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GOOGLE MOSTRA COMO A ACESSIBILIDADE PROTEGE A PRIVACIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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Usuários com deficiência confirmam em estudo inédito a importância de completarem suas atividades sem revelar dados pessoais para outras pessoas.

Um estudo inédito do Google, divulgado nesta quarta-feira, 30, mostra como a acessibilidade é fundamental para a proteção da privacidade das pessoas com deficiência na internet e no uso da tecnologia. O blog Vencer Limites teve acesso antecipado ao conteúdo.

A pesquisa ‘Projeto Autonomia’ avaliou a relação dos usuários que têm deficiência com o Google Assistente, aquele acionado pela frase ‘OK Google’. “Os participantes relataram a importância de completarem suas atividades sem revelar dados pessoais para outras pessoas”, diz Maia Mau, diretora de marketing para pagamentos, Android e Google Assistente na América Latina.

O trabalho feito entre abril e junho deste ano pela consultoria WGSN Mindset, por meio de entrevistas, diários de uso, consultoria de especialistas e sessões de criação, mapeou três áreas: mobilidade, entregras e compras online, bem-estar e autocuidado. E verificou a autonomia das pessoas com deficiência no uso de um produto ou serviço.

Na mobilidade, foi analisada a navegação em espaços internos e externos a partir do uso de aplicativos de mapas e transportes. Nas entregas e compras online, a avaliação ficou centralizada na integração dos assistentes de voz com aplicativos para pedir comida ou adquirir produtos pela internet. No que diz respeito ao bem-estar e ao autocuidado, o estudo examinou de que maneira o uso da tecnologia de voz melhora a qualidade de vida dos usuários com deficiência.

“A acessibilidade para o usuário com deficiência está totalmente relacionada ao desenvolvimento de ferramentas úteis para sua independência e autonomia, seja para ouvir uma música, fazer um pagamento ou para completar uma compra online”, destaca Maia Mau.

Acessibilidade no Maps – Outra novidade é um recurso no Google Maps que destaca estabelecimentos acessíveis, identificados pelo já conhecido (e um tanto ultrapassado) ícone de cadeira de rodas no perfil da empresa.

A ferramenta mostra quais recursos são oferecidos e, se o local não for considerado acessível, terá um traço por cima do ícone. Para acionar, basta habilitar ‘lugares acessíveis’ no aplicativo. Essa função foi lançada em 2020 para usuários de Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. De acordo com o Google, o recurso foi criado com a participação de mais de 120 milhões de guias locais em todo o planeta, que já fizeram mais de 1 bilhão de atualizações.

Mais em breve – O Google prevê mais acessibilidade para o Android, com o aplicativo de acesso por voz em português a partir de dezembro para todos os usuários no Brasil. O acionamento é feito pela frase ‘Ok Google, Acesso por voz’, o que irá permitir abrir aplicativos, navegar entre telas, digitar mensagens e editar texto usando a voz.

Equipe brasileira cresceu – O Google também anunciou que, em julho deste ano, o time global de Produto, Equidade e Acessibilidade expandiu sua atuação para o Brasil, com a contratação de integrantes locais, todos profissionais com deficiência, para aprimorar os recursos de acessibilidade, se aproximar da comunidade regional e atrair engajamento, além de estudar a experiência dos usuários, analisar e testar produtos.

Segundo a empresa, esse grupo é responsável pela coordenação de programas e produtos de acessibilidade no Brasil, com atuação em São Paulo e Belo Horizonte, presecialmente e online, em três áreas: ‘ACT (Analysis, Compliance and Testing)’ constrói produtos, ferramentas, programas e parcerias para pessoas com deficiência; ‘Engajamento com a Comunidade’ desenvolve iniciativas com organizações e grupos de pesquisa de tecnologia que atuem em apoio às pessoas com deficiência. E ‘UX Research’ discute a experiência dos usuários com deficiência.

Fonte: Terra

JUNTO A ESTUDANTES, ONU-HABITAT, GOVERNO DE AL E UNIVERSIDADE COLUMBIA PLANEJAM CIDADES MAIS SEGURAS PARA MULHERES

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Oficinas realizadas pelas instituições reuniram informações para a construção de diagnósticos que apoiem o desenvolvimento de políticas públicas para meninas e mulheres nas cidades

A busca pela promoção de cidades mais acolhedoras, sustentáveis e inclusivas para meninas e mulheres motivou o Governo de Alagoas a levar o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) a um diálogo com estudantes da rede pública de ensino do estado sobre as suas experiências de vida na cidade. Realizados durante o mês de novembro, os encontros consistiram numa adaptação da metodologia de Auditoria de Segurança das Mulheres, ou Cidade Mulher, e vão contribuir para a construção de diagnósticos participativos que apoiem a elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema.

Resultado de uma parceria com a rede Columbia Women’s Leadership Network in Brazil, as oficinas ocorreram nas Escolas Estaduais Maria das Graças de Sá Teixeira e Doutora Eunice Lemos, que ficam localizadas nos bairros do Feitosa e do Benedito Bentes, respectivamente.

As experiências de vida nas cidades são sempre diversas, mas para alguns públicos, como meninas e mulheres, existem barreiras em comum que tornam o caminho mais perigoso, desigual e às vezes inacessível. Promover o direito à cidade para elas é uma das missões do ONU-Habitat.

“Essa metodologia já foi aplicada em Pernambuco pelo ONU-Habitat e é, também, uma estratégia de localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O intuito é trazer o olhar das mulheres e meninas para o urbanismo, para que a gente possa entender os espaços públicos a partir das percepções, das necessidades e das experiências que elas têm na cidade”, explica a assistente de Programas do ONU-Habitat, Bethânia Boaventura.

