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IDEIAGOV ESTIMULA A INOVAÇÃO DE EMPRESAS POR MEIO DE DEMANDAS GOVERNAMENTAIS

Iniciativa do Governo de SP busca implementar soluções elaboradas pelo mercado para ampliar eficiência da gestão pública

Com o objetivo de utilizar soluções trazidas pelo mercado e pela sociedade para desafios do poder público estadual, de modo a oferecer melhores serviços para o cidadão e mais eficiência na gestão pública, o Governo de São Paulo lançou em junho o programa de inovação IdeiaGov.

Apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o programa atua em três frentes de ação. Uma delas é como espaço de encontro entre diversos atores do ecossistema de empreendedorismo de impacto e do sistema de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo. A segunda, por meio da aceleração de negócios que resolvam problemas de interesse público e complementem o trabalho da gestão. E a terceira, com desafios criados a partir de demandas de órgãos do Governo do Estado que potencializam a relação e a contratação de soluções inovadoras.

“A iniciativa tem como objetivo tornar o Governo de São Paulo referência internacional em inovação no setor público e também impulsionar o desenvolvimento econômico com compras públicas de inovação, principalmente dando oportunidade para startups, pequenas e médias e empresas inovadoras em geral”, disse Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, no lançamento do programa, no mês de junho.

DESAFIOS

O Impact Hub – organização brasileira conectada a uma rede global de empreendedores, com o propósito de desenvolver soluções e negócios de transformação – foi escolhido para operacionalizar o programa.

“As secretarias de Governo e de Desenvolvimento Econômico, que idealizaram o programa, perceberam a importância de trazer uma organização como o Impact Hub para executar uma iniciativa como essa, que busca encontrar soluções para desafios transversais e complexos encontrados na gestão pública estadual e que são comuns a outras esferas de governo no Brasil e no mundo”, salienta à Agência Fapesp Felipe Massami Maruyama, diretor de inovação em governo do Impact Hub e que está à frente da iniciativa.

LEGADO DO PITCH GOV

O IdeiaGov trouxe muito dos aprendizados do Pitch Gov – uma iniciativa também lançada pelo Governo de São Paulo, no fim de 2015, em parceria com a Associação Brasileira de Startups, com o objetivo de identificar soluções inovadoras desenvolvidas por startups para solucionar desafios da administração pública nas áreas de educação, estatística e análise de dados, finanças públicas, habitação, saneamento e energia, saúde, transparência e transportes.

Uma das limitações do programa, que na primeira edição recebeu mais de 300 propostas de soluções desenvolvidas por startups nas áreas de saúde, educação e facilidades ao cidadão, das quais nove foram selecionadas, era a dificuldade na implementação dos projetos.

“O Pitch Gov, na ocasião do lançamento do programa, não pôde desfrutar, por exemplo, do amadurecimento de legislações surgidas posteriormente, como o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, que trouxe o arcabouço jurídico que poderia contribuir na implementação de soluções inovadoras”, afirma.

Sancionado no início de 2016, o novo marco legal regulamenta as parcerias de longo prazo entre os setores público e privado, dá maior flexibilidade de atuação às instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) e às respectivas entidades de apoio.

Uma das inovações da legislação é a possibilidade de dispensa de licitação, pela administração pública, nas contratações de serviços ou produtos inovadores de micro, pequenas e médias empresas.

O texto estabelece, ainda, a possibilidade de utilização do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, tecnologia e inovação. E prevê a possibilidade de governadores e prefeitos estabelecerem regime simplificado, com regras próprias para as aquisições nessas áreas.

“Mas, mesmo assim, o programa Pitch Gov representou um marco porque trouxe à tona a importância da interação com o ecossistema de empreendedorismo e das políticas de inovação aberta orientadas por demandas do governo, sendo uma referência para muitas iniciativas que surgiram desde então”, avalia Maruyama.

Na segunda edição do Pitch Gov, em 2017, a Fapesp lançou uma chamada conjunta do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) com o Pitch Gov, por meio da qual foram selecionados oito projetos de pesquisa.

COMBATE À COVID-19

Com base nesse diagnóstico do Pitch Gov e com um arcabouço regulatório mais maduro e testado, o IdeiaGov foi delineado não só para fazer a conexão entre as soluções do mercado e da sociedade com os desafios do poder público, mas também para apoiar em toda a jornada, desde o suporte aos servidores públicos na estruturação dos problemas até na implementação das inovações pelo Governo por meio das diversas modalidades jurídicas existentes, explica o especialista.

O primeiro programa-piloto do IdeiaGov é direcionado a identificar novas tecnologias e soluções inovadoras com potencial para combater e minimizar os impactos do novo coronavírus (SARS-CoV-2) na saúde da população.

O programa é dividido em duas modalidades. A primeira, denominada “Desafios do Governo”, se dedica a encontrar soluções inovadoras de empresas e organizações de pesquisas de qualquer porte para desafios concretos voltados ao enfrentamento do coronavírus no cenário atual.

