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POR QUE A INICIATIVA PRIVADA DEVE CONTRIBUIR MAIS PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO NACIONAL

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A rápida resposta dada à pandemia da Covid-19 com a criação de vacinas efetivas deixou evidente: ciência não é gasto, mas investimento, e daqueles fundamentais e estratégicos. Os países que mais aplicaram verba no setor foram também os que primeiro alcançaram os imunizantes com maior rapidez, conseguiram avançar na vacinação de suas populações e agora começam a reabrir a economia e se recuperarem dos prejuízos financeiros depois de mais de um ano em constantes lockdowns.

Sem a vacina, os danos seriam prolongados e poderiam ter consequências sociais catastróficas. E esse cenário ainda é possível em países com baixo investimento em inovação científica e tecnológica. O Brasil, que vive há anos com cortes significativos de verbas na área, especialmente nos últimos dois anos, consegue ainda ter resposta significativa para momentos como esse, pela pungência de suas instituições de pesquisa públicas, como o Butantã e a FioCruz, e a capilaridade de seu sistema de saúde.



Ainda sim, a quase completa dependência do setor no dinheiro público pode ser um entrave em momentos, por exemplo, de instabilidade econômica. Além disso, sempre haverá limitação de recursos por conta do Orçamento Federal. Por exemplo: o corte de investimentos em pesquisa, educação e inovação é realidade pelo menos desde 2015, mas este ano a situação piorou exponencialmente: mais de 30% dos recursos foram bloqueados pelo Governo Federal e o montante ficou em cerca de R$52 bilhões, a menor cifra em valores corrigidos pela inflação desde 2008.

Nessa hora, a iniciativa privada poderia ter um papel muito maior no desenvolvimento das pesquisas científicas brasileiras, com investimentos apoiados pelo Governo. É o que acredita o professor Elcio Abdalla, coordenador e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP).

“Os benefícios sociais da ciência são para todos, como bem pudemos ver na pandemia. Só com a vacina que as pessoas voltaram à vida econômica – ou seja, as empresas também ganharam com a ciência. Então, nada mais natural que todos possam participar e contribuir para esse processo. Em países como os Estados Unidos, por exemplo, você vê empresas farmacêuticas, Universidades privadas e pessoas com grandes fortunas investindo em pesquisas científicas e tecnológicas, sendo incentivadas para isso através, por exemplo, de incentivos fiscais”.

Benefícios também para as empresas

No Brasil, a relação entre público e privado ainda é muito incipiente. Judicialmente, a lei 11.196/2005, apelidada de “Lei do Bem”, oferece “dedução, para efeito de apuração do lucro líquido, de valor correspondente à soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica classificáveis como despesas operacionais pela legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica”. Ou seja: redução de imposto para quem investir em inovação.

Porém, pouco ainda se faz. “Há uma dificuldade de ambos os lados. Da parte pública, de atrair esses investimentos, inclusive na comunicação com essas companhias, de atraí-las, além de maiores incentivos financeiros, isenções etc. Mas há também uma cultura muito presente no setor empresarial brasileiro de uma visão muito a curto prazo, de não acreditar em inovação, por achar que é caro demais, etc. Ou seja, são problemas estruturais e culturais que têm afastado essa interação, mas que é preciso mudar, mostrar os benefícios desses investimentos para todos, inclusive para a empresa”, explora o especialista.

Abdalla lembra que o “gasto” com incentivo à inovação e tecnologia pode aumentar o valor agregado de um produto ou serviço, ou mesmo criar algo que o mercado ainda não tinha. Além disso, há melhorias dentro do processo de produção da empresa.

O especialista enfatiza que o investimento público permanece fundamental, mas que as empresas privadas também têm muito a ganhar com esse tipo de investimento. Para projetos no desenvolvimento de pesquisa básica e descomprometida de aplicações de curto prazo, acredita ele, o dinheiro estatal faz mais sentido, já que os resultados e os benefícios não teriam retorno financeiro e mercadológico para as companhias privadas em um primeiro momento. Neste caso, o investimento público é primordial para colocar a semente do projeto em germinação.

