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BYD INAUGURA SUA PRIMEIRA USINA FOTOVOLTAICA DE P&D NO BRASIL

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Empresa detém 25% do mercado nacional com 1,5 GW de módulos comercializados

No momento em que o Brasil atinge a marca de 6 GW de módulos fotovoltaicos, a BYD se consolida como um dos principais players do mercado solar e inaugura em Campinas (SP) sua primeira usina fotovoltaica voltada exclusivamente para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no País. Com um investimento de R$ 7 milhões em equipamentos, a usina foi construída dentro do conceito da indústria 4.0, sendo a mais moderna do País, em parceria com o grupo Royal FIC e o Instituto Eldorado. A fazenda solar possui uma estação meteorológica completa e será dedicada ao estudo dos mais diversos tipos de módulos fotovoltaicos em solo tropical e a fazer a integração com sistemas de armazenamento de energia e inversores.

O projeto da usina começou a ser idealizado em 2018, a partir da inclusão da BYD no PADIS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays). Altamente tecnológica, todos os equipamentos instalados na usina fornecem dados a um sistema supervisório central, com um software responsável por unir todas as informações que são monitorados remotamente.

“A BYD sempre investe em inovação e desenvolvimento de novas tecnologias localmente. No Brasil, essa usina laboratório será o maior ecossistema de inovação e pesquisa em energia solar fotovoltaica do país. Ali poderemos testar novos materiais e aplicações, assim como as principais tecnologias fotovoltaicas em produção no país, desde os módulos poli e mono-PERC, half cell, bifaciais, vidro-vidro e suas aplicações em diferentes tipos e tamanhos de sistemas de armazenamento com baterias de lítio-ferro (LFP). Nossa meta é simular os efeitos e impactos dos diferentes climas brasileiros na durabilidade das tecnologias no Brasil”, afirma o diretor de marketing e sustentabilidade da BYD do Brasil, Adalberto Maluf.

BYD COMERCIALIZOU 1,5 GW DE MÓDULOS NO BRASIL

A BYD é hoje um dos principais players do mercado solar com produção nacional, importação de módulos fotovoltaicos e armazenadores de energia. Com 1,5 GW de módulos comercializados, a BYD detém 25% do mercado nacional. Nos últimos anos, o Brasil tem crescido de forma rápida neste mercado. Segundo apuração da Absolar, o país passou da 21ª posição, para 16ª posição no ranking mundial da fonte solar fotovoltaica.

O escopo da pesquisa foi desenvolvido pelo Instituto Eldorado, que também ficará responsável pela coleta de dados, análises e conclusões dos estudos. “Este investimento é muito importante para a pesquisa do setor fotovoltaico no País, desenvolvendo conhecimento e competência tecnológica”, ressaltou Joaquim Carlos, gerente de P&D do Instituto Eldorado.

A construção da Usina foi realizada em uma parceria com TMW Energy, do grupo Royal FIC, que cedeu parte do terreno e ficará responsável também por fazer a manutenção e segurança do local. “Em contrapartida, a BYD vai nos ceder a energia gerada pela usina de P&D. Esta foi uma forma encontrada para viabilizar este importante instrumento de pesquisa para o Brasil.”, afirma diretora geral do Grupo Royal FIC, Francine Nogueira Cassaro.

O grupo acaba de instalar em terreno ao lado, uma usina com capacidade de 4,75 MW, toda ela construída com módulos 100% BYD de fabricação nacional, que será dedicada a um projeto da Telefônica Brasil. Tanto a usina P&D da BYD, quanto a da TMW Energy foram implementadas pela Alsol.

A usina de P&D da BYD terá capacidade de 500 kW, que serão gerados a partir de uma ampla gama de tecnologias em módulos fotovoltaicos: monocristalino PERC e policristalino, convencional e vidro-vidro. Os painéis também foram instalados em diferentes métodos com trackers (segue o sol), estrutura fixa metálica e estrutura fixa de eucalipto em alturas e ângulos de inclinação diversos.

