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RANKING: O QUE FAZ UMA CIDADE BRASILEIRA SER CONSIDERADA INTELIGENTE?

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Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o “Ranking Connected Smart Cities” traz indicadores que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país

Depois da grande repercussão do nosso último texto sobre o ranking brasileiro das cidades inteligentes, muitos dos nossos leitores fizeram perguntas sobre a metodologia do estudo e questionaram a posição das suas cidades na lista de 2020. Decidimos então conferir os detalhes do estudo em uma entrevista exclusiva com o geógrafo Willian Rigon, responsável pela elaboração e divulgação do ranking no Brasil.

Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o “Ranking Connected Smart Cities” traz indicadores desenvolvidos pela consultoria Urban Systems, que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país.

O ranking coleta dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 673 cidades, sendo:
48 com mais de 500 mil habitantes,
276 com 100 a 500 mil habitantes e
349 com 50 a 100 mil habitantes.

Imaginem então o trabalhão que isso dá!

De uma pontuação máxima de 70 pontos, nossa cidade melhor classificada, São Paulo, obteve 37,901, pouco mais de 50%. E esse resultado foi inferior ao do ano passado, quando Campinas ficou no topo da lista com 38,977. Sabe o que isso significa? Estamos piorando? O que esperar para os números de 2021, depois de uma pandemia mundial, taxa de desemprego galopante em nossas cidades e uma crise financeira de longo prazo no horizonte? Conversamos sobre todos esses pontos em nossa entrevista! Imperdível.

Você concorda com o resultado? Tem alguma sugestão para fazer em relação a sua cidade? Os candidatos a prefeito e vereador de sua cidade têm demonstrado interesse e conhecimento sobre esse tema? Estamos curiosos para saber a sua opinião. Deixe seus comentários e dúvidas aqui em baixo que levaremos pessoalmente para a equipe Urban Systems responder.

Fonte: Tilt (Blog Renato de Castro)

LIVE COLUNA RENATO DE CASTRO UOL: ENTENDA COMO É FEITO O RANKING CONNECTED SMART CITIES

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Ranking Connected Smart Cities é destaque em live do colunista do Uol, Renato de Castro

Na última terça (22 de setembro), a Coluna do Renato de Castro, portal Uol, detalhou durante live os critérios utilizados para a elaboração do Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems, em parceria com a Necta.

Mais importante estudo do país sobre cidades, o Ranking contempla todos os municípios do país com mais de 50 mil habitantes.

CLIQUE AQUI E ACESSE A LIVE! 

COMO O SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL REFLETE O RACISMO ESTRUTURAL

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Em diferentes cidades, regiões com maior concentração de negros sofrem com problemas como a menor disponibilidade de linhas de ônibus e o alto valor das tarifas

racismo estrutural afeta o acesso, a oferta e a prestação dos serviços de transporte público no Brasil. Em diferentes cidades do país, regiões com maior concentração de pretos e pardos sofrem com problemas como a menor disponibilidade de linhas de ônibus e o alto valor das tarifas. A morte do americano George Floyd completa 121 dias nesta quarta e colocou o tema em pauta, após dar início a uma onda global de protestos contra as diferentes facetas da discriminação.

Glaucia Pereira é fundadora da empresa Multiplicidade Mobilidade Urbana e acompanha a área de transportes em São Paulo há 13 anos. Ex-funcionária da CET-SP, ela afirma que a própria oferta de linhas de ônibus é um obstáculo no acesso de pretos e pardos ao serviço. Como a operação é pensada para atender as áreas mais nobres, há uma concentração de coletivos nas ruas entre 7h e 9h e poucos veículos disponíveis entre 5h e 6h, quando os moradores das regiões com população majoritariamente negra saem para o trabalho.

O descompasso se repete em outros horários. “O turno das faxineiras em várias empresas vai de 6h às 15h.  Isso faz com que muitas mulheres negras saiam do trabalho no momento do dia com menos ônibus nas ruas”, conta ela.

