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PROJETO DO GOVERNO CRIA MARCO LEGAL DAS STARTUPS E DO EMPREENDEDORISMO INOVADOR

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Os objetivos do governo com a proposta incluem fomentar esse ambiente de negócios; aumentar a oferta de capital para investimento em startups; e disciplinar a licitação e contratação de soluções inovadoras pela administração pública

O Projeto de Lei Complementar 249/2020 institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador. Apresentado pelo Poder Executivo na terça-feira (20), o texto começa a tramitar pela Câmara dos Deputados. Os objetivos do governo com a proposta incluem fomentar esse ambiente de negócios; aumentar a oferta de capital para investimento em startups; e disciplinar a licitação e contratação de soluções inovadoras pela administração pública.

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, os ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, explicam que as startups são empresas nascentes ou em operação recente voltadas à aplicação de métodos inovadores a modelo de negócios, produtos ou serviços ofertados.

Segundo eles, são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.

O projeto fixa outros requisitos para a empresa ser considerada startup:

  • ter faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior ou de R$ 1,3 milhão multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a um ano;
  • com até seis anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • e que atendam a um dos seguintes requisitos, no mínimo: declaração, em seu ato constitutivo ou alterador, de utilização de modelos de negócios inovadores; ou enquadramento no regime especial Inova Simples.

Segundo os ministros, tanto atores do setor público quanto do setor privado poderão se beneficiar, direita ou indiretamente, dos resultados do projeto, caso aprovado pelos parlamentares. Os ministros esclarecem que a proposta não traz impactos orçamentários ou financeiros ao governo.

INVESTIDORES ANJOS

Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos, as startups poderão admitir aporte de capital, por pessoa física ou jurídica, que não integrará o capital social da empresa — os chamados “investidores anjos”.

Eles não se tornarão sócios da empresa nem possuirão direito à gerência ou a voto na administração da empresa, mas poderão participar nas deliberações em caráter estritamente consultivo, conforme contrato. O investidor anjo também não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial.

O texto também autoriza as empresas que possuem obrigações legais de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação a cumprir seus compromissos com aporte de recursos em startups.

CONTRATAÇÕES PELO ESTADO

A proposta autoriza os órgãos e as entidades da administração pública a instituir os chamados programas de ambiente regulatório experimental, com um conjunto de condições especiais simplificadas e temporárias para que as empresas participantes desenvolvam modelos de negócios inovadores e testem técnicas e tecnologias experimentais.

A administração pública poderá contratar pessoas físicas ou jurídicas, isoladamente ou em consórcio, para o teste de soluções inovadoras por elas desenvolvidas ou a ser desenvolvida, com ou sem risco tecnológico, por meio de licitação na modalidade especial.

Esse tipo de licitação tem como objetivo, conforme o projeto, resolver demandas públicas que exijam solução tecnológica inovadora; e promover a inovação no setor produtivo por meio do uso do poder de compra do Estado.

Após homologação do resultado da licitação, a administração pública celebrará o chamado Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI) com as empresas selecionadas, com vigência limitada a um ano, prorrogável por mais 12 meses.

Os pagamentos à contratada — de valor máximo de R$ 1,6 milhão por contrato — serão feitos após a execução dos trabalhos, mas a administração pública poderá prever em edital o pagamento antecipado de uma parcela do preço, mediante justificativa expressa, para garantir os meios financeiros para que a contratada implemente a etapa inicial do projeto.

Encerrado esse contrato, o ente público poderá celebrar com a mesma contratada, sem nova licitação, novo contrato de no máximo 24 meses, prorrogável por mais 24 meses, para o fornecimento do produto, do processo ou da solução resultante do CPSI.

SOCIEDADES ANÔNIMAS

Nas disposições finais, o projeto de lei simplifica as sociedades anônimas, não só para startups, mas para todas as SAs que faturem menos que R$ 78 milhões anuais. Essas empresas passarão a poder, por exemplo, realizar a publicação de convocações, balanços anuais e outros documentos de forma eletrônica, e não mais em periódicos de grande circulação.

TRAMITAÇÃO

A proposta foi apensada ao Projeto de Lei Complementar 146/2019, que também estabelece medidas de estímulo à criação de startups. A proposta foi apresentada pelo deputado JHC (PSB-AL) e outros 20 parlamentares de dez partidos e aguarda análise de uma comissão especial.

Fonte: Agência Senado

CIDADES HUMANAS RESILIENTES E INCLUSIVAS E A GESTÃO PÚBLICA PARA A LONGEVIDADE

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Especialistas debatem como tornar as cidades inclusivas aos idosos considerando o cenário de crescente envelhecimento da população 

A sexta edição do Connected Smart Cities e Mobility (CSCM) realizado pela Necta e Urban Systems em ambiente totalmente digital – DX (Digital Xperience), aconteceu no início de setembro trazendo diversas discussões relevantes para a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras. Foram painéis de discussão, grupos de networking, rodadas de negócios e até stands em ambiente totalmente digital. A Urban Systems, sócia do Connected Smart Cities, este ano participou não apenas das discussões sobre cidades inteligentes e mobilidade, mas também em painéis nos temas de cidades participativas, urbanismo sustentável e cidades prósperas.

As projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em 2018, mostram que a população brasileira está em trajetória de envelhecimento e, até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. No painel ‘Cidades Humanas Resilientes e Inclusivas – Gestão Pública para a Longevidade’ especialistas debateram o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), que tem por objetivo a Mensuração do Bem-estar nas cidades tendo em vista a crescente expectativa de vida e como os gestores podem ter um plano de ação que atenda a longevidade nos municípios.

