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#CONECTATALKS COM PAULO DE CASTRO REIS | A CCBC TEM REPLICADO CASES DE SMART CITIES DO CANADÁ NO BRASIL

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Paulo de Castro Reis, diretor de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), destacou a participação no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020  e o trabalho da CCBC na construção de cidades inteligentes, por meio das relações de comércio e investimentos entre empresas privadas nos dois países

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks.

Paula conversou com Paulo de Castro Reis, diretor de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) sobre as relações de comércio e investimentos entre empresas privadas no Brasil e Canadá, além da promoção do intercâmbio cultural e tecnológico entre os dois países.

No bate-papo se destacam, ainda, as ações sobre a participação da organização no Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020. CLIQUE AQUI E ACESSE A PROGRAMAÇÃO!

Fundada há 47 anos, a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) reúne empresas brasileiras e canadenses operando nos principais segmentos econômicos e conta com 150 associados.

DESTAQUES DA ENTREVISTA

1. Paulo de Castro Reis pontuou o papel da CCBC na construção de cidades mais inteligentes no Brasil e como tem sido a atuação da Câmara nesses 47 anos de atuação.

2. Outro destaque foi sobre os diferentes polos de inteligência artificial, internet das coisas, economia criativa, cleantechs do Canadá. O executivo enfatizou como os hubs de inovação  do país podem promover o desenvolvimento das cidades brasileiras. Reis apontou como tem sido os investimentos em tecnologia pelo governo Canadense e como podem ser replicados no Brasil.

3. O executivo destacou, ainda, como deve ser construída uma cidade inteligente e quais políticas são fundamentais nesse processo.

4. O diretor de relações institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) falou também da experiência de participar de todas as edições do Connected Smart Cities e de que forma o incentivo a criação de projetos inovadores e eficientes nos municípios brasileiros vem sendo inspirado a partir dos cases canadenses que podem ser replicados no Brasil, entre outras abordagens.

TURISMO E CULTURA COMO VETORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Como utilizar a criatividade como ferramenta de (re)construção histórico-cultural

O Smart Sustainable Tourism for Development é conceito caracterizado um sistema local caracterizado por serviços avançados, um alto grau de inovação por meio do uso considerável de TICs e pela presença de processos abertos, multipolares, integrados e compartilhados, direcionados à melhoria da qualidade de vida de residentes e turistas.

O turismo sustentável conta com três pilares fundamentais: o ambiental, o econômico e o social. O setor é responsável por 10% do PIB e conta com 1,2 bilhões de turistas anualmente, sendo uma iniciativa mundial o desenvolvimento de maneiras sustentáveis de se promover o turismo inteligente.

O Connected Smart Cities Digital Xperience irá realizar um painel no dia 10 de Setembro as 11 horas da manhã para abordar o tema com especialistas. O painel contará com a presença da Secretária Adjunta de Cidade Inteligente da Prefeitura de Maceió, Fernanda Cortez; dos Sócios e Consultores em Turismo e Hospitalidade da Horwath HTL Brasil, Paulo Bolliger e Fernando Kanni ; e do Sócio Fundador da Associação Mineira de Pesquisa, Inovação e Tecnologia, Kelson Douglas.

Segundo Paulo Bolliger e Fernando Kanni, contribuir para essa crescente área de estudo, fornecendo insights sobre as inter-relações existentes entre dois conceitos principais – Cidade Inteligente e Turismo Sustentável- pode apoiar um desenvolvimento de destinos turísticos mais competitivo: “A inclusão de tecnologias é essencial para a sustentabilidade e representa um elemento indispensável do desenvolvimento local. Existem várias aplicações possíveis: observando a implantação da Smart City, vários exemplos podem ser dados, como produtos urbanos relacionados a questões de conectividade, mobilidade, segurança, ecologia, varejo ou cultura”.

O uso inteligente dos recursos disponíveis por meio da aplicação de novas tecnologias acaba sendo um fator desencadeador da disseminação da filosofia do turismo sustentável. De acordo com os sócios, “A aplicação de tecnologias móveis e onipresentes no destino turístico dá origem à importação de conceituações particulares de comportamento e experiência. O uso pode promover sua “essência” ao público mais rapidamente e com maior precisão”.

Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

CLÍNICA-ESCOLA DO AUTISTA EM SANTOS SERÁ ABERTA EM AGOSTO

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A iniciativa é fruto da reivindicação de familiares de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O atendimento no Centro de Reabilitação e Estimulação do Neurodesenvolvimento (Cren), batizado como Clínica-Escola do Autista (Rua Heitor Penteado, 80, Marapé), começará no final de agosto.

No final de julho, foi assinado o contrato de gestão compartilhada entre a Prefeitura de Santos e a organização social USC Saúde, que também será responsável, neste primeiro momento, por equipar o espaço, fazer a comunicação visual e contratar a equipe multiprofissional que atuará no novo equipamento público.

A Clínica-Escola é fruto da reivindicação de familiares de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com eles, faz-se necessária a assistência especializada e atualizada para o tratamento de pessoas com TEA. Inclusive, o projeto foi idealizado pelo Grupo Acolhe Autismo, em parceria com o Club Design e Prefeitura de Santos.

“A clínica-escola trará bons prognósticos na qualidade de vida para as crianças e ganhos também para quem está em idade mais avançada. O cérebro tem uma neuroplasticidade e é possível obter melhoras. Temos sempre que buscar avanços, seja em relação à autonomia deles, para que consigam realizar as atividades do dia a dia, ou academicamente. Existem caminhos eficientes para o tratamento”, afirma Ana Lúcia Félix, presidente do Grupo Acolhe Autismo e que tem um filho de 22 anos com TEA.

A clínica-escola fica em parte da antiga escola estadual Braz Cubas.  O local recebeu R$ 1,6 milhão em investimentos, sendo R$ 400 mil de recursos arrecadados no Baile Oficial da Cidade de 2018 e o restante fruto contrapartida obrigatória (Trimmc) da Construtora Kallas.

Cerca de 20 profissionais atuarão na Clínica-Escola, das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Assistência Social, Intervenção Pedagógica (Psicopedagogia), Educação Física, Odontologia e Psiquiatria, incluindo também os integrantes da diretoria, coordenação, secretaria, segurança, serviços gerais e manutenção preventiva e corretiva.

“Este equipamento é uma das prioridades da Secretaria de Saúde e será referência para todo o Brasil”, afirma Fábio Ferraz, secretário de Saúde.

Terão acesso à clínica-escola pessoas que já têm o diagnóstico de TEA, encaminhadas pela Secretaria de Saúde, via policlínicas ou Centro Especializado em Reabilitação. O local tem capacidade para atender até 120 pessoas, porém, devido à pandemia de covid-19, o atendimento será limitado.

O prédio é totalmente acessível, com térreo e mais um pavimento, incluindo elevador, corredores e portas adaptados. Tudo foi pensado para o atendimento com excelência, incluindo as cores com baixo estímulo nas paredes, evitando impacto visual e oferecendo mais conforto.

Haverá 12 salas de atendimento, mais duas de integração sensorial, uma de intervenção precoce e dois espaços diferenciados: Sala de Estimulação Sensorial e Sala de Atividades de Vida Diária (AVD) – esta, também chamada de casa autônoma modelo (com banheiro, cozinha, sala e quarto).

No térreo, estão horta, pátio coberto, quadra esportiva, casa autônoma modelo (quarto, cozinha e banheiro), brinquedoteca e sala de brinquedos, consultório odontológico, salas de reunião e de manutenção e limpeza, área técnica, banheiros, recepção, área de resíduos e depósito.

No primeiro andar, encontram-se as salas de musicoterapia, atendimentos, oficina maker e integração sensorial, diretoria e almoxarifado.

PARCERIA

A organização social USC Saúde venceu o chamamento público realizado pela Prefeitura para a gestão compartilhada da Clínica-Escola. O contrato tem valor mensal de R$ 344.117,46, sendo válido por 12 meses e prorrogável por até 60 meses. A entidade também receberá dois pagamentos, um para investimento em mobiliário e equipamentos (R$ 375.850,00) e outro para identidade visual (R$ 20 mil).

“Este projeto será um exemplo para os profissionais da área da saúde. Teremos uma equipe multiprofissional altamente capacitada para atender os pacientes com excelência”, afirma Caroline Teixeira, presidente da USC Saúde. 

Fonte: Prefeitura de Santos

IDEIAGOV ESTIMULA A INOVAÇÃO DE EMPRESAS POR MEIO DE DEMANDAS GOVERNAMENTAIS

Iniciativa do Governo de SP busca implementar soluções elaboradas pelo mercado para ampliar eficiência da gestão pública

Com o objetivo de utilizar soluções trazidas pelo mercado e pela sociedade para desafios do poder público estadual, de modo a oferecer melhores serviços para o cidadão e mais eficiência na gestão pública, o Governo de São Paulo lançou em junho o programa de inovação IdeiaGov.

Apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o programa atua em três frentes de ação. Uma delas é como espaço de encontro entre diversos atores do ecossistema de empreendedorismo de impacto e do sistema de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo. A segunda, por meio da aceleração de negócios que resolvam problemas de interesse público e complementem o trabalho da gestão. E a terceira, com desafios criados a partir de demandas de órgãos do Governo do Estado que potencializam a relação e a contratação de soluções inovadoras.

“A iniciativa tem como objetivo tornar o Governo de São Paulo referência internacional em inovação no setor público e também impulsionar o desenvolvimento econômico com compras públicas de inovação, principalmente dando oportunidade para startups, pequenas e médias e empresas inovadoras em geral”, disse Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, no lançamento do programa, no mês de junho.

DESAFIOS

O Impact Hub – organização brasileira conectada a uma rede global de empreendedores, com o propósito de desenvolver soluções e negócios de transformação – foi escolhido para operacionalizar o programa.

“As secretarias de Governo e de Desenvolvimento Econômico, que idealizaram o programa, perceberam a importância de trazer uma organização como o Impact Hub para executar uma iniciativa como essa, que busca encontrar soluções para desafios transversais e complexos encontrados na gestão pública estadual e que são comuns a outras esferas de governo no Brasil e no mundo”, salienta à Agência Fapesp Felipe Massami Maruyama, diretor de inovação em governo do Impact Hub e que está à frente da iniciativa.

LEGADO DO PITCH GOV

O IdeiaGov trouxe muito dos aprendizados do Pitch Gov – uma iniciativa também lançada pelo Governo de São Paulo, no fim de 2015, em parceria com a Associação Brasileira de Startups, com o objetivo de identificar soluções inovadoras desenvolvidas por startups para solucionar desafios da administração pública nas áreas de educação, estatística e análise de dados, finanças públicas, habitação, saneamento e energia, saúde, transparência e transportes.

Uma das limitações do programa, que na primeira edição recebeu mais de 300 propostas de soluções desenvolvidas por startups nas áreas de saúde, educação e facilidades ao cidadão, das quais nove foram selecionadas, era a dificuldade na implementação dos projetos.

“O Pitch Gov, na ocasião do lançamento do programa, não pôde desfrutar, por exemplo, do amadurecimento de legislações surgidas posteriormente, como o novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, que trouxe o arcabouço jurídico que poderia contribuir na implementação de soluções inovadoras”, afirma.

Sancionado no início de 2016, o novo marco legal regulamenta as parcerias de longo prazo entre os setores público e privado, dá maior flexibilidade de atuação às instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs) e às respectivas entidades de apoio.

Uma das inovações da legislação é a possibilidade de dispensa de licitação, pela administração pública, nas contratações de serviços ou produtos inovadores de micro, pequenas e médias empresas.

O texto estabelece, ainda, a possibilidade de utilização do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, tecnologia e inovação. E prevê a possibilidade de governadores e prefeitos estabelecerem regime simplificado, com regras próprias para as aquisições nessas áreas.

“Mas, mesmo assim, o programa Pitch Gov representou um marco porque trouxe à tona a importância da interação com o ecossistema de empreendedorismo e das políticas de inovação aberta orientadas por demandas do governo, sendo uma referência para muitas iniciativas que surgiram desde então”, avalia Maruyama.

Na segunda edição do Pitch Gov, em 2017, a Fapesp lançou uma chamada conjunta do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) com o Pitch Gov, por meio da qual foram selecionados oito projetos de pesquisa.

COMBATE À COVID-19

Com base nesse diagnóstico do Pitch Gov e com um arcabouço regulatório mais maduro e testado, o IdeiaGov foi delineado não só para fazer a conexão entre as soluções do mercado e da sociedade com os desafios do poder público, mas também para apoiar em toda a jornada, desde o suporte aos servidores públicos na estruturação dos problemas até na implementação das inovações pelo Governo por meio das diversas modalidades jurídicas existentes, explica o especialista.

O primeiro programa-piloto do IdeiaGov é direcionado a identificar novas tecnologias e soluções inovadoras com potencial para combater e minimizar os impactos do novo coronavírus (SARS-CoV-2) na saúde da população.

O programa é dividido em duas modalidades. A primeira, denominada “Desafios do Governo”, se dedica a encontrar soluções inovadoras de empresas e organizações de pesquisas de qualquer porte para desafios concretos voltados ao enfrentamento do coronavírus no cenário atual.

O primeiro chamamento dessa modalidade tem como desafio a realização de testes para o diagnóstico da COVID-19, de forma a torná-los acessíveis para programas de saúde pública e replicáveis para alcançar o maior número possível de pessoas.

A segunda modalidade, nomeada “Ofertas tecnológicas do mercado”, é um canal de entrada para receber propostas de tecnologias relacionadas ao combate da COVID-19, sejam de produtos, serviços ou processos para a área da saúde pública. Entre os critérios gerais para seleção estão o grau de inovação das soluções apresentadas, o potencial de adoção por órgãos da administração pública, o perfil da empresa e da equipe envolvida e a maturidade da tecnologia.

INFRAESTRUTURA

As empresas terão acesso às equipes técnicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), além de infraestrutura laboratorial e de equipamentos especializados para orientação, apoio na execução de provas de conceito, casos de uso real, testes-piloto e troca de informações técnicas.

Além disso, a iniciativa também possui o apoio de diversas organizações com atuação nas áreas de geração de negócios, a partir de ciência e tecnologia, inovação em governo e tecnologias sociais, como a Wylinka e o Instituto Tellus.

No fim do ciclo de ambas as modalidades, as soluções validadas poderão ter acesso a linhas de financiamento e/ou contratação de suas soluções por órgãos públicos. As inscrições das propostas para o primeiro desafio podem ser feitas até a próxima segunda-feira (10) pelo site do programa.

“A proposta é lançar vários desafios dentro de macrotemas, como o da COVID-19, possibilitando a articulação de parceiros que nos apoiem em diferentes etapas de desenvolvimento das melhores soluções”, diz Maruyama.

NOVO EDITAL

O novo edital do IdeiaGov busca identificar soluções tecnológicas e inovadoras que permitam o monitoramento dos sinais vitais e/ou operação remota de medicação de pacientes internados. As inscrições das propostas podem ser feitas até o dia 12 de agosto, também pelo site do programa.

As propostas serão analisadas por um grupo de especialistas, composto por representantes de órgãos do Governo interessados em comprar ou implementar as soluções selecionadas, além de considerar os critérios específicos de cada um dos editais.

“Esses profissionais irão avaliar diferentes aspectos das propostas, indicando quando testá-las ou validá-las dentro de um ambiente de uso real, como o hospitalar, por exemplo, para, a partir disso, verificar o potencial da implementação seja por meio de uma compra pública ou de outras formas”, diz Maruyama.

Fonte: Portal Governo do Estado de São Paulo

SERVIÇO DE MOBILIDADE PÓS-COVID VIRA BOA OPORTUNIDADE ATÉ PARA MONTADORAS

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Transporte coletivo, carro próprio, bicicleta ou caminhando mesmo, que supostamente é mais seguro?

