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Evento Regional Maceió | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Paula Faria – Connected Smart Cities & Mobility, Willian Rigon – Urban Systems, Denise Hamú, Representante no Brasil do PNUMA, Tatiana Ribeiro, Diretora-Executiva – MBC – Movimento Brasil Competitivo, Tiago Faierstein, Líder do projeto de Cidades Inteligentes – ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Ricardo Rodrigues, Chefe de departamento na área de relações com governos e responsável pela região NE – BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Ricardo Santa Ritta, Secretário Municipal de Turismo, Esporte e Lazer – SEMTEL, Antonio Carvalho, Secretário de Governança de Maceió, Carolina Rodrigues Badaró de Sousa – Quicko e Tiago Oliveira – Engie.

TRABALHAR NO QUE NÃO APARECE TAMBÉM É IMPORTANTE QUANDO O ASSUNTO É TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

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É preciso pensar nas pessoas que compõem essa organização interna e que por consequência consolidam sua cultura, fator tão importante na transformação digital

*Por Antonio Carvalho e Silva Neto

A discussão sobre transformação digital no setor público segue avançando pelo mundo e levando a debates intensos sobre as capacidades do Estado de implementar elementos que sejam de fato efetivos para mudar a realidade vivida. Além disso, dada a relevância dos recursos tecnológicos para o alcance de um governo digital e para a entrega de produtos que materializem a transformação digital, esta última acaba sendo confundida com o simples “uso de tecnologia para oferecimento de serviços”.

Entretanto, para a construção de um governo digital e a produção de soluções tecnológicas, o caminho acaba sendo muito mais extenso do que simplesmente oferecer um serviço por meio de uma aplicação, um site ou um programa. Por esse motivo, é importante a reflexão sobre os caminhos que se precisa trilhar para avançar na implantação de um serviço público digital e também sobre a importância dos pequenos e rápidos ganhos que contribuem sobremaneira para a concretização da transformação digital.



No caso brasileiro, o descompasso entre os entes federativos no que diz respeito a sua maturidade organizacional e sua disponibilidade de recursos é relevante para compreensão da capacidade de tornar concretos os resultados desse movimento. Ademais, ele se torna também um fator relevante para a o entendimento das dificuldades e das facilidades de cada ente quando da busca pelo mesmo objetivo: um setor público mais estruturado, orientado a dados, que atenda as demandas do cidadão com sua efetiva participação e que preste um serviço de qualidade na ótica desse mesmo cidadão.

Nesse sentido, é natural que ações que envolvam o uso instantâneo de tecnologia sejam as que mais chamam atenção quando se fala de transformação digital. Isto se torna mais latente com a demanda do cidadão por uma resposta rápida, levando as ações públicas a serem conduzidas de forma a entregar, no menor tempo possível, um resultado para “atender às necessidades da sociedade”.

Contudo, não podemos esquecer da importância das ações de base, como a organização dos processos de trabalho, o funcionamento organizacional da máquina pública e a avaliação dos serviços oferecidos, em especial no que diz respeito ao seu propósito, ao seu alcance, à sua significância para a sociedade. Sim, pode parecer tabu, mas a organização interna é importante para essa avaliação. Indo além, é preciso pensar nas pessoas que compõem essa organização interna e que por consequência consolidam sua cultura, fator tão importante na transformação digital.

Tornar os serviços mais fluídos, integrados e menos vinculados a órgão A ou a órgão B é fundamental para garantir a sustentabilidade da jornada de transformação digital, porém o processo para seu alcance não é fácil, mesmo nos entes federativos que estão no estágio avançado de digitalização de seus serviços. Ademais, as ações de organização interna têm que ser discretas, efetivas e devem aparecer o menos possível, pois servem para dar sintonia fina ao andamento dos serviços e a integração das diversas partes que ajudam na entrega pública. Dessa forma, chega-se a uma visão única dos serviços por parte do cidadão, que saberá sempre onde encontrar as respostas para suas perguntas frente a máquina pública.

Portanto, sem delongas, por mais atrativas que sejam as ferramentas tecnológicas e as aplicações que resolvem 50 anos de problemas em 5 minutos, o gestor público precisa também começar a olhar para o básico e menos atrativo mundo dos processos e da organização dos serviços. É preciso pensar nas pessoas, na mudança de cultura, de modo a ir organizando as fiações, tubulações e engrenagem da máquina pública. Dessa forma, orienta-se o setor público para uma cultura digital, orientada por dados, que permita que a transformação digital seja de fato efetiva e duradoura, e não apenas uma aplicação que não sabe exatamente onde começa, onde está ou onde vai parar.