Além de Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio Urban Systems e Connected Smart Cities, participaram do painel: Antônio Leitão, Gerente Institucional do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e Wesley Mendes da Silva, docente da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). 

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO PARA A LONGEVIDADE

Antônio Leitão, Gerente Institucional, Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, explicou que a instituição tem por objetivo realizar ações e executar projetos que suportem a preparação do País (empresas, cidades, Estado e famílias) para o cenário de maior envelhecimento populacional. “O grupo trabalha com cinco pilares: Longevidade Financeira, Longevidade e Trabalho, Longevidade e Cidades, Longevidade e Comportamento além de Longevidade e Saúde, entre esses o que mais iremos falar hoje é sobre cidades”, comentou.

Em 2017, o Instituto lançou a primeira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), pesquisando cerca de 450 cidades, com o propósito de mensurar o bem-estar nas cidades brasileiras para aqueles que passaram dos 60 anos. Neste ano, o Instituto lançou o novo IDL avaliando 876 cidades. “Após os 60 anos as pessoas passam a ter necessidades diferentes e os nossos índices visam contribuir para que os gestores públicos e privados entendam as necessidades das cidades e possam melhorar a qualidade de vida dos idosos”, comentou.

A partir do IDL, o Instituto lançou em 2018 o projeto Gestão Pública para a Longevidade (GPL) em parceria com o Fundo Nacional do Idoso. O projeto oferece capacitação técnica para gestores públicos, com foco na promoção de políticas voltadas à longevidade.

RANKING CONNECTED SMART CITIES

Ranking Connected Smart Cities e a importância do uso de dados no planejamento estratégico como forma de pensar a qualidade de vida nas cidades foi o mote da apresentação do Diretor Comercial e Marketing e Sócio Urban Systems e Connected Smart Cities, Willian Rigon. “Utilizamos diversos índices e indicadores para a elaboração do ranking e é claro que nos espelhamos em experiências do exterior, porém a Urban Systems sempre tem o cuidado de olhar para as particularidades de cada região brasileira ‘tropicalizando’ a maneira de levantar esses dados. Estamos sempre utilizando a experiência de estudos internacionais e trazendo para o contexto nacional, uma vez que a realidade brasileira é bastante diferente”, comentou Rigon.

Rigon explicou que a contextualização de indicadores de smart cities à realidade brasileira tem diversas particularidades, como o saneamento básico, por exemplo, uma vez que em outros países esse indicador não é necessariamente considerado. “Saneamento básico não é mais uma preocupação de países Europeus, por exemplo, assim como a mortalidade infantil, que, infelizmente, traz o Brasil para as primeiras posições. É importante falar de longevidade, porém não podemos esquecer dos problemas de base como saneamento, acesso a água, tratamento de esgoto e mortalidade infantil. Portanto o nosso ranking está contextualizado à realidade brasileira, com foco no desenvolvimento mundial”, explicou.

Segundo Rigon, são analisados 11 eixos temáticos no Ranking CSC – mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, energia, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança – que resultam em um diagnóstico que tem o objetivo de auxiliar os gestores públicos e privados a melhorar a qualidade de vida da população. No entanto, no Brasil, existem alguns desafios, principalmente na coleta desses dados. “Nossos desafios principais são: encontrar as fontes de informações para os dados, a frequência de a atualização dos mesmos, além da questão da confiança metodológica, onde podemos citar a segurança como exemplo, em que cada estado tem a sua metodologia de cálculo de violência o que acaba impactando e dificultando a comparação entre cidades e consequentemente o diagnóstico de pesquisas na área”, comentou.

Rigon destacou também que o diagnóstico obtido com o ranking deve resultar em um plano de ação. “É claro que se a base de dados não for consistente esse plano de ação será falho. Por isso sempre consideramos a conectividade dos setores. Por exemplo, quando falamos em investimentos em saneamento, que implica na saúde da população, que implica em gastos públicos, o que afeta a governança e assim por diante. Essa conexão existe para tudo, inclusive para os planos estratégicos de desenvolvimento de cidades que precisam do envolvimento e conexão de diversos atores como os gestores públicos, privados e academia, isso após entender os problemas específicos de cada localidade”.

Confira AQUI a apresentação completa do Willian Rigon, responsável pelo Ranking Connected Smart Cities.

SMART CITIZEN

O professor Wesley Mendes da Silva, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), encerrou a primeira parte do painel trazendo a reflexão de que, além de falar sobre as smart cities (cidades inteligentes) é importante falar sobre o smart citizen (cidadão inteligente), pessoa capaz de acompanhar e monitorar a qualidade da gestão e informação pública.

“É importante entender a importância do acesso a informação e como isso pode melhorar a qualidade de vida das pessoas. O projeto que temos colaborado com o Instituto Mongeral Aegon começa na questão na frequência de decisões baseadas na ignorância, o que entendemos como falta de informação. Vivemos uma época de muita informação e é importante termos disciplina de filtrar essa informação, portanto a educação é o centro de tudo isso, para que as pessoas possam exercer sua cidadania, processando as informações e tomando decisões com qualidade”, explica.

Silva citou como exemplo uma questão comportamental que afeta diretamente na saúde das pessoas como a diabetes. Segundo ele, o Brasil é um dos líderes mundiais em diabetes devido a estilo de vida sedentário, consumo de alimentos inadequados, insuficiência de aparelhos públicos para exercícios físicos, déficit de tratamento de saúde, entre outros o que pode levar a amputação dos membros ou perda de visão. “A gestão, no nível das cidades, pública ou privada, muitas vezes é pouco inteligente. Por isso é imperativo ter informações suficientes e capacidade de utilizar essas informações para tomar decisões razoáveis. Portanto temos oportunidades para os gestores públicos e privados com respeito a promoção de smart cities, mas condicional ao indivíduo ser o centro e a finalidade desse processo. É necessário informar o cidadão para que ele possa consumir de forma a assegurar seu bem estar”, comentou.

