spot_img
Home Blog Página 323

FALTA UMA SEMANA PARA O CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY

0

A sétima edição do evento será realizada com a segunda do AirConnected, entre os dias 1° e 3 de setembro, de maneira híbrida

Em uma plataforma que reunirá, aproximadamente, 2.600 participantes (600 presencialmente e mais de 2.000 online), a sétima edição do Connected Smart Cities se adapta ao cenário da pandemia e realiza edição híbrida inédita, com muitas inovações.

Uma delas é reunir o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected em um mesmo evento, sendo essa edição desenhada para acomodar as necessidades e os formatos que o atual momento exige, enxergando as conexões entre os ecossistemas de transporte aéreo, cidades e mobilidade urbana.

Para a abertura do evento, estão confirmadas as presenças de Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura; Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul; Marcos Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado de São Paulo; Juliano Noman, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil; além de mais de dez prefeitos confirmados para receber a premiação do Ranking Connected Smart Cities.

O ranking, divulgado anualmente nas edições do Connected Smart Cities & Mobility, elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, é um importante estudo sobre cidades inteligentes e conectadas de todo o Brasil. De fevereiro a agosto de 2021, os encontros regionais nas 26 capitais do País ajudaram a pautar os resultados.

“Interessante notar que a edição deste no, mesmo com a inserção de novos indicadores quanto aos serviços e soluções inteligentes já disponibilizados pelo Poder Público aos cidadãos, não sofreu grandes alterações, o que evidencia que algumas cidades realmente estão no caminho de seu desenvolvimento inteligente e no provimento de qualidade de vida a seus habitantes”, diz Willian Rigon, diretor comercial e marketing da Urban Systems.

“O Rio de Janeiro, capital e cidade com notório destaque nacional, vinha se posicionando de forma mais tímida em relação aos indicadores de desenvolvimento. No entanto, ao avaliarmos as soluções já implantadas, a cidade passa a trazer alguns destaques, o que gerou uma melhora em sua classificação e liderança em um dos eixos de avaliação da cidade”, aponta Rigon.

Palestras Connected Smart Cities

Serão mais de 300 palestrantes, com participação das associações que apoiam o Connected Smart Cities & Mobility, representantes de governo e empresas patrocinadoras. As apresentações simultâneas serão divididas em 11 palcos, nos três dias de programação no formato híbrido.

O evento acontece, presencialmente, nos dias 1° e 2, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e de forma virtual nos dias 1°, 2 e 3, com transmissão ao vivo, via celular ou web.

 

FALTA UMA SEMANA PARA O CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY

0

A sétima edição do evento será realizada com a segunda do AirConnected, entre os dias 1° e 3 de setembro, de maneira híbrida

Em uma plataforma que reunirá, aproximadamente, 2.600 participantes (600 presencialmente e mais de 2.000 online), a sétima edição do Connected Smart Cities se adapta ao cenário da pandemia e realiza edição híbrida inédita, com muitas inovações.

Uma delas é reunir o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected em um mesmo evento, sendo essa edição desenhada para acomodar as necessidades e os formatos que o atual momento exige, enxergando as conexões entre os ecossistemas de transporte aéreo, cidades e mobilidade urbana.

Para a abertura do evento, estão confirmadas as presenças de Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura; Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul; Marcos Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado de São Paulo; Juliano Noman, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil; além de mais de dez prefeitos confirmados para receber a premiação do Ranking Connected Smart Cities.



O ranking, divulgado anualmente nas edições do Connected Smart Cities & Mobility, elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, é um importante estudo sobre cidades inteligentes e conectadas de todo o Brasil. De fevereiro a agosto de 2021, os encontros regionais nas 26 capitais do País ajudaram a pautar os resultados.

“Interessante notar que a edição deste no, mesmo com a inserção de novos indicadores quanto aos serviços e soluções inteligentes já disponibilizados pelo Poder Público aos cidadãos, não sofreu grandes alterações, o que evidencia que algumas cidades realmente estão no caminho de seu desenvolvimento inteligente e no provimento de qualidade de vida a seus habitantes”, diz Willian Rigon, diretor comercial e marketing da Urban Systems.

