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CIDADES EMPREENDEDORAS

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A Governança, quando orientada para à inovação, cria um ambiente de integração entre os setores e possibilita o diálogo para soluções que aproximem as cidades de smart cities

 

As cidades brasileiras estão constantemente evoluindo, cada vez mais em busca de uma melhor qualidade de vida para seus cidadãos, com o objetivo de alcançar excelência em setores como economia, mobilidade, governança, qualidade de vida e meio ambiente.  Nesse sentido, acredita-se que algumas alternativas para o desenvolvimento de cidades inteligentes esteja diretamente relacionado à importância da presença e diversidade de habitats de inovação que possibilitem o desenvolvimento de empregabilidade, sustentabilidade e moradias para os cidadãos.

O elevado crescimento populacional torna um desafio cada vez maior para as cidades conseguirem suprir demandas e atender adequadamente às populações, além de assegurar segurança, condições ambientes, minimizar riscos econômicos, etc.  Neste sentido, a cidade deve integrar soluções dos mais diversos setores para um desempenho urbano capaz de lidar com crises.

Nunca foi tão importante discutir empreendedorismo como neste momento de pandemia que o mundo está enfrentando- quando o sistema produtivo deixa de funcionar em sua normalidade, a retomada é complexa e é preciso unir diversos recursos para fazer a economia retomar ao seu estado natural.

Apesar disso, o fomento ao empreendedorismo e a inovação tecnológica  pode ser a solução para as cidades melhorarem essas estatísticas. É preciso reconhecer que a revolução tecnológica extingue muitos trabalhos, mas também cria outros: o desenvolvimento das cidades é dependente de intencionalidades humanas que precisam estar em sintonia com as inovações tecnológicas e a realidade social do espaço urbano.

A cidade inteligente é aquela que coloca os indivíduos no centro de seu planejamento, transformando sua população em cidadãos ativos no contexto urbano e gerando objetivos coletivos.  É nas cidades que se evidenciam os desafios, mas também é na cidade que as soluções devem ser geradas- isso é ser uma smart city.

Neste contexto, as empresas precisam trabalhar em conjunto com as cidades, entendendo os desafios que devem ser enfrentados e promovendo soluções que auxiliem tanto a geração de renda e circulação da economia, quanto os cidadãos e a cidade em que se encontram. As cidades empreendedoras são aquelas que entendem que o tema é mais que um modo de capacitação e retomada da economia, mas também um novo modo de desenvolver socialmente as cidades, comunidades e pessoas que ali se encontram.

 

MOBILIDADE EM CIDADES INTELIGENTES

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Com soluções inovadoras, a mobilidade inteligente passa a ser essencial para garantir o cotidiano das cidades e promover um futuro sem congestionamentos. 

Discutir mobilidade é um dos grandes desafios para cidades se tornarem mais inteligentes e conectadas. A sociedade atual está organizada em torno dos meios de comunicação e, pensando nisso, a evolução tecnológica infundiu uma nova era na qual o acesso à rede e a informação ditam as regras. Nesse novo contexto, o poder está centralizado em quem possui a expertise em analisar grandes quantidade de dados e tecnologias como IoT, Big Data e inteligência artificial se revelaram essenciais na construção de cidades mais inteligentes e conectadas.

A aplicação desses recursos em cidades facilitam o planejamento urbano e resultam em uma diminuição de custos e aumento na eficiência dos serviços. A maneira como se entende a mobilidade urbana mudou muito com a chegada de novas tecnologias: cada vez mais o número de aplicativos voltados para a mobilidade aumentam, assim como novas maneiras de se realizar o mapeamento e gestão do transporte público.

Com soluções inovadoras, a mobilidade inteligente passa a ser essencial para garantir o cotidiano das cidades e promover um futuro sem congestionamentos.  O monitoramento de fluxo em tempo real nas vias através de câmeras e sensores, sistemas de controle semafóricos e os próprios aplicativos de mobilidade que indicam rotas alternativas são exemplos de como a tecnologia pode favorecer a otimização do tráfego em uma cidade.

