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CIENTISTAS INVESTIGAM FATORES GENÉTICOS DE RESISTÊNCIA OU SUSCETIBILIDADE À COVID-19

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Com apoio da Fapesp, pesquisadores estudam o genoma de pacientes de dois grupos: os super-resistentes e os suscetíveis

Com apoio da Fapesp, pesquisadores estudam o genoma de pacientes de dois grupos: os super-resistentes e os suscetíveis

Por outro lado, entre os que não resistiram e morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus, existem diversos casos de jovens saudáveis, sem histórico de doenças crônicas.

Um dos fatores que podem ter contribuído para a doença ter evoluído dessa forma inesperada nesses dois grupos de pessoas pode ser genético, estimam pesquisadores da área.

“Pessoas que desenvolvem formas graves da doença podem ter o que chamamos de genes de risco, enquanto outras que foram infectadas pelo vírus, mas não desenvolveram a doença, podem ter genes protetores”, explica à Agência Fapesp Mayana Zatz, professora do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (IB) e coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL).

Para confirmar ou refutar essa hipótese, pesquisadores do CEGH-CEL – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – estão estudando o genoma de pessoas desses dois grupos de pacientes: os super-resistentes e os suscetíveis.

AMOSTRAS

Além do estudo dos genomas – a partir do DNA –, têm sido coletadas amostras de células de sangue de pacientes idosos que resistiram à COVID-19, principalmente de nonagenários e centenários.

Em laboratório, as células adultas desses pacientes super-resistentes serão reprogramadas para voltar ao estágio de células-tronco pluripotentes, capazes de se diferenciar em diversas linhagens de células, como de pulmão, rim e coração.

Para avaliar as respostas dessas diferentes linhagens celulares ao SARS-CoV-2, elas serão expostas ao novo coronavírus. “Dessa forma, vamos verificar se o vírus infecta ou não essas células e como elas se comportam quando expostas ao SARS-CoV-2”, diz Zatz.

PARCERIA

Já para avaliar a resposta genética de pacientes jovens que desenvolveram formas graves de COVID-19 e vieram a óbito, os pesquisadores do CEGH-CEL fizeram uma parceria com colegas da Faculdade de Medicina (FM) da USP.

Por meio de um projeto também apoiado pela Fapesp, os pesquisadores da FM-USP estão realizando, por meio de procedimentos minimamente invasivos, a autópsia de corpos de pacientes diagnosticados com COVID-19 que faleceram no Hospital das Clínicas da instituição.

O projeto resultou em um biorrepositório de tecidos que tem sido usado por diversos grupos de pesquisadores em estudos sobre os mecanismos da infecção com o objetivo de aprimorar o diagnóstico, entre outros objetivos.

“Esses pacientes, principalmente os mais jovens, devem ser portadores de alguma mutação que fez com que desenvolvessem formas mais graves da doença e, infelizmente, não resistiram”, afirma Zatz.

DIFERENÇA DE SEXO

Os pesquisadores do CEGH-CEL estão estudando também o grupo dos assintomáticos, ou seja, pessoas (geralmente cônjuges) que tiveram contato direto com doentes, mas que não foram infectadas ou não apresentaram nenhum sintoma. Em geral, esse último grupo é composto predominantemente pelas companheiras dos infectados.

“Há vários casos de homens com diagnóstico confirmado da doença por testes molecular e sorológico que foram hospitalizados ou ficaram em isolamento em casa sob os cuidados de suas companheiras, e elas não foram infectadas. Quando apresentam a sorologia positiva – pelo teste de anticorpos –, essas pessoas são classificadas como assintomáticas, mas quando têm a sorologia negativa são chamadas de resistentes”, destaca Zatz.

De acordo com a pesquisadora, os dados internacionais mostram que os homens são os mais afetados pela enfermidade. Os casos mais graves da doença também são mais comuns em homens do que em mulheres.

Estudos internacionais têm analisado as diversas respostas à doença entre homens e mulheres, sintomáticos e assintomáticos. “No Reino Unido, há uma proposta de projeto para sequenciar o genoma de 20 mil pessoas e nos Estados Unidos também há iniciativas nessa mesma linha”, pontua Zatz.