Uma outra inovação da usina foi a instalação de um car port de grandes dimensões. Os car ports são estacionamentos com telhado fotovoltaico capaz de gerar energia para abastecimento de automóveis. Na usina, foi construído um modelo maior, para testar a capacidade de geração para o abastecimento de ônibus. Além disso, a usina tem instalado um ESS – container de 630 KW/h (capacidade de armazenamento) e diversos tipos de inversores, de diversas empresas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da BYD

CAMPANHA DIGITAL VOLARE BIOSAFE APRESENTA BIOSSEGURANÇA COMO NOVO DRIVE DA MOBILIDADE MUNDIAL

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Marca líder em micro-ônibus lança inovações para evitar contaminações e apoiar retomada do transporte e do turismo

Com o forte impacto da pandemia na mobilidade global, como podemos voltar a usar o transporte coletivo com segurança? A Volare, marca do Grupo Marcopolo que lidera o segmento de micro-ônibus no país, lança a campanha digital Volare BioSafe — plataforma que reúne diversas inovações em biossegurança nos veículos, reduzindo os riscos de contaminação pelo novo coronavírus, além de outros vírus e bactérias. O objetivo é preservar a saúde e a tranquilidade dos passageiros e motoristas neste novo cenário.

Desenvolvida pela agência Batuca, a campanha apresenta as soluções da plataforma por meio de vídeos, banners e vitrine digital. Entre elas, estão o distanciamento seguro das poltronas, dispostas em três fileiras individuais, em vez das tradicionais duplas de assentos, cortinas e poltronas com tecido antimicrobiano, dispenser de álcool gel e um avanço sistema de desinfecção por nanopartículas (FIP Onboard). O motorista também ganhou uma proteção específica para manter o distanciamento.

“A pandemia de Covid-19 aponta uma mudança importante no transporte de passageiros que abre oportunidades para o nosso segmento. Com o objetivo de evitar aglomerações, algumas empresas estão buscando trocar veículos menores por micro-ônibus para transportar os seus profissionais e também os seus clientes, como ocorre no setor de fretamento”, afirma João Paulo Ledur, diretor do Negócio Volare e Neobus.

“As vendas de Volare BioSafe já começaram tanto no Brasil quanto no exterior. A biossegurança é o drive da nova mobilidade mundial e é um comprometimento da nossa empresa a segurança dos passageiros”, acrescenta.

A campanha segue a estratégia de veiculação regional, começando pelos estados de Amazonas, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.  Os públicos-alvo são clientes da marca, clientes dos clientes (empresas contratantes de frotas, por exemplo), prospects e usuários finais. O mix de mídia é formado por Facebook, Instagram e Youtube, além de anúncios do Google Adwords.

“A Volare BioSafe reforça ainda mais o nosso posicionamento de sermos feitos para o mundo dos clientes. As inovações em biossegurança contribuem para viabilizar os negócios nos segmentos de transporte (urbano, fretamento, turismo, escolar etc), apoiando os empreendedores neste momento de retomada das atividades comerciais, com a flexibilização do isolamento provocado pela pandemia”, finaliza o executivo.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Marcopolo

DO LAMPIÃO AO LED: INICIA-SE UMA NOVA ERA NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE OURO PRETO

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Além da instalação das lâmpadas de LED, a Parceria Público Privada de Cidade Inteligente vai instalar câmeras de vigilância e Wi-Fi gratuito em vários locais da cidade

O prefeito Júlio Pimenta assina contrato nesta sexta-feira, 14 de agosto, para a modernização e manutenção de redes de iluminação pública, consolidando Ouro Preto no rol das “cidades inteligentes”. O contrato concede à empresa vencedora o serviço de implantação, instalação, recuperação, modernização, melhoramento, eficientização, expansão, operação e manutenção da rede municipal de iluminação pública.

