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ARTIGO: MOBILIDADE URBANA REFORMULADA

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A mobilidade terá que se adaptar à nova realidade da sociedade

Por Roberta Marchesi – Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos)

A mobilidade urbana está sendo fortemente impactada pela pandemia causada pela Covid-19. Os sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão registrando uma queda média semanal de 74% na quantidade de passageiros transportados, sendo que alguns sistemas já registram redução de mais de 90%. Esse cenário é reflexo das medidas de distanciamento social, que são fundamentais neste momento para contribuir com a redução da propagação do coronavírus.

Após dois meses de medidas restritivas à circulação, gradualmente, algumas cidades brasileiras estão retomando as atividades. Ainda não se sabe ao certo como será essa adaptação, mas com certeza a vida não será como antes. A maneira como nos relacionamos com as pessoas, os modelos de trabalho, de consumo de bens e serviços devem mudar e algumas áreas já estão neste processo. Por exemplo, algumas empresas já sinalizaram a extensão do trabalho em casa (home office) até o final do ano; escolas estão aprimorando suas plataformas de ensino à distância; e o comércio eletrônico cresce exponencialmente.

Entretanto, temos que pensar que essas mudanças não são e nem serão homogêneas, tanto para as pessoas quanto para as cidades e atividades. Essas transformações terão que ser pensadas de forma específica para cada região, respeitando as características econômicas e sociais.

Esse novo modo de viver deve gerar um novo cenário nos deslocamentos, pois os principais motivos de viagens nos centros urbanos são por trabalho e estudo. A mobilidade terá que se adaptar à nova realidade da sociedade e será fundamental a avaliação do planejamento urbano para que os sistemas de transporte sejam estruturados sem concorrência e sobreposição, operando com integração física e tarifária.

Os corredores estruturantes deverão ser pensados para desenvolver esse papel ordenador da mobilidade, com os maiores fluxos sendo atendidos pelo transporte de alta capacidade, como os trilhos, e os demais modos de transporte interligados a ele. Desta forma, os sistemas se complementarão, racionalizando a gestão, os custos e os modos de deslocamentos, o que gera perspectivas de redução do custo da tarifa para os cidadãos e dos subsídios públicos ao transporte coletivo de uma maneira geral. Mas, para isso, é necessário o planejamento adequado, com projetos bem estruturados.

E isso se faz cada vez mais necessário, já que a crise gerada pela pandemia do coronavírus está mostrando a fragilidade da infraestrutura de transporte e a necessidade de uma nova visão em relação ao setor por parte dos governantes. O transporte é um serviço essencial e direito constitucional do cidadão e neste momento é necessária a reavaliação de tributos e encargos setoriais, de novas formas de financiamento, entre outras medidas que tornem o transporte sustentável, mesmo diante de uma anormalidade excepcional, como a que estamos vivendo.

Defendemos as políticas de desenvolvimento urbano que superem os prazos de mandatos políticos, que sejam pensadas para o futuro, levando em consideração os diferentes cenários financeiros, sociais e, agora com a pandemia, também sanitários.

Hoje, com a aceleração do processo de mudança do comportamento da sociedade, essas medidas serão fundamentais para a garantia da nova mobilidade. As diretrizes existem e são conhecidas. Cabe agora a abertura governamental, em parceria com a sociedade, entidades de classe e iniciativa privada, para a transformação da infraestrutura de transporte no Brasil.

Roberta Marchesi é Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento, Gestão e Logística.

URBANISMO ATRELADO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS

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Como o uso de Building Information Modeling (BIM) tem revolucionado a gestão de cidades e por quais motivos Curitiba é referência de urbanismo no Brasil

Urbanismo é o estudo, regulação e planejamento das aglomerações humanas, com o objetivo de criar melhores condições para à habitação das pessoas que vivem nas cidades. Por ser um conceito que está constantemente lidando com demandas crescentes e processos de desenvolvimento, a definição de urbanismo está em constante transformação. 

E o que leva uma cidade a ser pioneira em urbanismo está justamente no aspecto de adaptar às mudanças sociais e tecnológicas, sempre buscando estratégias que permitam melhorar o seu entorno.

O uso da Modelagem Paramétrica ou Building Information Modeling (BIM) é uma estratégia adotada por cidades que, constituída de tecnologias digitais, resulta em um modelo virtual que é capaz de auxiliar na construção de um projeto e, devido ao seu potencial e precisão, tem se popularizado mundialmente. 

No Brasil, já existem algumas estratégias por parte do Governo Federal e Estadual que incentivam o uso dessa tecnologia. Em 2010, o Governo Federal do Paraná desenvolveu uma Biblioteca BIM, que auxiliou na tipologia das edificações do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Dois anos depois, a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) realizou a primeira licitação do Brasil para os projetos de seu Centro de Operações utilizando o BIM. Em 17 de maio de 2018, o Governo Federal publicou o decreto n°9377, com o objetivo de estruturar o setor público para a utilização do sistema BIM. 

A cidade de Curitiba foi classificada na 1º posição no Eixo de Urbanismo no Ranking Connected Smart Cities 2019, elaborado pela Urban Systems. O Ranking considera o planejamento das cidades com foco em um crescimento que evite problemas de mobilidade, infraestrutura e qualidade de vida de seus habitantes. Ou seja, não basta apenas pensar em como as cidades irão se desenvolve. É preciso levantar questões que apontem para um desenvolvimento urbano inteligente e sustentável. 

Dentro do planejamento de cidades, existe uma nova tecnologia similar ao BIM, mas que funciona em grandes escalas: o City Information Modeling (CIM), estratégia adotada por cidades modelos no mundo, como Helsinki, na Finlândia, e Montreal, no Canadá. Helsinki, uma das pioneiras na área, desenvolveu o primeiro modelo virtual da cidade, em 1987, e atualmente conta com um modelo com cerca de 45000 edifícios e que é utilizado para facilitar o planejamento urbano, bem como projetos de engenharia, simulações de tráfego, delineação da defesa civil, gestão de licenças de construção e mapeamento. 

A tecnologia de CIM está atrelada ao desenvolvimento de Cidades Inteligentes. E, com as simulações de densidade populacional, fluxos de trânsito e infraestrutura, auxilia na eficiência dos processos de planejamento e gestão da cidade. Já existem estudos que identificam a correlação entre as potencialidades do sistema CIM e a manutenção urbana de Curitiba, entendendo que a cidade tem um grande potencial de inovação e é referência em urbanismo. 

A correlação existente entre BIM e CIM com o conceito de Smart Cities é dada pela inserção de soluções inovadoras e de alta tecnologia a práticas urbanas. De acordo com projeções da ONU, a quantidade de indivíduos que residem em áreas urbanas irá aumentar de 54% para 66% até o ano de 2050, o que significa que o tema de urbanismo nunca foi tão significativo e relevante como agora.  

RANKING CONNECTED SMART CITIES 

No Eixo de Urbanismo do Ranking Connected Smart Cities é possível observar uma concentração de cidades do Paraná e da Região Sudeste brasileira classificadas entre as 20 melhores cidades nesse recorte. 

A cidade de Curitiba ganha destaque pelo seu investimento de R$602,6 por habitante em urbanismo (despesas pagas), por 100% da população da área urbana estar vivendo em áreas de médios e altos adensamentos e por existir 100% de atendimento urbano de água e 100% de atendimento de esgoto. 

Entenda mais sobre o Ranking Connected Smart Cities e confira mais resultados aqui. 

CURIOSIDADES SOBRE A CIDADE DE CURITIBA:

Por que Curitiba ficou conhecida como “Cidade Ecológica”?

Desde a década de 60, Curitiba sofreu com grandes mudanças no seu cenário urbano devido ao aumento populacional. A partir de 1980, Curitiba passou a implementar medidas com o objetivo de realizar melhorias à cidade que crescia exponencialmente, sendo elas principalmente a gestão de saneamento, reciclagem e resíduos. 

Além disso, a capital curitibana passou a ser composta por parques, bosques e espaços verdes. A fama da cidade pelos espaços ecológicos é tanta que, de acordo com o relatório Green City Index (2016), das 17 cidades analisadas pela pesquisa, Curitiba é a mais verde. 

RADAR CSC

Curitiba registrou um aumento em 2019 no número de alvarás expedidos para comércio e prestadores de serviços na capital em 21%, na comparação com ano anterior. Parte disso se dá pelo fato de que existe uma maior velocidade na abertura de empresas e emissão de alvarás, já que o procedimento passou a ser feito inicialmente online, onde já é analisado a compatibilidade de instalação do tipo de atividade solicitada com o zoneamento do município. 

Esse procedimento é chamado de Consulta Prévia de Viabilidade (CPV), na qual é possível analisar se o imóvel comporta o negócio proposto. Em 2019, 70% dos pedidos são respondidos no mesmo dia e 30% em no máximo dois dias. 

Com a chegada do coronavírus, a Secretaria Municipal do Urbanismo de Curitiba mudou o atendimento público, tornando os processos 100% digitais- sendo que o contato direto entre os funcionários e os requerentes de maneira presencial fica restrito a uma pessoa, sendo essa o proprietário, procurador legal, autor do projeto ou responsável técnico. De acordo com o secretário municipal do Urbanismo, Julio Mazza, “a intenção é´preservar o cidadão, bem como os servidores. Essa medida não altera o andamento normal dos processos”. 

CÂMERAS MONITORAM TEMPERATURA DE PASSAGEIROS NO METRÔ DE SALVADOR

O projeto, que auxiliará a conter a transmissão da Covid-19 na capital baiana, foi implantando pela empresa Avantia Tecnologia e Segurança 

Câmeras capazes de identificar pessoas em estado febril estão monitorando os passageiros do metrô nas estações da Lapa e Pirajá. Os equipamentos, que começaram a operar nesta segunda-feira (1º), têm capacidade de identificar, em tempo real e em meio à movimentação de um grande número de passageiros, aqueles que estão com a temperatura corporal acima de 37,8º C, a partir da qual os protocolos de saúde apontam como possíveis portadores do novo coronavírus.  

Os passageiros identificados pelas câmeras são abordados e levados para a sala de primeiros socorros das estações, onde recebem informações de segurança e isolamento e também fazem o teste rápido para a detecção da Covid-19. Sugerida pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), que adquiriu os equipamentos, a instalação foi realizada pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), com o apoio da CCR Metrô Bahia.  

Segundo o diretor presidente da CTB, Eduardo Copello, uma equipe de 16 pessoas, entre técnicos de enfermagem e de informática, passou por treinamento para a utilização do equipamento. Ele explica que as estações da Lapa e Pirajá foram escolhidas por serem as de mais movimento do sistema.

“O metrô, embora com uma redução muito expressiva do movimento por causa das medidas de restrição social, ainda é um lugar muito importante, com concentração alta de pessoas”, afirma Copello. A previsão é que os equipamentos funcionem das 7h às 19h, período que concentra cerca de 90% da demanda. “Após as 19h, quase não há movimento, especialmente porque os shoppings e faculdades não estão funcionando, que são as maiores demandas do metrô no horário da noite”. 

A administradora de estacionamentos Hosana Ribeiro pega ônibus e metrô todos os dias, passando pela estação Pirajá. Para ela, a iniciativa representa “uma segurança a mais. Se alguém apresentar febre, o enfermeiro vem e faz o teste. É uma ótima iniciativa”.  