Os resultados desses projetos podem contribuir para mudar a abordagem terapêutica de pacientes e prever quais teriam maiores ou menores chances de complicações, avaliam os cientistas.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

BRASIL ENTRA NO GRUPO DE 20 PAÍSES LÍDERES EM ENERGIA SOLAR, COM 16ª POSIÇÃO

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Segundo a Absolar, apenas em 2019, o setor trouxe ao Brasil 10,7 bilhões de reais em novos investimentos e mais de 63 mil empregos

O Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, após um forte crescimento da tecnologia puxado principalmente por instalações de menor porte, como sistemas em telhados de residências e edifícios comerciais.

Após somar 2.120 megawatts (MW) em novos sistemas de geração solar colocados em operação em 2019, o maior país da América Latina fechou o ano na 16ª colocação no ranking global da fonte, disse a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) nesta quarta-feira.

Isso representou expansão de quase 90% somente no ano passado, para um total acumulado de 4.533 MW em capacidade solar, segundo a entidade, que citou números da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).

“Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil 10,7 bilhões de reais em novos investimentos e mais de 63 mil empregos”, disse a Absolar em nota.

Apesar do significativo crescimento recente, a fonte solar ainda representa menos de 2% da matriz elétrica brasileira, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A liderança global em energia fotovoltaica continuou com a China, que encerrou 2019 com uma capacidade total acumulada de 205.072 MW na fonte, segundo a Irena.

O número dos chineses representa mais que a soma de todas as fontes de geração no Brasil e também é mais que o triplo da capacidade solar do Japão, segundo colocado, com 61.840 MW.

Os Estados Unidos estão na terceira posição no ranking da Irena, com 60.540 MW em capacidade acumulada, seguidos pela Alemanha, com 49.016 MW.

Na 16ª colocação, o Brasil ficou por pouco à frente da Bélgica, que tem 4.531 MW, e atrás do Vietnã, com 5.695 MW, ainda de acordo com os dados da Irena.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CRESCE

O avanço da fonte solar no Brasil foi impulsionado no ano passado por sistemas de menor porte, geralmente instalados por consumidores no telhado de residências e estabelecimentos comerciais ou em grandes terrenos.

Essas instalações, conhecidas como geração distribuída, adicionaram 1.470 MW em capacidade, mais que o dobro da contribuição de grandes usinas de geração centralizada (650 MW), destacou a Absolar.

Os sistemas de geração distribuída têm crescido rapidamente no Brasil desde que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu regras para que a produção possa ser abatida da conta de luz dos consumidores que investiram nas instalações.

Em meio à forte expansão, a agência iniciou discussões no ano passado para avaliar mudanças na forma de remuneração das instalações da tecnologia, sob o argumento de que incentivos concedidos a ela poderiam aumentar custos no médio e longo prazo para consumidores que não possuem esses sistemas.

Mas o movimento da Aneel sofreu fortes críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro e parlamentares, o que fez a agência adiar uma decisão enquanto aguarda a tramitação de propostas legislativas sobre o tema.

Fonte: Terra

MOBILIDADE PARA AS PESSOAS

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A utilização da micromobilidade para o planejamento de cidades mais inteligentes e mais sustentáveis

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. São poucos os privilegiados que conseguem fazer esses trajetos de maneira rápida e sem necessitar da utilização do transporte público ou particular. Contudo, dentro de um contexto de cidades inteligentes, a micromobilidade, ou seja, a utilização de meios de transporte alternativos para percorrer distâncias curtas, está cada vez mais próxima de se tornar uma realidade para todos os cidadãos. 

De acordo com dados da Associação Nacional dos DETRANS, o Brasil possui uma circulação média de 45 milhões de veículos- cerca de um automóvel para cada 4,4 habitantes. Apesar disso, uma pesquisa realizada pela Grow, empresa resultante da fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, aponta que 47% das pessoas preferem utilizar bicicletas para fazer o trajeto até o trabalho ou para se deslocar pela cidade. Além da bicicleta, o patinete elétrico passou a fazer parte do cotidiano da população: 40% dos entrevistados utilizam o veículo, sendo que seu principal uso ainda é o recreativo. 

