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Cidades, Café & Prosa | Cidade do Recife

Projeto Porto Digital, aplicativo Conecta Recife e o 2º Ciclo de Inovação Aberta de transformação digital, além do Visit Recife, de gestão de informações do turismo local, foram destaques nas declarações do presidente da Emprel, Bernardo D´Almeida, e do gestor de Comunicação da Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife, José Flank Bekemball Gonçalves, como ações promissoras em smart city.

O programa, que integra a programação de eventos online da Plataforma Connected Smart Cities, apresentará quinzenalmente um bate papo com autoridades de cidades que se destacaram no Selo CSC e vêm desenvolvendo uma agenda de iniciativas voltadas à expansão do desenvolvimento de cidades mais inteligentes, resilientes e inclusivas.  

Na manhã desta segunda-feira, 03/04, o sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities (CSC), Willian Rigon, apresentou o primeiro Programa Cidades, Café & Prosa de 2023. A iniciativa integra a programação de eventos online da plataforma e promoverá, quinzenalmente, uma conversa com representantes do poder público para divulgação de projetos e ações que estão sendo realizados para o desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil.

Na abertura do programa, o sócio-diretor da plataforma CSC, destacou a importância da iniciativa que incentiva a expansão do conceito smart city no país. “O programa apresenta reflexões e conteúdos aprofundados de cases de cidades que tiveram destaque no Selo Connected Smart Cities, trazendo representantes do poder público e organizações privadas envolvidas na implementação ou oferecimento de soluções inovadoras para as nossas cidades”, salientou.

“Teremos a participação nessa jornada de cidades de diferentes regiões e portes para demonstrar que a transformação de cidades brasileiras em cidades inteligentes é um caminho para todas as cidades”, concluiu ele. 

Neste primeiro episódio, foi apresentado o cenário atual de soluções inovadoras em smart city na cidade do Recife (PE), que conquistou a 23ª colocação no Ranking Connected Smart Cities em 2022. Dentre as categorias de destaque, a cidade alcançou a 5ª posição em Empreendedorismo e a 15ª posição em Tecnologia e Inovação. A cidade do Recife também recebeu o Selo Ouro de boas práticas no movimento de cidades inteligentes, na última edição da iniciativa. 

QUAIS OS RISCOS PARA O BRASIL DO ACORDO COMERCIAL UNIÃO EUROPEIA – MERCOSUL

Livre comércio entre os dois blocos prevê desigualdade social e agravamento da crise climática, e a pressão pela aceleração da assinatura do acordo impede a transparência e a participação social

A possibilidade de um acordo comercial entre a União Europeia e os países do Mercosul, parte de um Acordo de Associação mais amplo, vem cada vez mais ganhando contornos de uma possível aprovação. No entanto, pouco está claro para a sociedade quais são os riscos de um livre comércio entre os dois blocos.

Em primeiro lugar, é preciso relembrar que esse acordo tenta ser costurado há mais de duas décadas, com momentos e velocidades distintas, mas partindo de uma lógica anacrônica que irá salientar ainda mais a crise climática e a desigualdade social. O acordo, nos termos negociados, prevê aos países sul-americanos a condição de subalternidade, sendo meros exportadores de commodities e matérias-primas, enquanto os países da União Europeia aumentam as vendas de produtos industriais e químicos de alto valor, ampliando ainda mais a entrada e o uso de agrotóxicos e de carros movidos à combustíveis fósseis no Brasil e nos outros países do Mercosul.

Foi durante o governo de Jair Bolsonaro, o governo mais antiambiental e antidemocrático desde a redemocratização, que os blocos chegaram a um consenso entre os termos atuais do acordo. Porém, a assinatura do mesmo foi adiada devido as críticas da sociedade civil de ambos os blocos com apoio de parlamentares frente às taxas alarmantes de desmatamento na Amazônia e da violência contra os povos originários e tradicionais, a exemplo dos impactos do avanço do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

No entanto, a pressão para a assinatura do acordo entre a UE e Mercosul começou a ganhar mais tração com a mudança de presidência no Brasil. Representantes da União Europeia estiveram em Buenos Aires, no início de março, e se reuniram com os países membros do Mercosul, evento este sem muita cobertura por parte da imprensa nacional. Na ocasião, circulou uma proposta de protocolo adicional (ou side letter, em inglês) ao capítulo sobre Comércio e Desenvolvimento Sustentável (CDS) da parte comercial do acordo entre os blocos. Esse protocolo seria, do ponto de vista do bloco europeu, uma garantia adicional para a proteção ambiental nos países do Mercosul.

Obedecendo ao padrão da União Europeia de seguir com as negociações sem transparência e participação da sociedade civil, o protocolo gerou desconfiança e críticas, porque a ele é imputada a capacidade de destravar o acordo em relação aos países da UE que ainda possuem resistência, possibilitando, então, sua assinatura e ratificação, ao mesmo tempo em que foi apresentado sem sequer os países do bloco europeu terem conhecimento de seu conteúdo.

