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DA COP27 À COP15, USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE MOSTRA-SE ÚNICO CAMINHO POSSÍVEL PARA UM FUTURO MAIS PRÓSPERO

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A 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, realizada no Egito, seguiu a tradição das edições anteriores ao deixar algumas das decisões mais importantes a serem tomadas pelas autoridades globais nos acréscimos do evento e postergar outras para os próximos anos. No entanto, ao incluir a biodiversidade na pauta como parte inseparável da crise climática e destacar, pela primeira vez, que não há rota viável para limitar o aquecimento global a 1,5°C sem proteger e regenerar a natureza, a COP27 abriu caminhos para que, ao menos, essa discussão permanecesse em evidência ainda em 2022 – só que, desta vez, no Canadá, onde é realizada, em dezembro, a 15ª Conferência de Biodiversidade da ONU.

A expectativa é a de que a COP15 estruture um compromisso ambicioso em nível global, nos moldes do Acordo de Paris, para abordar os mais diversos temas relacionados à biodiversidade: conservação e restauração de áreas naturais, uso sustentável da natureza, repartição de benefícios provenientes do uso de recursos genéticos e conhecimento tradicional, entre outros. Isso porque espera-se que os líderes dos países signatários da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) definam no encontro as negociações das 21 metas do novo Marco Global para a Biodiversidade.

Falar de biodiversidade é mais urgente do que nunca. A devastação da diversidade biológica acontece a ritmo acelerado em todo o mundo e a pressão sob os ecossistemas, causada por uma lógica produtiva insustentável, é cada vez maior. Na última década, o plano para conservação da biodiversidade falhou e nenhuma das metas propostas pelos países-membros da CDB foi completamente alcançada globalmente.

Desenvolvimento econômico, progresso social e conservação da floresta não são incompatíveis, muito pelo contrário: juntos, são a base de uma nova lógica produtiva que pode impulsionar a liderança do Brasil na bioeconomia e na economia de baixo carbono, gerar riqueza, conservação e maior valor compartilhado para todos.  Segundo o Fórum Econômico Mundial, a perda da biodiversidade é, na verdade, uma das maiores ameaças para a economia global, ao lado das mudanças climáticas. Estudos da organização revelam ainda que metade do Produto Interno Bruto (PIB) global, ou seja, 41,7 trilhões de dólares, é dependente da natureza de alguma forma. Isso nos leva a concluir que se torna inviável para uma empresa ser rentável e não sustentável, ou uma organização não considerar seus impactos como parte intrínseca da gestão de valor e decisão de negócios. Precisamos de mais inovação e mecanismos para acelerar a transição a uma economia de baixo carbono e que priorize a vida, das pessoas e da natureza. Nesse sentido, assim como a COP27, a COP15 é o momento de transformar intenções em ações, potencializar iniciativas existentes e propor outras novas, mais ousadas e robustas.

E não há como falar em biodiversidade e enfrentamento às mudanças climáticas sem destacar a Amazônia. Ocupando 60% do território brasileiro, a maior floresta tropical do mundo é fundamental na mitigação das mudanças climáticas, na conservação e regeneração da biodiversidade. Não só é vital para o planeta, mas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A região tem o potencial de alçar o País ao papel de protagonista da agenda global de sustentabilidade, ocupando espaço no cenário geopolítico internacional de potência agroambiental: produzindo alimentos, conservando biomas e provendo serviços ecossistêmicos essenciais para o equilíbrio do planeta.

No entanto, o Brasil ainda aproveita de maneira muito tímida esse potencial. Um estudo divulgado por um grupo de pesquisadores do projeto Amazônia 2030 mostra que o mercado internacional de cadeias da biodiversidade representa cerca de U$ 175 bilhões por ano, mas as cadeias amazônicas têm, neste total, apenas 0,2% de participação em exportações. Esse cenário pode ser diferente? Com investimentos robustos em inovação, tecnologia e suporte às populações locais e tradicionais, com certeza.

A floresta em pé vale muito mais do que derrubada e o modelo de negócio da Natura na Amazônia atesta essa crença. Em 2021, para cada R$ 1 investido na Amazônia, a Natura gerou R$ 8,6 em benefícios sociais, incluindo a geração de renda para as famílias, transferência de tecnologia, projetos de infraestrutura e conservação que são desenvolvidos localmente a partir dos recursos de Repartição de Benefícios e, por fim, o desmatamento evitado na região. O resultado faz parte do primeiro Integrated Profit & Loss (IP&L), ferramenta de valoração desenvolvida pela companhia que integra ganhos e perdas para medir e reportar os efeitos socioambientais da operação incluindo os capitais natural, humano e social. Até o momento, em parceria com 8.155 famílias de 40 comunidades, já contribuímos para conservar 2 milhões de hectares de floresta e nosso compromisso é ampliar essa área para 3 milhões até 2030.

Para isso, soluções regenerativas e baseadas na natureza se desenham como alguns dos melhores caminhos ao promover conservação e gerar prosperidade. Como exemplo, desde 2008, a Natura aposta no primeiro sistema agroflorestal do mundo para o cultivo do óleo de palma, o SAF Dendê. O sistema aproxima o cultivo dessa oleaginosa ao do seu ambiente original por meio da associação de diversas plantas no sistema de produção sem o uso de agrotóxicos. Esse modelo regenerativo resultou em melhor fertilidade e alto estoque de carbono no solo, chegando a 50% a mais do que no monocultivo, além de gerar diversificação da renda para os agricultores familiares. Atualmente, o óleo de dendê produzido no SAF fornece o principal insumo de Natura Biome, linha de produtos de beleza em barra, zero plástico e 100% vegana.

A participação ativa de comunidades indígenas, quilombolas e agricultores familiares na conservação ambiental também é um dos pilares centrais ao se falar em regeneração da biodiversidade. Ao assinar seu primeiro contrato de Repartição de Benefícios (RB), em 2004, a Natura foi pioneira no Brasil e no mundo a executá-la seguindo os princípios da CDB. Desce então, cerca de R$ 85,5 milhões foram pagos por meio de aproximadamente 90 contratos de repartição de benefícios para comunidades em todo Brasil. O pagamento é feito por meio do financiamento de projetos que tenham como objetivo colaborar com a sua emancipação, a valorização cultural, o fortalecimento da cadeia produtiva, o desenvolvimento socioeconômico, além do uso sustentável dos recursos naturais.

Outro case regenerativo de sucesso é o programa chamado Carbono Circular, que compreende projetos de compensação de carbono dentro da cadeia produtiva da Natura e remunera as comunidades pela conservação ambiental, com o objetivo de combater o desmatamento na Amazônia. O projeto foi feito, inicialmente, em parceria com a Cooperativa de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (RECA), que reúne produtores rurais de Porto Velho (RO) e regiões de entorno no Acre e no Amazonas. Em 2017, a RECA recebeu o primeiro pagamento por assumir o compromisso de preservar uma área de 5 mil hectares de floresta. O repasse de recursos – que é feito tanto individualmente para as famílias de agricultores quanto para um fundo da cooperativa – é condicionado à entrega anual de um relatório de emissões auditado por uma terceira parte, independente.

Acreditamos no engajamento e mobilização social como importantes aliados no combate ao desmatamento e na conservação da biodiversidade. Por isso, nosso desejo, durante a COP15, é inspirar outras empresas a adotar práticas mais sustentáveis, justas e inclusivas. O uso sustentável dos nossos ativos da natureza é o único caminho para um desenvolvimento econômico que atenda às necessidades do presente sem comprometer o futuro. É preciso que indivíduos, organizações e governos façam sua parte.

Fonte: CNN Brasil

PREFEITURA DE PINDA FIRMA PARCERIA PARA GESTÃO INTELIGENTE DA CIDADE

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A Prefeitura de Pindamonhangaba firmou contrato com a Scipopulis – braço da green4T – para integração e análise de dados para cidades inteligentes e soluções de mobilidade urbana.

A plataforma integra e processa dados para auxiliar a gestão pública com insights para a melhoria da administração e o direcionamento de políticas para a cidade. O projeto contempla ainda a estratégia do município em atrair investidores privados e monitorar indicadores com o objetivo de obter certificação de Cidade Inteligente.

A iniciativa voltada à inovação pelo município com o uso da plataforma da Scipopulis foi iniciada há dois anos como projeto piloto, e resultou agora em um contrato de um ano de duração. “Como principais benefícios para a população, a Prefeitura busca ter dados mais claros sobre a cidade, que ajudarão no desenvolvimento socioeconômico do município. Ao longo do contrato, a população também terá acesso, a médio prazo, das informações coletadas e analisadas pelo Plancity”, explicou o CEO da Scipopulis, Roberto Speicys.

Totalmente digital, o Plancity integra, processa e apresenta dados coletados de diversas fontes em um dashboard customizado. A tecnologia permite ao gestor público compreender com precisão todo o ecossistema urbano e, por consequência, como sua cidade funciona, oferecendo, ainda, uma visão de cada bairro ou rua a partir da análise de dados socioeconômicos, censo educacional, indicadores ODS e informações de mobilidade urbana.

O processo de transformação inteligente da cidade garante à população a oportunidade de desfrutar dos benefícios, maximizando o impacto dos investimentos públicos em prol das pessoas. “Por meio dessa análise de dados, a cidade de Pindamonhangaba conseguirá tomar as melhores decisões em benefício do cidadão, como, por exemplo, identificar quais regiões do município demandam diferentes tipos de serviço e, com isso, a Prefeitura poderá atrair novos investidores”, completou Speicys.

O Secretário de Tecnologia, Inovação e Projetos, Danilo Velloso, reforçou que o uso da tecnologia pode trazer informações importantes para a população e para o setor privado, dando visibilidade e transparência do papel do Poder Executivo sobre a cidade. “Estamos cada vez mais nos posicionando como uma cidade inovadora e inteligente e o Plancity irá nos ajudar no monitoramento de indicadores para tornar Pindamonhangaba a próxima cidade certificada como Cidade Inteligente pela ABNT do interior de São Paulo”, afirmou Danilo Velloso.

“A ferramenta poderá ser acessada por investidores, facilitando que um investidor possa fazer as análises necessárias a construção de um bom business case, também esperamos disponibilizar acesso a instituições como associação brasileira de franchising”, complementou o secretário.

“Estamos disponibilizando ferramentas para que empresários possam modelar seus negócios na cidade sem morosidade. Queremos fixar a mensagem de que Pindamonhangaba é o melhor local para investir do Brasil”, finalizou o prefeito, Dr. Isael Domingues.

Fonte: Prefeitura de Pindamonhangaba

TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS: BRASIL É DESTAQUE NO EXTERIOR

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O Brasil reúne cerca de 15% do potencial global de captura de carbono nas atividades relacionadas ao uso da terra

O mês de novembro foi marcado por dois eventos com importância internacional que prometem impactar muito nas ações das empresas e governos para 2023, o Web Summit, maior conferência da Europa em tecnologias, e a COP 27, Conferência do clima da Organização das Nações Unidas.

Mesmo que tratem de temas e sejam voltados para públicos diferentes, ambos os eventos tiveram como coincidência um maior destaque voltado ao nosso país, seja na participação ou nas possibilidades de novos negócios. Foi a maior presença brasileira no Web Summit, por exemplo, com cerca de 300 empresários e a participação de cerca de 60 startups. Já na COP 27, o Brasil ganhou destaque e importância, graças à sinalização da nova política ambiental, prometida pelo novo governo brasileiro.

Além disso, um assunto recorrente nesses em toda a programação desses grandes eventos foi a preocupação com novas tecnologias e inovações com bases sustentáveis e que respeitem o meio ambiente.

Startups utilizam tecnologias sustentáveis

No Web Summit, por exemplo, foi destaque uma startup Angolana que ganhou 50 mil dólares na premiação “startup The future, da Galp, empresa de energia refencia em mobilidade elétrica de Portugal, pela criação de sistema de energia solar para resfriamento de freezers na África que ajudou a armazenar toneladas e comida perecível e alimentou dezenas de milhares de crianças. E em segundo lugar a Ucorp, única startup brasileira no podium, com sua tecnologia blockchain de tokenizacao de deslocamento em mobilidade elétrica E geração créditos de carbono.

Outro mercado bastante comentado e que, com certeza, terá um grande protagonismo nos próximos anos, é o de crédito de carbono, muito citado na COP 27, e que tem o Brasil como principal foco de grandes países e empresas e deve passar por uma intensa transformação nos próximos meses. Muito por conta da sinalização de que há a intenção de criar no país uma regulamentação e ser autoridade neste assunto até 2025.

O Brasil reúne cerca de 15% do potencial global de captura de carbono nas atividades relacionadas ao uso da terra, que pode responder por 50% da oferta de crédito no mercado internacional até 2030, quando se projeta um mercado voluntário de US$ 50 bilhões, apontou um estudo da McKinsey.

Números assim mostram que nosso país, e, principalmente o setor de mobilidade urbana, junto aos eletrificados, pode ser um dos de maior destaque nos próximos meses, muito por conta da união, que este setor já demonstra, e das inovações que estão sendo apresentadas.

Sendo assim, temos pela frente uma ótima oportunidade de crescer, e de, quem sabe, aumentar o alcance da nova mobilidade que já está presente no nosso país, para levar ainda mais ao público, e desenvolver novos sistemas que sejam sustentáveis e que impactem a sociedade nas metas de descarbonização.

Fonte: Startupi

ANPTRILHOS REALIZA ASSEMBLEIA GERAL E HOMENAGENS PARA SEUS ASSOCIADOS

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A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) realizou a sua última Assembleia Geral Ordinária de 2022 e uma confraternização com seus Associados, com homenagens aos membros dos Comitês e Grupos de Trabalho da Associação. O evento foi realizado na 5ª feira (08/12), em Brasília (DF).

O Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores, fez a abertura da confraternização e agradeceu a participação das equipes dos Associados nos comitês, destacando a importância do trabalho em grupo e a troca de experiências.

A Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, explicou que, em 2022, a ANPTrilhos teve a satisfação de contar com a colaboração de 96 profissionais dos seus Associados, que contribuíram com o desenvolvimento de trabalhos estratégicos para a entidade, através da atuação nos Comitês e Grupos de Trabalho.

“A participação de cada um desses profissionais foi fundamental para os bons resultados alcançados ao longo do ano. Sem o empenho, dedicação e espírito colaborativo de cada um deles grande parte das conquistas não teria sido possível. Esperamos que esse reconhecimento possa somar na carreira dos integrantes dos nossos Comitês e Grupos de Trabalho, da mesma forma como o seu empenho e dedicação somaram para o trabalho da nossa entidade”, ressaltou Roberta.

Todos os homenageados receberam um certificado por sua atuação, junto a cada um dos Comitês ou Grupos de Trabalho, ao longo do ano de 2022 e os coordenadores desses grupos também receberam um troféu de agradecimento. Os profissionais homenageados que não puderam participar do evento receberão sua homenagem posteriormente.

A cerimônia de homenagem contou com as presenças de integrantes dos Comitês e Grupos de Trabalho; de José Eduardo Copello, Presidente da Companhia de Transporte da Bahia (CTB) e Vice-Presidente de Desenvolvimento da ANPTrilhos; de Adriana Lins, Vice-Presidente de Tecnologia da ANPTrilhos; de Luiz Eduardo Argenton, Vice-Presidente de Planejamento da Associação; de Rodrigo Vilaça, um dos fundadores da Associação; de Paulo Labate, representante do Metrô de São Paulo na ANPTrilhos; da Secretária de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional, Sandra Holanda; entre outros.

Fonte: ANPTrilhos

CONFIRA O RESULTADO DO RANKING 2022: AS MELHORES CIDADES DO BRASIL PARA FAZER NEGÓCIOS

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O ranking é elaborado pela consultoria Urban Systems, que analisa seis setores econômicos para definir as melhores cidades para fazer negócios no Brasil.

O resultado do Ranking 2022: as melhores cidades do Brasil para fazer negócios foi apresentado na última quarta-feira (7). A nona edição do Ranking mapeou municípios com mais de 100 mil habitantes e teve como objetivo definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

A edição 2022 conta com 60 quesitos e indicadores que atestam serviços nas cidades, em seis setores econômicos: comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agronegócio.

SETOR COMERCIAL

O setor foi um dos mais afetados pela crise pandêmica mundial e conseguiu retomar a atividade neste ano. Diante deste cenário, a cidade de São Paulo manteve a primeira colocação no setor de comércio.

“São Paulo é uma grande metrópole, e hoje o que se destaca é a retomada do poder aquisitivo da população, que facilita o comércio na própria cidade. Apesar das mudanças de hábitos, como por exemplo o consumo digital, ocorreu o aumento do incentivo no consumo local. Por conta disso, tivemos uma maior abertura de estabelecimentos comerciais de menor porte”, compartilhou Willian Rigon, diretor de Marketing da Urban Systems.

O crescimento das vagas de emprego cooperou com o crescimento do consumo e por consequência a quantidade de dinheiro que circula na maior cidade brasileira.

MERCADO IMOBILIÁRIO

A capital paulista concentra lançamento e valor geral de vendas (VGV) do mercado imobiliário do país e mesmo com a desocupação dos edifícios corporativos durante a pandemia da covid-19 a demanda está em crescimento.

Willian avalia que a cidade de São Paulo passa pela revisão do seu Plano Diretor, e desde a última publicação, com os incentivos que foram criados baseados nas regiões de maior polo de oferta de infraestrutura e transporte, houve a ampliação do potencial construtivo da capital.

Por conta desses fatores, São Paulo ocupa também a primeira colocação entre as melhores cidades para fazer negócios no mercado imobiliário.

SERVIÇOS

Pelo segundo ano consecutivo, a cidade de Barueri, em São Paulo, ficou em primeiro lugar no eixo econômico de serviços. De acordo com Willian Rigon, as análises feitas mostram que o desenvolvimento da cidade estava atrelado ao setor logístico em 2021, mas que nesse ano, ficou por conta dos serviços de inteligência, publicidade e marketing.

Rigon complementou que a cidade tem uma das mais altas taxas de empregabilidade em relação à população do país. Quase metade dos novos empregos criados foram somente no setor de serviços, que além da excelente infraestrutura, acessibilidade e alta velocidade da banda larga, atrai muitas empresas para a região.

SETOR INDUSTRIAL

A cidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, saiu da posição 67 no Ranking de 2021, para o primeiro lugar no setor de indústria.

De acordo com o estudo, a diversidade econômica, somada a algumas cadeias produtivas providas para muitas indústrias de valor agregado, além das taxas de quase 10% na geração de empregos do setor, garantiu à cidade sua colocação no Ranking.

ÁREA EDUCAÇÃO

O setor de tecnologia na cidade de Florianópolis cresceu muito nos últimos anos e fomenta também uma oportunidade de negócio para quem quer empreender no ramo educacional. Com isso, a capital de Santa Catarina conquistou a primeira colocação no eixo educação.

“A educação é um capital humano. E a região tem a capacidade de empreender e gerar novos negócios no setor de ensino. Além disso, há investimento público já pensando no futuro em que as empresas vão precisar de mão de obra nas áreas de tecnologia”, informou Willian. 

ÁREA AGRONEGÓCIO

Para encerrar o Ranking 2022, o último setor analisado foi o de agronegócio, em que a cidade de Rio Verde em Goiás foi o destaque na categoria.

A cidade reúne as principais empresas do ramo de alimentação do Brasil e também é uma grande produtora de soja, fatores que são destaque na economia da região.

“Quando aumenta o nível de trabalhadores que necessitam de uma mão de obra mais qualificada, há um desenvolvimento de outros setores como educação e comércio. Tudo isso permite que as pessoas migrem para a cidade”, finalizou Rigon.

Confira o resultado completo do Ranking

NANO LOCAÇÃO: O CONCEITO DA NOVA MOBILIDADE QUE TERÁ O BRASIL COMO PROTAGONISTA

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O mercado ligado à nova mobilidade apresenta soluções diferenciadas e que combinam com o perfil e a mentalidade do consumidor brasileiro.

Como pudemos observar em pesquisas e estudos divulgados recentemente, o brasileiro é um dos mais interessados pelo setor de mobilidade, micromobilidade e de eletrificados. Além disso, nosso país é um dos focos para o desenvolvimento do setor energético mundial.

O mercado ligado à nova mobilidade apresenta soluções diferenciadas e que combinam com o perfil e a mentalidade do consumidor brasileiro. O conceito de nano locação, por exemplo, está sendo oferecido na cidade de São Paulo e tem como principal diferença para o conhecido carsharing, um conceito mais próximo da realidade do nacional, já está acostumado a alugar veículos, porém, a diferença agora é a possibilidade da locação por menos tempo e sem a complicação do modelo tradicional.

A nova solução atende as necessidades de um mercado crescente. De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a frota de veículos das empresas brasileiras de locação, destinada para assinatura, registrou crescimento de 16,4%, entre janeiro e setembro deste ano. Ao final de 2021, o volume locado nesta modalidade era de 91 mil automóveis, diante de mais de 106 mil, somente até o final de setembro de 2022.

Essa é uma aposta também das montadoras, que cada vez mais focam na experimentação de seus veículos para que o cliente conheça seus lançamentos de forma completa. Até porque, ainda de acordo com a Abla, a cada três carros vendidos no Brasil no terceiro trimestre de 2022, um foi para locadoras.

Além disso, devido à alta contribuição na poluição das cidades provocada pelos veículos a combustão, bem como as cobranças para que trabalhem com veículos abastecidos por fontes de matrizes energéticas mais “verdes”, muitas estão voltando suas atenções para iniciativas de economia compartilhada, seguindo o comportamento do consumidor.
É notável que grandes nomes do mercado estejam focados em aumentar a utilização de veículos elétricos, já que, têm como compromisso até 2025, chegar a 100% da produção com carros deste modelo. Ou seja, a nano locação, além de gerar a prometida experimentação, pode influenciar positivamente no processo de compra, além de gerar receita para elas.

O Brasil terá papel fundamental nesse novo tipo de tecnologia de mobilidade, visto que tem, a partir dos próximos anos, os olhos do mundo voltados para cá, muito por conta da expectativa no desenvolvimento sustentável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

COMISSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVA PROJETO PARA INTEGRAÇÃO DE BICICLETAS AO TRANSPORTE PÚBLICO

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Proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para seguir em tramitação

A integração de bicicletas ao transporte público está mais perto de ser uma realidade no Brasil. A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que incentiva a prática do ciclismo.

Além disso, a proposta promove a integração de modais do transporte público. Assim, o Projeto de Lei 3598/19, do Senado, cria políticas públicas voltadas ao uso de bicicletas como meio de locomoção.

Para isso, o texto visa a alteração do Estatuto da Cidade e da Lei 13.724/18, que institui o Programa Bicicleta Brasil (PBB). O objetivo é proporcionar um sistema de transporte eficiente.

Contudo, o projeto tramita em caráter conclusivo. Assim, para seguir tramitando, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Visão dos parlamentares sobre o tema

Os deputados da comissão apreciaram o tema em 29 de novembro. Assim, apresentaram suas opiniões sobre a proposta e sobre as mudanças que o projeto traria.

Na ocasião, o relator, deputado Gustavo Fruet, recomendou a aprovação. “Cada modo de transporte possui características que os tornam adequados para tipos diferentes de deslocamento e somente a integração desses modos poderá proporcionar um sistema realmente eficiente para o cidadão”, disse o relator.

Além disso, uma emenda apresentada por Fruet manteve nas diretrizes do PBB “a conscientização da sociedade quanto aos efeitos da utilização do automóvel nas locomoções urbanas, em detrimento do transporte público e de alternativas não motorizadas”.

Segundo o deputado, a eventual revogação desta diretriz seria um erro. Por esse motivo, decidiu apresentar a emenda ao projeto, mas recomendou que ele fosse aprovado pela comissão.

A proposta é de autoria da senadora Leila Barros. Na ocasião, a parlamentar também apresentou argumentos para defender o projeto.

“A ideia é promover o desenvolvimento do ciclismo como forma de transporte individual e a integração dos modais de transporte urbano para garantir efetiva mobilidade na cidade”, disse a senadora.

Programa Bicicleta Brasil

Programa Bicicleta Brasil é um projeto nacional. O objetivo principal é inserir a bicicleta como meio de transporte na sociedade.

Além disso, o programa também visa criar uma cultura favorável aos deslocamentos cicloviários.

Assim, a Lei 13.724/2018 foi uma tentativa de melhorar as condições da mobilidade no país. Por meio das diretrizes, a legislação visa aumentar o número de ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas.

O texto da lei também inclui campanhas educativas e estratégias para promover o uso da bicicleta como meio de transporte.

Por exemplo, visa a implantação de sistemas de aluguel de bikes por um valor acessível. Também prevê que estas bicicletas estejam em terminais de transporte coletivo.

Por fim, a legislação também destaca a instalação de banheiros, bebedouros e bicicletários em pontos estratégicos. Criando, portanto, uma condição mais favorável para ciclistas que têm a bicicleta como principal meio de locomoção.

Fonte: Mobilidade Estadão

PRIMEIRO POSTO 100% ELÉTRICO É INAUGURADO EM SÃO PAULO

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Projeto da Vibra Energia e EZ Volt abre local para recarregar exclusivamente veículos eletrificados

Um novo modelo de negócio está surgindo no mundo da eletrificação. A Vibra Energia e a EZ Volt inauguraram, na quarta-feira (7), o primeiro posto totalmente elétrico do Brasil. Ou seja, o local é dedicado exclusivamente para recarregar as baterias de automóveis de passeio e veículos comerciais híbridos e 100% elétricos.

O posto ocupa uma área de 400 metros quadrados no bairro Jardim Anália Franco, na zona leste de São Paulo, e tem quatro carregadores (um de 200 kW, dois de 60 kW e um de corrente alternada) para recarga ultrarrápida, com plugs CCS 2, Chademo e Tipo 2, podendo atender qualquer veículo eletrificado. Cada aparelho é capaz de carregar dois carros ao mesmo tempo.

A EZ Volt ficará responsável pela operação do posto, que cobrará R$ 1,97/kWh pela recarga durante seu horário de funcionamento, das 7 às 22 horas.

Enquanto aguarda cerca de meia hora até a recarga de seu veículo ser finalizada, o cliente tem à disposição uma sala com ar-condicionado, sofás, TV e wifi. Os motoristas de frotas e aplicativos também poderão usar uma área externa para descanso e refeições, além de banheiros.

“O primeiro posto 100% elétrico é um marco para a transição energética do País”, afirma Alexandre Tavares, diretor de gás, energia e novos negócios B2B da Vibra. “A eletromobilidade vem ganhando espaço nas atividades logísticas das empresas e o fortalecimento da infraestrutura de recarga tornou-se uma necessidade urgente.”

A escolha do local para a implantação do posto aconteceu depois de um estudo minucioso sobre o deslocamento de veículos de transportadores e de motoristas de aplicativos, que estão ampliando sua frota de veículos eletrificados.

“Fizemos um mapa de calor para analisar onde está exatamente a demanda desses profissionais e traçamos um raio de ação para atender esse movimento todo”, explica Tannure. “Avaliamos, também, se a disponibilidade energética da região seria capaz de suportar o fornecimento do posto.”

Investimento em carregadores

Curiosamente, o posto elétrico fica grudado a um posto de combustível convencional da BR. Longe de ser uma provocação. Na verdade, o posto BR pertence à Vibra, empresa licenciada pela Petrobras. “Um posto ao lado do outro é sintomático. Trata-se de uma aposta de que as diferentes formas de energia vão conviver por muito tempo no Brasil”, revela Alexandre Tavares.

Bernardo Kos Winik (diretor comercial B2B da Vibra) e Gustavo Tannure (CEO da EZ Volt): empresas parceiras pretendem abrir novos “hubs de recarga” em locais estratégicos da cidade nos próximos meses. Foto: Divulgação 

Depois da inauguração, as empresas parceiras já se preparam para voos mais altos. O projeto de implementar os chamados “hubs de recarga” em locais estratégicos das cidades prevê a abertura de mais unidades nos bairros paulistanos Canindé (ainda neste ano), Vila Olímpia e Lapa (em 2023), com toda estrutura e espaço de conveniência para os motoristas.

“Nossa ideia é se antecipar às dores dos clientes, entregando um posto elétrico com serviços agregados que, talvez, ainda levasse alguns anos para ser feito pela concorrência”, afirma Tannure. “Seremos líderes em infraestrutura de recarga, com uma rede de serviços muito robusta”, acrescenta Bernardo Kos Winik, vice-presidente executivo de comercial B2B da Vibra.

As empresas parceiras evitam falar de investimentos. Mas um carregador de 200 kW custa, aproximadamente, R$ 420 mil e o de 60 kW sai por R$ 210 mil. O valor da instalação de cada um é o equivalente a 50% do preço do equipamento. Assim, foi gasto cerca de R$ 1,57 milhão só na aquisição e instalação dos quatro carregadores.

Além de espaços exclusivos para veículos eletrificados, a Vibra planeja oferecer o serviço de recarga elétrica em 25% da sua rede de postos até 2030. Sempre com a parceria da EZ Volt, o projeto abrange, igualmente, soluções de recarga em estacionamentos, shoppings e condomínios.

No entanto, ainda há obstáculos, como a falta de estrutura das edificações. “Nos prédios em que o morador tem a vaga de garagem demarcada e escriturada, já é viável instalar um relógio de luz próprio e o carregador. Mas isso ainda não é possível em boa parte das construções”, lamenta Tannure. “É um tipo de preocupação que, a partir de agora, precisa existir para viabilizar ainda mais a infraestrutura de recarga da frota de carros elétricos.”

Fonte: Mobilidade Estadão

CNT LANÇA PUBLICAÇÃO INÉDITA QUE ABORDA SOLUÇÕES E DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA

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Mobility as a Service (MaaS) é o tema do informe Transporte em Foco , que apresenta para o transportador uma nova proposta para facilitar o deslocamento de pessoas, especialmente nos centros urbanos

Novos formatos e soluções tecnológicas para a mobilidade urbana têm sido desenvolvidos nos últimos tempos, com o objetivo de proporcionar cada vez mais ganhos em eficiência e agilidade para os usuários e operadores. Para difundir o conhecimento e ampliar o debate a esse respeito, a Confederação Nacional do Transporte lançou, nesta terça-feira, 06, a publicação Mobility as a Service (MaaS). O documento apresenta ao transportador esse conceito – que significa “mobilidade como um serviço” –, os benefícios esperados da sua adoção e os desafios enfrentados para sua implementação no cenário brasileiro.

O informe da CNT aborda ainda a atual situação dos deslocamentos em meio urbano, sobretudo nos grandes centros. A ausência de priorização do transporte público quanto a investimentos e gestão do tráfego tem impactado negativamente a sua atratividade, fato que gera perda de passageiros ao longo dos anos e afeta a viabilidade do setor. Tal situação se agravou com o advento da pandemia da covid-19. Nesse contexto, as discussões a respeito do MaaS foram ampliadas, ganhando relevância.

Mobility as a Service destina-se a facilitar a integração entre os modos de transporte disponíveis na cidade, sejam eles públicos ou privados, individuais ou coletivos, não motorizados ou motorizados. Essa integração se dá de três formas: física, quando diferentes modalidades estão próximas ou integradas em uma estação; tarifária, por meio de tarifa e bilhete únicos; e de informações, como no caso dos aplicativos que informam os horários de diferentes modos de transporte.

Assim, importa que as linhas e serviços dos diferentes modos sejam pensados como partes de um mesmo sistema. Por outro lado, o planejamento e a realização da viagem, desde a origem até o destino, devem ser percebidos pelos passageiros como uma experiência integrada e única, considerando os pontos de embarque/desembarque, a tarifa, o bilhete e a informação disponível – mesmo que utilizem diferentes modos.

O conceito de MaaS foi registrado pela primeira vez em grande escala na Finlândia, em 2016. O modelo alinha-se ao conceito de mobilidade compartilhada e sua tendência de crescimento exige maior atenção dos gestores. Para o transportador, é uma alternativa tecnológica a ser pensada como investimento, uma vez que ela possibilita a atração de mais passageiros e, consequentemente, receita.

Apesar de representar um desafio para as políticas públicas, acredita-se que sua aplicação proporcione diversos benefícios sociais, econômicos e até mesmo ambientais, a exemplo do incremento da acessibilidade das pessoas e da redução dos níveis de congestionamento e da emissão de gases do efeito estufa.

Fonte: CNT

ESTACIONAMENTOS PUXAM PROTAGONISMO PARA AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS

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Conhecer bem as oportunidades do seu espaço de atuação e o público que se relaciona com o serviço favorece o planejamento de ações diversas, que possibilitam explorar os muitos potenciais de um estacionamento

Projetos sociais, ações de preservação ao meio ambiente, uso da tecnologia em prol de uma sociedade mais sustentável. Estas medidas devem estar na pauta de todas as empresas atuantes no século XXI. E os estacionamentos não fogem à regra e já deixaram de ser um espaço apenas para guardar carros e se tornaram agentes motivadores para cidades mais sustentáveis. A Indigo Brasil vem desenvolvendo projetos sociais e de cunho ambiental que funcionam como exemplos positivos que merecem ser divulgados e replicados. Os estacionamentos do Aeroporto Internacional de Curitiba e do Aeroporto Internacional de Guarulhos, administrados pela empresa, contam com uma gama de ações nesse sentido.    

Conhecer bem as oportunidades do seu espaço de atuação e o público que se relaciona com o serviço favorece o planejamento de ações diversas, que possibilitam explorar os muitos potenciais de um estacionamento. É o caso da atuação em aeroportos. A Indigo Brasil faz a gestão de estacionamentos de cinco importantes aeroportos, ambientes que concentram grande circulação de público. Por conta disso, esses espaços têm grande potencial para dar visibilidade a ações sustentáveis, que podem ser propagadas para muito além de sua área de atuação.  

O estacionamento do Aeroporto Internacional de Curitiba conta com mais de quatro mil vagas e tem capacidade para receber cerca de oito milhões de passageiros por ano. Pensando na redução das emissões de carbono, conta, desde 2019, com pontos de recarga para carros elétricos e híbridos plug-in. Já é sabido que o atual modelo automotivo depende de uma fonte finita: o petróleo. Como os veículos movidos a energias alternativas despontam como um futuro promissor para o mercado automotivo, entendemos que essa medida colabora para gerar a infraestrutura necessária para o uso de veículos menos poluentes.

A ação ganha, ainda, maior impacto, já que a recarga é gratuita para os clientes. São oito carregadores em funcionamento e, para possibilitar a gratuidade, eles utilizam a energia advinda de painéis solares, instalados desde 2019. Além do estímulo ao uso de meios de locomoção de menor impacto ao meio ambiente, temos a tecnologia sendo utilizada para a produção de energia limpa para consumo próprio. O resultado é o que poderíamos chamar de estacionamento verde!

Outro espaço que também conta com um projeto relevante é o estacionamento do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Por lá, aproveitamos o espaço de parqueamento para o estímulo a ações solidárias, em prol de uma sociedade mais igualitária. O projeto Manobra Solidária, programa permanente de doação de roupas, que completou 18 anos em 2022, aportou em Guarulhos neste segundo semestre. Os coletores de doações foram instalados nos terminais de passageiros e de carga. O intuito do projeto é ajudar pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. As peças arrecadadas são destinadas aos moradores das comunidades localizadas no entorno do aeroporto e, também, a outras instituições e projetos sociais. Ao mesmo tempo, o Manobra Solidária contribui para a diminuição do desperdício de matéria prima, proporcionando a circulação de produtos e o aumento de sua vida útil.

A escolha do local é estratégica. O Aeroporto de Guarulhos é o maior da América Latina e recebe, anualmente, mais de 40 milhões de visitantes e muitos chegam até o local de carro, já que há nove mil vagas destinadas ao estacionamento.

O segmento de parking, assim como qualquer setor do mercado, precisa trazer para si a responsabilidade de não apenas oferecer um serviço de qualidade excepcional, mas de trazer um impacto positivo para toda a região do entorno em que se está atuando. Os estacionamentos podem, e devem, viabilizar em seus projetos ações que colaborem para essa nova realidade social.

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