As bicicletas e patinetes, principalmente aqueles que são compartilhados, são parte importante de políticas de micromobilidade: ao se tornarem uma alternativa de transporte para distâncias curtas, cada vez mais se tornam um complemento ao transporte público. Com a tendência da entrada de novos modelos de mobilidade urbana cada dia mais forte, é preciso preparar um sistema de transporte que seja capaz de integrar diferentes modais. A smart mobility é justamente aquela que consegue englobar meios tradicionais de transporte ao mesmo tempo que proporcionar abertura para que novos modelos se integrem. 

A cidade de São Paulo foi destaque no Ranking Connected Smart Cities no eixo de mobilidade urbana. A conquista do primeiro lugar no eixo se dá pela cidade oferecer serviços de micromobilidade, incentivando empresas de bicicletas e patinetes compartilhados, além de possuir 500 km de ciclofaixas e ciclovias- o que é um grande incentivo para que a população utilize esses meios alternativos. 

Com a pandemia do coronavírus, soluções de mobilidade individual se tornaram mais atrativas: a Santander Cycles registrou um aumento expressivo no uso de bicicletas compartilhadas em Londres durante o mês de abril. Com diversas cidades do mundo retomando gradativamente a normalidade, a micromobilidade será uma solução importante para reduzir o contágio e a tendência é que as cidades passem mais a investir nesse modelo a longo prazo.

#CONECTATALKS COM O PRESIDENTE DA ENEL X BRASIL, FRANCISCO SCROFFA | ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM SMART CITIES

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Como o principal competidor no segmento de iluminação pública tem contribuído para a construção de smart cities?

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, especialista em mercados de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks. 

Em entrevista exclusiva com o presidente da Enel X Brasil, Francisco Scroffa, o executivo destacou a atuação da companhia voltada ao desenvolvimento dos municípios do país, considerando que a Enel X é o principal competidor no segmento de iluminação pública e responde por cerca de 2,8 milhões de pontos de luz no mercado global.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

1. Considerando que a  Enel X é a linha de negócios globais da Enel dedicada ao desenvolvimento de produtos inovadores e soluções digitais em setores em que a energia está mostrando o maior potencial de transformação: cidades, residências, indústrias e mobilidade elétrica, Francisco Scroffa enfatiza como vem sendo a atuação da empresa no Brasil.

2. Detalhamento da atuação da companhia nas quatro frentes: e-City, voltada à administração pública, que inclui mobilidade elétrica urbana e Iluminação Pública; e-Industries, com soluções para clientes corporativos de diferentes portes e setores; e-Mobility, com foco em mobilidade elétrica; e e-Home dedicada aos consumidores residenciais.

3. Plano de investimento da Enel X no Brasil, incluindo o avanço dos projetos de Parcerias público-privadas (PPPs) de Iluminação Pública (IP).  

4. As tecnologias e soluções para os municípios com foco em smart cities, do ponto de vista da gestão integrada.

5. Desenvolvimento das cidades no contexto da pandemia da Covid-19, como a solução City Analytics, que permite monitorar o fluxo de pessoas no Brasil, em mais de 1.800 cidades, entre outros destaques.  

SALVADOR: CÂMERAS DE TEMPERATURA REFORÇAM COMBATE À COVID-19 NA LAPA

A iniciativa envolve o funcionamento de câmeras de temperatura e identificação do uso de máscaras, complementadas com a realização de testagem rápida em situações suspeitas e distribuição do equipamento de proteção individual para o rosto

Quem passa pela Estação da Lapa, terminal com maior movimentação de pessoas em Salvador, encontra mais uma estratégia de enfrentamento ao novo coronavírus a partir desta quarta-feira (8). A iniciativa envolve o funcionamento de câmeras de temperatura e identificação do uso de máscaras, complementadas com a realização de testagem rápida em situações suspeitas e distribuição do equipamento de proteção individual para o rosto. Os detalhes foram apresentados pelo prefeito ACM Neto em coletiva realizada pela manhã no local, ao lado dos secretários de Mobilidade (Semob), Fábio Mota, e da Saúde (SMS), Leo Prates.

O prefeito salientou a importância da ação, que reforça as medidas de segurança já adotadas pela administração municipal na área de transporte. Dentre elas estão a higienização dos ônibus e estações, da proteção individual dos rodoviários, disponibilização de álcool em gel nos terminais e obrigatoriedade do uso da máscara nos veículos.

