos.

Para que a prestação de serviço atual não fique prejudicada, o texto prevê a continuação dos contratos de programas que estão em vigência, desde que sejam respeitadas as cláusulas que adaptem o instrumento ao modelo de aperfeiçoamento proposto pelo marco.

O projeto também permite a instituição de prestação regionalizada, com agrupamento de Municípios para prestação integrada de um ou mais componentes dos serviços públicos de saneamento básico em determinada região. Desta forma, fica afastado o risco de municípios que sejam pequenos ou que tenham menos recursos ficarem de fora do processo de universalização.

  • Fim dos lixões

O marco define novos prazos para o encerramento de lixões a céu aberto. Capitais e regiões metropolitanas terão até 31 de dezembro de 2020 e municípios com menos de 50 mil habitantes terão até 2024.

  • Regulação do setor

A Agência Nacional de Águas (ANA), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, que tem o papel de garantir a segurança hídrica do país, agora passa a editar normas de referência para a prestação de saneamento básico.

Essa medida é importante pois existem cerca de 50 agências diferentes que regulam o setor de saneamento no Brasil e geram alto custo para as operadoras. Para que haja uma padronização dos serviços, que passam a ser oferecidos também pela iniciativa privada, a ANA será responsável por sugerir normas de referência em âmbito nacional:

  • Padrões de qualidade e eficiência na prestação, manutenção e operação dos sistemas de saneamento básico;
  • Regulação tarifária dos serviços públicos de saneamento básico;
  • Padronização dos contratos de prestação de serviços públicos de saneamento básico;
  • Redução progressiva e controle da perda de água.

É importante esclarecer que a adesão das agências reguladoras locais é voluntária. 

VETOS

Com relação ao Projeto de Lei 4.162/2019, foram vetados os seguintes dispositivos:

– Art. 14, §§ 6º e 7º, pois ao criarem uma nova regra para indenização de investimentos não amortizados das prestadoras de saneamento, geram insegurança jurídica por descompasso ao já previsto na Lei nº 8987/95 (Lei de Concessões). Ademais, como não é possível na pratica a distinção da receita proveniente de tarifa direcionada para um ativo, haveria inviabilidade de pagamento da indenização;

– Art. 16, caput e parágrafo único, ao permitirem o reconhecimento de situações de fato e a renovação, por mais 30 anos, destes ajustes atualmente informais e dos atuais contratos de programa, prolongam demasiadamente a situação atual, de forma a postergar soluções para os impactos ambientais e de saúde pública de correntes da falta de saneamento básico e da gestão inadequada da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Ademais, os dispositivos foram vetados por estarem em descompasso com os objetivos do novo marco legal do saneamento básico, que orientam a celebração de contratos de concessão, mediante prévia licitação, estimulando a competitividade da prestação desses serviços com eficiência e eficácia, o que por sua vez contribui para melhores resultados.;

– Art. 20, integralmente, por quebrar a isonomia entre as atividades de saneamento básico, de forma a impactar negativamente na competição saudável entre os interessados na prestação desses serviços, além de tornar menos atraente os investimentos, em descompasso com a almejada universalização dos serviços, foco do novo marco do saneamento, que busca promover ganhos de qualidade, efetividade e melhor relação custo-benefício para a população atendida;

O QUE É UM MARCO REGULATÓRIO?

É um conjunto de normas, regras e leis que regulam o funcionamento de setores, nos quais agentes privados prestam serviços públicos.

Por fim, cabe destacar que o Veto Presidencial não representa um ato de confronto do Poder Executivo ao Poder Legislativo, muito pelo contrário.Caso o Presidente da República considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico, em várias oportunidades para evitar a acusação de Crime de Responsabilidade. Por outro lado, caso o Presidente da República considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, apesar do veto presidencial, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento, em absoluto respeito à harmonia e independência entre os Poderes.

Fonte: Presidência da República

BRAZILLAB LANÇA FORÇA-TAREFA PARA ACELERAR TECNOLOGIAS DIGITAIS QUE POSSAM APOIAR O PODER PÚBLICO NO COMBATE À COVID-19

Empresa aposta na transformação digital como resposta à pandemia

BrazilLAB, hub de inovação e tecnologia para governos que acelera soluções e conecta startups e o Poder Público, anunciou a criação de uma Força-Tarefa que tem como objetivo mapear e acelerar tecnologias que possam ajudar governos a enfrentarem os desafios impostos pela pandemia da Covid-19. O programa será lançado em 10 de julho e se estenderá até dezembro deste ano, selecionando, através de edital, startups, pequenas e médias empresas que tragam soluções implementáveis para as esferas municipal, estadual e federal para as áreas de Educação, Digitalização no Poder Público e Inclusão Produtiva. O prazo de inscrições para o primeiro batch encerra-se no dia 27/7.