Representantes do Mercosul que tiveram acesso ao protocolo em Buenos Aires tiveram distintas percepções: o governo argentino saiu insatisfeito e a imprensa de lá criticou muito os termos do documento; do lado brasileiro, as opiniões são distintas, pois, se por um lado, alguns ministérios avaliaram aspectos positivos e o desejo de rever pontos específicos do texto, por outro, há ministérios bem preocupados com a falta de debate sobre o acordo como um todo, não somente dar opinião sobre o instrumento adicional.

Desde que o protocolo vazou, a sociedade civil brasileira e de países do bloco europeu vem denunciando o documento como um remendo muito débil ao capítulo CDS, já que não muda o fato de que o problema do acordo não é somente esse capítulo, mas sua natureza neocolonial e os impactos que poderão ser gerados com a liberação tarifária de bens que beneficiarão setores como a agropecuária e a mineração, aumentando o comércio de produtos prejudiciais ao clima e à natureza e que colocam em risco povos e comunidades tradicionais do Mercosul.

Ao longo da negociação entre os blocos, durante o governo Bolsonaro, não houve transparência e muito menos a participação da sociedade civil em sua elaboração. Ao contrário, apenas o setor empresarial teve acesso privilegiado às informações, o que demonstra a natureza deste acordo.

Ao mesmo tempo que o atual governo Lula tem demonstrado dar prioridade à participação social no governo, a rapidez com que tem avançado as negociações neste momento está dificultando concretizar como se dará a consulta e a participação nesse tema. No entanto, “reciclar” um texto que foi fechado durante o governo Bolsonaro é algo que deveria ser descartado. Como reaproveitar um acordo escrito pelo governo que levou a taxa de desmatamento na Amazônia a níveis inaceitáveis? Como ser favorável ao texto que prevê mais entrada de agrotóxicos no país que já tem um consumo alarmante de substâncias altamente tóxicas já proibidas na Europa, inclusive?

É preciso que o clima, a proteção socioambiental e os direitos humanos e trabalhistas sejam encarados como elementos centrais para a tomada de decisão sobre o acordo como um todo. O governo brasileiro precisa de maior diálogo com a sociedade, sobretudo com os povos indígenas e tradicionais, uma vez que os termos deste acordo podem aumentar ainda mais a crise que já assola essas populações nos seus territórios. Da mesma forma, a União Europeia precisa ouvir e respeitar a soberania dos povos do Mercosul antes de dizer publicamente que a sociedade civil endossa o tratado comercial e que o mesmo protegerá a Amazônia.

Precisamos parar com discursos cheios de palavras bonitas, mas vazias de intenções. Vivemos um momento de diversas e profundas crises, que escancaram problemas globais e estruturais. Precisamos de acordos que estimulem a cooperação entre os blocos, que tragam inovação tecnológica e industrial, fomentem empregos qualificados, que protejam a sociobiodiversidade e o clima, salvaguardando o direito à terra e ao território, para que, de fato, proponham um novo modelo de desenvolvimento econômico que possa trazer soluções verdadeiras aos desafios que vivemos.

Thaís Bannwart, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil
Tatiana Oliveira, assessora política do Inesc e membro da coordenação colegiada da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip)
Maureen Santos, coordenadora da FASE e membro da Frente contra o Acordo UE-Mercosul e EFTA-Mercosul

Fonte: Exame

As opiniões expressas no artigo não, necessariamente, representam as opiniões do Connected Smart Cities. 

COMO O BRASIL SERVIU DE INSPIRAÇÃO PARA UMA COALIZAÇÃO GLOBAL DE PROTEÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

Modelo de proteção de bacias hidrográficas brasileiro é replicado em iniciativa mundial do Pacto Global anunciada na Semana da Água, em Nova York

Um grupo de 50 das maiores companhias globais anunciou, em Nova York, uma compromisso para acelerar as ações referentes ao cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 6, que trata do acesso à água. Essas companhias operam em 130 países e empregam mais de 2 milhões de pessoas. A iniciativa foi batizada de Open Call for Water Action, e foi coordenada pelo Pacto Global da ONU, braço das Nações Unidas que congrega o setor empresarial.
“Precisamos de ações coletivas para assegurar que haverá água para todos num futuro próximo”, disse Sanda Ojiambo, CEO do Pacto Global. “As empresas são as maiores consumidoras de água, e é do interesse delas garantir que esse recurso seja gerenciado de maneira responsável, justa e sustentável.” O que pouca gente sabe, é que o Brasil inspirou em grande medida a criação desse compromisso.