Em outras partes do país, o problema não é o horário de funcionamento, mas a disponibilidade limitada do transporte público. Com 80% de população negra segundo o IBGE, Salvador abriga realidades que ilustram bem a questão. O número de linhas de ônibus que cortam Pernambués, Itapuã e Brotas, os três bairros com maior número de moradores pretos e pardos, é menor do que a quantidade de linhas nos três bairros com menor população negra, Aeroporto, Centro Administrativo e Plataforma.

O Distrito Federal tem 2 regiões com mais de 70% de população negra: Fercal e SCIA/Estrutural. Porém, não há nenhuma conexão entre elas e as áreas do Lago Sul, Sudoeste/Octogonal e Lago Norte, que apresentam o maior percentual de brancos e são interligadas entre si por 7 linhas de ônibus diferentes.

TARIFA É OBSTÁCULO

Quem consegue embarcar precisa enfrentar ainda um último desafio antes de usufruir do serviço: o preço da passagem. Dados do IBGE mostram que cerca de 20% do orçamento das famílias brasileiras é comprometido com mobilidade. Em áreas como a região metropolitana do Rio, esse indicador chega a um terço da renda, de acordo com números do Mapa da Desigualdade da Casa Fluminense. Segundo o mesmo instituto, a renda média mensal de negros equivale a 55,8% da verificada entre brancos, o que torna o impacto deste gasto maior neste segmento.

A situação é agravada pela distribuição do transporte público em algumas cidades brasileiras. Um exemplo é Porto Alegre, em que o ônibus é a única alternativa para quem deseja se deslocar do Centro até Bom Jesus, Mário Quintana e Restinga, bairros com maior concentração de pretos e pardos. Lá, a passagem do coletivo custa R$ 4,70, enquanto a tarifa do metrô é de R$ 4,20.

As desigualdades persistem quando se observa a prestação dos serviços públicos de mobilidade. “Em São Paulo, há mais motoristas brancos e mais cobradores negros. Como os cobradores ganham menos, este fenômeno pode ser lido como um exemplo de racismo estrutural”, revela Glaucia.

Na capital paulistana, o salário mensal de um cobrador é de cerca de R$ 1650, enquanto um motorista fatura por mês quase R$ 2850, de acordo com informações do sindicato responsável pelas categorias.

SOLUÇÕES

Reverter um cenário como esse é difícil, mas não impossível. A arquiteta e urbanista Carol Duarte dá o exemplo de Lisboa, onde a especialista cursa doutorado e a redução do preço do passe mensal de transporte público de 97 para 70 euros no início de 2020 estimulou a população negra a optar pelo serviço. “Havia uma demanda represada em função do alto valor da tarifa”, explica ela.

Glaucia vai além e afirma que os próprios contratos na área de mobilidade comecem a considerar a questão racial. “É um fator que devia ser levado em conta nas licitações de serviços, no horário de funcionamento deles e outros aspectos”, defende a especialista.

Ativista e diretora geral da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), Jô Pereira acredita que é importante que mais pretos e pardos estejam presentes nos times que planejam o transporte público no Brasil. “Enquanto a gente não repensar a mobilidade para atender as maiorias, ela ainda será um privilégio. Nós, negros, precisamos influenciar nessas áreas em que fomos tolhidos de estar”, resume.

Fonte: ITDP 

PROGRAMA INFRA EM PAUTA DEBATERÁ INFRAESTRUTURA DO PAÍS E CONTA COM ORGANIZAÇÃO DA NECTA

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Iniciativa da Siglasul e dos escritórios Giamundo Neto e Portugal Ribeiro Advogados, em parceria com a Agência Infra, o programa quinzenal de entrevistas Infra em Pauta conta com organização da Necta e abordará os setores de infraestrutura

No próximo dia 29 de setembro, às 09h, a Siglasul,  o Giamundo Neto Advogados, o  Portugal Ribeiro Advogados e a Agência Infra lançam o programa de entrevistas Infra em Pauta. O programa será quinzenal e conta com organização da Necta, plataforma com expertise em iniciativas para os principais setores de desenvolvimento do Brasil, como cidades, mobilidade, inovação social, aeroportos e segurança pública. O evento é gratuito e será transmitido ao vivo pelo Canal do Infra em Pauta, no YouTube.