“O Rio de Janeiro, capital e cidade com notório destaque nacional, vinha se posicionando de forma mais tímida em relação aos indicadores de desenvolvimento. No entanto, ao avaliarmos as soluções já implantadas, a cidade passa a trazer alguns destaques, o que gerou uma melhora em sua classificação e liderança em um dos eixos de avaliação da cidade”, aponta Rigon.

Palestras Connected Smart Cities

Serão mais de 300 palestrantes, com participação das associações que apoiam o Connected Smart Cities & Mobility, representantes de governo e empresas patrocinadoras. As apresentações simultâneas serão divididas em 11 palcos, nos três dias de programação no formato híbrido.

O evento acontece, presencialmente, nos dias 1° e 2, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e de forma virtual nos dias 1°, 2 e 3, com transmissão ao vivo, via celular ou web.

A realização é da Necta – Conexões com Propósito –, em parceria com Fenelon Advogados e Urban Systems Brazil. “Pela primeira vez na história do evento, a apresentação da sétima edição do ranking contará com um caderno exclusivo no Mobilidade, do Estadão. Tudo nesta edição foi idealizado para estimular a consciência dos participantes da importância dos cuidados durante a pandemia, ao mesmo tempo possibilitando a promoção de discussão, troca de informações e difusão de ideias entre governo, entidades e empresas, visando que as cidades brasileiras possam se tornar mais inteligentes e conectadas”, ressalta Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities.

 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DISPONÍVEL DESDE 2015 PODE AJUDAR NO COMBATE A INCÊNDIOS

0

Metodologia utiliza Inteligência Artificial para identificar focos de queimadas a partir de satélites com taxa de precisão de 85% 

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que em julho de 2021 foram registrados 4.977 focos de incêndio na Amazônia. Trata-se de um aumento de 116% em comparação com o mês anterior, que já havia registrado o maior número de focos de queimadas dos últimos 14 anos para junho no bioma. Muitos desses focos, porém, podem ser previstos com a ajuda da tecnologia. Um exemplo disso é a metodologia desenvolvida pelo professor e pesquisador Fábio Teodoro de Souza, do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PGGTU) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

O modelo está disponível desde 2015 e foi testado no Parque Nacional Chapada das Mesas, no Maranhão, mas pode ser adaptado e aplicado em qualquer local do Brasil, inclusive na Amazônia. A metodologia considerou dados de focos de incêndios monitorados por satélites do Programa Queimadas do Inpe e dados meteorológicos da rede automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).



Souza explica que os focos de incêndios são identificados em todo o território nacional por vários satélites que registram o horário e as coordenadas geográficas dos focos. As variáveis meteorológicas, principalmente temperatura e umidade, explicam o fenômeno das queimadas, que normalmente começam com a combinação de baixíssima umidade e alta temperatura. Um sistema que lança mão de Inteligência Artificial (IA) foi utilizado para o treinamento dos padrões meteorológicos relacionados às “ocorrências” ou “não ocorrências dos incêndios”.

“Uma vez treinado com dados de um histórico passado, os modelos podem generalizar situações futuras e prever o risco de incêndio florestal. A antecipação da ocorrência da queimada permite ações para evitar ou diminuir os efeitos do desastre”, afirma o pesquisador.

No caso específico do Parque Chapada das Mesas, o modelo identifica os focos de incêndio com 6 ou 12 horas de antecedência e com 85% de taxa de acerto, já que a estação meteorológica usa somente três medições diárias. Se forem utilizados dados de estações meteorológicas com maior frequência de medição, entretanto, a antecedência e a eficácia da previsão de incêndio podem ser aumentadas.

Segundo Souza, a identificação do risco de incêndio florestal é uma informação útil aos órgãos responsáveis pelo combate às queimadas, já que a antecipação pode munir as instituições para enfrentar a situação de forma ágil e reduzir as chances de um grande desastre.

