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O QUE PODEMOS APRENDER COM UMA DAS CIDADES MAIS INTELIGENTES DO MUNDO?

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A cidade de Londres é destaque em diversos estudos na área, sendo que sua política para a construção de uma smart city foca em um ponto principal: o cidadão

Líder de diversos rankings que mapeiam as cidades mais inteligentes do mundo, Londres é uma fonte de inspiração para muitos governantes e empresas que buscam transformar as cidades em smart cities. Nos últimos anos, a cidade passou por transformações intensas no seu planejamento urbano e bairros inteiros foram reformulados, além do incentivo a novas startups que proporcionam um ecossistema de inovação. 

De acordo com o relatório ‘Smart City Strategy Index 2019’, da empresa alemã Roland Berger, Londres conquistou o segundo lugar no ranking que elencava as cidades inteligentes mais preparadas para o futuro. O estudo levou em consideração 12 critérios considerados indispensáveis para smart cities: a gestão inteligente da energia e meio-ambiente; mobilidade; saúde; governança; infraestrutura; estrutura política e legal; engajamento dos cidadãos e demais atores urbanos; coordenação administrativa e prioridade executiva; planejamento com metas mensuráveis; e orçamento. 



Nesse sentido, Londres obteve destaque graças a iniciativas como taxar a circulação de veículos poluentes na região central e a transformação de uma das principais ruas da cidade, a Oxford Street, em uma rua exclusiva para pedestres. A cidade desenvolveu ruas com infraestrutura inteligente, que utilizam tecnologias que possibilitam wi-fi, iluminação, locais para carregar veículos elétricos e sensores de qualidade de ar. 

Outro ponto essencial para o destaque que a cidade obtém como smart city é a elaboração de plataformas online, como o London Datastore, que promove maior participação cidadã, permitindo com que qualquer indivíduo possa acessar e acompanhar a elaboração de projetos. Dito isso, é essencial para uma cidade inteligente promover a aproximação dos cidadãos à cidade e incentivar que os espaços urbanos sejam ocupados e vivenciados por aqueles que residem no espaço.

Esse é justamente o ponto de destaque de Londres: a cidade não incentiva a construção de projetos voltados apenas ao embelezamento da cidade, ou apenas a sua conectividade, visto que esses não são práticos para quem habita aquele espaço diariamente. Os projetos voltados para o desenvolvimento de smart cities dentro da cidade estão muito voltados para a participação e centralização dos cidadãos, tornando esses uma parte ativa na construção da cidade. 

A lição que as cidades brasileiras podem levar de Londres é precisamente a criação de planos e estratégias voltadas para a necessidade dos cidadãos. Uma smart city não é necessariamente uma cidade tecnológica, mas sim uma cidade que consegue englobar suas diferentes áreas de maneira inteligente e tem como principal foco melhorar o espaço urbano para aqueles que o ocupam.   

ESPECIAL CIDADES: SÃO PAULO

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Confira como a cidade de São Paulo performou no Ranking Connected Smart Cities 2020 e quais são as medidas que a próxima prefeitura pretende estabelecer para a gestão urbana

Contando com 7.943,82 km² de área territorial e 39 municípios, a Grande São Paulo é considerada um dos principais centros de negócios do mundo, sendo responsável pelo deslocamento de quase 8 milhões de pessoas que cruzam diariamente os 365 quilômetros de extensão do Metrô e os sistemas da CPTM, na Região Metropolitana de São Paulo.

A cidade de São Paulo foi a primeira colocada no Ranking Connected Smart Cities 2020, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta. Os principais destaques foram nos eixos de Mobilidade e Acessibilidade (1°), Empreendedorismo (2°), Tecnologia e Inovação (1°) e Urbanismo (2°).

Pensando na realidade de grandes centros urbanos, um dos principais desafios para a metrópole é o crescente adensamento urbano graças à grande concentração de indústrias, o que gera um problema de déficit habitacional e expansão irregular do espaço urbano.

A nova prefeitura da cidade aposta no uso da tecnologia como forma de otimizar serviços, principalmente no que diz respeito ao setor de Mobilidade e Acessibilidade e Governança. O novo plano de governo do prefeito Bruno Covas (PSDB) pretende também desenvolver programas de urbanização de diferentes espaços da cidade, mas, principalmente, de setores de baixa-renda.

É preciso destacar também que, dentro do contexto nacional, uma cidade inteligente não deve apenas focar em medidas tecnológicas, como também deve reconhecer questões urgentes presentes nas cidades, como o combate às desigualdades sociais, universalização do saneamento básico e medidas que incentivem a cooperação e participação da sociedade civil no desenvolvimento de políticas públicas.

Pensando nessas particularidades que cada região do país apresenta para o desenvolvimento de cidades inteligentes, o Connected Smart Cities irá realizar eventos regionais para acompanhar as discussões entre governos, entidades e empresas na gestão urbana. Para saber mais informações sobre os eventos regionais, clique aqui. 