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Iniciativa buscou compreender as necessidades locais, desejos, soluções e ideias voltadas para a projeção de uma cidade melhor para meninas e mulheres (Foto: Minne Santos / ONU-Habitat)

Cartografia coletiva

Por meio de uma roda de conversa com as jovens, foi possível compreender as suas necessidades, desejos, soluções e ideias voltadas para a projeção de uma cidade melhor para todas e todos.

“Conta muito quando uma pessoa é ouvida. As mulheres precisam de mais atenção, precisam ser mais ouvidas. Eu acho que toda conversa sempre resolve muito. Se o povo parasse para conversar com as mulheres e perguntar como elas se sentem, o mundo, as nossas cidades e as mulheres seriam mais valorizadas”, afirma a estudante Esther Araújo.

Após a troca, as estudantes construíram uma cartografia coletiva, mapeando os fatores ambientais, sociais e urbanos que colaboram para a sensação de insegurança em seus territórios e que, muitas vezes, fazem com que elas não se apropriem de espaços públicos como praças, parques, ruas, ou que precisem estar duas vezes mais atentas em seus deslocamentos pela cidade. Além disso, também foram mapeados espaços em que elas se sentem seguras, rotas de fuga e pontos de refúgio, além de melhorias e desejos para espaços públicos das comunidades.

“Com esse compartilhamento, o ONU-Habitat espera que a gente tenha os anseios de meninas e mulheres respondidos no planejamento urbano e que essa dimensão de gênero seja incluída na forma como pensamos a cidade”, complementa Boaventura.

Depois de sistematizadas e analisadas, as informações vão servir para apoiar políticas públicas que contribuam para que as cidades alagoanas sejam melhores experienciadas, com cada vez menos privações e inseguranças nas vivências das meninas e mulheres.

“A segurança e o bem-estar das mulheres alagoanas são pautas prioritárias para o Governo de Alagoas. Estamos atentos às principais questões que as afligem no seu dia a dia, por isso pensamos neste projeto, que busca ouvir e entender a percepção das meninas que estão terminando o ensino médio e entrando no mercado de trabalho. Esta é uma maneira de ampliar a voz desse público e enxergar as suas necessidades e principais dificuldades, para assim desenvolver políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das meninas e mulheres do nosso estado”, pontua a secretária de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas, Renata dos Santos.

A iniciativa integra o Visão Alagoas 2030, projeto do Governo de Alagoas, em parceria com o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), voltado ao desenvolvimento de estratégias e soluções integradas para uma prosperidade urbana sustentável e inclusiva no estado.

 

MOBILIDADE URBANA BRASILEIRA: UMA ANÁLISE SOBRE OS DESAFIOS E NECESSIDADES DO DESLOCAMENTO DIÁRIO

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Cento e quarenta e oito horas são perdidas por ano no trânsito das 20 cidades mais congestionadas do mundo.1 No Brasil, a situação é ainda pior. Em média, os brasileiros que residem nas capitais gastam quase duas horas diárias no trânsito, o equivalente a 21 dias no ano.2 É quase um mês (se contarmos apenas os dias úteis) que perdemos indo de um lugar a outro.

Um problema dessa magnitude se explica pela falta de infraestrutura do país, e traz impactos severos no âmbito social. Para se ter uma ideia, a despesa com transporte perde apenas para o gasto com habitação no orçamento familiar, comprometendo, em média, 18% da renda.3 E, além do estresse econômico, a escassez de mobilidade limita o acesso a oportunidades de emprego e a serviços essenciais, agravando a exclusão social de uma parcela da população.

“Compreender a mobilidade sob a ótica da realidade do Brasil nos permite propor soluções e abordagens que atendam a diferentes comportamentos e necessidades de deslocamento da população”, fala de Natalia Souza, Market Insights Lead no Google.

Para entender os desafios do setor hoje, o Google realizou a pesquisa “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”. O estudo consultou pessoas de diferentes classes sociais, de todo o país, para mapear os perfis dos usuários em relação aos meios de transporte, quais são as principais demandas nesse setor e o papel da tecnologia para facilitar o acesso a produtos e serviços.

O que o brasileiro entende por mobilidade

No mundo todo, utilizam-se dois conceitos ao discutir mobilidade. Quando se trata de deslocamentos que não impactam o meio ambiente e contribuem para a saúde, como aqueles feitos a pé, em patinetes não motorizados, skate, bicicleta e patins, estamos falando de mobilidade ativa. Já os deslocamentos motorizados, que possuem maiores impactos ambientais, feitos em carros, motos, patinetes motorizados e ônibus, podem ser incluídos na categoria da mobilidade passiva.

A mobilidade ativa pressupõe acessibilidade, calçadas adequadas e segurança do usuário, pontos que não costumam estar presentes na maioria das cidades brasileiras. E a mobilidade passiva tem um custo — financeiro, para aqueles que adquirem um veículo, ou de tempo, para os que precisam usar meios de transporte coletivos.

Quais são os veículos de transporte dos brasileiros? 64% dos brasileiros possuem carros. 64% dos que não possuem querem ter um carro em 3 anos. 51% dos brasileiros possuem bicicleta. 42% dos que não possuem querem ter uma bicicleta em 3 anos.
Think with Google Fonte: Google e Provokers. “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”, 2022.