*Antonio Carvalho e Silva Neto é secretário de Governança de Maceió 

GOVERNO DE MINAS GERAIS E CONNECTED SMART CITIES PROMOVEM SÉRIE DE DEBATES SOBRE OS DESAFIOS DO TRANSPORTE COLETIVO 

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Encontros abordarão a regulação de contratos, tecnologias para fiscalização do transporte coletivo e experiências de sucesso do setor em outros países

O Connected Smart Cities & Mobility e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), promovem, a partir de 15 de abril, a série online: Os desafios do transporte coletivo de passageiros de Minas Gerais. Composta por seis blocos, a iniciativa reunirá especialistas para debater e apontar estratégias para projetos em andamento no Estado de Minas Gerais, com o objetivo de difundir e implementar as melhores práticas sustentáveis e econômicas, no contexto nacional e internacional. Inscrições gratuitas aqui 

A série debaterá amplamente sobre os desafios para garantir, aos cidadãos do segundo estado mais populoso do Brasil, serviços de transporte metropolitano e intermunicipal público com qualidade e segurança. Novas reflexões sobre como a disrupção tecnológica pode ser acessória na melhoria da prestação do serviço também fazem parte do propósito. “Debater a mobilidade urbana em Minas Gerais é extremamente importante, especialmente neste momento de pandemia. O transporte público é serviço essencial e sua melhoria é uma busca constante em nosso estado”, destaca o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. 



A ação está inserida no contexto do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece entre 01 e 03 de setembro de 2021, em São Paulo (SP).

“A parceria com o Governo de Minas, por meio da Seinfra, está alinhada ao propósito do Connected Smart Cities em trabalhar de forma colaborativa e integrada aos diversos atores que compõem o ecossistema de cidades e mobilidade urbana no Brasil. Temos promovido a sinergia destes, entendendo a importância da conexão entre as ações dos gestores estaduais e municipais, empresas, entidades e a sociedade civil. Fomentar a implementação de políticas públicas que priorizam o cidadão é o nosso foco e, nesse sentido, esperamos replicar o formato de Minas Gerais em outros estados do País”, comenta Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Temas

A série abordará amplamente os temas: A regulação dos contratos de transporte: como induzir eficiência e desempenho?; As novas experiências regulatórias no transporte coletivo: as novas fronteiras da mobilidade a partir da relação público-privada; Tecnologias para a melhoria da fiscalização e controle do transporte coletivo; Integração de sistemas e cidades para o desenvolvimento da mobilidade urbana; Os impactos da Covid-19 para o transporte público; e a desigualdade no acesso às oportunidades: como diminuir as distâncias com segurança e qualidade de vida.

“Nós temos discutido continuamente com as concessionárias a importância da melhoria nos contratos para termos maior segurança jurídica e ofertarmos um serviço de mais qualidade. Esse evento é fundamental para fazermos esse debate e aperfeiçoar, em conjunto, a questão da mobilidade em todo estado”, avalia o Secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato.

O subsecretário de Transportes e Mobilidade (Seinfra) do Governo de Minas Gerais, Gabriel Ribeiro Fajardo, pontua a relevância da evolução das relações público-privadas e da regulação dos serviços públicos essenciais, tendo o usuário como ponto central, buscando, ainda, estimular a eficiência e o desempenho. 

“A parceria com o Connected Smart Cities é muito importante, pois permite colocar em debate desafios relevantes da mobilidade mineira. Sem dúvida, é uma oportunidade incrível para  agregar especialistas e os atores interessados em prol de melhorias do transporte coletivo”, enfatiza Fajardo. 

Sobre Minas

O Estado de Minas Gerais é o segundo mais populoso do Brasil, com 21,3 milhões de habitantes, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020), e possui duas regiões metropolitanas: Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, composta por 34 municípios e população de aproximadamente 6 milhões de habitantes; e Região Metropolitana do Vale do Aço – RMVA, constituída por 4 municípios e população de mais de 490 mil habitantes. E, ainda, o conceito de “Colar Metropolitano”, que são os municípios que se situam no entorno da região metropolitana e que sofrem influência pelo processo de metropolização.