QUER SABER MAIS SOBRE SÃO PAULO? Acesse nossas matérias:
SMART CITIES: SÃO PAULO
COMO SÃO PAULO TEM MUDADO A ÓTICA SOBRE O PLANEJAMENTO URBANO?
DADOS ABERTOS E INOVAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO

 

 

 

NECTA SE ESPECIALIZA EM AÇÕES DIGITAIS E LANÇA AGENDA 2021; A EMPRESA REALIZOU 418 EVENTOS EM 2020

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A empresa, que foi lançada como uma plataforma de gestão de negócios, dribla o cenário da pandemia da Covid-19 e se torna referência em iniciativas online. A Necta contabilizou, apenas no ano passado, 418 eventos digitais e um portfólio de clientes satisfeitos e impactados por suas inovações


Como atuar no mercado de eventos que, no geral, necessita envolver grande estrutura de pessoas e em meio a pandemia da Covid-19? Sem dúvida, essa foi a pergunta principal dos profissionais e empresas que trabalham no mercado de eventos, no ano passado. E para a Necta não foi diferente. A plataforma lançada no início de 2020 (a partir da Sator) necessitou rever toda a estratégia pouco tempo depois de iniciar as operações.

Diante de um mercado em retração, onde o distanciamento social significa preservar vidas e que, de acordo com uma Pesquisa do Sebrae, 98% das empresas do segmento sofreram impactos da pandemia da Covid-19, com uma média de 12 eventos cancelados por empresa, se reinventar foi a palavra de ordem para a Necta.

Nesse sentido, o primeiro passo da organização foi usar a expertise já em operação na empresa, como a forma de atuação 100% remota, visto que, desde 2018, a Necta implantou o sistema home office para todos os colaboradores, não dependendo mais de espaço físico.

“Por atuar no setor de smart cities sempre olhamos a pauta da mobilidade corporativa com uma visão de longo prazo e, essa estratégia e forma de gestão já tinha um impacto importante e decisivo em nossos processos. No entanto, com o cenário da pandemia, essa decisão tomou proporção ainda mais significativa, pois já estávamos com a casa arrumada e precisávamos partir para as ações focadas nos nossos projetos e de parceiros, considerando já de imediato que, em 2020, seria impossível a realização de eventos presenciais, principalmente para o mercado em que atuamos, pois as ações demandam estrutura para até cinco mil pessoas, ou seja, impensável de acontecer na atual conjuntura”, destaca Paula Faria, CEO da Necta. 

COMO VIABILIZAR O PRIMEIRO EVENTO DIGITAL E REALIZAR 418 INICIATIVAS EM 2020?

A primeira ação presencial da Necta estava programada para a primeira quinzena de março de 2020 e, assim que as autoridades anunciaram as medidas iniciais de restrições no país, em março, a companhia já iniciou o processo de adaptabilidade para o formato digital e, no mesmo mês, o projeto já estava em operação.

“Nosso maior desafio foi encontrar ferramentas e tecnologias viáveis e que atendessem a demanda dos nossos projetos e dos nossos parceiros. Como não encontramos no mercado as soluções, a nossa equipe desenvolveu o que precisávamos, entendendo que a nossa presença nesse mercado deveria ser pautada muito além das lives. Assim, com a equipe competente que temos e toda a nossa expertise, não apenas em organizar eventos, mas em conectar pessoas e organizações com os mesmos propósitos, iniciamos o desenvolvimentos de ferramentas capazes de replicar a experiência presencial no ambientes digital ou híbrido”, disse Paula Faria. 

PLATAFORMA COM TOTAL INTERAÇÃO ENTRE OS DIVERSOS PÚBLICOS 

O principal legado da Necta em 2020 foi entender que, com a equipe preparada, implementar as inovações necessárias para atender às novas demandas do mercado consistia, também, em trazer para o ambiente virtual os protocolos exigidos no presencial, especialmente pelo fato da companhia atuar diretamente com autoridades dos diversos setores.

“Desenvolvemos plataformas e ferramentas capazes de permitir, simultaneamente e ao vivo, a conexão com até 300 palestrantes, por meio de até 12 palcos simultâneos, com total interação do público participante. Nesse mesmo ambiente, implementamos conexões de reuniões de negócios, atendimento à imprensa, exposição virtual de patrocinadores e acesso posterior aos conteúdos transmitidos ao vivo para todos os inscritos nas iniciativas Necta e de parceiros. Também trouxemos para o nosso portfólio a experiência dos eventos híbridos e que, sem dúvida, serão trabalhados na nossa agenda 2021″, comentou Paula.

CENÁRIO DE NEGÓCIOS PARA PARCEIROS 

A Necta trabalha as oportunidades dos clientes e parceiros considerando todo o mercado próprio de atuação, com destaque para as iniciativas de cidades, mobilidade, transporte áereo, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, segurança pública, inovação social, tecnologia, entre outros.