De acordo com dados da Associação Nacional dos DETRANS, o Brasil possui uma circulação média de 45 milhões de veículos- cerca de um automóvel para cada 4,4 habitantes. Apesar disso, uma pesquisa realizada pela Grow, empresa resultante da fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, aponta que 47% das pessoas preferem utilizar bicicletas para fazer o trajeto até o trabalho ou para se deslocar pela cidade. Além da bicicleta, o patinete elétrico passou a fazer parte do cotidiano da população: 40% dos entrevistados utilizam o veículo, sendo que seu principal uso ainda é o recreativo.

As bicicletas e patinetes, principalmente aqueles que são compartilhados, são parte importante de políticas de micromobilidade: ao se tornarem uma alternativa de transporte para distâncias curtas, cada vez mais se tornam um complemento ao transporte público. Com a tendência da entrada de novos modelos de mobilidade urbana cada dia mais forte, é preciso preparar um sistema de transporte que seja capaz de integrar diferentes modais. A smart mobility é justamente aquela que consegue englobar meios tradicionais de transporte ao mesmo tempo que proporcionar abertura para que novos modelos se integrem.

A cidade de São Paulo foi destaque no Ranking Connected Smart Cities no eixo de mobilidade urbana. A conquista do primeiro lugar no eixo se dá pela cidade oferecer serviços de micromobilidade, incentivando empresas de bicicletas e patinetes compartilhados, além de possuir 500 km de ciclofaixas e ciclovias- o que é um grande incentivo para que a população utilize esses meios alternativos.

A mobilidade é um indicador diário que aponta para as desigualdades do espaço urbano: o acesso ao transporte é o acesso ao trabalho, lazer, saúde, educação e outros diversos direitos do cidadão. O acesso que não é feito de maneira justa, entendendo as limitações que diferentes indivíduos têm para se locomover, contribui para as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Discutir mobilidade e acessibilidade não significa apenas trazer as pessoas para mais perto de seus trabalhos, mas prover também acesso à cultura e lazer, estando diretamente relacionada com a inclusão social de uma cidade.

 

CONFERÊNCIA ANPROTEC 2020 DEBATE OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA OS AMBIENTES DE INOVAÇÃO NO FUTURO PÓS-PANDEMIA

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Considerado o maior evento dedicado a parques tecnológicos, incubadoras e aceleradoras do país, em sua 30ª edição, a Conferência tem como tema “Ambientes de Inovação 4.0 – Desafios e Oportunidades na Nova Dinâmica Global”, centrando suas discussões no papel dos ambientes no cenário pós-covid 19. 

Programada para os dias 23 a 25 de novembro, pela primeira vez em 30 edições, a Conferência Anprotec acontecerá de forma 100% online. Embora seja uma novidade para a Associação, os encontros virtuais fazem parte do novo normal de 2020. A pandemia trouxe mudanças profundas na sociedade, alterando drasticamente a forma como as pessoas trabalham, estudam, interagem, consomem e ocupam espaços. Nesse contexto, os ambientes de inovação – parques tecnológicos, incubadoras, aceleradoras e hubs de inovação – têm sido obrigados a avaliar seu modelo de negócios, seus espaços e sua entrega de valor para as startups e empresas nascentes. Contribuir com essas reflexões é o objetivo da Conferência Anprotec 2020, realizada pela Anprotec e o Sebrae.  

Já há alguns anos, termos como internet das coisas, big data, inteligência artificial, e computação em nuvem e transformação digital fazem parte dos ciclos de discussão sobre competitividade e inovação. No entanto, a aplicação destas tecnologias nunca ocorreu de forma tão acelerada como em 2020. “Vivemos um apocalipse digital. Foram 25 anos em algumas semanas. As pessoas passaram a usar numa escala impensada as tecnologias e serviços que já estavam aí. A rede brasileira de internet teve um aumento de 30% no tráfego a partir de 15 de março”, afirmou Sílvio Meira, presidente do Conselho de Administração do Porto Digital e membro do Conselho Consultivo da Anprotec, durante a série de eventos online AnproTalks, criada pela Anprotec. 