Sobre a programação

Primeiro bloco | 15 de abril (a partir das 09h)
A regulação dos contratos de transporte: como induzir eficiência e desempenho?
Questões a serem abordadas: Como os modelos de regulação podem induzir eficiência nos contratos de concessão? Qual a importância dos indicadores de desempenho, matriz de riscos, previsibilidade? Regulação contratual, regulação por contrato: como adaptar os contratos de concessão às urgências do agora?

O evento contempla, ainda, debate com os participantes e rodadas e conexões de negócios.

A programação completa está disponível aqui (acesso no link)

Sobre o Connected Smart Cities & Mobility

O Connected Smart Cities, principal plataforma especializada no mercado de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil, contempla conteúdo em múltiplos canais e formatos, permitindo aos profissionais do ecossistema amplo acesso às ferramentas, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas à mobilidade urbana no País. 

A plataforma contempla os temas abordados: cidades conectadas, urbanismo sustentável nas cidades, cidades participativas e engajadas, cidades empreendedoras, cidades humanas, resilientes e inclusivas e cidades prósperas. Já o Connected Smart Mobility conta com os temas: mobilidade para as pessoas,  mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics, tendências e  conectividade & integração. 

ACOMPANHE TAMBÉM OUTRAS MATÉRIAS:

NESTA QUINTA (15/04), ÀS 09H: AUTORIDADES DEBATEM REGULAÇÃO DOS CONTRATOS DO TRANSPORTE DE MINAS GERAIS

SERVIÇOS PÚBLICOS INTELIGENTES E A MOBILIDADE URBANA ADEQUADA

MG: USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO METROPOLITANO TERÃO MAIS FACILIDADE PARA ACESSO À INFORMAÇÃO

ASSINADO CONTRATO DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM SAPUCAIA DO SUL (RS)

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O vencedo do leilão do contrato de concessão da PPP de Iluminação Pública de Sapucaia do Sul (RS) foi o consórcio Ilumina Sapucaia do Sul

Foi assinado, quinta-feira (25/3), o contrato de PPP dos serviços de Iluminação Pública de Sapucaia do Sul (RS). O evento de assinatura contou com a presença do Prefeito do município, Volmir Rodrigues; do Secretário de Fomento e Apoio a Parcerias de Entes Federativos do PPI, Wesley Cardia; da Coordenadora-Geral de Gestão Integrada de Mobilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Sandra Holanda; do Diretor Executivo de Serviços de Governo da Caixa, Adriano Resende; do representante da Corporação Financeira Internacional (IFC), Otávio Fernandes; do representante do Consórcio Ilumina Sapucaia do Sul, Rodson Lopes; entre outras autoridades.

O leilão para a concessão dos serviços de iluminação em Sapucaia do Sul foi realizado no dia 6/11, na B3, em São Paulo, e teve como vencedor o consórcio Ilumina Sapucaia do Sul, que ofereceu o valor de contraprestação mensal máxima de R$ 213.026,00, correspondente a um deságio de 51,07%. O projeto de PPP envolve a modernização de 13 mil pontos de luz e investimentos de cerca de R$ 40 milhões. Serão beneficiadas mais de 140 mil pessoas.

Estruturado por meio do Fundo FEP, coordenado pelo  Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e executado pela Caixa Econômica Federal, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o projeto faz parte de um grupo de iniciativas apoiadas pelo Grupo Banco Mundial por meio da Corporação Financeira Internacional (IFC) e da Global Infrastructure Facility, organismos com expertise na estruturação de parcerias.

A iniciativa também se insere no contexto do Programa Federal de Enfrentamento à Criminalidade Violenta, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de inibir crimes e aumentar a sensação de segurança da população.

“Essa iniciativa vai trazer mais segurança para a nossa cidade. Obrigado a todos pela parceria. Tenho certeza que teremos novos dias e noites mais iluminadas em Sapucaia do Sul. Agora começa o trabalho, e em um ano já veremos a diferença em nossa cidade”, ressaltou o prefeito Volmir Rodrigues.

“Esses projetos de PPPs têm sido um sucesso absoluto, e Sapucaia do Sul é uma das iniciativas vitoriosas. Que a cidade fique ainda mais bonita, mais segura, gastando menos dinheiro e com uma qualidade de iluminação muito melhor”, disse o Secretário de Fomento e Apoio a Parcerias de Entes Federativos do PPI, Wesley Cardia.

A Coordenadora-Geral de Gestão Integrada de Mobilidade do MDR, Sandra Holanda, destacou que esse é apenas um dos primeiros contratos de muitos que virão.“Estamos muito satisfeitos com mais esse contrato celebrado. Os benefícios são inúmeros e esperamos que Sapucaia do Sul seja um exemplo de sucesso para o país”, afirmou.