“Em todo esse contexto de inovação e tecnologia também foi necessário repensar o mercado de oportunidade para os nossos parceiros, clientes e patrocinadores. Quando olhamos um projeto, seja ele nosso ou parceiro, desenvolvemos uma estratégia 360º, onde contribuímos de forma fundamental com o desenvolvimento de temas, parcerias, estratégia de marketing, comunicação e imprensa, entre outros, permitindo maximizar o alcance da ação junto ao público de interesse e a sociedade em geral. A nossa contribuição está além de organizar e viabilizar o evento, pois promovemos conexões com propósito e oferecemos as ferramentas necessárias para que isso aconteça, que a experiência de todos os envolvidos seja o principal decisor das nossas ações”, comenta Paula. 

CENÁRIO 2021

Para 2021 a Necta preparou uma agenda robusta e traz muitas inovações de ferramentas e de parcerias, principalmente para as ações de cidades, mobilidade e transporte aéreo, que serão marcadas por iniciativas no cenário nacional e internacional.

Já para os eventos parceiros, a empresa mantém a carteira de 2020 e expande a estrutura para novos eventos nos formatos 100% digital e híbrido.

“Temos uma meta robusta, mas ao mesmo tempo conservadora para o mercado em 2021. No entanto, trabalhamos com infraestrutura e capacidade para dobrar o total de ações na comparação com 2020. Já definimos a agenda para alguns projetos próprios da Necta e de parceiros e, em breve, teremos novos lançamentos”, conclui Paula Faria, CEO da Necta. 

ESTADOS BUSCAM PARCERIAS COM SETOR PRIVADO PARA INVESTIR EM SANEAMENTO

Os planos estão em estágios diversos em ao menos 13 Estados e no Distrito Federal

A maioria dos Estados brasileiros avalia ou já deu andamento a projetos para atrair um parceiro privado para serviços de saneamento, seja na distribuição e tratamento de água e de esgoto ou na gestão de resíduos sólidos. O interesse crescente de governadores e prefeitos ocorre no embalo do novo marco legal do setor, que estipula a universalização do saneamento até 2033. Essas iniciativas devem injetar ao menos R$ 60 bilhões no setor – cifra ainda pequena frente à necessidade de investimentos no setor no País, que beira os R$ 700 bilhões.

Os planos estão em estágios diversos em ao menos 13 Estados e no Distrito Federal. Três deles já realizaram leilões – Alagoas, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Até mesmo no Nordeste, onde se concentrou a principal resistência política à nova lei do setor, pelo menos seis dos nove Estados estudam ou já lançaram no mercado projetos de concessão ou parcerias público-privadas (PPPs). Além das iniciativas dos governos estaduais, há também mais de 20 municípios, consorciados ou não, que estão no mesmo caminho.

Feito com base em dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), de governos locais e federal e do BNDES, o levantamento escancara a necessidade de Estados e municípios buscarem recursos para o setor fora dos cofres públicos. No Brasil, uma parcela de 46% da população ainda vive sem acesso a rede de esgoto e 16% não são atendidos por rede de abastecimento de água – além da existência de mais de mil lixões País afora. No ano passado, o segmento recebeu R$ 14,4 bilhões de investimento, de acordo com a Abdib. Para chegar em 2033 com R$ 700 bilhões viabilizados, mais de R$ 50 bilhões teriam de ser alocados anualmente.

Hoje, a prestação dos serviços é dominada pelas empresas públicas estaduais. Apesar de os municípios serem os responsáveis pelo saneamento, as estatais se consolidaram impulsionadas pela possibilidade de fechar contratos sem licitação diretamente com as prefeituras. Essa modalidade, no entanto, foi proibida pelo marco legal, que obriga as gestões municipais a realizarem processos concorrenciais ao delegar os serviços. Em razão disso, e por prever normas atrativas para a iniciativa privada, a nova lei é a aposta para elevar o patamar de investimentos e mudar a realidade do saneamento brasileiro.

ÁGUA DESSALINIZADA

Para se manterem relevantes e com capacidade de investir, várias estatais estão em busca de um parceiro. Governado pelo petista Camilo Santana, o Ceará é um dos Estados com planos na área. Há um projeto de PPP que visa a produzir água dessalinizada para abastecer em torno de 12% da população de Fortaleza; outro em estudo com o BNDES quer universalizar o esgoto sanitário nas regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri; e um terceiro mira a gestão de resíduos sólidos. O último é um consórcio de municípios, mas tem apoio do Estado e da Caixa para a estruturação.

Somente a PPP de esgotamento sanitário deverá atrair R$ 6 bilhões de investimento. Hoje, apenas 25,6% da população do Estado é atendida por rede coletora de esgoto. Das cidades que vão contratar por concessão uma empresa para gerir a destinação final dos resíduos, a maioria ainda usa lixões.

Tanto esse estudo como o projeto de esgotamento sanitário já são planejados desde 2018, o que ressalta o grau de complexidade para colocar essas modelagens de pé. Por outro lado, há o reconhecimento de que o novo marco legal, em vigor desde julho, é importante para dar segurança e atrair as empresas privadas quando as propostas forem ao mercado. “Ainda que não tenha efeito imediato, é uma sinalização muito positiva para o capital privado”, disse o secretário das Cidades do governo do Ceará, Paulo Henrique Lustosa.