Para concluir o professor comentou que a qualidade de governança de uma cidade implica em um ambiente de incerteza que induz a população a tomar decisões que não ajudam na sua qualidade de vida. Portanto a disponibilização de informação e a coleta de dados como o IDL auxiliam a população, gestores públicos e privados acerca de iniciativas inteligentes para gestão das cidades, estimulando as smart cities e smart citzens. “A medida que a preservação e divulgação de dados críveis, informações de qualidade, seja valorizada no Brasil, iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população terão mais facilidade em acontecer”.

Urban Systems oferece serviço de diagnóstico e planejamento de cidades, visando questões como cidades inteligentes, sustentáveis, humanas e resilientes. Saiba mais sobre os serviços para cidade acessando aqui.

O painel aconteceu ao vivo e contou com apresentações e debates entre os participantes, clique aqui para acessar o painel.

Fonte: Urban Systems

URBANISMO SUSTENTÁVEL

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Como o planejamento urbano deve se voltar para a gestão de resíduos sólidos e economia circular para transformar cidades em smart cities

A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), após mais de vinte anos de discussões no Congresso Nacional, marcou uma articulação essencial entre os Municípios, o setor produtivo e a sociedade civil na busca de soluções para a gestão de resíduos sólidos.

Atualmente, o Brasil enfrenta o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

O urbanismo sustentável não tem como objetivo propor uma freada na expansão das cidades, mas desenvolver espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que, além de buscarem não destruir ou esgotar os recursos ecológicos, promovem a gestão inteligente, acessibilidade e a promoção da diversidade. Os valores sustentáveis propostos dentro da arquitetura e urbanismo estão ligados à recuperação das vias da cidade como espaço de convivência da população, possibilitando a ocupação desses espaços de forma inteligente e sustentável.

A partir de agosto de 2010, o cidadão passou a ser responsável pela disposição correta do resíduo que gera, sendo que o setor privado ficou responsável pelo gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos, pela sua reincorporação na cadeia produtiva e por soluções inovadoras e sustentáveis. Já o setor público é responsável pelo planejamento e gestão de planos para administrar os resíduos sólidos, além de garantir os instrumentos previstos no PNRS.

A implementação de um plano de gestão para a área não proporciona apenas benefícios ambientais, como também pode adquirir um valor comercial, sendo utilizado como matéria prima, proporcionando abertura de novos mercados, gerando emprego, etc. Nesse sentido, gera-se uma economia circular onde os insumos são utilizados para a produção de novos produtos, não existindo o conceito de resíduos. A economia circular é justamente o sistema que repensa práticas de consumo, partindo do principio de reduzir, reutilizar e reciclar, ao mesmo tempo que tentando acompanhar o ritmo comercial e tecnológico da sociedade moderna.

PROJETO CIDADE INTELIGENTE DA PREFEITURA DE APARECIDA É DESTAQUE EM SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA E TECNOLOGIA EM BRASÍLIA

O evento é organizado pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal e reunirá especialistas da Segurança Pública e empresários de tecnologia. Prefeito Gustavo Mendanha participará do Painel 9 – Smart Cities

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, participa nesta quarta-feira, 21, a partir das 10h40, em Brasília, do 3º Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online. O evento é organizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e tem como tema “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”. O objetivo, segundo os organizadores, é debater o uso de tecnologia e inovação no aperfeiçoamento do combate à criminalidade.

O gestor municipal fará a apresentação às 10h40, dentro do Painel 9 – Smart Cities. Ele  abordará o projeto de implantação do sistema de vídeo monitoramento em Aparecida de Goiânia e que tem sido destaque no país por contar com mais de 650 câmeras de videomonitoramento externas e outras 1,9 mil câmeras internas instaladas em órgãos públicos como escolas e unidades de saúde.

Todo o videomonitoramento é coordenado pelo Centro de Inteligência Tecnológica (CIT) que abriga duas centrais de monitoramento do sistema que possui Inteligência Artificial e um Data Center. Além das câmeras, o projeto Cidade Digital, primeira fase do Cidade Inteligente, conta ainda com a implantação de 200 pontos de acesso à internet gratuitos na cidade e a instalação de 700km de fibra óptica, número acima do que existe em todo o estado de Goiás.

“Uma cidade inteligente é aquela que dispõe de tecnologias avanças para potencializar e facilitar a vida da sua população. E é isso que estamos fazendo em Aparecida de Goiânia, implantando tecnologias como foco na cidadania, na eficiência do serviço público, e na segurança da nossa população”, disse o prefeito, que irá apresentar os investimentos em tecnologias aplicados na cidade.

O vice-presidente da ADPF, Luciano Leiro, ressalta que a programação do evento foi pensada com o objetivo de aprofundar ainda mais o debate relacionado à segurança pública, destacando experiências bem sucedidas do uso da tecnologia no combate à criminalidade, no Brasil e em outros países. “Teremos ainda uma expo virtual voltada às tecnologias no combate à criminalidade e que conta com a participação de empresas nacionais e internacionais”, diz.

O simpósio reunirá especialistas em segurança pública, empresários do setor de tecnologias e representantes de instituições policiais e de entidades congêneres. A inscrição é gratuita, mas restrita aos convidados, como gestores e servidores públicos das áreas de segurança, tecnologia e inteligência.