Infra em Pauta será apresentando por Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados; Felipe Graziano, sócio do Giamundo Neto Advogados; Sebastián Butto, sócio da Siglasul; e Dimmi Amora, sócio-fundador da Agência Infra. A iniciativa abordará temas fundamentais para o país como: energia, saneamento básico, ferrovias, aeroportos e rodovias, com abordagens sobre modelagem de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, aspectos regulatórios e financiamento de projetos.

A agenda contempla entrevistas e debates com os principais representantes do poder público, financiadores, setor privado e consultores, com o objetivo de tratar de forma abrangente os problemas concretos, atuais, polêmicos e inovadores dos setores de infraestrutura.

A PAUTA NO CONTEXTO DA NECTA

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility e AirConnected, inciativas com foco nos mercados de cidades e mobilidade e transporte aéreo, respectivamente, destaca que desde março vem realizando iniciativas próprias em parcerias com os escritórios de advogados Portugal Ribeiro e Giamundo Neto e a Siglasul para o debate de temas fundamentais para o país, como: o novo marco legal do saneamento básico e setor de energia, entre outras pautas.

“Para nós é uma honra participar de mais essa ação que, sem dúvida, irá fomentar boas práticas para temas tão importantes para o Brasil e relacionados à infraestrutura. É importante ressaltar que essas abordagens vêm sendo trabalhadas com profundidade nas ações da Necta, por meio das nossas plataformas e possuem caráter urgente na nossa agenda estratégica”, disse.

SOBRE A PROGRAMAÇÃO

29/09 – 09h: Apresentação pauta quinzenal infraestrutura

BLOCO #1 AEROPORTOS | Impactos da Covid-19 sobre a demanda de transporte aéreo

Abordagem: Os aeroportos amargam perdas de demanda na casa dos 90% e há grande incerteza sobre se haverá recuperação dessa demanda, ou se a pandemia levou a mudanças de hábitos com impactos permanentes sobre a demanda do transporte aéreo. O reequilíbrio dos contratos de concessão é tema latente, comportando reflexões sobre a extensão dos ajustes necessários, a métrica para a adequada aferição dos impactos, seja nas receitas tarifárias, seja nas receitas acessórias, os precedentes internacionais e as expectativas para os anos remanescentes destas concessões.

Palestrantes: diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tiago Pereira; CEO do RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, Alexandre Monteiro; CEO do BH Airport, Marcos Brandão; Head de Alianças Internacionais da Gol Linhas Aéreas, Randall Aguero; sócio do Portugal Ribeiro Advogados, Mauricio Portugal Ribeiro; sócio da Siglasul, Sebastián Butto; sócio do Giamundo Neto Advogados, Luiz Felipe Graziano; e o sócio-fundador da Agência Infra, Dimmi Amora.

A programação completa está disponível em: https://www.infraempauta.com.br/programacao/

PÚBLICO ALVO

Os debates promovidos pelo Infra em Pauta  são destinados aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais investidoras ou operadoras de infraestruturas, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Mais informações: www.infraempauta.com.br

Com informações: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Necta

ATECH DISCUTE, EM FÓRUM, O PAPEL DA TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO NA VIDA DAS PESSOAS

6ª edição do Fórum Atech, que este ano ocorre entre 29 de setembro e 1º de outubro, de forma 100% digital e gratuita, vai debater temas relacionados à tecnologia e inovação com governos, academia e organizações

Anualmente, a Atech – empresa do Grupo Embraer – realiza o seu já tradicional Fórum, que tem como objetivo trazer discussões estratégicas sobre inovação, criatividade e tecnologias disruptivas que possam melhorar o mundo e impactar positivamente governos, empresas, academia, sociedade e a vida dos cidadãos.

Em 2020, chegamos à sexta edição do evento que, em virtude do cenário imposto pela pandemia da Covid-19, ocorrerá de forma 100% online, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, sempre com dois painéis por dia, um às 10h e outro às 15h.