O Diretor Executivo de Serviços de Governo da Caixa, Adriano Resende, reforçou que já foram assinados cinco contratos no setor de iluminação pública via Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs (FEP). “Todos ganham: a população, os parceiros e as prefeituras. Parabéns a todos”, celebrou.

O consórcio deverá desenvolver, modernizar, expandir, operar e manter a rede municipal de iluminação pública pelo prazo contratual de 13 anos. Faz parte do escopo dos projetos o uso de lâmpadas de LED e de dispositivos de telegestão nos pontos de iluminação pública, visando promover a redução do consumo de energia e melhorar a qualidade dos serviços e o uso dos espaços urbanos pela população.

Belém

Nesta segunda-feira (22/3), também foi assinado o contrato de concessão dos serviços de iluminação púbica no município de Belém, capital do Pará. O projeto de PPP envolve a modernização de mais de 90 mil pontos de luz. Foi assinado contrato entre a prefeitura e o consórcio Luz de Belém II, que ofereceu o menor valor de contraprestação mensal máxima (R$ 1.134.315,83), representando deságio de 65,51% em relação ao preço de referência.

Com investimentos de cerca de R$ 268 milhões, serão beneficiados cerca de 1.492.745 habitantes.

Iluminação Pública

O apoio do Governo Federal e o acompanhamento pelo PPI a essas iniciativas subnacionais estão previstos no Decreto 9.036/2017, que incluiu o setor de iluminação pública como uma das políticas públicas de prioridade nacional e permitiu ao Governo Federal dar suporte aos projetos por meio do Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs (FEP).

Em iluminação pública, são 20 municípios apoiados, totalizando aproximadamente 600 mil pontos de iluminação pública.  Dada a convocação de novos selecionados para receber apoio do FEP, prevê-se um fluxo de novos leilões no setor pelo menos nos próximos dois anos.

Com informações do Programa de Parcerias de Investimentos 

BIG DATA E MOBILIDADE

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A proliferação de dispositivos móveis e IoT sugerem que muitos dados úteis para a caracterização de mobilidade das pessoas já estão sendo coletados: o segredo é extrair os insights mais valiosos que cada fonte de dados pode proporcionar

A criação de políticas relacionadas ao impacto dos sistemas de transporte urbano, a elaboração de estudos para concessão de rodovias e todas as análises relacionadas ao comportamento de mobilidade das pessoas requerem informações confiáveis sobre os padrões de movimentação e a demanda de viagens. A obtenção deste tipo de informação é quase sempre encarada como um grande desafio para as autoridades do planejamento municipal e também para os tomadores de decisão privados.

A disponibilidade e a frequência de atualização dos dados, bem como os recursos e habilidades necessários para a coleta e o manejo destes são quase sempre limitados. Porém, a proliferação de dispositivos móveis e IoT (Internet das Coisas) sugerem que muitos dados úteis já estão sendo coletados: o segredo é conseguir acessá-los e saber como extrair os insights mais valiosos que cada fonte de dados pode proporcionar.



As pesquisas de campo

A abordagem tradicional sobre a coleta de dados de demanda de viagens é baseada em pesquisas de campo (pesquisas domiciliares, pesquisas com interceptação de veículos, pesquisas embarcadas, etc.). Estas pesquisas proporcionam uma rica informação sobre os padrões de mobilidade e o comportamento dos entrevistados como, por exemplo, a motivação do deslocamento e a escolha de modais de transporte.

Entretanto, elas apresentam problemas intrínsecos como as respostas eventualmente incorretas ou imprecisas, além de serem muito custosas e demoradas, o que acaba limitando o tamanho da amostra e a frequência de atualização dos dados. Na prática, isso faz com que muitos Planos de Mobilidade, por exemplo, sejam desenvolvidos com base em informações incompletas ou defasadas. 

As tecnologias emergentes

Desde a última década, diferentes estudos e tecnologias têm mostrado o potencial de novas e oportunas fontes de coleta de informações de mobilidade, superando algumas destas limitações. Nesse contexto, podemos citar os sensores que detectam a passagem de veículos e pedestres, os dados de GPS implantados em frotas e os veículos compartilhados,  dados de bilhetagem de transporte público, de mídias sociais, obtidos por meio dos registros de aplicativos e, de forma mais abrangente, de empresas de telefonia móvel.