OS TRÊS DIAS DE EVENTO 

 O primeiro dia da Conferência Anprotec, 23 será dedicado ao workshop “Qualificação e Reinvenção dos Ambientes de Inovação”, que terá como foco oferecer aos participantes uma abordagem prática, que auxiliará os ambientes de inovação a repensarem seus modelos de atuação e a forma como entregam valor para as empresas que abrigam, para que consigam atrair projetos e recursos humanos de alto potencial, diante dos atuais desafios impostos pelas novas condições e tecnologias. As atividades terão como objetivo auxiliar o participante a compreender as dinâmicas e ações que geram competitividade aos novos negócios, aprofundando práticas inovadoras na relação com o mercado e o cliente, na lógica financeira, em suas demandas por tecnologias e por diferenciação, bem como explorar novas práticas, como corporate venture, internacionalização e negócios de impacto social e ambiental. 

Os dois próximos dias serão dedicados à discussão do tema central “Ambientes de Inovação 4.0: Desafios e Oportunidades na Nova Dinâmica Global”, com a participação de mais de 60 palestrantes – brasileiros e internacionais – representantes de ambientes de inovação, governo, órgãos de fomento, grandes corporações, startups e  investidores, discutindo os cinco subtemas que serão pilares do evento:

Capital Humano: O papel e os desafios dos ambientes de inovação 4.0;

Inovação Aberta: Ecossistema de inovação como instrumentos de transformação das indústrias tradicionais; 

Financiamento: Novos modelos de sustentabilidade para os ambientes de inovação; 

Cidades: Ecossistemas de inovação como alavancas para o desenvolvimento humano sustentável; 

Tecnologia: O papel dos ambientes de inovação para a geração de soluções na nova dinâmica global.

O encontro virtual abrigará ainda O Fórum Sebrae de Inovação, a Assembleia IASP Latam e a  apresentação de trabalhos técnicos  dos associados Anprotec.  

“A qualificação dos gestores, líderes atuais e futuros de parques tecnológicos, aceleradoras, incubadoras, hubs de inovação e gestores públicos que implementam políticas de inovação é essencial, em especial em face da nova dinâmica imposta pela pandemia e o que virá no pós-pandemia. A reinvenção é o grande desafio dos ambientes de inovação. Durante a Conferência Anprotec 2020, nós queremos contribuir de forma decisiva para o sucesso diante deste desafio”, explica Carlos Eduardo Aranha, diretor da Anprotec. 

O evento conta com organização da Necta e as inscrições podem ser realizadas AQUI.

INFRA EM PAUTA LANÇA NOVA PROGRAMAÇÃO PARA DEBATES DE TEMAS DE INFRAESTRUTURA

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Com agenda fixa às segundas-feiras, os organizadores do programa Infra em Pauta irão repercutir os temas mais importantes do setor das 15h às 16h. A estreia acontece no dia 02/11 e abordagem será sobre a polêmica do decreto que permitia ao PPI apoiar estudos para PPPs em unidades básicas de saúde


Lançado no dia 29 de setembro pela Siglasul,  o Giamundo Neto Advogados, o  Portugal Ribeiro Advogados e a Agência Infra, o programa de entrevistas Infra em Pauta incorpora novo formato: com programação semanal, sempre às segundas-feiras, das 15h às 16h. Os organizadores do programa irão repercutir os temas mais importantes dos setores de infraestrutura.

O acesso ao conteúdo permanece gratuito e com transmissão pelo Canal do Infra em Pauta, no YouTube e Spotfy.

A estreia no novo formato será no dia 02 de novembro e a edição terá abordagem sobre a polêmica do decreto que permitia ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) apoiar estudos para Parcerias Público-Privadas (PPPs) em unidades básicas de saúde. A pauta traz ainda uma avaliação sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de revogar uma cautelar que suspendia o processo de relicitação de rodovias federais, além de uma avaliação sobre os reequilíbrios do setor elétrico devido à Covid-19.

APRESENTADORES

A condução do Infra em Pauta continua com Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados; Felipe Graziano, sócio do Giamundo Neto Advogados; Sebastián Butto, sócio da Siglasul; e Dimmi Amora, sócio-fundador da Agência Infra.

A iniciativa aborda temas fundamentais para o país como: energia, saneamento básico, ferrovias, aeroportos e rodovias, com abordagens sobre modelagem de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, aspectos regulatórios e financiamento de projetos.

O conteúdo dos programas já realizados está disponível em: https://www.infraempauta.com.br/programas/  e no Spotfy.

