spot_img
HomeEIXOS TEMÁTICOSTecnologiaEM MEIO A DIGITALIZAÇÃO DO MERCADO, PREFEITURAS CORREM ATRÁS DE TECNOLOGIA

EM MEIO A DIGITALIZAÇÃO DO MERCADO, PREFEITURAS CORREM ATRÁS DE TECNOLOGIA

Setor público e empresas buscam fim do papel e da burocracia, além de um trabalho mais sustentável

O mundo corporativo está se digitalizando cada vez mais. Um estudo feito pela TNS Research aponta que as empresas que investem em tecnologia têm aumento na receita e, crescem aproximadamente 60% a mais em comparação às empresas que descartam o investimento em tecnologia. E diante desse cenário, a preocupação com os processos tecnológicos se estendem aos órgãos públicos. Prova disso é que estados e municípios vão arrecadar R$ 1 bilhão junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir em digitalização de serviços públicos.

O retorno percebido pela tecnologia aplicada nas prefeituras é expressivo e por isso o Brasil se torna uma terra fértil para as Govtechs. Segundo o GovTech Index, publicação da CAF, o Brasil é o país com o maior número de startups vendendo para governos em toda a América Latina. É nesse cenário que o Zul+, maior autotech da América Latina, apoia e vê avançar o conceito de prefeituras sem papel. Segundo André Brunetta, CEO da autotech, agilidade, transparência e sustentabilidade estão entre as vantagens dessas startups.



“Esses são três dos principais pilares que incentivam e motivam o trabalho das Govtechs. A começar pelos processos, que resultam em significativo uso de papel, de cartório e de combustível, enquanto a realização dos protocolos em ambiente digital torna o trabalho mais simples, transparente e sustentável”, afirma o CEO.

Não à toa, foi publicada recentemente a Lei do Governo Digital, que de forma geral, busca a digitalização, desburocratização e simplificação da gestão administrativa, por meio da inovação e uso de tecnologia. Por meio das plataformas digitais, é possível acompanhar o andamento dos processos, que de acordo com a nova legislação, poderão inclusive ser acompanhados pelo cidadão de forma online, de qualquer dispositivo. E claro que o meio ambiente é um dos beneficiados com o menor uso de recursos naturais.

Embora o mercado de GovTechs ainda seja considerado relativamente pequeno, houve um crescimento muito grande do setor nos últimos anos. Até três anos atrás, não se falava sobre Govtechs no Brasil, hoje, já existem soluções inovadoras, de baixo custo e impacto profundo na população, em diversas áreas da gestão pública, indo desde educação, segurança e até o gerenciamento de estacionamento rotativo, como é o nosso caso.

E para o futuro?

No ponto de vista de André Brunetta há dois desafios que as Govtechs ainda enfrentam no Brasil: a burocracia e as mudanças de gestão. “Esses dois fatores freiam a implantação de boas ideias e de novos processos na gestão pública de prefeituras e governos. E o pior de tudo isso é que quem sai perdendo é a sociedade”.

O lado bom é que estamos sim em busca dessas soluções. De acordo com o recente relatório “As Startups GovTech e o Futuro do Governo no Brasil”, lançado pelo BrazilLAB e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina, o Brasil está em quarto lugar no ranking mundial de GovTechs. Isso indica que o país se encontra acima da média no quesito startups inovadoras que trabalham com governos para resolver problemas públicos.

“As Govtechs estão diante de um cenário fértil no país, não apenas para o surgimento de novas empresas, mas também para o fortalecimento das marcas já presentes no mercado. O fato de prover soluções tecnológicas que chegam para melhorar o sistema público é positivo, uma vez que tem impacto direto na população”, conclui o executivo.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

Artigos relacionados
- Advertisment -spot_img
- Advertisment -spot_img
- Advertisment -spot_img

Mais vistos