“As queimadas causam prejuízos irreversíveis, tais como a destruição da biodiversidade e do patrimônio genético do Brasil. É preciso ter mais consciência das nossas riquezas naturais para protegê-las e evitar danos catastróficos para o nosso meio ambiente e para as futuras gerações dos brasileiros”, diz o pesquisador.

Além da previsão de incêndios, o modelo pode ser adaptado a outros fenômenos, como deslizamentos de encostas causados por fortes chuvas a até a previsão de hospitalizações por doenças respiratórias em determinada localidade, a partir da utilização de dados meteorológicos e concentrações de poluentes atmosféricos como variáveis explicativas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MEIO AMBIENTE

UCORP QUER DEMOCRATIZAR MOBILIDADE CORPORATIVA COM O COMPARTILHAMENTO DE CARROS ELÉTRICOS

0

UCorp busca tornar a mobilidade elétrica acessível para todas as empresas que investem em inovação para deslocamentos de colaboradores.

UCorp , primeira startup de tecnologia e soluções de mobilidade corporativa do Brasil focada em veículos elétricos, investe continuamente em soluções tecnológicas para tornar a mobilidade elétrica compartilhada acessível para todos os segmentos e tamanhos de empresas. A startup tem investido esforços em todos os sentidos para atingir esse objetivo.

Por meio do aplicativo a Ucorp oferece uma solução de compartilhamento de carros elétricos e a combustão para empresas. A solução integra big data em tempo real, sistema de carona, lavagem ecológica e gestão de multas, entre outras funcionalidades e regras de negócio, que permitem uma redução de custos para as companhias. As informações obtidas pelo sistema sobre os deslocamentos são compartilhadas dentro dos padrões de segurança e LGPD com outras startups de mobilidade do ecossistema, entre elas as de seguros, as de energia e de crédito.



A startup brasileira, que aposta principalmente no produto de carsharing, tem uma plataforma white label 100% customizável com tecnologia autoral e orientada a dados, que permite gerenciamento e visibilidade completa da mobilidade de frotas corporativas. Semelhante ao Gympass, a plataforma promete levar uma opção eficiente e sustentável, além do poder de escolha de “como se deslocar de forma inteligente” aos milhões de colaboradores das principais empresas do país.

Cenário promissor

O cenário do segmento de aluguel de carros, ou carros por assinatura, se mostra promissor para os próximos anos. De acordo com dados divulgados pela Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), a venda de veículos seminovos e usados teve uma alta de 54,7%, quase seis vezes maior do que a venda de novos. De acordo com Guilherme Cavalcante, CEO e fundador da UCorp a empresa, que ainda é jovem, conta com importantes investidores, além de um time de alta performance e tecnologia avançada, baseada em dados e cloud computing para entregar esse serviço inovador no Brasil.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE

6 TECNOLOGIAS QUE MELHORAM A MOBILIDADE URBANA

0

Para especialista da BusUp, os veículos autônomos são algumas das apostas da indústria automobilística para os próximos anos

De acordo com o Relatório de Tecnologia e Inovação 2021, o mercado de tecnologia e inovação movimenta, atualmente, 350 bilhões de dólares e até 2025 pode superar o patamar dos 3 trilhões de dólares. Para Danilo, Tamelini, Presidente Latam da BusUp, empresa fornecedora de serviços de mobilidade, número um na Europa em gestão otimizada e flexível de fretamento, o avanço da tecnologia será peça-chave para a melhora da mobilidade urbana.

“Engarrafamento, falta de integração entre diferentes modais de transporte e ineficiência no sistema público. Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pela população de grandes cidades em seus deslocamentos. A mobilidade urbana é um grande desafio para governantes de todo o mundo, mas a revolução tecnológica pela qual passamos pode ser a chave para uma transformação”, explica Tamelini.



Para falar de alternativas que podem melhorar a mobilidade urbana, o especialista elencou seis tecnologias que melhoram a mobilidade urbana:

Veículos autônomos

Essa é uma das apostas da indústria automobilística para os próximos anos. Já é predominante entre os especialistas de tecnologia e inovação a percepção de que veículos sem motoristas podem ser mais seguros e até mais eficientes. Seres humanos, ao dirigir, precisam estar sempre atentos ao que acontece e podem se distrair com facilidade, provocando situações de risco potencial. Os investimentos das montadoras nesse setor indicam que, em poucos anos, será comum nos deslocarmos em carros sem motoristas e com total segurança.