O clima de euforia é traduzido pelo sucesso dos três leilões realizados desde a sanção da lei. Só no primeiro deles, de concessão dos serviços de água e esgoto da região metropolitana de Maceió (AL), a empresa BRK venceu a disputa ao oferecer uma outorga de R$ 2 bilhões – o valor mínimo era de R$ 15 milhões.

A Bahia, governada por Rui Costa (PT), também entrou na lista de Estados que buscam um parceiro privado na área. O Estado quer estruturar um projeto para a prestação dos serviços de água e esgoto no município de Feira de Santana e oito cidades circunvizinhas, e também vai contar com a ajuda do BNDES para a elaboração de outras propostas.

“O governo não abre mão de sua companhia. Então, a ideia é ter a agilidade (na universalização) devido à junção do privado à gestão da companhia, com mais recursos”, afirmou o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Neves, que também preside a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe).

‘FÁBRICAS DE PROJETOS’

Apesar dos avanços, o ritmo de estruturação de propostas para atrair a iniciativa privada no saneamento ainda não é o ideal. Com o objetivo de turbinar esse cenário, o Ministério do Desenvolvimento Regional pretende reformular três fundos regionais para que eles possam entrar no ramo das “fábricas de projetos”, como já acontece com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. A estimativa do MDR é de que cada R$ 1 bilhão alocado em estruturação de projetos tem potencial de alavancar R$ 100 bilhões em investimentos privados.

A reformulação envolveria os fundos de Desenvolvimento Regional da Amazônia, do Centro-Oeste e do Nordeste. Para 2021, a estimativa é de que esses fundos tenham no total R$ 1,45 bilhão, mas o valor final ainda não está fechado.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, alertou que o ritmo atual das estruturações não é suficiente para a demanda de investimentos no setor de saneamento. A observação também é feita pelo presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini. A projeção da entidade é de que os novos projetos na área só devem adicionar R$ 1,3 bilhão de investimentos no setor em 2021. O número avança para R$ 5,4 bilhões em 2022, e apenas em 2024 chega com um incremento de R$ 8,5 bilhões. Além disso, Tadini pontua que as propostas levam entre um a três anos para ficarem prontos.

“Ainda nos próximos anos nós vamos estar muito aquém da necessidade. Obviamente, quando formos refazer a curva no próximo ano, vamos ter um patamar maior. Mas o que queremos dizer é que as coisas não acontecem do dia para a noite.”, disse Tadini.

MAIS PROJETOS

Atualmente, o BNDES e o Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos (FEP) da Caixa são as principais “fábricas de projetos” para a área de saneamento. Eles servem para apoiar tecnicamente Estados e municípios interessados em conceder serviços à iniciativa privada, além de financiar os custos dessas estruturações.

O FEP atualmente dá assistência na modelagem de projetos de saneamento e resíduos sólidos para 24 cidades – 7 isoladamente e outros 17 municípios repartidos em dois consórcios. A estimativa é de que esse número cresça significativamente nos próximos dois anos.

Segundo o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo, que administra o FEP, haverá uma seleção de 23 consórcios, que poderão ser apoiados para concessões de Resíduos Sólidos Urbanos no biênio 2021/2022 e que podem beneficiar cerca de 380 municípios no País e 9,8 milhões de habitantes. Além disso, há previsão de realização de uma nova seleção de propostas de água e esgoto, que pode beneficiar cerca de 80 municípios e 3 milhões de pessoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro 

ESPECIAL CIDADES

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O Portal Connected Smart Cities irá realizar uma série de matérias e eventos de janeiro a agosto para analisar os novos planos de governos para as cidades com o início das prefeituras de 2021

 

Dado o início das novas prefeituras em 2021, um dos principais desafios que aguarda os novos governantes é a transformação dos processos de planejamento e gestão urbana- processos esses que se tornaram mais essenciais durante o período de pandemia do COVID, que ainda é uma adversidade para o funcionamento das cidades em 2021. 

A automação e digitalização de processos governamentais em 2020, graças às medidas de isolamento social, foram fundamentais para tornar as cidades mais inteligentes e conectadas. Seguindo a tendência de 2020, as novas prefeituras devem utilizar mais de ferramentas tecnológicas para simplificar processos burocráticos e melhorar serviços na gestão pública, além de promover a inovação em diferentes áreas da cidade. 

Para entender melhor como os novos governantes irão realizar o planejamento e gestão urbana, o Portal Connected Smart Cities irá realizar um Especial Cidades de janeiro a agosto com o objetivo de analisar os diferentes planos de governos e como estes podem afetar o desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil. 