Investimento público para projetos a longo prazo

É o caso do projeto que o próprio coordena: o radiotelescópio BINGO – acrônimo para Baryon Acoustic Oscillations from Integrated Neutral Gas Observations (em tradução livre, Oscilações Acústicas Bariônicas em Observações Integradas de Gás Neutro) -, também conhecido como “Diamante do Sertão”, instalado na Serra do Urubu, no município de Aguiar, a 257 km da capital da Paraíba. Financiado com recursos da Fapesp, que fez seu papel na germinação do projeto, ele irá explorar novas possibilidades na observação do universo a partir do céu brasileiro. O projeto contribuirá com a visão do Hemisfério Sul para um trabalho sobre o fenômeno que já vem sendo realizado por meio do Chime (Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment) no Hemisfério Norte. Como ciência, o projeto BINGO é de grande alcance. Agora com o apoio público, o investimento privado torna-se igualmente importante.

Os resultados práticos, é claro, ainda podem demorar a aparecer. “Certamente há um benefício a curto prazo, de se tornar uma atração para os moradores locais, de levar a ciência para fora dos grandes centros, e promover ações educativas, o Bingo é um investimento com retorno mercadológico mais complexo e com um retorno financeiro que certamente valeria o investimento das empresas privadas a médio prazo”, explica. No entanto, mesmo neste caso, a obtenção de novos métodos em metalurgia (o que já vem sendo feito), de filtros eletrônicos e, especialmente de sensoriamento remoto, já valem o esforço de uma iniciativa privada que tenha os olhos no futuro não apenas da própria companhia, mas também no futuro do país. Além disso, a formação de novas capacidades provê a iniciativa privada com mão de obra de qualidade muito superior a curto e médio prazo. Assim, mesmo em projetos considerados voltados menos ao mercado, temos possibilidades de melhora substancial no desenvolvimento social e industrial brasileiro.

Mas há, também, muitas outras opções que podem atrair os investimentos diretos: elas unem retorno financeiro e contribuição social. “A produção científica, o investimento em pesquisa retorna para a sociedade em quase todas as áreas, inclusive em bens de consumo e inovações tecnológicas em transporte, mobilidade urbana, alimentos e engenharia, por exemplo, setores que têm impacto imediato na vida das pessoas. Ou seja, as empresas que investissem nessas áreas teriam o seu retorno financeiro e estariam também contribuindo para o desenvolvimento social do país, além de receber a melhor mão de obra técnica possível, a curto prazo, o que leva as indústrias às melhores condições de competitividade “, finaliza.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CONSUMO ENERGÉTICO NACIONAL PODE SER MUITO REDUZIDO PELOS AQUECEDORES SOLARES DE ÁGUA

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Uso mais amplo dos equipamentos diminuiria riscos da crise hídrica. Somente os chuveiros elétricos representam mais de 7% do gasto energético do Brasil e 27% do residencial

Oscar de Mattos, presidente da Abrasol (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica), encaminhou ofício ao ministro das Minas e Energia, Bento Abuquerque, sugerindo que o governo incentive as concessionárias a contemplarem os aquecedores solares nos Programas de Eficiência Energética e os consumidores a investirem na tecnologia, que não requer qualquer dispêndio de dinheiro público, além do esforço de esclarecimento da população. “A medida seria crucial e estratégica neste momento de crise hídrica, pois propiciaria economia significativa de eletricidade”, salienta o dirigente.

O presidente da Abrasol explica que “os aquecedores solares de água são cerca de quatro vezes mais eficientes do que os painéis fotovoltaicos e atendem a aplicações residenciais de baixa até alta renda, comerciais, industriais e serviços”. São a alternativa mais eficaz para a redução expressiva do consumo nos chuveiros elétricos, que sobrecarregam muito o sistema no horário de ponta (entre 18 e 21 horas), representando mais de 7% de toda a eletricidade gasta no País e 27% da residencial, segundo dados do Balanço Energético Nacional da Empresa de Pesquisa Energética (EPE – 2019).