“O transporte coletivo, das atividades que estão permitidas, é considerado o principal vetor de transmissão da Covid-19. No entanto, não há como suspender esse serviço em uma cidade como Salvador, onde as pessoas mais pobres dependem dele para ir trabalhar. Sendo assim, está sendo trazida essa boa notícia das câmeras, que vai ajudar no trabalho de rastreamento de casos e da utilização das máscaras pelas pessoas, evitando que, caso tenha o coronavírus sem saber, possa vir a contaminar centenas de pessoas”, destacou ACM Neto.

Dinâmica – A estratégia para detecção da doença e adoção de medidas mais assertivas conta com a parceria das secretarias de Mobilidade (Semob) e da Saúde (SMS), além da Guarda Civil Municipal (GCM). No total, nove câmeras de temperatura estão localizadas nos três principais acessos à estação: duas na entrada pelo Coqueiro da Piedade, outras quatro no andar térreo, próximo às entradas do metrô e subsolo, e três no corredor principal que conecta à Joana Angélica.

As imagens produzidas pelas câmeras geram resultados de medição de temperatura e registram ainda o uso da máscara, detectando se o indivíduo está ou não utilizando o equipamento de proteção individual e, ainda, se está colocado no rosto de forma adequada. O sistema de computadores, que fica próximo às câmeras, será operado por técnicos da SMS.

Testagem e acompanhamento – As pessoas que apresentarem temperatura superior a 37,5ºC serão encaminhadas pela GCM ao posto de detecção na clínica LapaMed, em frente ao Salvador Card, para realização do teste que utiliza o método PCR-RT. Caso o resultado seja positivo, o cidadão será orientado a ficar em isolamento em casa e a Prefeitura vai fazer o monitoramento a cada 48 horas, através do programa Salvador Protege.

Caso o passageiro não esteja utilizando máscara, receberá o item de proteção na estação e orientação sobre como usar o equipamento. “A Lapa é a estação com o maior número de cidadãos que usam o transporte público. Antes da pandemia, cerca de 450 mil pessoas passavam por aqui, hoje estamos com 200 mil pessoas por dia neste período do novo coronavírus. Com isso, a partir do funcionamento desse sistema, teremos um diagnóstico mais preciso e, consequentemente, faremos um planejamento das ações de combate ao coronavírus de acordo com os resultados obtidos”, explicou o secretário, Fábio Mota.

O secretário ressaltou ainda que o sistema irá ajudar no mapeamento mais preciso da doença. “Conseguiremos desenhar melhor os casos de Covid-19 por localidade. Afinal, as pessoas que apresentarem temperatura alta e forem submetidas ao teste serão cadastradas com endereço, o que facilita o mapeamento da doença”, completou Mota.

Ordenamento das filas – O prefeito também aproveitou para verificar a estratégia de ordenamento das filas na Estação da Lapa, coordenada pela Semob. Ao chegar ao ponto, o passageiro para por um corredor e passa o cartão de transporte em um validador posicionado na entrada do ônibus antes de ingressar no coletivo, permitindo assim mais rapidez para evitar aglomerações na porta do veículo, próximo ao cobrador e ao motorista.

Antecipação do tratamento – Em conjunto com o governo do estado, a Prefeitura já determinou que, em todas as unidades de pronto-atendimento, o médico que identificar um paciente com sintomas de Covid-19 e que necessite de um cuidado mais próximo deverá fazer o encaminhamento da pessoa a um leito clínico. De acordo com ACM Neto, a antecipação do cuidado tem como intuito aproveitar os leitos de enfermaria, em maior oferta atualmente, evitando o agravamento do quadro de saúde e, consequentemente, a necessidade de leitos de UTI – cujo índico de ocupação é o principal parâmetro para a retomada das atividades econômicas na cidade.

Fonte: Prefeitura de Salvador

TECNOLOGIA AJUDA NA CRIAÇÃO DE MÉTODOS INOVADORES PARA A PESQUISA DURANTE A PANDEMIA

Com tantas variáveis em função da Covid-19, os estudos de inteligência de mercado se tornam ainda mais importantes para direcionar quem deseja empreender em qualquer tipo de negócio

Além dos impactos em praticamente todos os mercados, a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) muda a maneira com que qualquer novo projeto será desenvolvido demonstrando ainda mais a importância de analisar e entender as mudanças no mundo atual. Com tantas variáveis, mudanças no modo de viver, trabalhar, consumir e no comportamento das pessoas como um todo, os estudos de inteligência de mercado se tornam ainda mais importantes para direcionar quem deseja empreender em qualquer tipo de negócio.