PÚBLICO ALVO

Infra em Pauta  é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais investidoras ou operadoras de infraestruturas, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

ORGANIZAÇÃO 

Infra em Pauta conta com organização da Necta, plataforma com expertise em iniciativas para os principais setores de desenvolvimento do Brasil, como cidades, mobilidade, inovação social, aeroportos e segurança pública.

 

 

BRASILEIRO SEM CARRO ACHA MAIS SEGURO USAR BICICLETA DURANTE PANDEMIA

Aplicativos de viagem também são vistos como meios seguros de condução

Pesquisa do Datafolha revelou que 38% dos brasileiros que não têm veículo próprio acreditam que a bicicleta é o meio mais seguro para se locomover durante a pandemia de covid-19, seguida por aplicativos de viagem (35%) e táxi (9%). Já o transporte público coletivo atingiu apenas 4% de preferência na opinião dos entrevistados.

Quando analisada a Região Metropolitana de São Paulo, aplicativos de mobilidade são considerados por mais da metade da população como sendo o meio de transporte mais seguro (56%). Bicicleta com 21% e transporte público coletivo com 8% vem atrás como modais mais seguros para quem não tem veículo próprio.

Para os brasileiros, os critérios mais importantes para escolher o meio de transporte durante a pandemia são grau de aglomeração (29%), a segurança que o transporte oferece (20%) e, empatados com 14%, a facilidade de acesso ao meio e o risco de contaminação. Já na Região Metropolitana de São Paulo, 30% disseram que o aspecto mais importante para a escolha é o grau de aglomeração. O risco de contaminação (16%) e a segurança que o transporte oferece (16%) vem logo em seguida como fatores mais importantes e a facilidade de acesso fica em quarto lugar (13%) como fator de decisão.

Para o morador do bairro da Vila Maria, zona norte da capital paulista, Rodrigo Gomes, 36, há preocupação em usar o transporte público coletivo por conta da aglomeração. “Eu tenho preocupação de usar o transporte coletivo porque está muito lotado mesmo na pandemia, a gente sabe que a prefeitura não deixou o transporte todo operando, então continuou lotado, principalmente no horário de pico, então eu tenho muita preocupação”, disse.

Antes da pandemia, ele usava a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho e atividades de lazer, mas deixou de usá-la porque passou a trabalhar remotamente. “Não me sentia seguro também para usar bicicleta porque tinha medo da contaminação no começo, hoje já acho que poderia utilizar, mas como estou trabalhando em homeoffice eu não estou utilizando”. Em relação aos aplicativos, ele diz que tem evitado “mas em emergência prefiro o uso de um aplicativo do que do transporte coletivo, que eu acho que teria mais possibilidade de contaminação”.

Em relação à preferência pelos aplicativos de mobilidade, o levantamento mostra que 61% dos brasileiros acreditam que esse hábito vai aumentar, enquanto 10% acreditam que deve ficar igual e 29% acreditam que o serviço deve diminuir. Na região metropolitana, os números revelam uma tendência ainda maior para o aumento do hábito, com 66%.

Quando perguntado qual o grau de importância de ações para prevenir o contágio da covid-19 no uso dos aplicativos, o uso de máscaras pelo motorista e usuário ficou em primeiro lugar, sendo citada por 79% dos entrevistados. O fato do carro ter sido higienizado por uma empresa especializada ficou em segundo (74%) e a disponibilidade de álcool em gel para motoristas e usuários em terceiro (71%). Na RMSP, o grau de importância também se manteve alto entre esses três itens.

A pandemia reforçou ainda mais o uso da bicicleta para Rafael Moralez, 47, que mora no bairro da Pompeia, zona oeste da capital paulista. Ele contou evitar o máximo o uso de transporte público e de aplicativos: “mesmo chovendo vou de bicicleta”. Desde criança, ele usa a bicicleta como meio de transporte e como atividade física. “Quando mudei para São Paulo em 2002 continuei usando a bicicleta para me locomover na cidade para fazer compras, visitar lugares que queria conhecer e até mesmo para sair a noite, mas naquela época eram poucas as pessoas que pedalavam”, contou.

“Não me sinto seguro em lugares com concentração de pessoas, como ônibus, metrô ou mesmo carros de aplicativo e táxis, por mais que tome cuidado há o risco de contaminação. A bicicleta permite me locomover com segurança pelas vias com ciclovia, nas ruas que não tem vou com cuidado”, disse. Para ele, a melhor saída para o transporte é usar a bicicleta e, se for necessário, o uso de carros de aplicativo. Durante a pandemia, ele utilizou aplicativos apenas duas vezes.

