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WI-FI 7: NOVA GERAÇÃO DE INTERNET SEM FIO É LANÇADA

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Novos recursos aumentam o desempenho e a velocidade e melhoram a conectividade da rede, segundo a aliança de empresas que oferecem Wi-Fi

A rede de empresas que oferecem Wi-Fi divulgou, nesta semana, a chegada do Wi-Fi Certified 7, uma nova geração de internet sem fio doméstica.

Segundo a aliança de empresas, o Wi-Fi 7 oferece novos recursos que aumentam o desempenho e a velocidade e melhoram a conectividade da rede de internet.

Este novo estágio é resultado de uma colaboração entre as empresas que oferecem Wi-Fi, facilitando a interoperabilidade dos produtos.

Mais de 233 milhões de dispositivos que adotam Wi-Fi 7 estão previstos para entrar no mercado em 2024, com a meta de  2,1 bilhões de dispositivos até 2028.

De acordo com o comunicado, smartphones, tablets, computadores e pontos de acesso devem ser os primeiros dispositivos a adotarem a nova rede.

Leia também: MCID publica base com dados de municípios de médio e grande porte sobre mobilidade

As empresas destacam que a mudança deve gerar melhoras na experiência com uso de realidade virtual, treinamentos imersivos, trabalho remoto ou híbrido e jogos eletrônicos.

Confira alguns dos novos recursos que prometem aumentar o desempenho da rede:

  • Canais de 320 MHz: com o dobro do tamanho dos canais de 160 MHz utilizados nas últimas gerações de Wi-Fi, o canal mais largo aumenta a capacidade de transferência e sua velocidade.
  • Operação Multi-Link: permite que um mesmo dispositivo se conecte em vários links simultaneamente, para aumentar a taxa de transferência de dados e diminuir a latência.
  • 4K QAM: taxas de transferência de dados 20% mais altas que 1024 QAM.

Fonte: CNN Brasil

ANDRÉ REBOUÇAS, INSPIRAÇÃO HISTÓRICA NA VANGUARDA DA INFRAESTRUTURA: PATRONO DO EVENTO P3C

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A Contribuição de Rebouças para o Desenvolvimento Sustentável e os Debates da Plataforma P3C sobre Infraestrutura no Brasil 

No cenário em constante evolução dos investimentos em infraestrutura no Brasil, a Plataforma P3C – PPPs e Concessões surge como um ponto de convergência para os principais protagonistas dos setores público e privado. A plataforma, que se destaca por promover debates sobre o cenário de investimentos e operações no mercado de infraestrutura, presta homenagem a uma figura simbólica na história do setor de investimentos do país como seu patrono: André Rebouças.

Reconhecido por suas contribuições pioneiras na engenharia e sua atuação abolicionista no século XIX, André Rebouças agora é lembrado como o patrono da Plataforma P3C, simbolizando a inovação, visão e comprometimento com o desenvolvimento social e sustentável.

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do evento, destaca a importância de conectar especialistas e priorizar discussões alinhadas aos pilares ESG (Ambiental, Social e Governança) e evidencia a homenagem ao patrono: “A proposta da P3C é criar uma comunidade que promova debates qualificados, considerando as diretrizes essenciais para o desenvolvimento sustentável e equitativo do país, sendo que a escolha de homenagear o André Rebouças parte da necessidade de buscar historicamente quem foram as figuras que pavimentaram a construção do setor de infraestrutura”.

De acordo com Mauricio Portugal, sócio do Portugal Ribeiro Advogados e correalizador do P3C, “ao honrar André Rebouças como patrono da Plataforma P3C, o evento reconhece não apenas as contribuições históricas do engenheiro e abolicionista, mas também destaca a importância de inspirar inovações e debates para o progresso da infraestrutura brasileira. O P3C continua sendo um marco para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo no Brasil”. 

André Pinto Rebouças (1838-1898) foi uma figura multifacetada cujas contribuições e projetos abrangiam diversos campos, destacando-se tanto por seu papel na infraestrutura e modernização do Rio de Janeiro como por seu ativismo abolicionista. Suas ideias pioneiras e propostas abordaram desde a exploração e transporte de madeira para obras portuárias até estudos para aprimorar a navegação nos rios Paraná e Uruguai. Além disso, foi o idealizador da criação de um parque natural em torno das Cataratas do Iguaçu, demonstrando uma visão ambientalmente sensível.

Rebouças não se limitou apenas à engenharia e infraestrutura; ele também se destacou como um combatente ativo para o fim escravidão, contribuindo para a fundação de clubes abolicionistas. Sua preocupação com o bem-estar social das classes mais baixas, em meio à escravocracia brasileira, foi considerada revolucionária, tornando-o, segundo a historiadora Hebe Mattos, um dos mais importantes intelectuais negros do século XIX.

Seu legado vai além das contribuições para a história da engenharia e da cidade do Rio de Janeiro. Rebouças foi um visionário que promoveu a cooperação entre o estado e o setor privado para impulsionar setores estruturais no Brasil. Suas ideias inovadoras e sua abordagem abrangente das realidades humanas e sociais deixaram um impacto significativo não apenas em sua época, mas também fornecem material para reflexões contemporâneas sobre o setor de infraestrutura. 

Estrutura do Evento:

O P3C apresenta uma ampla programação que inclui a abertura oficial com a presença de autoridades importantes do país, conferências temáticas em palcos simultâneos, painéis de discussão e a divulgação dos resultados do Prêmio P3C. Este prêmio reconhece profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram na atuação em infraestrutura econômica, social e ativos ambientais no Brasil.

As categorias avaliadas no Prêmio P3C incluem Melhor Estruturação de Projetos, Melhor Gestão Pública e Privada de Projetos, Carreiras de Impacto, Mulheres na Infraestrutura e Reconhecimento In Memoriam. Na última edição, foram entregues 6 troféus de premiação, contemplando um conjunto de 35 finalistas, além de 10 menções honrosas.

Sucesso da Última Edição:

A segunda edição do P3C, realizada em 2022, atraiu mais de 800 participantes. Durante o evento, foram apresentadas mais de 50 horas de conteúdo de alta qualidade em painéis de discussão com mais de 100 palestrantes renomados. Temas como mobilidade sustentável, descarbonização, transição energética e aspectos do mercado econômico-financeiro estiveram em destaque.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.

Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.

Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

Assessoria de Imprensa:
imprensa@nectainova.com.br
+55 11 95368-8829

MCID PUBLICA BASE COM DADOS DE MUNICÍPIOS DE MÉDIO E GRANDE PORTE SOBRE MOBILIDADE

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A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana (SEMOB) do Ministério das Cidades (MCID) realiza a 6ª edição da Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana. Desde 2018, a SEMOB/MCID solicita informações aos municípios com mais de 250 mil habitantes para obter um panorama da mobilidade urbana nas principais concentrações urbanas do país.

Temas como serviços de transporte público coletivo, tarifas, planejamento, segurança viária, fiscalização, financiamento e infraestrutura são abordados.

Em 2023, 67 municípios dos 116 com população superior a 250 mil habitantes responderam à pesquisa, representando cerca de 30% da população brasileira e 70% do universo dos municípios com mais de 250 mil de habitantes.

Entre os dados coletados, os municípios respondentes indicaram uma somatória de mais de quatro mil quilômetros de ciclovias e ciclofaixas no país e mais de dois mil quilômetros de corredores e faixas exclusivas de ônibus.

Os dados ponderados pela população dos respondentes, com dados de Pesquisa Origem-Destino locais, mostram que 27% se deslocam a pé e 3% por bicicleta. Outros 28% por Transporte Público Coletivo. Enquanto 38% utilizam transporte individual (automóvel + moto).

Leia mais: Mais um passo para combater os crimes e fraudes na Internet mundial

Dos 32 municípios que declararam ter ajustado a tarifa preponderante do transporte público coletivo em 2023, seis deles informaram que não houve ajuste ou houve redução da tarifa no último ano. Já 12 dos municípios respondentes tiveram ajuste maior que 10%.

A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana também publica os dados da Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana Metropolitana, com informações prestadas pelos governos estaduais de sistema de transporte público coletivo metropolitano intermunicipais.

Em 2023, foram nove governos estaduais respondentes, além da TRENSURB, com dados de 13 diferentes regiões metropolitanas do país.

O banco de dados completo da Pemob 2023 e dos anos anteriores pode ser acessado em: https://simu.mdr.gov.br/.

Fonte: Gov.br

MAIS UM PASSO PARA COMBATER OS CRIMES E FRAUDES NA INTERNET MUNDIAL

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Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), que representa cerca de 2.000 empresas geradoras de mais de 230 mil empregos diretos, trabalha há anos em conjunto com a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), coordenadora mundial dos nomes e números da Internet, e em parceria com o consultor de políticas de Internet Mark Datysgeld (Governance Primer) e com as equipes do Grupo das Partes Contratadas da ICANN, visando encontrar caminhos para diminuir significativamente os crimes e golpes na Internet.

E, como resultado desse trabalho, a ABES e seus parceiros credenciados estão a um passo de ser beneficiados por uma mudança contratual que afetará os mais de 1.400 donos de domínios genéricos (por exemplo: .country, .stream, .download, .bid etc.) e mais de seus 2.400 registradores (ex: GoDaddy, Tucows, Hover etc.).

Leia também: Inteligência artificial já é realidade na cadeia automotiva

Cibercrime na mira

As alterações contratuais propostas em conjunto com a comunidade, e fortemente fomentadas pela ABES, visam especificamente mitigar o abuso do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) e receberam apoio esmagador dos parceiros credenciados. Estas mudanças impõem que, uma vez apresentada a denúncia evidenciada de cibercrime com viés técnico, as entidades credenciadas devem remover os domínios fraudulentos do sistema ou arriscam se abrir para contestações que podem inclusive remover seus direitos de operar dentro do sistema ICANN.

A previsão é que as mudanças entrem em vigor entre o final do primeiro e o começo do segundo semestre de 2024. As atlerações têm alcance mundial.

As fraudes elencadas são: imitação de páginas com o objetivo de enganar consumidores (phishing), captura massiva e maliciosa de dados (pharming), instalação de softwares maliciosos (malware de todos os tipos) e operação de botnets (como as usadas para spam).

O consultor Mark Datysgeld foi um dos primeiros participantes do meio de governança da Internet a defender a ideia de mudanças contratuais, numa época na qual a maioria acreditava que isso era impossível de acontecer.

“A ABES foi uma parceira de primeira hora nesta empreitada e apoiou o processo de seu princípio até este final bem-sucedido. O trabalho coletivo para combater o abuso de DNS evoluiu e continuará evoluindo. A ICANN continua comprometida em trabalhar dentro de sua competência e em parceria com a comunidade em geral, para combater e mitigar o abuso no DNS”, ressalta Paulo Milliet Roque, Presidente da ABES e um dos representantes da associação na ICANN.

Fonte: ABES

‘INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL JÁ É REALIDADE NA CADEIA AUTOMOTIVA’

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Diretor executivo e sócio no Boston Consulting Group (BCG) fala sobre as diversas possibilidades de uso dessa tecnologia e como ela já tem ajudado a acelerar os processos nesse setor

A indústria automotiva tem passado por enormes transformações nos últimos anos: mudança de matriz energética, eletrificação, aprimoramento de veículos conectados, a mobilidade compartilhada, automação, entre outras.

Soma-se a isso tudo a inteligência artificial generativa (IAG), tecnologia que já está sendo usada no segmento, com potencial de acelerar ainda mais o rumo das mudanças. “Temos estudado o tema no Boston Consulting Group (BCG), e já identificamos mais de 70 casos em que a IAG pode ser aplicada ao longo da cadeia”, diz Masao Ukon, diretor executivo e sócio do BCG.

Confira, a seguir, qual o potencial do uso dessa tecnologia nesse segmento na visão do especialista.

Dentro dessa cadeia, como a IAG tem avançado?

Esse processo está muito rápido, porque, principalmente no setor automotivo, a cadeia é longa e complexa, e o tema do software tem crescido muito em importância. Talvez os investimentos em software sejam hoje os maiores desafios e oportunidades da indústria, e isso tem sido muito beneficiado pela tecnologia da inteligência artificial.

Como a IAG beneficia esse segmento?

O exemplo mais visível é o uso da inteligência artificial generativa para a criação de imagens. Então, podemos utilizar plataformas para isso, como para o desenho de peças, de uma carroceria, por exemplo. Nesse processo, é necessário produzir um número enorme de peças, testando variáveis como resistência, peso, produção, um processo interativo e longo.

Nesse sentido, o uso da tecnologia já tem trazido a redução do tempo para que essas peças sejam feitas, além do aumento da performance, amplificando o potencial do designer e ajudando a criar uma peça melhor, processo que pode ser aplicado no carro todo.

Que empresas já tem usado esses recursos?

Diferentes montadoras de veículos e empresas do setor já anunciaram avanços na integração de seus sistemas com IAG. A Continental, em parceria com o Google, recentemente divulgou o desenvolvimento de um computador de bordo de alto desempenho que, por meio da IAG, permite ao motorista a interação com o veículo para obter as mais diversas informações ao longo de sua rota e destino, como pontos turísticos, históricos e hotéis, por exemplo.

Já a Denza, joint venture de veículos elétricos de luxo entre BYD e Mercedes Benz, está aplicando modelos de IAG para elevar a experiência de seus consumidores, que podem explorar diferentes configurações dos veículos em ambientes 3D interativos com diferentes planos de fundo de forma instantânea, aumentando o potencial de personalização.

Pensando em veículos autônomos, a Tesla, por exemplo, está potencializando seu sistema de piloto automático com modelos de IAG para uma melhor compreensão e aprendizagem com as diferentes situações de condução.

Há estimativa de redução de tempo com o uso de IAG?

Prevemos, no geral, uma diminuição do tempo em até 10 vezes na comparação ao que hoje os processos levam. Nas campanhas criativas de marketing é possível acelerar demais e eliminar as tarefas repetitivas, as que possuem menor valor agregado, e deixando as pessoas mais focadas em assegurar qualidade do trabalho, supervisionando o que está sendo feito, porque é importante lembrar que essas ferramentas não são perfeitas.

Com as mudanças nos veículos, como fica a manutenção?

Eu entendo que, como as peças são físicas, vão continuar precisando de manutenção, como acontece hoje. Aqui a eletrificação e a conectividade vão ter grande impacto, fazendo com que o PROCESSO DE pós-venda seja diferente.

Mas do lado da IAG, não sei se isso mudará tanto, mas vejo possibilidades como uso de um chatbot, ou um chatGPT específico para esse fim, que pode ajudar o profissional a diagnosticar o problema e encontrar a solução.

Os próprios manuais de uso dos veículos, por exemplo, podem ser criados de forma mais simples, mais eficientes e com as informações mais buscadas.

Leia também: Quais são os ‘gadgets’ das cidades inteligentes?

E qual o papel dos humanos nesse ‘novo mundo’?

O código em si, a tecnologia, o algoritmo, são importantes. Mas a parte principal, o que irá criar valor, é a preparação das pessoas, dos talentos nas empresas e seus processos, para trabalhar com a inteligência artificial.

Nossa experiência é tão importante quanto criar os algoritmos e ter ferramental adequado, somos fundamentais para gerenciar os riscos e maximizar os resultados.

Toda mudança tecnológica sempre traz ajustes e necessidade de adaptações. Mas acredito que para a implementação dessa tecnologia seja fundamental o trabalho das pessoas, supervisionando, assegurando qualidade e garantindo segurança. E, muito importante, esses recursos tecnológicos podem assumir tarefas repetitivas, liberando o tempo das pessoas para as estratégicas.

E essa capacitação já está acontecendo?

Sim, já vejo esse processo sendo implementado. O primeiro passo é entender quais são as oportunidades e o potencial, depois quais são as fontes de informação que podem ser usadas, depois, desenhar a fundação tecnológica, quais serão as plataformas tecnológicas, ou qual será o caminho.

Porque, de maneira geral, temos os modelos mais públicos – onde usamos apps abertos, como o ChatGPT4 – mas que tem questões de privacidade e de segurança. E temos plataformas fechadas, privados, de modelos da empresa, com potencial mais limitado por serem dados da empresa, mas também mais seguros. Definir esse caminho é o passo que muitas companhias estão dando hoje e, depois dele, é preciso partir para o treinamento das pessoas.

Fonte: Mobilidade Estadão

QUAIS SÃO OS ‘GADGETS’ DAS CIDADES INTELIGENTES?

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Empresas e setor público aproveitam conectividade para criar soluções nas cidades

Nada de carros voadores ou gigantes hologramas publicitários. O futuro que já chegou para as grandes cidades é mais sóbrio: registros em imagem e via sensores, economia energética e análise de dados têm sido algumas das marcas de iniciativas privadas e públicas no escopo das chamadas “cidades inteligentes”.

Uma descrição possível está no livro “Caminhos para as Smart Cities: Da Gestão Tradicional para a Cidade Inteligente”. “Uma Cidade Inteligente é aquela que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento, incorpora tecnologias da informação e comunicação na gestão urbana”, diz a publicação. “Smart Cities favorecem o desenvolvimento integrado e sustentável tornando-se mais inovadoras, competitivas, humanas, atrativas e resilientes, melhorando vidas.”

Quando Mauricio Bouskela escreveu essa descrição pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ele vinha de um projeto de transformação do município de Parintins (AM) em uma cidade inteligente. Naquela época, ainda trabalhando pela Intel, o especialista descreve que existiram três pilares para o projeto: conectividade, dispositivos, centros de gestão e comunicação com os cidadãos.

A conectividade é ponto central de uma cidade inteligente e a evolução da banda larga nos últimos anos tem possibilitado que gestões municipais melhorem o acesso de cidadãos à internet, mas também utilizá-la na gestão pública. Por meio da conexão de dispositivos como câmeras e sensores, centros de gestão são capazes de analisar dados e orientar melhor decisões, bem como lidar melhor com urgências, como alagamentos e trânsito.

Uma pesquisa da Technavio aponta que o mercado de cidades inteligentes deve movimentar US$ 2,1 trilhões em 2024 pelo mundo, mas o Brasil ainda não é uma grande referência no tema. O País, por exemplo, não possui nenhum município listado no Smart Cities Index, índice desenvolvido por universidades como a coreana Yonsei e a inglesa Cambridge para analisar cidades inteligentes pelo globo.

No entanto, alguns municípios vêm avançando. O Rio de Janeiro é mencionado por especialistas como um exemplo de cidade que anda buscando soluções com base em dados e parcerias junto a empresas privadas. Segundo o ranking Connected Smart Cities, da Urban Systems, a capital fluminense é a 10ª cidade mais inteligente do País, atrás de municípios como Florianópolis (1º), Curitiba (2º) e São Paulo (3º).

Em 2022, a cidade criou um escritório de dados para levar inovações em ciências de dados implementadas pela Secretaria de Transporte às demais pastas municipais. Quem tocou o projeto nos transportes foi João Carabetta, deslocada para a função de chief data officer do Escritório de Dados do Rio após implementar um projeto de monitoramento de ônibus via GPS capaz de fiscalizar a eficiência das empresas concessionárias em atender suas linhas e, assim, melhorar a distribuição de subsídios para aquelas que cumprirem suas rotas corretamente.

Ainda que os projetos não resolvam todos os problemas de uma só vez, é possível destravar algumas possibilidades novas a partir de uma infraestrutura de dados mais organizada — o datalake do Rio fica no Google Cloud.

As parcerias da cidade com a big tech, inclusive, têm aumentado. Segundo Carabetta, a cidade tem utilizado o modelo de inteligência artificial Gemini, recém-lançado pelo Google, para identificar alagamentos por meio das cerca de 3,5 mil câmeras espalhadas pela cidade e ajudar o centro de controle a prevenir incidentes. “Os testes têm funcionado. Os únicos erros da IA foram em imagens que nem mesmo humanos conseguiriam identificar o alagamento, como quando as câmeras foram engolidas pela água”, explica.

A própria big tech anunciou, em novembro, um projeto desenvolvido com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) carioca chamado “Green Light”, que visa criar ondas verdes nos semáforos com base em inteligência artificial. A partir das informações como tendências de tráfego do Google Maps, o modelo de IA sugere programações para a sinalização semafórica que melhorem o fluxo de trânsito.

Segundo o Google, dados preliminares apontam para um potencial de redução nas paradas dos veículos em 30%, e de emissões de CO2 nos cruzamentos em mais de 10% — a emissão de dióxido de carbono é até 29 vezes maior em cruzamentos do que em estradas, aponta pesquisa publicada pela “Environmental Science: Processes & Impacts”. No momento, apenas dois cruzamentos do Rio possuem a tecnologia e outros 70 ao redor do mundo.

A pauta de cidades inteligentes está, segundo especialistas, conectada diretamente com temas de sustentabilidade, seja na redução de emissões de poluentes ou na otimização do uso de recursos energéticos.

A ABB, multinacional de tecnologia com sede em Zurique, na Suíça, tem operado iniciativas no Brasil com foco em casas e prédios inteligentes, além de mobilidade. “Desde a Revolução Industrial, qual tem sido o deslocamento humano mais comum? Sair do campo e vir para a cidade”, aponta Gustavo Vazzoler, diretor de produtos e soluções de smart buildings da ABB Eletrificação. Para ele, esse movimento faz com que a questão de habitação e transporte se tornem centrais quando o assunto é tornar as cidades inteligentes.

Assim como na gestão pública, a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) — utilização de dispositivos interconectados para melhorar soluções — é o centro das residências inteligentes. Recursos desde fechaduras até geladeiras inteligentes já são comercializados e ajudam a criar um sistema integrado dentro das casas que promove maior praticidade e menor uso de energia.

“Tome por exemplo a utilização do ar-condicionado. Em dias quentes, eu chego em casa, aperto um controle, coloco a temperatura no mínimo possível e deixo gastar o máximo”, explica Vazzoler. “Agora imagine: por geolocalização do celular o ar-condicionado é ligado quando o residente chega a uma certa distância de sua casa, mas em uma temperatura superior à mínima, com menos gasto energético”, completa o exemplo.

Segundo Vazzoler, por base, a redução de consumo energético em uma casa ou prédio inteligente é de ao menos 30%. Segundo ele, via de regra quem constrói uma casa inteligente está pensando mais em praticidade. Mas em um edifício comercial, uma redução de 30% no gasto energético tem um fator racional grande: o de economia financeira.

A aclimatização com ar-condicionado, responsável pelo maior gasto energético de um prédio, é um bom exemplo sobre como funcionam os andares comerciais inteligentes. Os dados consolidados de sensores de luminosidade e temperatura conseguem, por exemplo, identificar quais ajustes um dispositivo chamado variador deve fazer na temperatura para mantê-la agradável sem precisar fazer variações grandes entre o mínimo e o máximo do climatizador.

Aí entram diversos fatores. A luz lá fora aumentou? Com inteligência de dados, é possível reduzir a quantidade de luz interna para economizar. Mas e se o sol estiver esquentando demais o ambiente a ponto de aumentar o gasto com ar-condicionado? Faz-se o cálculo: o gasto será maior com climatização ou iluminação? Se a resposta é climatização, então as persianas são acionadas automaticamente.

“O sistema de automatização substitui toda a interação humana que, por melhor que seja, não terá a performance da máquina”, diz Vazzoler. “Um sensor pode apagar todas as luzes do prédio quando não há mais funcionários, enquanto seria necessário alguém da manutenção ou um segurança fazer uma ronda por todo o prédio para apagá-las”, aponta.

A empresa ainda desenvolve produtos para carregamento de veículos de carga e passeio. O próprio ranking Connected Smart Cities leva em conta a baixa emissão de veículos como um dos fatores de classificação das cidades. Há, no entanto, um aspecto de ciência de dados envolvido. Os pontos de carregamento são conectados às empresas fabricantes, o que facilita sua manutenção remota e pode até gerar novas fontes de renda.

“É possível colocar os carregadores para funcionar sem que ninguém nem encoste a mão nele, resetar o produto, resolver problemas de cobrança, tudo por suporte remoto. Aperta um botão, tem um intercomunicador que o usuário pode falar com essa pessoa ou o dono do posto”, explica Vazzoler. “E ele também faz uma coleta de dados de carro que pode até servir para fins de mercado, indicando, por exemplo, a marca que tem maior autonomia e menos consome naquele determinado tipo de bomba.”

Fonte: Info Money

CEARÁ DEVE SE TORNAR UM DOS MAIORES PRODUTORES DO COMBUSTÍVEL DO FUTURO

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Estado, que desenvolveu a primeira molécula do hidrogênio verde no Brasil e América Latina, atrai empresas e se prepara para exportação da nova fonte energética

Depois de desenvolver a primeira molécula de hidrogênio verde do Brasil e da América Latina, no início do ano, o Ceará se prepara para se tornar um hub de energia verde. Além de projetos de pesquisa e desenvolvimento, foram implementadas uma série de iniciativas para promover a produção e a comercialização do chamado combustível do futuro. O hidrogênio verde, obtido da eletrólise da água realizada com fontes de energia limpa, é uma das maiores apostas do mundo para a descarbonização.

Em meio à demanda global por alternativas aos combustíveis fósseis, o Ceará, considerado um dos maiores produtores no Brasil de energia solar e eólica, vem investindo em diretrizes para se tornar um dos principais exportadores de hidrogênio verde para a Europa.

Em maio, o governador Elmano de Freitas assinou um acordo com o porto de Roterdã, um dos maiores do mundo, com o qual o Complexo Industrial e Portuário do Pecém possui uma parceria estratégia (sociedade), para desenvolver um corredor verde de exportação do chamado combustível do futuro.

Empresas como a AES Brasil, Casa dos Ventos, Havenbedrijf Rotterdam, Fortescue e EDP também participam da iniciativa de cooperação. Já foi dado o pontapé inicial para a produção de hidrogênio verde no Estado. Em outubro, o governo do Ceará concedeu uma licença prévia para a construção de uma planta de hidrogênio verde da multinacional australiana Fortescue. No mês seguinte, uma nova etapa foi cumprida, com a concessão do licenciamento ambiental. O projeto, que será desenvolvido no Complexo do Pecém, deverá produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, gerando cerca de 2,5 mil empregos na fase de construção.

No campo da legislação, também houve avanços. Em setembro deste ano, o Ceará promulgou a lei estadual nº 18.459/2023, que define políticas públicas e diretrizes para o desenvolvimento da produção do hidrogênio verde. Um dos maiores objetivos da norma é a implementação de instrumentos de incentivo fiscal e de crédito. Também foi criado o conselho estadual de governança do hidrogênio verde para a discussão de estratégias, parâmetros e ações voltadas para o incentivo à cadeia produtiva do setor.

Outro passo importante foi a assinatura do projeto de lei que permite a renovação da cessão de uso das áreas do Complexo do Pecém e da Zona de Processamento de Exportação para projetos de transição energética e produção de hidrogênio verde por 40 anos, com possibilidade de renovação.

O Complexo do Pecém também se prepara para reformulações estruturais para a concretização da meta de exportar mais de 1 milhão de toneladas de hidrogênio verde até 2030. O complexo portuário já submeteu ao Ibama a ampliação da licença de operação do píer 2, que deve passar por adaptações para realizar a movimentação de amônia e hidrogênio verde.

A expectativa é que a produção de hidrogênio verde, fundamental na agenda mundial de sustentabilidade, comece em breve. Só no Ceará, já foram assinados mais de 30 memorandos de entendimento com empresas nacionais e internacionais, com a previsão de investimentos que devem somar US$ 8 bilhões em quatro pré-contratos. É a pavimentação do futuro verde.

Fonte: Exame

CHINESES QUEREM CONSTRUIR CIDADE INTELIGENTE E PORTO DE ÁGUAS PROFUNDAS NO LITORAL DA PARAÍBA

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Estima-se que a obra, englobando o porto e a cidade, gere 150 mil empregos diretos

Um ambicioso projeto de construção de uma cidade internacional inteligente e um porto de águas profundas no município de Mataraca, Litoral Norte da Paraíba, foi anunciado nesta segunda-feira 11. Os investimentos, caso concretizados, devem atingir a marca de R$ 9 trilhões, segundo informações divulgadas na assinatura do protocolo de intenções do município.

A empresa chinesa Brasil CRT, em parceria com o poder público municipal, é a responsável pelo projeto, cujas negociações tiveram início há três anos. A previsão é que os investimentos sejam realizados pela iniciativa privada. De acordo com representantes da empresa, a construção poderá ser concluída em até três anos após o início das obras.

O porto de Mataraca, situado entre a praia da Barra do Camaratuba e a praia do Guaju, será construído no estilo ‘offshore’, sem conexão direta à Terra, semelhante ao porto de Pecém no Ceará. Quanto à cidade inteligente, o cronograma estabelece um prazo de até cinco anos para sua conclusão, ocupando uma área de área de 1 milhão e 100 mil metros quadrados, o equivalente a 110 hectares.

A cidade contará com infraestrutura completa, incluindo metrô, universidades, shoppings, hospitais e outros equipamentos urbanos. Estima-se que a obra, englobando o porto e a cidade, gere 150 mil empregos diretos e indiretos. A expectativa é de que a cidade possa abrigar mais de 200 mil habitantes e receber anualmente mais de 1 milhão de turistas.

O grupo chinês que está à frente do projeto tem expertise em construção de Cidades Inteligentes tendo participado de construções de Cidades como Dubai, Catar, Singapura, Egito entre outras e pretende implantar a mesma tipologia de negócios noutros estados.

“A intenção é que, a partir de tudo finalizado e ajustado com todos os proprietários de imóveis, sejam pessoas físicas e jurídicas, bem como, licenças ambientais e projetos aprovados junto aos órgãos públicos, o Porto de Águas Profundas fique pronto em até 36 meses, e a Nova Mataraca seja entregue em até 5 anos”, informou a empresa por meio de nota encaminhada à imprensa.

O secretário executivo de Energia da Paraíba, Robson Barbosa, esteve no evento e falou da importância da ação e revelou que nesta terça-feira 12 deverá ocorrer uma reunião dos dirigentes da empresa chinesa com o governador João Azevêdo (PSB). O projeto é considerado de grande envergadura e tem sido discutido ao longo de várias décadas, inclusive em governos anteriores.

“É um projeto de vulto, no caso do porto pensado há várias décadas. Como ele [Egberto, prefeito de Mataraca] falou no governo de José Maranhão e agora esperamos que este grupo Chinês que também tem um histórico positivo de investimentos em todo mundo, possa levar a cabo este projeto. Inclusive tem uma audiência marcada amanhã com o governador João Azevêdo, às 11h, onde será detalhado esse projeto”, explicou o secretário.

Fonte: Agora RN

DESAFIOS DE MOBILIDADE URBANA EM 2023: COMBUSTÍVEIS E FLEXIBILIDADE DE TRABALHO

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Impacto da inflação dos combustíveis na mobilidade urbana

O ano de 2023 apresenta-se como um período particularmente desafiador no mercado de combustíveis no Brasil, marcado por uma significativa elevação nos preços da gasolina e do óleo diesel. Este aumento, impulsionado por fatores internacionais como restrições na oferta de petróleo e demanda crescente, pressiona as finanças dos consumidores e afeta diretamente vários setores. Dados do IBGE evidenciam que a alta nos combustíveis é um dos principais motores da inflação, com o IPCA-15 registrando um aumento de 0,21% em outubro.

Tendências globais e seus efeitos no Brasil

No cenário global, as ações de potências petrolíferas como a Rússia e a Arábia Saudita estão moldando os preços dos combustíveis, tornando o mercado mais volátil. No Brasil, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis aponta para um preço médio da gasolina de R$ 5,80 em setembro, o mais alto do ano. Além disso, ajustes nas tarifas de pedágios e aumento de preços em rodovias administradas pela CCR refletem a necessidade de equilibrar as contas após os prejuízos da pandemia.

A resposta das empresas à nova realidade de mobilidade

Diante desse cenário, a importância de benefícios flexíveis ofertados pelas empresas é ressaltada por Matheus Rangel, CGO da Niky, uma empresa que auxilia outras organizações a se adaptarem aos novos modelos de mobilidade urbana. Rangel aponta que, com o aumento nas opções de locomoção e modelos de trabalho diversificados, os benefícios devem acompanhar as demandas e hábitos dos colaboradores. Os cartões de benefícios flexíveis surgem como uma solução inovadora, permitindo que as empresas demonstrem cuidado com seus colaboradores, que gastam em média 120 minutos por dia no trânsito, utilizando uma variedade de meios de transporte.

A necessidade de flexibilidade e adaptação

Em um mundo onde os desafios de mobilidade urbana são cada vez mais complexos, a flexibilidade nas políticas de benefícios das empresas torna-se essencial. Este cuidado não apenas apoia os colaboradores em suas jornadas diárias, mas também reflete um compromisso maior das empresas com o bem-estar de sua força de trabalho. A tendência é que, com o passar do tempo, mais empresas adotem essas práticas para manter seus colaboradores engajados e satisfeitos, apesar dos desafios impostos pela inflação dos combustíveis e pelas mudanças no modelo de trabalho.

O aumento dos preços dos combustíveis e a necessidade de flexibilidade no modelo de trabalho representam desafios significativos para a mobilidade urbana em 2023. Empresas como a Niky estão à frente, oferecendo soluções que ajudam outras organizações a se adaptarem a esses novos desafios, garantindo a saúde financeira e o bem-estar de seus colaboradores.

Fonte: Milena Almeida – assessora da Niky

HIDROGÊNIO VERDE TEM POTENCIAL PARA CRESCER NO BRASIL E REDUZIR EMISSÕES DE GASES POLUENTES A NÍVEL GLOBAL

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Para especialista, o desafio é desenvolver tecnologias inovadoras que otimizem os processos de produção, armazenamento e transporte deste novo combustível com apoio dos setores público e privado

Com o avanço das mudanças climáticas em todo o mundo, estudiosos e especialistas têm buscado alternativas para produzir energia de forma sustentável a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Neste cenário, antes mesmo da cúpula climática da Organização das Nações Unidas (COP28), que começa no dia 30 de novembro, mais de 130 empresas multinacionais de diversos setores, que acumulam R$ 5 bilhões em receitas anuais, cobraram, por meio de uma carta, que os países participantes do encontro se comprometam a implementar sistemas de energia com 0% de emissão de carbono até 2035.

De acordo com o Prof. Dr. João Guilherme Vicente, coordenador do curso de Engenharia Química do Centro Universitário Facens, referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária, o hidrogênio verde representa uma opção vantajosa e sustentável. No entanto, ele ressalta a necessidade de mais investimentos para melhorar o desenvolvimento de tecnologias que aprimorem a produção, armazenamento e transporte deste combustível.

Especialistas apontam que, das 100 milhões de toneladas de hidrogênio verde produzidas globalmente por ano, o Brasil contribui com aproximadamente 1% do total mundial. Segundo o professor, “o país tem potencial de crescer e atender a essa demanda global, já que é rico em fontes de energia renovável, como a hidrelétrica, solar e eólica”. Ele explica que “essa forma de hidrogênio é produzida por meio da eletrólise da água, um processo que pode ser alimentado por essas fontes de energia renováveis, o que o torna uma opção altamente sustentável, uma vez que pode ser gerado sem a emissão de gases poluentes”.

O especialista comenta ainda que o hidrogênio verde pode ser aplicado em diversos setores, incluindo transporte, geração de energia elétrica e processos industriais. “Trata-se de uma oportunidade valiosa para o uso desse novo combustível na descarbonização de setores que enfrentam desafios para eletrificar suas operações”, diz.

Quando utilizado como combustível, o hidrogênio gera apenas água como resíduo, minimizando o impacto ambiental. Além disso, pode ser produzido a partir da gaseificação do bagaço da cana-de-açúcar, o que o torna uma alternativa a fontes de energia não renováveis, como o gás natural e a nafta.

Desafios

Apesar do cenário favorável, o Brasil também enfrenta desafios significativos, como o custo de produção mais alto em comparação com métodos tradicionais de produção, a falta de infraestrutura adequada para armazenamento e transporte e a ausência de políticas de incentivo e de um quadro regulatório. O professor pontua ainda que o Brasil já possui uma indústria de biocombustíveis bem estabelecida e, por isso, o hidrogênio verde terá que encontrar seu espaço nesse contexto energético diversificado. “É por isso que o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, além da capacitação de profissionais, é tão imporante”, reforça.

Para o engenheiro, é essencial uma colaboração entre muitos agentes. “O setor público pode oferecer incentivos fiscais e financiamento para impulsionar a pesquisa e a infraestrutura, enquanto o setor privado pode contribuir com inovação e capital. Já a academia pode servir como uma ponte para parcerias público-privadas, facilitando a transferência de tecnologia e o financiamento de pesquisa aplicada. Além disso, instituições como o Centro Universitário Facens têm um papel vital na divulgação e educação, informando tanto a indústria quanto o público em geral sobre os benefícios e desafios associados ao hidrogênio verde”, conclui.

Fonte: Assessoria de imprensa