O Especial Cidades também tem como intuito acompanhar as discussões entre governos, entidades e empresas durante os eventos regionais realizados pelo Connected Smart Cities. O primeiro evento irá acontecer no dia 23 de fevereiro em Salvador- para saber mais informações sobre os eventos regionais, clique aqui

MICROSOFT ABRE INSCRIÇÕES PARA A IMAGINE CUP 2021, MAIOR COMPETIÇÃO DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS DO MUNDO

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Este ano terá pela primeira vez uma edição em formato 100% virtual

Estão abertas as inscrições para a 19ª edição da Imagine Cup 2021, competição global organizada pela Microsoft que tem como objetivo transformar projetos acadêmicos em startups de sucesso por meio do uso de soluções inovadoras de tecnologia baseadas na plataforma de nuvem Azure.  

No torneio, jovens estudantes do mundo inteiro terão a oportunidade de adquirir novas habilidades técnicas e de negócios por meio de seus projetos. Em razão da pandemia causada pelo coronavírus, pela primeira vez a Imagine Cup acontecerá totalmente no formato virtual. Os interessados em participar dessa edição da competição poderão se inscrever pelo site https://imaginecup.microsoft.com/. O vencedor será anunciado em maio e receberá o prêmio de US$ 75.000,00 e uma sessão de mentoria com Satya Nadella, CEO da Microsoft.  

Nos últimos 19 anos, mais de dois milhões de estudantes do mundo todo se inscreveram na Imagine Cup. Em comum, eles têm o objetivo de construir algo que faça a diferença em suas comunidades e inove para causar impacto. Mais de 200 mil brasileiros já participaram do torneio e nove equipes nacionais foram campeãs nesse período, entre elas a equipe eFitFashion, que venceu a competição em 2015 com um projeto que revolucionou o mercado de moda online. Por ter vencido, o time teve a oportunidade de ser orientado por Satya Nadella. Em 2020, 886 estudantes brasileiros participaram da Imagine Cup e a equipe Intivity, criadores da solução Like Bee, uma lixeira inteligente que identifica cada material descartado com o intuito de facilitar a coleta seletiva nas cidades, foi a representante brasileira na final da competição.  

SOBRE A IMAGINE CUP 

A Microsoft criou a Imagine Cup em 2003, uma competição estudantil que tem o objetivo de transformar trabalhos acadêmicos em startups. A iniciativa já inspirou mais de 2 milhões de estudantes de tecnologia, de diversas áreas acadêmicas, para colaborar, inovar e apresentar projetos criativos.

Fonte: ABES 

CARROS ELÉTRICOS IMPULSIONAM DEMANDA POR ENERGIA SOLAR

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Metas de redução de combustíveis fósseis estimula a produção desses veículos no mundo e por consequência eleva interesse pela tecnologia fotovoltaica

O cerco ao carro a gasolina ou a diesel por conta dos feitos nocivos ao meio ambiente está impulsionando a produção de carros elétricos no mundo. Esse crescimento também impulsiona o mercado de energia solar, conectado ao desenvolvimento do setor de mobilidade, sobretudo pela gama de carregador e gerador solar fotovoltaico para os novos carros elétricos.

No Brasil, em 2030, segundo a Boston Consulting Group (BCG), os carros elétricos vão representar 5% da frota brasileira, com vendas de 180 mil unidades ao ano. Miguel Setas, CEO da EDP Brasil destaca que como o Brasil é muito grande, qualquer porcentagem é muita coisa. “Somente a fatia de 5% do mercado já representa 2 milhões de carros e cerca de 400 mil pontos de carregamento, incluindo postos de abastecimento e, principalmente, sistemas de carregamento residenciais integrados a baterias ou geradores de energia solar”, avalia.

A Tesla já comercializa no mercado americano esse tipo de bateria integrada a energia solar. Apesar de um automóvel elétrico fazer a conta de luz disparar, o gasto com o abastecimento do carro é 25% inferior ao de um veículo a combustão.

Além do setor solar, o carro elétrico impulsiona a mobilidade elétrica. Para Nuno Pinto, chefe de Negócios B2C e Mobilidade Elétrica da EDP Smart, é possível equipar uma residência com um powerwall e entrar para o smart grid – ora consumidor, ora fornecedor de energia para a cidade. “Com a criação de um potencial de consumo adicional de 11TWh de eletricidade, a mobilidade elétrica tem o que demandará um investimento em infraestrutura de R$ 33 bilhões até 2030”, apontou.

A gasolina e o diesel ainda movem cerca de 90% dos novos carros vendidos no mundo. Mas o mundo já caminha para zerar a produção de combustíveis a gasolina ou a diesel. Segundo estudo do Boston Consulting Group (BCG), a soma de modelos elétricos e híbridos passarão dos atuais 10% para 51% das vendas globais em uma década. O estudo foi realizado antes da pandemia, que deve acelerar projetos de carbono zero.