Essas definições são importantes, mas no dia a dia a população percebe mobilidade a partir de outras premissas, como independência, conforto e custo. Por isso, falar em mobilidade no Brasil é falar em praticidade e flexibilidade. Entre os entrevistados da pesquisa, 64% levam até 30 minutos para fazer deslocamentos em situações de rotina, sendo que as pessoas que não possuem carro gastam um tempo ainda maior.4

O papel da tecnologia hoje e no futuro

É inegável que a tecnologia pode ser uma facilitadora para a mobilidade. A revolução digital no setor, inclusive, tem nome: mobility as a service (mobilidade como serviço), ou MaaS. Essa ideia é mais centrada no usuário e leva em conta um planejamento de ponta a ponta, que inclua reservas, emissões de bilhetes eletrônicos e serviços de pagamento em todos os modos de transporte, sejam eles públicos ou privados.

Moedas empilhadas com cifrão. US$ 230 bilhões é a estimativa do tamanho do mercado MaaS no mundo até o ano de 2025.
Think with Google Fonte: Statista. Mobility-as-a-service (MaaS) market size worldwide between 2017 and 2025.

Ou seja, com uma abordagem que privilegia o serviço em vez do produto, o MaaS considera todos os modais possíveis e, com ajuda da tecnologia, oferece soluções práticas de acordo com as preferências do usuário. Um exemplo que já existe hoje são os carros por assinatura, ideais para aqueles que não querem lidar com a manutenção de um veículo, mas não abrem mão de ter um carro particular.

Para o futuro podemos esperar a criação de super apps, que congreguem todas as nossas necessidades em relação à mobilidade. Já imaginou um único aplicativo que mostrasse opções de rotas mais rápidas e mais baratas em vários meios de transporte, permitisse locação, estacionamento, gerenciamento de pedágios e venda de seguros, tivesse mapeamento de locais perigosos e áreas de risco de enchentes com comunicação real-time e ainda oferecesse pagamento centralizado? Um primeiro passo nessa direção já pode ser observado na Finlândia, onde o aplicativo Whim oferece, por meio de uma assinatura mensal, diversas opções de rotas utilizando transporte público, bicicletas, scooters, aluguel de carros e carros compartilhados.

Pilares de um super app: oferecimento de serviços, informação sobre tráfego, multimodal, customer centric, informações sobre a infraestrutura e segurança, e pagamento centralizado.

Os perfis em relação à mobilidade

Um insight interessante que a pesquisa mostrou é que as necessidades dos brasileiros em relação à mobilidade são flexíveis e podem mudar de hora em hora. Isso quer dizer que você pode, por exemplo, ter um carro e no dia do rodízio optar por usar um veículo de aplicativo, ou mesmo alugar uma bicicleta. As possibilidades são muitas, afinal, diferentes contextos pedem diferentes soluções.

Mas mesmo com essa fluidez, é possível dividir os brasileiros em cinco comportamentos relacionados à mobilidade:

Mobilidade urbana brasileira: Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.Mobilidade urbana brasileira: Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.
Mobilidade urbana brasileira: Menu suspenso com perfis dos consumidores em relação a mobilidade: desapegados, pragmáticos, conectados, conscientes e contemplativos.
Think with Google Fonte: Google e Provokers. “Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira”, 2022

Uma indústria em disrupção

Hoje, a mobilidade passa por um momento de disrupção. De um lado, vemos discussões cada vez mais profundas sobre tecnologia, sustentabilidade, conectividade e estilos de vida mais saudáveis. Por outro, há um abismo entre o peso do custo do transporte na renda das famílias, a disponibilidade de infraestrutura nas cidades de todos os tamanhos e o tempo gasto pelas pessoas para se locomover.

O conceito de se deslocar do ponto A ao ponto B tem sido constantemente modificado por avanços tecnológicos cada vez mais presentes no nosso dia a dia. A transformação acontece tanto nos modelos de negócios — como, por exemplo, os carros por assinatura, que podem ser uma alternativa às compras tradicionais —, mas também nos produtos, com a utilização de opções mais sustentáveis, como o etanol e os carros eletrificados. Mas, para que essa mudança possa acontecer, é importante que os consumidores entendam os fundamentos desses avanços tecnológicos e os benefícios que eles podem trazer.

Nesse sentido, sairá na frente quem for capaz de diminuir o gap existente entre as necessidades dos consumidores e a infraestrutura oferecida nas cidades. E para fazer isso, a tecnologia é peça-chave e tem a capacidade de remodelar a experiência das pessoas em busca de locomoção. Ao entender quem são os usuários e o que buscam é possível traçar abordagens mais relevantes e mostrar os caminhos possíveis em uma mobilidade que faça sentido para eles.

Fonte: Think with Google

CIDADES INTELIGENTES: CIDADE FUTURÍSTICA OU CONECTADA COM O CIDADÃO?

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Por: Aline Bittencourt No dia 18/11 durante minha palestra no 5 ° Congresso Catarinense de Cidades Digitais e Inteligentes, compartilhei um pouco da nossa trajetória para tornar o município de Palhoça uma cidade inteligente.

Durante a conversa, foi muito importante compartilhar nossos desafios, pois na época que iniciamos as tratativas de cidade inteligente, tínhamos muitas dúvidas. Entre elas, o que é uma cidade inteligente! E durante as análises sobre os conceitos de cidade inteligente, chegamos em dois caminhos a seguir:

Uma cidade futurística e cheia de tecnologias ou uma cidade integrada e conectada com cidadão?

Você, gestor público, já deve ter passado por esse desafio também?

Em Palhoça, definimos nosso foco:

Nosso foco está além das cidades tecnológicas, estamos buscando simplificação dos processos, humanização do atendimento, eficiência dos serviços e recursos e transparência das informações. Desta forma acreditamos que só seremos inteligentes se conseguirmos promover o bem estar para os cidadãos.