Cada tecnologia apresenta suas peculiaridades de resolução espacial e temporal, tamanho e representatividade da amostra, custo e valor agregado, entre outros fatores. Não há uma fonte melhor que a outra e sim peculiaridades de cada método e tecnologia que podem suscitar a escolha de uma ou outra fonte, ou de mais de uma, já que todas se complementam de alguma forma. No final, o que mais importa é ter clareza sobre o objetivo do estudo e assim poder escolher uma ou mais fontes que atendam às necessidades de análise do estudo.

Os desafios

Os engenheiros de tráfego tem desenvolvido novas metodologias para o tratamento destas fontes emergentes de dados de mobilidade visando representar em seus modelos a realidade do fluxo de pessoas em uma determinada região, com objetivos que vão desde uma simples microssimulação de tráfego para a implantação de uma rotatória, a planos de mobilidade de metrópoles e estudos de demanda rodoviária. Na prática, percebe-se que existem ainda grandes desafios a serem superados para o aproveitamento total do potencial destas novas fontes de dados, assim como normalmente acontece no surgimento de novas tecnologias. 

O fato é que nenhuma fonte única é capaz de capturar todas as nuances dos padrões de mobilidade que podem ser exploradas por modelos de transporte e ferramentas de apoio à decisão. No entanto, é inexorável, no curto prazo, que as metodologias e as técnicas utilizadas pelos engenheiros de tráfego irão se adaptar rapidamente de forma a possibilitar a utilização plena de técnicas e ferramentas de Big Data  e, com isso, alcançar novos patamares de análise contribuindo assim para um melhor planejamento da mobilidade e, consequente, a qualidade de vida dos cidadãos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

ENCONTRO DE SMART CITIES EM ALAGOAS APRESENTA PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA MACEIÓ E REÚNE ESPECIALISTAS

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A iniciativa em Maceió marca o 2º evento do Connected Smart Cities, no nordeste, em 2021, e faz parte das ações da plataforma em promover o debate sobre o tema em todas as capitais do País

Nesta terça (30/03), às 09h, o Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta, realiza o Encontro Regional Maceió para debater sobre as iniciativas de smart cities no contexto da capital alagoana. A edição faz parte da agenda de eventos regionais da plataforma, em 2021, em todas as capitais do país,  contemplando 27 ações entre fevereiro e agosto, semanalmente e sempre às terças-feiras. 

O primeiro encontro foi realizado em Salvador; seguido por Vitória; Belém; Campo Grande; e Curitiba, em 23/03. Inscrições gratuitas aqui (clique no link)



O encontro acontece ao vivo, em formato virtual, e reunirá especialistas em smart cities. A programação abordará indicadores de desenvolvimento de Maceió, uma das 25 cidades mais inteligentes e conectadas do País, no recorte da Região Nordeste, de acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2020, além da apresentação do Plano de Cidades Inteligentes para a capital: “Plano Integrado de Maceió”.

“Conectar Maceió às principais iniciativas de gestão pública é o melhor caminho para que tenhamos resultados. Pensar uma cidade inteligente a partir do cidadão, do ser humano. Promovendo cidadania, assegurando os direitos das pessoas a usufruírem da cidade. Nossa equipe tem como foco justamente isso, gostar de gente e trabalhar para melhorar a qualidade de vida de cada maceioense”, enfatiza o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC). 

A iniciativa de Maceió faz parte das ações da sétima edição do evento nacional Connected Smart Cities & Mobility, que acontece, em São Paulo, entre os dias 01 e 03 de setembro de 2021, e conta com várias iniciativas pré-evento. 

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente possível faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para a cidades e mobilidade urbana alcancem mais municípios. E, assim como nas demais capitais, teremos uma agenda importante em Maceió, com o envolvimento de vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

Destaques de Maceió no Ranking Connected Smart Cities

Durante o Encontro Regional Maceió serão apresentados os destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities, que compreende 11 eixos analisados e 70 indicadores. A capital é a 24ª mais bem posicionada no recorte da Região Nordeste e a 40ª colocada entre as cidades com mais de  500 mil habitantes, conforme o Ranking. 

O município teve um aumento considerável em relação a produção de patentes, com depósito de 25 patentes por cem mil habitantes, crescimento expressivo em relação ao estudo de 2019. Em 2020, ¼ dos empregos formais da cidade eram ocupados por profissionais com ensino superior, ou seja, empregos qualificados. A cidade conta, ainda, com expressiva participação dos setores de Educação e Pesquisa e Desenvolvimento, com 7,3% dos empregos formais nestes setores.