Veículos compartilhados

Existem hoje plataformas que permitem que carros sejam alugados apenas por determinados períodos. Seja um dia inteiro, algumas horas ou uma semana: a personalização do tempo de uso é inteira do cliente. Essa oferta trata o carro como um serviço, ressignificando o seu uso e priorizando a locomoção do cliente. Graças à conectividade e digitalização e à nova economia compartilhada, agora já não é preciso ser proprietário de veículos se não fazemos um uso intensivo deles. E mesmo no caso dos donos de carros e frotas, o compartilhamento permite a sua otimização e custos mais baixos.

Inteligência Artificial

Desde carros autônomos até drones que ajudam a controlar o tráfego, a inteligência artificial é uma forte aliada para encontrar soluções de melhorias para a mobilidade urbana. Na Ásia, já é possível fazer o gerenciamento inteligente do tráfego, controle de semáforos, monitoramento de câmeras e tudo que se encaixa no conceito de cidades inteligentes. Em Dubai, os drones autônomos que levam passageiros já estão em teste e prometem desafogar parte do congestionamento, mas especialistas afirmam que essa realidade ainda está longe do Brasil. Já que em São Paulo, por exemplo, o trânsito aéreo já é preocupante. Para que drones dividam espaço com aeronaves e helicópteros as rotas precisam ser seriamente repensadas.

Integração

Com o compartilhamento de informações em tempo real e a inclusão de novas formas de pagamento, as plataformas digitais integram e facilitam o acesso aos diversos serviços de transporte, assumindo maior protagonismo na gestão da mobilidade. Por meio de inteligência e dados, essas plataformas chamadas MaaS (Mobility as a Service) têm a capacidade de direcionar os fluxos, dosando os níveis de aglomeração no transporte coletivo com o uso de modais individuais.

Dados em tempo real

Além das medidas emergenciais – higienização e redução do contato social nos veículos, com demarcações das distâncias de segurança e barreiras físicas – os operadores de transportes deverão investir em monitoramento e coleta de informações em tempo real. Esses dados deverão alimentar as plataformas digitais e aplicativos que os repassam aos cidadãos. Saber a hora exata que o ônibus vai passar ou a lotação dos veículos auxilia na tomada de decisão das pessoas.

Investimento no transporte coletivo

Em um cenário de suspensão das atividades do transporte coletivo além do enorme número de veículos que haveria nas ruas, o transporte deixaria de ser acessível a todos. Uma pesquisa realizada pela NTU mostrou que os trabalhadores e estudantes seriam os mais impactados, tendo em vista que das 8,3 milhões de pessoas que utilizam os ônibus diariamente, 54,3% estão à trabalho e outras 20,6% para estudo. Isso porque as alternativas para os ônibus e metrôs, como táxis e aplicativos, não seriam economicamente viáveis nem poderiam alcançar todos os destinos esperados.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE MOBILIDADE

MOBILIDADE A PÉ NO LUGAR QUE LHE É DE DIREITO

0

Apesar da proporção dos deslocamentos a pé e do espaço prioritário dedicado ao meio de transporte em políticas públicas, códigos e normas, a infraestrutura que as cidades oferecem para quem caminha é insuficiente, escassa ou inexistente

Andar a pé é um dos meios de transporte mais utilizados nas cidades brasileiras. Pesquisas locais e nacionais indicam que cerca de 1/3 dos deslocamentos realizados são efetuados integralmente por pessoas que se deslocam com seus próprios pés. Considerando os deslocamentos iniciados ou concluídos a pé, o número sobe exponencialmente, tornando o modo de transporte majoritário entre os deslocamentos totais realizados em regiões metropolitanas.