Mesmo com máscara e tomando todos os cuidados recomendados pelas autoridades de saúde, ele não se sente seguro em usar transporte público coletivo. “Prefiro me organizar para ir de bicicleta. Nas duas oportunidades que tive que ir de carros de aplicativo foram viagens curtas, mas a sensação de usar esse tipo de transporte não foi boa. Acredito que ainda vai demorar um bom tempo para usar metrô e ônibus de forma tranquila.”

ENTREGAS

A pesquisa, encomendada pela Uber, revelou ainda aumento no uso de aplicativos de entrega. De acordo com o levantamento, somente 47% da população havia utilizado um aplicativo de entrega antes da pandemia, enquanto o número de pessoas que fez um pedido durante a pandemia foi 72%. Na Região Metropolitana de São Paulo, o número de pessoas que já havia utilizado algum tipo de aplicativo de entrega foi maior que a média nacional, com 59%, e o número de pessoas que fez algum tipo de pedido na pandemia foi de 76%.

Entre os brasileiros que usaram o aplicativo de entrega na pandemia, 76% revelaram ter aumentado a frequência no uso desses aplicativos. Na região, o índice de pessoas que aumentou o uso chegou a 73%.

Os motivos que levaram a essa mudança foram detalhados pela pesquisa: risco de contaminação, apontado por 59% dos entrevistados, e praticidade do serviço, com 43%, foram os fatores mais importantes para os usuários considerarem o uso desse tipo de aplicativo durante a pandemia.

A pesquisa ouviu 3.271 pessoas acima de 16 anos entre 16 de setembro e 7 de outubro de 2020 em todas as regiões do país.

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Edição: Maria Claudia

‘PRIMEIRO CARRO VOADOR DO MUNDO’ É AUTORIZADO PARA RODAR EM VIAS DA EUROPA

O modelo passou em testes de alta velocidade em pistas ovais, além de testes de frenagem, emissão e poluição sonora

O PAL-V Liberty agora poderá rodar em ruas e estradas europeias. Autoproclamado primeiro carro voador do mundo, ele passou nos testes de admissão rodoviária e agora poderá ser emplacado. A permissão é o fim de um trabalho realizado pela fabricante desde fevereiro deste ano.

O modelo passou em testes de alta velocidade em pistas ovais, além de testes de frenagem, emissão e poluição sonora. Com a permissão, o carro voador está mais perto de obter sua certificação para voar.

Desde 2015, o projeto tem sido avaliado pela Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA). A finalização está prevista para 2022. Mais de 1.200 relatórios de teste precisam ser concluídos, antes que as 150 horas finais de teste de voo possam ocorrer.

“Há muitos anos cooperamos com as autoridades rodoviárias para atingir esse marco. A empolgação que você sente na equipe é enorme”, disse Mike Stekelenburg, diretor técnico da PAL-V.

“Foi muito desafiador fazer uma ‘aeronave dobrada’ passar em todos os testes de admissão em estradas. Para mim, o truque para fazer um carro voador com sucesso é garantir que o projeto esteja em conformidade com os regulamentos aéreos e rodoviários.”

A PAL-V diz que as reservas do Liberty estão crescendo “além das expectativas”, apesar do preço inicial de US$ 399 mil (aproximadamente R$ 2,3 milhões) para o Liberty Sport Edition básico.

Fonte: UOL 

TURISMO SUSTENTÁVEL

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O setor é responsável por 10% do PIB e conta com 1,2 bilhões de turistas anualmente

O Smart Sustainable Tourism for Development é conceito caracterizado um sistema local caracterizado por serviços avançados, um alto grau de inovação por meio do uso considerável de TICs e pela presença de processos abertos, multipolares, integrados e compartilhados, direcionados à melhoria da qualidade de vida de residentes e turistas.

O turismo sustentável conta com três pilares fundamentais: o ambiental, o econômico e o social. O setor é responsável por 10% do PIB e conta com 1,2 bilhões de turistas anualmente, sendo uma iniciativa mundial o desenvolvimento de maneiras sustentáveis de se promover o turismo inteligente.