Então foi neste pensamento que definimos nossos conceitos de cidade inteligente e nossos objetivos! E a partir desta definição, fomos construindo nossos projetos voltados a cidade inteligente.

Hoje quero compartilhar dois grandes projetos com vocês!

Primeiro e que temos muito orgulho é a PPP de iluminação Pública!

A PPP foi a nossa primeira grande conquista e também um enorme desafio. Contudo, após 3 anos de execução de projetos, temos muito orgulho dos resultados, principalmente porque tem rendido muito reconhecimento de outros municípios e do TCE-SC.

Mas o que é a PPP de iluminação na prática? O que isso impacta para torna-se uma cidade inteligente?

Entre as principais ações do projeto é trocar 24 mil luminárias por lâmpadas led em 14 meses e implantar um sistema de telegestão.

E agora você deve estar se perguntando, porque o projeto de PPP de iluminação pode promover o bem estar para os cidadãos?

Diante dos resultados, digo que o retorno é imediato!

Tivemos uma economia de 60% consumo de energia, promovendo uma economia aos cofres públicos e principalmente ao meio ambiente.

Com a modernização, passamos a ter mais segurança nas ruas, visto que % de luminosidade nas ruas aumentou. E consequentemente, o cidadão passou a conviver mais nos espaços públicos, praças, parques …

E com os resultados, vieram mais eficiência dos serviços e novos desafios como gestor público.

Pois amadurecemos sobre o tema de iluminação e passamos a pensar na conexão e integração dos sistemas, visando sempre ampliar e melhor os serviços tais como semáforo inteligente, coleta de resíduos sólidos inteligente, Wi-Fi nas praças.

E também descobrimos novos desafios, pois percebemos que para tornar inteligente era preciso repensar nossos processos, realizar mudanças nas nossas rotinas administrativas. Pois, promover o bem estar para o cidadão, o município tem que estar conectado e promovendo serviços públicos eficientes e funcionando.

Sabe como chegamos nesse novo projeto? Com uma pergunta, você como cidadão, quer sair de casa para resolver algo que poderia ser feito de casa?

Pensando em serviços privados, o cidadão resolve tudo com poucos cliques: Pago contas, emito boletos, contrato serviços, faço compras…

E porque nos serviços públicos, ele precisa sair de casa? Hoje o cidadão quer falar com a prefeitura digitalmente, ele não quer ter que ir na prefeitura fisicamente para pegar um boleto ou buscar informações. Ele quer facilidade e praticidade.

Então começamos a repensar nosso atendimento, criamos canal inteligente no WhatsApp da prefeitura para diversos assuntos, melhoramos nossos canais ouvidoria e estamos tornando 100% digital.

Nossa meta é que cidadão resolva tudo de forma simples, rápida e prática. Nossos atendimentos precisam ser digitais e humanizados.

Neste momento você gestor público já imaginou uma variedade de obstáculos certo?

Pois bem, os desafios são muitos, mas com as lições aprendidas, temos iniciar os projetos e ir evoluindo e trilhando um caminho para tornar-se um município inteligente.

Nas minhas próximas publicações vou comentar outros desafios resolvidos.

E você, quer compartilhar os seus desafios? Tem uma visão que queira compartilhar? Deixe seu comentário, quem sabe não pode ser o tema de uma nova publicação.

COMO FALAR DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SEM CITAR A BICICLETA?

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Em novembro de 2022, no Egito, ocorreu a COP-27, Conferência das Partes (Conference of the Parties), organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde lideranças de todo o mundo se reúnem para discutir ações de enfrentamento ao desafio global das mudanças climáticas e alcançar a neutralidade de carbono.

A COP-27 ocorre desde 1985 e é considerado um dos eventos mais importantes do mundo. Sua expectativa sempre é enorme. Neste ano, uma das principais metas foi a busca de soluções para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa.

A participação do Brasil é considerada fundamental nas discussões, principalmente por causa dos desmatamentos dos biomas brasileiros, com destaque para a Amazônia.

A grande esperança é limitar a temperatura global para os próximos anos para 1,5°C, a principal meta estabelecida no Acordo de Paris, de 2015. 

Vários países já anunciaram seus compromissos para reduzir as emissões de carbono, as chamadas NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada) com previsão para alcançá-las em 2030.

A NDC brasileira de 2015 estabelece que o Brasil deve reduzir as suas emissões em 37% até 2025 e 43% até 2030, em relação às emissões de 2005.

E qual seria a solução mais rápida e eficaz para alcançar as metas climáticas e de quebra, juntar bem-estar e combate a “praga do sedentarismo pós-pandemia”? O uso maior da bicicleta.

Ela é uma das maiores esperanças para um futuro zero carbono. Durante a COP-27, a sociedade civil de todo o mundo, inclusive o Brasil, assinaram e encaminharam, através do PATH (Partnership for Active Travel and Health), uma carta aberta aos líderes de governo e cidades para que assumam um compromisso de ação em seus Países ao permitir que cresça o uso da bicicleta com segurança de forma mais efetiva nos próximos anos. 

Além da Carta, houve eventos paralelos discutindo a necessidade de se pensar a bicicleta como solução para a crise climática. Muitos ainda associam este meio de transporte somente para o esporte e lazer.

No relatório apresentado pela PATH, cita que “63% das viagens urbanas no mundo são inferiores a 5km. Caminhar e andar de bicicleta podem cobrir até 75% das viagens urbanas no mundo”. 