Apesar da proporção dos deslocamentos a pé e do espaço prioritário dedicado ao meio de transporte em políticas públicas, códigos e normas, a infraestrutura que as cidades oferecem para quem caminha é insuficiente, escassa ou inexistente. Nas ruas, pedestres disputam calçadas estreitas, esburacadas e com presença de inúmeros desníveis. Isso quando não precisam caminhar no leito viário, dada a impossibilidade de utilização das calçadas, o que atinge sobremaneira pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência.



Conceitos como o “Cidades de 15 minutos” – base do projeto urbano que surgiu na capital francesa para incentivar o desenvolvimento de comunidades autossuficientes em cada distrito da cidade –, deixam evidente que o transporte a pé pode ser um indicador importante de acesso às oportunidades como estudo, trabalho, lazer etc. Enquanto isso, no Brasil, estudos dedicados a entender a desigualdade das cidades confirmam a relação entre maior renda e menores distâncias a percorrer. Assim, a mobilidade a pé torna-se um “termômetro” da desigualdade de acesso à cidade.

Apesar do desequilíbrio, recursos humanos e financeiros dedicados à resolução do problema são pequenos frente ao desafio colocado pelas cidades brasileiras, que ainda podem variar muito conforme a região, o porte populacional e as dinâmicas socioeconômicas locais. Isso a revelia da urgência de ao menos manter o espaço que a mobilidade a pé ocupa na matriz modal das cidades brasileiras, em vistas dos benefícios que o meio de transporte gera para a saúde de quem o utiliza e para o meio ambiente, aqui considerando questões relativas à poluição, mudança do clima, segurança urbana etc.

Para tanto, é indispensável buscar inspiração em iniciativas dedicadas a mobilizar recursos, rever padrões culturais, redistribuir o espaço viário e mudar a forma de integrar pedestres à cidade, reconhecendo o lugar que lhes é de direito. Nesse sentido, os projetos contemplados pela premiação Cidade Caminhável 2021, promovida pelo Movimento SampaPé! com apoio nacional do ITDP Brasil e internacional da organização Walk 21, são referências importantes.

Dois projetos de infraestrutura de priorização e proteção de quem anda a pé ganharam o primeiro e segundo lugar, respectivamente, localizados nos municípios de Conde/PB e Caruaru/PE. Em terceiro lugar está o Plano Municipal de Caminhabilidade de Fortaleza/CE, que constitui um guia para a promoção da caminhabilidade na capital cearense. Esses são alguns exemplos de como cidades pequenas, médias e grandes podem se conectar com o desafio de promover espaços adequados para a mobilidade a pé.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CNPEM MOSTRA COMO MACHINE LEARNING É CAPAZ DE REVELAR NOVOS MATERIAIS ÚTEIS PARA A INDÚSTRIA DE NANODISPOSITIVOS

0

Método inédito revelou 17 materiais promissores para desenvolvimento de dispositivos eletrônicos menores e mais eficientes

As ferramentas computacionais estão cada vez mais presentes nos processos que antecedem os experimentos científicos, especialmente na área biológica, onde há bancos de dados com extensos e variados volumes de dados. Na ciência de materiais, as informações disponíveis são mais escassas, mas ainda assim os recursos de machine learning, métodos de análise de dados que permitem a construção automatizada de modelos preditivos, são promissores para a descoberta de materiais com propriedades específicas e valiosas para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Um estudo de pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia de Materiais (CNPEM), organização vinculada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), descreve pela primeira vez uma metodologia que tem potencial para contribuir para significativa otimização do uso de recursos financeiros, humanos e acelerar experimentos necessários para avaliar as propriedades e até descobrir novos materiais.



“O uso de recursos de Machine Learning é capaz de otimizar esse tipo de pesquisa e, mesmo lidando com relativa escassez de dados, foi possível revelar 17 materiais promissores para desenvolvimento de aplicações que tiram proveito das propriedades que buscávamos selecionar”, explica Adalberto Fazzio, diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) e coordenador da pesquisa.

O artigo, que acaba de ser publicado na Applied Physics Reviews , uma das publicações de maior impacto na área de física aplicada, demonstrou a acurácia do método em mais de 90% com uso de Machine Learning na busca de materiais de duas dimensões (2D), formados por uma única camada de poucos átomos de espessura com uma propriedade eletrônica específica: a de serem isolantes topológicos.