Com o tema “Future, NxT: O papel da Tecnologia e da Inovação para Governos, Pessoas e Organizações” e alinhado ao DNA da Atech, o encontro traz como propósito debater questões que possam tornar a sociedade mais segura, eficiente e sustentável por meio de sistemas e soluções integrados e baseados em tecnologias e conhecimento.

Ao lado de importantes atores do governo, de empresas e da sociedade civil, o encontro, gratuito, lançará luz a temas relevantes no cenário global. O Fórum vai abordar questões como desafios urbanos, tráfego aéreo do futuro, tecnologias que conectam o mundo por terra, céu e mar. O evento também discutirá como tecnologias duais (civis e militares) podem contribuir com setores como agronegócio, energia, defesa, segurança e para o desenvolvimento de cidades inteligentes, mostrando como tudo isso se conecta e impacta o dia a dia da sociedade e das pessoas.

PAINÉIS E PARTICIPANTES JÁ CONFIRMADOS

Junto a diversos especialistas do mercado, o 6º Fórum Atech vai promover debates construtivos, num total de seis painéis, distribuídos em três temas centrais:

29 de setembro | (Des)construindo a visão do presente

30 de setembro | O papel da Inovação: os novos passos da tecnologia (dual) aplicada

1º de outubro | FutureNxT: o futuro já é presente

Dentre os participantes confirmados, nomes como: Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, Secretário-Geral do Ministério da Defesa (MD); Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior, Presidente da CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo), Coronel Aviador Chrystian Alex Scherk Ciccacio, Chefe da Divisão de Operações do SRPV-SP (Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo); Major Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, Diretor-Geral do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial); Contra-Almirante Sérgio Lucas da Silva, Diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação do MD; Alberto Alves Marques Filho, Secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos; Rodrigo Pérsico, Vice Presidente de Estratégia de Negócios da Embraer Defesa e Segurança.

Além de: Denis Balaguer, Diretor do Centro de Inovação da Ernst Young; Cristiano Lincoln Mattos, CEO da Tempest; Sóstenes Arruda, Diretor Jurídico da Associação Comercial e Industrial de Anápolis e Membro do Conselho de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Federação das Indústrias do Estado de Goiás; Pedro Mizutani, Presidente do Conselho do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e Conselheiro da Cosan e da União das Indústria da Cana (UNICA); Oswaldo Massambani, Físico Ph.D. pela McGill University, Professor Titular da USP e Sócio Diretor da OM InovaTech; Elso Alberti Junior, Diretor de Desenvolvimento de Negócios do Parque Tecnológico de São José dos Campos.

OS PAINÉIS ESTÃO DIVIDIDOS DA SEGUINTE FORMA:

29/09
PAINEL 1 – 10h – Desafios Urbanos: qual será o papel da tecnologia no futuro das cidades
PAINEL 2 – 15h – Os desafios da Mobilidade Urbana com os novos veículos aéreos

30/09
PAINEL 1 – 10h – Inovação: como as tecnologias irão impactar negócios e pessoas
PAINEL 2 – 15h – Inovação: os saltos da tecnologia dual

01/10
PAINEL 1 – 10h – A importância da integração na construção do futuro: Defesa, governo e indústria – sistemas integrados reconfigurando o cenário
PAINEL 2 – 15h – O que não parou foi a Indústria: preparando-se para o futuro sustentável

O evento é gratuito e inscrições e mais informações em: https://www.atech.com.br/forum-atech/

Fonte: Assessoria de Imprensa da Atech

PARQUES TECNOLÓGICOS

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Como os Parques Tecnológicos funcionam como hub que potencializa o ecossistema de inovação local 

Um parque tecnológico é um ambiente onde coexistem diversas empresas de diferentes segmentos, mas que utilizam a tecnologia como principal ponto focal de seus negócios. Neste sentido, se diferem de distritos industriais por estarem voltadas para à inovação, além de estabelecerem estratégias de integração entre as empresas, universidades e governo para apoiar a competitividade e inovação nas cidades.  