A tecnologia dos aquecedores solares de água está presente no Brasil há mais de 40 anos. É 100% nacional, gera empregos apenas no País e usa matérias-primas totalmente brasileiras. “Além disso, nosso parque fabril está preparado para atender a demandas bem mais elevadas, pois, em razão das recentes crises econômicas e paralisação dos programas habitacionais e de eficiência energética, sua ociosidade atual é de aproximadamente 55%”, ressalta Oscar de Mattos.

Segundo dados do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), cada novo chuveiro elétrico adicionado à rede tem um custo bastante expressivo para o País em infraestrutura. “Assim, a energia solar térmica constitui-se em importante, barata e fundamental solução para garantir a segurança energética, pois promove a eficiência, proporciona redução da emissão de gases de efeito estufa e, portanto, dos efeitos relativos às mudanças climáticas”, observa o presidente da Abrasol, concluindo: “A tecnologia também possibilita às famílias expressiva redução de custo nas contas de luz, otimizando o orçamento doméstico, o que é importante neste momento de dificuldades”.

Sobre a Abrasol

É a entidade de classe que representa a cadeia produtiva dos aquecedores solares de água. Os equipamentos têm enorme potencial para minimizar os efeitos da presente crise hídrica e contribuir para evitar o racionamento de energia, pois reduzem o consumo de ponta, ao evitarem o uso da eletricidade nos chuveiros elétricos. Os objetivos da Abrasol são fomentar e desenvolver o mercado de energia solar térmica no Brasil e ampliar sua atuação, com ações que envolvem a conscientização da sociedade sobre as vantagens do uso responsável da energia e apoio às empresas associadas: fabricantes, distribuidoras, revendas, consultorias, projetistas e instaladoras.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CIDADES USAM GESTÃO DE DADOS PARA ACELERAR PROJETOS DE MOBILIDADE ELÉTRICA PARA TRANSPORTE PÚBLICO

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Responsável por 25% da queima de combustível fóssil, o transporte em geral é um dos principais vilões no volume de poluentes

 

Uma medida urgente a ser tomada pelos governos é reduzir a emissão de poluentes gerados pelo transporte. Dados da Organização das Nações Unidades (ONU) estimam que a poluição atmosférica mata sete milhões de pessoas no mundo a cada ano. Portanto, é uma questão de saúde pública também.

Tema recorrente na agenda da gestão pública – e dos principais pontos de discussão no mundo-, a transição energética do transporte público tem visto na tecnologia o caminho para acelerar essa mudança e colaborar com a melhoria na qualidade de vida das cidades por meio de duas frentes.



Primeiro, por meio da gestão de dados para melhoria da fluidez e da velocidade operacional do transporte público. “Esse ganho de desempenho ajuda não apenas a melhorar a eficiência ambiental dos ônibus já existentes, que poluem menos quando circulam em velocidades maiores, mas também atraindo mais pessoas para o transporte público. Isso porque cada passageiro de ônibus contribui com apenas 15% das emissões de um passageiro de carro”, destaca Roberto Speicys, CEO e cofundador da Scipopulis, empresa da green4T que atua na gestão do transporte público de sete cidades brasileiras, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, e em Santiago, no Chile.

A segunda frente é relacionada à renovação da frota, contando com dados abundantes, precisos e confiáveis para apoiar a gestão pública na eletrificação dos sistemas de transporte público.

O executivo ressalta que há desafios pela frente nesta transição energética. Na passagem para veículos elétricos, a operação completa do sistema de transporte público necessita ser revista. Nesse contexto, os gestores se perguntam: quais as linhas mais adequadas para serem eletrificadas? Como eu faço uma operação com base na mobilidade elétrica? Onde terei maior impacto na frota? Entre inúmeras outras perguntas.

“A tecnologia pode contribuir significativamente para este processo de decisão. A gestão da informação e o uso de dados ajudam de forma relevante neste replanejamento, considerando as linhas e áreas para a transição energética”, afirma Speicys. Ele lembra que São Paulo tem uma frota de cerca de 14 mil ônibus a diesel e já começou a transição para a mobilidade pública elétrica.

Atualmente, as prefeituras já podem contar com soluções tecnológicas de monitoramento do transporte público e de emissão de gás carbônico da frota atual – e que podem ser utilizadas na transição energética, segundo o executivo.