Isolantes topológicos são materiais com bordas metálicas, portanto condutoras de eletricidade e a parte central isolante. Essa classe de materiais tem potencial para o desenvolvimento de dispositivos em que a corrente elétrica pode fluir sem perturbações e dissipação de calor.

Essas características têm enorme valor para o desenvolvimento de dispositivos cada vez menores e capazes de funcionar com maior eficiência e menor gasto de energia, por isso estão sendo estudados para uso em sensores mais eficientes e componentes para computação quântica, por exemplo.

O uso de novos materiais pode levar a superação de importantes limites estabelecidos pela física para o controle de equipamentos miniaturizados, como explica Gabriel Schleder, pesquisador do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano/CNPEM) e um dos responsáveis pelo estudo: “Os dispositivos de hoje em dia estão perto do limite físico que a tecnologia impõe. A redução do tamanho dos componentes gera dificuldades de controle de suas funções e maior risco de falha dos circuitos. Com esses novos materiais se busca controles seguros e eficientes com menor dissipação de energia”.

Avanço na pesquisa

O desenvolvimento de materiais dessa classe exige um trabalho minucioso que costuma demandar, além de tempo de equipe especializada, instrumentos de pesquisa disponíveis em poucos lugares, insumos valiosos e escassos.

“A estratégia que demonstramos se revelou até dez vezes mais eficiente em prever as propriedades dos materiais em relação à abordagem tradicional, baseada na tentativa e erro. Se o pesquisador tem pequenas quantidades de materiais que poderiam ser testados experimentalmente, esses recursos computacionais podem trazer uma vantagem gigantesca. Vale lembrar que esse método pode ser usado para buscar informações em outros bancos de dados e prever, além da condutividade eletrônica, outras propriedades de interesse, como ótica, magnetismo”, esclarece Bruno Focassio, pesquisador do LNNano/CNPEM que também assina o artigo.

Próximos passos

O trabalho de pesquisa tem pela frente dois caminhos. O primeiro segue na investigação, com maior profundidade, das propriedades de aplicação dos materiais que se revelaram mais promissores no estudo, para confirmar a viabilidade do uso deles no desenvolvimento de dispositivos. O segundo usa os recursos de Machine Learning para buscar, em materiais diferentes, outras propriedades exóticas que possam ser úteis como recurso tecnológico.

Sobre o CNPEM

Ambiente de pesquisa e desenvolvimento sofisticado e efervescente, único no País e presente em poucos polos científicos no mundo, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI). O Centro é constituído por quatro Laboratórios Nacionais e é berço do mais complexo projeto da ciência brasileira – o Sirius – uma das mais avançadas fontes de luz síncrotron do mundo. O CNPEM reúne equipes multitemáticas altamente especializadas, infraestruturas laboratoriais mundialmente competitivas e abertas à comunidade científica, linhas de pesquisa em áreas estratégicas, projetos inovadores em parcerias com o setor produtivo e ações de treinamento para pesquisadores e estudantes.

O Centro constitui um ambiente movido pela busca de soluções com impacto nas áreas de Saúde, Energia, Meio Ambiente, Novos Materiais, entre outras. As competências singulares e complementares presentes no CNPEM impulsionam pesquisas e desenvolvimentos inovadores nas áreas de luz síncrotron; engenharia de aceleradores; descoberta de novos medicamentos, inclusive a partir de espécies vegetais da biodiversidade brasileira; mecanismos moleculares envolvidos no início e progressão do câncer; doenças cardíacas e neurodesenvolvimento; nanopartículas funcionalizadas para combater bactérias, vírus, câncer; novos sensores e dispositivos nanoestruturados para os setores de petróleo e gás e saúde; soluções biotecnológicas para o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

Evento Regional São Paulo | Apresentação do Plano de Cidades Inteligentes

0

Esta transmissão online faz parte da programação de Eventos Regionais do Connected Smart Cities & Mobility 2021. Todas as terças-feiras, das 9:00​​ às 13:00​​, até 24 de agosto de 2021, totalizando 27 cidades.