Todas essas questões influem também na maneira como são conduzidas as pesquisas. Durante o desenvolvimento dos projetos que a Urban Systems promove, há uma etapa que consiste em ouvir a opinião dos usuários ou dos consumidores finais do produto. Neste momento dos estudos, podem ser utilizadas técnicas de abordagem de pesquisa qualitativa ou quantitativa, e estas são recomendadas a partir das necessidades do cliente e do estágio do projeto em estudo.

Entre as técnicas de metodologia qualitativa, há o Focus Groups – ou Discussões em Grupo – que são utilizadas quando o objetivo da pesquisa é conhecer os consumidores, seus hábitos de consumo, seus valores, entendendo, de forma aprofundada, os motivos de suas respostas e opiniões. Mas, em tempos de pandemia, como conduzir dinâmicas de grupo e interação, considerando a necessidade do distanciamento social?

Foi então que a Urban Systems e sua equipe de consultores especialistas inovou e adaptou algumas técnicas para continuar auxiliando o investidor a mitigar os riscos em seus projetos. A solução foi adaptar as entrevistas individuais realizadas com formadores de opinião, ou seja, pessoas que possuem um conhecimento maior sobre a cidade, região em estudo ou determinado segmento. Para essa modalidade de entrevista a Urban Systems utiliza um roteiro semi estruturado para permitir que outras características e sugestões sejam manifestadas mesmo que não previstas. Agora, além desse roteiro semi estruturado, os dados coletados a partir de um determinado número de entrevistas individuais realizados anteriormente – referentes ao mesmo projeto – são utilizados nas entrevistas seguintes. Ou seja, as entrevistas individuais, agora são colaborativas.

ENTREVISTAS COLABORATIVAS COMO TÉCNICA DE METODOLOGIA ÁGIL

As Metodologias Ágeis têm sido utilizadas por diversas empresas do mercado, tanto para fornecer inputs para a área de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e negócios, quanto como técnica de condução de reuniões do time de colaboradores internos. Este tipo de trabalho contempla o aprendizado contínuo ao longo do processo, agregando valor ao resultado final porque oferece entregas qualitativamente diferenciadas e mais amadurecidas

Por contar com equipe de consultores antenados ao mercado, a Urban Systems, buscou se adequar à situação que o mundo atual tem se apresentado e está trabalhando com Entrevistas Individuais Colaborativas na coleta de dados. Esta nova técnica de pesquisa visa dar mais agilidade e alto rendimento no processo, visto que, a partir da flexibilidade do roteiro, é possível aprender e construir juntamente com os usuários/consumidores e, ao final da pesquisa, ter resultados mais consistentes.

Com a entrevista individual colaborativa, iniciamos com o roteiro semi estruturado colhendo a opinião dos entrevistados sobre determinado produto e, a partir de uma determinada amostra de opiniões, oferecemos aos nossos próximos entrevistados visões diferentes, questionando suas opiniões para trazer uma riqueza maior no resultado das entrevistas.

É importante destacar que, para um resultado satisfatório, é preciso realizar um determinado número de entrevistas individuais, antes de acrescentar dados ao roteiro para as entrevistas seguintes.

Outra vantagem dessa técnica é o fato de que, além de respeitarmos o distanciamento social, a tecnologia permite que as entrevistas sejam mais abrangentes trazendo opiniões de pessoas de diversas cidades, estados e até países. Dessa forma, acrescentando questionamentos com base nas entrevistas anteriores, estimulamos uma maior colaboração dos próximos entrevistados.

Por Renata Rubano, consultora na área de pesquisa para a Urban Systems.

