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USP É A 13ª UNIVERSIDADE MAIS SUSTENTÁVEL DO MUNDO

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O ranking é elaborado anualmente pela GreenMetric, uma rede de universidades voltada à sustentabilidade

Na 13ª posição, a USP é a universidade mais sustentável da América Latina, segundo o UI GreenMetric World University Ranking 2020. A avaliação foi divulgada no dia 7 de dezembro, pela GreenMetric, uma rede global que reúne universidades de todo o mundo para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental.

“Este resultado mostra que a Universidade de São Paulo está focada em melhorar suas práticas de sustentabilidade e nos motiva a continuar trabalhando para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e diminuir o aquecimento global”, ressaltou o superintendente de Gestão Ambiental, Tércio Ambrizzi.

Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade de Oxford (Reino Unido) e a Universidade de Nottingham (Reino Unido). Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidade Autônoma de Nuevo León (México), na 18ª, e a Universidade Federal de Lavras (Minas Gerais), na 30ª posição.

Elaborado anualmente, o ranking classifica as instituições que desenvolvem as melhores práticas e programas sustentáveis em seus campi, considerando seis indicadores: áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, tratamento de água, mobilidade e educação ambiental. Na edição de 2019, a USP ocupou a 18ª colocação geral e o primeiro lugar no Brasil.

Ambrizzi lembra que “nosso maior desafio é atrair mais alunos, funcionários e docentes para práticas mais sustentáveis e fazer de nossa Universidade um exemplo para a sociedade. Recentemente, um edital da Superintendência de Gestão Ambiental aprovou vários projetos coordenados por dirigentes e prefeitos dos campi da USP, com foco nas ações práticas voltadas para a diminuição da pegada de carbono da USP. Outro edital da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária também está estimulando nossos alunos a se engajar em propostas de projetos voltados para esta mesma temática. Creio que estamos caminhando para que nossa Universidade esteja entre as primeiras nos rankings mundiais em sustentabilidade. Com muito trabalho e dedicação iremos conseguir”.

GREENMETRIC

UI GreenMetric World University Ranking foi criado pela Universidade da Indonésia (UI), em 2010, para medir os esforços das universidades em tornar seus campi mais sustentáveis. No primeiro ano, 95 universidades de 35 países participaram da avaliação. Na edição de 2020, 912 instituições foram avaliadas, sendo 38 universidades brasileiras.

Além do ranking, a GreenMetric organiza eventos regionais e internacionais para discutir projetos voltados à sustentabilidade ambiental, como o International Workshop on UI GreenMetric.

Em junho de 2018, a USP sediou o National Workshop on UI GreenMetric for Universities in Brazil, o segundo encontro da rede GreenMetric na América Latina. A reunião foi uma oportunidade para compartilhar as melhores práticas na criação de condições sustentáveis nos campi universitários e para discutir a criação de um índice voltado às universidades da região.

Fonte: Jornal da USP

FLORIANÓPOLIS É DESTAQUE COM POLO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

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Segmento representa 14% do PIB da capital catarinense. Saiba quais são as 100 melhores cidades para investimentos no setor

A arrecadação do imposto sobre serviços deve ter um aumento de cerca de 4,5% este ano. “Isso deverá acontecer graças ao setor de tecnologia da informação, nosso principal motor do crescimento”, diz o prefeito Gean Loureiro (DEM), reeleito no primeiro turno.

Cerca de 50% dos postos de trabalho na capital catarinense são ocupados por profissionais com curso superior. A média do país é de apenas 22%. Com isso, a média salarial é alta na cidade: 4.875 reais por mês, diante de 2.900 reais no restante do país.

Esse conjunto de fatores ajuda a explicar o motivo pelo qual Florianópolis é a melhor cidade para investir em serviços no ranking da Urban System. Foram analisados oito indicadores, entre eles o número de empregos qualificados no setor, a proporção de grandes empresas de serviços instaladas na cidade e o nível de emprego.

A cidade é sede de empresas como a Pixeon, fabricante de softwares de gestão de hospitais, clínicas e laboratórios que deve terminar o ano com um faturamento de 95 milhões de reais, 16% mais do que em 2019.

“A Pixeon está longe de ser a única empresa de Florianópolis a ter uma boa performance mesmo em um período difícil, como o que estamos vivendo agora”, diz Iomani Engelmann, cofundador da empresa e diretor de marketing.

Esse caminho vem sendo pavimentado há algumas décadas. Em 1986, a cidade criou uma das primeiras incubadoras de empresas de tecnologia do país. Ao mesmo tempo, a Universidade Federal de Santa Catarina ampliou o centro de formação em tecnologia e começou a direcionar os melhores alunos para as companhias do setor.