Brasil serviu de benchmark

O Pacto Global da ONU no Brasil, parceiro institucional da EXAME, é o único a manter uma divisão específica para o ODS 6. Ela é chefiada por Rubens Filho, gerente de Água  e Oceano do Pacto no Brasil. É também o único escritório da entidade a incluir o setor de saneamento na discussão. Isso se deve a dois motivos: as características do mercado brasileiro, em que as empresas têm um protagonismo maior em relação ao saneamento, e a importância do país no assunto águas, uma vez que o Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo.

A plataforma de águas brasileira é composta de três metas: acesso à água potável, universalização do saneamento, e a recuperação de bacias hidrográficas. É essa última meta que, a partir do compromisso lançado em Nova York, se tornará global – e as empresas brasileiras que já assinaram os compromissos localmente estão elegíveis para entrar na iniciativa global.

Proteção de bacias hidrográficas

Globalmente, o compromisso prevê esforços para a preservação de 100 bacias hidrográficas ao redor do mundo, duas delas no Brasil. Também obriga as empresas a fazer investimentos em soluções climáticas baseadas na natureza, a implementar estratégias para escalar práticas de eficiência hídrica em suas cadeias, incrementar as estratégias de resiliência hídrica em suas operações, entre outros compromissos.

Confira as empresas que assinaram o compromisso global:

  • AB InBev
  • ADM
  • ANDESS
  • AQUADAT
  • Arca Continenta
  • AstraZeneca
  • Banka BioLoo Limited
  • Bayer
  • BIOAZUL SL
  • Braskem
  • Cargill
  • Coca-Cola
  • Europacific Partners
  • Coca-Cola FEMSA
  • Colgate-Palmolive
  • Cristalina Saneamento
  • Crown Holdings
  • Cummins
  • Danone
  • Diageo
  • DOW
  • DP World
  • DuPont
  • Ecolab
  • Elevate Textiles
  • ENGIE
  • FLSmidth
  • Gap
  • Givaudan
  • GSK
  • HCL Technologies Limited
  • HEINEKEN
  • Inditex
  • IKEA Group
  • Johnson Matthey
  • Kelani Valley Plantations
  • Kemira Oyj
  • KLT Filtration
  • Mahindra Group
  • MGM Resorts International
  • Microsoft
  • Nazava Water Filters
  • Netafim
  • Orbia
  • Penta Falcon
  • PJSC PhosAgro
  • Recogida General De Residuos y Aguas
  • Reckitt
  • Solenis
  • Starbucks
  • The Coca-Cola Company
  • The Crescent Textile Mills
  • Veolia
  • VIATRISand
  • Xylem

Fonte: Exame

CARROS AUTÔNOMOS E TRANSPORTE POR APLICATIVO INTELIGENTE: O FUTURO DA MOBILIDADE URBANA COM O 5G

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A quinta geração da internet é capaz de conectar até um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado simultaneamente; especialista aponta as principais projeções da tecnologia para a mobilidade

A tecnologia 5G é um dos avanços mais esperados para a próxima geração de mobilidade urbana inteligente. A rede já está disponível em boa parte do território nacional, apta para atender 40% da população, segundo dados da Anatel. Com a quinta geração da rede móvel, a mobilidade urbana pode se tornar muito mais inteligente e segura.

Os veículos conectados ao 5G poderão receber informações ainda mais precisas, em tempo real, sobre o tráfego, as condições das estradas e os pontos de interesse próximos. Além disso, as cidades inteligentes podem usar o 5G para gerenciar o tráfego de forma mais eficiente, reduzir congestionamentos e melhorar a segurança dos motoristas e pedestres.

“Se com o 3G e o 4G já tivemos grandes avanços na comunicação de motoristas e centrais de controle, para averiguar acidentes e trânsito, por exemplo, com o 5G isso ocorrerá de forma muito mais rápida e eficaz. A velocidade, segundo a Anatel, é até 20 vezes maior”, destaca Bruno Muniz, sócio-executivo da Gaudium.

O executivo destaca que a nova tecnologia vai trazer impactos significativos para a mobilidade urbana, entre outras razões, devido à alta conectividade do 5G. “Os números do Ministério das Comunicações mostram que, enquanto o 4G consegue conectar até dez mil dispositivos por quilômetro quadrado simultaneamente, o 5G suporta até um milhão. Imagine o impacto disso no transporte por aplicativo em grandes aglomerações, como saídas de shows e jogos de futebol”, pontua Muniz.

Outra aplicação citada pelo especialista são os carros autônomos, que, conectados, poderão gerar um trânsito mais seguro e inteligente. Eles serão capazes de se comunicar em tempo real com os passageiros e outros veículos nas vias de trânsito, com recursos como internet de alta velocidade e informações em tempo real sobre o status dos serviços de transporte.

“Grandes empresas já trabalham no desenvolvimento de carros autônomos. Na Europa, por exemplo, existe uma espécie de teledriving, onde o motorista dirige de um lugar distante um carro vazio. Por mais que a circulação de carros 100% autônomos ainda não seja comum, já estamos caminhando para essa realidade, e o 5G deve auxiliar este processo”, comenta o executivo.