No mês passado, a Inglaterra anunciou a antecipação, para 2030, da proibição de venda de novos carros movidos a gasolina ou diesel. O Japão também deve anunciar em breve uma proibição parecida, que entraria em vigor em meados de 2030. A China prevê colocar em vigor essa regra em 2035. Nos Estados Unidos, o Estado da Califórnia informou em setembro que, também a partir de 2035, veículos novos movidos a gasolina ou diesel estarão fora do mercado. “O cerco está se fechando para que os países reduzam o uso de combustível fóssil”, diz Jaime Andrade, sócio da PwC Brasil.

Por aqui, na avaliação de Viviana Coelho, gerente executiva de mudanças climáticas da Petrobrás, a tendência é que a transição energética para uma economia sem emissões de gases efeito estufa não será rápida. “O petróleo ainda terá espaço por muitas décadas para produtores eficientes. Há mais de uma década a Petrobrás tem a transição energética no radar, com perfeita consciência da tendência de redução da demanda e do preço do seu principal produto, o petróleo. Mas, neste momento, vamos continuar apostando no petróleo focado apenas a projetos resilientes ao novo cenário de preços baixos”, explicou.

Ela acrescenta que em todos os cenários da Agência Internacional de Energia, é observado a desaceleração do consumo do petróleo, e eventualmente, em algum momento, uma retração nesse mercado. “Não trabalhamos com uma data específica para o pico (do petróleo), o que fazemos é tentar ter um portfólio resiliente até para o pior caso. Trabalhamos com curva do preço do petróleo, e este ano revisamos essa curva, o que exige que nossos projetos tenham uma perspectiva de resiliência a US$ 35 (por barril)”, explica. Ela destaca que até os cenários mais agressivos mantêm o petróleo ainda por duas ou três décadas, com demanda significativa em 2040.

Recentemente, a NextEra, uma das maiores geradoras globais de energia solar e eólica, chegou a ultrapassar, em valor de mercado, a petroleira ExxonMobil, maior empresa privada do mundo. No mesmo caminho, a fabricante de carros elétricos Tesla está valendo mais que a Toyota, Volkswagen, GM, Ford e Fiat Chrysler – empresas em que o carro movido a combustível fóssil ainda é majoritário.

Para que de fato essa transição aconteça, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, defende que o governo brasileiro deve correr para monetizar de forma rápida os ativos que estão debaixo do mar – o petróleo do pré-sal, antes que seja tarde. No entanto, a velocidade de troca dos carros a gasolina e diesel por elétricos no Brasil não será igual à da Europa.

Fonte: Portal Solar

BYD ENERGY ELEVA SUA CAPACIDADE PRODUTIVA EM 100% PARA ATENDER MERCADO NACIONAL

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Empresa teve excelente crescimento no segundo semestre deste ano

A BYD, gigante global em energia limpa, registra crescimento de 100% na produção de módulos fotovoltaicos em sua fábrica instalada em Campinas, no interior de São Paulo. Com demanda aquecida, a empresa registrou um crescimento de mais de 40% na comercialização dos módulos no segundo semestre de 2020 quando comparada ao mesmo período de 2019. A indústria de energia solar do Brasil tem vivido um momento muito valioso, mesmo com pandemia a demanda se mantém aquecida, a GD (geração distribuída) de energia solar atingiu 4 GW de potência instalada nesta sexta-feira (13/11), segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ao total, são mais 411 mil UCs (Unidades consumidoras), 330 mil usinas fotovoltaicas instaladas em mais de 5 mil cidades brasileiras.

De acordo com o Departamento de Vendas da BYD Energy Brasil, o segundo semestre de 2020 tem sido bastante próspero para a fábrica. “Além do crescimento de 100% da produção ainda neste semestre já no início de 2021, existe uma perspectiva de um crescimento muito maior a partir da prospecção de novos clientes para o ano seguinte” explica Marcelo Taborda, Gerente Comercial da BYD Energy do Brasil.

O cenário de crescimento seguirá em ritmo acelerado para o próximo ano, com propensão positiva, assim como foi o segundo semestre de 2020, o Brasil está despontando como uma liderança no setor. O país pode se tornar um dos três maiores mercados de geração distribuída com energia solar do mundo.

“O segundo semestre deste ano tem sido muito importante para a BYD Energy do Brasil. Além da crescente demanda do mercado, a mudança na estratégia comercial resultou em um aumento nos índices de vendas dos produtos nacionais produzidos na fábrica de Campinas (SP). Além disso, os altos investimentos em P&D e Desenvolvimento de Laboratórios realizados pela BYD no Brasil, que ultrapassam os R$ 30 milhões, colocaram a empresa como a principal marca quando o assunto é qualidade e confiabilidade. Visando o crescimento do mercado previsto para 2021, a BYD já desenvolveu um planejamento para aumento significativo em sua capacidade produtiva para atender a demanda de novos clientes”, garante Taborda.