O Brasil apresenta uma vantagem neste cenário, pela abundância de energia limpa e o potencial de captação de energia solar para gerar eletricidade, favorecendo a consolidação da mobilidade elétrica no país.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CHEGA A VEZ DE MAIS 24 MUNICÍPIOS ADERIREM AO DIGITALIZA BRASIL

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Prefeituras de 24 municípios do CE, PI e RN têm até o dia 20 de agosto para manifestar interesse e levar o sinal de TV digital para a população, gratuitamente

Vinte e quatro municípios do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte podem agora fazer planos para a chegada do sinal de TV digital. Na última terça-feira (20/07), começa o prazo do novo edital convocando as últimas cidades desses três estados que estão elegíveis a fazer a transição do sinal analógico: chegou a hora de aderir ao programa Digitaliza Brasil.

“A adesão ao programa permite que os municípios recebam a instalação completa da infraestrutura que leva o sinal digital da TV. Para a população, isso significa muito mais canais, com melhor qualidade da imagem e do som” – Maximiliano Martinhão, secretário de Radiodifusão do MCom.


As prefeituras que mostrarem interesse pela mudança terão a chance de trocar todas as antenas analógicas por digitais, sem qualquer custo. O prazo para manifestar interesse na adesão ao Digitaliza Brasil encerra no dia 20 de agosto. Quem for qualificado vai receber os equipamentos de transmissão, com toda a instalação incluída.

Dois canais e kits de conversão

A chamada é direcionada a quatro cidades cearenses, cinco do Piauí e quinze do Rio Grande do Norte. Após concluírem a adesão e serem qualificadas, as prefeituras vão receber toda a infraestrutura destinada à digitalização das estações analógicas em operação. Adicionalmente, adquirem a instalação de mais dois canais — um para a transmissão de conteúdos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e outro com as transmissões da Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa local.

Em outra frente, o Digitaliza Brasil vai distribuir kits de conversão do sinal analógico para o digital às famílias de baixa renda, integrantes do Cadastro Único (inclusive as beneficiárias do programa Bolsa Família), que atenderem aos critérios estabelecidos. O formulário de adesão é simplificado e está disponível no site do MCom.

Sinal digital para todos

O compromisso do MCom é levar o sinal de TV digital a todo o país e, para isso, criou o Digitaliza Brasil. A meta até o final de 2022 é entregar e instalar os equipamentos para transmissão digital em 1.638 municípios brasileiros que hoje possuem apenas o sinal analógico. A ação do MCom deve beneficiar 23 milhões de pessoas. A conclusão da digitalização do sinal de TV, em todo o Brasil, deve ocorrer até 2023.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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PPP DA ILUMINAÇÃO JÁ GERA ECONOMIA DE MAIS DE 39% DE CONSUMO DE ENERGIA EM UBERLÂNDIA

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Além da nova tecnologia, foi realizada a descontaminação e o descarte ambientalmente correto de mais de 74 mil lâmpadas antigas

A Parceria Público-Privado (PPP) da Prefeitura de Uberlândia com a empresa licitada ENGIE, continuam gerando resultado. Até o momento, a gestão já registrou uma redução de 39,3% de energia elétrica para o município, com a substituição de 52.929 luminárias por tecnologia led, oferecendo mais eficiência, durabilidade e economia.

O número representa cerca de 60% de conclusão dos quase 90 mil pontos de luzes cadastrados para a modernização, que ao atingi-lo, significará 100% de toda iluminação do município com nova tecnologia. A nova tecnologia já chegou também nos quatro distritos do município: Tapuirama, Martinésia, Cruzeiro dos Peixotos e Miraporanga.



O projeto entregará, até 2022, a modernização de todo o parque elétrico da cidade com uma qualidade superior de iluminação pública com maior durabilidade, luminosidade, sustentabilidade com redução na emissão de gás carbônico e economia estimada acima de 50% no consumo de energia elétrica.