BrazilLAB foi fundado há quatro anos e é reconhecido por um histórico de mais de 80 startups aceleradas que atendem dezenas de prefeituras e órgãos governamentais, além de uma rede de mais de 30 municípios parceiros. A força-tarefa conta com o apoio de organizações parceiras da instituição, como o Instituto Humanize, a Fundação Arymax e a Amazon Web Services.

“Diante de uma pandemia, surgem novas questões que exigem respostas imediatas. Nossas vidas mudaram abruptamente e a propagação do vírus gerou consequências jurídicas, econômicas e sociais graves para as quais os governos não estavam preparados. As mudanças foram exponenciais e a tecnologia também o terá de ser. As soluções digitais terão um papel fundamental no combate aos mais diversos impactos negativos do coronavírus, e nosso objetivo é acelerar a transformação digital necessária para que o poder público responda com efetividade a esses novo cenário”, explica Letícia Picolotto,  fundadora do BrazilLAB.

Os inscritos devem apresentar soluções tecnológicas relacionadas à educação (ensino à distância, inovações para sala de aula pós-crise, capacitação de docentes e habilidades e competências do Século XXI), inclusão produtiva (acesso a mecanismos financeiros de apoio ao micro e pequeno empreendedor, fomento ao empreendedorismo periférico, formação de jovens – com habilidades técnicas e socioemocionais- e conexão com emprego, desenvolvimento de tecnologias para o empreendedor rural, conexão do empreendedor rural com mercados, oferta de empregos e engajamento das empresas para contratação, reskilling), bem como Digitalização no Poder Público (teletrabalho, digitalização de serviços, uso novas tecnologias na gestão).

“O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, e acreditamos que essa força pode ser uma valiosa aliada para a gestão pública. E em um momento histórico tão duro como o que estamos passando, os pequenos e médios empresários do ecossistema de inovação GovTech podem ter papel de destaque na oferta de soluções que mitiguem os impactos negativos da crise. Nossa meta é conectar as soluções apresentadas e aperfeiçoadas na força-tarefa a diversos governos, com especial atenção às prefeituras que, naturalmente, lidam mais de perto com as demandas emergenciais”, finaliza Letícia Piccolotto.

As ações da Força-Tarefa devem incluir o diagnóstico das demandas dos governos e sociedade, a curadoria de soluções inovadoras e de impacto, a oferta de mentorias e sugestões de aprimoramento das soluções, além da conexão das iniciativas ao setor público. Cabe também destacar que os resultados das soluções serão avaliados ao longo do programa. “Será imprescindível monitorar a implementação das soluções para que seja possível demonstrar qual pode ser o impacto da adoção de tecnologias no setor público”, afirma Letícia. 

Paralelamente, também haverá um edital artístico para valorizar tanto a memória quanto os aprendizados no Brasil desta crise que é mundial. 

A FORÇA-TAREFA CONTARÁ COM QUATRO PILARES DE ATUAÇÃO

Aceleração de startups e PME’s: serão duas rodadas de aceleração, cada uma contando com 15 empresas. O programa contará com ações de capacitação e mentoria de soluções inovadoras, além da definição das verticais a serem trabalhadas, diagnosticando cada empresa para direcioná-las a capacitações e mentorias.

Roadshow virtuais: compreende a apresentação e conexão das empresas selecionadas a gestores. Para isso serão realizados encontros virtuais temáticos para apresentação das soluções das startups a líderes governamentais.

Comitê de especialistas: será criado um comitê de especialistas que será responsável por mensurar os impactos e a efetividade dos projetos, bem como definir as temáticas a serem trabalhadas. Serão representantes do terceiro setor, academia e empresas públicas e privadas.

Mensuração de impacto: as soluções das startups serão monitoradas constantemente de modo a aferir a viabilização dos produtos e principalmente comprovar a sua eficiência.

As inscrições devem ser feitas por meio do link: https://forcatarefacovid19.brazillab.org.br/ até 27/07/2020.

Fonte: BrazilLab

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS

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A cidade, conhecida como o Vale do Silício Brasileiro, é destaque no setor de tecnologia

Florianópolis ficou conhecida como Ilha do Silício brasileira pelo fato de ter um ecossistema tecnológico que dá origem a grandes empresas no setor. O desenvolvimento do setor só é possível pela cooperação entre o governo federal, estadual e municipal, além da presença de universidades e da iniciativa privada: projetos como a criação do programa da Lei Municipal de Inovação e o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) são essenciais para fornecer incentivo para o crescimento da área.  