A solução está dada! É um caminho longo, porque o automóvel está muito enraizado nas cidades, na cultural mundial, na economia, na vida das pessoas. 

Um dos poucos discursos dessa COP-27 sobre reduzir o uso de automóveis nas cidades e estimular as caminhadas e o uso da bicicleta, veio através do discurso da ministra do Meio Ambiente da Holanda, Vivianne Heijnen, que em um dos seus momentos diz: “…a Holanda é conhecida por ser uma nação ciclística. Dizem que as crianças holandesas estão entre as mais felizes do mundo. Imagino que uma das razões é que eles podem andar de bicicleta em quase qualquer lugar… Isso lhes dá a liberdade de crescer como indivíduos e viver uma vida saudável e feliz.”

O futuro nos espera, se não for para nós, será para os que virão. As mudanças climáticas têm impacto na vida de toda a comunidade mundial. Vamos deixar uma cidade amigável e um planeta saudável para nossas crianças. Vamos pedalar!

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

2023: UM ANO NOVO DE FATO

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O próximo ano será de grandes mudanças, e especialistas apostam na necessidade de diversificação de investimentos, flexibilidade e adaptação

O ano de 2022 está terminando, e agora chega o momento do alinhamento de expectativas e planejamento para o próximo ano. A perspectiva é de que 2023 seja um ano novo de fato, com profundas mudanças políticas e econômicas, que devem afetar todos os mercados. O Brasil tem muitos desafios pela frente e, diante disso, especialistas projetam um cenário otimista, mas que exige cautela e planejamento.

“Será um ano de mudanças, que exigirá flexibilidade e adaptação das empresas e investidores, além da necessidade de trabalhar com diversos mercados. O mercado imobiliário é um resultante de outras cadeias produtivas, e a Urban Systems vem se posicionando como uma empresa de soluções, preparada para trazer uma diversidade de propostas planejadas minuciosamente para atender às muitas demandas que irão surgir”, pontua Thomaz AssumpçãoCEO da Urban Systems.

Para Assumpção, o Brasil obrigatoriamente irá passar por uma reformulação do desenvolvimento interno, o que trará a necessidade da revisão da infraestrutura e das suas conexões. “A área de infraestrutura de aeroportos e rodovias deve receber uma atenção especial no próximo ano. É preciso focar no mercado interno, enquanto o Brasil retoma seu protagonismo no exterior, o que deve ser impulsionado por acordos internacionais nas áreas do agronegócio e meio ambiente”, explica.

Atualmente, o Brasil investe cerca de 1,7% ao ano do seu PIB em infraestrutura. O nível considerado adequado para o setor é de pelo menos 4% do PIB. De acordo com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib)*, os projetos brasileiros de infraestrutura ligados aos segmentos de transporte e logística devem atrair investimentos totais de cerca de R$ 137 bilhões (US$ 25,9 bilhões) entre 2023 e 2027.

Dos investimentos previstos no segmento, as rodovias devem receber a maior parcela entre 2023 e 2027, cerca de R$ 61,8 bilhões. Enquanto isso, os projetos ferroviários devem receber investimentos de cerca de R$ 37,9 bilhões até 2027. Já para o setor portuário, a previsão é de R$ 12,3 bilhões em investimentos no período. No entanto, a Abdib explica que, para que esses investimentos ocorram, o nível de segurança jurídica dos investidores será extremamente importante.

Economia

Sem dúvida, a economia é uma das maiores preocupações dos brasileiros em períodos de grandes mudanças. “Para a economia internacional os desafios são grandes com a alta da inflação tanto nos Estados Unidos quanto em países da Europa. A guerra entre a Rússia e Ucrânia na Europa continua sem sinais de solução, o que provoca muita instabilidade. Já no Brasil, o novo governo também enfrentará algumas questões complicadas, como as contas públicas, além de reformas estruturais que são de grande urgência, como a tributária e a administrativa, que devem ser debatidas em breve”, explica Paulo Takitosócio-diretor da Urban Systems.

O mercado financeiro elevou sua projeção tanto de inflação como para o PIB (Produto Interno Bruto), conforme mostram dados do Boletim Focus* divulgados no último dia 28 de novembro, pelo Banco Central. Segundo as instituições financeiras consultadas, a expectativa para o IPCA para 2023, subiu de 5,01% para 5,02% e, para 2024, seguiu em 3,50%. A projeção de alta do PIB de 2022 foi novamente elevada, de 2,80% para 2,81% e mantida em 0,70% para 2023.

Investimentos privados

Segundo Takito, as parcerias público-privadas (PPP) continuam sendo importantíssimas para atrair investimentos para o País e devem ganhar ainda mais destaque nos municípios, que precisarão buscar caminhos para se desenvolver sem depender, exclusivamente, de recursos estaduais e federais: “As PPPs tendem à continuar com grandes projetos tanto a nível federal quanto municipal. Esse movimento é independente do novo governo, pois já está caminhando, e deverá auxiliar os municípios a desafogarem suas contas”.

Além dos parques públicos, grande tendência de 2022, os leilões e concessões das áreas de saneamento básico, iluminação e aeroportos regionais deverão ser destaque em 2023, de acordo com Takito. A Caixa Econômica Federal* prevê a realização de 28 leilões de projetos de concessões e PPPs em 2023. A expectativa é gerar R$ 12 bilhões de investimentos privados em infraestrutura, principalmente nos setores de iluminação pública e de saneamento básico.