O primeiro chamamento dessa modalidade tem como desafio a realização de testes para o diagnóstico da COVID-19, de forma a torná-los acessíveis para programas de saúde pública e replicáveis para alcançar o maior número possível de pessoas.

A segunda modalidade, nomeada “Ofertas tecnológicas do mercado”, é um canal de entrada para receber propostas de tecnologias relacionadas ao combate da COVID-19, sejam de produtos, serviços ou processos para a área da saúde pública. Entre os critérios gerais para seleção estão o grau de inovação das soluções apresentadas, o potencial de adoção por órgãos da administração pública, o perfil da empresa e da equipe envolvida e a maturidade da tecnologia.

INFRAESTRUTURA

As empresas terão acesso às equipes técnicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), além de infraestrutura laboratorial e de equipamentos especializados para orientação, apoio na execução de provas de conceito, casos de uso real, testes-piloto e troca de informações técnicas.

Além disso, a iniciativa também possui o apoio de diversas organizações com atuação nas áreas de geração de negócios, a partir de ciência e tecnologia, inovação em governo e tecnologias sociais, como a Wylinka e o Instituto Tellus.

No fim do ciclo de ambas as modalidades, as soluções validadas poderão ter acesso a linhas de financiamento e/ou contratação de suas soluções por órgãos públicos. As inscrições das propostas para o primeiro desafio podem ser feitas até a próxima segunda-feira (10) pelo site do programa.

“A proposta é lançar vários desafios dentro de macrotemas, como o da COVID-19, possibilitando a articulação de parceiros que nos apoiem em diferentes etapas de desenvolvimento das melhores soluções”, diz Maruyama.

NOVO EDITAL

O novo edital do IdeiaGov busca identificar soluções tecnológicas e inovadoras que permitam o monitoramento dos sinais vitais e/ou operação remota de medicação de pacientes internados. As inscrições das propostas podem ser feitas até o dia 12 de agosto, também pelo site do programa.

As propostas serão analisadas por um grupo de especialistas, composto por representantes de órgãos do Governo interessados em comprar ou implementar as soluções selecionadas, além de considerar os critérios específicos de cada um dos editais.

“Esses profissionais irão avaliar diferentes aspectos das propostas, indicando quando testá-las ou validá-las dentro de um ambiente de uso real, como o hospitalar, por exemplo, para, a partir disso, verificar o potencial da implementação seja por meio de uma compra pública ou de outras formas”, diz Maruyama.

Fonte: Portal Governo do Estado de São Paulo

SERVIÇO DE MOBILIDADE PÓS-COVID VIRA BOA OPORTUNIDADE ATÉ PARA MONTADORAS

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Transporte coletivo, carro próprio, bicicleta ou caminhando mesmo, que supostamente é mais seguro?

Enquanto o Brasil bate recordes de mortes diárias, e parece que se acostuma com essa situação absurda e calamitosa, o planeta não para de girar e as pessoas precisam retomar minimamente suas atividades, saindo da quarentena. Mas, ao finalmente botar o pé na rua, como você fará para chegar a algum lugar? Transporte coletivo, carro próprio, bicicleta ou caminhando mesmo, que supostamente é mais seguro?

Pois saiba: qualquer das opções acima levará o brasileiro a utilizar um serviço de mobilidade. É o que apontam os executivos do setor automotivo na recente Pesquisa Global da KPMG. O chamado mercado mobility-as-a-service, ou serviços de mobilidade, é um negócio com diversas possibilidade.

Há tamanha disposição em oferecer serviços de mobilidade e em participar de um negócio global que pode faturar US$ 9 bilhões até 2026 que as consultorias especializadas acreditam que nem mesmo uma pandemia será capaz de colocar o pé no freio nesses investimentos. E o maior argumento é justamente o comportamento do consumidor.

A KPMG capturou que o custo total de propriedade e o custo total de utilização de um veículo passaram a dominar as decisões dos consumidores que participaram da pesquisa. Isso quer dizer que, quando avaliam as opções para seus deslocamentos, utilizar o carro próprio pode não ser o melhor negócio em determinadas situações.

Outro fator que demonstra essa tendência global é que há uma correlação da adoção mais bem-sucedida de ofertas de serviços de mobilidade em países com renda familiar menor. As respostas dos líderes da indústria automotiva têm votos consideravelmente mais altos na Índia, na China e no Brasil quando avaliam ‘extremamente importante’ oferecer serviços de mobilidade nesses países. Enquanto que nos Estados Unidos e, principalmente, na Alemanha, houve um recuo nas respostas dos executivos quanto a essa questão.