Maior alcance do transporte por aplicativo no interior

Uma das demandas atribuídas ao vencedor do leilão do 5G foi a de que o 4G fosse implementado ao longo de mais de 35 mil quilômetros de rodovias federais, promovendo uma melhor conexão em cidades menores, que atualmente sofrem com limitações devido à má internet. Segundo Muniz, isso também será positivo dentro do setor da mobilidade.

“Esse novo patamar de internet em cidades que ainda não dispunham nem do 4G será fundamental, já que os serviços de transporte privado estão ganhando força em muitas regiões do interior do país. A Gaudium, por exemplo, tem clientes em mais de 1.400 municípios, muitos deles fora das áreas metropolitanas. Quanto melhor e mais estável a conexão, maior será o alcance do transporte por aplicativo e a qualidade dos serviços”, finaliza o CEO.

Já presente em 487 municípios, o 5G deve estar disponível em todas as cidades com população superior a 30 mil habitantes antes de 2030.

Fonte: Decision Report

BYD ASSINA PROTOCOLO DE INTENÇÕES COM A OCTOPUS ELECTRIC VEHICLES, NO REINO UNIDO

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BYD assinou um protocolo de intenções com a Octopus Electric Vehicles Ltd. O acordo fornece a base para uma nova e marcante cooperação energética no Reino Unido, e estabelece a visão compartilhada por ambas as partes para um futuro sustentável no qual a energia sustentável prevaleça.

O objetivo da Octopus EV é adquirir 5.000 veículos elétricos da BYD para clientes do Reino Unido nos próximos três anos, proporcionando uma das formas mais econômicas de alugar um automóvel da BYD no Reino Unido.

A BYD se dedica à capacitação da eletrificação no transporte e à inovação sustentável para um ecossistema de energia limpa. É uma marca global reconhecida por sua experiência pioneira em baterias de energia e tecnologia EV. Tal dedicação e conhecimento têm sido o uma das principais motivações para a gama de automóveis elétricos de alta tecnologia da BYD, projetados para segurança, desempenho e eficiência.

Michael Shu, Diretor Geral da BYD Europa e Divisão de Cooperação Internacional, disse: “Estamos muito felizes em entrar nesta cooperação com a Octopus EV. A BYD acredita firmemente em parcerias com organizações afins e nosso compromisso compartilhado com a mobilidade elétrica e a inovação para um futuro mais sustentável endossa nossos objetivos mútuos”.

Oliver Boots, Diretor Comercial da Octopus Electric Vehicles, comentou: “Quando a Octopus Electric Vehicles foi lançada, havia apenas alguns veículos elétricos no mercado – agora estamos com mais de 85 e o número está aumentando o tempo todo. Os clientes têm uma gama incrível de modelos para escolher, todos eles estão na vanguarda da tecnologia e são divertidos de dirigir. Ser capaz de fazer parceria com a BYD no lançamento no Reino Unido é um verdadeiro marco. Eles são líderes globais e estamos ansiosos para poder oferecer nosso serviço 5* Trustpilot aos clientes – acelerando nosso crescimento e nos aproximando mais um passo para o transporte com emissão zero no Reino Unido”.

Fonte: BYD

AGÊNCIA PRORROGA INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO ANA 2023 ATÉ 26 DE ABRIL

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Boas práticas em prol das águas e do saneamento básico do Brasil podem ser inscritas pelo hotsite da premiação em dez categorias

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) prorrogou o prazo de inscrições para o Prêmio ANA 2023. Com isso, as melhores ideias para cuidar das águas e do saneamento básico no Brasil podem ser inscritas gratuitamente pelo hotsite premio.ana.gov.br até 26 de abril, às 18h, conforme publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira, 21 de março.

Os(as) vencedores(as) ganharão o Troféu Prêmio ANA e poderão utilizar em seus materiais de divulgação o Selo Prêmio ANA: Vencedor. Os(as) três finalistas de cada categoria terão o direito ao uso do Selo Prêmio ANA: Finalista, além de compor o Banco de Projetos do Prêmio ANA. As iniciativas que não forem finalistas ou vencedoras, mas que se destacaram por contribuir para os objetivos da premiação, também poderão compor o Banco de Projetos com base na avaliação da Comissão Organizadora

São dez categorias em disputa: Governo; Empresas de Micro ou de Pequeno Porte; Empresas de Médio ou de Grande Porte; Organizações Civis; Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal; Educação – Ensino Superior e Pesquisa; Comunicação – Mídia Audiovisual; Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora; Organismos de Bacias; e Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico.