Enquanto o Brasil bate recordes de mortes diárias, e parece que se acostuma com essa situação absurda e calamitosa, o planeta não para de girar e as pessoas precisam retomar minimamente suas atividades, saindo da quarentena. Mas, ao finalmente botar o pé na rua, como você fará para chegar a algum lugar? Transporte coletivo, carro próprio, bicicleta ou caminhando mesmo, que supostamente é mais seguro?

Pois saiba: qualquer das opções acima levará o brasileiro a utilizar um serviço de mobilidade. É o que apontam os executivos do setor automotivo na recente Pesquisa Global da KPMG. O chamado mercado mobility-as-a-service, ou serviços de mobilidade, é um negócio com diversas possibilidade.

Há tamanha disposição em oferecer serviços de mobilidade e em participar de um negócio global que pode faturar US$ 9 bilhões até 2026 que as consultorias especializadas acreditam que nem mesmo uma pandemia será capaz de colocar o pé no freio nesses investimentos. E o maior argumento é justamente o comportamento do consumidor.

A KPMG capturou que o custo total de propriedade e o custo total de utilização de um veículo passaram a dominar as decisões dos consumidores que participaram da pesquisa. Isso quer dizer que, quando avaliam as opções para seus deslocamentos, utilizar o carro próprio pode não ser o melhor negócio em determinadas situações.

Outro fator que demonstra essa tendência global é que há uma correlação da adoção mais bem-sucedida de ofertas de serviços de mobilidade em países com renda familiar menor. As respostas dos líderes da indústria automotiva têm votos consideravelmente mais altos na Índia, na China e no Brasil quando avaliam ‘extremamente importante’ oferecer serviços de mobilidade nesses países. Enquanto que nos Estados Unidos e, principalmente, na Alemanha, houve um recuo nas respostas dos executivos quanto a essa questão.

É verdade que a pandemia colocou muitos desafios para empresas de tecnologia, startups e principalmente as locadoras, que exploram com mais entusiasmo o mercado da mobilidade. Para as montadoras trata-se de uma ótima oportunidade para entrar nessa competição. E deixar o papel de simples fornecedor de veículos dessa nova ‘indústria’ para alcançar algum protagonismo junto a consumidores cada vez mais conectados e diverso em suas escolhas. Mesmo com o ambiente econômico mais difícil à frente, no período pós-Covid, na avaliação da KPMG, é preciso que haja uma “flexibilização dos contratos por meio de modelos de assinatura” para ajudar os clientes a superar este momento de incertezas. E claro, muito protocolo de segurança sanitária para seus produtos, no caso os veículos.

Locação, frota corporativa, compartilhamento de veículos, Uber, 99, aluguel de bicicleta e o aplicativo moovit são alguns exemplos de serviços de mobilidade dentre muitos outros que terão que se adaptar. Mas a vocação deste mercado pelos serviços conectados e o comportamento do consumidor brasileiro vão ajudar neste momento de transição. Inclusive criando novos modelos de negócios que cumpram sua função junto ao consumidor: prestar um serviço relevante.

Talvez as montadoras e seus revendedores também possam enxergar oportunidades nesse mercado.

Brasil. A pesquisa da KPMG destaca o mercado brasileiro nessa transformação. Pelo quarto ano consecutivo os serviços de mobilidade receberam a classificação extremamente importante para este País. Em 2020 o maior índice: 69%.

Mais caro. Levantamento da Agência AutoData aponta que os caminhões ficaram em torno de 10% mais caros, em média, desde o começo da pandemia. Fabricantes culpam a alta do dólar para o reajuste promovido nos últimos meses.

Foco em elétricos. A ZF fundiu duas de suas divisões dedicadas a veículos leves com a justificativa de que, em breve, deixará de desenvolver produtos para automóveis movidos a motores a combustão. Foco total em híbridos e elétricos.

Fonte: UOL/AUTODATA

O IMPACTO DA IoT E BIG DATA NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NAS CIDADES

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A aplicação desses recursos em cidades facilitam o planejamento urbano e resultam em uma diminuição de custos e aumento na eficiência dos serviços

Internet of Things, ou IoT, é a capacidade que objetos possuem de interagir entre eles por meio da geração de dados. Com a modernização de recursos tecnológicos, essa interação não está apenas restrita a computadores e smartphones: cada vez mais, utensílios utilizados no dia a dia dos cidadãos, como geladeiras, carros e até suas residências, podem gerar dados a partir de sua utilização. 

O volume de produção de dados tem aumentado exponencialmente todos os anos e a necessidade de estruturar essas informações nunca foi tão importante. Com essa nova massa de dados, é inevitável a construção de novas ferramentas capazes de gerenciar essas informações e proporcionar o desenvolvimento de soluções voltadas para os mais diferentes setores da sociedade, sendo talvez o principal deles a cidade. 

No contexto de cidades, smart cities são aquelas que conseguem utilizar esses recursos para facilitarem o planejamento urbano, melhorarem os serviços públicos, reduzirem custos e também facilitarem o contato entre gestores públicos e cidadãos. Neste sentido, as informações geradas pela população sempre foram essenciais para a gestão de uma cidade e, com o avanço da tecnologia e popularização de mídias sociais, é possível que o governo consiga utilizar o conjunto de informações geradas através da digitalização da vida social

Além disso, ao incentivar o uso dessas tecnologias na esfera pública, a abertura desses dados não só promove transparência, como é um elemento chave para o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas, sendo o acesso a esses dados essencial para estudos que tem como objetivo o desenvolvimento das cidades. O resultado disso é um impulsionamento de empresas de tecnologia e inovação, expansão do mercado e a diminuição da necessidade do governo de fazer altos investimentos. 

O Connected Smart Cities Digital Xperience irá destinar um painel para discutir IOT e inovação nas cidades, levantando a questão de como as cidades podem aproveitar ao máximo esse ecossistema conectado. Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

#CONECTATALKS COM ANDRÉ GOMYDE E CARLOS FREES | LANÇAMENTO DO LIVRO O FUTURO É DAS CHICS

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O presidente do IBCIHS, André Gomyde, e Carlos Frees, vice-presidente executivo da RBCIH, abordaram o lançamento do livro O futuro é das CHICS: Como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis, que conta com a participação de Paula Faria, CEO da Necta 

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility, é especialista no mercado de cidades inteligentes, mobilidade, aeroportos, segurança pública, PPPs e inovação social. A executiva se destaca, principalmente, por fomentar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento das cidades e conduz o Conecta Talks.

Neste Conecta Talks, Paula Faria conversou com André Gomyde, presidente do Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas & Sustentáveis (IBCIHS), e Carlos Frees, vice-presidente executivo da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (RBCIH).

A entrevista destacou o lançamento do livro O futuro é das CHICS: Como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis, que conta com um capítulo dedicado ao Connected Smart Cities de autoria de Paula Faria, idealizadora da Plataforma, e Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems e sócio do Connected Smart Cities. 

DESTAQUES DA ENTREVISTA

1. Gomyde e Frees enfatizaram as motivações para o lançamento do livro O futuro é das CHICS: Como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis, que conta com a participação de vários especialistas. É a primeira obra sobre o tema. 

2.  Outro destaque da conversa foi sobre o trabalho do Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas & Sustentáveis (IBCIHS) e da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (RBCIH) para a construção de cidades mais inteligentes.

3. Gomyde e Frees falaram, ainda, sobre como  as cidades devem ser pensadas a partir da pandemia da Covid-19, destacando a importância do envolvimento e sinergia entre os vários atores: setor público e privado e população.

4. Os especialistas falaram da Agenda Estratégica da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas na 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience, que acontece nos dias 08, 09 e 10 de setembro, em uma edição história e 100% virtual.

 

SOCIEDADE CONECTADA: PLATAFORMAS DIGITAIS NAS CIDADES

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Como as cidades brasileiras estão desenvolvendo plataformas digitais para tornar as cidades mais inteligentes e conectadas

Países do mundo inteiro investem cada vez mais em plataformas digitais como maneira de tornar o acesso aos serviços públicos menos burocratizado. Segundo a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, a digitalização já abrange 54% dos serviços públicos, sendo que 1834 serviços já podem ser acessados através do portal do governo. 

Uma das iniciativas que tem como objetivo abranger o uso de plataformas digitais é o Programa de Governo orientado para Cidades Inteligentes, desenvolvido pelo governo de Santa Catarina. O projeto contempla a elaboração de politicas públicas, inovação dentro do governo, aplicações de testes de tecnologias em cidades pilotos e a capacitação dos gestores e equipe técnica, com o objetivo de preparar o governo e as cidades do estado para o desenvolvimento de cidades inteligentes.

O Connected Smart Cities Digital Xperience irá abordar o assunto em um painel que contará com a participação de Gilvan Máximo, Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Df; de Lucas de Souza Esmeraldino, Secretário de Estado da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina; de Radyr Llamas Pappini e Alexandre Modonezi; Chefe de Gabinete e Secretário das Subprefeituras e Secretaria Municipal das Subprefeituras de São Paulo; e de Lucas de Souza Esmeraldino, Secretário de Estado da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina.

A aplicação dessas plataformas em cidades facilitam o planejamento urbano e resultam em uma diminuição de custos e aumento na eficiência dos serviços. Dentro de inúmeras aplicações, tornar-se uma cidade inteligente ficou mais fácil com a constante geração de dados que podem ajudar na gestão de políticas públicas: projetos passam a ser mais práticos e viáveis financeiramente e, principalmente, a população passa a ser um agente ativo e essencial na construção de novas políticas. 

Dito isso, a cidade de Brasília pretende passar por uma revolução tecnológica nos próximos anos. De acordo com Gilvan Máximo, o projeto já começou: “A capital possui carros elétricos compartilhados de uso do Governo, wi-fi social grátis para a população, laboratórios de robótica para meninos das classes C, D e E. E vai implantar a seguir câmeras com inteligência artificial e reconhecimento facial para a segurança e 2 ônibus autônomos (sem motorista), entre outros projetos”.

O resultado desse investimento é um impulsionamento de empresas de tecnologia e inovação, expansão do mercado e a diminuição da necessidade do governo de fazer altos investimentos. Ao utilizar esses dados de maneira correta, é possível proporcionar maior transparência na gestão de recursos públicos e assegurar os direitos democráticos dos cidadãos.

Para mais informações sobre o evento, clique aqui. 

FOZ DO IGUAÇU TERÁ PRIMEIRO BAIRRO INTELIGENTE DO BRASIL

O primeiro a reunir política pública do sandbox, intervenção tecnológica, participação do PTI e da academia, e interação com o cidadão

Lançado no final de julho, o Vila A é resultado de uma parceria entre Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e prefeitura do município de Foz do Iguaçu (PR). Durante evento de lançamento, transmitido pela internet, a assinatura do convênio contou com a presença do presidente da ABDI, Igor Calvet, o Diretor Geral Brasileiro da Itaipu Binacional, General Joaquim Silva E Luna; o Diretor Superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, General Eduardo Garrido; o Vice-Prefeito de Foz do Iguaçu, Nilton Bobato; e o Diretor Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Alexandre Ramagem, que esteve presente como convidado.

As primeiras tecnologias a serem implementadas na Vila A vão abranger quatro áreas temáticas: segurança pública, mobilidade urbana, meio ambiente, integração com a comunidade. “A vila Inteligente é o tipo de oportunidade onde nós estaremos criando as condições para que a população tenha melhor qualidade de vida”, destacou o general Garrido, diretor superintendente do PTI.

A ABDI destinará R$ 6 milhões para o projeto Vila A Inteligente, por meio de um convênio firmado entre a Agência e o PTI nos próximos três anos. O Bairro contará inicialmente com luminárias e semáforos inteligentes, reconhecimento facial, monitoramento climático e ambiental, rede wi-fi pública.

“Eu diria que a grande ação da cidade inteligente é integrar coisas que existem e dar qualidade a ela, colocando inteligência artificial, e inteligências de outra natureza, para melhorar os processos que integram essas ações”, afirmou o General Joaquim Silva e Luna, diretor da Itaipu Binacional.

O presidente da ABDI, Igor Calvet, lembrou que a agência já está presente em Foz do Iguaçu por meio do projeto FronteiraTech, na Ponte da Amizade, e destacou que o bairro Vila A Inteligente é um aprimoramento das ações no município “porque  nós, do ponto de vista ABDI,  entendemos que a  tecnologia não é um fim em sim mesma, ela é  um meio para conseguirmos várias coisas”, disse.

Igor lembrou que a ABDI tem se esforçado muito para “promover a popularização de tecnologias nos setores econômicos e para a população, pois não há objetivo maior dessas tecnologias do que lidar com o bem estar da população”, ressaltou. Segundo o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, o Bairro Vila A “é de fundamental importância para a construção de um futuro que Foz sempre almejou”, disse.  

Fonte: ABDI

RECORDE NA CICLOVIA DA VERGUEIRO EM SP: CONTADOR REGISTRA 105 MIL VIAGENS EM JULHO, ALTA DE 80%

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Não é só o número de ciclistas na ciclovia que aumento devido à pandemia. A procura por bicicletas inteiras e serviços de manutenção também dispararam

O contador de ciclistas localizado na ciclovia da Rua Vergueiro próximo à estação Paraíso do Metrô registrou recorde de utilização por ciclistas no mês julho. De acordo com dados extraídos do site Eco-Count, foram 105. 593 viagens contabilizadas pelo equipamento, sendo 49.189 no sentido centro e 55.824 no sentido bairro. É a primeira vez que são registradas mais de 100 mil viagens no local desde janeiro de 2016.


O contador de ciclistas localizado na ciclovia da Rua Vergueiro próximo à estação Paraíso do Metrô registrou recorde de utilização por ciclistas no mês julho. De acordo com dados extraídos do site Eco-Count, foram 105. 593 viagens contabilizadas pelo equipamento, sendo 49.189 no sentido centro e 55.824 no sentido bairro. É a primeira vez que são registradas mais de 100 mil viagens no local desde janeiro de 2016.

ECONOMIA E MUDANÇA DE HÁBITOS

O técnico em enfermagem Bruno Leonardo começou a pedalar pela ciclovia em maio de 2020 para “perder uns quilos e economizar com transporte público”. Ele circula diariamente pelas ciclovias da Vergueiro, Paulista, Consolação e Avenida São João, se deslocando para fazer atendimentos em pacientes residenciais ou dar expediente no hospital em que trabalha.

“Eu faço de três a cinco atendimentos domiciliares por dia, além de ir ao hospital. Para cada deslocamento, pagava uma passagem de R$4,40 . Agora, só pago uma mensalidade de R$ 20,00 e já emagreci quatro quilos”, revela.

Voltando do passeio matinal que faz quase todos os dias pela ciclovia desde que ela, o marido e um dos dois filhos foram curadas da Covid-19 logo no início da pandemia, a corretora imobiliária Carina Cardoso Rodrigues relata que encontrou no uso da bicicleta uma forma de mudar hábitos e ter uma vida saudável. “Passei a usar mais a bicicleta e menos o automóvel para percursos curtos. Minha disposição agora é outra”, revela.

VENDAS EM ALTA, PRODUTOS EM FALTA

Não é só o número de ciclistas na ciclovia que aumento devido à pandemia. A procura por bicicletas inteiras e serviços de manutenção também dispararam. Segundo dados da Aliança Bike, uma associação que reúne alguns varejistas e distribuidores de bicicletas e acessórias as vendas de bikes inteiras cresceu 118% no Brasil entre 15 de junho e 15 de julho, em comparação ao mesmo período do ano passado.

“Está faltando bicicleta no mercado”, diz Wesley de Andrade, que gerencia a Indy Bikes na Rua Cubatão, localizada a 200 metros da ciclovia da Vergueiro. Enquanto atende um casal que compra uma bicicleta infantil para o filho, ele diz que a fila de espera por uma nova bicicleta na loja chega a 30 pessoas. Segundo ele, muita gente tem comprado bicicleta para não contrair o coronavírus no transporte público, mas uma boa parte está preocupada com o bolso “Quase 40% dos meus clientes estão desempregados e viram na bicicleta uma forma de diminuir custo com transporte”, estima.

Fonte: Jornal da Bicicleta