Para João Júnior, secretário municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, que administra o contrato, além de melhorar a vida social de cada cidadão, a modernização traz mais economia para a cidade. “Além de eficiência, a PPP ainda gera economia nos cofres públicos e mais proteção ao meio ambiente, o que retornará como benefício para a própria população. Além de contribuir com a segurança, deixando mais iluminadas as áreas que eram escuras ou com má iluminação, a boa luminosidade oferece uma ‘saúde social’, deixando a população mais confortável e melhorando a interação dela para com os espaços públicos”.

Durante a instalação das novas lâmpadas com tecnologia led, as luminárias de mercúrio ou sódio que estão sendo retiradas, passam por um processo de descontaminação dos metais pesados e só posteriormente são descartadas de forma ambientalmente correta. A empresa licitada até o momento, já fez este procedimento com 74.119 lâmpadas retiradas.

Mais economia e sustentabilidade

A troca de toda iluminação pública (de mercúrio e/ou sódio) para a tecnologia Led (Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz) reduzirá o consumo de energia elétrica do sistema de Iluminação Pública do município em no mínimo 50% e Uberlândia deixará de emitir por ano, cerca de duas mil toneladas de gás carbônico para a atmosfera. Só uma unidade de lâmpada incandescente solta 2,7kg de CO2 na atmosfera. A tecnologia emite 450g por unidade, 84% a menos do que a tradicional. Com a modernização, Uberlândia deixará de emitir cerca de 2 mil toneladas de gás carbônico por ano. Além de mais econômica e durável, a tecnologia não provoca desconforto térmico (aquecimento) e perdas de energia em forma de calor, tão prejudicial ao meio ambiente.

Concessão administrativa

Entre os compromissos assumidos pela concessionária ENGIE Soluções, subsidiária no país da multinacional francesa ENGIE, estão a troca da iluminação pública pelo sistema mais moderno existente.

Outras obrigações da contratada estão também a iluminação de destaque em 12 espaços históricos até o ano que vem, ampliação do número de postes, expansão anual de 550 pontos de luz e melhoria da iluminação em locais de acessibilidade (como as rampas das calçadas), entre outras ações que colocarão a cidade dentro dos padrões da norma vigente para o setor, a ABNT NBR 5101.

O contrato ainda prevê, onde houver necessidade, a troca de braços, relés, cabos, iluminação de destaque e ampliações da rede. Outro destaque é a implantação da telegestão, que possibilita a verificação do comportamento de 25% das luminárias através de interface integrada e on-line com a Central de Controle e Operação (CCO), o que vai oferecer rapidez na detecção de falhas de equipamentos. A população pode encaminhar demandas à CCO pelo 0800 006 1739 .

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ENCONTRO REGIONAL APRESENTA DADOS DE NATAL NO RANKING CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY

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 O objetivo do evento é reunir governo, entidades e empresários para debaterem ideias no contexto de cidades inteligentes

Dia 27, próxima terça-feira, é a vez de Natal receber o encontro regional do Connected Smart Cities & Mobility. A capital do Rio Grande do Norte faz parte da agenda de pré-eventos regionais, que acontecem desde fevereiro, para que governo, entidades, e empresários possam debater ideias e pensar projetos no contexto das Smart Cities. 

O Connected Smart Cities & Mobility, iniciativa da Necta – Conexões com Propósito, tem o objetivo de discutir iniciativas de smart cities, no contexto nacional e, também, regional. Desta vez, a contextualização será sob a ótica da realidade natalense. Os encontros regionais fazem parte da agenda de eventos de 2021, contemplando as 27 capitais do país.

 



 

A iniciativa reúne especialistas em smart cities e acontece ao vivo, em formato virtual. É necessária a inscrição prévia pela plataforma https://evento.connectedsmartcities.com.br. O inscrito recebe o link de acesso por e-mail. A pauta principal é apresentar o Plano de Desenvolvimento de Cidades Inteligentes para Natal, tomando por base os dados registrados no Ranking Connected Smart Cities de 2020. 

Conforme o estudo, Natal ficou na 75a. posição geral do Ranking. A cidade é a posicionada no recorte da Região Nordeste e a 27ª colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. 