É verdade que a pandemia colocou muitos desafios para empresas de tecnologia, startups e principalmente as locadoras, que exploram com mais entusiasmo o mercado da mobilidade. Para as montadoras trata-se de uma ótima oportunidade para entrar nessa competição. E deixar o papel de simples fornecedor de veículos dessa nova ‘indústria’ para alcançar algum protagonismo junto a consumidores cada vez mais conectados e diverso em suas escolhas. Mesmo com o ambiente econômico mais difícil à frente, no período pós-Covid, na avaliação da KPMG, é preciso que haja uma “flexibilização dos contratos por meio de modelos de assinatura” para ajudar os clientes a superar este momento de incertezas. E claro, muito protocolo de segurança sanitária para seus produtos, no caso os veículos.

Locação, frota corporativa, compartilhamento de veículos, Uber, 99, aluguel de bicicleta e o aplicativo moovit são alguns exemplos de serviços de mobilidade dentre muitos outros que terão que se adaptar. Mas a vocação deste mercado pelos serviços conectados e o comportamento do consumidor brasileiro vão ajudar neste momento de transição. Inclusive criando novos modelos de negócios que cumpram sua função junto ao consumidor: prestar um serviço relevante.

Talvez as montadoras e seus revendedores também possam enxergar oportunidades nesse mercado.

Brasil. A pesquisa da KPMG destaca o mercado brasileiro nessa transformação. Pelo quarto ano consecutivo os serviços de mobilidade receberam a classificação extremamente importante para este País. Em 2020 o maior índice: 69%.

Mais caro. Levantamento da Agência AutoData aponta que os caminhões ficaram em torno de 10% mais caros, em média, desde o começo da pandemia. Fabricantes culpam a alta do dólar para o reajuste promovido nos últimos meses.

Foco em elétricos. A ZF fundiu duas de suas divisões dedicadas a veículos leves com a justificativa de que, em breve, deixará de desenvolver produtos para automóveis movidos a motores a combustão. Foco total em híbridos e elétricos.

Fonte: UOL/AUTODATA

O IMPACTO DA IoT E BIG DATA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NAS CIDADES

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A aplicação desses recursos em cidades facilitam o planejamento urbano e resultam em uma diminuição de custos e aumento na eficiência dos serviços

Internet of Things, ou IoT, é a capacidade que objetos possuem de interagir entre eles por meio da geração de dados. Com a modernização de recursos tecnológicos, essa interação não está apenas restrita a computadores e smartphones: cada vez mais, utensílios utilizados no dia a dia dos cidadãos, como geladeiras, carros e até suas residências, podem gerar dados a partir de sua utilização. 

O volume de produção de dados tem aumentado exponencialmente todos os anos e a necessidade de estruturar essas informações nunca foi tão importante. Com essa nova massa de dados, é inevitável a construção de novas ferramentas capazes de gerenciar essas informações e proporcionar o desenvolvimento de soluções voltadas para os mais diferentes setores da sociedade, sendo talvez o principal deles a cidade. 

No contexto de cidades, smart cities são aquelas que conseguem utilizar esses recursos para facilitarem o planejamento urbano, melhorarem os serviços públicos, reduzirem custos e também facilitarem o contato entre gestores públicos e cidadãos. Neste sentido, as informações geradas pela população sempre foram essenciais para a gestão de uma cidade e, com o avanço da tecnologia e popularização de mídias sociais, é possível que o governo consiga utilizar o conjunto de informações geradas através da digitalização da vida social

Além disso, ao incentivar o uso dessas tecnologias na esfera pública, a abertura desses dados não só promove transparência, como é um elemento chave para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas, sendo o acesso a esses dados essencial para estudos que tem como objetivo o desenvolvimento das cidades. O resultado disso é um impulsionamento de empresas de tecnologia e inovação, expansão do mercado e a diminuição da necessidade do governo de fazer altos investimentos. 

O Connected Smart Cities Digital Xperience irá destinar um painel para discutir IOT e inovação nas cidades, levantando a questão de como as cidades podem aproveitar ao máximo esse ecossistema conectado. Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

#CONECTATALKS COM ANDRÉ GOMYDE E CARLOS FREES | LANÇAMENTO DO LIVRO O FUTURO É DAS CHICS

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O presidente do IBCIHS, André Gomyde, e Carlos Frees, vice-presidente executivo da RBCIH, abordaram o lançamento do livro O futuro é das CHICS: Como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis, que conta com a participação de Paula Faria, CEO da Necta 

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks.

Neste Conecta Talks, Paula Faria conversou com André Gomyde, presidente do Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas & Sustentáveis (IBCIHS), e Carlos Frees, vice-presidente executivo da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (RBCIH).

A entrevista destacou o lançamento do livro O futuro é das CHICS: Como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis, que conta com um capítulo dedicado ao Connected Smart Cities de autoria de Paula Faria, idealizadora da Plataforma, e Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems e sócio do Connected Smart Cities. 

DESTAQUES DA ENTREVISTA

1. Gomyde e Frees enfatizaram as motivações para o lançamento do livro O futuro é das CHICS: Como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis, que conta com a participação de vários especialistas. É a primeira obra sobre o tema. 