Segundo Paulo Bolliger e Fernando Kanni, Sócios e Consultores em Turismo e Hospitalidade da Horwath HTL Brasil, contribuir para essa crescente área de estudo, fornecendo insights sobre as inter-relações existentes entre dois conceitos principais – Cidade Inteligente e Turismo Sustentável- pode apoiar um desenvolvimento de destinos turísticos mais competitivo: “A inclusão de tecnologias é essencial para a sustentabilidade e representa um elemento indispensável do desenvolvimento local. Existem várias aplicações possíveis: observando a implantação da Smart City, vários exemplos podem ser dados, como produtos urbanos relacionados a questões de conectividade, mobilidade, segurança, ecologia, varejo ou cultura”.

O uso inteligente dos recursos disponíveis por meio da aplicação de novas tecnologias acaba sendo um fator desencadeador da disseminação da filosofia do turismo sustentável. De acordo com os sócios, “A aplicação de tecnologias móveis e onipresentes no destino turístico dá origem à importação de conceituações particulares de comportamento e experiência. O uso pode promover sua “essência” ao público mais rapidamente e com maior precisão”.

 

EMPREENDEDORISMO EM SMART CITIES

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O fomento ao empreendedorismo e a inovação tecnológica pode ser a solução para as cidades melhorarem estatísticas.

 

Nunca foi tão importante discutir empreendedorismo como neste momento de pandemia que o mundo está enfrentando- quando o sistema produtivo deixa de funcionar em sua normalidade, a retomada é complexa e é preciso unir diversos recursos para fazer a economia retomar ao seu estado natural. A desestruturação do sistema produtivo evidencia a capacidade limitada do poder público, principalmente do poder público municipal: o desemprego estrutural aumenta cada vez mais em setores com alta probabilidade de automação e o número da população ocupada (que ainda está no mercado de trabalho) cai cada vez mais.

Apesar disso, o fomento ao empreendedorismo e a inovação tecnológica  pode ser a solução para as cidades melhorarem essas estatísticas. É preciso reconhecer que a revolução tecnológica extingue muitos trabalhos, mas também cria outros: o desenvolvimento das cidades é dependente de intencionalidades humanas que precisam estar em sintonia com as inovações tecnológicas e a realidade social do espaço urbano.

A promoção do empreendedorismo é essencial para que as Universidades consigam promover essas soluções. A Universidade de São Paulo (USP), a melhor Universidade do país, conta com dois parques tecnológicos, um em São Paulo (Cietec) e outro em Ribeirão Preto (Supera), além de possuir incubadoras e aceleradoras de empresas. 

Uma cidade inteligente envolve recursos tecnológicos, institucionais e humanos. O ‘cidadão inteligente’ é aquele que auxilia na gestão urbana gerando informações, mapeando e discutindo questões que permeiam a vida urbana- entendendo que esses podem ser autores de soluções criativas e transformadoras para suas cidades.

Nesse sentido, é preciso garantir que o espaço universitário faça parte desse contexto amplo que permeia uma cidade inteligente e seus cidadãos: é preciso englobar as pesquisas e artigos acadêmicos como parte da solução para os problemas urbanos e promover o empreendedorismo afim de tornar essas produções em soluções viáveis para a construção de cidades inteligentes.

A cidade inteligente é aquela que coloca os indivíduos no centro de seu planejamento, transformando sua população em cidadãos ativos no contexto urbano e gerando objetivos coletivos.  É nas cidades que se evidenciam os desafios, mas também é na cidade que as soluções devem ser geradas- isso é ser uma smart city.

Neste contexto, as empresas precisam trabalhar em conjunto com as cidades, entendendo os desafios que devem ser enfrentados e promovendo soluções que auxiliem tanto a geração de renda e circulação da economia, quanto os cidadãos e a cidade em que se encontram. As cidades empreendedoras são aquelas que entendem que o tema é mais que um modo de capacitação e retomada da economia, mas também um novo modo de desenvolver socialmente as cidades, comunidades e pessoas que ali se encontram.