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para falar sobre Pólos de Desenvolvimento Econômico e Regiões Inteligentes, abordando a nova geração de Parque Tecnológico como ´hub´ para potencializar o ecossistema de inovação local. 

Durante o painel, o Secretário de Desenvolvimento do Parque Tecnológico de Santo André, Evandro Banzato, destacou que a missão primordial do Parque é aproximar e conectar a oferta de serviços tecnológicos e as demandas necessárias para promover a inovação e competitividade nas empresas. Isso estimula a extensão tecnológica nas instituições de ensino superior tanto pela competitividade como pela possibilidade de atuação consorciada entre as Instituições.

O Fundador da Ikone, Marcos Roberto Moura Dubeux, trouxe uma visão sobre o Nordeste que ressalta a vulnerabilidade da região dentro dos Indicadores de Desenvolvimento Social. Pensando na importância que a extensão tecnológica possui para a prosperidade das cidades, torna-se essencial o desenvolvimento de clusters produtivos em regiões como o Nordeste. 

Dentro deste contexto, é preciso que Municípios fomentem a inovação. O programa U-Start, segundo a Gestora do Parque Tecnológico de Uberaba, Raquel Resende, é um modelo que busca fomentar o desenvolvimento de startups a partir dos pilares: Políticas Públicas; Fast Track; Capacitação; Visibilidade; Infraestrutura.

Promover esse ambiente para o desenvolvimento de C&T, além de incentivar a cultura da inovação, é parte do que consiste uma smart city. Um dos principais desafios, de acordo com o Presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Roberto Freitas, é criar um ambiente propício à interação entre Universidades e Empresas: é preciso desenvolver uma  Formação de Pessoas com Foco nas Competências e Habilidades Empreendedoras.

Confira a discussão completa sobre Parques Tecnológicos aqui.

 

PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO

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Como desenvolver o empreendedorismo e a inovação em cidades inteligentes 

Nunca foi tão importante discutir empreendedorismo como neste momento de pandemia que o mundo está enfrentando- quando o sistema produtivo deixa de funcionar em sua normalidade, a retomada é complexa e é preciso unir diversos recursos para fazer a economia retomar ao seu estado natural. O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para discutir a Promoção do Empreendedorismo, com a participação do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação da  Prefeitura da Cidade do Recife, Guila Calheiros; da Presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Cris Alessi; do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Presidente do Conselho Tubarão 180º da  Prefeitura de Tubarão, Giovani Bernardo; e do Presidente da ADE SAMPA, Frederico Calentano. 

A desestruturação do sistema produtivo evidencia a capacidade limitada do poder público, principalmente do poder público municipal: o desemprego estrutural aumenta cada vez mais em setores com alta probabilidade de automação e o número da população ocupada (que ainda está no mercado de trabalho) cai cada vez mais. 

Apesar disso, o fomento ao empreendedorismo e a inovação tecnológica  pode ser a solução para as cidades melhorarem essas estatísticas. É preciso reconhecer que a revolução tecnológica extingue muitos trabalhos, mas também cria outros: o desenvolvimento das cidades é dependente de intencionalidades humanas que precisam estar em sintonia com as inovações tecnológicas e a realidade social do espaço urbano.

A cidade inteligente é aquela que coloca os indivíduos no centro de seu planejamento, transformando sua população em cidadãos ativos no contexto urbano e gerando objetivos coletivos.  É nas cidades que se evidenciam os desafios, mas também é na cidade que as soluções devem ser geradas- isso é ser uma smart city. 

Neste contexto, as empresas precisam trabalhar em conjunto com as cidades, entendendo os desafios que devem ser enfrentados e promovendo soluções que auxiliem tanto a geração de renda e circulação da economia, quanto os cidadãos e a cidade em que se encontram. As cidades empreendedoras são aquelas que entendem que o tema é mais que um modo de capacitação e retomada da economia, mas também um novo modo de desenvolver socialmente as cidades, comunidades e pessoas que ali se encontram. 

Clique aqui para acessar o painel

 

 

TRANSPORTE INTEGRADO

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A importância de sistemas de transporte convencionais se integrarem à mobilidade compartilhada

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. Dentro deste contexto, é essencial que existam soluções voltadas para que o sistema de transportes convencionais possam favorecer a mobilidade compartilhada. 

No Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience, ocorreu um painel para abordar o tema, contando com a presença de Silvani Alves Pereira, que é Diretor/Presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo; de Luiz Motta, Head of Public Affairs da Quicko; Alexandre Flores, CEO da Bike Box; e Suzana Regina Moro, Doutoranda da Universidade Federal de Santa Catarina. 

A discussão foi pautada em como possibilitar a integração dos diversos modais de transporte, sempre enaltecendo o cidadão como foco deste processo. De acordo com Luiz Motta, o uso do carro em São Paulo deve cair em 28% nos próximos 10 anos (Kantar, 2020); 38% dos paulistas fazem viagens combinando mais de um modo de transporte (Pesquisa OD, 2017); e 31% dos ciclistas de São Paulo combinam a bicicleta com outro meio de transporte (Transporte Ativo, 2018). 

Pensando nisso, é preciso entender o conceito de mobilidade de maneira inteligente, intermodal e interconectada- não é apenas a aplicação da tecnologia, mas como planejar uma operação compartilhada de diferentes modos de transporte. 

Segundo Silvani Alves Pereira, a origem do problema da mobilidade está, em grande parte, em como o desenvolvimento urbano se deu nas grandes cidades. A cidade inteligente deve planejar uma mobilidade sustentável dentro do contexto de uma cidade já funcional, colocando o cidadão como centro desse planejamento. 

Dito isso, a pandemia trouxe muitas mudanças para a maneira como os indivíduos se deslocam pelo espaço urbano- se antes a população precisava sair para trabalhar/estudar, agora, com as medidas de isolamento social, uma grande parcela dessas pessoas deixou de utilizar o transporte e passou a fazer essas atividades em casa. 

Com isso, no Brasil as vendas de bicicletas aumentaram em 50% e a busca por um modelo de mobilidade individual aumentou graças a pandemia. Cada vez mais, a micromobilidade está ganhando espaço nas grandes cidades e se tornam essenciais no cotidiano dos cidadãos, sendo mais necessário a cada dia integrar esses novos modelos nos sistemas de transportes já existentes. 

O desafio da mobilidade urbana consiste justamente em encontrar soluções multimodais integradas para uma infraestrutura de transportes inteligentes e, como consequência, melhorar a qualidade dos deslocamentos urbanos. Pensando que, de acordo com o IBGE 2017, 97% dos brasileiros acessam a internet pelo smartphone, é impossível não integrar a tecnologia como principal meio de auxílio para que os sistemas de transportes convencionais possam se favorecer na mobilidade compartilhada.

Confira o painel e a discussão na íntegra aqui.

RANKING CONNECTED SMART CITIES 2020

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A sexta edição do Ranking Connected Smart Cities 2020, estudo elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, destaca os indicadores de desenvolvimento das cidades brasileiras.  O Ranking é o mais importante estudo sobre cidades do País e mapeia todos os 673 municípios com mais de 50 mil habitantes, com o objetivo de definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

A partir da edição 2019, o Ranking incorporou conceitos e novos indicadores baseados na ISO 37122 – Sustainable Cities And Communities – Indicators For Smart Cities, mantendo-se como a melhor referência para comparação e análise de cidades inteligentes no Brasil. O resultado é apresentado em quatro frentes: geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional.



O estudo é composto por indicadores de 11 principais setores: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia, mesmos eixos temáticos do evento nacional Connected Smart Cities.

Acompanhe os destaques da edição, na classificação geral, com as dez cidades mais inteligentes e conectadas do País  

Primeira: São Pulo (SP)
Segunda: Florianópolis (SC)
Terceira: Curitiba (PR)
Quarta: Campinas (SP)
Quinta: Vitória (ES)
Sexta: São Caetano do Sul (SP)
Sétima: Santos (SP)
Oitava: Brasília (DF)
Nova: Porto Alegre (RS)
Décima: Belo Horizonte (MG)

Além de considerar os conceitos de cidades inteligentes, como tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade, o Ranking considera conceito de conectividade, investimentos em saneamento, importância da educação na formação e reprodução dos potenciais das cidades e sustentabilidade econômica.