Os jornalistas que interessarem em participar do evento deverão solicitar o credenciamento por meio do link: www.simposioseguranca.com.br/credenciamento-imprensa

Fonte: Comunicação Prefeitura de Aparecida de Goiânia

MOTOROLA SOLUTIONS APRESENTA PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL CARRO COM ‘CENTRO DE COMANDO MÓVEL INTEGRADO’ PARA SEGURANÇA PÚBLICA

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O evento é realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF)

Durante a 3ª edição do Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online, que ocorre entre os dias 19 e 21 de outubro, a Motorola Solutions irá mostrar pela primeira vez no Brasil o MOTOROLA COP. Trata-se de um veículo (van) que reúne de forma inédita as mais modernas tecnologias de Segurança Pública em um único local, totalmente integradas. O automóvel promove conexão com rádios, internet, 4G, traz diversos tipos de câmeras de segurança e recursos inteligentes capazes de detectar temperatura das pessoas, uso de máscaras etc.

O evento é realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a programação poderá ser acessada pelo link (https://www.simposioseguranca.com.br/programacao/).

Por ser móvel, o MOTOROLA COP tem a missão de levar tecnologias avançadas para qualquer lugar que tenha situações e operação de missão crítica. O veículo pode se conectar a diversos sistemas pré-existentes, como redes de rádio (P25, TETRA e DMR) e internet, aumentando a integração entre diversas equipes em diversos padrões de comunicação. Se não houver nenhum tipo de conexão local, o próprio carro pode criar uma “bolha” de LTE (4G) dedicada à operação, sem a necessidade de redes pré-existentes.

Além disso, o veículo traz os sistemas de vídeo da Motorola, incluindo soluções da Avigilon e da WatchGuard, como as câmeras corporais e fixas nas viaturas, com capacidade de captação de longa distância, medição de temperatura térmica, inteligência artificial aplicada ao monitoramento e recursos capazes de detectar o uso de máscaras e o distanciamento social. Os sistemas ainda incluem softwares para o armazenamento e gerenciamento das imagens na nuvem com certificações que permitem que sejam utilizadas em futuras investigações.

Com soluções de software e hardware a Motorola Solutions cria um ecossistema integrado e móvel para entregar em tempo real informações críticas para as forças de segurança.

EVENTO 

Com a expectativa de reunir mais 2.000 participantes, o objetivo da 3ª edição do Simpósio Internacional de Segurança  – Edição Online é reunir especialistas em segurança pública, executivos do setor e representantes de instituições policiais para discutir a utilização da tecnologia e inovação no aperfeiçoamento do combate à criminalidade.

Edison Ambrósio, diretor de Vendas para Governo na Motorola Solutions, promoverá palestra sob o tema: “Como as Soluções Integradas estão Revolucionando o Futuro das Missões Críticas”, a qual estará disponível no dia 21/10.

Para mais informações sobre o evento, visite: https://www.simposioseguranca.com.br/

Credenciamento Imprensa: os jornalistas deverão solicitar o credenciamento para a cobertura do evento por meio do link: https://www.simposioseguranca.com.br/credenciamento-imprensa/

Fonte: Assessoria de Imprensa Motorola Solutions

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA – EDIÇÃO ONLINE ACONTECE DE 19 A 21 DE OUTUBRO

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Sob o tema “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”, o evento reunirá especialistas em segurança pública. A palestra de abertura será sobre a Modernização da Investigação na Polícia Federal e conta com a participação do diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza; o corregedor-geral da PF; João Vianey Xavier Filho; o presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva; e o vice-presidente da ADPF, Luciano Soares Leiro

Nos próximos dias 19, 20 e 21 de outubro acontece a 3ª edição do Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online. Com iniciativa e coordenação da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), o evento conta com apoio institucional da Polícia Federal, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur/DF), e de várias outras entidades do setor de segurança.

A abertura do evento acontece na próxima segunda (19), às 14h, com o Painel  Modernização Tecnológica da Investigação na Polícia Federal, que conta com a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza; o corregedor-geral da Polícia Federal, João Vianey Xavier Filho; o Presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva; e o coordenador do Simpósio Internacional de Segurança e vice-presidente da ADPF, Luciano Soares Leiro.

Sob o tema “As Inovações Tecnológicas no Combate à Criminalidade”, o 3º Simpósio reunirá especialistas em segurança pública, empresários do setor e representantes de instituições policiais e de entidades congêneres. O evento tem como objetivo debater a utilização da tecnologia e inovação no aperfeiçoamento do combate à criminalidade, além de contar com uma exposição virtual, por meio da participação de empresas nacionais e internacionais com atuação nesse setor.

O vice-presidente da ADPF, Luciano Leiro, ressalta que a programação do evento foi pensada com o objetivo de aprofundar ainda mais o debate relacionado à Segurança Pública, destacando experiências bem sucedidas do uso da tecnologia no combate à criminalidade, no Brasil e em outros países.

“Nesses três dias, vamos reunir mais de dois mil participantes e trazer as experiências mais importantes do Brasil e do mundo para o setor da segurança, por meio da participação de especialistas do setor público e privado. Teremos ainda uma expo virtual voltada às tecnologias no combate à criminalidade e que conta com a participação de empresas nacionais e internacionais. Também é importante ressaltar que, para esta edição do evento, a ADPF promoveu o Desafio Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online – InTeSeg (Inovação, Tecnologia e Segurança), com o intuito de apoiar iniciativas de startups do Distrito Federal, com foco no desenvolvimento tecnológico no combate à criminalidade”, disse.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

A programação do Simpósio 2020 – Edição Online contempla os temas: Segurança Pública; Fronteiras; Crimes Cibernéticos; Sensoriamento Remoto; Sistema Prisional; e Smart Cities. Participarão dos Painéis representantes das empresas responsáveis pelas tecnologias e autoridades públicas na área de segurança, como Polícia Federal,  Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), Secretarias de Segurança Pública nos Estados, Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Ministério da Justiça, entre outras.