Fonte: Urban Systems

PREFEITURA DE SÃO PAULO LANÇA PLATAFORMA PARA HOMENAGEAR VÍTIMAS DA COVID-19

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Site ‘A Última Homenagem’ centraliza serviços, oferece conteúdo de apoio à saúde mental em período de luto e memorial online com mensagens às vítimas

Prefeitura de São Paulo lança nesta terça-feira (7) a plataforma digital “A Última Homenagem“, para homenagear as vítimas fatais do Covid-19 no Município, centralizando os serviços relativos aos óbitos causados pela pandemia e disponibilizando um mural de mensagens virtuais enviadas por amigos e familiares das vítimas.

SOBRE “A ÚLTIMA HOMENAGEM”

O site “A Última Homenagem” é uma iniciativa que vai proporcionar apoio às famílias e amigos das vítimas, possibilitando que publiquem mensagens e fotos em tributo aos seus entes queridos e orientações sobre o protocolo de sepultamento específico para Covid-19.

A plataforma também funciona como repositório para conteúdos especializados sobre luto e saúde mental, endereços e telefones úteis para os serviços municipais de referência, e inclui o botão “Desejo conversar com alguém”, que direciona o usuário para o preenchimento de um formulário simples que é encaminhado diretamente para a equipe de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, encarregada por entrar em contato e dar o direcionamento adequado ao caso.

A SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA COVID-19

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) projeta que, em situações de eventos extremos, como desastres, guerras e pandemias, entre um terço e metade da população pode apresentar impactos psicossociais. As normas sanitárias indispensáveis para evitar a proliferação do vírus esbarram em nossos mais antigos rituais sociais, como a celebração de nascimentos, aniversários, casamentos e cerimônias fúnebres. O momento exige a imposição de grandes restrições para a realização de velórios e enterros e a incapacidade de se realizar cerimônias de despedida, tão presentes em nosso imaginário e parte fundamental do processo de luto, associada a um contexto de incerteza e isolamento social, pode se mostrar extremamente prejudicial para as famílias e círculo social enlutado.

É neste contexto que a iniciativa A Última Homenagem surge, como ferramenta virtual auxiliar no processo de luto e provedora de informação sobre o tema, mantendo a Prefeitura próxima ao cidadão e, ao mesmo tempo, respeitando as normas sanitárias de isolamento.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

PREFEITURA DO RECIFE ENTREGA MAIS DE 150 TABLETS PARA PROFISSIONAIS DA ACADEMIA DA CIDADE

Aparelhos permitirão aos professores criar conteúdos de forma online para os alunos e também incluir dados de produção em sistema de informação nacional 

A Prefeitura do Recife começou a entregar mais de 150 tablets aos profissionais do Programa Academia da Cidade (PAC), para melhorar o acompanhamento dos alunos nos 42 polos do programa espalhados pela cidade. O prefeito Geraldo Julio entregou parte dos eletrônicos à coordenação do programa na manhã desta quarta-feira (8), com o objetivo de auxiliar os professores de Educação Física nas atividades desenvolvidas remotamente, já que, por causa da pandemia, as aulas presenciais nos polos estão suspensas desde março. Manter a prática de atividades física com segurança é fundamental para os usuários da Academia da cidade, que tem o perfil composto majoritariamente por pessoas do grupo de risco à covid-19.

“O início do mês de julho marcou uma nova etapa da pandemia, que é a da convivência. A prevenção é o mais importante neste momento e a gente precisa manter todos os cuidados com as pessoas do grupo de risco. Muitos dos nossos usuários das Academias da Cidade são deste grupo e a interação deles com os profissionais de Educação Física é muito importante. A gente está entregando 150 tabletes para que esses profissionais possam realizar aulas online com esses grupos e garantir o cuidado com a saúde física e mental de todos”, afirmou o prefeito Geraldo Julio.

No perfil do PAC no Instagram (@pacrecife), os professores têm promovido aulas de diversas modalidades como práticas corporais, dança do ventre, step, ginástica com objetos, além de fazerem lives que discutem assuntos relacionados à vida saudável, entrevistas com convidados da área da saúde e atendimentos individuais à distância e reuniões entre as equipes de forma virtual. Os conteúdos podem ser acessados também através do aplicativo Atende em Casa, que também está disponível no site www.atendeemcasa.pe.gov.br. A equipe do Programa Academia da Cidade também está gravando conteúdo para o aplicativo Movimenta Recife, em parceria com os profissionais da Secretaria Executiva de Esportes.