As inscrições devem ser realizadas totalmente pelo hotsite do Prêmio ANA 2023 e não serão aceitos materiais em meio físico, já que a Agência adota uma política de papel zero. Cada participante pode inscrever mais de uma iniciativa. Além disso, poderão ser apresentados trabalhos indicados por terceiros, desde que acompanhados de declaração assinada pelo indicado, concordando com a indicação e com o regulamento da premiação.

A Comissão Julgadora do Prêmio ANA 2023 será composta por dez membros externos à ANA e com notório saber nas áreas abrangidas pelas categorias da premiação. Um representante da Agência presidirá o grupo, mas sem direito a voto. Os critérios de avaliação dos trabalhos levarão em consideração os seguintes aspectos: efetividade, inovação, impactos social e ambiental, potencial de difusão, sustentabilidade, adesão social e aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Para as categorias de Comunicação, o critério de sustentabilidade não será aplicável.

A Comissão Julgadora selecionará três iniciativas finalistas e a vencedora de cada uma das dez categorias. Os finalistas serão conhecidos em 19 de outubro deste ano e os vencedores anunciados em solenidade de premiação, prevista para novembro de 2023, em data e local a serem definidos.

Em sua 8ª edição, o Prêmio ANA 2023 tem o objetivo de reconhecer o mérito de iniciativas que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a promoção da segurança hídrica, da gestão e do uso sustentável dos recursos hídricos, e para soluções voltadas à melhoria e ampliação dos serviços públicos de saneamento básico, visando ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

Realizado há 17 anos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o Prêmio ANA é a mais tradicional premiação do setor de águas do Brasil e já contabilizou mais de 2,9 mil trabalhos inscritos e premiou 48 projetos, de todas as regiões do Brasil, que se destacaram pela sua contribuição ao desenvolvimento do País a partir de boas práticas no cuidado de suas águas.

Fonte: Gov.br

NO DIA 3 DE ABRIL, A PLATAFORMA CONNECTED SMART CITIES ESTREIA O PROGRAMA CIDADES, CAFÉ E PROSA

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A iniciativa tem o objetivo de promover discussões e destacar ações voltadas ao desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil.

 No primeiro episódio, será apresentado um panorama de ações bem-sucedidas em smart cities na cidade do Recife.

Uma cidade com elevada condição estrutural e que apresenta, principalmente, uma eficiente prestação de serviços públicos aos cidadãos ajuda no bem-estar e na qualidade de vida de todos. Apesar de já existirem iniciativas globais de credibilidade neste campo, o conceito de cidade inteligente ainda não é totalmente conhecido no Brasil. Com isso, o desafio é buscar caminhos para o tema ganhar cada vez mais força e visibilidade na sociedade.

Para refletir esta concepção, sua importância para o planejamento e desenvolvimento urbano sustentável, avanço na qualidade de vida e compartilhar exemplos de iniciativas bem-sucedidas no Brasil, a plataforma Connected Smart Cities transmitirá um programa online especial de bate papo com representantes de cidades que vêm investindo em estratégias de inovação e de transformação em várias dimensões, como mobilidade urbana, segurança, tecnologia, entre outros, e que se destacaram na edição 2022 do Selo Connected Smart Cities.

O primeiro episódio será transmitido, ao vivo, na próxima segunda-feira, dia 3 de abril, a partir das 10 horas, e vai apresentar o cenário de iniciativas e propostas de desenvolvimento inteligente da cidade do Recife (PE). Na ocasião, estarão presentes as seguintes autoridades da Prefeitura: Bernardo D´Almeida, presidente da Empresa Municipal de Informática (Emprel) e José Flank Bekemball Gonçalves, gestor de Comunicação. A mediação do debate será realizada pelo Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities. 

“O nosso objetivo é promover ricos debates sobre dilemas e tendências para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes, inclusivas e sustentáveis nos próximos anos, considerando o nível atual de comprometimento de gestões públicas para a resolução de problemas cotidianos, evidenciado pelas ações implementadas e em curso nas cidades, destacando, principalmente, os resultados já apresentados nos ecossistemas territorial, social, econômico e ambiental”, destaca Paula Faria, CEO  e idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities.

Ranking CSC 2022

Na última edição de estudo produzido pela Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com a Urban System, a cidade de Recife ficou entre as 20 cidades mais bem posicionadas no segmento de Mobilidade, dentro das 4 regiões geográficas consideradas. A cidade também subiu 8 posições,em relação ao levantamento anterior (2021), no quesito “Inovação e Tecnologia”, ficando entre as 3 cidades em destaque neste recorte de análise, junto com Fortaleza (CE) e Salvador (BA) .

Na 8º edição do Ranking Connected Smart Cities, foram analisados 680 municípios com mais de 50 mil habitantes. O levantamento considerou 11 eixos temáticos e trabalhou com 75 indicadores de desenvolvimento econômico sustentável. Conheça a iniciativa na íntegra, clicando aqui.