Ainda no primeiro dia do evento  (19/10), das 09h às 16h30, será realizado o Painel Crimes Financeiros, que irá debater os temas: Investigação Patrimonial no Tráfico de Drogas e Tecnologia; Rastreando Criptomoeda e resolvendo os desafios da investigação criminal com a inteligência digital; e Uso de fontes públicas para enriquecimento de informações em inteligência policial. O painel conta com a participação do coordenador geral de Repressão a Drogas, Armas e Facções Criminosas da Polícia Federal, Elvis Aparecido Secco, entre outros palestrantes.

E para encerrar os debates do primeiro dia, o evento traz o Painel Fronteiras e Cooperação Internacional, com as abordagens: Novas tecnologias no controle migratório: perspectivas no aumento da segurança, eficiência e uso como ferramenta investigativa; O setor de Segurança do Reino Unido; e Soluções de rádio monitoramento e rádio localização em apoio a operações nas regiões de fronteira. Entre os palestrantes, estão confirmados: o chefe da Divisão de Controle de Imigração e Segurança de Fronteira da Polícia Federal, Fernando Ballalai Berbert de Castro Junior, e a vice-diretora Regional da ADPF/DF, Nelbe Ferraz de Freitas.

A programação do segundo dia (20/10) acontece das 09 às 18h40. O Painel de abertura será sobre Segurança Pública e Formas De Financiamento e conta com a participação do: secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ronney Augusto Matsui Araújo; o coordenador do departamento de Projetos e Políticas de Direitos Difusos e Coletivos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Verochile da Silva Júnior; o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Federativos e Parlamentares do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Lucas Alves de Lima Barros de Góes;  e o secretário de Segurança Pública do Tocantins e presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, Cristiano Barbosa Sampaio.

O último dia do evento também terá início às 09h e se estende até às 15h30O Painel de abertura do dia 21/10 abordará Crimes Cibernéticos. Temas: Importância da Cooperação Iniciativa Privada X Poder Público, no enfrentamento à criminalidade cibernética; Plataforma de fusão de dados para investigação criminal; Crimes Cibernéticos na era das Transações Instantâneas. Participantes: coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP, Alesandro Gonçalves Barreto; diretor de Segurança Institucional do Banco do Brasil S/A – Febraban – Federação Brasileira de Bancos, Luiz Fernando Ferreira Martins; entre outros especialistas.

O evento contempla, também, um Painel para a apresentação do Desafio Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online – InTeSeg (Inovação, Tecnologia e Segurança), iniciativa da ADPF. A apresentação contará com a participação das empresas vencedoras: Goledger e Smart Saf Band e de   representante da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).  O Desafio tem como foco o desenvolvimento tecnológico no combate à criminalidade e irá incentivar a produção de novas tecnologias para modernização e melhoria da efetividade na segurança pública do Brasil, por meio da identificação, mapeamento, seleção e apresentação de startups de desenvolvimento tecnológico e inovação.

A Programação completa do Simpósio (com todos os painéis e palestrantes) está disponível em: https://www.simposioseguranca.com.br/programacao/#programacao


EXPOSIÇÃO VIRTUAL

Com o objetivo de apresentar as novas tecnologias na área de segurança, com foco no combate à criminalidade, com o objetivo de trazer mais eficiência às investigações no Brasil, o 3º Simpósio Internacional de Segurança – Edição Online conta com uma exposição virtual focada nas inovações tecnológicas, por meio da participação de empresas nacionais e internacionais. Empresas confirmadas: Airbus; Berkana; Cellebrite; Dígitro; Embaixada do Reino Unido; Geosatis; Huawei; HEX; Motorola; NSO; Poly Defensor; Rohde & Schwarz; SITA; Stefanini Rafael; Spectra; TechBiz; VMI; entre outras organizações.


PÚBLICO

O Simpósio possui inscrição gratuita, mas é restrita aos convidados, como gestores e servidores públicos das áreas de segurança, tecnologia e inteligência.

CREDENCIAMENTO IMPRENSA: Os jornalistas deverão solicitar o credenciamento por meio do link: www.simposioseguranca.com.br/credenciamento-imprensa

COM 3 MIL ATIVIDADES, COMEÇA A SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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A ideia é popularizar esse tipo de conhecimento, muitas vezes restrito a acadêmicos, para os cidadãos, especialmente os mais jovens

Começou neste sábado (17), a 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que promove eventos em todo o Brasil com o objetivo de dar visibilidade às descobertas e inovações produzidas por instituições nacionais de pesquisa.

A ideia é popularizar esse tipo de conhecimento, muitas vezes restrito a acadêmicos, para os cidadãos, especialmente os mais jovens. A semana segue até a próxima sexta-feira (23).

A SNCT é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI), em parceria com secretarias da área nos estados e municípios, além de universidades, escolas e instituições de ensino e pesquisa.

Atualmente, colaboram com a realização deste grande evento as universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos, entre outros.

Neste ano, a SNCT terá como tema Inteligência Artificial: a nova fronteira da ciência brasileira. A Agência Brasil publicou no mês passado um especial sobre o assunto.