Para atrair mais municípios e impulsionar a estruturação de projetos para PPPs, no setor de iluminação pública, a Caixa promoveu mudanças no edital lançado em setembro de 2022, aprimorando requisitos da chamada pública anterior. Os municípios interessados em ter projetos desenvolvidos pelo banco não precisam mais pagar os 10% do custo de estruturação, que recairá integralmente sobre o FEP (Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs). “O protagonismo dos municípios no desenvolvimento de parcerias com o setor privado deve seguir crescendo em 2023”, completou.

Atualmente, a Caixa tem 57 projetos de estruturação de concessões em carteira, sendo 37 em iluminação pública e 15 em saneamento básico, com R$ 21,1 bilhões em investimentos privados. As propostas impactam 21,2 milhões de habitantes de 205 municípios.

Cidades

A necessidade de o município ser protagonista do seu próprio desenvolvimento já foi citada nesse texto e por diversas vezes no blog. Além disso, os municípios precisarão focar em um planejamento mais assertivo para o desenvolvimento sustentável.

“No que tange ao planejamento urbano e desenvolvimento econômico de cidades, hoje notamos uma maior profissionalização e seriedade em planos estratégicos duradouros. A Urban Systems tem atuado diretamente com o poder público e privado no traçado de planos estratégicos, sejam eles com foco no desenvolvimento de cidades inteligentes, como o consórcio São Luís Smart City, em parceria com a SPIn – Serviços Públicos Inteligentes, seja com foco no desenvolvimento econômico e urbano das cidades como em Cascavel (PR), junto ao CODESC (Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel) e Ponta Grossa (PR) em parceria com o CDEPG (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa) e ADIPG (Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa)”, explica Willian Rigondiretor comercial e marketing da Urban Systems.

Rigon destaca que em 2023 começa a segunda metade dos governos municipais eleitos em 2020 e os atuais prefeitos e secretários estão com foco em resultados. “Para mostrar efetividade em suas ações, muitos deles estão criando seus indicadores ou acompanhando seu desenvolvimento em estudos e pesquisas sérias, como o Ranking Connected Smart Cities, que avalia o nível de desenvolvimento das cidades inteligentes, e a pesquisa das Melhores Cidades para Fazer Negócios, publicado na revista Exame, ambos estudos da Urban Systems”.

Outra tendência para o próximo ano segundo Rigon, é a aproximação de empresários e do poder público municipal com os novos governos estaduais e federal eleitos, com o intuito de somar esforços para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis econômica, social e ambientalmente. “A responsabilidade de melhorar nossas cidades brasileiras deve ser compartilhada”, completa.

Mercado imobiliário

mercado imobiliário é um forte impulsionador da economia brasileira e, depois da efetiva retomada do setor em 2022, a expectativa para 2023 deve ter o foco, principalmente, nos empreendimentos econômicos. “Será um ano de grandes desafios para o mercado imobiliário, com juros provavelmente ainda altos e preços de materiais para construção bastante sobrevalorizados. Por outro lado, o novo governo traz uma perspectiva positiva de retomada de subsídios para os segmentos popular e econômico, indo ao encontro do ainda estrondoso déficit habitacional no país”, pontua Leandro Bergaradiretor de inteligência de mercado da Urban Systems.

Bergara destaca ainda que é fundamental a participação da sociedade civil nesse processo, por meio de associações empresariais e agências de desenvolvimento e fomento.

diretor de patrimônio da Urban SystemsJoão Bosco, endossa essa expectativa. Para ele, o incremento dos programas de habitação popular no Brasil será importante para movimentar o setor imobiliário. O que não significa que o segmento de alto padrão irá, necessariamente sofrer retração. “O segmento de alto padrão foi o protagonista do mercado imobiliário durante os últimos anos. Mesmo com o possível aumento nos segmentos econômicos com programas do governo e facilidade para financiamentos, os empreendimentos de alto padrão e de luxo são muito resilientes e deverão continuar indo bem”, comentou.

O mercado de nicho, com empreendimentos cada vez mais específicos e com novas facilidades, deve dar o tom nos próximos meses. “O mercado de nicho está crescendo bastante no segmento de alto padrão. No entanto, é preciso lembrar que os investimentos nesses produtos são muito grandes, portanto, exigem planejamento e estudo de mercado bastante completos para mitigar os riscos dos incorporadores e investidores”.

Fonte: Urban Systems

AEGEA É DESTAQUE NO 25º PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE EM SANEAMENTO

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Águas Guariroba e Prolagos, concessionárias que fazem parte do grupo Aegea, foram reconhecidos com o troféu Quíron Bronze por práticas de excelência em gestão de saneamento ambiental

 A Aegea, companhia líder no setor privado de saneamento, teve duas de suas concessionárias reconhecidas no 25º Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS), evento realizado nos dias 29 e 30 de novembro em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. As concessionárias Águas Guariroba, localizada na capital do MS, e Prolagos, na Região dos Lagos no Rio de Janeiro, receberam os troféus Quíron Bronze na categoria AMEGSA – As Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental – “Compromisso com a Excelência”.

A premiação, considerada o “Oscar do Saneamento”, tem como objetivo reconhecer as empresas do setor que se destacam pela boa gestão dos serviços de saneamento, estimular a busca e a aplicação de boas práticas e promover o intercâmbio das melhores práticas para o desenvolvimento do saneamento ambiental.

“É uma honra que nossas concessões sejam reconhecidas em um evento tão relevante, que destaca projetos de sucesso e proporciona espaço para troca de experiências entre empresas do segmento para a evolução dos índices de saneamento no Brasil. A Aegea trabalha com as melhores práticas ESG e esses reconhecimentos refletem o compromisso da companhia em levar mais qualidade de vida para a população nas cidades onde atua”, afirma o vice-presidente de Relações Institucionais da Aegea, Rogério Tavares.