“Em uma época em que mal se falava de tecnologia, Florianópolis começou a atrair profissionais da área e se tornou um dos maiores polos do setor no Brasil”, diz Engelmann. “Em 2020, em que fomos abatidos por uma crise inédita no mundo, foi isso o que nos salvou.”

Fonte: Exame 

ESPAÇO URBANO EM SMART CITIES

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O desenvolvimento de espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que promovem a gestão inteligente, acessibilidade e promoção da diversidade.

 

Atualmente, o Brasil enfrenta o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

Aproximadamente 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas são provenientes da construção. Com isso, na busca de minimizar os impactos ambientais provenientes da construção, surge o conceito de urbanismo sustentável que é fruto do planejamento urbano inteligente.

Se a estimativa é que até 2050 80% da população mundial viva em centros urbanos e, segundo o IBGE, até 2050 60% da população será adulta, a demanda por moradias em centros urbanos aumentará substancialmente nos próximos anos. Com isso, nunca foi tão necessário discutir soluções para absorver esse crescimento populacional que permitam o bem-estar para todos os cidadãos, além de incentivar o investimento, desenvolvimento econômico e a sustentabilidade.

O urbanismo sustentável não tem como objetivo propor uma freada na expansão das cidades, mas desenvolver espaços a partir de alternativas tecnológicas e eficientes que, além de buscarem não destruir ou esgotar os recursos ecológicos, promovem a gestão inteligente, acessibilidade e a promoção da diversidade. Os valores sustentáveis propostos dentro da arquitetura e urbanismo estão ligados à recuperação das vias da cidade como espaço de convivência da população, possibilitando a ocupação desses espaços de forma inteligente e sustentável.

Uma cidade inteligente envolve recursos tecnológicos, institucionais e humanos. Pensando nisso, não basta apenas investir em tecnologia: o engajamento dos cidadãos é essencial para a construção de uma cidade. O ‘cidadão inteligente’ é aquele que auxilia na gestão urbana gerando informações, mapeando e discutindo questões que permeiam a vida urbana- entendendo que esses podem ser autores de soluções criativas e transformadoras para suas cidades.

As cidades, como organismos complexos, devem desenvolver na sua gestão urbana princípios que se aliem a sustentabilidade, que promovam o desenvolvimento de cidades mais inteligentes e acessíveis. As soluções urbanas só podem ser realizadas através de consensos entre todos os atores que participam ativamente da tomada de decisão das cidades, ou seja, é preciso viabilizar o diálogo entre o setor mobiliário e financeiro, empresas públicas e privadas, governo e população e até mesmo entre vizinhos do mesmo bairro.

CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY CONFIRMA AGENDA 2021 E TRAZ AÇÃO INÉDITA DE EVENTOS REGIONAIS

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Com agenda confirmada para os dias 01, 02 e 03 de setembro de 2021, a 7ª edição do evento nacional da principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil terá ainda mais abrangência junto aos municípios do país, por meio de eventos regionais pós-eleição municipal 2020 e outras atividades 

Trazer soluções para tornar as cidades brasileiras mais desenvolvidas, inteligentes e conectadas tem sido o propósito da plataforma Connected Smart Cities & Mobility desde 2015. Na sétima edição, a iniciativa se consagra como a principal plataforma especializada no mercado de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil, atuando de forma fundamental em iniciativas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A edição 2021 do evento será realizada entre os dias 01 e 03 de setembro e traz ainda mais inovação em relação às edições anteriores, como o formato híbrido, com ações presenciais: fórum, exposição de empresas que fornecem tecnologias para as cidades, rodadas de conexões e negócios, entre outras atividades e que serão realizadas no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo/SP, bem como a transmissão no formato digital, permitindo a participação de palestrantes de todo o Brasil.

“A edição 2021 do Connected Smart Cities & Mobility é especial e foi pensada para surpreender e conectar o nosso público, por meio do nosso maior ativo: os conteúdos disponibilizados. Definimos uma agenda robusta e que terá início em fevereiro de 2021 com os eventos regionais pós-eleição municipal 2020, com início em fevereiro próximo e contemplando todos os estados do país, totalizando 26 cidades. Também teremos os pré-eventos denominados “Pontos de Conexão CSCM” e transmitidos ao vivo em diferentes locais da cidade de São Paulo, em julho e agosto”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility. 

“Sobre o formato da edição, é importante ressaltar que a apresentação do resultado do Ranking Connected Smart Cities 2021 e Plenárias serão no formato presencial e com transmissão (forma online) ao vivo para todo o Brasil. Em breve, também iremos anunciar outras iniciativas e importantes parcerias no contexto nacional”, disse. 