De acordo com o ministério, a escolha do tema está relacionada ao potencial da inteligência artificial de trazer ganhos na promoção da competitividade e no aumento da produtividade brasileira, na prestação de serviços públicos, na melhoria da qualidade de vida das pessoas e na redução das desigualdades sociais, dentre outros.

Até domingo o próximo (27), cerca de três mil atividades devem ser promovidas por 66 instituições ligadas aos governos federal, estaduais e municipais, escolas, centros de pesquisa e entidades da sociedade civil. Para conhecer a programação, busque mais informações na página do evento.

MÊS NACIONAL

Desde o ano passado, o MCTI decidiu expandir as atividades da semana, e o governo federal denominou outubro como o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, celebração que será realizada daqui para a frente pelo Executivo.

De acordo com a pasta, em comunicado oficial em seu site, o mês nacional terá como propósito “mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades da área, valorizando a criatividade, a atitude científica a inovação e a comunicação”.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil 

FLORIANÓPOLIS TERÁ ÔNIBUS COM TECNOLOGIA ANTI COVID-19

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Veículos da linha Ponte Viva, interrompida há sete meses por conta da pandemia, começam a circular na próxima semana

1ª CONFERÊNCIA DA PLATAFORMA NACIONAL DE MOBILIDADE ELÉTRICA ACONTECE DE 16 A 19 DE NOVEMBRO

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O evento será realizado em formato virtual e reunirá especialistas nacionais e internacionais para debater com profundidade a mobilidade elétrica no Brasil

Entre os dias 16 e 19 de novembro de 2020 será realizada a 1ª Conferência da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica. A iniciativa acontece em formato 100% digital e reunirá especialistas nacionais e internacionais para debater a mobilidade elétrica no Brasil. As inscrições para o evento estão disponíveis AQUI. 

Lançada em 2020, a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME) agrega mais de 30 instituições da indústria, poder público, sociedade civil e academia e foi pensada a partir do contexto de que o Brasil precisa reduzir em 43% os seus níveis de emissões de gases de efeito estufa até 2030, conforme o compromisso firmado, em 2016, no Acordo de Paris da Convenção de Clima da ONU (Organização das Nações Unidas). A PNME é um espaço para fomentar o desenvolvimento do setor no país.

“A semana da mobilidade elétrica está inserida nesse contexto, pois para atingir essa meta é necessária a implementação de políticas em diversas áreas, incluindo no setor de transportes, onde consideramos ainda o atual cenário de pandemia da Covid-19, visto que uma recuperação econômica no Brasil e no mundo precisa levar em conta um futuro com carbono neutro”, enfatiza o coordenador de projeto da GIZ e coordenador-executivo da PNME, Marcus Regis.

Regis destaca, ainda, que a plataforma foi pensada também para oferecer dados, estudos técnicos e argumentos que ajudem na etapa de construção das políticas para o setor no país. “Nesse sentido, a 1ª Conferência da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica vai permitir ampliar o alcance da plataforma e da discussão desse tema fundamental para o cenário brasileiro e mundial, por meio das várias abordagens e presença de especialistas nesta pauta. É importante destacar que o avanço de uma mobilidade sustentável e elétrica no Brasil depende do envolvimento dos vários atores”.

PROGRAMAÇÃO

A programação do evento contempla temas como: Governança e cooperação para a Mobilidade Elétrica no Brasil; A Mobilidade Elétrica como tema fundamental para a sustentabilidade econômica e ambiental no Brasil; Desafios brasileiros para a implantação da Mobilidade Elétrica; e Ações concretas para promover a Mobilidade Elétrica no Brasil.

SOBRE O TRABALHO DA PLATAFORMA NACIONAL DE MOBILIDADE ELÉTRICA (PNME)

A PNME começou a partir de um diagnóstico elaborado no segundo semestre de 2019, tendo o seu início oficial em fevereiro de 2020. A liderança e o planejamento estratégico são feitos por um Conselho Gestor, formado por um grupo de instituições que incluem órgãos governamentais, agências, indústria e sociedade civil. O Secretariado-Geral, sob coordenação do Ministério Alemão de Cooperação Econômica e para Desenvolvimento, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, juntamente com o iCS (Instituto Clima e Sociedade), é responsável pela gestão da plataforma e organização das atividades.
Atualmente, a PNME conta com uma Comissão de Ciência & Tecnologia, que reúne nomes relevantes da pesquisa em mobilidade elétrica no Brasil. E dois grupos de trabalho que focam em: alavancar a eletrificação do transporte público e promover a formação profissional voltada a mobilidade elétrica no país. O propósito da plataforma é fomentar pesquisas, projetos e soluções tecnologias junto aos tomadores de decisão para a construção de políticas públicas para o setor.

Dessa forma, a iniciativa tem importante papel na promoção da mobilidade elétrica e no desenvolvimento da eletrificação de transportes no Brasil, contribuindo com uma estrutura de governança que articula estas discussões e iniciativas com o objetivo de aumentar a sua eficácia e seu impacto. A PNME atua como um espaço de articulação que congrega os principais atores da mobilidade elétrica, potencializando os sucessos dessas instituições em seu trabalho.

Para Marcel Martin, coordenador do portfólio de Transportes no iCS e coordenador-executivo da PNME, a falta de competitividade é um fator que ainda dificulta o crescimento da eletrificação no mercado brasileiro. “Temos o desafio aqui de mudar a lógica do mercado. Em outros países as montadoras já estão olhando para esse futuro, mas aqui a discussão é tímida. Precisamos focar na transição do veículo movido por combustíveis fósseis para o de zero emissões. O Brasil tem que olhar para a economia do futuro, que com certeza não é baseada nos veículos movidos a combustíveis fósseis.”