“A Organização Mundial de Saúde considera a atividade física regular uma das mais importantes práticas em busca de uma saúde melhor para o corpo e a mente. A maioria dos usuários do programa Academia da Cidade são pessoas que pertencem ao grupo de risco, então a chegada de 150 tablets para reforçar as atividades de aulas online pelos profissionais de Educação Física é um reforço muito importante. Mesmo nessa fase da pandemia, com a retomada gradual das atividades econômicas, é preciso preservar sobretudo as pessoas que são do grupo de risco”, reforçou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. 

Os tablets também vão facilitar e agilizar o trabalho dos profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife na inclusão da produção deles no e-SUS, um sistema de alinhamento das informações da Atenção Básica a nível nacional.Somente no ano passado, os mais de 150 profissionais do PAC fizeram mais de 600 mil atendimentos nos 42 polos da Academia da Cidade espalhados pelo Recife – mais de 50 mil atendimentos por mês.

Fonte: Prefeitura do Reciffe

BYD FABRICA O PRIMEIRO CHASSI DE ÔNIBUS ARTICULADO 100% ELÉTRICO DO BRASIL

Novos ônibus poderão ser adotados em corredores expressos. São José dos Campos será primeira cidade beneficiada

A BYD finalizou a fabricação do primeiro chassi de ônibus articulado 100% elétrico do Brasil. Os veículos serão fabricados em escala na fábrica da empresa, em Campinas, no interior de São Paulo. O modelo chassis D11B, com 22 metros de comprimento terá baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4) e tem autonomia de até 250Km com uma carga completa. O chassi segue para implemento da carroceria e posterior processo de homologação.

A primeira linha de produção será destinada para a Linha Verde de São José dos Campos, que terá o primeiro corredor expresso com veículos articulados 100% elétricos a bateria do País. Ao todo serão 12 ônibus, com previsão de entrega até outubro de 2021. A assinatura do contrato entre a Prefeitura de São José dos Campos e a BYD foi realizada em abril deste ano.  Os ônibus farão um percurso de 14,5 quilômetros, interligando as regiões sul e leste da cidade.

A fábrica, instalada em Campinas desde 2015, tem capacidade de produção de 720 chassis por ano, podendo expandir a fabricação para até 1.440 chassis por ano. O Diretor da Divisão de Ônibus da BYD Brasil, Marcello Von Schneider, destaca as vantagens dos ônibus elétricos em corredores expressos. “As cidades estão percebendo a importância de adotar os ônibus elétricos como um aliado no combate às emissões de gases poluentes em larga escala. Além disso, quando a cidade implementa um corredor expresso, ela reorganiza o tráfego e tira mais ônibus a diesel de circulação, impactando ainda mais positivamente na saúde da população”.

CHASSI ARTICULADO MONTADO NA FÁBRICA DE ÔNIBUS ELÉTRICOS DA BYD, EM CAMPINAS

Segundo o Gerente de P&D da BYD Brasil, Rafael Furquim, os ônibus articulados terão quatro motores ligados aos eixos, com potência máxima de 201 CV cada e potência nominal de 148cv cada motor. Os ônibus terão tempo de recarga média de até 3 horas (de 0% a 100%). O chassi possui coluna de direção regulável, regulagem de altura do chassi, ajoelhamento bilateral, sistema antichamas, tacógrafo digital, rodas de alumínio e suspensão pneumática integral.

SOBRE O 1º CORREDOR SUSTENTÁVEL DE ÔNIBUS

De acordo com a Prefeitura de São José dos Campos, a Linha Verde foi desenvolvida para atender aos modernos conceitos de planejamento urbano, em consonância com as diretrizes do Plano Diretor. O objetivo é promover o desenvolvimento urbano e econômico, preservando o meio ambiente com um TRM (Transporte Rápido de Massa) inspirado nos modelos mais avançados do mundo. O eixo sustentável terá 75 mil metros quadrados e inclui, além do corredor expresso, quatro praças ao longo do trajeto.