Atualmente, a cidade está cada vez mais conhecida como polo de Empresas de Base Tecnológicas, contando com aproximadamente 600 empresas de software, hardware e serviços de tecnologia. Além disso, a capital catarinense foi selecionada como uma das cinco cidades brasileiras pelo Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (CES), desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o propósito de auxiliar governos a assegurar um desenvolvimento sustentável. 

A cidade ficou em segundo lugar no Ranking Connected Smart Cities no eixo de Tecnologia e Inovação, além de alcançar a segunda categoria no eixo de Economia. O destaque a cidade na área de Tecnologia se dá pelo fato de que Florianópolis conta com 47,7% dos empregos formais ocupados por profissionais com ensino superior e apresenta 15,8 depósitos de patentes por 100 mil habitantes. 

A Rede Municipal de Centros de Inovação é formada por quatro centros: O CIA Downtown, o CIA Primavera, o CIA Sapiens e o SOHO. O objetivo principal desses centros é fornecer capacitação na área de ciência, tecnologia e inovação, atraindo novos investidores e negócios para Florianópolis- tornando o setor de Tecnologia da cidade mais forte, atuando como uma espécie de polo tecnológico. As empresas de tecnologia da cidade recebem reconhecimento mundial e, das 10 edições do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador promovido pela ANPROTEC, seis prêmios foram destinados para uma empresa incubada em Florianópolis.

Florianópolis construiu uma infraestrutura sólida de maneira a apoiar o desenvolvimento tecnológico. Isso possibilitou que, mesmo durante a crise atual do cenário brasileiro, o setor de Tecnologia e Informação e Comunicação (TIC) apresentassem taxas de crescimento, cooperando para uma perspectiva econômica positiva no setor e nas cidades que possuem investimento na área.

GOVERNO ASSINA ACORDO COM CISCO PARA INICIATIVAS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, MAS SEM CONTRAPARTIDAS

O acordo de colaboração foi batizado de “MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital”

O governo brasileiro, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), assinou um memorando de entendimento com a fornecedora Cisco para uma iniciativa de transformação digital. O acordo de colaboração foi assinado em cerimônia online por executivos da Cisco, pelo ministro Marcos Pontes e outros representantes da pasta nesta quarta-feira, 27, e foi batizado de “MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital”. 

Entre pelo menos 32 projetos de aceleração de processos de digitalização, um dos mencionados é uma parceria com o Ministério para a criação de uma plataforma de big data e analytics para monitorar e gerar insights de iniciativas de pesquisa e desenvolvimento no País, o Torres MCTIC. Nesse caso, a fornecedora trabalha para criar uma plataforma que será aberta, com APIs disponíveis para outras entidades, e com previsão de protótipo em três meses.

O acordo MCTIC e Cisco: Acelerando a Transformação Digital não tem contrapartida do governo em termos de investimento ou contratação. Do lado da Cisco, a empresa afirma que fará investimentos em áreas que o governo entenda que possam ser mais interessantes para o País, incluindo o cruzamento com políticas públicas já lançadas como o Plano Nacional de IoT, a Estratégia Nacional de Transformação Digital e a Estratégia Nacional de Cibersegurança. No entanto, a fornecedora não divulgou valores de investimento.

Os pilares do programa são Indústria 4.0, educação, governo digital, desenvolver talentos, fomentar inovação, infraestrutura digital, Iniciativas de reposta à covid-19 e cibersegurança. Segundo o presidente da Cisco, Laércio Albuquerque, “o programa é de longo prazo, e a primeira fase é de três anos”. Mas a empresa diz que nada impede a prorrogação. 

A parceria com o MCTIC é também parte do programa global Country Digital Acceleration (CDA), batizado de Brasil Digital e Inclusivo, e lançado também nesta quarta-feira pela Cisco. “Por meio da iniciativa, vamos promover a cooperação estruturada entre o Ministério e a Cisco em áreas de interesse de toda a sociedade brasileira”, declarou o secretário de telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes. 

ÁREAS DE INVESTIMENTO

Conforme explica o diretor de políticas públicas da Cisco do Brasil, Giuseppe Marrara, a companhia se compromete a compartilhar informação em áreas que acredita poder trazer impacto à sociedade. “A Cisco se propõe a investir nessas áreas, com projetos em transformação digital em alinhamento com ministério. Não vou investir em uma iniciativa que o Ministério diga que não é parte das iniciativas do País”, declara, afirmando que haverá “muito diálogo” com a pasta.