2.  Outro destaque da conversa foi sobre o trabalho do Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas & Sustentáveis (IBCIHS) e da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (RBCIH) para a construção de cidades mais inteligentes.

3. Gomyde e Frees falaram, ainda, sobre como  as cidades devem ser pensadas a partir da pandemia da Covid-19, destacando a importância do envolvimento e sinergia entre os vários atores: setor público e privado e população.

4. Os especialistas falaram da Agenda Estratégica da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas na 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience, que acontece nos dias 08, 09 e 10 de setembro, em uma edição história e 100% virtual.

 

SOCIEDADE CONECTADA: PLATAFORMAS DIGITAIS NAS CIDADES

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Como as cidades brasileiras estão desenvolvendo plataformas digitais para tornar as cidades mais inteligentes e conectadas

Países do mundo inteiro investem cada vez mais em plataformas digitais como maneira de tornar o acesso aos serviços públicos menos burocratizado. Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, a digitalização já abrange 54% dos serviços públicos, sendo que 1834 serviços já podem ser acessados através do portal do governo. 

Uma das iniciativas que tem como objetivo abranger o uso de plataformas digitais é o Programa de Governo orientado para Cidades Inteligentes, desenvolvido pelo governo de Santa Catarina. O projeto contempla a elaboração de politicas públicas, inovação dentro do governo, aplicações de testes de tecnologias em cidades pilotos e a capacitação dos gestores e equipe técnica, com o objetivo de preparar o governo e as cidades do estado para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

O Connected Smart Cities Digital Xperience irá abordar o assunto em um painel que contará com a participação de Gilvan Máximo, Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Df; de Lucas de Souza Esmeraldino, Secretário de Estado da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina; de Radyr Llamas Pappini e Alexandre Modonezi; Chefe de Gabinete e Secretário das Subprefeituras e Secretaria Municipal das Subprefeituras de São Paulo; e de Lucas de Souza Esmeraldino, Secretário de Estado da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina.

A aplicação dessas plataformas em cidades facilitam o planejamento urbano e resultam em uma diminuição de custos e aumento na eficiência dos serviços. Dentro de inúmeras aplicações, tornar-se uma cidade inteligente ficou mais fácil com a constante geração de dados que podem ajudar na gestão de políticas públicas: projetos passam a ser mais práticos e viáveis financeiramente e, principalmente, a população passa a ser um agente ativo e essencial na construção de novas políticas. 

Dito isso, a cidade de Brasília pretende passar por uma revolução tecnológica nos próximos anos. De acordo com Gilvan Máximo, o projeto já começou: “A capital possui carros elétricos compartilhados de uso do Governo, wi-fi social grátis para a população, laboratórios de robótica para meninos das classes C, D e E. E vai implantar a seguir câmeras com inteligência artificial e reconhecimento facial para a segurança e 2 ônibus autônomos (sem motorista), entre outros projetos”.

O resultado desse investimento é um impulsionamento de empresas de tecnologia e inovação, expansão do mercado e a diminuição da necessidade do governo de fazer altos investimentos. Ao utilizar esses dados de maneira correta, é possível proporcionar maior transparência na gestão de recursos públicos e assegurar os direitos democráticos dos cidadãos.

Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

FOZ DO IGUAÇU TERÁ PRIMEIRO BAIRRO INTELIGENTE DO BRASIL

O primeiro a reunir política pública do sandbox, intervenção tecnológica, participação do PTI e da academia, e interação com o cidadão

Lançado no final de julho, o Vila A é resultado de uma parceria entre Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e prefeitura do município de Foz do Iguaçu (PR). Durante evento de lançamento, transmitido pela internet, a assinatura do convênio contou com a presença do presidente da ABDI, Igor Calvet, o Diretor Geral Brasileiro da Itaipu Binacional, General Joaquim Silva E Luna; o Diretor Superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, General Eduardo Garrido; o Vice-Prefeito de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato; e o Diretor Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem, que esteve presente como convidado.

As primeiras tecnologias a serem implementadas na Vila A vão abranger quatro áreas temáticas: segurança pública, mobilidade urbana, meio ambiente, integração com a comunidade. “A vila Inteligente é o tipo de oportunidade onde nós estaremos criando as condições para que a população tenha melhor qualidade de vida”, destacou o general Garrido, diretor superintendente do PTI.

A ABDI destinará R$ 6 milhões para o projeto Vila A Inteligente, por meio de um convênio firmado entre a Agência e o PTI nos próximos três anos. O Bairro contará inicialmente com luminárias e semáforos inteligentes, reconhecimento facial, monitoramento climático e ambiental, rede wi-fi pública.

“Eu diria que a grande ação da cidade inteligente é integrar coisas que existem e dar qualidade a ela, colocando inteligência artificial, e inteligências de outra natureza, para melhorar os processos que integram essas ações”, afirmou o General Joaquim Silva e Luna, diretor da Itaipu Binacional.

O presidente da ABDI, Igor Calvet, lembrou que a agência já está presente em Foz do Iguaçu por meio do projeto FronteiraTech, na Ponte da Amizade, e destacou que o bairro Vila A Inteligente é um aprimoramento das ações no município “porque  nós, do ponto de vista ABDI,  entendemos que a  tecnologia não é um fim em sim mesma, ela é  um meio para conseguirmos várias coisas”, disse.

Igor lembrou que a ABDI tem se esforçado muito para “promover a popularização de tecnologias nos setores econômicos e para a população, pois não há objetivo maior dessas tecnologias do que lidar com o bem estar da população”, ressaltou. Segundo o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, o Bairro Vila A “é de fundamental importância para a construção de um futuro que Foz sempre almejou”, disse.  

Fonte: ABDI

RECORDE NA CICLOVIA DA VERGUEIRO EM SP: CONTADOR REGISTRA 105 MIL VIAGENS EM JULHO, ALTA DE 80%

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Não é só o número de ciclistas na ciclovia que aumento devido à pandemia. A procura por bicicletas inteiras e serviços de manutenção também dispararam

O contador de ciclistas localizado na ciclovia da Rua Vergueiro próximo à estação Paraíso do Metrô registrou recorde de utilização por ciclistas no mês julho. De acordo com dados extraídos do site Eco-Count, foram 105. 593 viagens contabilizadas pelo equipamento, sendo 49.189 no sentido centro e 55.824 no sentido bairro. É a primeira vez que são registradas mais de 100 mil viagens no local desde janeiro de 2016.


O contador de ciclistas localizado na ciclovia da Rua Vergueiro próximo à estação Paraíso do Metrô registrou recorde de utilização por ciclistas no mês julho. De acordo com dados extraídos do site Eco-Count, foram 105. 593 viagens contabilizadas pelo equipamento, sendo 49.189 no sentido centro e 55.824 no sentido bairro. É a primeira vez que são registradas mais de 100 mil viagens no local desde janeiro de 2016.

ECONOMIA E MUDANÇA DE HÁBITOS

O técnico em enfermagem Bruno Leonardo começou a pedalar pela ciclovia em maio de 2020 para “perder uns quilos e economizar com transporte público”. Ele circula diariamente pelas ciclovias da Vergueiro, Paulista, Consolação e Avenida São João, se deslocando para fazer atendimentos em pacientes residenciais ou dar expediente no hospital em que trabalha.

“Eu faço de três a cinco atendimentos domiciliares por dia, além de ir ao hospital. Para cada deslocamento, pagava uma passagem de R$4,40 . Agora, só pago uma mensalidade de R$ 20,00 e já emagreci quatro quilos”, revela.

Voltando do passeio matinal que faz quase todos os dias pela ciclovia desde que ela, o marido e um dos dois filhos foram curadas da Covid-19 logo no início da pandemia, a corretora imobiliária Carina Cardoso Rodrigues relata que encontrou no uso da bicicleta uma forma de mudar hábitos e ter uma vida saudável. “Passei a usar mais a bicicleta e menos o automóvel para percursos curtos. Minha disposição agora é outra”, revela.

VENDAS EM ALTA, PRODUTOS EM FALTA

Não é só o número de ciclistas na ciclovia que aumento devido à pandemia. A procura por bicicletas inteiras e serviços de manutenção também dispararam. Segundo dados da Aliança Bike, uma associação que reúne alguns varejistas e distribuidores de bicicletas e acessórias as vendas de bikes inteiras cresceu 118% no Brasil entre 15 de junho e 15 de julho, em comparação ao mesmo período do ano passado.

“Está faltando bicicleta no mercado”, diz Wesley de Andrade, que gerencia a Indy Bikes na Rua Cubatão, localizada a 200 metros da ciclovia da Vergueiro. Enquanto atende um casal que compra uma bicicleta infantil para o filho, ele diz que a fila de espera por uma nova bicicleta na loja chega a 30 pessoas. Segundo ele, muita gente tem comprado bicicleta para não contrair o coronavírus no transporte público, mas uma boa parte está preocupada com o bolso “Quase 40% dos meus clientes estão desempregados e viram na bicicleta uma forma de diminuir custo com transporte”, estima.

Fonte: Jornal da Bicicleta


TERESINA GANHARÁ UM CENTRO DE TECNOLOGIAS APLICADAS EM EFICIÊNCIA URBANA (CTA)

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A capital piauiense foi escolhida para a implantação do projeto pelo fato de já desenvolver o Programa THEch, uma parceria entre a Prefeitura de Teresina e a Softex

Teresina vai ganhar um Centro de Tecnologias Aplicadas em Eficiência Urbana – CTA, que tem como foco testar metodologias que busquem soluções inovadoras para as cidades brasileiras. Para garantir a execução do projeto piloto no país, o prefeito Firmino Filho assinou, em 04 de agosto, em Brasília, um acordo de cooperação técnica e científica com o Ministério de Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A capital piauiense foi escolhida para a implantação do projeto pelo fato de já desenvolver o Programa THEch, uma parceria entre a Prefeitura de Teresina e a Softex, que visa o desenvolvimento de soluções inovadoras e a promoção do empreendedorismo, criando um ecossistema de fomento ao desenvolvimento de inovações tecnológicas. Por meio do programa, está sendo implantado um espaço de coworking, fablab e incubadora de startups.

“A ideia desse acordo é a conjugação de esforços para a identificação e difusão de tecnologias aplicadas à eficiência urbana, para que os municípios possam desenvolver estratégias para tornarem-se Cidades mais Sustentáveis, Humanas, Resilientes e Inteligentes, melhorando assim a qualidade de vida da sua população. Teresina foi a escolhida para a implantação do projeto piloto e, posteriormente, será exportado o modelo implantado na nossa capital para outras cidades. Para garantir uma sinergia entre os projetos, o CTA-Teresina será implantando na mesma praça em que está sendo desenvolvido o Programa THEch”, informou o prefeito.

Por meio do CTA, o objetivo é identificar aplicações tecnológicas dentro do município nas relações com os cidadãos, infraestruturas tecnológicas e soluções de saneamento; drenagem urbana, de segurança viária, sistemas energéticos; saúde; educação; de mobilidade; e de edificações ecossustentáveis.

O CTA fornecerá aos municípios relatórios de avaliação de aplicações de tecnologias para soluções inteligentes e sustentáveis em cidades, alimentados por dados coletados a partir de dispositivos de monitoramento ativos em ambiente real. Além disso, eles serão analisados quanto à sua aplicação em larga escala, mediante simulação e prospecção de estratégias para a implementação de políticas públicas de gestão e modernização das infraestruturas locais.

Fonte: Prefeitura de Teresina

SALAS E EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS: O FUTURO PÓS-PANDEMIA

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Como serão as salas e edifícios de escritórios no futuro pós-pandemia? Como será o ‘novo normal’ para o mundo corporativo?

A maneira de trabalhar é algo que foi definitivamente impactado pela pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). Em texto publicado na edição 48 da Revista Buildings, abordamos como o comportamento regional impactava no uso de salas e edifícios de escritórios, algo diretamente ligado à produtividade, ao sucesso das empresas e à qualidade de vida no trabalho. A pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) ampliou e trouxe mais especificidades a essa discussão. Como serão as salas e edifícios de escritórios no futuro pós-pandemia? Como será o ‘novo normal’ para o mundo corporativo?

Segundo artigo de Claudio Bernardes, presidente do Conselho Consultivo do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP)*, publicado no último dia 07 de junho pelo jornal Folha de São Paulo, enquanto áreas como hotelaria e varejo estão enfrentando dificuldades que podem perdurar após a crise, a demanda por espaço de armazenamento e logística deve crescer.

“No mercado de escritórios, talvez as mudanças sejam mais acentuadas, em função da experiência das pessoas e das empresas com o distanciamento social. A situação atual, em que muitos trabalham em casa, acelerará o lançamento e o uso das ferramentas para o trabalho remoto. Com isso, as áreas destinadas ao trabalho serão simplificadas e diminuídas, resultando em escritórios com menores espaços”, comentou.

O próprio Secovi-SP, junto de outras entidades representantes do mercado, lançou um novo protocolo de reabertura* e atendimento ao público para os escritórios do mercado imobiliário e estandes de vendas. Entre as medidas estão a operação reduzida do atendimento presencial, distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas e redução no tempo diário de atendimento.

NOVOS LAYOUTS

Vínhamos de uma forte tendência com os novos modelos de espaços corporativos, como grandes coworking ou mesmo pequenos espaços compartilhados com diversas particularidades relacionadas ao dimensionamento dos espaços. O momento atual reforçou ainda mais essa necessidade de analisar profundamente o espaço pretendido e imaginar uma ocupação inteligente. Agora, a maior preocupação é reduzir o adensamento de pessoas nos escritórios e as empresas estão se mobilizando junto a profissionais de arquitetura, por exemplo, para a criação de layouts seguros e funcionais.

Como já abordamos aqui, as questões sanitárias de higiene já fazem parte da vida das pessoas e serão muito mais valorizadas e fiscalizadas nas empresas. No entanto, além dessas questões óbvias como distanciamento e reforço nas normas de higiene, como ficarão os layouts dos escritórios? Como eles deverão se adaptar, seguindo seus diferentes perfis, para a retomada segura das atividades?

A perspectiva de especialistas é de que os escritórios continuem focados em promover a cultura da empresa, como um local de interação social entre as pessoas e que ajude na produtividade. No ‘novo normal’ apenas aqueles cujo trabalho presencial diário seja imprescindível teriam mesas fixas no escritório, o ambiente deve ser mais arejado, com mais janelas que facilitem a circulação de ar.

Pesquisando entre diversas propostas de arquitetos para a reformulação de escritórios encontramos o foco delas nas soluções para conter a disseminação do vírus no ambiente de trabalho, como:  salas de reuniões com capacidade reduzida, mobiliários separados por acrílicos com espaço apenas para computador, na maioria laptops. Objetos pessoais, como bolsas por exemplo, ficam em lockers (armários na entrada do escritório).

Além disso, os escritórios devem buscar na tecnologia a solução para evitar ao máximo o toque em superfícies. Portas de acionamento automático, acionamento pelo pé para válvulas de descarga e automático para torneiras, saboneteiras, secadores de mãos e sensores de iluminação.

A recente pesquisa realizada pela Cushman & Wakefield para a revista Exame aponta que 78% dos empresários afirmam que o home office será definitivo em suas empresas, e que 85% deles acreditam que existe mais pontos positivos do que negativos neste “novo normal”. A pesquisa ainda mostras que diversas empresas pretendem manter este modelo e, com isso, o mercado imobiliário irá sofrer com as mudanças, seja devido à redução de custos ou por mudarem a política da empresa ao acrescentar o modelo home office definitivo.

Um exemplo de empresa brasileira que seguiu o modelo home office integral até dezembro de 2020 para todos os funcionários é a XP investimentos. Devido a pandemia o CEO Guilherme Benchimol declarou: “Aprendemos muito nos últimos meses, e vimos nossas equipes se unirem de suas casas para manter a empresa avançando. Essa situação mudou drasticamente a maneira como visualizamos o futuro do trabalho, e estamos certos de que tudo o que passamos influenciará nossas decisões nos próximos meses e anos. Trabalhar a partir de qualquer lugar é ressignificar como priorizamos o nosso tempo”.

O Nubank que também é do setor financeiro adotou o modelo home office para todos os seus colaboradores pelo menos até o final de 2020.  A empresa considerou o Home office em março, no início da fase de contágio no Brasil.Com a sua política de interna da empresa neste momento deixar seus colaboradores satisfeitos e confortáveis com o novo modo de trabalhar.

Entre as alternativas criadas pela empresa, destaca-se a criação de um canal direto com o CEO David Velez, que uma vez por semana informa o que vem sendo feito na empresa para que todos se sintam seguros; Coffe Break com as equipes de São Paulo, Cidade do México, Berlim e Buenos Ares, para apresentar as novidades e dúvidas.

A flexibilização de horários para os colaboradores que possuem filhos também é presente no ambiente de trabalho e ainda mais neste momento. Algo que é expressamente interessante é que a empresa também está disponibilizando um canal de atendimento anônimo de ajuda psicológica, o que na atual conjuntura é extremamente bem-vindo para todos que precisarem de um suporte neste momento atípico em que estamos vivendo.

Existem diversos modelos de empresas que adotaram o home office, trazendo grandes benefícios de produtividade, econômico e de bem-estar de seus colaboradores. O que é necessário aprofundar nos estudos, é se após o fim desse período de pandemia, as empresas vão cada vez mais adotar este modelo de home office ou se apenas irão se adaptar as novas normas sanitárias e voltarão ao modelo “antigo” de trabalho?

E aí, gostaria de saber mais sobre essas novas possibilidades do setor empresarial? Deixe seu comentário, para que possamos discutir esse novo cenário para o setor.

Fonte: Urban Systems

SÃO JOSÉ LANÇA O PROJETO DO PRIMEIRO VLP ARTICULADO ELÉTRICO DO PAÍS

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Os veículos terão sistema inovador de biossegurança e outras tecnologias

A Prefeitura de São José dos Campos apresentou, nesta segunda-feira (10), o projeto do primeiro articulado elétrico do país. O veículo irá trafegar pela Linha Verde, corredor sustentável que vai interligar as regiões sul e leste – as mais populosas – bem como a região central, tornando o município mais dinâmico, compacto e inclusivo. Os veículos terão sistema inovador de biossegurança e outras tecnologias.

O fornecimento dos VLPs será de responsabilidade da BYD, líder global na fabricação e comercialização de veículos elétricos, que escolheu a Marcopolo como parceira no desenvolvimento desse modelo pioneiro no Brasil. Após a homologação, será iniciada a produção em série  dos veículos, que devem ser entregues até outubro de 2021.

Com design moderno, arrojado e atraente, o modelo da carroceria é dedicado a chassis articulados com propulsão 100% elétrica, com zero emissão de gases nocivos, sendo mais econômicos, com menor custo de manutenção e ótimo desempenho. A Prefeitura está inovando com ações de sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

“São José é a primeira cidade do Brasil a criar um viário 100% não poluente do Brasil, pois entendeu a importância de adotar ônibus elétricos como um aliado no combate às emissões de gases poluentes em larga escala. Além disso, quando a cidade implementa um corredor expresso, ela reorganiza o tráfego e tira mais ônibus a diesel de circulação, impactando diretamente na saúde da população”, afirmou o diretor da Divisão de Ônibus da BYD Brasil, Marcello Von Schneider.

O modelo possui 22 metros de comprimento, baterias de fosfato ferro lítio (LifePO4), com autonomia de até 250Km com uma carga completa de três horas e capacidade para 168 passageiros, além dos espaços para cadeirantes.

Entre os principais itens de série do chassi estão a coluna de direção regulável, ajoelhamento bilateral, regulagem de altura, sistema antichamas, tacógrafo digital, rodas de alumínio e suspensão pneumática integral.

Entre os itens inovadores dos VLP’s de São José estão as soluções da plataforma Marcopolo BioSafe, como o sistema UV-C de desinfecção do ar instalado no ar-condicionado, acabamento com aditivos antimicrobianos nas poltronas, balaústres e pega-mãos. Este será o primeiro sistema urbano oferecendo essas tecnologias de biossegurança, exigidas pela atual Administração Municipal na incorporação do projeto.

“Com essas inovações, o transporte coletivo de São José dos Campos atinge um novo patamar, alinhado às necessidades da mobilidade mundial com relação à proteção da saúde dos passageiros”, destacou Rodrigo Pikussa, diretor do Negócio Ônibus da Marcopolo.

Os VLPs terão poltronas estofadas com apoio de cabeça e entradas USB, monitores instalados no teto, rádio e autofalantes, a iluminação externa terá faróis em full led, garantindo maior eficiência luminosa, além de toda a acessibilidade para cadeirantes.

As portas terão vão livre nos conceitos widedoor e slidedoor, facilitando o embarque e desembarque de passageiros, além de um sistema antiesmagamento, que evita que elas fechem quando identificado qualquer movimento próximo.

A segurança também é um diferencial e os veículos terão seis câmeras de alta definição, duas delas com infravermelho. Além disso, os tradicionais espelhos retrovisores serão substituídos por duas câmeras de alta definição, que cobrem um campo de visão maior e permitem que os motoristas vejam pontos cegos e tenham facilidade de manobra, aumentando a segurança no trânsito.

LINHA VERDE

A Linha Verde, feita sob medida para atender aos modernos conceitos de planejamento urbano e em consonância com as diretrizes do Plano Diretor, vai facilitar o acesso a serviços e estimular o desenvolvimento econômico ao longo de sua extensão.

O Consórcio Projeto Linha Verde, formado pelas empresas Compec Galasso e Geosonda, ficará responsável pelas obras da primeira fase do projeto, que terá início na Estrada do Imperador (região sul) até o Terminal Intermunicipal (região central).

O contrato tem valor de R$ 55,832 milhões, sendo R$ 30 milhões de aporte do governo estadual.

Na etapa posterior, o projeto ainda cria o Anel Viário Leste, uma nova via que permitirá a interligação de toda a cidade ao Parque Tecnológico, sem a necessidade de uso da Via Dutra.

Na ocasião da assinatura do contrato com o consórcio responsável pelas obras de engenharia, também foi assinado o contrato com a BYD do Brasil, no valor de R$ 34,732 milhões, para a aquisição dos 12 VLPs articulados que irão trafegar pela Linha Verde. Desse valor, R$ 9,2 milhões sairão da outorga do serviço de concessão do estacionamento rotativo, que será operado pela empresa espanhola Eysa a partir de setembro deste ano.

FICHA TÉCNICA DO VLP

–  Primeiro chassi articulado 100% elétrico do fabricado no Brasil

– Autonomia de 250km com baterias de fopsfato de ferro lítio (LifePO4)

– Tempo de recarga média de 3 horas (0% a 100%)

– 4 motores ligados diretamente aos eixos, com potência máxima de 804CV

– Suspensão pneumática integral com ajoelhamento bilateral

– sistema antichamas

– Design moderno, arrojado e atraente com faróis em full led

– Comprimento de 22m; Largura 2,6m; Altura 3,7m

– Capacidade: 60 passageiros sentados + 108 passageiros em pé + espaço para cadeirantes totalmente acessível

– Poltronas estofadas, com encosto de cabeça e entrada USB

– Portas pantográficas com sistema antiesmagamento

– 6 câmeras de alta definição, duas delas com infravermelho, em substituição aos retrovisores externos e internos

– 2 monitores de 15,6” instalados no teto, com rádio e autofalantes para entretenimento e geolocalização, e disponibilização de Wi-fi a bordo

– Ar-condicionado com renovação completa de ar a cada 3min (conceito aeronáutico)

Tecnologia BioSafe

– Sistema UV-C de desinfecção do ar-condicionado- Acabamentos com aditivos antimicrobianos nas superfícies de toque- Estofamentos com aditivos antimicrobianos

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos