CURITIBA É ELEITA QUARTA CIDADE MAIS PROMISSORA PARA FINTECHS NO MUNDO
Para chegar aos líderes mundiais, foram levados em consideração os critérios de performance, financiamento, talento, foco e legado — para os quais foram atribuídas notas de 0 a 10
Curitiba é a quarta cidade mais promissora do mundo quando o assunto são fintechs, de acordo com o Global Fintech Ecosystem Report 2020, estudo realizado pela Startup Genome em parceria com o Global Entrepreneurship Network (GEN) e o Crunchbase. A cidade de São Paulo também aparece no ranking como o 15ª entre os 20 principais ecossistemas de fintechs no planeta.
“O relatório analisou mais de 270 ecossistemas em 100 diferentes países e buscou trazer um panorama sobre os principais centros de inovação para fintechs no mundo. O estudo classificou a capital paranaense como a única cidade brasileira entre os 20 ecossistemas mais promissores, perdendo apenas para Barém, pequeno país no Golfo Pérsico, Cairo (Egito) e Copenhague (Dinamarca). A cidade já havia ganhado destaque em um relatório anterior, que analisava o ecossistema global de startups. Na América do Sul, as outras cidades apontadas pela lista são Bogotá, Buenos Aires, Lima e Santiago.
Para chegar aos líderes mundiais, foram levados em consideração os critérios de performance, financiamento, talento, foco e legado — para os quais foram atribuídas notas de 0 a 10. De acordo com o relatório, os principais colocados nestas características — entre eles o Vale do Silício, Nova York, Londres e Singapura — oferecem às startups ambientes com bons recursos para obterem sucesso.
Curitiba é a quarta cidade mais promissora do mundo quando o assunto são fintechs, de acordo com o Global Fintech Ecosystem Report 2020, estudo realizado pela Startup Genome em parceria com o Global Entrepreneurship Network (GEN) e o Crunchbase. A cidade de São Paulo também aparece no ranking como o 15ª entre os 20 principais ecossistemas de fintechs no planeta.
O relatório analisou mais de 270 ecossistemas em 100 diferentes países e buscou trazer um panorama sobre os principais centros de inovação para fintechs no mundo. O estudo classificou a capital paranaense como a única cidade brasileira entre os 20 ecossistemas mais promissores, perdendo apenas para Barém, pequeno país no Golfo Pérsico, Cairo (Egito) e Copenhague (Dinamarca). A cidade já havia ganhado destaque em um relatório anterior, que analisava o ecossistema global de startups. Na América do Sul, as outras cidades apontadas pela lista são Bogotá, Buenos Aires, Lima e Santiago.
Para chegar aos líderes mundiais, foram levados em consideração os critérios de performance, financiamento, talento, foco e legado — para os quais foram atribuídas notas de 0 a 10. De acordo com o relatório, os principais colocados nestas características — entre eles o Vale do Silício, Nova York, Londres e Singapura — oferecem às startups ambientes com bons recursos para obterem sucesso.
Para ocupar lugar de destaque entre as cidades para as quais o mercado deve se atentar, Curitiba contou com a ajuda dos exemplos de sucesso do Ebanx e da Contabilizei, duas fintechs nascidas na capital que têm ganhado espaço no mercado.
Apesar do tamanho reduzido em número de empresas comparado com outras capitais, ela tem sido celeiro de exemplos muito bem-sucedidos”, explica Felipe Matos, membro representante do conselho de inovação da Genome para a América Latina.
Segundo o especialista, a cidade reúne boas candidatas a atingirem o marco de unicórnio (empresas com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão) e consolidar a capital como a única além de São Paulo a atingir esse feito, atingido pelo Ebanx em 2019. Segundo o estudo, todas as empresas com base tecnológica da cidade estão atualmente avaliadas em US$ 2,2 bilhões.
DE OLHO NO BILHÃO
A Contabilizei, startup que digitaliza os serviços financeiros e de contabilidade para pequenos empreendedores, é a grande aposta do mercado para se tornar o próximo unicórnio curitibano. “Hoje vemos o ecossistema de Curitiba como algo muito maduro. Temos todos os elementos para alavancar esse cenário, que só está começando”, afirma Vitor Torres, CEO da Contabilizei.
Para chegar ao primeiro bilhão, a Contabilizei mantém os pés no chão. “Queremos construir uma grande empresa. Se vamos nos tornar unicórnio ou não, será consequência direta de sustentar uma grande companhia”, pontua.
Os planos para o futuro da empresa coincidem com as alternativas criadas durante a pandemia. Segundo Torres, apesar de ter encadeado um grande corte de custos para a empresa, o período também se tornou em uma oportunidade para reforçar práticas de transparência e criar novas soluções.
“Em 2020, mais de 100 pessoas entraram no nosso time e passamos a marca de 20 mil clientes”, relata. “Com o contexto de pandemia e de desafios para pequenas empresas, criamos soluções inovadoras — como a integração do aplicativo com a conta bancária dos empreendedores”, explica.
Para o próximo ano, Torres explica que a startup deve continuar focando em ofertar novos serviços financeiros, gestão financeira e controle de fluxo de caixa. “Queremos que o microempresário seja capaz de cuidar da sua vida financeira. Queremos ajudá-lo com isso”, conclui.