Segundo Martin, a eletrificação do transporte público é a que mais tem se desenvolvido atualmente no Brasil. “A pandemia de Covid-19 pode retardar um pouco o avanço dessa agenda, mas várias cidades do país já preveem a implementação de ônibus elétricos em suas frotas, como Campinas, Salvador, Santo André, São Bernardo e São Paulo”, destacou.

INSTITUTO DE LONGEVIDADE LANÇA IDL 2020; VEJA SE SUA CIDADE ESTÁ PREPARADA PARA O SEU ENVELHECIMENTO

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Para isso, o IDL 2020 se baseou em 50 indicadores divididos em sete variáveis: Cuidados de Saúde; Bem-Estar; Finanças; Habitação; Cultura e Engajamento; Educação e Trabalho; e Indicadores Gerais

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), iniciativa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon que conta com metodologia da Fundação Getulio Vargas, chega à sua segunda edição com 876 municípios analisados, nos quais vivem 160 milhões de brasileiros. A primeira edição, lançada em 2017, analisou 498 cidades.

O objetivo do estudo é apontar, de forma clara e objetiva, os pontos positivos e negativos dessas cidades para que gestores, governantes e representantes da sociedade civil possam pensar em ações efetivas que promovam o aumento da longevidade com qualidade de vida nestas localidades.

Para isso, o IDL 2020 se baseou em 50 indicadores divididos em sete variáveis: Cuidados de Saúde; Bem-Estar; Finanças; Habitação; Cultura e Engajamento; Educação e Trabalho; e Indicadores Gerais. Os resultados mostraram que mais da metade dos municípios analisados não estão adequados para a longevidade de suas populações.

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Para o Instituto, o dado é preocupante, visto que a população brasileira passa por um processo de envelhecimento acelerado.

“O papel do IDL é muito além de ser um ranking”, explica Henrique Noya, diretor-executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. “Ele é uma ferramenta prática que contribui diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades, e para que os empresários identifiquem oportunidades de ofertas de produtos e serviços que atendam a essa mesma demanda. Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal”.

CIDADES MAIS BEM COLOCADAS NO IDL 2020

Os resultados foram divididos em duas categorias: cidades grandes – aquelas com mais de 100 mil habitantes – e cidades pequenas – com menos de 100 mil habitantes. Entre as grandes, a edição de 2020 do IDL apontou a estreante São Caetano do Sul (SP) como a mais bem preparada para que sua população viva mais e melhor.

Para o diretor do Instituto, isso não significa que o município não tenha desafios a enfrentar, ou que não possa melhorar ainda mais nos pontos em que teve bom desempenho. “Embora ocupe o primeiro lugar da lista, um ponto de atenção para a cidade é a alta concentração de renda”, completa Noya.

Quer saber como a sua cidade foi classificada segundo o IDL 2020? Clique aqui e descubra.

De acordo com a análise, o município se destacou nas variáveis Bem-estar, Finanças e Habitação. Vale ainda ressaltar seu bom desempenho no indicador de estabelecimentos para o condicionamento físico do município e a baixa incidência de população de baixa renda.

Entre as cidades pequenas, o destaque foi para Adamantina, também no estado de São Paulo. Aliás, dos dez municípios mais bem colocados na edição 2020 do IDL, nove são do estado de São Paulo. De acordo com o IDL 2020, a cidade mereceu o título pela elevada quantidade de profissionais de enfermagem e de psicologia na rede de saúde e também por ser uma das dez localidades com menor frequência de homicídios por armas de fogo na lista dos 596 municípios pequenos. 

CONHEÇA O RANKING DE CIDADES MAIS BEM COLOCADAS EM CADA CATEGORIA

GRANDES CIDADES

1º lugar – São Caetano do Sul, SP

Estreante no IDL, a cidade é 1º lugar na variável bem-estar, com destaque à proporção de estabelecimentos de atividade de condicionamento físico. O município também está bem ranqueado quando o indicador é a proporção de fisioterapeutas, ocupando o 3º lugar. Do ponto de vista de quantidade de acessos à internet, São Caetano do Sul fica na 2ª posição da lista que analisa 280 municípios classificados como grandes por terem populações superiores a 100 mil habitantes.

2º lugar – Santos, SP

Primeira colocada na edição 2017 do IDL, Santos permanece em posição de destaque, desta vez, em 2º lugar. A cidade, que tem mais de 430 mil habitantes, teve bom desempenho nas variáveis Habitação Finanças e Cultura e Engajamento. No entanto, vale ressaltar como ponto de atenção a elevada frequência de suicídios.

3º lugar – Porto Alegre, RS

Porto Alegre manteve a posição do estudo realizado em 2017, o 3º lugar. A cidade se destaca por ser a segunda melhor na variável Habitação. No quesito Cuidados de Saúde, a terra do churrasco conta com a 6a maior quantidade de profissionais de enfermagem a cada mil habitantes. Outro ponto relevante é que o município apresenta um dos melhores níveis de renda entre idosos. Como ponto de melhoria está, por exemplo, o índice de homicídios por armas de fogo.

4º lugar – São Paulo, SP

De 19º em 2017 ao 4º lugar do ranking em 2020, a maior cidade do Brasil teve um crescimento significativo na lista. No primeiro lugar na variável Finanças, São Paulo tem a maior renda de população idosa do país. Ainda relacionado a este quesito, a terra da garoa ocupa o segundo lugar no indicador carga tributária, que analisa o percentual da receita de origem tributária. Vale ressaltar a importância de melhorar a quantidade de psicólogos e enfermeiros na cidade.