CALL FOR PAPERS

A partir de 16 de dezembro de 2020, a organização do Connected Smart Cities & Mobility inicia o processo de recebimento de propostas dos interessados em palestrar na edição 2021. O objetivo deste Call for Paper é reunir trabalhos que contribuam de forma inovadora para o desenvolvimento das cidades brasileiras, com o propósito de torná-las mais inteligentes, humanas, sustentáveis e conectadas, selecionando os trabalhos mais adequados para apresentação em um dos painéis da 7ª edição. 

Podem participar do processo: pesquisadores, estudiosos, empreendedores e organizações que possuam projetos e estudos dedicados à inovações e soluções para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, humanas, sustentáveis e conectadas.

Cronograma
Envio de proposta de palestras: até dia 19/02/2021
Confirmação das palestras aceitas: 22/03/2021
Divulgação da programação e conteúdo: 03/05/2021
Mais informações AQUI 

CONNECTED SMART CITIES

O Connected Smart Cities funciona como uma plataforma completa de conteúdo com múltiplos canais e formatos que permitem aos profissionais do ecossistema de cidades inteligentes acesso aos conteúdos: crível, analítico e relevante, por meio do: Ranking, evento, Prêmio, Learn e o portal, além do Connected Smart Mobility, que conta com site e conteúdo dedicado às discussões relacionadas a mobilidade urbana no Brasil.

FOCO CSCM

O Connected Smart Cities contempla os temas abordados: cidades conectadas, urbanismo sustentável nas cidades,  cidades participativas e engajadas, cidades empreendedoras, cidades humanas, resilientes e inclusivas e cidades prósperas. Já o Connected Smart Mobility conta com os temas: mobilidade para as pessoas,  mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics, tendências e  conectividade & integração. 

AGENDA

Eventos regionais pós-eleição municipal 2020

A Agenda proposta para os eventos regionais pós-eleição municipal 2020 acontece entre 23 de fevereiro e 17 de agosto de 2021 e contempla os estados/regiões:

Estados Região Nordeste/Cidades: Maceió (AL); Salvador (BA); Fortaleza (CE); São Luís (MA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Teresina (PI); Natal (RN); Aracaju (SE);

Estados Região Sul/Cidades: Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS);

Estados Região Norte/Cidades: Rio Branco (AC); Macapá (AP); Manaus (AM);  Belém (PA); Palmas (TO); Porto Velho (RO); Boa Vista (RR);

Estados Região Sudeste/Cidades: Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP);

Estados Região Centro-Oeste/Cidades: Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); Goiânia (GO).

DIFERENCIAIS CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY NACIONAL PRESENCIAL

EXPO

O Connected Smart Cities & Mobility conta com empresas e organizações determinadas a disseminar seu know-how sobre as mais novas tecnologias do mercado nos diversos segmentos abordados no evento.

FÓRUM

O Fórum conta com a participação de especialistas nos temas abordados explorados no evento e apresenta experiências concretas de iniciativas realizadas em smart cities e mobilidade urbana ao redor do mundo, procurando maneiras de adaptar conceitos, além de criar novos, para tornar as cidades do Brasil cada vez mais inteligentes.

RODADAS DE CONEXÕES E NEGÓCIOS

A forma mais eficiente pela qual organizações têm a oportunidade de fazer conexões, parcerias e fechar negócios. Por meio de um sistema exclusivo da Necta, as organizações participantes identificam e convidam as organizações com as quais gostariam de se reunir dentro do sistema e agendar reuniões.

O CSCM EM NÚMEROS

Na 7ª edição, o Connected Smart Cities & Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 Apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019 (formato presencial), contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

ECONOMIA DE ENERGIA CHEGA A 79% NOS NOVOS PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE PALHOÇA

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Parceria Público-Privada implantada no município é a maior do Estado e a única que prevê 100% de monitoramento, em tempo real, nas lâmpadas LED, por meio de um sistema de telegestão

Palhoça já registra redução de 66% no valor da energia da iluminação pública nos primeiros 4.485 pontos de lâmpadas novas de LED, com 117W, que substituíram as antigas, com 400 w.

De acordo com a administração municipal, a troca dos equipamentos começou a ser realizada em outubro pelo consórcio QLuz, formado pelas empresas Quantum Engenharia e Exati Tecnologia, vencedor da concessão de iluminação pública na cidade por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).

Dados coletados pela empresa mostram que alguns pontos chegaram a apresentar economia de 79% de energia, mantendo a mesma qualidade da iluminação anterior.