No final de 2020, o projeto Construção Alagoas em Rede da Prefeitura de Maceió foi selecionado no Programa Digital.br,  iniciativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O trabalho receberá apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento e poderá impactar até 3 mil empresas e prestadores de serviços ligados ao mercado da construção civil com um investimento de aproximadamente R$ 500 mil para a inovação no setor.

“No levantamento de 2020, a cidade registrou melhora e está entre as 100 melhores do País em 3 eixos: Empreendedorismo, Governança e Tecnologia e inovação, este normalmente o principal atrelado às smart cities, onde Maceió subiu 9 posições e alcançou a 90ª posição. Dentre os destaques, está a infraestrutura tecnológica oferecida a empresas e a população. São 46% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 megabytes, contra 32% no estudo anterior, além de boa oferta de operadoras de telefonia móvel com o serviço 4.5G, ainda o mais avançado disponível no País”, destaca Willian Rigon, sócio e diretor comercial e marketing da Urban Systems, responsável pelo Ranking.

Participantes Encontro Regional Maceió

Estão confirmados: o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC); a representante no Brasil do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Denise Hamú; o secretário de Governança de Maceió, Antonio Carvalho; o chefe de departamento na área de relações com governos e responsável pela Região Nordeste do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ricardo Rodrigues; o líder do projeto de Cidades Inteligentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Tiago Faierstein.

Além da diretora-executiva do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Tatiana Ribeiro;  o secretário Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel) de Maceió, Ricardo Santa Ritta; a COO da Quicko, Carolina Badaró; o commercial Development Manager de Smart Cities & Infrastructure da Engie, Tiago Oliveira; a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria; o diretor comercial e marketing e sócio da Urban Systems e Connected Smart Cities, Willian Rigon; entre outros especialistas.

A programação completa está disponível aqui (clique no link)

AGENDA

A Agenda proposta para os eventos regionais pós-eleição municipal 2020 acontece entre 23 de fevereiro e 24 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:

Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);
Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);
Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);
Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);
Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

Patrocinadores Eventos Regionais: Bosch, Enel X, Signify e Sonner

Sobre o Connected Smart Cities

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil. 

 O Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Conexões e Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

CONFIRA OUTRAS MATÉRIAA SOBRE OS ENCONTROS REGIONAIS E CIDADES:
CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY CONFIRMA AGENDA 2021 E TRAZ AÇÃO INÉDITA DE EVENTOS REGIONAIS
CONNECTED SMART CITIES APRESENTA PLANO DE CIDADES INTELIGENTES PARA SALVADOR E INDICADORES
#CONECTATALKS COM CRIS ALESSI | PLANO DE SMART CITIES PARA CURITIBA

BARUERI É DESTAQUE EM ECONOMIA

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A cidade de Barueri continua sendo reconhecida pelo investimento voltado para o desenvolvimento de uma cidade mais inteligente e inclusiva. Recebendo destaque pela terceira vez consecutiva no eixo de Economia do Ranking Connected Smart Cities, a cidade conseguiu a primeira colocação graças ao crescimento de empresas (3,4%) e ao aumento no número de empregos (1,5%), fazendo com que a Região polo de emprego (destino) possua 1,45 emprego formal por habitante em idade ativa. Além disso, a cidade possui uma independência do setor público, sendo que 95,1% dos empregos formais não estão na área da administração pública. 

Recentemente, Barueri foi reconhecida internacionalmente como o 36º município mais sustentável do Brasil pelo Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) realizado pelo Programa de Cidades Sustentáveis (PCS) em parceria com a Sustainable Development Solutions Network (SDSN). A iniciativa faz parte de um programa desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo monitorar o comprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 


O Centro de Inovação e Tecnologia (CTI) de Barueri também foi destaque no prêmio Brasil 5.0 com o projeto Barueri Cidade Inteligente, sendo reconhecido entre as iniciativas da Prefeitura de Barueri por expandir os serviços prestados à população por meio da Tecnologia da Informação. Uma das iniciativas na área é a digitalização de processos burocráticos, sendo que a pretensão é que no começo do mês de abril as Secretarias iniciem o protocolo para o desenvolvimento de documentos 100% digitais.