OUTRAS EXPERIÊNCIAS SUSTENTÁVEIS

A Prefeitura de São José dos Campos foi inovadora ao implementar, em 2018, uma frota de automóveis 100% elétricos para toda a sua Guarda Municipal. Após um ano, a prefeitura comemorou a economia de R$850 mil com combustível. Antes da implantação do novo modelo, a Administração dispendia R$ 933,6 mil com gasolina e álcool por ano. Com energia elétrica para abastecer a frota de 30 carros, foram gastos no mesmo período R$ 156,6 mil. Além disso, com a frota totalmente elétrica, alugada por meio de um contrato com a BYD, a Prefeitura deixou de emitir cerca de 400 toneladas de CO2 (dióxido de carbônico) na atmosfera durante o primeiro ano de funcionamento do novo sistema.

Com informações da Assessoria de Imprensa da BYD

TECIDO CAPAZ DE ELIMINAR CORONAVÍRUS EM DOIS MINUTOS CHEGA AO MERCADO

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Tecnologia foi feita por pesquisadores da UFSCar, em São Carlos (SP), e já está sendo utilizada por 5 empresas no interior paulista. Material pode ser usado na confecção de qualquer roupa

Um tecido formado por nanopartículas de prata e sílica capaz de eliminar o novo coronavírus em dois minutos já está sendo utilizado para a fabricação de roupas e, em especial, jalecos para profissionais da saúde.

A tecnologia foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a empresa de tecnologia Nanox, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

TECNOLOGIA

A tecnologia é invisível a olho nu e está presente em um tecido composto por nanopartículas mil vezes menores do que um grão de areia.

Segundo o pesquisador e professor do Instituto de Química da UFSCar Elson Longo, os cientistas já sabiam que a substância era capaz de matar fungos e bactérias e, agora, descobriram também a eficiencia no combate à Covid-19.

“Esse composto matou 99,9% do coronavírus e a vantagem deste produto é que ele tem durabilidade de dois anos, aguenta pressão e aguenta temperatura”, explicou Longo.

Segundo o diretor de tecnologia da Nanox, Gustavo Simões, o composto provoca uma reação química que produz um tipo de água oxigenada, capaz de eliminar o vírus.

“Com algumas tecnologias você pode reduzir o tempo de contaminação e a contaminação cruzada, que muitas vezes a gente se contamina por tocar numa superfície e levar a mão aos olhos ou a boca”, disse.

TESTES EM LABORATÓRIO

Para testar a eficácia, a tecnologia também foi analisada pelos pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), que separaram amostras do tecido com e sem nanopartículas de prata e sílica em tubos que continham grandes quantidades do vírus.

Ao fim do estudo, os pesquisadores concluíram que nas amostras em que os tecidos com nanopartículas foram colocados 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células foram inativadas após dois a cinco minutos de contato. O material ainda passou por testes para avaliar o seu potencial alérgico, fotoirritante e fotossensível.

“É um método totalmente novo na literatura, eficaz para a eliminação de bactérias, fungos e vírus. De certa forma, é uma tecnologia simples, que age por meio da oxidação”, explicou Longo.

Os pesquisadores ainda devem estudar a duração do efeito antiviral do tecido, já que no caso da ação antibacteriana e fungicida a propriedade dura em torno de 30 lavagens.

“Como o material apresenta essa propriedade bactericida mesmo após 30 lavagens, provavelmente mantém a atividade antiviral por esse mesmo tempo”, disse o diretor da Nanox, Gustavo Simões.

Longo também informou que as pesquisas devem continuar em parceria com institutos na França e Espanha para testar o combate de superbactérias.

COMERCIALIZAÇÃO

De acordo com o Simões, o tecido criado pelos pesquisadores está sendo usado por pelo menos cinco empresas do interior de São Paulo e é uma proteção barata contra o vírus. O custo de produção do tecido especial para um normal é apenas 5% maior.

“Esse material é aplicado na linha de produção do tecido, então as tecelagens podem vender para as confecções poderem fazer qualquer tipo de peça de vestuário com esse tipo de material ”, explicou.

A procura atual é voltada principalmente para a produção de jalecos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais da saúde. Uma confecção de São Carlos, também encomendou o tecido para a produção de máscaras.

As empresas que estão trabalhando com a tecnologia são Ebraz, em Itu; Saltorelli Têxtil, em Americana; Textil PBS, em Nova Odessa; Delfim, em Sorocaba; e Marco Pólo Têxtil, em Guarulhos.

Fonte: G1