O contrato de licitação para a concessão da iluminação pública do município foi assinado no dia 5 de maio de 2020 pelos próximos 25 anos e inclui otimização, expansão, operação e manutenção da rede de iluminação pública, com o objetivo de modernizá-la e garantir a melhor prestação deste serviço durante todo o período contratado.

A PPP é um tipo de concessão administrativa, quando o poder público transfere a execução de um serviço público para a iniciativa privada. “Mas a diferença é que, neste caso, deste tipo de parceria, quem ganha a licitação tem que fazer um investimento inicial, como foi o caso do consórcio para a iluminação, que vai fazer a troca de todas as lâmpadas, a manutenção de todo o parque municipal e implantação de tecnologia de telegestão na cidade”, explica a secretária municipal de Administração, Cristina Schwinden.

Ela conta que o processo traz inúmeras vantagens para a cidade. “Quando optamos por esse tipo de concessão, o que nos motivou foi, primeiro, o investimento para fazer a troca de todas as lâmpadas por LED. Apenas para fazer esse serviço já seria necessário um alto valor que não temos em caixa. Também consideramos a expertise da empresa, que é outro diferencial. Está acordado ainda no contrato que a tecnologia tem que ir se renovando, que a eficiência que a empresa for adquirindo, vá trazendo ao poder público”, esclarece a secretária.

“Quem ganha com contratos de gestão como esse é a população. Esse contrato garante maior segurança jurídica para o cidadão, pois tem a transparência atestada pelo TCE-SC (Tribunal de Contas de SC). Esse processo que gera o desenvolvimento atrai mais investimentos para o município, melhora e amplia os serviços públicos prestados. Com o uso de tecnologias, a administração municipal vai poder iluminar a cidade de forma sustentável, eficaz e econômica, além de monitorar o funcionamento das lâmpadas”, acrescenta o prefeito Camilo Martins.

TELEGESTÃO É DIFERENCIAL

Um dos principais benefícios que a parceria trará para a cidade, conforme Cristina, é a telegestão, que permite que a empresa monitore, de forma remota e em tempo real, em um centro de controle, todos os pontos de iluminação pública.

“Desta forma, é possível saber exatamente quando um ponto de luz queimou e a equipe vai lá pontualmente fazer a troca. Não será mais preciso ficar com um carro, fazendo rondas, para saber quando uma lâmpada queimou ou não, por exemplo. Isso é muito importante. Fizemos as contas e, para substituir todo o parque municipal por LED com essa tecnologia, demoraríamos cerca de 11 anos e a empresa fará isso em um ano e meio. Além disso, gastamos menos do que gastaríamos para fazer tudo apenas pela nossa iniciativa” destaca.

Cada lâmpada do novo sistema terá um dispositivo que manda dados para a central de operações em Palhoça. Desta forma, será possível fazer o monitoramento real de todo o parque. A intenção, de acordo com a administração municipal, é de que, no futuro, essa tecnologia e comunicação possam ser usadas para a geração de receitas e acessórios, inclusive com o projeto de cidades inteligentes.

“Com esses sensores, poderemos fazer uma integração e enviar dados destes pontos, sinaleiras, lixeiras, entre outros. Se conseguirmos trabalhar com uma filosofia de integrar tecnologias e fazer com que os equipamentos públicos se conversem, poderemos ampliar essa interação para outros aspectos. E por que não, por exemplo, essa mesma tecnologia transmitir a quantidade de pessoas que passaram por ali ou quando uma lixeira atingiu sua capacidade máxima, quando um ônibus passou pelo local? Essa é uma possibilidade pela qual poderemos ter o alcance de toda a cidade. Essa iniciativa também vai ao encontro do nosso projeto de saneamento, que já mandamos para o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e o tribunal está avaliando. Quando formos instalar o esgoto, vamos incluir fibra ótica. Então, teremos os sensores nos postes e no chão, junto ao esgotamento”, explica Cristina.

SUSTENTABILIDADE E AUMENTO NA SEGURANÇA

A PPP da iluminação pública possibilita não apenas a economia financeira, mas também é uma solução mais sustentável, pois os novos equipamentos substituem os antigos, de mercúrio. Além disso, as lâmpadas de LED não precisam de um reator para operar. Ou seja, não têm partes que se desgastam e precisam ser substituídas, além dos tubos de iluminação.

Os LEDs têm ainda melhor qualidade de distribuição de luz e foco em só uma direção. Por isso, têm uma grande vantagem se comparados a outros tipos de iluminação que desperdiçam energia emitindo luz em todas as direções, geralmente iluminando áreas onde a luz não seria necessária, como o teto, por exemplo. Isso significa dizer que menos luzes de LED são necessárias para atingir o mesmo nível de brilho emitido pelas lâmpadas fluorescentes e incandescentes. Os tubos de LED também são recicláveis.