A Aegea foi patrocinadora anfitriã do PNQS 2022 que, além da Cerimônia de Premiação, contou com um Seminário de Benchmarking. Cerca de 580 pessoas participaram dos dias de programação. A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, principal organização não governamental do Setor na América Latina, promove o evento, que completa 25 anos. O PNQS já capacitou mais de 13 mil pessoas do setor de saneamento e reconheceu mais de 350 organizações.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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RUMOS DA MOBILIDADE ELÉTRICA NO BRASIL E NO MUNDO

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2° Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, recém-lançado pela PNME, traz uma análise abrangente e multissetorial do que acontece no Brasil e no mundo

Se, por um lado, o governo federal está atrasado em definir uma estratégia nacional sobre eletrificação; por outro, estados, municípios e organizações civis já vêm se movimentando no sentido de discutir um caminho assertivo para a eletromobilidade.

Uma das principais organizações em prol da mobilidade sem emissão de poluentes, a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), lançou, este mês, o 2° Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica, que traz uma visão abrangente e multissetorial dos cenários nacional e internacional.

A redação ficou a cargo de sete especialistas, que trazem o resultado de suas pesquisas e/ou entrevistas com governos e profissionais da área.

Confira, a seguir, alguns destaques dos seis capítulos da publicação.

Capítulo 1 – Cenário da América Latina

Elaborado por Tatiana Bermúdez Rodríguez, doutora em política científica e tecnológica, o primeiro capítulo aborda como alguns países latino-americanos, como Colômbia, Costa Rica e Chile, têm trabalhado a mobilidade elétrica de forma bem-sucedida.

O texto destaca alguns aspectos importantes, como:

•       Em suma, é fundamental estabelecer uma estratégia ou lei nacional para o estímulo à mobilidade elétrica com visões e metas de curto, médio e longo prazos.

•       Com o mercado latino-americano em franco processo de crescimento e a chegada de montadoras chinesas na região, é essencial estimular a fabricação nacional de ônibus elétricos e de baixa emissão.

Documento reforça a importância de estabelecer uma estratégia nacional para o estímulo à mobilidade elétrica. Crédito: divulgação PNME

Capítulo 2 – Mercado brasileiro

A dupla Edgar Barassa e Robson Cruz, da Barassa & Cruz Consulting, traz as novidades que contribuem para a expansão da mobilidade elétrica no País. Para eles:

•       A agenda ESG está em alta. A reboque veio o interesse das instituições financeiras, que dão grande relevância a como as empresas tratam a sustentabilidade. Simultaneamente, o interesse das empresas em frotas elétricas – uma alternativa para a redução de emissões. Com essa demanda, as locadoras estão reconfigurando seus portfólios com modelos eletrificados.

Capítulo 3 – Indústria da eletromobilidadade

Mestre em direito e economia, André Fortes Chaves ficou encarregado de trazer a visão dos players que oferecem produtos, serviços e soluções para a mobilidade elétrica. Confira um rápido resumo do texto.

•       A instalação de eletropostos tem grande potencial, uma vez que o Brasil possui vasta disponibilidade de espaços privados (garagens). Isso já pode ser visto na estratégia de expansão que empresas do setor têm adotado.

•       Empresas tradicionais do setor de combustíveis estão investindo de forma consistente em redes de infraestrutura de recarga.

Capítulo 4 – Visão dos usuários

Redigido por Carolina Navarro, mestre e doutoranda em política científica e tecnológica, o texto traz a perspectiva dos consumidores.

•       A infraestrutura de recarga não está acompanhando a evolução de crescimento do mercado.

•       Antes de mais nada, o argumento de que os veículos elétricos não são utilizados para longas distâncias foi desconstruído. Veículos elétricos estão sendo usados em longas jornadas para economia de recursos, já que o reabastecimento com combustíveis fósseis é mais caro.

Capítulo 5 – Governo e instituições

O texto de autoria da professora Flávia Consoni, do Departamento de Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências, da Unicamp, aborda como o Poder Público e as associações enxergam a mobilidade elétrica no Brasil.

•       O governo brasileiro, contudo, ao não sinalizar de forma mais incisiva para o ritmo da transição para a descarbonização e deixar que o mercado faça suas escolhas, reforça dúvidas dos atores não governamentais.

•      Em síntese, a transição energética implica em um processo de longo prazo e que requer esforços contínuos e estruturados. Será necessário coerência entre as políticas já existentes e as que ainda serão criadas.

Capítulo 6 – Projeções para o Brasil

Tarik Marques do Prado Tanure, pesquisador do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada (Nemea) conclui, enfim, o documento trazendo as projeções de crescimento do mercado de mobilidade elétrica no Brasil.

•       As menores taxas de crescimento projetadas foram verificadas nos segmentos de veículos de passeio leves híbridos (HEV), ônibus elétricos (cenário conservador e moderado) e na modalidade de ciclomotor CityCoco, tipo chopper e pneus rechonchudos.

•     Já as maiores taxas ficaram para veículos comerciais elétricos e scooters elétricas, em todos os cenários, e para ônibus elétricos, no cenário agressivo.

Para ler o documento na íntegra, acesse PNME. Para saber mais sobre eletromobilidade, acesse Planeta Elétrico.