Selo CSC 2022

Uma iniciativa que incentiva boas práticas para o desenvolvimento de cidades inteligentes, em sua última edição, o Selo Connected Smart Cities premiou a cidade de Recife na categoria Ouro. A avaliação considerou projetos em estágio avançado ou concluído nos ecossistemas de governança, planejamento, infraestrutura e inovação.

Fruto de uma parceria entre a Plataforma CSC e a Spin, de Soluções Públicas Inteligentes, em 2022, o Selo premiou 28 cidades, a partir de 6 dimensões de análise. Dentre elas, integram-se: aspectos referentes ao planejamento e à governança da cidade inteligente; infraestrutura e serviços de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação). Saiba mais informações sobre a iniciativa, clicando aqui

Este ano, para ampliar o alcance e entendimento das cidades a respeito da iniciativa do Selo Connected Smart Cities, a plataforma lançou um Workshop voltado aos atores que abordam o tema de cidades inteligentes nas cidades brasileiras. Saiba como participar aqui.

Serviço
Programa Online Cidades, Café e Prosa
3 de abril, das 10h às 11h
Para acompanhar ao vivo, clique aqui.

CONHEÇA O PRÊMIO DE MOBILIDADE URBANA 2023

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A iniciativa é da Plataforma Connected Smart Cities e do Mobilidade Estadão, em conjunto com a Urucuia, e vai premiar profissionais e iniciativas que promovem a mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva.

Dentre as categorias de avaliação, a 1ª edição reconhece atuações e projetos inovadores e disruptivos em mobilidade ativa e de segurança viária.

O desenvolvimento de cidades inteligentes, inclusivas e sustentáveis depende de uma boa gestão da mobilidade urbana, que inclui políticas eficientes de infraestrutura, otimização de sistemas de transporte e uso de métodos alternativos para o deslocamento da população favoráveis à segurança e qualidade de vida socioambiental. 

Com o objetivo de reconhecer trajetórias significativas e divulgar iniciativas promissoras em mobilidade urbana, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC) e o Portal Mobilidade Estadão, com apoio da Urucuia –  Inteligência em Mobilidade Urbana – lançaram, neste ano, o Prêmio Parque da Mobilidade Urbana. 

“Esta ação foi pensada para dar visibilidade de negócios exemplares em todos segmentos que integram o universo da mobilidade urbana; transporte público; logística; trânsito; mobilidade ativa; segurança viária, sustentabilidade e inclusão social, e que inspiram, consequentemente, carreiras, ações e potenciais novos líderes neste mercado”, explica Paula Faria, CEO e idealizadora do CSC. 

Importância da premiação para o desenvolvimento de cidades inteligentes

Conheça o Prêmio de Mobilidade Urbana 2023.

Para uma cidade ser considerada inteligente e funcional,  são necessários investimentos em mobilidade urbana, um setor estratégico para o planejamento e gestão de deslocamentos e uso equitativo do espaço, considerando atributos-chave, como soluções em tecnologia e inovação, políticas de inclusão, medidas de segurança e práticas sócio sustentáveis .

Para Cristina Albuquerque, jurada e gerente de Mobilidade Urbana da WRI Brasil, a premiação fortalecerá a disseminação de boas práticas em mobilidade pelo país, por meio da implantação de projetos sustentáveis. “A primeira versão do prêmio de mobilidade urbana será muito importante para dar visibilidade, premiar e incentivar a promoção dessas iniciativas, que continuem acontecendo na nossa realidade brasileira”, analisa. 

O presidente do Corpo de Jurados, Rodrigo Tortoriello, também destacou a importância da premiação para a disseminação de boas práticas em mobilidade e pontuou alguns aspectos fundamentais para melhorias na prestação de serviços ao cidadão. “Isso pode ser feito, através do aumento da segurança viária; utilização de tecnologia em cidades inteligentes; implantação de uma nova política pública do transporte, incluindo medidas de financiamento, com redução de custos de tarifas; e outras propostas, como o uso de combustíveis mais limpos”, ressaltou o especialista em mobilidade urbana e mobilidade ativa, e vice-presidente da Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro).

Categorias de avaliação

Para facilitar o processo de avaliação de dados e definição de listas de finalistas, nomes de vencedores e menções honrosas, o Comitê Organizador vai considerar no processo de premiação dois perfis de inscrição e seis categorias de análise: 

  • Profissionais com atuação relevante e contribuição significativa para o desenvolvimento sustentável, inclusivo e seguro da mobilidade urbana, integrando as categorias: Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana e Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana;
  • Projetos e iniciativas que promoveram o setor de mobilidade urbana de forma disruptiva, sustentável, inovadora e segura,  dentro das seguintes categorias: Iniciativas em favor da mobilidade sustentável (Categoria Pública e Privada), Iniciativas que inovam e transformam (Categoria Pública e Privada), Iniciativas em favor da segurança viária e Iniciativas em favor da mobilidade ativa. 