As luzes de LED duram até seis vezes mais do que outros tipos de iluminação, o que reduz a necessidade de substituições frequentes. Isso resulta em menos lâmpadas e recursos necessários nos processos de fabricação, materiais de embalagem e transporte. Além de diminuir os descartes e os impactos ambientais.

Outro ponto importante, acrescenta a secretária de Administração de Palhoça, é que o LED é mais eficiente na sua iluminação. “A lâmpada de LED tem a luz mais concentrada. Onde essa lâmpada ilumina fica muito mais claro, é possível ver melhor as placas do carro, quem caminha, isso traz mais segurança para a cidade”, diz Cristina.

Cristina Schwinden informa que o pagamento do município para a PPP é realizada por meio de uma avaliação de desempenho da empresa, ou seja, se a energia fornecida é a esperada pela prefeitura, o atendimento à população é adequado, se gerou economia conforme estipulado em contrato. “Se forem cumpridos esses requisitos recebem um valor integral, senão a gente paga pelo resultado e eficiência que a empresa está implantando no município”, esclarece.

LONGO PROCESSO ATÉ A IMPLANTAÇÃO

A PPP da iluminação pública de Palhoça foi prevista por lei em 2015. No entanto, o programa Palhoça Mais Eficiente, que contempla as PPPs e concessões na cidade, teve início em 2017. Para dar andamento à concessão da energia nas ruas da cidade, foi realizado um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), depois o edital, a demanda e, então, as empresas enviaram os projetos para avaliação. “Recebemos algumas propostas e reunimos dois projetos que resultaram no edital que a gente lançou”, diz Cristina.

As propostas foram encaminhadas para consideração no TCE (Tribunal de Contas do Estado), que retornou com considerações. Em seguida, a PPP foi suspensa. “No final conseguimos alinhar 100% do projeto com o TCE. Lançamos a concessão em 2018 e homologamos neste ano”, afirma a secretária.

Com investimento superior a R$ 187 milhões, a PPP de iluminação pública de Palhoça é a maior do Estado e a única com cobertura de 100% deste monitoramento em tempo real dos pontos de LED.

PALHOÇA + EFICIENTE

O programa possibilita melhorias em serviços e obras como iluminação pública, saneamento básico (projeto em andamento, com realização de audiências públicas), transporte coletivo, espaços públicos, transporte marítimo, cemitérios, energia fotovoltaica, entre outras áreas. O objetivo é fomentar o investimento privado em projetos públicos, por meio de soluções inovadoras e eficientes a fim de modernizar os serviços públicos de infraestrutura, essenciais para o crescimento da cidade.

COM 15% DAS MATRÍCULAS DO ENSINO SUPERIOR, SÃO PAULO É CAMPEÃ EM EDUCAÇÃO

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Escolas e universidades migraram para o ensino a distância na pandemia. Saiba quais são as 100 melhores cidades brasileiras para ter negócios em educação

Da educação infantil ao ensino superior, a pandemia impôs uma reviravolta no setor educacional. O fechamento de escolas, faculdades e universidades no final de março em todo o país trouxe o desafio de migrar do ambiente presencial para o digital em questão de semanas. Nem as instituições de ensino mais preparadas escaparam desse choque.

Agora, dez meses depois do início da pandemia e com a retomada parcial das atividades no setor educacional, a aceleração do contágio de covid-19 em todo o país representa um novo risco para alunos e professores, com o possível fechamento das unidades de ensino. No estado do Rio de Janeiro, as aulas presenciais em 12 municípios que recuaram para as fases vermelha e laranja do plano de flexibilização foram novamente suspensas.

A cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar no raking das melhores cidades para investir em educação elaborado pela Urban Systems, que analisa 12 indicadores, entre eles, geração de empregos no setor e matrículas no ensino superior nas cidades com mais 100 mil habitantes.

No ranking, as capitais lideram as 10 primeiras posições. O estado de São Paulo concentra 25 cidades com potencial de investimento em educação. Na sequência, aparecem os estados de Pernambuco e Paraná, ambos com 8 cidades entre as 100 melhores.

Diferentemente de outros eixos analisados pelo estudo, como serviços e mercado imobiliário, todos os estados têm ao menos uma cidade entre as 100 melhroes para investir em educação.

“Não apenas como um segmento de investimento para o setor privado, o setor de educação é relevante porque cria ecossistemas saudáveis e sustentáveis de desenvolvimento de serviços, indústria, e demais áreas, e age como instrumento para o desenvolvimento  de capital humano nas cidades”, diz Willian Rigon, sócio e diretor de marketing da consultoria Urban Systems, responsável pelo estudo, finalizado em outubro.