A cidade de Natal subiu 2 posições no recorte de TECNOLOGIA E INOVAÇÃO do Ranking Connected Smart Cities e ocupa hoje a 15ª posição. Dentre os destaques da cidade, está a infraestrutura tecnológica oferecida a empresas e população. São quase 56% das conexões de banda larga, com velocidade superior a 34 mb.

“Somos a principal plataforma do ecossistema de cidades inteligentes e mobilidade urbana no Brasil e fomentar esse tema da forma mais abrangente faz todo o sentido para o nosso trabalho. Os encontros e outras atividades permitem que o debate e as boas práticas para as cidades e a mobilidade urbana alcancem mais municípios. Para tanto, contamos com o envolvimento dos vários atores com atuação no desenvolvimento mais sustentável das cidades”, disse Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility.

 Natal no Ranking Connected Smart Cities

As discussões dos encontros regionais focam 11 eixos temáticos, que devem avaliar a mobilidade, o urbanismo, o meio ambiente, a educação, a saúde, a segurança, a energia, o empreendedorismo, a tecnologia e inovação, a governança e a economia, priorizando sempre a realidade local. 

Além dos resultados gerais, o Ranking Connected Smart Cities & Mobility traz análises dos eixos temáticos, permitindo uma visão regional do Brasil, considerando o porte de municípios com mais de 500 mil habitantes. Outro eixo que Natal se destaca é o EMPREENDEDORISMO, onde a cidade ficou na 14ª posição no Ranking Connected Smart Cities; colocada na região Nordeste e a 12º colocada entre as cidades com mais de 500 mil habitantes.

Para Willian Rigon, diretor da Urban Systems, e responsável pelo Ranking Connected Smart Cities, “a cidade de Natal precisa voltar a figurar entre as 100 melhores em outros recortes da pesquisa, como economia, meio ambiente, educação, saúde e segurança. Investimento em educação básica é projeto a médio e longo prazo, que vai permitir colher frutos no empreendedorismo, na inovação e no desenvolvimento econômico da cidade”, afirma.

Palestrantes Encontro Regional 

Para palestrar neste encontro regional, estão confirmadas as presenças de Newton Filho, Diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Natal; Alan Victor, Jornalista e Fundador da Rádio 156 Natal; Hélio Falcão Sales, Gestor do Programa Directa da Prefeitura de Natal; Eudja Mafaldo, Secretária Adjunta de Informação, Planejamento Urbanístico e Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal; Marcos Alexandre Oliveira Araújo, Secretário Adjunto de Comunicação Social da Prefeitura de Natal; Pedro Palhares, Country Manager da Moovit; Fabricio Costa, Executivo de Vendas da Signify; Vitor Raydan Diab, Area Manager (Central) da Rain Bird;  Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities & Mobility e Willian Rigon, Diretor e Sócio da Urban Systems Brazil. 

A programação completa está disponível em: https://evento.connectedsmartcities.com.br/eventos-regionais

UCORP REALIZA COMPARATIVO ENTRE VEÍCULOS ELÉTRICOS E A COMBUSTÃO NA EFICIÊNCIA DE GESTÃO DE FROTAS CORPORATIVAS

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UCorp , primeira startup de tecnologia e soluções de mobilidade corporativa do Brasil focada em veículos elétricos, realizou uma análise comparativa dos carros elétricos e a combustão, com o objetivo de apresentar os diferenciais dos veículos elétricos e demonstrar de maneira simples todas as mudanças e novas tendências da mobilidade. A startup, referência no setor de mobilidade e responsável por liderar projetos para importantes players de mercado, comparou tanto a eficiência dos veículos quanto gastos, valor de manutenção e até emissão de CO2.

Um dos destaques dos veículos elétricos é a não emissão de gases de efeito estufa. O ciclo de vida do carro elétrico terá menos emissões de gases e poluentes do que um carro a gasolina, ou qualquer outro combustível. Um veículo abastecido por gasolina, por exemplo, emite em média 150 gramas de gás carbônico (CO2) por quilômetro rodado. Outros gases como o monóxido de carbono(CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), dióxido de enxofre (SO2) e material particulado (MP) também são emitidos contribuindo para a poluição da atmosfera.