“Não envolverá compras governamentais – passadas, futuras ou presentes -, nenhuma aquisição ou contrapartida financeira sairá do acordo”, destaca Marrara. No caso de o governo entender que determinada iniciativa poderá valer em escala mais ampla, aí sim, haveria uma licitação pública, na qual a Cisco afirma que trabalhará “em questões de igualdade”

De acordo com o executivo, a Cisco tem um interesse comercial de longo prazo ao promover a digitalização, o acesso e a economia, gerando uma “espiral positiva” para o tráfego da Internet, que é onde a fornecedora atua. “Ao longo de 10 anos, vai refletir no índice de digitalização do Brasil, o que no fim é muito importante para a Cisco”, justifica.

INICIATIVAS

  • Batizado oficialmente de “Plataforma de Monitoramento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, o objetivo do Torres MCTIC é desenvolver uma solução para dar suporte ao monitoramento, gestão e definição de políticas públicas no País. Para tanto, utilizará algoritmos de inteligência artificial e machine learning para identificar e congregar dados sobre programas, ações, iniciativas e atores, públicos e privados, envolvidos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. O secretário de empreendedorismo do MCTIC, Paulo Alvim, diz que a Torres MCTIC é uma continuidade de parceria de cooperação técnica com a empresa. “A parceria com a Cisco vai permitir construção da plataforma digital a várias mãos, no sentido de trazer mais transparência ao uso da infraestrutura”.
  • Na questão de segurança, a companhia deverá investir na construção de um Conselho de Inovação em Cibersegurança no Brasil em parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA), com objetivo de trocar melhores práticas e colaboração no tema. Essa iniciativa estará ligada à plataforma de capacitação Cisco Network Academy, que deverá “impactar” 7 mil jovens no País. A companhia pretende assim prover uma forma de colaboração com outras empresas e setores. para discutir ameaças e soluções. 
  • A empresa ainda tem a saúde como objetivo, apoiando instituições de saúde e disponibilizando tecnologia de teleatendimento entre médicos e pacientes. Além disso, a Cisco vem disponibilizando infraestrutura tecnológica para alguns hospitais de campanha montados para atendimento de pacientes da Covid-19.

PARCERIAS

Parcerias com outros players, como operadoras de telecomunicações e mais empresas e instituições públicas, estão no escopo do projeto. Diretor de transformação digital da Cisco, Rodrigo Uchoa diz que tem mais de 10 acordos para serem assinados, mas que só serão divulgados após a oficialização, nos próximos meses.

Uchoa diz que a utilização do programa CDA na Índia resultou em um piloto que deu origem uma operadora. “No Brasil, estamos discutindo com uma operadora a possibilidade de implementar em uma cidade uma rede de telecom baseada em tecnologia de automação, já olhando para o futuro de que temos pela frente com migração para redes mais baseadas em software, automatizadas e com serviços de nuvem”, diz. 

Mas Uchoa ressalta que essa parceria ainda não está fechada. “Nós seríamos responsáveis por financiar todo o projeto piloto. Mas também ajudando a operadora a entender como poder dar um salto para a rede transporte, 5G, utilizando essas tecnologias”.

Fonte: Teletime

#CONECTATALKS COM O PREFEITO DE CAMPINAS JONAS DONIZETTE | ÚNICA METRÓPOLE QUE NÃO É CAPITAL

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Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, especialista em mercados de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks. 

Recentemente a especialista entrevistou com exclusividade o Prefeito de Campinas Jonas Donizette. 

O Prefeito da 14ª maior cidade do Brasil e que conquistou a primeira colocação no Ranking Connected Smart Cities 2019, como a mais inteligente e conectada do país, enfatizou as políticas públicas do município, principalmente, no atual momento de pandemia da Covid-19.

Nesse sentido, Jonas Donizette destacou, ainda, o grande dinamismo empresarial que conferiu recentemente à cidade a condição de única metrópole que não é capital, de acordo com a pesquisa Regiões de Influência das Cidades – Regic do IBGE.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

1. O Prefeito Jonas Donizette apontou a relação entre resultados como: Campinas conquistou o título de cidade mais inteligente do país, conforme o Ranking Connected Smart Cities 2019, com os investimentos no contexto de cidades inteligentes.