Barueri também está investindo na troca da iluminação pública tradicional por lâmpadas de LED, com o propósito de se tornar uma cidade mais sustentável e inteligente. As lâmpadas de LED economizam de 50% a 80% a mais de energia que lâmpadas tradicionais, reduzindo o custo com esse serviço e resultando em uma menor emissão de carbono. A meta da cidade é concluir a instalação das lâmpadas até o final de 2021, aumentando a segurança e sustentabilidade do município. 

Para saber mais informações sobre o Ranking Connected Smart Cities 2020, clique aqui. 

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ESPECIAL CIDADES: SÃO CAETANO DO SUL
ESPECIAL CIDADES: VITÓRIA
ESPECIAL CIDADES: CAMPINAS

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM FROTAS DE CARROS ELÉTRICOS É TENDÊNCIA PARA A MOBILIDADE BRASILEIRA

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 A evolução da transformação digital de frotas, das cidades inteligentes e internet das coisas ganhou amplitude no País, despertando o interesse do mercado para a chegada de veículos eletrificados e do 5G  

O ano de 2021, tende a ser um novo marco para o ecossistema da mobilidade elétrica brasileira, devido ao avanço da conectividade de dados e a inteligência artificial (IA). 

A evolução da transformação digital de frotas, de cidades inteligentes, da internet das coisas e tantos outros projetos ganhou amplitude no ano passado, deixando todo o mercado com o olhar atento para a chegada de veículos eletrificados e do 5G no Brasil.



No entanto, a grande dúvida da maioria é por onde começar a implementar um projeto desse dentro de suas empresas. Mas fiquem tranquilos, especialistas garantem que o processo é muito simples e ágil, sem necessidade de grandes investimentos em um primeiro momento. 

O mercado

No início de janeiro, a montadora Ford anunciou o fechamento de fábricas no Brasil para  otimizar, na América Latina, a produção com foco nos veículos elétricos e na conectividade das novas linhas.  

As fusões das Big Techs com empresas de energia e montadoras, nos projetam um ano Game Changer, que torna real a mobilidade hiperconectada, atraindo assim, novos modelos de negócios e investidores do mercado de startups, focadas nos impactos positivos no segmento B2B de grandes centros e, principalmente, na sociedade.

Para as frotas corporativas, além dos sistemas de conectividade originais de fábrica, existem de dois a três dispositivos escondidos, que indicam a localização do veículo em tempo real, possibilitando a interação com o condutor, como o envio de mensagens e até desligamento remoto. Resultado da tecnologia brasileira, com baixo custo, e desenvolvida para resolver em escala questões de segurança que impactam os grandes centros urbanos.

Com a combinação de técnicas de Inteligência Artificial com Big Data Analytics para analisar e cruzar dados de comportamento dos seus usuários, chamados de smart drivers, a plataforma gera insights com viés preventivo. 

Essa abordagem permitirá mais segurança nos deslocamentos, mapeando locais com alto índice de acidentes e, dessa forma, gerar alertas, bem como, indicar onde e quando carregar os veículos com eficiência, além da predição da necessidade de manutenção, o que permite reduzir os custos.

Em uma conversa recente sobre o tema com Gabriel Pereira, CEO da startup InfraSolar, avaliamos que o uso de Inteligência Artificial (AI) pode ajudar gestores na tomada de decisões e, com isso, reduzir custos operacionais e promover a mobilidade elétrica nas frotas corporativas.

A IA permite conectar pontos de recarga a uma plataforma on-line. Dessa forma, indica a previsão de demanda de energia para recarga de veículos elétricos por microrregião.

Com isso, estamos prevendo um crescimento no foco das grandes empresas e multinacionais em relação ao desenvolvimento e implementação de um planejamento de mobilidade corporativa e elétrica, denominado pela sigla (PMC/E), de alta performance como complementar aos movimentos de transformação digital.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

5,5 MILHÕES DE BRASILEIROS SEM ÁGUA TRATADA E QUASE 22 MILHÕES SEM ESGOTOS NAS 100 MAIORES CIDADES, SEGUNDO NOVO RANKING DO SANEAMENTO

Dados referente a 2019 evidenciam que as maiores cidades do país entraram no 1º ano da pandemia, em 2020, com déficits de abastecimento de água e esgotamento sanitário

Em celebração ao Dia Mundial da Água (22 de março), o Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, publica seu novo Ranking do Saneamento. Baseado nas 100 maiores cidades do Brasil e com dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) de 2019, a publicação anual avalia os indicadores de acesso à água potável, coleta e tratamento dos esgotos nos cem maiores municípios do país.