POLÍCIA FEDERAL USARÁ DRONES PARA COMBATER FRAUDES EM ELEIÇÕES

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Meta é aumentar a segurança no pleito deste ano

A Polícia Federal (PF) usará drones em todos os estados para auxiliar o trabalho dos policiais na prevenção e repressão a crimes eleitorais. A meta é aumentar a segurança nas eleições deste ano.
Serão utilizados mais de 100 Aeronaves Remotamente Pilotadas, que serão alocadas em municípios, classificados pelo órgão, como estratégicos em todo o território nacional. Segundo a PF, os equipamentos vão sobrevoar as principais zonas eleitorais do Brasil, ajudando na fiscalização e no combate a crimes como boca de urna e transporte ilegal de eleitores, por exemplo.

Ainda de acordo com a PF, os drones têm tecnologia de ponta e podem se tornar imperceptíveis ao voar em elevada altitude. Esses equipamentos possuem câmeras capazes de realizar zoom suficiente para identificar suspeitos, placas de veículos, entrega de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez.

As imagens capturadas serão transmitidas a uma equipe da Polícia Federal, que estará preparada para monitorar todas as eleições e adotar as medidas cabíveis diante de atividades suspeitas.

“Diante de algum flagrante de crime eleitoral, policiais se deslocarão imediatamente para o local indicado visando prender os suspeitos, que serão conduzidos a uma delegacia, onde serão tomadas as providências pertinentes”, informou a Polícia Federal.

Novas tecnologias

Acrescentou que o uso dos drones atende orientações da direção geral da PF visando prevenir e reprimir ações delituosas com a utilização de novas tecnologias.

Além disso, o emprego de drones diminui a presença física dos policiais e o contato social com não envolvidos em situação criminosa, o que, para a PF, se torna extremamente relevante diante do cenário de medidas de distanciamento social para combater a epidemia do novo coronavírus.

“Com isso, a instituição [Polícia Federal] visa cumprir seu mister constitucional de polícia judiciária eleitoral e mostrar que está preparada para combater crimes eleitorais, garantindo um pleito seguro para que os cidadãos possam exercer o seu direito de sufrágio dentro da legalidade”, finalizou a Polícia Federal.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 15 de novembro. O segundo turno, onde houver, ocorrerá em 29 de novembro. O horário de votação será sempre das 7h às 17h, no horário local.

Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil 

LONGEVIDADE EM SMART CITIES

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Como cidades humanas, resilientes e inclusivas devem se adaptar ao cenário do envelhecimento crescente da população.

 

De acordo com a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), mais da metade dos 876 municípios analisados não estão adequados para o envelhecimento crescente da população. Simultaneamente a isso, com o avanço da medicina e políticas que melhoram a qualidade de vida, o Brasil passa por um processo acelerado de envelhecimento da população e, cada vez mais, as cidades precisam se adaptar a essa nova realidade.

A edição do Índice de 2020, destacou a cidade de São Caetano do Sul (SP) como a cidade mais preparada do país para se viver mais tempo com uma melhor qualidade de vida. Segundo a pesquisa, o município ganha destaque nos eixos de bem-estar, finanças e habitação: foram analisados 50 indicadores divididos em sete variáveis (cuidados de saúde; bem-estar; finanças; habitação; cultura e engajamento; educação e trabalho; e indicadores gerais).

O índice se tornou uma ferramenta para as cidades desenvolverem políticas de adaptação a essa nova realidade. De acordo com Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, a realidade brasileira, contudo, ainda possuí diversas particularidades: “Saneamento básico não é mais uma preocupação de países Europeus, por exemplo, assim como a mortalidade infantil, que, infelizmente, traz o Brasil para as primeiras posições. É importante falar de longevidade, porém não podemos esquecer dos problemas de base como saneamento, acesso a água, tratamento de esgoto e mortalidade infantil”.

Nesse contexto, é preciso pensar que uma cidade inteligente envolve recursos tecnológicos, institucionais e humanos, conseguindo alcançar melhores resultados reduzindo custos e esforços. Smart Cities são aquelas que utilizam de ferramentas tecnológicas para se tornarem mais acessíveis com seus idosos, deficientes, mulheres, crianças, trabalhadores e trabalhadoras, negros e indígenas e etc. A longevidade deve ser abordada a partir de uma ótica que reconheça os problemas mais urgentes do país, ao mesmo tempo que trabalha simultaneamente soluções inovadoras para o envelhecimento crescente da população.