A análise feita pela UCorp também mostra que um carro a combustão chega a ter 2.400 peças, já um carro elétrico 250. Para fazer a manutenção periódica de seis meses a diferença de custo é grande. Em um carro elétrico gastamos em média R﹩ 250,00, no carro a combustão esse valor chega a R﹩ 800,00. Na hora de encher o tanque de veículo a combustão temos que desembolsar por volta de R﹩ 275,00 reais, já uma carga completa em um veículo elétrico custa R﹩ 22,44. Quando falamos de preservação do meio ambiente, o carro a combustão chega a produzir 3 toneladas de CO2 a cada 20.000km rodados, enquanto em um carro elétrico esse valor chega a ser de 70 kg.

Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o Brasil registrou alta de 29,4% nas vendas de veículos elétricos no primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2020. No mundo todo são muitos os movimentos em prol do aumento da frota elétrica. Recentemente a montadora GM anunciou o investimento na ordem de US﹩ 35 bilhões em carros autônomos e elétricos até 2025. A parceria com a Honda dará origem a dois SUVs elétricos inéditos. Já a Kia firmou acordo com a Uber na Europa, com desconto de até 8% para motoristas que adquirirem as variantes elétricas do Niro e do Soul. Outro exemplo dessa movimentação no mercado é o carro elétrico urbano E10X, que será lançado no Brasil em outubro de 2021, um carro pequeno produzido pela Si Hao, da joint venture Volkswagen-JAC.

De acordo com o CEO e fundador da UCorp, Guilherme Cavalcante, quando falamos de carros elétricos, o valor da economia chega a ser dez vezes maior. “Podemos usar o número mágico de 10 vezes, ou seja, EVs tem 10 vezes menos peças, e 10 vezes menos custos com manutenção. Dentre os benefícios temos a diminuição na produção de CO², maior eficiência quando colocado em movimento, melhor desempenho, diminuição de gastos na manutenção”, “Quando falamos de frotas eletrificadas temos melhora na gestão das empresas sobre como uso dos carros pelos colaboradores, diminuição de carros nas ruas, diminuição de multas, e economia na locação de carros pelas empresas, o que traz uma redução de gastos absurda!”, ressalta Guilherme.

A UCorp desenvolve soluções para gestão e eletrificação de frotas e compartilhamento de veículos em geral, por meio do UCorp.app. A solução integra big data em tempo real, sistema de carona, lavagem ecológica e gestão de multas, entre outras funcionalidades e regras de negócio, que permitem ainda, uma redução de custos para as companhias.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACENS OFERECE CURSO DE DIAGNÓSTICO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS

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Com apoio do Fundep, curso terá 50 vagas com bolsas de 100%

Em julho, o Centro Universitário Facens inicia as aulas do curso de Diagnóstico e Manutenção de Veículos Híbridos e Elétricos, aprovado no Projeto Rota 2030 do Fundep (Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa). O apoio da Fundação permite que a Facens ofereça 50 bolsas de 100% para os interessados.

“É fundamental que os profissionais se mantenham atualizados e acompanhem as mudanças do mercado elétrico. Os carros híbridos e elétricos chegaram para ficar e é de extrema importância ser capacitado a diagnosticar e realizar a manutenção correta dos seus sistemas. Além disso, ter esta especialização no currículo com certeza garante vantagem no mercado de trabalho”, ressalta Maurício Miori, professor de engenharia mecânica, coordenador da pós-graduação em Engenharia Automotiva e Mobilidade da Facens e coordenador do curso de extensão.

MOBILIDADE EFICIENTE E ELÉTRICA

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Precisamos de cidades saudáveis!

As pessoas estão constantemente em movimento no meio urbano, e a evolução de como se locomovem tem fomentado discussões acaloradas, em um momento que necessitamos de uma mudança para uma nova matriz energética. O compromisso da sociedade com cidades saudáveis e sustentáveis, passa obrigatoriamente pela mobilidade elétrica.

A discussão sobre a poluição urbana, majoritariamente emitida por queima de combustíveis fósseis, sempre foi pela abordagem da emissão CO2 e das mudanças climáticas, mas recentemente também observada pelo grande impacto à saúde da população, como doenças respiratórias e cardiovasculares. Experiências das últimas décadas, nos mostraram que o transporte urbano passou de uma questão social para uma alarmante necessidade de saúde pública.