O novo Ranking confirma que o país mantém sem serviços de água tratada quase 35 milhões de habitantes, sendo 5,5 milhões nas 100 maiores cidades (população da Noruega) – Tabela 2. Temos aproximadamente 100 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgotos, sendo 21,7 milhões nesses maiores municípios (população do Chile). O Brasil ainda não trata metade dos esgotos que gera (49%), o que representa jogar na natureza, todos os dias, 5,3 mil piscinas olímpicas de esgotos sem tratamento. Nas 100 maiores cidades, em 2019, descartou-se um volume correspondente a 1,8 mil piscinas olímpicas diárias.



Esses grandes municípios possuem indicadores melhores do que a média nacional e, em 2019, investiram, juntos, 50% de tudo o que país colocou na infraestrutura de água e esgoto (Tabela 1). Fazendo uma comparação dos indicadores, entre 2012 e 2019, a população com acesso à rede de água no país evoluiu timidamente (de 82,7% com acesso para 83,7%), assim como nas 100 maiores cidades (de 93,45% com acesso para 93,51%). Em sete anos de comparação, o país saiu de 48,3% da população com rede de esgoto (2012) para 54,1% em 2019, enquanto nos 100 maiores municípios foi de 69,39% para 74,47%. O país tratava, em 2012, 38,7% do esgoto gerado e foi para 49,1% em 2019, enquanto nos maiores municípios o índice passou de 48,8% para 62,17%.

NOVA Metodologia do Ranking – Como já é tradicional, o Trata Brasil e a GO Associados periodicamente consulta entidades do setor, autoridades, empresas operadoras e ONGs para aperfeiçoar a metodologia do Ranking. Desta vez, foram consultadas mais de 20 entidades em três meses de reuniões e consultas. Entre os consultados tivemos também técnicos da ANA, Ministério do Desenvolvimento Regional e até do Ministério da Saúde. Com isso, esse Ranking incorpora nova metodologia, o que deve ser considerado na hora de comparar a colocação das cidades com anos anteriores.

Resultados

Olhando a colocação das cidades no Ranking, Santos (SP) manteve a 1ª posição (Figura 1), obtida já no Ranking 2020, seguido de Maringá (PR), Uberlândia (MG), Franca (SP), Limeira (SP) e Cascavel (PR). Já entre as piores cidades, pela primeira vez, Macapá (AP) obteve a pior nota, seguida de outros municípios que sempre ficam entre os últimos, tais como Porto Velho (RO), Ananindeua (PA), São João de Meriti (RJ), Belém (PA) e Santarém (PA).

Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil, chama atenção para o abismo que cada vez mais separa as cidades nas primeiras e nas últimas posições do Ranking. “Vimos com preocupação que os municípios mais bem colocados se mantém entre os que mais investem, enquanto as cidades que mais precisam evoluir persistem com baixos investimentos em água e esgotos. Se nada mudar, ampliaremos a noção de termos dois “Brasis” … o dos com e o dos sem saneamento”.

Capitais:

Entre as capitais, pela primeira vez São Paulo-SP aparece como a mais bem colocada (8ª), seguida de Palmas-TO (13ª), Curitiba-PR (16ª), Goiânia-GO (18ª) e Brasília-DF (20ª). Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, pontua a preocupação ao ver capitais nas últimas posições. “Ver cidades desse porte com indicadores baixos em saneamento é ruim, mas quando temos capitais, como Macapá, Porto Velho, Belém e Rio Branco nas últimas posições, o cenário é muito pior, pois são referências em seus estados”.

Desafios do Novo Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026/2020)

Aprovado em junho de 2020 pelo Congresso Nacional e depois sancionado pela Presidência da República, o Novo Marco Legal do Saneamento traz novos desafios para o setor com objetivo de acelerar a expansão dos serviços de água e esgotos pelo país. Assim como nas metas no Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), promulgado em 2013, a Lei Federal 14.026/2020 coloca para 2033 o prazo para cumprimento de metas: acesso à água tratada para 99% da população brasileira e coleta e tratamento dos esgotos para 90%. Transforma a ANA (Agência Nacional de Água), que agora passa se chamar Agência Nacional de Água e Saneamento Básico, na criadora de metas nacionais de referência para a regulação dos serviços. Uma forma de dar uniformidade de análise às mais de 60 agências existentes.

Principais resultados do estudo por segmento na íntegra do Estudo (clique no link) 

Com informações da Assesoria de Imprensa do Instituto Trata Brasil