EQUIPES ESPECIALIZADAS

Segundo o diretor presidente da CTB, as pessoas identificadas com a temperatura a partir dos 37,8º C. são abordadas por equipes especializadas na área de saúde, como enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Esses passageiros vão participar de uma pequena entrevista para o serviço de saúde poder monitorar a pessoa, trabalho que já vem sendo feito quando se identifica algum caso suspeito. Também serão passadas informações necessárias sobre cuidados como higiene e isolamento”. 

Além do monitoramento da temperatura dos passageiros, o uso de máscaras é obrigatório no metrô. “Se alguém está sem máscara, é impedido de entrar. E se está utilizando de maneira errada, no queixo, por exemplo, é abordada para que conserte”, finaliza Copello.  
Repórter: Raul Rodrigues

Fonte: Governo do Estado da Bahia (com informações da Avantia)

7 PRINCIPAIS DESAFIOS DOS PROJETOS DE GEOINTELIGÊNCIA NAS PREFEITURAS DO BRASIL

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Os desafios dos projetos de Geointeligência desenvolvidos nas prefeituras brasileiras apresentam algumas características específicas. Conhecê-las e considerá-las na execução dessas inciativas permitirá melhores resultados

Os projetos surgem, de forma geral, com o objetivo de criarem respostas a algum problema, ou pela necessidade de criação de algo novo. Assim, os projetos nascem das necessidades de se realizar e da intenção de ser criar.

Nesse contexto, um projeto pode ser entendido como um conjunto único de esforços organizados para se criar um serviço, produto ou se obter um resultado. Ele será um esforço temporário, com início e fim programado, sendo constituído por atividades que deverão ser coordenadas e controladas, atendendo ainda limitações de tempo e recursos.

Os desafios dos projetos de Geointeligência desenvolvidos nas prefeituras brasileiras apresentam algumas características específicas. Conhecê-las e considerá-las na execução dessas inciativas permitirá a todos os envolvidos a capacidade de colherem os melhores resultados.

Nas prefeituras brasileiras os projetos de Geointeligência são conduzidos com uma série de objetivos. Eles apoiam as necessidades de aumento da confiabilidade das informações, geram atualização de bases de referência para suporte a tributos municipais, com destaque para IPTU, ISS e ITBI, promovem auxílio na manutenção e na atualização das bases de dados do cadastro técnico multifinalitário, e permitem ainda a melhoria da transparência da gestão pública e do atendimento ao munícipe.

Esses projetos, quando realizados com sucesso, trazem melhorias na gestão de receita e de recursos internos, aumentam a eficiência dos processos nas secretarias municipais, suportam a criação de uma base unificada e multifinalitária de trabalho, e apoiam na resolução de desafios como a crescente demanda populacional por serviços públicos. Auxiliam ainda na atualização de informações hospedadas em ambiente desktop, que remetem em lentidão e pouca confiabilidade na consulta e análise de informações obtidas dos cadastros internos.

E quais são os principais desafios em projetos de Geointeligência nas prefeituras, e o que podemos fazer para superá-los? Abaixo apresentamos alguns dos principais desafios encontrados, e sugestões de como essas questões podem ser trabalhadas pelo poder público.

         1.Obtenha engajamento. Obter o engajamento dos profissionais envolvidos no projeto é fundamental. Crie um comitê de trabalho na Prefeitura para garantir a participação e contribuição de todas as áreas e secretarias envolvidas. Esse comitê poderá apoiar na concepção prévia do projeto, e posteriormente acompanhar a sua execução. Durante o decorrer do projeto caberá a esse comitê a comunicação dos resultados que forem sendo concretizados, divulgando as informações em suas respectivas áreas, garantindo sempre o comprometimento de todos os envolvidos e transparência das atividades.

         2. Redefina os processos de trabalho. No decorrer dos projetos, novas tecnologias, bases de dados e ferramentas poderão ser implementadas. É fundamental que os processos de trabalho anteriores sejam redefinidos, incluindo esses novos componentes. Caso não haja o redesenho dos processos de trabalho a prefeitura corre o risco de não promover a continuidade dos benefícios implementados;

          3. Acompanhe o projeto. Elabore e acompanhe um cronograma do projeto, entenda o que está previsto em cada uma de suas fases, e identificando onde existe valor agregado para as secretarias e suas diferentes áreas. Essa identificação será especialmente importante para o acompanhamento dos prazos do projeto, e dará visibilidade de quais áreas na prefeitura estarão sendo beneficiadas;

          4. Capacite as pessoas. É fundamental que todos os profissionais recebam a capacitação suficiente para o domínio das novas tecnologias e processos de trabalho. De forma recorrente percebemos experiências onde a equipe, por conta de treinamento insuficiente, promove a descontinuidade de melhorias implementadas. Nessa questão, é importante considerar a capacitação como um processo contínuo, onde a reciclagem dos profissionais esteja também prevista. Garanta ainda um canal de suporte para apoio, e se possível auxílio através de operação assistida;

          5. Crie indicadores. Elabore e acompanhe os indicadores com os resultados e os objetivos estratégicos que o projeto pretende entregar. Durante a evolução do projeto monitore esses indicadores;

          6. Integre os sistemas. Promova a integração de sistemas de apoio com os sistemas de Geointeligência. Isso gerará maior aderência nos usuários, e permitirá que os processos de trabalho possam ser ainda mais otimizados;

          7. Pense no longo prazo. Avalie como todo o esforço do projeto poderá contribuir em diferentes áreas da prefeitura, e como esses resultados terão impacto estruturantes e no longo prazo.

Os projetos de Geointeligência nas prefeituras podem ainda encontrar outros desafios que podem impactar os resultados pretendidos. Nesse ponto, as questões relacionadas a infraestrutura física e de equipamentos merecem destaque. A necessidade de recursos computacionais e de armazenamento de dados são elementos necessários a serem considerados. Como alternativa, temos atualmente as estruturas baseadas em computação em nuvem, que permitem escalabilidade da solução, armazenamento, segurança dos dados e acesso a perfis multiusuários. A escolha de solução baseada em computação em nuvem pode auxiliar a resolução desses desafios.

Nesse mesmo contexto, a questão de licenciamento de software pode ser um dificultador na implantação de projetos. Como alternativa, escolha uma plataforma WEB, multiusuário e sem limitação de acesso. Uma solução que incorpore esses elementos irá permitir que não haja restrição no número de usuários internos e externos, fator que poderia dificultar a difusão das soluções implantadas para um maior número de pessoas.

Base de dados armazenadas em papel são também desafios a serem vencidos. Quando necessários, registros em papel geram um maior trabalho de atualização e de recuperação. Além disso, essas bases de dados são menos seguras, não permitem um controle de versionamento rigoroso e tendem a ter um maior grau de desatualização. Digitalize toda a base de dados possível e disponibilize em meio digital para acesso. A plataforma tecnológica a ser implementada nos projetos de Geointeligência deverá, portanto, ser capaz de armazenar as informações antes disponibilizadas em papel.

Com a implantação das medidas citadas, os projetos de Geointeligência irão gerar resultados mesmo muito tempo após as suas finalizações, sendo reconhecidos como um marco integrador da prefeitura.

Os resultados obtidos poderão apoiar a administração pública para promover uma nova perspectiva de futuro, subsidiando uma gestão administrativa e tributária mais preditiva e assertiva, com sistemas legados em um maior nível de integração, bases de dados compartilhadas, disponibilizadas e integradas em ambiente multiplataforma. Combinado a um cadastro multifinalitário atualizado, a prefeitura irá dispor de ferramental adequado para apoio nas atividades de planejamento urbano e gestão eficiente da cidade.

Fontes: Fernando Leonardi, CEO da Geopixel
Bruno Rodrigues do Prado, COO da Geopixel

Fonte: Geopixel

QUARTA – 03/06: CONNECTED SMART CITIES PROMOVE DEBATE SOBRE O USO DE TECNOLOGIAS DE GEOLOCALIZAÇÃO E RASTREAMENTO NO COMBATE À COVID-19

O evento online acontece na quarta-feira (03/06), às 10h, e conta com a participação de representantes de empresas de tecnologia que estão atuando no combate da pandemia junto aos gestores públicos: In Loco, Geopixel, Spectra Systems, Kido Dynamics e Pelco

Na quarta-feira (03 de junho de 2020), às 10h, a Plataforma Connected Smart Cities, iniciativa da Necta, promove o segundo Bloco da série online “O Papel da Tecnologia no Combate ao Coronavírus”, que irá debater sobre Soluções de rastreamento e mapeamento georreferenciado para o monitoramento da Covid-19. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis aqui.

A iniciativa faz parte da programação do evento nacional Connected Smart Cities, que em 2020 será totalmente digital, e conta com a participação: do sócio-fundador da In Loco, Denyson Messias; do CEO da Geopixel, Fernando Leonardi; do gerente executivo da Spectra Systems, Leonardo Macedo de Souza; do managing director da Kido Dynamics, Luiz Eduardo Viotti; do regional sales manager da Pelco, Wesley Moraes; e da idealizadora do Connected Smart Cities e CEO da Necta, Paula Faria.

Paula Faria cita que o propósito da série é trazer a experiência dos setores público e privado para o contexto de cidades conectadas no atual cenário da pandemia de Covid-19.

“Vamos debater amplamente sobre a Covid-19, utilização de tecnologias e revolução digital, destacando pontos importantes relacionados à vigilância digital no controle da pandemia, monitoramento pós-pandemia, além das implicações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no atual cenário. Nesse contexto, contamos com a participação de empresas com atuação no setor e que vem empregando a tecnologia para ajudar os gestores públicos nas ações com foco no combate da pandemia”, disse a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities, Paula Faria.

A especialista destaca, ainda, que o evento está inserido nos projetos digitais da Necta. “Desde março último, estamos desenvolvendo ações digitais com o objetivo de implementar iniciativas que resultem em benefícios para os setores de transporte aéreo, cidades, mobilidade, inovação social, segurança pública, além de saneamento básico. As ações contam com apoio e ampla participação de gestores dos setores público e privado, especialistas e entidades”, enfatiza Paula Faria.

PROGRAMAÇÃO DA SÉRIE: O PAPEL DA TECNOLOGIA NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

Covid-19, Utilização de Tecnologias e a Revolução Digital

27/05/2020

– BLOCO #01 | A Importância do Empoderamento e a Construção da Inteligência Coletiva: lições digitais que estamos aprendendo com a Covid-19 para construirmos cidades inteligentes – A íntegra do Bloco está disponível em: https://bit.ly/308OqZY

03/06/2020 – BLOCO #02 | Soluções de rastreamento e mapeamento georreferenciado para o monitoramento da Covid-19;

10/06/2020 – BLOCO #03| Algar Telecom, Claro, Oi e Tim atuam para garantir plena conectividade em tempos de Covid-19 para permitir o funcionamento remoto da sociedade brasileira. Como será o mundo hiperconectado após a pandemia?.

Palestrantes Confirmados: secretário de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Vitor Menezes; presidente do Brain – Centro de Inovação fundado pela Algar Telecom, Zaima Milazzo; diretor de negócios de IoT da Claro, Eduardo Polidoro;  idealizadora do Connected Smart Cities e CEO da Necta, Paula Faria, entre outros especialistas.
A programação completa está disponível no site do evento.

Fonte: Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities

COMO SÃO PAULO TEM MUDADO A ÓTICA SOBRE O PLANEJAMENTO URBANO?

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Os desafios que a grande metrópole enfrenta para se tornar mais acessível e por qual razão, mesmo tendo diversos problemas de mobilidade, é um exemplo mundial a ser seguido

Contando com 7.943,82 km² de área territorial e 39 municípios, a Grande São Paulo é considerada um dos principais centros de negócios do mundo, sendo responsável pelo deslocamento de quase 8 milhões de pessoas que cruzam diariamente os 365 quilômetros de extensão do Metrô e os sistemas da CPTM, na Região Metropolitana de São Paulo.

Em 2019, O Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta, definiu São Paulo como a cidade com melhor mobilidade e acessibilidade do país, sendo que um dos elementos chaves para esse resultado foi a quilometragem de ciclovias. Mesmo com todos os problemas que a grande capital enfrenta diariamente, devido ao grande fluxo de indivíduos que cruzam a cidade, existe cada vez mais um cuidado com o cidadão essencial para entender o sucesso da abordagem que São Paulo tem com o seu planeamento urbano.

Um dos principais desafios de uma região com essa magnitude é a de garantir a mobilidade cotidiana. Só na cidade de São Paulo existem 8 milhões de veículos, sendo 83% na modalidade individual e apenas 0,5% de veículos coletivos. Nesse sentido, o desafio se torna cada vez mais pensar na mobilidade urbana com o objetivo de organizar um espaço público voltado para os pedestres.

O crescimento da frota de carros tem consequências para o cenário do espaço urbano, sendo que é cada vez mais comum ver nas grandes cidades vias alargadas e, consequentemente, calçadas diminuídas e imensas áreas destinadas para estacionamento e árvores suprimidas. Historicamente, a trajetória do desenvolvimento urbano normalmente priorizou os automóveis e deixou as pessoas como coadjuvantes, o que resultou em cidades com um espaço público que não foi criado para a circulação de pedestres.  E o resultado é um trânsito caótico devido a imensa circulação de automóveis.

Os problemas da mobilidade urbana são, portanto, consequência de décadas de planejamentos voltados para veículos e que necessitam de alterações culturais expressivas para um futuro sem congestionamentos. Contudo, existe cada vez mais um movimento de mudança quando se trata de mobilidade urbana, que é priorizar as pessoas que circulam nesse espaço.

A constante busca de melhorias para o transporte público de São Paulo em conjunto com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, que conta com o desenvolvimento de ações como: o Programa Ruas Abertas, a redução de velocidade nas vias e a abertura de ciclovias. Essas ações são parte da mudança no caráter de como se pensar soluções para a mobilidade urbana, de maneira que o seu planejamento esteja voltado para o elemento mais vulnerável do processo: o pedestre.

Com a chegada do coronavírus, as medidas de isolamento social são mais complicadas em grandes metrópoles como a cidade de São Paulo, sendo que o transporte coletivo exerce um papel fundamental para a contenção do vírus: de acordo com o depoimento do prefeito Bruno Covas dado para o portal de notícias R7,  “A capital não é uma ilha como a Nova Zelândia. Não somos isolados do mundo. Nossa região metropolitana é interdependente e nossas ruas se misturam. São 1.746 ruas que começam numa cidade e terminam em outra. Não há divisas. Temos que organizar isso juntos”

Ainda, com os serviços essenciais funcionando, muitos trabalhadores continuaram a rotina de trabalho e fotos que circulam nas redes sociais mostram o transporte público lotado. Se a mobilidade urbana já era um desafio sem a pandemia, agora, mais que nunca, gestores públicos devem entender como deslocar esses trabalhadores sem expor a população ao risco do contágio. 

Além do uso obrigatório de máscaras, a Secretaria de Mobilidade e Transportes e a SPTrans determinaram que os terminais de ônibus devem contar com marcações no chão para delimitar espaço nas filas e evitar aglomerações. Além disso, a SPTrans disponibiliza equipes de campo para monitorar a movimentação de passageiros durante o período de quarentena para garantir a segurança e auxiliar na tomada de decisão. 

RANKING CONNECTED SMART CITIES

São Paulo se manteve na primeira posição no recorde de mobilidade e acessibilidade do Ranking Connected Smart Cities desde 2015, sendo que esse resultado deve-se principalmente à conexão interestadual e conexão aeroviária (Congonhas e proximidade a Guarulhos) e a quilometragem de ciclovias- a cidade possui 504,0 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 473,7km de ciclofaixas e 30,3km de ciclorrotas.

Outros indicadores que compõe o Ranking são as Conexões Rodoviárias entre estados, % de veículos de baixa emissão, Idade Média de Frota de Veículos, relação entre Automóveis e Habitantes e Relação entre Ônibus e Automóveis, além de mortes no trânsito.  

Entenda mais sobre o Ranking Connected Smart Cities e confira mais resultados aqui.

CURIOSIDADE SOBRE A CIDADE DE SÃO PAULO

O lema da cidade presente em seu brasão oficial é Non ducor, duco: “Não sou conduzido, conduzo”.  

A frase representa o espírito da cidade paulista que é popularmente conhecida pelo seu espírito empreendedor e pelos seus cidadãos que constantemente parecem apressados para chegarem em seus destinos. Como fruto disso, a mobilidade exerce um papel essencial no cotidiano da cidade que está constantemente em movimento.

RADAR CSC

São Paulo firmou uma parceria para desenvolver a “Vale do Silício” brasileira. No final de 2019, o governador de São Paulo, João Dória, foi ao Vale do Silício na Califórnia para uma reunião com a Singularity University, com quem firmou parceria para que no início do ano de 2020, fosse construído um campus da empresa no CITI (Centro Internacional de Tecnologia e Informação), a “Vale do Silício brasileira”. A Singularity University é exemplo de empresa de tecnologia nos Estados Unidos.

FERRAMENTAS GRATUITAS DA PLATAFORMA CORONACIDADES AJUDAM GESTORES PÚBLICOS NO CONTROLE DA COVID-19

Por meio do FarolCovid e SimulaCovid, o gestor público pode acompanhar em tempo real o estágio da Covid-19 no município, tendo acesso a dados de isolamento social e o melhor momento para implementar medidas de contenção do coronavírus

Tão ágil quanto a propagação do Coronavírus se faz necessária a implementação das políticas públicas destinadas ao combate da pandemia da Covid-19. Nesse cenário, o acesso realista aos dados sobre o estágio de contaminação nos municípios, sem dúvida, é uma das armas mais poderosas para os gestores públicos agirem com assertividade, refletindo no funcionamento de todos os setores das cidades.

Ferramentas como o FarolCovid e SimulaCovid, ambas desenvolvidas pela plataforma CoronaCidades, iniciativa da Impulso, do Instituto Arapyau e do Instituto de Estudos de Políticas de Saúde (IEPS), além do apoio de empresas como a In loco, vêm ajudando gratuitamente os gestores públicos na tomada de decisões, no contexto da contenção do avanço da pandemia da Covid-19. Desde  o lançamento da plataforma, em 22/03/2020, até 31 de maio, o CoronaCidades contabilizou 59.161 acessos, sendo que 174 foram realizados por gestores públicos, além de reuniões técnicas com 7 municípios.

Ações nesse sentido têm caráter fundamental no controle da pandemia.  São dados como os da nova estimativa da Universidade de Columbia apontando que se as medidas de distanciamento social, nos Estados Unidos, tivessem sido impostas com antecedência de apenas uma semana, em março, cerca de 36 mil pessoas a menos teriam morrido por causa do novo coronavírus. Ainda de acordo com o levantamento, se o distanciamento no país tivesse começado em 1º de março- antecedência de duas semanas, cerca de 83% das mortes teriam sido evitadas.

De acordo com os desenvolvedores do CoronaCidades, o principal objetivo das ações é criar capacidade analítica em governos, permitindo que o gestor decida o melhor caminho, conforme o estágio da pandemia, como: a hora de começar a reabrir ou aumentar ainda mais as medidas de restrição do contágio e ainda como está o isolamento social.

O co-fundador da Impulso, Joao Abreu, destaca que a tecnologia e o monitoramento estão muito alinhados à própria criação e o surgimento da Impulso e da CoronaCidades, que é o uso de dados para tomada de decisão e aprimoramento contínuo das políticas públicas.

“Nossa expectativa é que a plataforma seja uma fonte de disseminação de conhecimento e de ferramentas de gestão, baseadas nas dores e dificuldades que percebemos nas nossas conversas com os municípios, e também que ela atue de forma mais intensiva, por meio de atendimento técnico personalizado, ou seja, reuniões com os municípios para discutirmos seus desafios e juntos encontrarmos soluções para aquela realidade específica”, disse.

Abreu ressalta que faltam dados no Brasil, mas que também faltam dados no mundo inteiro e que esse não é o principal problema. “O que não pode acontecer é não conseguirmos usar e dar sentido sequer aos dados que já temos. Isso a tecnologia permite fazer. Ela permite o acesso às tabelas e números confusos e técnicos e apresentar os resultados de forma intuitiva e acessível ao gestor público, atualizados todos os dias. Ela permite que, em um mar de desinformação e conflitos entre diferentes esferas de governo, os gestores públicos brasileiros usem e escutem a fonte de dados mais confiável que temos neste momento: a ciência”.

E completa: “Se tem algo de positivo nesta pandemia é que nunca ficou tão clara a importância de dados e tecnologia para a gestão pública. Quem está sem dados e sem monitoramento inteligente não consegue sequer ter argumentos para fazer frente à pressão para reabertura do comércio, não tem como dimensionar o sistema hospitalar para os diferentes cenários de avanço da Covid-19 e também não tem como fazer bom uso dos escassos testes que possui. As cidades brasileiras pós-pandemia terão uma característica: todas elas saberão muito bem, por experiência própria, que a melhor política é aquela que tem lastro em informação de qualidade. E isso só é possível fazendo um uso inteligente das tecnologias já existentes”, completou Joao Abreu.

O acesso à ferramenta está disponível no site da Plataforma CoronaCidades.

DEBATE SOBRE O TEMA

O debate sobre as soluções de rastreamento e mapeamento georreferenciado para o monitoramento da Covid-19 vem sendo debatido amplamente na série online lançada pelo Connected Smart Cities, no dia 27 de maio, com um total de 3 blocos. 

O Bloco 2 da série O Papel da Tecnologia no Combate ao coronavírus acontece no dia 03 de junho, às 10h, e conta com a participação de representantes de empresa como: In Loco, Kido Dynamics, Geopixel, Spectra Systems e Pelco.

INSCRIÇÕES GRATUITAS AQUI

Fonte: Comunicação e Imprensa do Connected Smart Cities



UBER LANÇA CENTRO DE HIGIENIZAÇÃO PARA PARCEIROS EM SÃO PAULO

Higienização de carros com padrão hospitalar, distribuição de kits com máscaras, luvas e desinfetante e instalação de separadores de PET serão oferecidos em um só lugar

A Uber inaugura hoje (primeiro de junho de 2020) seu primeiro Centro de Higienização voltado a motoristas e entregadores parceiros no Brasil. Localizado em um estacionamento na região da Avenida Paulista, em São Paulo (Rua Luis Coelho, 371 – Consolação), o centro permite que em um único local os parceiros façam limpeza dos veículos e das mochilas de entrega com nanotecnologia, retirem kits com itens de proteção e higiene (máscara, luvas e desinfetante) e instalem divisórias de PET para proteção adicional nos carros.

“Já vínhamos oferecendo reembolso para itens de higiene e limpeza como uma forma de fazer esses recursos chegarem de forma mais rápida para motoristas e entregadores parceiros de todo o Brasil”, explica a diretora-geral da Uber no Brasil, Claudia Woods. “Mas tempos excepcionais exigem medidas extraordinárias, e percebemos que era preciso ir além do que já vínhamos oferecendo. Por isso ouvimos nossos parceiros e usuários e fomos buscar soluções inovadoras no campo da prevenção, que pudessem trazer ainda mais tranquilidade para todos aqueles que usam o aplicativo da Uber, enquanto nos preparamos para o novo normal.”

A fim de evitar filas e aglomerações, todos os serviços requerem agendamento prévio, que poderão ser feitos pelo site t.uber.com/centrodehigienizacao a partir de sábado (30). A iniciativa é um piloto, e pode ser estendida a outras cidades.

A limpeza gratuita realizada nos carros e mochilas de entrega do parceiros utiliza a mesma tecnologia usada pela empresa em limpezas hospitalares e de UTIs.  A limpeza aplica uma solução de quaternário de amônia e peróxido de hidrogênio (Peroxy 4D), certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de uma névoa que adere a todas as superfícies internas do carro e do equipamento de entrega. Para veículos, o processo dura 10 minutos. Para equipamentos de entrega, menos de 3 minutos. A solução não é tóxica e não tem cheiro.

“O objetivo é aumentar os mecanismos de proteção ao Coronavírus tanto para o motorista quanto para o usuário, com a otimização de medidas de higiene e sanitárias, criando um ambiente limpo e seguro”, explica o dr. Jean Gorinchteyn, médico infectologista do Instituto Emílio Ribas e do Hospital Israelita Albert Einstein. “A utilização de um método de desinfecção como esse promove uma proteção prolongada, especialmente em bancos e teto, devendo ocorrer reaplicações nos assentos após cada viagem, prolongando o efeito protetor.”

Para contribuir com a manutenção da limpeza feita, os motoristas e entregadores parceiros também podem optar por retirar gratuitamente no próprio centro, todo mês, um kit com máscara produzida pela ONG Orientavida, luvas e desinfetante à base de amônia para limpeza do veículo (recomendado pelo fornecedor também para prolongar o efeito da desinfecção). A ONG Orientavida, localizada no Vale do Paraíba, utiliza somente mulheres na confecção das máscaras reutilizáveis e está ajudando pessoas que perderam sua fonte de receita durante a pandemia a gerar renda com a produção das máscaras. O kit é uma alternativa ao reembolso para compra de ítens de higiene que já vem sendo oferecido pela empresa desde o início da pandemia.

O Centro de Higienização também vai oferecer a aquisição e instalação de divisórias de proteção de PET da empresa Acrilplast dentro dos veículos. Além de prevenir o contato físico – lembrando que a Uber está recomendando que usuários não sejam transportados no banco da frente – essa divisória é cristalina, não atrapalha a visão do parceiro no retrovisor. É uma camada adicional de proteção que será oferecida gratuitamente aos motoristas parceiros que estão na categoria Diamante do programa de fidelidade Uber Pro e com desconto para as demais categorias.

Ações já anunciadas – A medida é mais uma adotada pela empresa na prevenção à COVID-19. Na semana passada a Uber já tinha anunciado a criação de ferramentas para usuários e motoristas confirmarem se adotaram as medidas de higiene antes de iniciar uma viagem, inclusive com o reconhecimento facial do uso de máscaras pelos parceiros, que passou a ser obrigatório em todas as viagens com a Uber no País. 

Desde o começo da crise, a Uber mantém um fundo de R$ 25 milhões para apoiar motoristas da Uber e entregadores do Uber Eats em qualquer lugar do país. A maior parte é dedicada a oferecer uma ajuda financeira aos parceiros que precisam parar de trabalhar por recomendação médica. Os parceiros recebem o equivalente à média dos ganhos que tiveram nos últimos três meses. 

O mesmo fundo também está financiando o reembolso por gastos com álcool em gel e com máscaras – mais de cem mil motoristas já compraram itens de limpeza com recursos oferecidos pela Uber, e a empresa pode custear até um milhão de itens. Os parceiros também passaram a ter a opção de utilizar o serviço de orientação médica online do Hospital Israelita Albert Einstein, chamado de Einstein Conecta, pelo pacote Vale Saúde Sempre, que passou a ser oferecido em março pela Uber a todos os parceiros do Brasil, e que inclui também descontos em consultas, exames e compra de medicamentos. 

Além disso, nesse período, toda vez que o usuário der um agradecimento extra em dinheiro a um motorista parceiro, a Uber irá complementar com o mesmo valor. Saiba aqui o que mais a Uber fez até agora para apoiar cidades, parceiros e comunidades durante a pandemia.

Centro de Higienização da Uber em São Paulo
Local: Estapar 
Rua Luis Coelho, 371 – Consolação – São Paulo – SP
Dias e horário de funcionamento: A partir de 2/6, de segunda a sábado, das 8h às 18h, apenas mediante agendamento prévio

Como funciona: Motoristas e entregadores parceiros da Uber podem agendar um ou mais serviços no link t.uber.com/centrodehigienizacao. Chegando ao Centro de Higienização eles apresentam o QR code e obtêm os serviços agendados. Eles podem optar por fazer os três serviços de uma só vez ou um serviço por vez. 

Frequência: Cada serviço pode ser requisitado uma vez por mês, exceto as divisórias, que só podem ser adquiridas uma vez.

Fonte: Assessoria de Imprensa da UBER


Bloco #01 | Lições que estamos aprendendo com a COVID-19 para construirmos cidades inteligentes

Entrevistados: Paulo Perrotti, Presidente – CCBC – Câmara de Comércio Brasil Canadá / Guila Calheiros, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação – Prefeitura do Recife / Marcia Ogawa, Líder de Technology, Media & Telecommunications – Deloitte

Entrevistadores: Paula Faria, CEO – Necta e idealizadora do Connected Smart Cities / Daniel Annenberg, Vereador pelo PSDB na Câmara Municipal de São Paulo

Questões abordadas:
– Como a vigilância digital em massa está sendo cada vez mais usada em todo o mundo para controlar a COVID-19
– Pesos e contrapesos nos benefícios da utilização da tecnologia: estamos preparados para o monitoramento pós pandemia?
– Implicações da LGPD – Lei geral de proteção de dados no monitoramento de dados

Este bloco é parte da “SÉRIE ONLINE – O papel da tecnologia no combate ao coronavírus” da plataforma Connected Smart Cities.

Conheça a plataforma: https://www.connectedsmartcities.com.br/
Conheça nossas séries e eventos: https://evento.connectedsmartcities.com.br/
Conheça o Ranking das cidades inteligentes: https://www.connectedsmartcities.com.br/ranking-o-que-e/

CONHEÇA AS MELHORES INICIATIVAS DO PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES

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Veja iniciativas de sucesso e como essas ideias estão tornando as cidades mais inteligentes e conectadas

O Prêmio Connected Smart Cities reconhece e premia negócios inovadores, em que qualquer pessoa jurídica com sede no Brasil pode participar, sendo que as propostas apresentadas devem contribuir com as necessidades do cidadão e auxiliarem no desenvolvimento de cidades mais inteligentes e conectadas. 

Os critérios para a premiação são: Adequação à temática e aos objetivos do Prêmio; Contribuição para tornar as cidades mais inteligentes; Contribuição para a solução de problemas das cidades; Inovação da ideia central do negócio; Criatividade nas soluções apresentadas; Percepção de benefício para o cliente; Impactos (ambientais, sociais e econômicos) nos mercados de atuação; Viabilidade de implementação (financeira, humana, cultural, tecnológica); Potencial de mercado; Perfil do empreendedor e Experiência da equipe.

Com o Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience, o evento 100% digital do Connected Smart Cities, as apresentações dos empreendedores do Prêmio 2020, acompanhamento dos insights da banca e o anúncio dos ganhadores, organizado em parceria com a Neurônio,  será transmitido ao vivo para os inscritos e pelas redes sociais. 

CONHEÇA OS GANHADORES DE 2019:

Negócios Pré-Operacionais

Categoria destinada para aqueles que ainda não atingiram o break even, ou seja, estão sendo financiados por investimentos e não pelo resultado das receitas e lucros gerados. Ainda estão na fase de desenvolvimento do produto, teste de mercado, desenvolvimento de ações de marketing e comunicação, entre outras etapas consideradas pré-operacionais. Não estão inteiramente disponíveis no mercado.

1° Lugar: Safe Drinking Water For All – SDW

A startup de Salvador desenvolve tecnologias hídricas inovadoras com o melhor custo-benefício, tendo como objetivo solucionar problemas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com foco na área de água e saneamento. Reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a SDW desenvolveu um dessalinizador solar de água na Paraíba, o Aquasolina, que consiste na remoção de sais dissolvidos na água a níveis ou concentrações que possibilitam melhor utilização dos recursos hídricos. Além disso, a startup desenvolveu um dispositivo que possibilita a potabilização de água da chuva em cisternas nas zonas rurais semiáridas- a tecnologia depende apenas do Sol e tem durabilidade de 20 anos sem necessitar de manutenção. 

2° Lugar: VibEye Desenvolvimento de Sistemas Ltda.

A plataforma integra um dispositivo que auxilia a locomoção de pessoas com deficiência visual com um aplicativo que facilita a mobilidade dos pedestres. O resultado dessa integração é um dispositivo que contém um sensor atrelado a uma pulseira vibratória que utiliza conexão bluetooth e, sempre que existe algum tipo de obstáculo, a pulseira vibra. O produto encontra obstáculos entre vinte centímetros e três metros, sendo que o usuário pode determinar qual distância ele deseja ser informado, permitindo com que ele desvie de obstáculos aéreos e verticais, como galhos de árvores, placas, postes, telefones públicos, etc. 

3° Lugar: Acqua Logic

A empresa desenvolveu uma Inteligência Analítica composta por módulos que incorporam diversos sistemas de análise em um, permitindo uma gestão de recursos hídricos mais eficiente e reduzindo as perdas nos sistemas de água- sendo uma ferramenta de auxílio às companhias de saneamento e gestores públicos. Ou seja, com a importação de dados e utilizando a Inteligência Artificial, a plataforma auxilia gestores públicos e empresas com informações relevantes, direcionando melhor as tomadas de decisões e investimentos. 

Negócios em Operação

Categoria destinada à produtos ou serviços que já tenham gerado receita para suas empresas e que estão plenamente disponíveis no mercado.

1° Lugar: Bynd

A startup desenvolveu uma plataforma que tem como objetivo elevar o potencial da mobilidade compartilhada e o deslocamento urbano por meio da carona. A plataforma conecta pessoas de empresas e instituições para ocuparem assentos vazios nos carros, sendo que a rede se tornou a maior em caronas corporativas do Brasil- realizando mais de 100 mil caronas e economizando mais de 134 toneladas de CO2. 

2° Lugar: Kido Dynamics 

Serviço baseado em big data e machine learning por meio de dados de telefonia celular para fornecer conhecimento sobre o comportamento de mobilidade das pessoas, gerando informações para que as organizações possam utilizar nos seus processos de planejamento e operação. A Startup tem como objetivo a democratização da tecnologia de Big Data, promovendo melhores insights e tornando as cidades mais inteligentes e conectadas. 

3° Lugar: Trashin

A Startup simplifica o processo de gestão de resíduos através da educação, com materiais informativos, palestras, conteúdos online, comunicação visual, além da coleta de resíduos, da destinação do material e venda para reciclagem e remuneração de parte do valor da venda dos resíduos para o cliente. 

O Connected Smart Cities vai realizar uma série que vai colocar em evidência as melhores soluções dos ganhadores do prêmio, acompanhe nossas redes sociais para saber mais!