A iniciativa conta com as participações de Carlos Eduardo Cardoso, Responsável por Soluções e-city da Enel X; Dário Saadi, Prefeito – Prefeitura de Campinas; Fábio Ferraz, Secretário de Planejamento e Inovação – Prefeitura de Santos; Fabíola Alves da Silva Pedrico, Prefeito – Prefeitura de Votorantim; Gustavo Reis, Prefeito – Prefeitura de Jaguariúna; Larissa Tavares, Diretora de Negócios para Cidades Inteligentes; Marco Vinholi, Secretário Desenvolvimento Regional – Governo do Estado de São Paulo; Petrus Moreira, Superintendente de Produtos PF – Veloe; Roberto Benfica, Executivo de Vendas – Signify; Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing e Sócio – Urban Systems; e a idealizadora Plataforma Connected Smart Cities & Mobility, Paula Faria.

PRORROGADO PRAZO DA CONSULTA PÚBLICA PARA EXPANSÃO DO PROGRAMA WIFI LIVRE SP

0

Objetivo é aperfeiçoar modelo de credenciamento para instalação de 10 mil novos pontos; contribuições devem ser enviadas ao e-mail consultawifi@prefeitura.sp.gov.br

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), prorrogou por mais 15 dias a Consulta Pública sobre o edital de credenciamento do programa WiFi Livre SP. Inicialmente prevista para terminar na última quarta-feira (18/8), a Consulta Pública continuará disponível até o dia 2 de setembro. O edital prevê a instalação de 10 mil novos pontos de Wi-Fi na cidade.

Com o objetivo de reunir contribuições da sociedade civil e de empresas interessadas no credenciamento, a consulta tem a finalidade de avaliar se o modelo adotado para a operação está em linha com as melhores práticas de mercado e com as necessidades da cidade. As sugestões podem ser encaminhadas no e-mail consultawifi@prefeitura.sp.gov.br. Todos os documentos estão disponíveis no site da SMIT, na seção de Participação Social (clique aqui).



O modelo baseia-se no credenciamento, formato já utilizado anteriormente na expansão do programa, com mudanças em algumas contrapartidas para as empresas interessadas na prestação do serviço. Também são listados requisitos técnicos para prestação do serviço e manutenção de sua qualidade, novo modelo de propaganda e segurança de dados, além de inclusão de novas localidades e dinâmicas de distribuição dos pontos a serem implementados em equipamentos e serviços públicos municipais.

O programa WiFi Livre SP, por meio de um modelo não oneroso ao poder público municipal, atua para levar internet de qualidade, segura e gratuita, via sinal de Wi-Fi, para de todas as regiões da cidade. Em expansão desde 2017, o programa saiu de 120 pontos para 1.088, e tem como meta atingir 20 mil pontos de acesso até 2024, promovendo a inclusão digital da população, principalmente em regiões mais vulneráveis da cidade e sem acesso à internet.

Ainda mais fundamental no contexto socioeconômico atual e posterior à pandemia de Covid-19, o presente momento evidenciou como a internet é preponderante para o acesso à serviços básicos, como educação, saúde, assistência social, cultura, entre outros, e também para a democratização da informação.

“A expansão do Wifi Livre SP é decisiva para assegurar o acesso à internet como direito fundamental do cidadão paulistano, além de dinamizar polos de economia criativa pela cidade e promover a inclusão digital, que é a nova fronteira da inclusão social”, afirma o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

MAPEAMENTO DA NEUROTECH MOSTRA COMO ANÁLISES PREDITIVAS PODEM AJUDAR NA SAÚDE COM PROMOÇÃO DE AÇÕES DE PROTEÇÃO À VIDA

0

Adultos entre 18 e 22 anos e as mulheres são as mais acometidas por doenças relacionadas à falta de saneamento. Esta foi a principal constatação de um mapeamento realizado pela Neurotech, empresa especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças diarreicas ainda hoje estão entre as dez principais causas de morte no mundo, com mais de 430 mil óbitos ao ano, sendo que 88% dos casos são causados pelo saneamento inadequado.

O levantamento realizado pela Neurotech cruzou dados públicos que possibilitaram correlacionar a incidência dessas doenças com a taxa de saneamento por cidade e planejar intervenções que geram redução dos casos e, consequentemente, uma economia para a sociedade. A metodologia utilizou soluções da plataforma de Big Data Neurolake para processar as informações e gerar variáveis. Vale destacar que o estudo exclui a população abaixo de 18 anos porque a empresa não trabalha com informações de menores de idade.



Trata-se de uma análise que pode ajudar na construção de políticas públicas diante de um cenário que não é nada bom, apesar do novo Marco Legal do Saneamento, que prevê a universalização dos serviços de saneamento básico no Brasil, prevista pelo Governo Federal para ocorrer até 2033. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram que apenas 83,6% dos brasileiros são abastecidos por rede de água e 53,2% têm o esgoto coletado, mas somente 46% é tratado. Em números absolutos, são 34 milhões de pessoas que vivem sem água e quase 100 milhões sem esgoto em todo o país.

“São casos que geram impacto no custo Brasil e no preço de planos de saúde, que precisam se adequar a uma realidade em que milhões de reais são gastos anualmente em internações e medicamentos para o tratamento dessa população”, diz Cláudio Alves Monteiro, Cientista de Dados da Neurotech, responsável pelo levantamento. Em 2019 foram gastos 142 milhões de reais com internações por conta dessas doenças no Brasil.

Ações baseadas em evidências que geram eficiência na gestão de saúde

Como em qualquer outra área, as ações de prevenção são mais eficientes quando são baseadas em evidências. Na Saúde não é diferente. “Ao relacionar a distribuição das doenças por falta de saneamento a partir de dados do Datasus e da taxa de saneamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) foi possível traçar um perfil das pessoas que podem ser alvo de um programa de saúde que busque melhorar a qualidade de vida dos brasileiros”, diz Monteiro.

Mas, com base nas informações, uma instituição pode, por exemplo, direcionar campanhas de conscientização sobre a higiene numa linguagem adequada para a faixa etária jovem. Também é possível planejar um formato de campanha generalista em relação ao sexo e outro formato focado em mulheres, tendo em vista as especificidades relacionadas ao sexo feminino, já que se observa que essas internações são ligeiramente mais comuns no público feminino.

Previsão de sazonalidade

– “É interessante notar também uma distribuição sazonal, no qual há picos e vales no número de internações e isso levanta a hipótese de que há uma previsibilidade em quando esses casos voltam a subir e que poderia ser explorada para construir um modelo de previsão da quantidade de casos nos próximos meses ou ainda explorar quais as causas dessa sazonalidade e qual tipo de intervenção poderia ser feita antecipadamente”, diz o cientista.
Uma explicação possível, segundo Monteiro, é o aumento de chuvas e baixa na temperatura nos períodos em que há um aumento nesses casos, entre maio e agosto. A evidência ajuda a prever uma alta na demanda por medicamentos, leitos e profissionais, de modo a antecipá-la e não sobrecarregar o sistema nos meses de alta.

Análises como essas permitem o direcionamento de medidas preventivas por parte de gestores públicos e privados para a população mais atingida e que gera mais ônus, produzindo uma melhora na saúde da população como um todo. Além disso, garantem que as pessoas passem menos tempo internadas e mais tempo trabalhando e movimentando a economia. A promoção de saneamento de qualidade também gera mais dignidade para as comunidades e diminui níveis de estresse e ansiedade.

Segundo o Instituto Trata Brasil, a universalização do sistema de saneamento custaria quase R$ 400 bilhões nos próximos 20 anos, mas geraria R$ 1,5 trilhões de benefícios para economia com a redução dos custos com a saúde, aumento da produtividade do trabalho, renda da valorização imobiliária, do turismo, além da redução de sinistralidade para as operadoras de saúde, não onerando custos aos beneficiários.

Com informações da Assessoria de Imprensa

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE SAÚDE