2. Andamento do Planejamento Estratégico Campinas Cidade Inteligente, lançado em 2019, que prevê iniciativas para os próximos 10 anos. Se com a Covid-19, o calendário de ações vem sendo mantido e, ainda, que medidas foram implementadas no sentido de minimizar os impactos da pandemia em áreas como, por exemplo, a educação, onde a Prefeitura entregou chips carregados para os alunos acessarem as aulas online. O investimento da secretaria de Educação foi de R$ 942.934,20 e todos os todos os 21,4 mil alunos do Ensino Fundamental foram contemplados.

3. O Prefeito destacou também as ações para a saúde na pandemia, que conta com telemedicina. E o pioneirismo em planejamento urbano, que utiliza ferramenta zoneamento online destinada ao fornecimento de informações sobre mudanças na construção civil.  

4. Mobilidade urbana: o custeio do transporte público também foi tema da entrevista, além do plano de resiliência de Campinas para enfrentar situações como a do coronavírus, entre outras abordagens.

USP VAI UTILIZAR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM MODELO DE CIDADE INTELIGENTE

Rede formada por universidades, governos e iniciativa privada vai implantar tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas para gerar eficiência nas operações urbanas; modelo será a cidade de Canaã dos Carajás, no Estado do Pará

Pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos vão participar de uma rede nacional para transformação de cidades em Smart Cities, espaços que utilizam tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas para gerar eficiência nas operações urbanas, mantendo o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo que melhoram a qualidade de vida da população. A rede Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA) integra cerca de 20 universidades do País e do exterior, governos e iniciativa privada.

“Esse projeto tem como meta criar uma rede de pesquisa nacional, com sedes próprias e governança compartilhada e polos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Pará. O principal objetivo é o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia nas áreas de Inteligência Artificial e Internet das Coisas de 5a geração, mas já visando à 6a geração com modelos focados no desenvolvimento de eixos principais como comunicação, energia, mobilidade, saneamento, segurança, saúde, educação e lazer”, explica André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, um dos coordenadores do trabalho, pesquisador do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), com sede na USP em São Carlos. O CeMEAI é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A rede IARA terá sedes em todas as universidades parceiras e contará com cidades piloto para implantação dos modelos. As primeiras cidades-alvos do estudo serão Canaã dos Carajás (PA) e São Carlos (SP).

PRIMEIRO MODELO DE CIDADE INTELIGENTE

Amplamente estudada no projeto da rede IARA, Canaã dos Carajás, no Estado do Pará, é a primeira a implantar o modelo de cidade inteligente. O local já participa de parcerias com universidades e conta com um Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável com recursos arrecadados da exploração minerária, principal fonte de renda da cidade, para fomentar o desenvolvimento econômico, como a verticalização de cadeias produtivas primárias e investimentos em sistemas computacionais de utilidade pública.

Um convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) permitiu a aquisição de equipamentos como drones, câmeras, sensores e outros sistemas, como supercomputadores, para implantação do modelo que agora é feito também em parceria com a rede IARA. Com esse material, terá início a coleta de milhares de dados e a extração de padrões e conhecimentos que irão nortear os gestores nas tomadas de decisões nos mais diferentes setores, trabalho que vai contar com pesquisadores da área de Inteligência Artificial da USP em São Carlos. “É a primeira vez que efetivamente o conceito de Smart City com Inteligência Artificial será viabilizado no País”, conclui o professor da UFPA Carlos Renato Lisboa Francês, pós-graduado pelo ICMC da USP.

A expectativa com a implantação do projeto está ligada à criação de mecanismos proporcionadores de pesquisa aplicada em tecnologia, impulsionando oportunidades para startups e spin offs para gerar emprego e renda ao município e região.

O índice de concentração urbana no Brasil, que é de 84% de toda a população de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforça a necessidade de se construir cidades adaptadas às necessidades atuais e que, ao mesmo tempo, estejam preparadas para o futuro. “É nesse sentido que estamos trabalhando, gerando tecnologia e contribuindo para que as pessoas deixem de imaginar como será viver em uma cidade inteligente e possam fazer uso de fato dos recursos e tecnologias que não estão mais no futuro e sim, no presente, na ciência gerada por essa diversidade de conhecimentos em rede, o projeto IARA”, conclui o coordenador do projeto, André Carvalho.

SOBRE O CEMEAI

O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) é estruturado para promover o uso de ciências matemáticas como um recurso industrial em três áreas básicas: ciência de dados, mecânica de fluidos computacional e otimização e pesquisa operacional. Fazem parte do centro o ICMC-USP, CCET-UFSCar, IMECC-Unicamp, IBILCE-Unesp / FCT-Unesp / IAE e IME-USP.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CeMEAI

Fonte: Jornal da USP