Fonte: BYD 

A MOBILIDADE URBANA NO CONCEITO DAS CIDADES 15 MINUTOS

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Os bairros ganham destaque nessa ideia de mobilidade impulsionada pelo home office e por uma locomoção limpa, seja por bicicleta ou a pé

Já imaginou que sonho seria poder se locomover pela cidade para fazer qualquer tarefa em um período de tempo de até 15 minutos? Pois esse conceito de mobilidade existe e é chamado de Cidades 15 minutos. Com a pandemia de Covid-19, ele passou a ganhar mais atenção em alguns lugares do mundo, como Barcelona e Paris. Afinal, evitando deslocamento em massa de pessoas evita-se também, entre outras coisas, maiores chances de contaminação por este ou qualquer outro vírus. Isso sem falar na melhora imediata da qualidade de vida e da diminuição da poluição atmosférica.

“Também chamadas de ‘Smart Cities‘, esses seriam lugares onde se é possível viver, comprar, dispor de serviços, estudar, trabalhar e ter lazer a uma distância de 15 minutos a pé ou de bicicleta a partir da própria residência”, explica Leonardo Freitas, um expert no assunto. Com o tema aparecendo em mais e mais conversas e conteúdos sobre tendências e sustentabilidade, consultamos Leonardo, especialista em imigração, CEO e fundador da HAYMAN-WOODWARD, empresa que trata de mobilidade global. Para ele, o tema “La ville du quart d’heure” (ou “A cidade de um quarto de hora”), “almeja a qualidade de vida do cidadão por meio de um desenvolvimento tecnológico urbano”.

Leonardo Freitas explica que o conceito está dentro daquele criado pelo professor e cientista franco-colombiano Carlos Moreno, que desde 2008 defende que as cidades sejam mais “inteligentes”. Desde 2015, Moreno trabalha como conselheiro de mobilidade em Paris e, por isso mesmo, a capital francesa está entre as que aproveitam as alterações de vida trazidas pelo novo coronavírus para estudar como fazer para que a locomoção e o aproveitamento urbano seja melhorado.

“As Cidades 15 minutos trazem, sem dúvida nenhuma, qualidade de vida. A diminuição das emissões de carbono, o aumento da convivência entre vizinhos, o ganho de tempo de deslocamento de um pai ou de uma mãe são alguns dos benefícios que podemos obter adotando esse sistema”, explica Leonardo. E fatores como a chegada (para ficar) do trabalho remoto podem favorecer para que essa maneira de gerenciar a mobilidade venha para ficar.

“Por conta da pandemia, vemos que as pessoas passaram a se deslocar menos de suas residências, preferindo acessar serviços vizinhos a ter que sair com carros e transportes públicos. Hoje, com a tecnologia que existe a nosso dispor, vemos que o home office é uma realidade que persistirá”, reforça ele.

ECONOMIA E MOBILIDADE POSITIVA

Leonardo Freitas levanta outro fator pelo qual é interessante olhar para o conceito de Cidades 15 minutos com mais atenção: o econômico. Menos deslocamento significa mais tempo ganho tanto por parte das empresas, quanto por parte das pessoas. E tempo desde sempre é dinheiro: “Grandes corporações como Google e Apple enxergaram os benefícios de ter colaboradores localizados em diversos pontos de uma região. Para as pessoas, isso significa mais oportunidades e tempo para explorar as cercanias; para as empresas, economia e versatilidade”.

A obrigatoriedade do confinamento também faz alguns hábitos ganharem mais valor, como a caminhada no bairro, ir a pé até a padaria, atitudes simples, mas que por várias semanas foi o verdadeiro “ouro” de quem estava a maior parte do tempo em quarentena.

“Aquela simples caminhada na praia passou a ter um significado de liberdade. O confinamento social despertou novas formas de mobilidade positivas, com criação (ou melhoria) de ciclovias em cidades, áreas maiores para pedestres e descobrimento por parte da população de ambientes ao ar livre que eram desprezados. Muitas cidades como Milão, Vancouver e Nova York adaptaram as vias de acesso à nova realidade”, conta o expert.

É POSSÍVEL NO BRASIL?

Há quem possa imaginar que em solo brasileiro esse conceito de reforçar a circulação nos bairros não possa ser aplicado, principalmente em cidades enormes como é o caso de São Paulo. Será que a lógica da Cidade 15 minutos pode funcionar? “É um desafio, mas não é impossível implementar. A realidade brasileira é complexa e o deslocamento pendular em um dia normal de trabalho é um problema que exige uma dose de boa vontade de empresas, pessoas e governo”, explica ele.

Iniciativas que vão por esse caminho já foram apontadas por alguns gestores municipais que passaram pela prefeitura paulistana, mas nada avançou muito. São Paulo continua sendo uma das recordistas de trânsito na América Latina e muitas vezes as ruas e calçadas estão em péssimas condições (quando não inexistem). “Esse é um momento de transformação. Transformação das relações pessoais e das relações das pessoas com o meio ambiente. Na minha opinião é uma oportunidade única para que sejam implementadas medidas que visem a melhora na qualidade de vida dos cidadãos. Mas, uma vez mais, não depende apenas de uma esfera da sociedade”, afirma Leonardo.