A CAMPEÃ

Universidades e faculdades na cidade de São Paulo concentram 15% das matrículas do ensino superior do país. Com a pandemia, todas tiveram de adotar rapidamente o ensino a distância — apenas 18% dos alunos estudavam remotamente antes da covid-19. Com quase 10.000 alunos de graduação e pós-graduação, a escola de negócios Insper teve de criar um modelo online em dez dias em março.

Desde então, a gestão do Insper acompanha diariamente as 140 aulas diárias que a instituição oferece para monitorar o aprendizado dos alunos. “Descobrimos problemas causados na pandemia e outros que existiam antes mesmo da quarentena”, diz Marcos Lisboa, presidente da instituição. Apenas parte das atividades voltou ao modelo presencial com a flexibilização das atividades do setor de ensino em outubro.

Mesmo na pandemia, o Insper lançou um novo curso, o de direito, que há dois anos vinha sendo planejado. Sem clareza de quando a rotina poderá ser retomada, a escola avalia o que pode ser incorporado no pós-pandemia. “Há aulas e atividades que precisam ser presenciais, pois a interação leva à inovação. Mas há outras que permitem o ensino à distância sem prejuízo. Existe espaço para um modelo híbrido na educação”, diz Lisboa.

AQUI Veja abaixo as 100 melhores cidades para investir em negócios do setor educacional no Brasil.

SOCICAM ASSINA CONTRATO E ASSUME A CONCESSÃO DO AEROPORTO DE CHAPECÓ

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Cerimônia será nesta sexta-feira (11), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes.

Socicam, líder na área de infraestrutura de mobilidade e serviços no Brasil, participa do Ato de Assinatura do Contrato de Concessão para Expansão, Exploração e Manutenção do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso. A cerimônia, promovida pela Prefeitura de Chapecó, será realizada nesta sexta-feira (11), às 10h, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes.

As operações da Concessionária Voe Xap, empresa do Grupo Socicam, iniciam em 13 de dezembro em Chapecó. O Aeroporto Serafim Enoss Bertaso será o 15º terminal aeroportuário gerido pela Socicam, que se consolida como a maior concessionária privada de aeroportos no país, setor em que a empresa atua desde 2008.

O contrato de concessão tem duração de 30 anos e prevê a realização de uma série de investimentos, como duplicação do tamanho do terminal, que passará a ter uma área construída de 2.400m2; expansão da área comercial; instalação de um moderno sistema de internet sem fio, o Wi-Fi6, duplicação das salas de embarque e desembarque; duplicação do número de sanitários públicos; modernização dos equipamentos de auxílio a pousos e decolagens; implantação de moderno terminal de cargas.

Com esses investimentos o aeroporto de Chapecó dará um salto na qualidade, conforto e segurança para todos os passageiros, e alcançará os níveis de qualidade similares às concessões de aeroportos federais e estaduais que a Socicam já possui.

“A concessão do Aeroporto de Chapecó é um marco para a Socicam, pois representa o início das operações da companhia no importante Estado de Santa Catarina. O Aeroporto de Chapecó é um dos maiores aeroportos regionais do país em infraestrutura, movimentação de passageiros e área de abrangência.”, comemora Marcelo Bisordi, diretor da Divisão de Aeroportos da Socicam.

Para o Prefeito de Chapecó-SC, Luciano Buligon, a concessão é uma grande conquista para Chapecó, um avanço para toda a Grande Região. “Uma maior infraestrutura aeroportuária, que entre outros investimentos incluiu um Terminal amplo, moderno e confortável, irá possibilitar que tenhamos mais voos e novas rotas. Para o poder público, as vantagens também são inúmeras. A partir de agora sai recurso público e entra investimento privado. As despesas públicas com o Aeroporto, que hoje representam aproximadamente R$ 400 mil por mês aos cofres do Município e do Estado, poderão ser aplicadas em áreas prioritárias como saúde, educação e segurança”, complementou Buligon.

AEROPORTOS ADMINISTRADOS PELA SOCICAM:

·Aeroporto Comandante Ariston Pessoa – Jericoacoara (CE)

·Aeroporto Regional de Canoa Quebrada Dragão do Mar – Aracati (CE)

·Aeroporto Glauber Rocha – Vitória da Conquista (BA)

·Aeroporto Ilha de Comandatuba – (BA)

·Aeroporto Jorge Amado – Ilhéus (BA)

·Aeroporto Prefeito Octavio de Almeida Neves – São João Del Rei (MG)

·Aeroporto de Caldas Novas – (GO)

·Aeroporto Internacional Santa Genoveva – Goiânia (GO)*

·Aeroporto Piloto Oswaldo Marques Dias – Alta Floresta (MT)

·Aeroporto Maestro Marinho Franco – Rondonópolis (MT)

·Aeroporto Presidente João Batista Figueiredo – Sinop (MT)

·Aeroporto Internacional de Cuiabá – Marechal Rondon (MT)

*A Socicam é responsável apenas pela gestão e exploração da área comercial.