Carreira Inspiradora e Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana

O regulamento apresenta algumas normas para os inscritos em determinadas categorias de premiação. A pessoa que concorrer no quesito “Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana”, por exemplo, deverá ter, no mínimo, 10 anos de atuação em mobilidade urbana com comprovação de resultados positivos atingidos para o avanço do setor. Já a categoria “Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana” vai premiar profissionais com trajetória de, pelo menos, cinco anos no setor, incluindo experiências em projetos de liderança. 

Iniciativas em favor da mobilidade sustentável

Para inscrição no eixo “Iniciativas em favor da mobilidade sustentável”, é necessária a apresentação de contribuições empresariais dirigidas a uma mobilidade urbana mais eficiente e limpa. Serão consideradas iniciativas que impactaram positivamente no meio ambiente, a partir da redução do consumo de energia e da emissão de poluentes em práticas de deslocamento, maior incentivo do uso de transporte individual motorizado, entre outras ações.

Iniciativas que inovam e transformam 

Neste tópico de votação, serão valorizadas ações e/ou soluções inovadoras e disruptivas que refletiram, de alguma forma, positivamente no ecossistema da mobilidade urbana. Logo, serão considerados projetos tecnológicos para uso e compartilhamento de dados, criação de plataformas interativas, entre outras iniciativas, que beneficiaram a população sob o viés da eficiência, segurança e/ou da inclusão.

Iniciativas em favor da segurança viária

Problemas recorrentes de falhas de infraestrutura e falta de qualidade no transporte público causam muitos acidentes de trânsito, incluindo perdas de vidas, no Brasil. Com base nesse cenário, a categoria visa contemplar iniciativas que possibilitaram uma circulação mais segura de pessoas e veículos na malha urbana.

Iniciativas em favor da mobilidade ativa

Como as empresas vêm se dedicando a projetos de mobilidade ativa em prol de uma qualidade de vida mais saudável e em defesa da conservação do meio ambiente? Neste aspecto, serão avaliadas medidas inovadoras e de ampliação do uso de meios de locomoção não motorizados, como programas de aluguel e compartilhamento de bicicletas; projetos de extensão de calçadas; construção de ciclovias, entre outros.

Todas as informações e meios de comprovação de resultados, como documentos e registros digitais, pelas iniciativas apresentadas, válidas nos últimos cinco anos, deverão ser sinalizados em campos de preenchimento de formulário.

Cronograma do Prêmio

Entre os dias 27 de março e 21 de abril, profissionais e iniciativas de empresas do setor de mobilidade terão a oportunidade de concorrer ao Prêmio de Mobilidade Urbana de 2023. Na próxima etapa do processo, entre os dias 1 e 12 de maio, o Comitê de Júri, composto por profissionais com credibilidade e experiências reconhecidas na área, realizará o julgamento das inscrições. Confira todas as informações referentes à 1ª edição do Prêmio Parque de Mobilidade Urbana do Brasil aqui.

A fase final do concurso abrange a premiação dos vencedores e será realizada, no formato presencial, no dia 23 de junho, durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, em São Paulo.

Para inscrever profissionais ou iniciativas na primeira edição do Prêmio de Mobilidade Urbana, acesse aqui.

Serviço

Prêmio Parque da Mobilidade Urbana
Apresentação e premiação: 23 de junho
Horário: conforme programação
Memorial da América Latina, São Paulo

CONECTIVIDADE, INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA NO TRÂNSITO

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A ONU estima que 70% da população mundial viverão nas cidades até 2030. De antemão, isso demanda sistemas inteligentes no trânsito e mobilidade.

Nesse sentido, os modos adaptativos, por exemplo, já conseguem calcular a necessidade de ajustes nos tempos dos ciclos semafóricos e atuar com ajustes para dar maior fluidez nas vias mais demandas – retomando o padrão quando o trânsito se dissipa.

Para tanto, por trás desse solução opera um moderno sistema de machine learning dentro do controlador semafórico. Atrelado a sensores, ele organiza o trânsito com muito mais velocidade e assertividade e retira do ser humano, por exemplo, a decisão de dar ou não mais tempo no ciclo do semáforo. Portanto, isso passa a ser realizado de forma autônoma e a partir de dados concretos captados pelo sistema.

Programações com micro ajustes, planos de tráfego dinâmicos e sistemas autônomos

O Brasil tem mais de 60 milhões de veículos em circulação – isso representa um acréscimo de mais de 10 milhões em comparação à frota circulante de dez anos atrás. Desse modo, o investimento em soluções para cidades inteligentes é urgente.

O Brasil, do mesmo modo, detém um Plano Nacional de IoT elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Tal plano reconhece dez eixos temáticos de oportunidades e desafios no país e se aprofunda em três que foram considerados de maior relevância às aplicações em curto e médio prazo. São eles: mobilidade; segurança pública; e eficiência energética e saneamento.