Uma nova etapa na evolução do transporte urbano

Quando se pensa em evolução ou tecnologia, somos confrontados ao medo da inovação, para aos poucos percebermos que a simplicidade pode ser a resposta. Na mobilidade elétrica, como sempre disruptiva, a simplicidade se alia à eficiência e mostra que a evolução é espontânea e nada complexa.

Os veículos elétricos vêm recheados de tecnologia, como os nossos atuais smartphones, mas de uma forma natural ao nosso dia a dia. Também demonstram em seu uso, toda a vantagem e economia que necessitamos nas nossas atividades cotidianas com robustez e sem complicação.

Não tem como desprezar uma realidade tão óbvia, e que nos mostra que um motor a combustão tem uma eficiência máxima de 30% da energia aplicada para seu deslocamento, contra 95% de eficiência energética de um motor elétrico. Que a baixa manutenção e menor valor por quilômetro rodado, já justificam uma compra racional.

Em uma análise simples, os veículos com motores à combustão com combustíveis fósseis ou etanol ganharam um concorrente mais econômico e eficiente: o veículo com motor elétrico.

Ainda conviveremos com veículos à combustão por décadas, não tem como adiantar essa evolução, mas temos que perceber que já estamos atrasados e as mudanças climáticas já nos cobram essa substituição. No Brasil temos a nossa tecnologia do etanol, que ameniza os efeitos da poluição urbana. Muitos irão defender, mas que fica em dívida com a eficiência de uma tecnologia de motores ultrapassados, já em final de linha.

Motor à combustão a etanol X Motor elétrico a energia solar

Em uma comparação de fontes de energia entre o etanol e energia solar, muito bem elaborada pelo Sr. Julio Cesar Vedana, em três tipos de eficiência: econômica, energética e de uso da terra, comprovamos a superioridade do veículo elétrico: 

Considerando um hectare plantado de cana-de-açúcar, para fins de combustíveis, será possível a fabricação de 7 mil litros de etanol / ano, aproximadamente. Essa quantidade de combustível, em um carro flex com média de 9 km/litro, será suficiente para rodar 63 mil km. Equivalente a uma volta e meia ao redor da Terra.

Se na mesma área, de um hectare, fossem colocados painéis solares, seriam gerados 967,6 MWh de energia elétrica. Em um carro elétrico, possibilita rodar 5,4 milhões de km (segundo EPA – Agência Ambiental dos Estados Unidos), distância equivalente a 134 voltas ao redor do planeta.

“Power to the people”

Quando associado a energias renováveis, o carro elétrico proporciona uma nova sensação de liberdade e bem estar social. Abastecido com energia solar, ficamos livres da sazonalidade da cana e variações de mercado do petróleo, sem falar da usual adulteração e periculosidade dos combustíveis.

O futuro já está sinalizado, e temos que torná-lo realidade. As cidades precisam da solução ambiental proporcionada pela mobilidade sustentável elétrica. 

E como sempre diz, nosso amigo e diretor da ABRAVEI Clemente Gauer: deslocamentos de graça com o sol, nos faz lembrar o grito dos anos 60. Energia e poder a todos ou, se preferir, “power to the people”.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

Bloco 4 – Serviços de recarga, eletropostos e infraestrutura

A série online ‘Como a iniciativa privada pode acelerar a transição para a mobilidade elétrica’ debate a indução e o crescimento da inserção da mobilidade elétrica em atividades produtivas.

A iniciativa conta com as participações de Marília Neves, Coordenadora Técnica – PNME – Plataforma Nacional da Mobilidade Elétrica; Rafael Cunha, CEO e Co-fundador – Move; Gustavo Tannure, CEO – EZVolt; Paulo Maisonnave, Head de Mobilidade Elétrica – Enel X; Beto Costa, Diretor Executivo de Mobility – Estapar; Fernando Campagnoli, membro do GT de Infraestrutura de Recarga – PNME; e Robson Cruz, CEO e Fundador – Barassa & Cruz Consulting.