Autor: Urban Systems e Necta
Ano: 2020

PARA BAIXAR O RANKING CLIQUE AQUI

CONFIRA OUTROS CONTEÚDOS SOBRE O RANLING:
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EDIÇÃO HISTÓRICA DO CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY 2020 REÚNE MAIS DE 350 PALESTRANTES E 10 MIL PARTICIPANTES

EDIÇÃO HISTÓRICA DO CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY 2020 REÚNE MAIS DE 350 PALESTRANTES E 10 MIL PARTICIPANTES

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Por meio de plataforma dedicada, o evento  contou com 75 sessões distribuídas em 12 palcos virtuais simultâneos, somando mais de 140 horas de conteúdo, além de grupos de interação entre participantes e palestrantes no Telegram. As ações do evento, que inclui o acesso ao conteúdo, continuam até o  final de novembro

Nos dias 08, 09 e 10 de setembro, a Necta realizou a 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 (CSCM DX), mais importante iniciativa do país de cidades e mobilidade e que, nesta edição, trouxe um formato inédito e histórico para eventos deste alcance- com abrangência nacional e internacional, por meio de plataforma dedicada e com conexão com governo, empresas, entidades e especialistas de todas as regiões do país. 

No total, a iniciativa reuniu cerca de 10 mil participantes, além dos inscritos que irão acessar a plataforma até o final de novembro, devendo atingir pelo menos 20 mil pessoas.  A edição contou com aproximadamente 350 palestrantes nacionais e internacionais, 75 sessões distribuídas em 12 palcos virtuais simultâneos, somando mais de 140 horas de conteúdo. O CSCM DX 20 contou, ainda, com 11 grupos de networking e foram realizadas 93 reuniões virtuais de negócios, sendo 60 compradores e 16 vendedores, enfatizando o perfil do evento que se destaca como o que mais gera negócios para os mercados de cidades e mobilidade no país.

“Essa edição foi inovadora e não temos conhecimento sobre alguma iniciativa parecida. Com a pandemia entendemos que, assim como todos os setores, o segmento de cidades e mobilidade precisava se reinventar. E com o nosso negócio também não foi diferente. Passamos os últimos seis meses desenvolvendo e aprimorando tecnologias que pudessem resultar em um evento com o padrão que entregamos, onde realizamos iniciativas pré-evento já no contexto da ação nacional. Reunimos ao vivo e simultaneamente gestores do setor público e privado, onde destacamos o alto nível dos conteúdos abordados e a quantidade de palestrantes, resultando na contribuição da discussão dos mais importantes cases do mundo para smart cities”, disse a idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility, Paula Faria.

E concluiu: “Em meio à pandemia da Covid-19 e em um ano de eleição, conseguimos implementar um evento que foi muito além das nossas expectativas. Nesse sentido, estamos deixando o nosso legado para esse ecossistema. E vamos fazer com que todo esse conteúdo seja acessado pelos gestores públicos no próximo ano. O nosso objetivo é compartilhar tão importante e inovadora discussão relacionada à gestão pública, visto que os projetos podem ser efetivados ou servir de inspiração para iniciativas futuras”.

 

SOBRE A EDIÇÃO 2020

O tema inclusão marcou a abertura do evento, com a participação do Instituto As Valquírias, entidade que oferece oportunidades para mulheres, crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social e emocional. Além da mensagem das crianças na abertura para os gestores públicos sobre como deve ser uma cidade inteligente, o evento contou com duas apresentações ao vivo do grupo As Valquírias. A edição 2020 do Connected Smart Cities e Mobility promoveu um crowdfunding com o objetivo de arrecadar recursos para a instituição, com ações durante as lives e o evento em geral. 