Fonte: Mobilidade Estadão

IMPORTÂNCIA DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES PLANEJADAS SERÁ DESTAQUE NA NOVA EDIÇÃO DO SUMMIT TEMBICI

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No dia 08, acontece a quarta edição do Summit Tembici com quatro painéis com conteúdo online e gratuito

No próximo dia 8, a Tembici, líder em micromobilidade na América Latina, realizará a 4ª edição do SUMMIT, que acontecerá de maneira totalmente virtual e gratuita. Com o tema “Do micro para o macro: como a inovação da mobilidade sustentável pode transformar cidades inteiras”, o evento irá trazer reflexões sobre como políticas públicas, organizações e pessoas podem fazer parte da revolução dos espaços públicos.

O evento vai reunir grandes nomes envolvidos no planejamento das cidades, na melhoria da mobilidade urbana e no fomento da mobilidade ativa sustentável, em quatro painéis – todos abertos para o público em geral. Confira abaixo mais informações sobre o evento:

Evento aberto ao público

Dia: 8 de dezembro

Horário: 15h00

Local: Online

InscriçãoSite oficial

Programação:

Painel: Mobilização de multiatores para a revolução da mobilidade.

Convidados: Glaucia Pereira, pesquisadora e especialista em mobilidade urbana no Multiplicidade Mobilidade Urbana; Barbara Barbosa, arquiteta e empresária no Bike Anjo; Juliana De Castro, Coordenadora de Planejamento Urbano na Tembici.

Painel: Como transformar espaços públicos conectando multimodais.

Convidados: Jurandir Fernandes, V.P. honorário na UITP; Rafael Pimentel, Gerente de Mobilidade no BNDES; Ruth Helena da Costa, Diretora Presidenta da União dos Ciclistas do Brasil.

Painel: Posicionamento das marcas junto à mobilidade sustentável e seus impactos no meio ambiente.

Convidados: Fernando Martins, Head de Logística e Inovação no iFood; Luciana Nicola, Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade no Itaú; Leandro Fariello, CFO na Tembici; Stephanie Fleury, apresentadora na CNN.

Painel: Bicis compartilhadas: Políticas públicas e planejamento para um dos maiores e mais inclusivos sistemas da América Latina. *Painel em espanhol, com legenda em português

Convidados: Alejandro Ceballos, Assessor Técnico na Cooperação Alemã na Colômbia – GIZ; Deyanira Moreno, Secretária de Mobilidade de Bogotá; Simón Pinilla, Gerente Geral da Colômbia na Tembici; Maria Villate,Gerente de Assuntos Governamentais na Tembici.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO DO DF ALTERA PROJETO DO VLT EM BRASÍLIA PARA ATENDER NORMAS DE TOMBAMENTO

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Construção do sistema será realizada no Plano Piloto e prevê seis novas rodoviárias em Itapoã, Varjão, Arapoanga, Sol Nascente, Estrutural e Samambaia

O Governo do Distrito Federal alterou o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Plano Piloto. Conforme informado, em nota, o motivo foi um ajuste para atender a normas de tombamento.

A princípio, o projeto não considerava essas normas. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Plano Piloto é tombado por reunir princípios do modernismo em seu plano urbanístico, arquitetônico e artístico.

Antes da mudança, o VLT teria fiação aérea, por meio de catenárias. Contudo, agora a opção adotada será Alimentação Pelo Solo (APS), sistema similar ao do Rio de Janeiro.

“Até o fim do mês, a empresa responsável pelo projeto o entrega, para então levarmos ao Tribunal de Contas; assim, se tudo correr bem, poderemos licitá-lo no ano que vem e iniciar as obras no final de 2023 ou início de 2024”, diz o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Segundo o governo, o custo para implantar o VLT é estimado em R$ 2,5 bilhões. Assim, R$ 1,5 bilhão fica a cargo do Distrito Federal e R$ 1 bilhão da empresa vencedora da concessão.

Fases do projeto

De acordo com a previsão inicial, o VLT na W3 vai ligar o Terminal Asa Norte (TAN), no fim da Asa Norte e próximo ao Noroeste, ao Terminal Asa Sul (TAS), próximo à Enap e à Academia do Corpo de Bombeiros, fazendo a ligação de toda a W3.

Já a segunda fase do projeto consiste em ligar o TAS ao aeroporto. Com isso, o objetivo é reduzir ao máximo o fluxo de ônibus ao longo da avenida W3.

“Os ônibus que viriam para poder atender os passageiros na W3 vão desembarcar nos terminais e alimentar o VLT, para que ele possa fazer a distribuição dos passageiros ao longo da W3”, explica Valter Casimiro. “Assim, você tira as linhas circulares que passam pela W3 e passa a usar o VLT”, detalha.

Novas rodoviárias

Além disso, o projeto prevê a construção de seis rodoviárias. As estruturas estarão em Itapoã, Varjão, Arapoanga, Sol Nascente, Estrutural e Samambaia.

De acordo com o governo, as obras estão em andamento no Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão. Futuramente, outros terminais serão construídos no Arapoanga, Estrutural e em Furnas (Samambaia).

Além desses, foram entregues um em Sobradinho e em Santa Maria, além da reforma já concluída em Brazlândia e a em andamento no Gama.

Por fim, o governo informa que vai construir outras estruturas de integração do BRT em Planaltina, Sobradinho, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Samambaia.

Já a reforma da Rodoviária do Gama está em andamento, com 20% da obra executada. Por sua vez, as obras no Sol Nascente estão em 76%.

Enquanto isso, a Rodoviária do Varjão atingiu 48% de execução. No Itapoã, a obra está com andamento de 10%.

Já as rodoviárias de Arapoanga e da Estrutural aguardam a liberação do terreno para elaboração dos projetos. Segundo o governo, com relação à Rodoviária de Furnas, o processo licitatório para contratação da empresa para executar a obra está nos trâmites finais.

Fonte: Mobilidade Estadão