5º lugar – Florianópolis, SC

A Ilha da Magia é uma das 10 cidades analisadas pelo IDL com o menor percentual de população de baixa renda. Florianópolis também se destaca na variável Bem-estar pela boa oferta de estabelecimentos de condicionamento físico e casas de chá, suco e lanchonetes, o que favorece, respectivamente, a saúde do corpo e a socialização. É a cidade do país como mais elevado número de acesso à internet por habitante.

6º lugar – Niterói, RJ

Niterói continua bem posicionada e figurando entre as 10 melhores cidades do ranking. A cidade fluminense se destaca pelo bom desempenho em indicadores relacionados às variáveis Cultura e Engajamento e Bem-estar. No primeiro aspecto, é muito positivo o indicador Acesso à internet Fixa e, no segundo, destaca-se a alta taxa de idosos protegidos pela saúde suplementar. A cidade, no entanto, destaca-se negativamente pela alta concentração de renda.

7º lugar – Rio de Janeiro, RJ

A cidade maravilhosa ocupa o 7º lugar do IDL em neste ano. O município é o segundo melhor do país na variável Finanças, tendo como destaque indicadores como receita tributária e rendimento da população entre 60-69 anos. É uma das cidades com maior número de pessoas idosas com acesso a planos de saúde. A cidade, no entanto, ocupa o 246º lugar na variável Cuidados de Saúde.

8º lugar – Atibaia, SP

Outra estreante no ranking, a cidade de Atibaia já figura entre os dez melhores municípios, com destaque à quantidade de hospitais com unidades de neurocirurgia, baixa frequência de violência sexual, doméstica e tortura; e pelo bom número de locais de atividade de condicionamento físico. Também vale destacar que é a cidade com melhor desempenho na variável Habitação. Já nos pontos de melhoria, é preciso atentar-se, por exemplo, para a taxa de investimento do município e quantidade de leitos do SUS.

9º lugar – Catanduva, SP

Também nova no IDL, Catanduva tem como principais destaques o bom percentual de docentes com curso superior na Educação de Jovens e Adultos, , e a baixa taxa de desocupação de sua população. A cidade encontra na variável Bem-Estar um potencial de melhoria com relação à qualidade de vida de seus habitantes.

10º lugar – Americana, SP

A cidade de Americana, no estado de São Paulo, se destaca na educação pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, além do bom número de psicólogos e estabelecimentos de atividade física. Também vale ressaltar o elevado acesso de internet fixa. Como ponto de melhoria é importante destacar a frequência elevada de acidentes com animais peçonhentos.

MUNICÍPIOS MENORES

1º lugar – Adamantina, SP

Conhecida como a Joia da Alta Paulista, a cidade de Adamantina é a primeira colocada na lista das cidades pequenas. O município de mais de 33 mil habitantes destaca-se pela elevada quantidade de profissionais de enfermagem e de psicologia na rede de saúde. É uma das dez cidades com menor frequência de homicídios por armas de fogo na lista dos 596 municípios pequenos.

2º lugar – Vinhedo, SP

A cidade é detentora de um dos maiores PIBs da região metropolitana de Campinas. Um dos destaques da variável Bem-Estar é que é uma das cidades com menor frequência de diversos tipos de violência, como sexual, doméstica e tortura. Conectado, é um dos municípios com maior número de acessos à internet fixa por habitante.

3º lugar – Lins, SP

As variáveis Finanças e Habitação são destaques da cidade de Lins. Oferece uma boa rede de serviços financeiros e dispõe de condomínios voltados para idosos. Outro ponto de destaque é que é o segundo município com maior número de hospitais com unidade de neurocirurgia de emergência.

4º lugar – São João da Boa Vista, SP

O município localizado no pé da Serra da Mantiqueira é o segundo melhor na variável Finanças e destaca-se pelo bom desempenho em Bem-Estar. Vale ressaltar a 11ª colocação no indicador que mede o nível de renda da população idosa.

5º lugar – Itapira, SP

A cidade de Itapira, com pouco mais de 72 mil habitantes, tem como destaque a variável Cuidados de Saúde, ocasionado por sua liderança na quantidade de leitos, seja no SUS quanto na rede particular.

6º lugar – Tupã, SP

O destaque positivo de Tupã deve-se principalmente às variáveis Finanças e Cuidados de Saúde. Na primeira, o destaque fica por conta do Índice de envelhecimento municipal, e na segunda, o número de leitos disponíveis.

7º lugar – Fernandópolis, SP

A cidade de Fernandópolis é uma das 15 com menor população de baixa renda e apresenta um bom índice de desenvolvimento social do município. Também merece ressalva por ser uma das cinco cidades com menor proporção de homicídios por arma de fogo.

8º lugar – Votuporanga, SP

Votuporanga é a cidade mais bem avaliada na variável Educação e Trabalho, tendo como exemplo o bom desempenho no indicador distorção idade-série. O município ainda possui uma das cinco maiores ofertas de profissionais de enfermagem entre as cidades pequenas.

9º lugar – Dracena, SP

Dracena estreia no IDL já figurando nas 10+. Merece destaque nos indicadores de índice de desenvolvimento municipal em educação e oferta de profissionais de psicologia, das variáveis Educação e Trabalho e Cuidados de Saúde, respectivamente.

10º lugar – Esteio, RS

Com 83 mil habitantes, Esteio encerra a lista das dez cidades pequenas mais bem preparadas para a longevidade com o segundo lugar na variável Habitação. Também vale destacar o bom desempenho em Cultura e Engajamento.

Fonte: Instituto de Longevidade Mongeral Aegon