Para o urbanista Carlos Moreno, a pandemia de Covid-19 fez com que a implementação das  Cidades 15 minutos se mostrasse ainda mais acertada. Em entrevista ao jornal português “O Expresso”, ele alerta que este é o caminho do presente e do futuro: “A melhor mobilidade é mais reduzida, opcional, descarbonizada, feita a pé ou de bicicleta. Para isso é preciso que as pessoas tenham ao seu alcance as funções essenciais: habitação, trabalho, aquisição de bens, saúde, educação e distração. Mas nas cidades modernas há uma separação espacial dessas funções”, disse ele. Está aí mais uma estrutura que precisamos mudar. Com ou sem vírus.

Fonte: Consumidor Moderno 

PETROLINA SE TRANSFORMA EM UM LABORATÓRIO VIVO DE TECNOLOGIAS INTELIGENTES

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Living Lab atenderá todas as cidades do Nordeste, especialmente do Sertão Brasileiro

Uma grande vitrine para demonstração e avaliação de soluções tecnológicas para Cidades Inteligentes no país surge em Petrolina, no interior do estado de Pernambuco. Fruto de uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Prefeitura Municipal, a cidade recebeu em 10/12/2020 as primeiras soluções de tecnologias inteligentes.

No primeiro momento, as tecnologias estarão voltadas à mobilidade urbana, com a implantação de um centro de Comando e Controle de Operações (CCO), semáforos inteligentes, iluminação pública inteligente, câmeras de alta definição e softwares de inteligência artificial para reconhecimento facial e de placas de veículos. A proposta é promover a adoção destas tecnologias por entes públicos e privados de modo a fomentar a cadeia produtiva associada, além de gerar maior efetividade no controle do tráfego de veículos na cidade.

De acordo com o prefeito do município, Miguel Coelho, a instalação das tecnologias vai ajudar tanto no planejamento, quanto nas ações de mobilidade e de segurança pública. “Toda essa tecnologia, que foi uma parceria com ABDI, vai melhorar a qualidade de vida das pessoas. A cidade já está mais segura a partir desse momento. As outras inovações e benfeitorias virão a partir do amadurecimento do projeto”, afirmou.

Para o presidente da ABDI, Igor Calvet, o projeto Cidades Inteligentes, da Agência, é um instrumento para todos os municípios que queiram modernizar instalações e fazer uso de tecnologias em prol da comunidade. “A importância disso é, sobretudo, a melhoria de vida dos cidadãos. Nosso intuito a ABDI é levar cada dia mais tecnologia para os municípios brasileiros. Dessa forma não estamos ajudando apenas a gestão pública, mas também empresas que promovem e difundem tecnologias no país”, explicou.

A partir de um decreto municipal assinado pelo prefeito Miguel Coelho, desde agosto deste ano Petrolina adotou o conceito de sandbox, local de realização de testes e desenvolvimento de novas tecnologias para atender as necessidades do município. A intenção é que startups, empresas de base tecnológica, em parceria com o ecossistema de inovação regional, possam instalar e testar seus protótipos em um ambiente de regulação mais flexível e experimental.

Além das soluções de mobilidade inteligente, empresas poderão utilizar a infraestrutura criada para demonstrar e testar tecnologias de bicicletas compartilhadas, carros elétricos compartilhados, monitoramento climático e meteorológico, hidrômetros inteligentes, lixeiras inteligentes, monitoramento e atuação inteligente por drones, geração de energia solar, entre outros.

O laboratório vivo conta com recursos financeiros repassados à ABDI pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Serão aportados ao todo R$ 7,5 milhões no projeto, sendo R$ 5 milhões do MDR e R$ 2,5 milhões da ABDI. A iniciativa conta ainda com a parceria do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT).

PETROLINA

O Living Lab de Cidades Inteligentes é o primeiro da região e atenderá todas as cidades do Nordeste, especialmente do Sertão Brasileiro. A cidade pernambucana foi escolhida por fazer parte da Rota de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR).

Petrolina destaca-se também por ter o melhor índice de saneamento básico do Nordeste. Além disso, tem tamanho e porte similar a diversos municípios brasileiros, o que dá a esse ambiente de demonstração um alto potencial replicador.

O ecossistema de inovação da região é formado por universidades públicas, instituto tecnológico e faculdades particulares. Grande parte destas instituições são voltadas à área de tecnologia. O setor produtivo local conta também com 112 empresas de tecnologia com possibilidades de ampliação deste mercado.

PROJETO CIDADES INTELIGENTES

A implantação das zonas de tecnologias inteligentes é parte de um convênio celebrado com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), um dos principais centros brasileiros de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica com reconhecimento em toda América Latina.
Os projetos de Cidades Inteligentes da ABDI envolvem a integração de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Inteligência Artificial e Conectividade, e utilizam sistemas interoperáveis para o uso estratégico de infraestrutura, serviços e comunicação. Essas tecnologias reduzem custos de infraestrutura, operação e manutenção dos municípios e capacitam a gestão pública para o atendimento às demandas sociais e econômicas da sociedade.

Fone: ABDI