CONHEÇA AS VANTAGENS DA CONCESSÃO DO AEROPORTO SERAFIM ENOSS BERTASO

1) Economia de aproximadamente R$ 400 mil por mês aos cofres do Município e do Estado;

2) Mais de R$ 13 milhões de Outorga paga ao Município + outorga variável;

3) Investimento para a qualificação do aeroporto em mais de R$ 30 milhões;

6) Arrecadação de mais de R$ 20 milhões em ISS (Imposto Sobre Serviço) para o Município em 30 anos;

7) Tributos diversos para União, Estado e Município: R$ 100 milhões durante a vigência do contrato.

Fonte: Prefeitura de Chapecó 

EXPECTATIVAS E PLANOS DE RETOMADA ECONÔMICA PARA 2021

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A previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) volte a crescer em 2021, após a queda de 4,66% nesse ano

No final de 2019, o ano de 2020 era esperado com muito otimismo pelo mercado financeiro com claros sinais de recuperação da economia. Assim que chegou, o mundo todo foi pego de surpresa por incertezas e dificuldades impostas pela pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). A economia mundial tem passado por grandes dificuldades e mudanças durante os últimos meses e, com a expectativa da chegada de uma vacina para a doença, os olhos de especialistas e governos se voltam novamente para a recuperação da economia em 2021.

Após registrar queda de 2,5% em seu Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses do ano e recuo de 9,7% no período abril a junho, a economia nacional voltou a apresentar resultados positivos. O Indicador de Atividades (IBC-Br), calculado e divulgado pelo Banco Central, demonstra que a atividade econômica cresceu 9,47% no 3º trimestre em relação aos três meses anteriores. Esse resultado confirma que o País saiu da recessão técnica observada no primeiro semestre.

A previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) volte a crescer em 2021, após a queda de 4,66% nesse ano. A expectativa é que, em 2021, o PIB atinja um crescimento de 3,1%, de acordo com agência de classificação de risco Fitch Ratings, divulgado dia 7 de dezembro. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia acredita que algumas variáveis deverão auxiliar no bom desempenho do PIB em 2021: emprego, crédito e consolidação fiscal.

PPPs

Já o Ministro da Economia Paulo Guedes é ainda mais otimista em relação ao próximo ano. No dia 18 de novembro, em vídeo enviado à Revista Exame para o evento “Melhores e Maiores 2020″, Guedes afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode surpreender em 2021 e crescer mais de 4%. “O Brasil deve crescer ano que vem, segundo as estimativas, entre 3% e 4%, mas podemos surpreender para mais”, disse. Segundo o chefe da equipe econômica, o ritmo será impulsionado pela aprovação de marcos regulatórios que atrairão investimentos na infraestrutura nacional.

“O grande desafio à frente é transformar essa recuperação cíclica em uma retomada do crescimento sustentável. Ou seja, transformar essa onda de consumo que tirou o Brasil do fundo do poço através de ferramentas monetárias e fiscais que utilizamos esse ano para uma onda de investimentos”, afirmou.

A fala do ministro confirma algo que tanto o governo federal, quanto os estaduais e municipais esperam para o próximo ano: a continuidade das PPPs (Parcerias Público Privadas) e a retomada dos investimentos privados no Brasil.

Conforme já citamos aqui no blog, os editais para a instituição de parcerias entre governos e o setor privado estão cada vez mais elaborados para garantir segurança jurídica e retorno ao investidor. Instituições como o Banco Mundial (World Bank), BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) e o próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entenderam a demanda para a elaboração de projetos competentes que atraiam o investidor internacional e disponibilizaram linhas de crédito e suas equipes para a elaboração dos projetos.

Agora os projetos não focam apenas grandes obras, sob gestão federal ou estadual, e passam a abranger desde iluminação pública, segurança, mobilidade, saneamento, parques e áreas de proteção ambiental, educação e saúde, nas esferas estaduais e municipais.