Em outras palavras, esse desenvolvimento tem gerado investimentos. Consultorias mundo a fora apontam para um crescimento constante do mercado de softwares de inteligência artificial. Os menos otimistas, como o Gartner, consultoria especializada no setor de Tecnologia da Informação (TI), apontam para algo em torno de US$ 62,5 bilhões em 2022, alta de 21,3% em relação a 2021.

De acordo com a previsão realizada pela Business Insider Intelligence, a produção de carros conectados deve aumentar de 33 milhões de unidades em 2017 para mais de 77 milhões em 2025 – alta de 133% em 8 anos.

DATAPROM atua para levar inteligência ao trânsito

Trabalhamos para conectar e dar inteligência aos sistemas semafóricos. Nossos sistemas de controle semafórico já são realidade em mais 6.000 cruzamentos no Brasil.

Para atuar com ainda mais inteligência, nossas soluções são integradas pelo software Antares e adaptadas em tempo real com micro ajustes. Desenvolvemos e implantamos também sistemas adaptativos local e central, que alteram automaticamente o tempo de verde no cruzamento para priorizar a via com maior demanda. Sem a necessidade de intervenção humana.

Como funciona o Sistema Adaptativo?

O sistema usa câmeras de vídeo detecção ou laços físicos ou virtuais no asfalto, permitindo padronizar uma distância de headway entre os veículos e os tempos mínimos, máximos e médios do ciclo do semáforo (verde/amarelo/vermelho). Se a distância entre os carros diminuir, a solução aumenta o tempo de verde naquele trecho dando prioridade à via com maior demanda. Após a instalação, não é necessária mais nenhuma intervenção humana na operação.

Fonte: DATAPROM

AVANÇOS NA ELETROMOBILIDADE AMPLIAM POSICIONAMENTOS DE GRANDES CIDADES POR VEÍCULOS SUSTENTÁVEIS

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Eletrificação veicular é um consenso em relação ao futuro da mobilidade, seja no segmento de transporte coletivo ou individual. Próximo passo é buscar alternativas, em tecnologia e infraestrutura, para viabilizar a expansão desses sistemas

No último trimestre de 2022, a SPTrans, órgão responsável pelo transporte público da cidade de São Paulo, comunicou oficialmente que a partir de então, serão impostas restrições para a compra de novos ônibus movidos a diesel. De acordo com o Programa de Metas da capital paulista, entre os anos de 2021 e 2024, serão incluídos 2.600 ônibus elétricos na cidade.  

A medida adotada pela maior capital do Brasil norteou os debates entre os profissionais e empresas que atuam no setor automotivo e, com o olhar atento às necessidades de inovações tecnológicas para o futuro da mobilidade que está cada vez mais próximo de todos.

Positivamente, os órgãos públicos já compreenderam que eletrificação veicular é fundamental para o meio ambiente, assim como os proprietários de carros particulares que também aderem, gradativamente, a este novo modelo de motorização. 

Dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) revelou que  o ano de 2022 fechou com números representativos, alcançando a marca de 49.245 unidades elétricas emplacadas, totalizando uma frota eletrificada circulante de 126.504 veículos em todo território nacional. 

Diante deste cenário, o transporte de passageiros busca equilibrar essa conta e aumentar as opções de veículos sustentáveis para os cidadãos que circulam nos grandes conglomerados brasileiros e, com o incentivo de cidades como a de São Paulo, outras localidades certamente começarão a seguir o bom exemplo. Aliás, Salvador e São José dos Campos são dois exemplos de cidades que investem fortemente na ampliação das frotas de veículos elétricos.

Apesar dos avanços, ainda surgem dúvidas constantemente em relação à infraestrutura destinada ao reabastecimento dos ônibus elétricos, mas como adiantei em uma reflexão há exatamente um ano, é preciso avaliar como serão feitas as recargas para que carros, caminhões e ônibus eletrificados consigam circular com maior autonomia, uma vez que a massificação dos veículos elétricos exige condições estruturais das cidades para receber esses pontos de recarga, seguindo um número semelhante de opções de postos de combustível para veículos comuns.

Como um ponto de equilíbrio, a ABVE relatou que o número de postos de recargas chegou a 754 estações de recargas públicas e semipúblicas no Brasil, em 2021. A expectativa para que os números de 2022 represente um crescimento neste total.

Com o aumento da demanda, a fabricação de ônibus elétricos brasileiros se expandirá, com a capacidade de atendimento às exigências de cada um dos órgãos públicos, de acordo com as características de cada mercado. 

O crescimento da eletrificação veicular trará resultados positivos para o transporte coletivo e para todo o futuro da mobilidade, seja pelos avanços tecnológicos dos veículos ou pela infraestrutura adaptada ao ecossistema que envolve a eletrificação.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities