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FORTALEZA SE DESTACA ENTRE CIDADES DA AMÉRICA LATINA NA AMPLIAÇÃO DA MALHA CICLOVIÁRIA DURANTE A PANDEMIA

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Na América Latina, Fortaleza construiu nesse período, por exemplo, mais infraestrutura de malha cicloviária do que Lima e Buenos Aires

A Prefeitura de Fortaleza, desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, implantou cerca de 78,2 km de novas ciclovias e ciclofaixas na cidade até o início de abril deste ano. Esse crescimento, além de garantir um ir e vir mais seguro a ciclistas, também evidenciou que a capital cearense desponta como uma das cidades da América Latina que mais construiu novas infraestruturas voltadas à malha cicloviária como forma de reduzir a disseminação do coronavírus. Além disso, todas as estruturas construídas em Fortaleza são permanentes, diferente de outras cidades, que optaram por construir ciclofaixas temporárias.

Coordenado pela Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), o Programa de Expansão da Malha Cicloviária em Fortaleza tem atuação constante. Até agora, em 2021, já foram implantados cerca 17,7 km de infraestrutura cicloviária pela cidade, contemplando diversos bairros, como Cocó, Papicu, Cidade 2000, Fátima, Benfica, Jardim América e Cidade dos Funcionários.



Pelo mundo, diversas capitais, como Paris, Barcelona, Londres, Berlim, Buenos Aires, Lima e Bogotá, também investiram em ciclovias e ciclofaixas, como forma de combater a contaminação nos transportes, sendo que muitas delas optaram por construir ciclofaixas temporárias. Fazendo uma comparação na América Latina, Fortaleza (78,2 km) implantou nesse período mais infraestruturas cicloviárias do que Lima (46 km) e Buenos Aires (17 km), por exemplo, ficando a capital cearense atrás apenas de Bogotá (84 km), de acordo com publicação da WRI Brasil, que também mostra Fortaleza à frente de Paris (50 km).

A superintendente da AMC, Juliana Coelho, explica que a construção de novas infraestruturas cicloviárias é uma das estratégias que as cidades mais desenvolvidas do mundo adotaram no combate à pandemia. “A bicicleta é um meio de transporte que não gera aglomeração, o que ajuda na contenção da contaminação pelo vírus. A bicicleta, além de ser um meio de transporte seguro durante a pandemia, traz benefícios para saúde de quem a utiliza, tornando a pessoa menos suscetível a doenças. A bicicleta também traz benefícios para a mobilidade urbana, pois reduz congestionamentos, além de ser um meio de transporte barato e acessível”, afirma a gestora.

Fortaleza vem incentivando o uso da bicicleta como meio de transporte desde 2013, quando existiam apenas 68 km de malha cicloviária na cidade. Hoje, o município conta com 364,9 km de rede cicloviária, um acréscimo de cerca de 436% em todo esse período. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia ou ciclofaixa.

Além das ciclovias e ciclofaixas, Fortaleza implantou, desde o início da pandemia, em março de 2020, um total de 68 novas estações do sistema Bicicletar, sendo a grande maioria delas localizadas nas áreas de menor renda da cidade, atendendo todas as regiões do município e tornando Fortaleza a cidade com mais estações por população do Brasil. Recentemente, o Bicicletar passou a oferecer uma nova versão do aplicativo com interface mais ágil, segura e intuitiva, melhorando o deslocamento de ciclistas. Também foram implantados 638 novos paraciclos nesse período, proporcionando locais seguros para estacionamento de bicicletas para a população.

Com informações da Prefeitura de Fortaleza 

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EM PARCERIA COM FACENS E PARQUE TECNOLÓGICO DE SOROCABA, MCTI INAUGURA CENTRO DE REFERÊNCIA EM IOT E TECNOLOGIAS 4.0

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Objetivo da iniciativa no Parque Tecnológico de Sorocaba é a promoção do ensino, formação, popularização da ciência, empreendedorismo e desenvolvimento local

O MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com o Centro Universitário Facens, inaugurou nesta sexta-feira (30), o Centro de Referência IoT e Tecnologias 4.0 FACENS-MCTI, em Sorocaba (SP). O objetivo da iniciativa, Parque Tecnológico de Sorocaba, é criar um local para demonstração prática de soluções em IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês) em áreas definidas pelo ministério como prioritárias no Plano Nacional de Internet das Coisas, como Cidades 4.0, Saúde 4.0, Agro 4.0, Indústria 4.0, Turismo 4.0 e Educação 4.0.

O projeto faz parte do Acordo de Cooperação Técnica que será assinado durante a inauguração do Centro entre o Parque Tecnológico de Sorocaba, a Facens e o MCTI. A ideia é que o centro ofereça programas para a promoção do ensino, formação, popularização e divulgação da ciência e tecnologia no país, promovendo o ensino inovador, empreendedorismo e desenvolvimento das demandas locais, com o engajamento da indústria, academia e governo.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, é papel do MCTI direcionar o uso da Internet das Coisas para a qualidade de vida do país e preparar a população a lidar com as tecnologias do futuro.

“Enquanto o avanço das tecnologias vai tornando muitas tarefas mais eficientes e precisas, é preciso lembrar que precisamos criar empregos para as pessoas, alinhados a esse progresso. Nós não podemos parar a tecnologia para manter os postos de trabalho, mas podemos preparar e requalificar os profissionais, assim como formar as novas gerações já adaptadas para esse novo cenário”, afirma.

O Centro de Referência estará integrado ao Smart Campus Facens, que é um laboratório voltado a solucionar problemas reais, conectando a comunidade acadêmica, mercado, empresas e sociedade, por meio de projetos que tornem as cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis.

Para a professora Regiane Relva, coordenadora-geral do Smart Campus Facens, a iniciativa representa uma oportunidade de levar uma nova forma de educação e desenvolver projetos que integrem a sociedade.

“Este é mais um grande passo que a Facens dá em direção à inovação e ao progresso tecnológico e sustentável da nossa sociedade. Nos sentimos muito honrados com esta parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e sabemos que todas as pesquisas e ideias desenvolvidas neste Centro de Referência nos darão mais oportunidades de trazer a educação hands on e de desenvolvermos projetos que integrem todos os atores de uma Sociedade 5.0”, afirma.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MCTI 

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PLATAFORMA REÚNE ESPECIALISTAS NO CE PARA DEBATER SOBRE PLANO DE CIDADES INTELIGENTES DE FORTALEZA 

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O Encontro Regional Fortaleza apresentará, também, um recorte regional do Ranking Connected Smart Cities, que aponta a capital como a 3ª mais bem posicionada da Região Nordeste e a 17ª entre as cidades com mais de 500 mil habitantes 

Nesta terça (04 de maio), às 09h (horário de Brasília), o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Fortaleza para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital cearense. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do País,  contemplando 27 ações, entre fevereiro e agosto. 

O Encontro Regional Fortaleza é o 4º da Região Nordeste é o 11º da agenda da plataforma e faz parte das iniciativas da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com programação pré-evento. O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; Curitiba; Maceió; Manaus; Recife; Rio de Janeiro; e Rio Branco. Inscrições gratuitas em: https://bit.ly/3gPXN9E  



A iniciativa reunirá especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual, com destaque para a programação, com a apresentação do Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Fortaleza e dos indicadores de desenvolvimento, no contexto do Ranking Connected Smart Cities 2020. Conforme o estudo, no recorte regional, a capital é a 3ª mais bem posicionada da Região Nordeste e a 17ª entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Na última edição do levantamento, a cidade subiu 42 posições e alcançou a 29ª colocação do Ranking geral. Já no eixo de Governança, o município atingiu a 6ª colocação, um salto de mais de 100 posições, na comparação com a edição anterior. 

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais regiões, teremos uma agenda importante na capital cearense. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Fortaleza no Ranking Connected Smart Cities

A programação do Encontro Regional Fortaleza conta com a apresentação dos destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 70 indicadores segmentados em 11 eixos temáticos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, educação, saúde, segurança, energia, empreendedorismo, tecnologia e inovação, governança e economia e adapta os principais estudos internacionais e a ISO 37.122, referente à indicadores para cidades inteligentes.

Além dos resultados gerais, o Ranking CSC traz análises segmentadas pelos eixos temáticos, permitindo uma visão Regional do Brasil, considerando o porte de municípios que, no caso de Fortaleza, está inserido no recorte das cidades com mais de 500 mil habitantes.

Empreendedorismo está entre os indicadores em que Fortaleza se destaca, com a 22ª colocação entre as cidades do País. Já entre as cidades do Nordeste está na 3ª posição. É Importante apontar que Empreendedorismo e Tecnologia e Inovação se interrelacionam e são conectados. E, contrariando a tendência da época da última pesquisa, a cidade registrou crescimento de 3,4% das empresas de tecnologia, seguindo a alta da edição anterior do Ranking, quando cresceu 4,4%.

Segundo dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Fortaleza conta ainda com 8 incubadoras de empresas de caráter público e privado e um Polo Tecnológico.

O cenário de inovação na cidade, muito gerado ou induzido pelo setor público, inseriu a capital entre as 142 cidades que integram o Mapa de Cidades Inteligentes, iniciativa da Organização de Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Bloomberg Philanthropies. Na área digital, os programas Fortaleza Digital e a plataforma Profuturo disponibilizam documentos e cursos EAD para a população. Já em saúde e educação, o agendamento de consultas e exames, a utilização de tablet e celular em aulas, matrículas online e acesso remoto a tarefas e conteúdos educacionais foram destacados.

Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, que também coordena o estudo, pontua que a capital cearense conta com nota 10,0 na Escala Brasil Transparente, que mede a transparência do governo municipal e, indiretamente, demonstra os esforços para redução de gargalos e comunicação entre o ente público e o cidadão. E outro dado que chama a atenção é o índice Firjan de desenvolvimento municipal de 0,74 pontos, em uma escala de zero a 1 ponto, considerado alto. 

“Fortaleza contraria uma tendência constatada nos indicadores do Ranking Connected Smart Cities, com registro de aumento nos investimentos per capita nos quatro eixos analisados: Urbanismo, Educação, Saúde e Segurança. Importante ressaltar os investimentos em segurança e urbanismo, que estão muito acima das médias das demais cidades brasileiras”, enfatizou.  

Rigon aponta, ainda, que a infraestrutura tecnológica atende bem empresas e população, sendo quase 50% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 megabytes, contra 28% no estudo anterior, além de boa oferta de operadoras de telefonia móvel com 4.5G e fornecimento de banda larga fixa (15 organizações). 

“Reintero, ainda, que a capital cearense também teve um aumento considerado em relação a produção de patentes, com depósito de 17 patentes por cem mil habitantes, crescimento expressivo em relação aos indicadores de 2019. As ações de Fortaleza para a mobilidade urbana ativa com foco na reurbanização, com a construção de calçadas acessíveis e bicicletários, por exemplo, são bem importantes, principalmente no contexto pós-pandemia da Covid-19”, conclui Rigon.

Palestrantes Encontro Regional Fortaleza 

Estão confirmados: Luciana Mendes Lobo, secretária Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) da Prefeitura Fortaleza; Luiz Alberto Sabóia, presidente da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação (Citinova) da Prefeitura Fortaleza; Rodrigo Nogueira Diogo de Siqueira, secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico (Sde) da Prefeitura Fortaleza; Ticiana Holanda Rolim Queiroz, fundadora e CEO da Somos Um; Cristina Maria Aleme Romcy, coordenadora do Mestrado Profissional em Ciências da Cidade da Universidade de Fortaleza;

Além de: Águeda Muniz, coordenadora e professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI7; Carlos Eduardo Cardoso, responsável por Soluções e-city da Enel X; Roberto Benfica, executivo de vendas da Signify; Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility; Willian Rigon, diretor e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities. 

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais/ 

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:
Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.  

O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios. 

O credenciamento para os profissionais de imprensa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/credenciamento-imprensa/ 

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FUTURO DA MOBILIDADE: OS PRIMEIROS PASSOS PARA UMA REVOLUÇÃO URBANA

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O desafio começa com a gestão pública, que vai precisar se adaptar à digitalização

Qual é a primeira coisa que vem à sua mente ao falarmos em futuro da mobilidade? É impossível sabermos exatamente o que vai acontecer daqui a alguns anos – pegue como exemplo a pandemia do novo coronavírus – mas já é possível prever algumas tendências do setor e como elas devem afetar nossas vidas em um futuro próximo, que com certeza será totalmente pautado em tecnologia.

Em primeiro lugar, o desafio começa com a gestão pública, que vai precisar se adaptar à digitalização. O movimento já acontece nas principais capitais, uma vez que muitas Govtechs já começam a entrar em ação para trazer novos processos tecnológicos para a população. Isso acontece em diversos segmentos, como transporte público, trânsito e até estacionamentos rotativos nas ruas. O caminho a ser percorrido é longo, mas começamos a engatinhar rumo aos primeiros passos para chegarmos até as Smart Cities, ou Cidades Inteligentes.




Futuro da mobilidade 

Um exemplo disso, foi um estudo feito pela Boston Consulting Group, que revelou que mais de 55% dos brasileiros das classes A, B e C já utilizam o transporte por aplicativo pelo menos uma vez por semana. Com mais gente tendo acesso a smartphones e redes móveis, era uma questão de tempo para que as pessoas passassem a usar a tecnologia a seu favor, também nessa área.

E é aqui que se encaixa o 5G, que além de trazer grandes mudanças no acesso à internet no país, também tende a ter grande impacto no que tange a mobilidade urbana no Brasil. É graças a essa tecnologia que o transporte público poderá ganhar uma nova perspectiva. Além disso, outros níveis de locomoção, como veículos elétricos, e até os autônomos, que ainda parecem distantes, começam a ser realidades mais próximas.

Atualmente, o Brasil está em busca dessas soluções. Não à toa as govtechs estão diante de um cenário fértil no país, não apenas para o surgimento de novas empresas, mas também para o fortalecimento das marcas já presentes no mercado. O fato de prover soluções tecnológicas que chegam para melhorar o sistema público é positivo, uma vez que tem impacto direto na população.

Também não podemos ignorar o fato de que a pandemia do coronavírus afetou os padrões de deslocamento da população. Em 2020, o fluxo de passageiros no transporte coletivo chegou a cair entre 60% e 80%. E é nesse cenário que vimos mobilidades mais sustentáveis e individuais ganhando força, como a bicicleta. Um levantamento da Aliança Bike apontou que entre junho e julho do ano passado, houve um aumento de 118% nas compras de bicicletas, em comparação com o ano anterior.

Uma coisa é fato, a necessidade do passageiro mudou e sua maneira de interagir com o transporte também. As pessoas querem agilidade, praticidade e segurança na locomoção, e hoje, mais do que nunca, as plataformas digitais trabalham para isso. Esse é o momento para ampliar a implantação das soluções tecnológicas e potencializar as oportunidades para uma mobilidade urbana cada vez mais integrada e eficiente.

Por André Brunetta, CEO do Zul+, principal AutoTech da América Latina

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PANDEMIA IMPACTOU POLÍTICAS E PRÁTICAS DE MOBILIDADE GLOBAL

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A pesquisa sobre Políticas e Práticas relativas a Mobilidade Global de Pessoas, conduzida pela KPMG, revela os impactos da pandemia 

Por conta da pandemia, algumas empresas em alguns países estão adotando práticas para que os profissionais trabalhem de qualquer localidade (“work anywhere”/”virtual assignments”), entretanto, para grande parte das empresas, os programas de mobilidade internacional consistem em uma opção importante para o desenvolvimento, a sucessão e a retenção dos profissionais. Além disso, as funções de mobilidade global e gestão de talentos precisam considerar cuidadosamente quais devem ser suas prioridades departamentais, como os riscos serão mitigados, como estruturar melhor suas equipes e como fornecer seus serviços na nova realidade.

Outro dado relevante é que muitas organizações estão se transformando para se tornarem mais enxutas, focadas, estratégicas, inclusivas e preditivas em suas abordagens, o que também impacta as questões de mobilidade global. Essas são algumas das conclusões da pesquisa sobre Políticas e Práticas relativas a Mobilidade Global de Pessoas, do ano de 2020 (2020 Global Assignment Policies and Practices, GAPP, em inglês), conduzida pela KPMG com mais de 350 organizações multinacionais localizadas em mais de 25 países e territórios.



“Para os líderes das áreas de mobilidade global de organizações multinacionais, a análise comparativa de políticas e práticas de mobilidade é estratégica na reflexão da abordagem atual e no planejamento futuro das iniciativas de mobilidade internacional nas organizações. A pesquisa oferece dados relevantes sobre programas de mobilidade global de pessoas e aborda como eles estão evoluindo em termos de políticas, tributos, imigração, estrutura, governança, prioridades, desempenho, tecnologia e automação”, afirma Janine Goulart, sócia-líder da área de Mobilidade Global da KPMG no Brasil.

As constatações sobre a mobilidade global 

Integração entre mobilidade global e gestão de talentos: as empresas estão adotando uma abordagem mais objetiva para mobilizar os talentos em âmbito global desenvolvendo uma maior integração entre a área de gestão e área de mobilidade. No caso das organizações que estabeleceram um alinhamento entre essas duas áreas, aproximadamente metade dos respondentes da pesquisa observaram que ambas têm entre os seus objetivos, o desenvolvimento, a sucessão e a retenção de talentos.

Flexibilidade na abordagem

Muitas organizações estão oferecendo mais flexibilidade em suas políticas de alocação de profissionais para a realização de trabalhos. Elas estão estabelecendo estruturas com disposições obrigatórias e opcionais e expandindo o leque de escolhas do profissional designado para o trabalho e da empresa.

Automação e robótica

As empresas estão buscando soluções aprimoradas de programas que incluam planejamento e maior controle dos processos de transferência internacional, projeções de custos dos possíveis pacotes, automação da folha de pagamento e coleta de dados referentes à remuneração como prioritárias.

Data & Analytics

As empresas estão intensificando o foco na análise de dados preditiva da força de trabalho para prestar suporte ao sucesso dos programas de mobilidade global de pessoas e mensurar a experiência do profissional que foi transferido para um outro país por um determinado período. A ideia é atender também demandas e expectativas dos funcionários das gerações Y e Z durante as oportunidades de trabalho móvel.

“Seja para mitigarem riscos ou obterem vantagens competitivas, as empresas estão evoluindo seus modelos de negócios continuamente para atender às necessidades globais. Conforme os negócios evoluem, as próprias organizações melhoram, sendo impulsionadas cada vez mais por elementos de digitalização, automação e mudanças fundamentais na força de trabalho. Além disso, a força de trabalho deve ser vista em uma perspectiva global. Hoje é possível dar aos funcionários uma experiência internacional de várias maneiras. O importante é a interação entre negócios e recursos humanos, com a área de mobilidade integrada desde o início para atender às expectativas das pessoas e fazer com que as empresas estejam em conformidade com políticas internas, diretrizes de imigração e leis fiscais”, completa Janine Goulart, sócia-líder da área de Mobilidade Global da KPMG no Brasil.

A pesquisa da KPMG também destacou que, mesmo com os impactos de uma pandemia global na mobilidade de talentos em 2020, a maioria (60%) dos respondentes da pesquisa citaram o uso de atribuições internacionais como uma das principais metas do programa para apoiar negócios e talentos globais.

Outro dado relevante é que o imposto sobre rendimentos e o cumprimento da lei da imigração são os desafios mais presentes para os participantes e são duas das principais funções que as organizações procuram subcontratar a experientes prestadores de serviços. A ampla maioria (91%) dos respondentes da pesquisa subcontratam a preparação das obrigações fiscais e a maioria (83%) deles terceirizam os serviços de imigração (emissão de vistos e documentação).

De acordo com o conteúdo, os profissionais de mobilidade global classificaram os três principais objetivos para seus programas de designação internacional como: apoio aos objetivos de negócios da organização (90%), controle dos custos do programa (57%), ser adaptável às mudanças nos requisitos de negócios (55%).

A pesquisa evidenciou ainda os principais motivos pelos quais os profissionais de mobilidade global estão terceirizando algumas etapas dos processos de mobilidade internacional: melhorar qualidade e eficiência do serviço (64%); reduzir o tempo gasto com atividades operacionais para que a área de Recursos Humanos e o time de Global Mobility possam se concentrar em atividades estratégicas (58%); acessar os prestadores de serviços como provedores globais de recursos e conhecimento (58%); melhorar em geral o cumprimento dos programas (57%).

O conteúdo está disponível na íntegra em: http://home.kpmg/content/dam/kpmg/xx/pdf/2020/10/gapp-2020-survey-web.pdf

Com informações da Assessoria de Imprensa KPMG

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APRENDIZADOS DA PANDEMIA: DECIDIR COM BASE EM EVIDÊNCIAS

Da crise da pandemia, o setor público pode levar a tecnologia como meio para decidir com base em evidências

Na Primeira Guerra Mundial foram perdidas cerca de 17 milhões de vidas. Como sempre é possível ter uma leitura positiva mesmo diante de grandes tragédias mundiais, como consequência direta da estratégia de ataque e defesa contra um inimigo comum, grandes avanços tecnológicos ocorreram como consequência dos sucessivos testes até se alcançar uma invenção eficaz para o combate, que mais tarde revolucionaria a vida dos cidadãos comuns. 

Dos tanques de guerra criados nessa época, deu-se origem aos tratores que impulsionaram a agricultura nas décadas seguintes. Dos aviões bombardeiros e rádios de comunicação, surgiram o transporte aéreo de passageiros e o controle de tráfego. Dos submarinos para atacar de surpresa o navio inimigo, foi possível avançar com a tecnologia de extração de petróleo no mar ou mesmo a exploração da vida oceânica.



Na Segunda Guerra Mundial, foram perdidas 45 milhões de vidas, e outras tantas invenções ganharam o mundo, com destaque para o computador, o GPS e a produção em massa de antibióticos.

A crise sanitária 

A pandemia até o momento atingiu quase 3 milhões de pessoas em todo o mundo. E, assim como nas guerras mundiais, já dá sinais de que a tecnologia mostrou avanços importantes não apenas para a medicina, mas para as políticas públicas.

A crise sanitária exigiu (e continua a exigir) respostas rápidas dos gestores públicos, especialmente na área da saúde, educação e transporte público. A cada dia, os números de contaminados e de óbitos crescem, tornando o tempo escasso e exigindo medidas eficazes para conter a propagação do novo coronavírus. A pandemia despertou o setor público para a decisão baseada em evidências.

Os Municípios que ainda não tinham familiaridade com essa técnica decisória tomaram conhecimento (e, se ainda não, deveriam procurar saber) para a importância de basear suas decisões em dados coletados dos serviços oferecidos ou em informações relevantes para uma determinada política pública. Por exemplo, identificar em tempo real o número de pacientes registrados nos hospitais e a ocupação dos leitos de UTI do Município passou a ser um diferencial, ou mensurar a circulação de pessoas para identificar e coibir aglomerações[1].

Em muitas das vezes o Poder Público só conseguiu tal façanha com a ajuda de parceiros privados, que têm oferecido apoio técnico por meio de plataformas[2] de coleta, sistematização e análise de dados pertinentes ao combate à covid-19. Passar as notificações de síndrome gripal do papel para o meio eletrônico tornou a consolidação das informações mais eficiente em tempo e qualidade. Ou, ainda, automatizar boletins epidemiológicos de diferentes Municípios permitiu que servidores estaduais destinassem mais de 100 horas para outras atividades[3].

O Papel da tecnologia 

Se a pandemia tornou evidente a importância dos dados como fator fundamental para orientar a tomada de decisão na área de saúde, essa já era uma tendência em outros setores, que investem em tecnologia para esse fim. Vale lembrar que a tecnologia não somente facilita o acesso aos dados, mas também permite  sua sistematização e reação da política com maior eficiência. 

Na área de educação, por exemplo, é possível que informações sobre frequência e desempenho dos alunos cheguem aos gestores educacionais em tempo real. Isso garante que o Município adote ações para coibir precocemente a evasão escolar, bem como órgãos de controle se valham de mecanismos eficazes de controle de repasse de recursos públicos federais aos Municípios.

Exemplos não faltam para convencer o leitor de que a tecnologia pode ajudar o setor público a decidir a partir de evidências. A pandemia deixará marcas profundas na sociedade, e espera-se que um de seus legados – tal como ocorreu com as grandes guerras – seja a incorporação da tecnologia na elaboração e implementação de políticas públicas com base em dados.

[1] O uso de dados para monitorar o distanciamento social foi o tema do bloco #2 “Soluções de rastreamento e mapeamento georreferenciado”, realizado em 03 de junho de 2020, e disponível aqui (clique no link).
[2] Cf. Iniciativa Coronocidades, plataforma de apoio gratuito aos municípios na resposta ao coronavírus oferece o Farol Covid.
[3] ÓPICE, Isabel e ABREU, João Abreu, “Como os dados de covid-19 têm sido coletados e analisados nos municípios e estados?”, Nexo Políticas Públicas, seção Ponto de Vista, 28 de outubro de 2020.
[4] Cf. Plataforma Uber Movement

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

MUNICÍPIOS TÊM ATÉ 30 DE ABRIL PARA REPORTAR OS DADOS SOBRE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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Prefeituras que descumprirem prazos não receberão verbas do Lixão Zero

Os gestores municipais e estaduais de todo o País devem preencher as informações relativas à gestão de resíduos sólidos do ano de 2020 até o dia 30 de abril próximo. Os dados devem ser inseridos no site do Sinir (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos): http://sinir.gov.br/. Luiz Gonzaga Alves Pereira, presidente da Abetre, salienta que, além de atender à lei e não perder recursos financeiros, é importante que as cidades atendam ao prazo e aos requisitos do sistema porque isso contribui para a gestão do lixo e a melhoria do meio ambiente urbano.

O preenchimento das informações atualizadas é uma obrigatoriedade determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). Os municípios que descumprirem ficarão em desconformidade com a legislação e não poderão receber recursos do programa Lixão Zero em 2021. Os Estados e municípios devem fornecer ao órgão responsável todas as informações necessárias sobre os resíduos.




Gestão de resíduos sólidos e o Programa Nacional Lixão Zero 

O Programa Nacional Lixão Zero promove melhorias na gestão de resíduos em todo o Brasil, por meio de repasses de recursos, acordos setoriais, termos de compromisso e decretos para logística reversa, avanços regulatórios, educação ambiental, treinamento e capacitação. Na área de tecnologia e inovação, essa iniciativa concretizou o Sinir, que estava previsto há dez anos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas jamais havia saído do papel.

“Objetivo é ajudar os gestores públicos a melhorar a coleta, reciclagem e destinação final do lixo”, enfatiza Luiz Gonzaga. Ele lembra que a Abetre colaborou com o Ministério do Meio Ambiente para a efetivação do Sinir, assim como a criação do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), que representaram avanço significativo nessa área.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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Bloco #02 – As Novas Experiências Regulatórias no Transporte Coletivo

A série online sobre o transporte coletivo de passageiros de Minas Gerais debaterá os desafios que ainda impedem que o pleno potencial do setor se concretize e, especificamente, os desafios para o desenvolvimento de modelagens que viabilizem a incorporação de serviços e receitas complementares a partir desses projetos.

A iniciativa conta com as participações de Fernando Marcato, Secretário – SEINFRA – Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade – Governo do Estado de Minas Gerais, Diogo Mac Cord de Faria, Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados – SEDDM – Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados – Ministério da Economia, Sandra Alves de Santana e Fonseca, Desembargadora – TJMG – Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Bianca Bianchi Alves, Especialista Sênior em Transporte Urbano – Banco Mundial, Flavio Unes Pereira, Sócio – Silveira e Unes advogados e Gabriel Fajardo, Subsecretário de Transporte e Mobilidade – SEINFRA – Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade – Governo do Estado de Minas Gerais

BMWS PRODUZIDOS COM ENERGIA SOLAR EM ARAQUARI

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Fábrica do BMW Group, em Santa Catarina, instala placas fotovoltaicas e passa a contar com energia solar para a produção de veículos

A fábrica do BMW Group, em Araquari (SC), segue tendo a sustentabilidade como um dos seus principais focos. Agora, a unidade conta com a instalação de 562 placas fotovoltaicas no telhado do prédio da Montagem. Os painéis ocupam uma área de 1.068 m2, que tem a possibilidade de ser expandida. Juntas, elas vão gerar 261.397 kWh de energia solar em um ano, o que seria suficiente para abastecer 143 residências, de acordo com a média de consumo brasileiro.

A instalação começou a ser feita no fim de 2020 e com isso, a fábrica deve deixar de emitir cerca de 28,75 toneladas de CO₂ por ano, o equivalente a 2.738 árvores. Com isso, a planta segue também a meta do BMW Group no mundo de reduzir a emissão de CO₂. Dentre os objetivos – que devem ser alcançados até 2030 – estão reduzir em 20% a emissão de CO₂ por veículo na cadeia produtiva, em 80% na produção, por veículo, e em 40% na fase de uso, também por veículo.



“Assim como em todo o BMW Group, seguimos tendo a sustentabilidade como um assunto de extrema importância. E, por isso, estamos muito orgulhosos de mais esse passo dado aqui na fábrica de Araquari”, releva Mathias Hofmann, diretor geral da fábrica do BMW Group em Araquari.

Energia renovável

A fábrica em Araquari já conta com a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, promovendo a redução das emissões de CO2 em suas atividades – o que rendeu a certificação I-REC, um instrumento de compensação do consumo de energia elétrica proveniente de fontes que emitem CO₂ na atmosfera.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO QUER CONTRATAR R$ 260 BI EM TRANSPORTES ATÉ 2022

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Investimento em transportes será por meio de concessões à iniciativa privada

O governo federal prevê a contratação de R$ 260 bilhões em obras e projetos de infraestrutura na área de transportes até o final de 2022, através de concessões à iniciativa privada, com estimativa de gerar 1 milhão de postos de trabalho. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (28), pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.O ministro participou da inauguração de uma nova alça de acesso para caminhões no porto do Rio de Janeiro, por onde vão trafegar cerca de 2.600 veículos pesados por dia. Ele comentou os investimentos esperados na área de transportes até o final de 2022 e ressaltou a importância para o desenvolvimento do país.



“O programa de concessões é um acerto. Ele nos blinda da falta de recursos e nos permite fazer investimentos vultosos. A gente vai completando esses R$ 260 bilhões de transferência de ativos para a iniciativa privada, o que vai gerar uma repercussão econômica muito importante nos próximos anos”, destacou o ministro.

Segundo ele, haverá um importante efeito de geração de empregos, na medida em que forem executados os projetos de obras e investimentos.

“Ao final das contas, a gente vai ter uma geração de empregos desses contratos muito grande, que vai passar de 1 milhão de postos de trabalho, entre diretos, indiretos e empregos provocados pelo efeito renda”, previu Tarcísio de Freitas.

Entre as concessões previstas, está uma extensa malha de rodovias federais nos diversos estados do país, além da renovação do processo de rodovias já concedidas, o que deverá injetar uma grande soma de recursos no setor.

“Amanhã tem o leilão da BR-153 Tocantins, [em que] a gente contrata mais R$ 14 bilhões. Na sequência, vai ter a licitação da BR-163, Pará. Vamos ter a nova licitação da Rodovia Presidente Dutra, ligando Rio-São Paulo, desta vez contemplando a Rodovia Rio-Santos, que foi colocada para dentro do contrato. Teremos a licitação da BR-381 Minas com a BR-262 Espírito Santo, e as rodovias integradas do Paraná”, listou o ministro.

Além disso, Tarcísio de Freitas ressaltou os avanços no programa de concessão no setor portuário: “No dia 9 de julho, temos três terminais portuários. Terminal salineiro do Rio Grande do Norte, terminal de carga geral, em Macapá, e terminal de trigo em Mucuripe, no Ceará. Depois vão vir os terminais para líquidos no Porto de Santos, o maior leilão de arrendamento portuário da história do Brasil”.

Da mesma forma, o governo planeja a continuidade da concessão do setor aeroportuário à iniciativa privada, iniciando, este ano, pelo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que vai ser relicitado.

“No ano que vem, Viracopos [Campinas] e mais 16 aeroportos da Infraero, divididos em três blocos. O bloco Norte, liderado pelo aeroporto de Belém, o bloco Rio de Janeiro-Minas, liderado pelo Aeroporto Santos Dumont, e o bloco São Paulo-Mato Grosso do Sul, liderado pelo Aeroporto de Congonhas”, disse.

Acesso

A Avenida Portuária foi construída junto com a alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha, inaugurada há um ano. Com investimentos de R$ 450 milhões, gerou cerca de 1,5 mil empregos diretos e indiretos. Os dois empreendimentos são os principais do atual contrato de concessão da empresa EcoPonte e pretendem desafogar o trânsito pesado da Avenida Brasil, que ficará livre dos caminhões que acessam o porto.

Com informações da Agência Brasil 

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