MERCADO IMOBILIÁRIO E VAREJO

Analisando o mercado imobiliário pudemos observar que as novas tendências de moradia e trabalho já iniciaram esse movimento de recuperação, ainda durante esse ano, alguns setores mantiveram um crescimento, mesmo que discreto. Alguns seguimentos tiveram até impacto positivo durante esse período, como as habitações mais populares, por exemplo. Acreditamos que em 2021, após o hiato causado pela pandemia, voltaremos aquela curva de crescimento aguardada para 2020. A pandemia trouxe outro ponto de vista sobre os imóveis, os novos empreendimentos devem contemplar as novas necessidades dos consumidores, principalmente no que se refere ao espaço interno das residências e na disponibilidade de áreas para uso em comum dos empreendimentos verticais.

O varejo também demonstrou crescimento mesmo durante a pandemia, impulsionado, principalmente, pelas vendas online, pelo início da flexibilização e pela demanda interna e crescente do período. Segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada dia 11 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)*, as vendas do comércio varejista cresceram 0,6% em setembro, quinta taxa positiva consecutiva desde maio. Apesar da trajetória de crescimento, o resultado indica uma desaceleração frente às altas dos meses anteriores – agosto (3,1%), julho (4,7%), junho (8,7%) e maio (12,2%). Em relação a setembro de 2019, o comércio cresceu 7,3%.

As vendas nos shopping centers, que foram muito impactados pela pandemia, também começam a se recuperar. O faturamento ainda está abaixo do período pré pandemia, mas a queda das vendas, que chegou a 90% em março, ficou em 26,5% em setembro. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)*, 6 mil lojas, das 11 mil que encerraram atividades entre abril e agosto, já foram reocupadas.

RECUPERAÇÃO LENTA

Enquanto os números mostram o favorecimento de alguns setores, outros deverão levar mais tempo para a recuperação. O setor turístico, principalmente de longa distância, deverá levar tempo até iniciar a retomada, uma vez que a pandemia não afeta apenas o Brasil. Mesmo as viagens dentro do País, de longa distância, não deverão voltar nos próximos meses. Nesse período o foco deve ser o turismo regional, cidades mais próximas das residências das pessoas onde é possível descansar e buscar novos ares durante o confinamento.

Aqui na Urban Systems os estudos de inteligência de mercado, para todos os seguimentos analisados, contam com olhar crítico e análises aprofundadas que trazem cenários para o entendimento das oportunidades de negócios e mitigam os riscos de investimento frente as situações adversas do mercado.

Por Paulo Takito, sócio diretor da Urban Systems

*Fontes: Live Exame, Fitch Ratings, IBGE e Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce)

Fonte: Urban Systems

PLANO DE AÇÃO CLIMÁTICA DE SALVADOR É APROVADO POR ÓRGÃO INTERNACIONAL

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Salvador é pioneira na América Latina a ter esta aprovação

O Grupo C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima – rede internacional de megacidade mundiais comprometidas com a mudança climática – aprovou por unanimidade o Plano de Ação Climática de Salvador (PMAMC). A medida atesta que, dessa forma, a capital baiana cumpriu com os 30 critérios estabelecidos pelo C40 e está em concordância com o Acordo de Paris. Salvador e Rio de Janeiro foram as primeiras entre as nove cidades da América Latina a terem esta aprovação.

Assim, a primeira capital do Brasil cumpre o compromisso firmado pela prefeitura, em 2017, de entregar o plano ainda em 2020, reconhecendo a importância do histórico Acordo de Paris e o papel fundamental das cidades na neutralização das emissões de gases de efeito estufa no planeta. “Este é um grande marco que situa Salvador como uma das cidades pioneiras e líderes na agenda climática do mundo”, destaca Matheus Ortega, assessor do C40 para a cidade de Salvador.

PMAMC  

A construção do Plano teve início em janeiro deste ano e foi finalizado dez meses depois, em novembro. Boa parte do processo ocorreu de forma on-line, em virtude da pandemia. O PMAMC é uma iniciativa da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através do Prodetur, da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), e que conta com o apoio do C40 e da Agência GIZ de Cooperação Alemã.

“Essa aprovação é o reconhecimento do trabalho participativo e do esforço empenhado da Prefeitura na elaboração de um documento que apresenta diretrizes, metas ambiciosas de mitigação e adaptação, que propõe iniciativas de redução de emissões, de mais desenvolvimento, de justiça climática e ações para que Salvador seja zero carbono até 2049”, salienta o secretário da Secis, João Resch.

Para a diretora de Resiliência da Secis, Adriana Campelo, Salvador tem recebido reconhecimento internacional pela sua atuação e avanço na agenda de mudança do clima e resiliência urbana. “O Plano é uma oportunidade para avançarmos no desenvolvimento sustentável e retomada verde”, declara.

Fonte: Correio 24 Horas