Dentre os benefícios estão os aspectos positivos para a segurança pública, a economia municipal e a qualidade de vida dos moradores com a melhora da iluminação pública, restauração dos lampiões em respeito à legislação patrimonial e iluminação especial em quase 20 pontos históricos com tecnologia LED. A lâmpada de LED oferece economia superior a 50% na conta de luz do município e ainda possibilita o sistema de telegestão, feita com controle remoto em tempo real via internet.

A iluminação de destaque de edificações e monumentos históricos tem como objetivo criar um ambiente seguro e agradável, para promoção de locais e atividades ligadas ao turismo local, além de estabelecer marcos visuais de orientação para turistas e visitantes a fim de tornar esses locais mais atraentes para atividades turísticas, comerciais e de lazer.

TECNOLOGIA

Ouro Preto passará a ter agora uma rede de Wi-fi pública contemplando diversas praças da sede, distritos e localidades do município. Além disso, todos os esforços que já foram implantados no município nos últimos anos, como a disponibilização de internet de alta qualidade em todas as escolas/creches e postos de saúde, serão agora atendidos por uma infraestrutura ainda mais robusta e com garantia de funcionamento por 25 anos. Um novo anel de fibra óptica será construído, complementando o projeto já existente e ainda os serviços públicos receberão um novo link de internet 3 vezes maior que o atual contratado.

SEGURANÇA

O projeto prevê a instalação de mais de 30 pontos de câmeras de segurança em vários bairros e distritos, o que complementará o atual sistema que a Prefeitura possui, incluindo ainda uma nova central de monitoramento. A nova tecnologia implantada será integrada ao sistema Helios da Polícia Militar de Minas Gerais, que é um software que captura, via câmeras de segurança, os caracteres das placas de veículos e os envia à central de monitoramento. A partir do momento em que um veículo suspeito passa pelos locais com videomonitoramento, um sinal de alerta é emitido e indica a localização geográfica e o sentido do deslocamento, o que auxilia no cerco e bloqueio do suspeito. O sistema também faz o alerta em tempo real de veículos que estejam sinalizados como roubado.

Fonte: Prefeitura Municipal de Ouro Preto

Bloco #3: Desafios econômicos para a viabilização de projetos de PPP de IP em municípios menores

Questões abordadas: – Existe um “tamanho ideal” de projeto de PPP de IP? – Que economias de escala podem ser geradas pelo aumento do tamanho de um projeto de PPP de IP? – Quais as dificuldades dos municípios de menor porte para a viabilização econômica de projetos de PPP de IP? – Que alternativas de gestão associada entre entes federativos o Direito brasileiro admite e quais os caminhos para sua viabilização?

Entrevistados: – Leonardo Castello Branco, Gerente na Área de Parcerias de Investimentos – BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento – Bruno Vanuzzi, Secretário Extraordinário de Parcerias – Governo do Rio Grande do Sul – Gustavo Gusmão, Diretor Executivo, Governo & Infraestrutura – EY (Ernst & Young)

Entrevistadores: – Marcelo Rangel Lennertz, Sócio – Portugal Ribeiro Advogados – Carlos Eduardo Cardoso Souza, Responsável e-city – Enel X

Este bloco é parte da SÉRIE ONLINE – Investimentos no Setor de Iluminação Pública da plataforma Connected Smart Cities.

Conheça a plataforma: https://www.connectedsmartcities.com.br/
Conheça nossas séries e eventos: https://evento.connectedsmartcities.com.br/

CONECTIVIDADE E INTEGRAÇÃO NO TRANSPORTE PÚBLICO

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Como é possível desenvolver um sistema integrado de transporte público eficiente, confortável e seguro nas cidades:

A mobilidade é um indicador diário que aponta para as desigualdades do espaço urbano. Discutir mobilidade e acessibilidade não significa apenas trazer as pessoas para mais perto de seus trabalhos, mas prover também acesso à cultura e lazer, estando diretamente relacionada com a inclusão social de uma cidade. 

Discutir mobilidade é um dos grandes desafios para cidades se tornarem mais inteligentes e conectadas. Por isso, o Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience terá diversos painéis com o objetivo de discutir o assunto: entre esses, o painel Conectividade & Integração- Transporte Público, que acontecerá no dia 10 de Setembro às 11 horas, irá discutir como melhorar o planejamento urbano e a mobilidade sustentável.

Existem diferentes políticas que uma cidade pode ter frente ao seu planejamento urbano. Estratégias de mobilidade tem como objetivo aumentar o potencial de um indivíduo de deslocamento, intensificando a capacidade do sistema de transporte e a velocidade das viagens.

De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, 85,7% das viagens de transporte coletivo são realizadas por ônibus, sendo que os carros poluem 8 vezes mais que ônibus. Com isso, fica cada vez mais evidente a necessidade de utilizar a tecnologia para integrar dados estratégicos em tempo real com a eficiência do transporte coletivo.

Segundo o Co-founder & CTO da Milênio Bus, Marcel Ogando, ainda é possível reduzir em 15% o consumo de combustível dos veículos com apenas algumas mudanças simples: “Possuímos diversas melhorias constatadas em diferentes modais de transporte coletivo com base em apenas alguns hardwares implantados pela cidade. Tratam-se de comportamentos padrões mapeados, que podem ser previstos em editais/licitações e nas frotas veiculares”.

Marcel Orgando será um dos palestrantes e o moderador do painel, em conjunto com o Secretário de Estado de Logística e Transportes da Secretaria de Logística e Transportes do Governo do Estado de São Paulo, João Octaviano Machado Neto, e com o Secretário de C&TI da Prefeitura Municipal de Parnamirim-RN, Dario Candido de Medeiros.

Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

ARTIGO: COMO AS CIDADES SUSTENTÁVEIS IMPACTAM NA SAÚDE DAS PESSOAS

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Das doenças que ficaram em evidência com a pandemia, a obesidade é a que mais tem crescido no Brasil. O número de pessoas obesas aumentou 70% nos últimos 15 anos, chegando a representar mais de 20% da população

*Por Myriam Tschiptschin, gerente da Unidade Smart Cities e Infraestrutura Sustentável

Logo no início da pandemia da Covid-19 constatou-se que a taxa de letalidade causada pela doença era mais alta entre pessoas com problemas crônicos de saúde, mais especificamente obesidade, diabetes, hipertensão e problemas cardíacos/respiratórios – doenças fortemente influenciadas pelos nossos hábitos e lugares onde vivemos.

Segundo estudo realizado pela Embrapa, mais de 80% dos brasileiros vive hoje em centros urbanos e é, nesse contexto, que a transformação das cidades passa, portanto, a ser determinante na busca por saúde e qualidade de vida – aspectos tão desejados no contexto pós-Covid-19.

Das doenças que ficaram em evidência com a pandemia, a obesidade é a que mais tem crescido no Brasil. O número de pessoas obesas aumentou 70% nos últimos 15 anos, chegando a representar mais de 20% da população. Além disso, dados do Ministério da Saúde indicam que mais da metade dos brasileiros já é considerada com sobrepeso.

A mobilidade urbana influencia fortemente as taxas de obesidade e diabetes da população.  Os gráficos abaixo extraídos de estudos norte-americanos indicam respectivamente menor taxa de diabetes em cidades com mais pessoas fazendo o trajeto casa-trabalho a pé ou de bicicleta e maior taxa de obesidade nas regiões mais dependentes do carro.

Os dados deixam claro que o investimento em mobilidade urbana ativa não é apenas uma ação em prol do meio ambiente, mas também uma maneira de diminuir o impacto dos gastos com saúde nos cofres públicos.

Sabe-se que obesidade e diabetes são resultado não somente do sedentarismo, mas também de hábitos alimentares pouco saudáveis. Como é possível termos uma diversidade tão pobre de alimentos naturais e orgânicos nos supermercados se vivemos em um país de dimensões continentais, com solo e clima favoráveis e que é considerado uma das principais potências agrícolas do mundo? A partir deste questionamento, a implantação de Fazendas Urbanas passa a ser umas das principais estratégias na busca pelo desenvolvimento de cidades inteligentes, sustentáveis e saudáveis. Além de contribuir para a economia local, esta iniciativa representa forte impacto na redução de emissões geradas pelo transporte de alimentos e na saúde alimentar da população.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar mata 7 milhões de pessoas por ano. Mais de 80% da população urbana em todo mundo é exposta diariamente a níveis de poluição acima dos limites de segurança estabelecidos pela OMS.

Nesse sentido, a pandemia está novamente chamando a atenção para uma realidade que precisa de mudanças drásticas: estudos mostraram que a taxa de mortalidade por Covid-19 é maior em cidades mais poluídas. Por outro lado, foi durante a quarentena que ficou claro o impacto da diminuição da dependência do carro na melhoria da qualidade do ar urbana.

Na busca por ares mais limpos, outra estratégia fundamental é aumentar significativamente a vegetação urbana. Além de captarem gás carbônico (CO2) e liberarem oxigênio (O2) no processo de fotossíntese, as plantas recebem a deposição de material particulado em suas folhas, tornando o ar mais puro. A fotossíntese também libera no ar partículas de água que absorvem calor do ambiente, o que ajuda na melhoria do microclima urbano e, consequentemente, no conforto térmico e na saúde das pessoas.

O contato com a natureza contribui ainda para a redução dos níveis de estresse dos habitantes e com uma melhora na saúde mental da população em geral. Uma pesquisa realizada por Mary Carol Hunter, da School for Environment and Sustainability, da Universidade de Michigan, identificou uma redução de 21% no indicador de estresse Cortisol Salivar em 36 adultos que vivem em cidades, após estes experenciarem idas diárias de 20 a 30 minutos, ao longo de 8 semanas, a espaços urbanos com natureza.

Cidades mais vegetadas também estão relacionadas com a restauração do ciclo hidrológico natural, capaz de equilibrar o regime de chuvas e possibilitar a recarga dos nosso lençóis freáticos. Chegamos aqui em mais um aspecto de extrema importância na relação da saúde com as cidades – a infraestrutura de saneamento básico. Historicamente, diversas epidemias e pandemias ganharam escala mundial devido à falta de infraestrutura adequada nas aglomerações urbanas, como a Cólera e o Ébola.

No Brasil, onde somente 46% do esgoto é tratado, as doenças relacionadas à precariedade do saneamento básico foram responsáveis por 73,4 mil mortes entre os anos de 2008 a 2017.

Pensar no desenvolvimento das cidades a partir do conceito de saúde urbana não é novidade. Quase todas as epidemias foram historicamente seguidas de significativas intervenções urbanas, como por exemplo a Lei Sanitária e a abertura de grandes avenidas promovidas por Hausmann na Paris do final do século XIX. De lá para cá, muito mudou do que entendemos por Cidade Sustentável.

Vivenciamos o Modernismo aplicado a cidades e, a partir da crítica aos seus aspectos monofuncionais e rodoviaristas, já estamos experenciando, em muitos lugares, o modelo de desenvolvimento urbano compacto e amigável ao pedestre, teorizado em 1961 por Jane Jacobs em seu livro “Morte e Vida das Grandes Cidades”, impulsionado em 1993 pelo Congresso do Novo Urbanismo e aprofundado em 2013 por Jan Gehl, em seu livro “Cidade para Pessoas”.

Mais recentemente, parâmetros de saúde e bem estar aplicados ao desenvolvimento de projetos urbanos  – sejam eles novas urbanizações ou requalificação de comunidades existentes – foram criados através das certificações ambientais Well e o Fitwel. Através de conceitos, requisitos e métricas, esses selos incentivam, no desenvolvimento dos projetos, práticas como a criação de fazendas urbanas, espaços contemplativos para restauração mental, bebedouros de acesso público, bem como infraestrutura cicloviária e de estímulo ao pedestrianismo.

Soma-se a esta reflexão o fato levantado por diversos estudos científicos de que o aparecimento do Novo Corona Vírus é resultado de um desequilíbrio do ecossistema causado pela forma que os seres humanos têm se desenvolvido no território.

Neste sentido, uma forma de honrar as mais de 100 mil pessoas que morreram no Brasil até o momento pela Covid-19 é entendermos essa crise como uma grande lição a ser aprendida. Temos a oportunidade para transformar por completo o desenvolvimento das nossas cidades, na busca por sustentabilidade e equidade na garantia de saúde e qualidade de vida de todos.

Unidade de Smart Cities do CTE presta consultoria para as certificações citadas nesta matéria – Sustainable Sites, Well Community e Fitwel Community – além de outros selos de sustentabilidade para projetos de escala urbana, áreas externas e obras de infraestrutura. Conheça mais clicando aqui.

*Myriam Tschiptschin é Arquiteta e Urbanista, especialista em Novas Tecnologias aplicadas à Arquitetura e a Cidades pela Universidad de Alcalá em Madri e é Mestre, pela FAU-USP, na área de Planejamento Urbano e Regional. Além de pesquisadora na área de sustentabilidade, em 2011, tornou-se LEED® Accredited Professional pelo US Green Building Council (USGBC) e, desde então, atua como consultora de diversos projetos sustentáveis em nível nacional e internacional.

#CONECTATALKS COM ROBERTO FREITAS | VICE-PRESIDENTE DO CMCTI FALA DAS AÇÕES DO PARQUE TECNOLÓGICO SOROCABA

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Roberto Freitas, ex-presidente do Parque Tecnológico Sorocaba e vice-presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI), destaca as ações do Parque no fomento à inovação e ao empreendedorismo, que será tema da sua palestra no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks.

A especialista entrevistou Roberto Freitas, ex-presidente do Parque Tecnológico Sorocaba e vice-presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI) da cidade.

Na ocasião, Freitas enfatizou a sua participação no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020, que acontece nos dias 08, 09 e 10 de setembro, destacando o contexto da sua palestra no evento, que terá abordagem focada no tema Inovação em clusters produtivos e que considera o case de como Sorocaba aceitou o desafio de criar um plano local de fomento à inovação e ao empreendedorismo.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

1. Roberto Freitas detalhou a sua atuação nos últimos 4 anos na gestão do Parque Tecnológico Sorocaba, fundado em 2012,  onde atingiu um aumento do número de startups que compõem esse ecossistema de inovação, passando de 10 para 100 startups participantes. O gestor falou sobre o papel de ações empreendedoras como essa no desenvolvimento de Sorocaba e de outros municípios.

2. Outro ponto apontado foi sobre como o estímulo ao empreendedorismo atua de forma alternativa para a promoção do desenvolvimento dos municípios.

3. Os reflexos positivos  dos investimentos em tecnologia e sua importância em um cenário de pandemia, como a que estamos vivendo com a Covid-19, também foram abordados no bate-papo.

4. Nesse sentido, Freitas destacou as iniciativas do Parque Tecnológico Sorocaba que estão sendo utilizadas para minimizar os efeitos da pandemia, como o projeto do respirador com baixo custo, o Tele Corona, o serviço de apoio psicológico e a fabricação de máscaras, por exemplo.

5. O ex-presidente do Parque Tecnológico Sorocaba e vice-presidente do CMCTI concluiu a entrevista falando sobre a contribuição de iniciativas como o Connected Smart Cities e Mobility para o desenvolvimento das cidades brasileiras, frisando como deve ser pensada e trabalhada a cidade dos sonhos.


#CONECTATALKS COM PAULO DE CASTRO REIS | A CCBC TEM REPLICADO CASES DE SMART CITIES DO CANADÁ NO BRASIL

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Paulo de Castro Reis, diretor de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), destacou a participação no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020  e o trabalho da CCBC na construção de cidades inteligentes, por meio das relações de comércio e investimentos entre empresas privadas nos dois países

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks.

Paula conversou com Paulo de Castro Reis, diretor de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) sobre as relações de comércio e investimentos entre empresas privadas no Brasil e Canadá, além da promoção do intercâmbio cultural e tecnológico entre os dois países.

No bate-papo se destacam, ainda, as ações sobre a participação da organização no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020. CLIQUE AQUI E ACESSE A PROGRAMAÇÃO!

Fundada há 47 anos, a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) reúne empresas brasileiras e canadenses operando nos principais segmentos econômicos e conta com 150 associados.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

1. Paulo de Castro Reis pontuou o papel da CCBC na construção de cidades mais inteligentes no Brasil e como tem sido a atuação da Câmara nesses 47 anos de atuação.

2. Outro destaque foi sobre os diferentes polos de inteligência artificial, internet das coisas, economia criativa, cleantechs do Canadá. O executivo enfatizou como os hubs de inovação  do país podem promover o desenvolvimento das cidades brasileiras. Reis apontou como tem sido os investimentos em tecnologia pelo governo Canadense e como podem ser replicados no Brasil.

3. O executivo destacou, ainda, como deve ser construída uma cidade inteligente e quais políticas são fundamentais nesse processo.

4. O diretor de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) falou também da experiência de participar de todas as edições do Connected Smart Cities e de que forma o incentivo a criação de projetos inovadores e eficientes nos municípios brasileiros vem sendo inspirado a partir dos cases canadenses que podem ser replicados no Brasil, entre outras abordagens.

TURISMO E CULTURA COMO VETORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Como utilizar a criatividade como ferramenta de (re)construção histórico-cultural

O Smart Sustainable Tourism for Development é conceito caracterizado um sistema local caracterizado por serviços avançados, um alto grau de inovação por meio do uso considerável de TICs e pela presença de processos abertos, multipolares, integrados e compartilhados, direcionados à melhoria da qualidade de vida de residentes e turistas.

O turismo sustentável conta com três pilares fundamentais: o ambiental, o econômico e o social. O setor é responsável por 10% do PIB e conta com 1,2 bilhões de turistas anualmente, sendo uma iniciativa mundial o desenvolvimento de maneiras sustentáveis de se promover o turismo inteligente.

O Connected Smart Cities Digital Xperience irá realizar um painel no dia 10 de Setembro as 11 horas da manhã para abordar o tema com especialistas. O painel contará com a presença da Secretária Adjunta de Cidade Inteligente da Prefeitura de Maceió, Fernanda Cortez; dos Sócios e Consultores em Turismo e Hospitalidade da Horwath HTL Brasil, Paulo Bolliger e Fernando Kanni ; e do Sócio Fundador da Associação Mineira de Pesquisa, Inovação e Tecnologia, Kelson Douglas.

Segundo Paulo Bolliger e Fernando Kanni, contribuir para essa crescente área de estudo, fornecendo insights sobre as inter-relações existentes entre dois conceitos principais – Cidade Inteligente e Turismo Sustentável- pode apoiar um desenvolvimento de destinos turísticos mais competitivo: “A inclusão de tecnologias é essencial para a sustentabilidade e representa um elemento indispensável do desenvolvimento local. Existem várias aplicações possíveis: observando a implantação da Smart City, vários exemplos podem ser dados, como produtos urbanos relacionados a questões de conectividade, mobilidade, segurança, ecologia, varejo ou cultura”.

O uso inteligente dos recursos disponíveis por meio da aplicação de novas tecnologias acaba sendo um fator desencadeador da disseminação da filosofia do turismo sustentável. De acordo com os sócios, “A aplicação de tecnologias móveis e onipresentes no destino turístico dá origem à importação de conceituações particulares de comportamento e experiência. O uso pode promover sua “essência” ao público mais rapidamente e com maior precisão”.

Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

CLÍNICA-ESCOLA DO AUTISTA EM SANTOS SERÁ ABERTA EM AGOSTO

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A iniciativa é fruto da reivindicação de familiares de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O atendimento no Centro de Reabilitação e Estimulação do Neurodesenvolvimento (Cren), batizado como Clínica-Escola do Autista (Rua Heitor Penteado, 80, Marapé), começará no final de agosto.

No final de julho, foi assinado o contrato de gestão compartilhada entre a Prefeitura de Santos e a organização social USC Saúde, que também será responsável, neste primeiro momento, por equipar o espaço, fazer a comunicação visual e contratar a equipe multiprofissional que atuará no novo equipamento público.

A Clínica-Escola é fruto da reivindicação de familiares de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com eles, faz-se necessária a assistência especializada e atualizada para o tratamento de pessoas com TEA. Inclusive, o projeto foi idealizado pelo Grupo Acolhe Autismo, em parceria com o Club Design e Prefeitura de Santos.

“A clínica-escola trará bons prognósticos na qualidade de vida para as crianças e ganhos também para quem está em idade mais avançada. O cérebro tem uma neuroplasticidade e é possível obter melhoras. Temos sempre que buscar avanços, seja em relação à autonomia deles, para que consigam realizar as atividades do dia a dia, ou academicamente. Existem caminhos eficientes para o tratamento”, afirma Ana Lúcia Félix, presidente do Grupo Acolhe Autismo e que tem um filho de 22 anos com TEA.

A clínica-escola fica em parte da antiga escola estadual Braz Cubas.  O local recebeu R$ 1,6 milhão em investimentos, sendo R$ 400 mil de recursos arrecadados no Baile Oficial da Cidade de 2018 e o restante fruto contrapartida obrigatória (Trimmc) da Construtora Kallas.

Cerca de 20 profissionais atuarão na Clínica-Escola, das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Assistência Social, Intervenção Pedagógica (Psicopedagogia), Educação Física, Odontologia e Psiquiatria, incluindo também os integrantes da diretoria, coordenação, secretaria, segurança, serviços gerais e manutenção preventiva e corretiva.

“Este equipamento é uma das prioridades da Secretaria de Saúde e será referência para todo o Brasil”, afirma Fábio Ferraz, secretário de Saúde.

Terão acesso à clínica-escola pessoas que já têm o diagnóstico de TEA, encaminhadas pela Secretaria de Saúde, via policlínicas ou Centro Especializado em Reabilitação. O local tem capacidade para atender até 120 pessoas, porém, devido à pandemia de covid-19, o atendimento será limitado.

O prédio é totalmente acessível, com térreo e mais um pavimento, incluindo elevador, corredores e portas adaptados. Tudo foi pensado para o atendimento com excelência, incluindo as cores com baixo estímulo nas paredes, evitando impacto visual e oferecendo mais conforto.

Haverá 12 salas de atendimento, mais duas de integração sensorial, uma de intervenção precoce e dois espaços diferenciados: Sala de Estimulação Sensorial e Sala de Atividades de Vida Diária (AVD) – esta, também chamada de casa autônoma modelo (com banheiro, cozinha, sala e quarto).

No térreo, estão horta, pátio coberto, quadra esportiva, casa autônoma modelo (quarto, cozinha e banheiro), brinquedoteca e sala de brinquedos, consultório odontológico, salas de reunião e de manutenção e limpeza, área técnica, banheiros, recepção, área de resíduos e depósito.

No primeiro andar, encontram-se as salas de musicoterapia, atendimentos, oficina maker e integração sensorial, diretoria e almoxarifado.

PARCERIA

A organização social USC Saúde venceu o chamamento público realizado pela Prefeitura para a gestão compartilhada da Clínica-Escola. O contrato tem valor mensal de R$ 344.117,46, sendo válido por 12 meses e prorrogável por até 60 meses. A entidade também receberá dois pagamentos, um para investimento em mobiliário e equipamentos (R$ 375.850,00) e outro para identidade visual (R$ 20 mil).

“Este projeto será um exemplo para os profissionais da área da saúde. Teremos uma equipe multiprofissional altamente capacitada para atender os pacientes com excelência”, afirma Caroline Teixeira, presidente da USC Saúde. 

Fonte: Prefeitura de Santos