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Mobilidade elétrica atrai investimentos e montadoras para o Brasil

Se alguém ainda tinha dúvidas sobre a revolução elétrica que está em curso no Brasil, talvez as recentes notícias do mercado automobilístico tenham sanado qualquer questionamento sobre o assunto. Nas últimas semanas, a alemã Volkswagen apresentou um plano que prevê investir R$5,2 bilhões nos próximos quatro anos e a chinesa BYD deve aplicar R$3 bilhões em uma fábrica na Bahia.

As gigantes do setor planejam projetos que vão apostar nos carros elétricos e híbridos, trazendo para solo brasileiro tecnologia de vanguarda em mobilidade elétrica.

No município de Camaçari (BA), apenas 50 km da capital Salvador, a líder em vendas de veículos elétricos no mundo, a BYD, deve se instalar no antigo complexo industrial da Ford. Para o setor da eletromobilidade, talvez tenha sido a notícia mais impactante, muito pelo que representa a BYD no mercado.

A chinesa planeja montar inicialmente dois modelos no Brasil: um hatch compacto puramente elétrico, o Dolphin; e o Song, um utilitário esportivo híbrido, que vai combinar um motor elétrico com outro movido a gasolina ou etanol. A expectativa é que no segundo semestre de 2024 a produção já tenha início na remodelada e nova fábrica de eletrificados.

O investimento de um player como esse mexe com o mercado. A capacidade de produção de automóveis híbridos e elétricos da BYD no Brasil será de 150 mil veículos por ano, podendo dobrar para 300 mil unidades nas fases posteriores do projeto. A geração de empregos é estimada em 5 mil vagas, sendo mil delas já na fase inicial.

Se uma notícia desse porte já não fosse suficiente para animar todo o setor, ainda tivemos o anúncio de outra multinacional, a alemã Volkswagen. A montadora revelou, durante as celebrações por seus 70 anos no Brasil, a chegada dos modelos ID.4 – primeiro veículo 100% elétrico da marca no Brasil e da ID.Buzz, considerada a nova Kombi elétrica, que já devem estar disponíveis ao grande público a partir do segundo semestre deste ano. A empresa também comunicou que vai aplicar 1 bilhão de euros nos próximos quatro anos, algo em torno de R$5,2 bilhões.

O mercado de carros elétricos está em expansão em solo brasileiro.

Ao longo dos meses subsequentes, os impactos econômicos já devem começar a ser percebidos. Um exemplo vem da BYD. Em apenas cinco dias de lançado, o modelo BYD Dolphin 100% elétrico, vendeu incríveis 1.254 unidades, ultrapassando a icônica marca de mil unidades vendidas. Motivo do sucesso? O atrativo preço de R$149.800,00.

Ao trazer para o Brasil um veículo elétrico nessa faixa de preço, a BYD traz um novo ingrediente para acelerar a Mobilidade Elétrica no Brasil? Sim, mas não sozinha. O mercado se movimentou e acabou gerando uma onda de ações das demais marcas também. Empresas como a JAC Motors e a CAOA Chery reduziram o preço dos veículos de entrada para manter a competitividade alta.

Por outro lado, empresas como a GreenV, startup especializada em soluções tecnológicas para eletromobilidade, também podem acompanhar o crescimento do setor. A empresa firmou uma parceria estratégica com a Volkswagen, que prevê exclusividade na venda e aluguel de carregadores para clientes que façam a locação do modelo elétrico de estreia da montadora no Brasil: o moderno SUV ID.4. Com isso, a startup fica responsável pela tecnologia dos carregadores que alimentarão o novo SUV da montadora alemã.

Diante desse cenário, podemos dizer que os veículos elétricos têm um futuro promissor no Brasil! De Janeiro a Junho de 2023, foram comercializados 11.475 veículos PHEV (do tipo Plug-in, que podem recarregar a bateria com uma fonte de energia externa), o que representa um aumento expressivo de 206% sobre o mesmo período de 2022 (3.751).

O Brasil registrou um total de 32.239 veículos leves eletrificados (HEV+PHEV+BEV) durante o período de janeiro a junho de 2023. Essa categoria de veículos leves inclui automóveis, comerciais leves e utilitários (SUV). Isso mostra um crescimento de 58% em relação ao primeiro semestre de 2022 (20.427) e aproxima-se das vendas totais de todo o ano de 2021 (34.990).

Somente em junho, foram registrados 6.225 veículos, o que representa um aumento de 53% em comparação com junho de 2022 (4.073). Com isso, a frota total de veículos leves eletrificados no Brasil atingiu a marca de 158.678 unidades, considerando o período de janeiro de 2012 a junho de 2023.

E temos tudo para ultrapassar essas marcas ainda em 2023! Se ampliarmos o cenário, os números são ainda mais representativos. Um estudo da McKinsey & Company mostra que, até 2040, o volume estimado de vendas de automóveis movidos a bateria vai representar 55% dos novos veículos. Nada mal, se pensarmos que o boom se dará em menos de 20 anos. Portanto, o Brasil deverá ter 11 milhões de veículos elétricos até 2040.

Fonte: Tecmundo

CSCM & AIRC 2023 promovem ações sustentáveis para reflexão do futuro das cidades

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O evento será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e deve receber cerca de 5 mil participantes.

Como as cidades podem ser mais inteligentes e sustentáveis no futuro? Entre os dias 4 e 5 de setembro, a maior plataforma de cidades inteligentes do Brasil – Connected Smart Cities – realizará a 9ª edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional (CSCM) 2023, em São Paulo

O maior e mais importante evento de negócios e conexões de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil apresentará uma programação multidisciplinar, que integra debates, em 12 palcos simultâneos, associados a eixos temáticos estratégicos dentro desses ecossistemas, contando com a participação de mais de 300 palestrantes renomados do setor, promovendo rodadas de negócios, espaços para networking de impacto.

Além de realizar diferentes premiações de iniciativas e profissionais, que contribuem para a expansão de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis – Prêmio CSC, Ranking CSC e Selo de Boas Práticas CSC. Conheça a iniciativa e programação na íntegra aqui.

O Evento Nacional acontece simultaneamente à realização do AirConnected e Connected Urban Air Mobility, uma iniciativa que reflete e discute a importância da conexão das cidades inteligentes com o transporte aéreo e a mobilidade aérea urbana. 

 Incentivo à sustentabilidade

A conquista do desenvolvimento sustentável das cidades é um dos principais desafios da sociedade contemporânea. Esta luta integra todos os atores dos ecossistemas dos espaços urbanos – cidadãos, agentes públicos, empresas, institutos, associações, educadores – e requer a cooperação e participação cidadã de todos em ações que proporcionem melhor qualidade de vida e beneficiem o futuro das cidades.

Todos os eventos CSCM & AIRC, realizados pela Plataforma Connected Smart Cities, são organizados em prol da promoção da sustentabilidade, com enfoque humano, de inclusão e acessibilidade.

Os espaços contam, por exemplo, com lixeiras seletivas, que possibilitam a separação e o descarte responsável de resíduos sólidos e orgânicos; bebedouros em diversas áreas para minimizar o uso de de materiais descartáveis, com orientações e informações em diversos formatos de comunicação visual, avisos e vídeos. 

E não é só durante o evento que a plataforma preza pelas iniciativas sustentáveis. Para chegar e deixar os dois dias de conexões e negócios, a plataforma incentiva o uso de meios de mobilidade ativa e sustentável, como bicicletas elétricas; modais de transporte coletivo e aplicativos de viagens, que também geram facilidade de acesso ao evento. 

A organização do CSCM & AIRC 2023 também disponibiliza sistemas digitais de controle de entrada ao evento, a partir de implantação do recurso QR Code nas credenciais dos participantes.  

Serviço:

CSCM & AIRC 2023
Local: Centro de Convenções Frei CanecaR. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo
Quando: 4 e 5 de setembro de 2023 
Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Sobre o CSCM 

O  Connected Smart Cities & Mobility Nacional é considerado o maior evento de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil. Realizado desde 2015, o CSCM tem um formato de múltiplos palcos e promove a integração entre conteúdo de alta qualidade, promoção de negócios e networking de impacto.

TECNOLOGIA É SOLUÇÃO PARA MELHORIAS NO TRANSPORTE PÚBLICO

Como solução para melhora da mobilidade urbana em grandes metrópoles nacionais como São Paulo, a implementação de ônibus inteligentes é vista como alternativa para um transporte mais seguro e eficiente.

Diariamente, cerca de 2,04 bilhões de brasileiros fizeram uso de ônibus como sistema coletivo público de transporte apenas na capital paulista, em 2022, de acordo com dados divulgados pela Agência Brasil, enquanto mais 2,3 bilhões de cidadãos são contabilizados na utilização dos sistemas de transporte da malha metroferroviária nacional, conforme aponta o levantamento mais recente voltado a monitoração do serviço, o Balanço do Setor Metroferroviário Brasileiro 2022, divulgado em abril deste ano pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Observada a alta demanda da população brasileira, que chega a comprometer, em média, até 15% de sua renda com o uso de transportes públicos, a fundamentalidade de investimento em mobilidade urbana se mostra nítida. Segundo o estudo “Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização”, divulgado em maio de 2023 pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), é estimado que R$ 295 bilhões seja o valor necessário para modernização do transporte público no país.

De modo a se tornar compatível à própria realidade urbana, especialistas acreditam que a cidade de São Paulo seria capaz de adentrar a modernidade a partir da incorporação de novas tecnologias em seus sistemas de transporte. Os chamados ônibus inteligentes ofereceriam maior velocidade, confiabilidade, segurança e conforto aos seus passageiros. A Advantech, empresa que fornece produtos e soluções no campo de tecnologia embarcada e automação, é uma das empresas interessadas em transformar ônibus comuns em ônibus inteligentes.

Ao ser questionada sobre quais são, atualmente, as principais tecnologias que podem ser empregadas em ônibus urbanos, Rosane Roverelli, manager director da Advantech Brasil conta que sensores, câmeras, sistemas de comunicação sem fio, sistemas de assistência ao motorista e inteligência artificial podem equipar os veículos, tornando-os mais competentes do que os ônibus convencionais.

Roverelli analisa também como outros países têm atuado com a inovação tecnológica de modais de transporte urbano, e quais experiências e soluções podem ser trazidas de fora para o Brasil:

Holanda: O país é conhecido por sua extensa rede de ciclovias e pela promoção do ciclismo como meio de transporte urbano. As cidades holandesas têm investido em infraestrutura ciclística, como ciclovias segregadas, estacionamentos para bicicletas e sistemas de compartilhamento delas. Rosane afirma que essa abordagem pode ser aplicada no Brasil, com estímulo do uso de tal transporte como uma alternativa de transporte limpo e saudável.

Cingapura: Cingapura adota soluções de mobilidade integrada, como aplicativos que fornecem informações em tempo real sobre diferentes modos de transporte, incluindo transporte público, compartilhamento de bicicletas e carros, e táxis. Esses aplicativos permitem que os usuários planejem suas viagens com eficiência, escolhendo a melhor combinação de modos de transporte disponíveis. O Brasil pode se beneficiar da adoção de soluções de mobilidade integrada semelhantes para melhorar a conveniência e a eficiência do transporte urbano.

China: diversas cidades chinesas têm investido fortemente em sistemas de transporte público de alta capacidade, como metrôs e ônibus elétricos. Além disso, a China tem liderado a adoção de veículos elétricos em larga escala. O Brasil pode aprender com a experiência chinesa ao investir em infraestrutura de transporte público eficiente e sustentável, bem como promover a transição para veículos elétricos.

Estados Unidos: Algumas cidades nos Estados Unidos têm adotado modelos de compartilhamento de veículos elétricos, como carros e patinetes elétricos. Esses sistemas oferecem uma opção de mobilidade flexível e sustentável para os moradores urbanos. O Brasil pode considerar a implementação de programas de compartilhamento de veículos elétricos para reduzir a dependência de carros particulares e melhorar a eficiência do transporte urbano, finaliza Rosane Roverelli.

Fonte: Gazeta do RN

SUA CIDADE SABE O QUE É UM PMI?

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O PMI é procedimento que prevê a possibilidade de a Administração Pública municipal solicitar legitimamente à iniciativa privada a elaboração de estudos, investigações, levantamentos e projetos de soluções inovadoras no contexto municipal

Sua cidade tem um problema público e não sabe como resolvê-lo? O Município foi procurado por uma empresa que tem a intenção de apresentar estudos para um problema de mobilidade ou de gestão de resíduos sólidos urbanos ou, ainda, tem uma ideia interessante para a destinação de um equipamento urbano? Ou é possível que o município tenha sido procurado por uma startup com sugestão de um serviço que poderia contribuir para reduzir a defasagem de seus alunos em português e matemática ou as longas filas nos hospitais públicos?

Se sua resposta é positiva para alguma dessas perguntas, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) pode ser um instrumento útil para seu Município. O PMI é procedimento que prevê a possibilidade de a Administração Pública municipal solicitar legitimamente à iniciativa privada a elaboração de estudos, investigações, levantamentos e projetos de soluções inovadoras no contexto municipal. Tem início com a publicação de edital de chamamento público, conferindo ampla publicidade a todos os interessados que queiram colaborar nos termos indicados.

Nos últimos anos, a Administração Pública em geral tem buscado fora da estrutura governamental soluções para problemas públicos complexos. Essa já era uma tendência em projetos de concessão e parcerias público-privada desde os anos 2000, e com a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 14.133/2021), passou a ser admitida para qualquer questão de relevância pública (art. 81).

Com a adoção de PMIs para qualquer tipo de contratação, ficou ultrapassada a ideia de que a Administração Pública teria total conhecimento e domínio das soluções que precisa contratar para os problemas públicos enfrentados em todas as esferas. Essa era uma das razões pelas quais, até então, edital e demais documentos de licitação deveriam ser elaborados exclusivamente pelos agentes públicos, sem qualquer auxílio do mercado. Aliás, lá atrás, sem o PMI, qualquer influência privada nos instrumentos licitatórios antes da sua publicação seria reputada como potencial direcionamento do certame em favorecimento a uma ou outra empresa.

Antes de sair por aí usando o PMI, alguns pontos precisam ser esclarecidos. A simples abertura desse procedimento não exige que a Administração Pública publique algum procedimento de licitação para futura contratação. A competência continua sendo do Município sobre realizar (ou não) uma licitação que poderá ter como objetivo contratar a solução apresentada ou qualquer outra que entender mais conveniente ou oportuna. Essa decisão pública deve ser fundamentada, “com a demonstração de que o produto ou serviço entregue é adequado e suficiente à compreensão do objeto, de que as premissas adotadas são compatíveis com as reais necessidades do órgão e de que a metodologia proposta é a que propicia maior economia e vantagem entre as demais possíveis” (art. 81, §3º, da Lei 14.133/2021).

Além disso, a realização de licitação para contratação da solução apresentada tampouco resultará em qualquer preferência àquelas empresas participantes da PMI no certame. A vantagem obtida por aqueles que elaboram os estudos é tão somente a chance de ter seus estudos escolhidos de forma a receber o ressarcimento informado no edital de chamamento público, geralmente disciplinado como obrigação da futura vencedora da licitação. 

Assim, os participantes devem apresentar suas propostas comerciais na licitação nas mesmas condições que qualquer outra empresa interessada. Para garantir essa igualdade, é fundamental que se dê publicidade aos principais estudos, levantamentos e informações que foram utilizados para a elaboração dos documentos editalícios.

E, por fim, a participação numa PMI não garante o ressarcimento pelos estudos realizados. Para haver o ressarcimento pelo menos duas condições devem ser atendidas: os estudos devem ser selecionados pela Administração Pública, e a licitação deve ter uma empresa ou consórcio de empresas vencedoras para realizar o ressarcimento pelos custos incorridos. Se um particular decide participar de um PMI, deve estar ciente de que poderá elaborar estudos e não ser ressarcido por esses custos.

Um aviso final é importante: não basta abrir o chamamento de propostas. Ao fazê-lo, o Município deve tomar algumas precauções. Dentre tantas outras mencionadas como a ampla publicidade do procedimento e do resultado do PMI, é igualmente indispensável que a Administração tenha, também, pessoal com conhecimento técnico para analisar os estudos recebidos, ou que possa contratar terceiros com experiência para fazê-lo. Do contrário, os PMIs acontecem, mas nada é absorvido pelo Município ou, o que seria ainda pior, as propostas são admitidas sem o crivo técnico e passam a ser decisões públicas travestindo interesses privados de públicos. Bom é quando esses interesses são convergentes e todos saem ganhando, especialmente a cidade e seus cidadãos.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

Inteligência de dados é o melhor caminho para guiar as decisões no setor de mobilidade

No cenário internacional, decisões macroeconômicas também levam em consideração os indicadores de preço de combustíveis.

Os combustíveis, direta ou indiretamente, são parte importante do nosso cotidiano, seja na forma como nos locomovemos, seja no preço dos produtos que consumimos. Para ter uma ideia, o diesel, por exemplo, representa por volta de 40% do preço dos transportes. Na era do e-commerce, esse valor está impresso em praticamente tudo o que compramos.

O Brasil é movido a asfalto, diesel e caminhão. Aproximadamente, 60% das cargas no País são movidas pelas rodovias, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte – e que já foi pauta aqui no Estadão. A oscilação no preço dos combustíveis movimenta toda uma cadeia que influencia diretamente o dia a dia da população, em diferentes frentes e atuações.

Em 2022, por exemplo, uma disparada de 18,8% no preço da gasolina, e 24,9% no do diesel, fez as entregas por delivery subirem até 50%. As passagens aéreas chegaram a registrar mais de 60% de aumento.

Em um cenário em que dados e transações são a base para tomadas inteligentes de decisão, aumentando a assertividade principalmente para escolhas que envolvem alto investimento, é fundamental utilizar a inteligência de dados para criar indicadores confiáveis e poder analisá-los da melhor forma.

Índices confiáveis

A demanda por inovação em mobilidade é sempre puxada por três fatores: velocidade, segurança e economia/sustentabilidade. Coloco a economia e a sustentabilidade na mesma atribuição de pontos de vista porque ambas são entendidas como a utilização de menos materiais e energia, seja por questões ambientais, seja pela economia de gastos financeiros.

É justamente neste último aspecto de inovação em mobilidade que podemos entender a necessidade de uma ferramenta de indicadores de combustíveis. Cada vez mais, é necessário termos acesso a parâmetros racionais e embasados para compreender o perfil, o preço, o consumo, a qualidade e a eficiência para entender os impactos na economia e na mobilidade.

Isso significa uma base sólida para que empresas e motoristas comuns passem a contar não só com uma economia significativa mas também com um meio de diminuir sua pegada de carbono.

No cenário internacional, decisões macroeconômicas também levam em consideração os indicadores de preço de combustíveis. Um estudo do FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, analisou fatores que determinam se os governos repassam ou não as mudanças nos preços internacionais dos combustíveis para os preços domésticos. E o que se descobriu é que o repasse é maior quando as mudanças internacionais são moderadas.

Isso acontece justamente pelo efeito dominó que o repasse representa. Afinal, ainda de acordo com o estudo, o aumento afeta o consumo de energia, a inflação, a arrecadação fiscal e a distribuição de renda nesses países.

Entendendo que o mercado estava carente de uma nova ferramenta para acompanhar a mecânica de oscilação nos preços de combustíveis, a Veloe se aproximou da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para pensar em um produto acessível que seja útil a todos os públicos para um caminho de escolhas inteligentes e inovação na mobilidade.

Foi assim que surgiu o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade. Uma ferramenta que une a agilidade da iniciativa privada com o crivo de inteligência e credibilidade da Fipe, uma das mais respeitadas instituições de pesquisa do Brasil.

Mais do que análises sobre combustíveis, a ferramenta ainda cruza dados para avaliar quanto um tanque de gasolina representa para a renda familiar de cada região e onde vale mais a pena abastecer com etanol ou gasolina. Além de combustíveis, o panorama vai trazer outros levantamentos, em um futuro breve, sobre diferentes temas ligados à mobilidade.

É preciso criar oportunidades conjuntas entre o setor público e o privado para levar a melhor prestação de serviço à sociedade. O setor privado tem acesso aos dados, à expertise e à tecnologia, enquanto o setor público conta com a robustez de ferramentas de pesquisa para estruturar o conhecimento e a força com a sociedade.

Essa combinação é marcante, porque permite transformar dados em inovação, oferecendo uma base consistente para a melhor tomada de decisão e contribuindo para uma mobilidade cada vez mais fluida e inteligente.

Fonte: Mobilidade Estadão

Macaé lança plataforma que permite ao cidadão decidir sobre obras e projetos

Programa “Você é o Prefeito” é uma ferramenta colaborativa de governo inédita no Rio.

E se você pudesse escolher pra onde vai o orçamento da prefeitura da sua cidade ?

Em Macaé, cidade do interior do Rio de Janeiro isso é possível. É que a prefeitura está lançando a plataforma Você é o Prefeito, onde o cidadão pode escolher para onde vai cada um dos R$50 milhões destinados ao projeto.

Elaborado pela secretaria de Planejamento, o projeto funcionará dentro de uma plataforma digital, na qual os moradores de Macaé poderão escolher obras e serviços que impactarão diretamente a cidade, fornecendo informações para atuação do governo.

A iniciativa coloca a gestão pública de Macaé conectada com cidades de todo o mundo, que utilizam ferramentas de participação parecidas. A modernização do poder público é uma prioridade na cidade, que vem trabalhando bastante para implantar o conceito de “Smart City”, onde as diversas ferramentas controladas pela gestão, se comunicam de maneira inteligente e rápida, através de tecnologia.

De acordo com o secretário de Planejamento, Wagner Carvalho Motta, será disponibilizada uma plataforma digital interativa e de fácil acesso aos cidadãos para participar do “Você é o Prefeito”, optando entre uma lista de projetos previamente selecionados. “Os projetos mais votados e as principais demandas da população apresentadas serão contemplados na elaboração do orçamento público do município”, detalhou.

A população poderá opinar nas áreas de saúde, educação, mobilidade urbana, assistência social e direitos, cultura, esporte e lazer, infraestrutura urbana, segurança pública e meio ambiente.

Motta ressaltou que o projeto tem como meta assegurar o atendimento das demandas e prioridades dos munícipes. “A escolha popular de obras e serviços públicos prioritários significa em aplicação transparente e eficiente dos recursos públicos, além de fortalecer a democracia local, incentivando a inclusão e diálogo entre a administração pública e os cidadãos”, analisou.

Para Saulo Passos, coordernador de Planejamento e um dos desenvolvedores da plataforma, o projeto traduz um passo importante de conexão do poder público com a sociedade. “Você é o Prefeito” é muito mais do que apenas um projeto inovador; é um convite para cada cidadão macaense se conectar profundamente com sua cidade.

Através dessa iniciativa participativa, buscamos despertar o sentimento de pertencimento, amor e responsabilidade que cada morador carrega consigo pelo lugar que chama de lar.”

A plataforma tem previsão de ser lançada após o aniversário da cidade e estará disponível para computadores e dispositivos móveis.

Fonte: Portal G1

Corredores de ônibus nos morros e Zona Noroeste de Santos terão nova iluminação

O trânsito nos corredores de ônibus dos morros e da Zona Noroeste de Santos ficará mais seguro para motoristas e pedestres, com o programa de modernização da iluminação pública promovido pela Prefeitura.

Um total de 440 pontos dessas vias ganhará lâmpadas com tecnologia LED, ecologicamente corretas, substituindo as atuais, de vapor de sódio, que oferecem iluminação amarelada.

“Com isso, os corredores ganharão 50% a mais de eficiência na iluminação”, comentou o engenheiro eletricista Paulo Aguina, da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos). Além disso, ele calcula que a substituição garantirá uma economia da ordem de 30% para os cofres públicos.

O programa de melhoria da iluminação beneficiará os seguintes corredores de ônibus no Morro da Nova Cintra: avenidas Santista e Brasil; Alameda Prefeito José Gomes; Praça Guadalajara; ruas Amália Rodrigues, Paulo Clemente Santini, Manoel Pereira, Torquato Dias, Moysés de Freitas, José Oséas Barbosa, Guilherme Russo, Manoel Garcia Vilarinho, Marildo Espindola P. Domingues, José Felix da Silva, Albino dos Santos e 17.

No Morro São Bento, serão contempladas as avenidas Nossa Senhora de Assunção, São Cristovão e Santo Antônio do Valongo; ruas São Roque e Nossa Senhora do Monte Serrat, enquanto no Centro Histórico será instalada nova iluminação na Rua Rubião Jr.

No bairro Areia Branca, será beneficiada a Rua Francisco De Domenico e, no Chico de Paula, as ruas Particular Ana Santos e Rua Bóris Kauffmann.

Corredores de ônibus nos morros e Zona Noroeste de Santos terão nova iluminação

Os serviços, a cargo da empresa Quantum Engenharia, representam um investimento de R$ 742.356,05, custeados pelo PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), para melhorias na mobilidade de cidades médias, e pelo Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Tranporte) – corredores de ônibus, ambos do governo federal.

A homologação e adjudicação da vencedora da licitação, que fornecerá material, equipamentos e mão de obra, foram publicadas na edição desta sexta-feira (21) no Diário Oficial.

Esta iniciativa contempla o item 9 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Indústria, Inovação e Infraestrutura. Conheça os outros artigos dos ODS.

Fonte: Prefeitura de Santos

#CONECTATALKS COM O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DAS CIDADES INTELIGENTES, MAURICIO PIMENTEL

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A empresa é referência no desenvolvimento de soluções para gestão pública e atua em todo o território nacional.

NOTÍCIA:

Mylena Kosimenko, colaboradora da Plataforma Connected Smart Cities, foi a entrevistadora desta edição do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

Nesta edição, o programa recebeu o executivo do Instituto das Cidades Inteligentes, Mauricio Pimentel. O ICI é responsável pela promoção do desenvolvimento de cidades mais inteligentes e conectadas e é um dos grandes parceiros do Connected Smart Cities & Mobility Nacional 2023. O evento será realizado entre os dias 4 e 5 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. Na abertura do programa, o Diretor-Presidente do ICI, Mauricio Pimentel, abordou a trajetória do Instituto, que completa 25 anos de fundação neste ano, e suas últimas ações em prol do desenvolvimento das cidades brasileiras.
  2. Sobre o compromisso do Instituto de fomentar a transformação das cidades brasileiras em cidades cada vez mais inteligentes e conectadas, Mauricio compartilhou as atividades que vêm realizando para cumprir essa missão.
  3. O ICI também é reconhecido por oferecer um ambiente de trabalho colaborativo e inspirador. Neste âmbito, o Diretor-Presidente contextualizou as estratégias implementadas para a geração de impactos positivos nos ecossistemas das cidades.
  4. Antes do encerramento do programa, Maurício Pimentel compartilhou suas expectativas para o Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility.

Assista a entrevista na íntegra aqui.

5 aspectos que tornam uma cidade inteligente

Conheça as principais cidades inteligentes do Brasil e seus diferenciais.

A transformação digital está mudando a maneira como convivemos em sociedade. O conceito de cidade inteligente tem se disseminado pelo Brasil e pelo mundo como uma possibilidade de locais com maior qualidade de vida, planejamento e estratégia urbana.

Soluções de mobilidade, segurança pública e serviços básicos são o ponto inicial para a construção de cidades inteligentes. Ferramentas como a central de câmeras de monitoramento em grandes cidades são essenciais não só para a segurança pública como para o ordenamento e a mobilidade urbana, por exemplo. As cidades inteligentes utilizam a tecnologia para planejar e conectar a vida em sociedade.

O que são cidades inteligentes? 

Uma cidade inteligente consegue alinhar tecnologia com o progresso social e a sustentabilidade. Nesse sentido, as pessoas são o centro do desenvolvimento, tecnologia e gestão urbana. Todos os projetos são desenvolvidos pensando no progresso e no bem-estar dos cidadãos.

Confira abaixo quais são os principais aspectos que tornam uma cidade inteligente.

Mobilidade 

O desenvolvimento de estratégias de mobilidade urbana é uma forte característica de cidades inteligentes. Os sistemas de transporte devem ser integrados, facilitando a movimentação para qualquer canto da cidade. Além disso, o transporte precisa ter uma estrutura sustentável e uma integração que permita meios de locomoção mais seguros.

A cidade de Brasília, no Distrito Federal, por exemplo, possui um sistema de mobilidade urbana que é exemplo para o Brasil, com uma cobertura abrangente de linhas de Metrô, sistema de bilhete eletrônico e semáforos automatizados, além de uma grande extensão de ciclovia — cerca de 18 km para cada 100 mil habitantes.

Segurança 

A segurança pública é fator primordial para uma cidade inteligente. Os sistemas de monitoramento, a integração entre as autoridades de segurança e a comunicação entre governo e cidadãos são pontos fundamentais para uma cidade segura de forma inteligente.

Sustentabilidade 

A sustentabilidade é um dos temas mais importantes no mundo atual. Uma cidade inteligente busca adotar soluções que visam o progresso baseado em soluções e ações sustentáveis. Não há mais espaço para desenvolver cidades sem se preocupar com o meio ambiente.

Comunicação e bem-estar

O uso da tecnologia permite que governos desenvolvam canais e soluções de comunicação muito mais eficazes com os cidadãos. Esse diálogo é mais efetivo e transparente, incentivando a participação popular e proporcionando iniciativas voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida da população.

Empreendedorismo 

O empreendedorismo é um dos pilares de cidades inteligentes, já que a união entre o setor público e o privado é crucial para o desenvolvimento de iniciativas inovadoras e sustentáveis.

Um dos exemplos brasileiros é o Vale do Pinhão em Curitiba (PR), hub de inovação criado pela prefeitura da cidade que engloba a participação de universidades, centros de pesquisa e startups no desenvolvimento de soluções inovadoras para a cidade.

Ranking destaca as cidades mais inteligentes do Brasil 

O ranking Connected Smart Cities 2022, produzido pela plataforma de inovação Necta, apontou as principais cidades inteligentes no Brasil. No topo do ranking, a cidade de Curitiba se destaca por iniciativas de gestão pautadas por tecnologia e sustentabilidade.

O estudo mapeia dados de todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes. A classificação é obtida após a avaliação de 75 indicadores que analisam diversas questões centrais para uma cidade inteligente, como o meio ambiente, a governança, a mobilidade, a inovação e o empreendedorismo.

Dentre as 10 cidades mais inteligentes do Brasil, o ranking conta com sete capitais: Curitiba (PR), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Vitória (ES), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF). O ranking é completado por outras três cidades do Sudeste: São Caetano do Sul e Campinas, em São Paulo, e Niterói, no Rio de Janeiro.

A inovação e a sustentabilidade são as principais pautas das cidades inteligentes. No Brasil, a maioria das iniciativas são feitas em parcerias do setor público com o setor privado e visam atender às principais necessidades da população para otimizar a qualidade de vida nas cidades.

Fonte: Portal Techenet

Macaé investe em tecnologia para tornar trânsito mais seguro

Novos equipamentos registram fluxo de veículos e geram dados pra medidas futuras.

Um novo sistema de monitoramento do trânsito segue em instalação na cidade, o que vai garantir mais segurança para os condutores e a redução dos riscos de acidentes em trechos de maior fluxo de veículos, através de tecnologia de ponta.

O sistema é composto de equipamentos que monitoram o tráfego, calculam a velocidade, os horários de maior fluxo e outras informações, que ajudarão a mobilidade urbana da cidade tomar medidas no futuro. Essas medidas poderão ser a instalação de novos radares, a colocação de agentes de trânsito, semáforos, entre outros.

De acordo com a equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana, o aumento do número de colisões e de acidentes com óbitos nos últimos dois anos reforçam a estratégia de monitorar e fiscalizar o tráfego de veículos na cidade.

“Estamos reativando os pontos de monitoramento em locais já reconhecidos da cidade como de intenso tráfego e de alto risco de acidentes. O sistema tem como premissa elevar a segurança, reduzir riscos e proteger a vida de todos que compartilham a rotina do trânsito de Macaé. As imagens e dados coletados pelos equipamentos também poderão auxiliar nas operações de segurança na cidade”, destaca Jayme Muniz, secretário de Mobilidade Urbana

Os equipamentos instalados em pontos da Linha Vermelha, Avenida Hildebrando Alves Barbosa, Avenida Industrial e Estrada da Cancela Preta ainda não entraram em operação, e complementam outro sistema também aplicado pela Mobilidade Urbana na cidade: a renovação de 90% dos semáforos em operação na cidade.

Os novos semáforos serão equipados com o sistema “onda verde”, além de garantir a solução de falhas em tempo real, de forma remota e direcionada, com capacidade de modificar rotas e fluxos reduzindo assim o impacto na rotina do trânsito da cidade.

Esta nova tecnologia permitirá à equipe da Mobilidade alterar de forma remota os equipamentos com base nos dados de velocidade identificados nos 35 pontos de monitoramento, reduzindo assim pontos de retenção do tráfego.

“Esta nova operação definida por nossa secretaria segue modelo adotado nas principais capitais do país, que compartilham com Macaé uma dinâmica econômica que movimenta diariamente milhares de pessoas que residem ou cruzam o município”, apontou Jayme.

Fonte: Portal G1