A abertura do CSCM DX também foi marcada pela participação de autoridades e o anúncio das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil, que destacou São Paulo com a primeira colocação Geral no Ranking Connected Smart Cities 2020, além dos indicadores: Tecnologia e Inovação, Mobilidade e Acessibilidade, Região Sudeste, e Cidades com + de 500 mil habitantes. A 2ª posição ficou com Florianópolis. O Ranking Connected Smart Cities é elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, e mapeia todos os 673 municípios com mais de 50 mil habitantes, com o objetivo de definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil. Releases sobre o Ranking AQUI.  

Participaram da Abertura do CSCM DX, no dia 08 de setembro: Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes; Secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Tiago Pontes Queiroz; prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro; prefeito de Porto alegre, Nelson Marchezan Júnior; prefeito de São Paulo, Bruno Covas; prefeito de Curitiba, Rafael Greca; prefeito de Campinas, Jonas Donizette; prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Junior; prefeito de Vitória, Luciano Rezende; prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa.

Além: assessora especial do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Regiane Relva Romano; diretor de parcerias da Google Brasil, Newton Neto; gerente do Instituto Avon, Mafoane Odara; presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Cris Alessi; secretário de Gestão, Planejamento e Comunicação de Vitória, Alberto Salume; secretário Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade e presidente dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente e do Plano Diretor de Porto Alegre, Germano Bremm; secretário municipal de Inovação e Tecnologia da prefeitura de São Paulo, Juan Quirós; secretária de desenvolvimento econômico, social e de turismo de Campinas, Alexandra Caprioli.  

E: responsável por Soluções e-city da Enel X Brasil, Carlos Eduardo Cardoso; diretor sênior de Relações Públicas e Governamentais da Huawei Brasil, Atílio Rulli; assessora técnica do projeto ANDUS (Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável no Brasil) – GIZ Brasil, Sarah Habersack; diretor Comercial e Marketing e sócio da Urban Systems e do Connected Smart Cities, Willian Rigon; CEO da Urban Systems e sócio do Connected Smart Cities e Mobility, Thomaz Assumpção; CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility, Paula Faria. 


EDIÇÃO HISTÓRICA 

SOBRE O CONNECTED SMART CITIES E MOBILITY DIGITAL XPERIENCE 2020

A organização do evento desenvolveu sua própria plataforma digital dedicada ao novo formato, focada em proporcionar aos participantes uma experiência que se espelha no ambiente presencial, por meio de: trilhas simultâneas de conteúdo; Expo virtual- que permite a interação entre expositores e participantes; rodadas de negócios; networking com os participantes, entre outros diferenciais. 

FÓRUM CSCM DX

O Fórum contemplou com a participação de especialistas nos temas abordados explorados no evento e apresenta experiências concretas de iniciativas realizadas em smart cities ao redor do mundo, contemplando os temas: Cidades Conectadas; Urbanismo Sustentável nas Cidades; Cidades Participativas e Engajadas; Cidades Empreendedoras; Cidades Humanas, Resilientes e Inclusivas; e Cidades Prósperas. 

PRÊMIO CSC DX

O Prêmio Connected Smart Cities consiste em reconhecer e premiar negócios inovadores, que contribuam com a solução de problemas das cidades, de maneira a torná-las inteligentes. São duas categorias: negócios pré-operacionais e negócios em operação. A apresentação do Prêmio 2020 foi realizada no segundo dia do evento e está disponível AQUI.  

EXPO VIRTUAL CSCM DX

A Expo contempla os produtos e serviços para as cidades, por meio dos cases das empresas participantes e que estão expostos no estande virtual. Empresas participantes: Enel X; GIZ (empresa Alemã de Cooperação Internacional); Huawei; Siemens; Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC); EAV Networks; Exati Tecnologia; Liebherr; Marcopolo; Alstom; Egis; Heartland; HS Urbanismo; Hubse; Kido Dynamics; Bluspark; Evac Building; Fundação Ezute; Lemobs; Movisafe; Systra; Citelum;  Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Movisafe; KPMG; Green4T; Urban Systems; Necta; Clube Cidades Sustentáveis; e Valgo.  

O CSCM EM NÚMEROS

Na 6ª edição, o Connected Smart Cities e Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 Apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019, contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.