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REAL SUCESSO DO FREE FLOW DEPENDE DE ADESÃO A TAGS E ACESSO A DADOS DO VEÍCULO

Sistema de cobranças a partir das placas aumenta risco de inadimplência e pode elevar o valor das tarifas

O uso massivo de tags e o acesso à base de dados dos veículos serão essenciais para garantir o sucesso de implantação do free flow (fluxo livre, sem praças de pedágio) em todas as rodovias do País. Esta foi a constatação dos palestrantes do painel “Qual é o papel das novas tecnologias nas rodovias?”, que ocorreu na quinta-feira, 22, no Parque da Mobilidade Urbana (PMU), realizado no Complexo do Pacaembu, na capital paulista.
“Quando o veículo não tem uma tag [como aquelas de cobrança automática nos pedágios], o grande desafio para as concessionárias está na possibilidade de acesso futuro aos dados do veículo, para envio da cobrança a partir da leitura da placa”, afirma Karina Fera, diretora jurídica da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR).
Da esq. para a direita, Gabriel Fajardo, Cléber Chinelato, Karina Fera, Alexandre Fontes e Paulo Eustáquio Torres de Carvalho Júnior falam sobre a modernização das rodovias. Foto: Divulgação PMU 2023

Ela recorda que as concessionárias ainda não podem enviar elas mesmas a cobrança ao endereço vinculado à placa por causa da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Num trecho da Rodovia Rio-Santos (BR 101) em que já foi implantado o free flow, em março deste ano, o proprietário do veículo sem tag tem prazo de 15 dias para pagar pelo deslocamento a partir dos canais da operadora.

Pode ser pelo site, aplicativo, chatbot ou pela rede credenciada, que está no site. O não pagamento nesse prazo é considerado evasão de pedágio, uma infração de trânsito que resulta em multa de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação. Esse trecho tem três pórticos instalados nos quilômetros 414 (em Itaguaí), 447 (Mangaratiba) e 538 (Paraty), todos no Estado do Rio de Janeiro, com placas que alertam para a cobrança eletrônica e o prazo para pagar.

A diretora jurídica da ABCR recorda que o free flow aumentou o risco de inadimplência: “Para mitigar a evasão de pedágio, seria importante que o poder concedente promovesse a distribuição de tags com desconto e também houvesse a possibilidade de pagamento antecipado.” Karina recorda que, quanto o maior o risco de inadimplência para as concessionárias, maior a precificação.

O superintendente de arrecadação da CCR, Cléber Chinelato, afirma que cresceu muito a utilização de tags naquele trecho da Rio-Santos desde a implantação do free flow: “Quando começou a cobrança, 38% dos carros utilizavam tags. Este número cresceu para 55%. E os números de pagamentos pendentes entre os carros sem tags estão caindo mês a mês.”

O executivo acredita que o incentivo ao uso das tarjetas eletrônicas a partir de políticas de desconto seria muito positivo. Na Rio-Santos é possível obter abatimentos de 5% a 70% na tarifa, segundo a CCR.

Big data rodoviário

A tecnologia aplicável às rodovias permite melhora não apenas no fluxo de carros, mas também na segurança e possibilidade de aplicação de tarifas mais justas, como conta Paulo de Carvalho Júnior, diretor da Systra, empresa de consultoria e engenharia.

“A contagem de veículos com processos automatizados, sem interferência humana e com a ajuda da inteligência artificial, permite melhora significativa no planejamento  e operação das concessionárias, resultando em redução do tempo de viagem e também dos acidentes.”

Carvalho Júnior recorda que há uma grande diferença do que havia no passado, pela utilização de pranchetas e contagem manual dos veículos.“O big data atual nos permite transformar dados em informação consistente. Com essa grande massa de dados é possível tornar as licitações muito mais atraentes, pelo volume e confiabilidade dos dados.”

Embora a legislação em vigor permita que os carros circulem sem tags nos trechos com free flow, os palestrantes do painel ressaltam que a experiência mundial aponta este como o melhor caminho: “A tag é a garantia de interoperabilidade, quer dizer, a transição tranquila de uma rodovia para a outra. Sem ela, quando o usuário sair de uma estrada com free flow e entrar em outra com praças de pedágio, ele terá de enfrentar filas”, adverte o superintendente de operações da Veloe, Alexandre Fontes.

O executivo diz ainda que a utilização das tags para pagamento de pedágios pode ocorrer sem a cobrança de mensalidade e também permite outros benefícios ao cliente, como a oferta de descontos em postos de combustível e hospedagens.

Próximo passo

Para o futuro, o que se pode esperar das rodovias com maior presença de tecnologias é a redução nas interrupções do fluxo e o aumento da segurança: “Será possível garantir bem-estar aos usuários com bom sinal de internet e com a transição tranquila entre estradas de diferentes concessões”, prevê Karina Fera.

Chinelato, da CCR, recorda que os novos contratos de concessão preveem acesso ao sinal de internet ao longo das estradas. As discussões sobre o papel das novas tecnologias foram mediadas pelo secretário adjunto de Parcerias e Concessões do Rio Grande do Sul, Gabriel Fajardo.

Fonte: Mobilidade Estadão

ESTACIONAMENTOS DA INDIGO NO BRASIL TERÃO NOVOS SERVIÇOS SOB MEDIDA

Empresa identifica potencial de cada unidade e vai atrás de parcerias para implantar de lava-rápidos a painéis solares

No Brasil há seis anos, a Indigo já administra 370 estacionamentos em cerca de cem cidades, totalizando 300 mil vagas. Para melhorar a experiência dos usuários e aumentar a rentabilidade desses espaços, a empresa, de origem francesa, criou no País uma equipe dedicada a Smart Cities. Esse time pesquisa o potencial de cada área e viabiliza a oferta de novos serviços sob medida a partir da tropicalização de iniciativas bem-sucedidas nos diferentes mercados onde a Indigo atua.

“A equipe foi criada em 2022, com foco na ‘cidade de 15 minutos’. O objetivo é diversificar o uso dos estacionamentos, criando espaços e conectando soluções para uma mobilidade tranquila”, afirma o head de Smart Cities da Indigo Brasil, Eduardo Trindade.

Indigo oferece locação de bikes elétricas em estacionamentos, na França. Foto: Divulgação/ Indigo

Com uma ampla expertise sobre os novos serviços que podem ser oferecidos nos estacionamentos, a equipe de Smart Cities da Indigo opera em quatro grandes frentes de atuação ou hubs. A primeira delas contempla iniciativas ESG, que incluem desde pontos de recarga para veículos elétricos até descarte consciente de lixo, com a renda da coleta seletiva revertida para o próprio estacionamento.

Outra iniciativa nesse segmento ocorre no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. Uma das soluções encontradas para rentabilizar a área e, ao mesmo tempo, investir na sustentabilidade foi a instalação de painéis solares no local. Os equipamentos geram 50% da energia consumida pelo estacionamento e alimentam os carregadores para veículos elétricos oferecidos aos usuários.

O segundo hub de serviços é voltado à experiência do cliente e pode incluir lava-rápidos e outros serviços automotivos, a presença de lojas (no modelo pop-up store, com contratos de curta ou longa duração), armários com circuito de segurança 24 horas e baixo custo de implantação ou mesmo guarda-volumes de maior porte (do tipo self-storage). Todas essas opções, implantadas em espaços ociosos no estacionamento, facilitam o dia a dia dos usuários.

A terceira frente busca a rentabilização dos estacionamentos a partir de parcerias com locadoras de automóveis e empresas especializadas em entregas de última milha, por exemplo, facilitando a logística de mercadorias dentro dos grandes centros urbanos. A utilização dos espaços do estacionamento para publicidade também faz parte do escopo desse hub.

Buscar soluções em mobilidade é a principal meta da quarta frente de atuação do time de Smart Cities. A equipe procura parcerias que envolvam bicicletas e patinetes elétricas, carros elétricos compartilhados e cadeiras de roda motorizadas. “As patinetes elétricas, por exemplo, podem ser usadas tanto para a ronda, nos estacionamentos, como para o atendimento ao cliente”, exemplifica Trindade.

Edifício garagem da Indigo recebe projeto de compensação de carbono. Foto: Divulgação/ Indigo

O head de Smart Cities da Indigo Brasil explica ainda que, além de estudar e entender a vocação de cada estacionamento, a empresa está sempre atenta a oportunidades e ao que acontece fora do Brasil. O time tem reuniões mensais com representantes da Indigo em diferentes países para trocar experiências. “Com isso, é possível descobrir o que cada um está fazendo em outros mercados, como França, Bélgica e Colômbia, por exemplo.”

Na França, um projeto que chama a atenção é o armazenamento e distribuição de hortaliças e alimentos perecíveis, viabilizados por meio de uma parceria com a rede Mon-marché.fr. Para diminuir o tempo de deslocamento, a varejista criou centros de distribuição em estacionamentos subterrâneos, com a instalação de câmaras frigoríficas e a presença de equipes que separam e entregam os pedidos com bicicletas elétricas carregadas no próprio local.

Com operações em 24 Estados brasileiros, a Indigo está atenta às necessidades dos clientes e buscando parcerias para avançar com esses projetos também no Brasil. Será que, em breve, você também não vai receber na comodidade do seu lar, com agilidade e segurança, alimentos frescos armazenados num espaço de estacionamento bem perto da sua casa?

Fonte: Mobilidade Estadão

 

2ª EDIÇÃO DO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA DEBATE CENÁRIO E DESAFIOS DA MOBILIDADE BRASILEIRA NO PACAEMBU

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Entre os dias 22 e 24 de junho, o PMU 2023 recebeu mais de 3 mil visitantes e contou com uma programação composta por 24 painéis de discussão com mais de 100 palestrantes, mais de 70 expositores, apoiadores e patrocinadores que apresentaram ao público soluções, inovações e tecnologias para o avanço de uma mobilidade urbana mais sustentável, inclusiva e disruptiva.

A nova edição também estreou o Prêmio Parque da Mobilidade Urbana que reconhece iniciativas, profissionais e carreiras relevantes para o crescimento do setor.

Como caminham as discussões sobre a mobilidade urbana nas cidades brasileiras? Quais são os desafios, as perspectivas e as soluções para os próximos anos? Estas reflexões e outros debates integraram a edição do Parque da Mobilidade Urbana deste ano. Uma iniciativa da plataforma Connected Smart Cities e do Mobilidade Estadão, desta vez, o maior evento de mobilidade da América Latina foi realizado no Complexo Esportivo do Pacaembu, localizado no coração da cidade de São Paulo, entre os dias 22 e 24 de junho.

O PMU abrangeu uma programação com conteúdo diversificado no universo da mobilidade, incluindo palestras com 8 trilhas temáticas e diversas ações interativas, com test drive, test ride; rodadas de negócios; exposição de produtos, serviços e tecnologias; espaços de convivência; demonstrações de realidade virtual e inteligência artificial e brincadeiras educativas com o público infantil.

“O engajamento de todos os atores da esfera urbana, não somente os atrelados aos mercados de negócios, é essencial para a orquestração de ações que incentivem realmente tomadas de decisões do poder público e o planejamento estratégico da mobilidade urbana das cidades, visando o bem-estar social e ambiental”, destaca Paula Faria, idealizadora e CEO do Parque da Mobilidade Urbana e da Plataforma Connected Smart Cities.

PMU alcança grande público e número de apoiadores

Em sua 2ª edição, o Parque da Mobilidade Urbana recebeu mais de 3 mil visitantes, que integram setores de negócios, como: micromodais, startups, companhias de transporte público, transporte particular, seguradoras, consultorias, fabricantes de veículos, indústrias do setor, entre outras. Além de atores do ecossistema de mobilidade e cidades inteligentes, como especialistas, pesquisadores e público da esfera social interessados no tema e no futuro das cidades. 

Na esfera empresarial, estiveram presentes representantes das seguintes áreas de negócios: Mobilidade elétrica, Mobilidade corporativa, Serviços para mobilidade, Acessibilidade, Transporte alternativo, Transporte coletivo, Compartilhamento e Tendências para a mobilidade, Inteligência de dados em prol de melhor futuro das cidades.

O evento envolveu ainda mais de 70 expositores, apoiadores e patrocinadores que apresentaram as soluções mais inovadoras para o setor de mobilidade urbana. 

“Mais uma vez, nós, do Mobilidade Estadão, ficamos muito contentes de realizar, junto com o Connected Smart Cities, a segunda edição do Parque da Mobilidade Urbana. Foram três dias muito intensos, de muito conhecimento, aprendizado e experiência. Realmente, é muito rico ver os principais players do ecossistema de Mobilidade reunidos em São Paulo. E já estamos nos preparando para a terceira edição, em 2024, que, com certeza, será ainda melhor”, destaca Dante Grecco, editor do Portal e do Caderno Mobilidade Estadão.

Abertura e conferências temáticas

A cerimônia de abertura do evento contou com a participação de autoridades e atores estratégicos do ecossistema de mobilidade urbana, como Gilmar Pereira Miranda, Secretário Executivo de Transporte e Mobilidade Urbana da Cidade de São Paulo e Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.

Em relação à agenda de conferências, no total, foram apresentados 24 painéis de discussão, em 6 palcos simultâneos, que focaram nas respectivas 8 trilhas temáticas: Planejamento de Mobilidade Urbana nas Cidades; Indústria da Mobilidade; Logística Urbana Inteligente e Frotas Conectadas; Tecnologia e Inovação; Tendências, Mobilidade Aérea Urbana e Drones; Segurança no Trânsito, nas Ruas e Inclusão; Mobilidade Ativa e Mobilidade Compartilhada e Transporte Coletivo

As mesas temáticas contaram com a presença de mais de 100 palestrantes, que compartilharam experiências e apresentaram diferentes iniciativas, propostas de melhorias, soluções e inovações para o incremento da mobilidade urbana no Brasil. Além da promoção de debates sobre as problemáticas a serem solucionadas e perspectivas para o desenvolvimento de uma mobilidade urbana mais sustentável, disruptiva e inclusiva nas cidades.

Dentre os aspectos abordados, integraram-se: o papel do carro na gestão urbana; inclusão e segurança no trânsito; projetos de integração dos modais na malha urbana; importância da descarbonização para a mobilidade sustentável; cenário e desafios de ampliação do mercado de carros elétricos; contratos, concessões e custeio do transporte público; redes de cooperação para o avanço de projetos de mobilidade; gerenciamento logístico inteligente nos centros urbanos, entre outros.

Conferências temáticas apresentadas no Parque da Mobilidade Urbana. Crédito: PMU

Prêmio Parque da Mobilidade Urbana

O segundo dia do PMU também apresentou a primeira edição do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana. Uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, da consultoria Urucuia e do Mobilidade Estadão, a premiação reconhece iniciativas e pessoas que promovem avanços positivos para o ecossistema de mobilidade do país.

A estreia do concurso recebeu 227 inscrições, divididas em 8 categorias de avaliação, das quais foram selecionadas 5 finalistas por categoria e, após nova avaliação, foram definidas as premiações e menções honrosas, por um comitê de jurados composto por 4 especialistas da Mobilidade Urbana brasileira.

Confira as categorias de avaliação: Iniciativas em favor da mobilidade sustentável (Categoria Pública e Privada); Iniciativas que inovam e transformam (Categoria Pública e Privada); Iniciativas em favor da segurança viária; Iniciativas em favor da mobilidade ativa; Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana e Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana.

Premiados da 1ª edição do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana. Crédito: PMU

A cerimônia de premiação contou com mais de 300 participantes, com a presença dos finalistas de cada categoria, além de especialistas e principais nomes da mobilidade urbana que acompanharam a premiação. Confira todos os premiados e as menções honrosas neste link.

Ações interativas
Test drive de carros elétricos da Stellantis. Crédito: PMU

Em paralelo aos debates sobre o futuro da mobilidade nas cidades, os visitantes puderam participar de atividades interativas voltadas à todas as idades, como test drive de carros elétricos do grupo multinacional automotivo Stellantis e da Startup Ucorp.app, conhecer a startup Grilo, de transporte convencional, que alia tecnologia, inovação e mobilidade sustentável; além de experimentar o test ride de bicicletas elétricas e patinetes de marcas, como Skape e Bike Fácil, entre outras atrações. 

O público também teve a oportunidade de conhecer o projeto Rádio Ônibus, a primeira rádio móvel do Brasil e do mundo que transmite informações e curiosidades sobre o universo do transporte coletivo.

O evento contou ainda com exposição de ônibus elétricos para fomentar a discussão da transição da matriz energética do transporte coletivo, ação liderada pela Enel X, que contou com veículos das empresas: Eletra, Marcopolo e Higer, permitindo que o público conhecesse o interior, motor e demais funcionalidades dos veículos que logo estarão rodando nas principais cidades brasileiras.

Para refletir e compreender a questão da mobilidade urbana, os visitantes puderam ainda acompanhar a exibição de filmes e conhecer o Programa Despoluir, que incentiva melhorias na qualidade de vida e práticas ambientalmente responsáveis no segmento de transporte público.

Mobilidade Urbana sob o olhar infantil
Oficina aplicada pelo Projeto Ateliê da Mobilidade Urbana com as crianças. Crédito: PMU

No último sábado, 24 de junho, o evento foi aberto ao público com inscrições gratuitas. No dia, também foram oferecidas atividades dinâmicas exclusivas para o público infantil,  compostas por oficinas, brincadeiras manuais e jogos de bicicletas. O intuito foi incentivar reflexões e discussões sobre a mobilidade urbana sob a ótica das crianças, de acordo com as suas realidades pessoais. As iniciativas foram realizadas pelo Projeto Ateliê de Mobilidade Urbana, que contou com o apoio da BusUP para o transporte de crianças de EMEIS até o evento, e pela Organização Transporte Ativo.

Confira as novidades e a cobertura completa do Parque da Mobilidade Urbana 2023 no Portal e YouTube do Connected Smart Cities. Conheça também a repercussão do evento nas redes sociais oficiais do PMU – Instagram e LinkedIn.

 

ESTUDO APONTA QUE, COM METRÔ, SALVADOR DEIXOU DE EMITIR 45 MIL TONELADAS DE CO2 EM OITO ANOS

Cerca de 90% dos passageiros entrevistados afirmaram que utilizariam ônibus para realizar a viagem, caso não existisse o metrô

Um estudo inédito revelou que a operação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas fez com que a capital baiana deixasse de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos, considerando o período de 2014 a 2021. O montante corresponde à emissão de 23.564 veículos comerciais leves, movidos à gasolina em um ano ou a 24.456 viagens de norte ao sul do Brasil, considerando ida e volta.

Lançado na comemoração aos nove anos da CCR Metrô Bahia, o estudo Projeto Economia de Baixo Carbono é pioneiro dentro do próprio grupo e piloto na concessionária baiana. “Sabemos que o CO2 é o principal gás de efeito estufa responsável pela intensificação das mudanças climáticas, então uma redução como esta é bastante significativa”, explica Onara Lima, superintendente de ESG do Grupo CCR.

O estudo foi realizado pela WayCarbon, empresa especializada no desenvolvimento de projetos corporativos sobre sustentabilidade e mudança do clima. A redução está em consonância com o Plano de Ação Climática da capital baiana, que visa a implementação de 100% da frota de transporte público com veículos mais eficientes até 2049, além de redução do número de viagens particulares em 25% até 2024.

Os dados também apontam que, devido à operação do metrô, houve reduções em relação a outros gases nocivos á saúde, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, metano, óxido nitroso, entre outros.

Como foi feito o estudo

Higor Turcheto, gerente da WayCarbon, afirma para a metodologia, a empresa estimou o total de emissões de CO2 num cenário sem o metrô baiano, diminuindo deste montante as emissões pelo uso de energia do metrô e as emissões indiretas, a exemplo do meio utilizado pelo passageiro para chegar ao sistema metroviário.

Também foi realizada uma pesquisa com clientes do metrô baiano para coletar informações relacionadas às distâncias médias percorridas pelos passageiros usando os diferentes formas de deslocamentos e aos modais que seriam utilizados. O resultado apontou que cerca de 90% das pessoas utilizariam ônibus para realizar a viagem, caso não existisse o metrô.

Ação humana

A mudança climática é um dos maiores problemas enfrentados na atualidade. De acordo com o relatório Climate Change 2021: The Physical Science Basis, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2021), as emissões acumuladas de gases de efeito estufa (GEE), desde a revolução industrial, já levaram a cerca de 1,09 °C de aquecimento global, do qual 1,07 °C provavelmente deriva de ações humanas.

Para limitar o aquecimento global induzido pelo homem, é necessário limitar as emissões de GEE, destaca também o relatório. No Brasil, o setor de transporte, em 2021, foi responsável por 8,39% das emissões, sendo que as emissões do transporte rodoviário, em específico, corresponderam a 7,79%.

Isso significa, por exemplo, que a eletrificação de todo o setor de transporte rodoviário, fazendo uso de uma matriz elétrica descarbonizada, teria o potencial de reduzir as emissões do País em quase 8%.

Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), se a mobilidade urbana fosse baseada em veículos compartilhados e elétricos, as emissões de CO2 do trânsito poderiam cair até 60%.

“Nesse contexto, os sistemas de transporte em massa sob trilhos, movidos à eletricidade, são uma iniciativa importante na descarbonização do transporte urbano, reduzindo o uso de modais mais intensivos em GEE, por exemplo, carros e ônibus à combustão fóssil”, completa Turcheto.

Outras iniciativas

Na Linha 2 do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, nove estações valorizam a utilização de recursos energéticos naturais adequados às condições climáticas brasileiras.

A empresa explica que as chamadas estações ‘típicas’ são compostas por dez abóbadas metálicas alinhadas e sobrepostas que propiciam a entrada de luz e ar. Com isso, as luminárias das plataformas, mezaninos, bem como os acessos que possuem a iluminação natural permanecem desligadas parcial ou totalmente durante o dia.

Como resultado, possibilitam uma economia de até 50% no consumo total de energia. Quando escurece, lâmpadas de LED garantem a iluminação plena com redução do consumo.

As chamadas estaçoes ‘típicas’ do Metrô Salvador, responsáveis pela economia de energia. Foto: Divulgação/CCR Metrô Bahia

A CCR Metrô Bahia também adota práticas sustentáveis voltadas para a economia de água. Todas as estações da Linha 2 estão adaptadas para captar água pluvial para uso nas descargas dos banheiros, com um potencial total de economia de água potável de 190 m³ – a capacidade de reserva de água do sistema.

A água de chuva é captada, armazenada em reservatórios e distribuída para esses locais. Outra ação de destaque é o reaproveitamento de água na lavagem dos trens. A máquina lavadora automática de trens obedece a padrões mundiais de tecnologia e normas ambientais e tem como principal finalidade, recuperar, tratar e reutilizar aproximadamente 85% do total da água utilizada.

Lava-rápido de trens: máquina lavadora reutiliza em torno de 85% da água utilizada na limpeza. Foto: Divulgação/CCR Metrô Bahia

A concessionária utiliza ainda arejadores econômicos para torneiras, monitoramento do consumo de água remoto através de telemetria, sensor nas escadas rolantes para redução de velocidade na ausência de usuários, entre outras ações.

Em consonância com essas iniciativas, a CCR Metrô Bahia afirma que também possui um trabalho de educação ambiental permanente que segue as diretrizes da política de sustentabilidade do Grupo CCR e visa a melhoria das comunidades onde atua.

Fonte: Mobilidade Estadão

COMO SÃO PAULO PODE SER MAIS VERDE, E MAIS INTELIGENTE

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O debate sobre as mudanças climáticas, aquecimento global e desenvolvimento sustentável monopoliza as pautas na esfera internacional das principais economias e organizações. O mundo está se mobilizando para pensar em soluções inteligentes que sejam sustentáveis e pouco prejudiciais ao meio ambiente. A pauta é extensa, indo desde a matriz energética, que busca uma menor dependência dos combustíveis fósseis – extremamente prejudiciais ao meio ambiente -, até solos permeáveis para conter deslizamentos e desastres climáticos nas cidades. O mundo está avançando nesse assunto. Porém, pouco tem sido feito em São Paulo, a maior cidade da América Latina.

Por aqui, ainda estamos caminhando lentamente no debate. As tecnologias já existem, mas não estão sendo implementadas de maneira eficiente. Em São Paulo, há um avanço tímido em direção a soluções inteligentes que incentivem uma melhor qualidade de vida para seus habitantes e ajudem a reduzir o impacto do aquecimento global. Na nossa cidade, o centro, que é a área mais populosa, costuma ter uma temperatura 4 graus acima de zonas mais distantes e menos populosas. Esse fenômeno ocorre devido à alta incidência de prédios sem equipamentos para conter as ondas de calor que se intensificam devido ao formato no qual a cidade foi construída.

A construção de São Paulo foi feita com uma lógica diferente da atual. Naquela época, não havia preocupação ambiental e os prédios não possuíam tecnologias como telhados verdes para amenizar as ondas de calor. Atualmente, esse tipo de tecnologia já está disponível para alguns, mas ainda é inacessível para a maioria da população, e não há avanço nas políticas públicas para incentivar essa iniciativa.

A cidade alemã de Stuttgart, por exemplo, descobriu as vantagens dos telhados verdes já nos anos 1980, sendo hoje uma referência mundial em cobertura vegetal, com 60% dos telhados verdes nas construções. O município ainda utiliza essa estratégia para aproveitar a água da chuva, uma vez que os telhados verdes podem reter até 200 litros de água por metro quadrado. De acordo com a EPA (Agência de Proteção Ambiental), o uso de telhados verdes em áreas com vegetação limitada pode moderar o efeito da ilha de calor, especialmente durante o dia. O estudo mostra que as temperaturas nos telhados verdes são entre 16 e 22 °C mais baixas do que nos telhados convencionais e podem reduzir a temperatura ambiente de uma cidade em até 2,7 °C.

Outra solução sustentável para ajudar as cidades a economizar energia e melhorar o meio ambiente são as fazendas solares. A ideia é simples: instalar painéis de energia solar em grandes construções. Nos EUA, as lojas do Walmart atendem entre 20% e 30% de suas necessidades de energia com painéis solares em seus telhados. A Ikea, por sua vez, possui essa tecnologia em 90% de suas lojas e economiza 40% de energia elétrica.

Nesse modelo, todos saem ganhando. Um estudo realizado pela ONG Frontier Group e pelo Centro de Política e Pesquisa Ambiental Americano mostrou que, se todas as varejistas dos EUA instalassem fazendas solares, poderíamos neutralizar as emissões de 11,3 milhões de carros por ano ou abastecer 8 milhões de casas! O governo americano, inclusive, concede um crédito fiscal federal de 30% para ajudar os produtores que investem em energia solar. Aqui no Brasil, embora esse tipo de solução esteja começando a ser empregada, o custo da tecnologia ainda é muito alto.

É certo que não existe uma solução única para combater os efeitos das mudanças climáticas em uma cidade do tamanho da nossa. Mas medidas preventivas que incentivam a participação do setor privado seguem na direção das boas práticas internacionais e podem causar uma mudança real na vida dos paulistanos. É para isso que devemos trabalhar. Projetos que incentivem o avanço de tecnologias verdes, como o IPTU Verde já aplicado em outras cidades do Brasil, têm obtido bons resultados e incentivam a parceria público-privada. A revisão do Plano Diretor de 2014 está sendo discutida neste momento na Câmara Municipal de São Paulo, um momento importante para incentivar um Plano de Cidade Inteligente na capital, juntamente com o fortalecimento de um Plano de Gestão de Risco. Assim, a cidade saberá quais são as áreas onde se deve investir em telhados verdes e solos permeáveis.

Fonte: Eu sou livres

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA DISCUTE SEGURANÇA NO TRÂNSITO

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Especialistas destacam a importância do envolvimento de todos os atores da sociedade para a melhoria do trânsito no País

No dia de abertura do Parque da Mobilidade Urbana (PMU), em 22/06, evento que neste ano foi realizado no Pavilhão do Pacaembu, na capital paulista, segurança viária teve um destaque importante em painel que reuniu diversos especialistas no assunto.

“Diariamente, morrem em torno de 120 pessoas, o que equivale a um desastre de aéreo. Tenho certeza que se caísse um avião por dia, no terceiro dia as autoridades fariam algo. Mas como se trata de ocorrências de transito, elas são normalizadas e tratadas como se não fosse possível evitá-las”, diz Sergio Avelleda, especialista em mobilidade e sócio-fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana e moderador do painel.

A importância do envolvimento de diversos públicos envolvidos no desafio para a melhoria do trânsito foi reforçada pelos palestrantes. “Nos posicionamos como representantes da sociedade brasileira e costumo dizer que somos geradores de conhecimento. E fazemos isso com apoio da nossa grande rede de mantenedores, fazendo a entrega para as pessoas por meio de estudos e pesquisas e, por outro lado, pelo advocacy, sensibilizando o governo na construção de políticas públicas sobre o tema”, diz Paulo Guimarães, CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), responsável pela realização do Maio Amarelo, movimento social pela segurança que em 2023 completou 10 anos de existência.

Com a experiência e o conhecimento de políticas públicas de quem trabalhou 47 anos na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Nancy Schneider, arquiteta urbanista e especialista em segurança no trânsito também repercutiu o tema no painel.

“Acredito em quatro frentes trabalhando juntas: um banco de dados robsto, envolvimento, prioridade e, como quarto fator, garantir que o órgão de trânsito seja o gestor desse trabalho, para que haja uma transformação efetiva da realidade da segurança viária no Brasil”, disse. Ela reforçou, também, o papel da fiscalização, priorizando os principais enquadramentos que irão agir na mudança de comportamento das pessoas.

Valtair Ferreira Valadão, diretor adjunto de planejamento e projetos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), falou dos muitos desafios que o órgão enfrenta. Entre eles, destacou duas: as metas 39 do órgão (reduzir o índice de mortes no trânsito) e a 48 (implementar 50 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus) na capital paulista. De acordo com ele, em relação às faixas, em 2022 foram implantados 18,3 km e, para 2023, a previsão é de mais 29,3 km para 2023.

Boa prática

Saulo Santiago de Oliveira, coordenador do núcleo de Segurança Viária – Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (CE), destacou a importância da implementação dos Sistemas Seguros, metodologia desenvolvida na Suécia, como fundamental para a redução das mortes que a capital do Ceará vem obtendo há 8 anos consecutivos.

De maneira geral, houve redução de 58% das mortes no trânsito em oito anos, com mais de 1 mil vidas poupadas no período, como resultado das ações implementadas. “Diversas iniciativas colaboraram para esses números, como a melhoria da capacidade técnica por meio de consultores nacionais e internacionais. boas práticas internacionais adaptadas para nossa realidade local, dados e estatisticas, comunicação com a sociedade e aplicação de projetos pilotos”, afirma Oliveira.

Setor Privado

Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores e Bicicletas (Abraciclo) também esteve representada, apresentando as iniciativas para mudar um verdadeiro drama nacional que se materializa nas mortes e acidentes com sequelas principalmente de motociclistas, as maiores vítimas do trânsito brasileiro, “Temos um comitê se segurança na Abraciclo e temos participação em diversas iniciativas”, disse Wilson Yasuda, consultor de segurança viária da Abraciclo.

Entre elas, ele cita o apoio à CET na implementação da Faixa Azul, que não registrou nenhuma morte desde sua implementação, a atuação da associação na Frente Segura, que consiste no posicionamento da motocicleta no espaço à frente dos veículos, além de apoio à ampliação da estrutura cicloviária no caso dos ciclistas. De acordo com Yasuda, a meta é reduzir em 50% o número de acidentes no trânsito em 10 anos.

Fonte: Mobilidade Estadão

CARREIRA DE NIEGE CHAVES, DO GRUPO MOBIBRASIL, FOI ELEITA COM A MAIS INSPIRADORA EM MOBILIDADE URBANA

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, da consultoria Urucuia e do Mobilidade Estadão, e reconhece iniciativas e pessoas que promovem resultados positivos para o ecossistema de mobilidade do país.


O planejamento e a realização de boas práticas em mobilidade urbana são essenciais para a qualidade de vida nas cidades. Com o objetivo de reconhecer e premiar iniciativas e pessoas que promovem uma mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC), a consultoria Urucuia –  Inteligência em Mobilidade Urbana e o Portal Mobilidade Estadão lançaram, neste ano, a 1ª edição do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana.

Carreira premiada

Esta categoria reconhece pessoas que se dedicaram ou se dedicam em prol da mobilidade urbana sustentável, inclusiva e segura. O profissional indicado para concorrer ao prêmio deverá ter no mínimo 10 anos de dedicação ao setor e registrar contribuições significativas para o avanço da agenda da sustentabilidade, inclusão e/ou segurança viária, bem como tenha contribuído para enfrentar os desafios contemporâneos.

Nesta primeira edição do Prêmio do PMU, a trajetória de carreira da profissional Niege Chaves foi reconhecida como a mais inspiradora em mobilidade urbana. Na década de 90, ela iniciou seus trabalhos nas áreas de transporte e mobilidade urbana.

Atualmente, atua como VP do Grupo Mobibrasil, que reúne empresas de transporte público de passageiros com operações no Recife, em São Paulo e Sorocaba, e é sócia fundadora do Cittamobi, aplicativo de soluções tecnológicas para a mobilidade, onde coordena uma equipe de cerca de 5 mil funcionários, com mais de mil ônibus nas ruas transportando aproximadamente 550 mil pessoas por dia.

Vencedora

A Niege Chaves, Vice-Presidente  do Grupo Mobibrasil foi a premiada na categoria carreira inspiradora em mobilidade urbana.

NIEGE CHAVES, VICE PRESIDENTE – GRUPO MOBIBRASIL

 

“Quero agradecer minha família que acreditaram na minha ousadia. Mobilidade é tudo. Tech é tudo. Tech é pop. Obrigada por acreditarem nessa história.”

Menções honrosas

  • A primeira menção honrosa foi dedicada ao senhor Antonio Filosa que possui uma trajetória de 25 anos de atuação no setor automotivo. Atualmente, Filosa é o  presidente da Stellantis para a América do Sul, empresa que busca liderar a forma como o mundo se move e aspira tornar-se a melhor empresa de mobilidade sustentável e acessível, trabalhando com metas para atingir regionalmente a descarbonização e eletrificação da mobilidade.

No Brasil, Antonio Filosa desenvolveu a plataforma BIO-ELECTRO. O sistema articula, em torno da Stellantis, um grande conjunto de parcerias estratégicas, com universidades, centros de pesquisa, fornecedores e startups, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento e implementação de novas soluções de motopropulsão e de descarbonização da mobilidade. A liderança de Antonio Filosa é crucial para implementar a plataforma no país, que reforçará a promoção da mobilidade urbana sustentável, inclusiva e acessível, do ponto de vista econômico, social e ambiental.

  • A segunda menção honrosa foi dedicada ao senhor Francisco Armando Noschang Christovam, Presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Atua, desde 1989, como consultor em políticas públicas, no planejamento estratégico e em modelos de gestão, defendendo inovações em contratos de concessão do transporte coletivo, aplicabilidade do marco legal dos transportes públicos, entre outras ações.
  • A terceira menção honrosa foi dirigida ao senhor Ailton Brasiliense Pires, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP),  primeira associação no Brasil a reunir especialistas de diferentes segmentos relacionados à mobilidade urbana. Com isso, atua, há quase 46 anos, como incentivadora de debates técnicos e de discussões de políticas públicas para o setor de mobilidade. Defende políticas de descarbonização e práticas mais sustentáveis na prestação de serviço de transporte coletivo à população.

    Além de defender programas de segurança no transporte, com redução de acidentes e óbitos no trânsito, incentivo ao uso da mobilidade ativa (visando o bem-estar dos pedestres, melhores condições de acessibilidade, expansão do uso da bicicleta, gestão eficiente de trânsito, aplicação de questões equitativas, de gênero, no transporte) e fomento à eletromobilidade com uso de fontes limpas e renováveis, entre outros aspectos.
  • A quarta e última menção honrosa foi dirigida ao senhor Joubert Flores, Engenheiro eletricista e Presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), com mais de 40 anos de experiência no modal de transporte sobre trilhos. Uma trajetória marcada pela gestão, por ações estratégicas  e pelo controle de processos e liderança para maior valorização do setor metroferroviário, como estratégico para a conquista de uma mobilidade mais inovadora, inclusiva e sustentável,  a partir do avanço da gestão e operação regular de transporte público sobre trilhos no Brasil. 

Jouber também já atuou, durante 20 anos, no Metrô Rio, como gerente de manutenção e diretor de Engenharia.

1ª edição do PMU 2023

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana tem a missão de reconhecer iniciativas que, através do uso de soluções tecnológicas e inovações, criaram ações transformadoras no setor e resultaram em melhorias e avanços dos segmentos do transporte público e de logística urbana, da gestão do trânsito, da mobilidade ativa e da segurança viária.

O concurso recebeu mais de 220 inscrições de iniciativas, divididas em 8 categorias de avaliação, das quais foram selecionadas 5 finalistas por categoria e após nova avaliação, foram definidas as premiações e menções honrosas, por um comitê de votação composto por 4 jurados.

Categorias de avaliação

  • Iniciativas em favor da mobilidade sustentável (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas que inovam e transformam (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas em favor da segurança viária
  • Iniciativas em favor da mobilidade ativa
  • Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana
  • Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana

A premiação aconteceu em 23 de junho, durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, no Complexo do Pacaembu, em São Paulo, e contou com representantes do setor público, privado e de organizações que buscam a transformação da mobilidade urbana no país.

 

RENATA FALZONI É PREMIADA NA CATEGORIAS MULHERES QUE INSPIRAM NA MOBILIDADE URBANA

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, da consultoria Urucuia e do Mobilidade Estadão, e reconhece iniciativas e pessoas que promovem resultados positivos para o ecossistema de mobilidade do país.


O planejamento e a realização de boas práticas em mobilidade urbana são essenciais para a qualidade de vida nas cidades. Com o objetivo de reconhecer e premiar iniciativas e pessoas que promovem uma mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC), a consultoria Urucuia –  Inteligência em Mobilidade Urbana e o Portal Mobilidade Estadão lançaram, neste ano, a 1ª edição do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana.

Premiada e homenageadas na categoria

Esta categoria reconhece profissionais mulheres com experiências relevantes de, pelo menos, 5 anos na área e que tenham exercido, ou ainda exerçam, um papel de liderança em organizações públicas, privadas, acadêmicas ou do terceiro setor.

Neste ano, a profissional Renata Falzoni foi premiada como uma mulher que inspira a mobilidade urbana, incentivando o uso da bicicleta no Brasil, há mais de 45 anos. Falzoni  é arquiteta, jornalista, cicloativista e pedala, desde 1976, como meio de transporte. No final da década de 80, fundou o Night Biker’s Club do Brasil, primeiro grupo de pedal noturno do país. Com passagens pela Folha de S.Paulo, Canal 21, ESPN e TV Gazeta, Renata já pedalou em 28 países diferentes produzindo o programa “Aventuras com Renata Falzoni” e foi comentarista do quadro Mais São Paulo, da rádio CBN. 

Hoje, Falzoni está à frente do canal Bike é Legal, onde segue sua atuação com a produção de conteúdo educativo a respeito da mobilidade ativa, com foco em sustentabilidade, qualidade de vida e cidadania. Renata também promove o uso da bicicleta com dicas de segurança, comportamento e reportagens que fiscalizam e cobram políticas públicas no sentido de tornar as cidades melhores para pedestres e ciclistas.

Renata se firmou como referência e um dos principais nomes do cicloativismo do país, seja participando de conselhos participativos, câmaras temáticas ou cobrando diretamente o Poder Público com reportagens, entrevistas e manifestações. 


Vencedor

A Renata Falzoni, arquiteta, jornalista e cicloativista, foi a premiada na categoria mulheres que inspiram na mobilidade urbana.

RENATA FALZONI, ARQUITETA, JORNALISTA E CICLOATIVISTA

“Quero dedicar tbm as duas contempladas. Quem tá por trás desses avanços são as mulheres. As mulheres são demais!”

Menções honrosas

  • A primeira menção honrosa na categoria foi dedicada à Clarisse Cunha Linke,  Diretora do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP, da sigla em inglês) no Brasil, vista como maior referência na luta por uma mobilidade integrada, justa, sustentável no Brasil. Desde 2001, está envolvida com o planejamento e implementação de políticas e programas sociais, com experiência no Brasil, Moçambique e Namíbia.
CLARISSE CUNHA LINKE, COUNTRY DIRECTOR DO INSTITUTE FOR TRANSPORTATION AND DEVELOPMENT POLICY (ITDP – BRASIL)

Em 2012, entrou no ITDP Brasil e também participa do Conselho da Rede de Transporte Sustentável de Baixo Carbono (SLoCaT).

  • A segunda menção honrosa na categoria foi dedicada à Luciana Nicola, Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco e membro do conselho administrativo do Pacto Global da ONU no Brasil. Foi responsável pela idealização do projeto Bike Itaú, fomentou iniciativas da agenda ESG relacionadas às mudanças climáticas, como o Net Zero Banking Alliance, apoiou clientes em jornadas de descarbonização, entre outras ações.

1ª edição do PMU 2023

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana tem a missão de reconhecer iniciativas que, através do uso de soluções tecnológicas e inovações, criaram ações transformadoras no setor e resultaram em melhorias e avanços dos segmentos do transporte público e de logística urbana, da gestão do trânsito, da mobilidade ativa e da segurança viária.

O concurso recebeu mais de 220 inscrições de iniciativas, divididas em 8 categorias de avaliação, das quais foram selecionadas 5 finalistas por categoria e após nova avaliação, foram definidas as premiações e menções honrosas, por um comitê de votação composto por 4 jurados.

Categorias de avaliação

  • Iniciativas em favor da mobilidade sustentável (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas que inovam e transformam (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas em favor da segurança viária
  • Iniciativas em favor da mobilidade ativa
  • Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana
  • Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana

A premiação aconteceu em 23 de junho, durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, no Complexo do Pacaembu, em São Paulo, e contou com representantes do setor público, privado e de organizações que buscam a transformação da mobilidade urbana no país.

 

PROGRAMA REVIVACIDADE É PREMIADO COMO MELHOR INICIATIVA EM FAVOR DA MOBILIDADE ATIVA

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, da consultoria Urucuia e do Mobilidade Estadão, e reconhece iniciativas e pessoas que promovem resultados positivos para o ecossistema de mobilidade do país.


O planejamento e a realização de boas práticas em mobilidade urbana são essenciais para a qualidade de vida nas cidades. Com o objetivo de reconhecer e premiar iniciativas e pessoas que promovem uma mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC), a consultoria Urucuia –  Inteligência em Mobilidade Urbana e o Portal Mobilidade Estadão lançaram, neste ano, a 1ª edição do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana.

Premiados na Mobilidade Ativa

Esta categoria reconhece iniciativas que tenham efetivamente contribuído para o incremento dos modos ativos de deslocamento, dedicando-lhes infraestrutura, comodidades, segurança e acolhimento.

Neste ano, o Programa Revivacidade, da Empresa Municipal de Campinas/Secretaria Municipal de Transportes (EMDEC/SETRANSP), que engloba o Projeto Delphino Cintra, foi premiado na categoria. O programa atua com ações para a readequação dos espaços, priorizando o bem-estar dos pedestres, embasadas nos conceitos: sistema seguro, visão zero, gestão de velocidade e desenho seguro.

O Plano de Requalificação da Área Central, que integra o programa, é um marco para a redução de velocidade e requalificação do espaço público na área central. Após a implantação do projeto, houve redução de 40% na exposição de pedestres a riscos.

Vencedor

O Vinicius Lima Riverete, Diretor-Presidente da Emdec/Setrans, recebeu o prêmio na categoria mobilidade ativa pelo Programa Revivacidade. 

VINICIUS LIMA RIVERETE, DIRETOR-PRESIDENTE EMDEC/SETRANSP

” Quem entra na mobilidade se apaixonar.. quem quiser fazer consegue revolucionar, melhorar a vida das pessoas. É possível fazer as coisas, mudar, mas exige resiliência. Prêmio é da cidade de Campinas, moradores e da equipe. Sem vocês não somos nada.”

Menções honrosas

  • A iniciativa Transformação da Rua da Palma, da Prefeitura de Recife (PE), recebeu menção honrosa pela implementação de medidas que ajudaram na transformação dos meios de transporte ativos. Foi utilizado um instrumento urbanismo tático, de intervenção e promoção de segurança viária, na Rua da Palma, tornando uma das principais vias comerciais da cidade, localizada na região central, mais acessível e segura para o deslocamento de pedestres, fomentando também a mobilidade sustentável e a democratização dos espaços públicos.
TACIANA MARIA FERREIRA, DIRETORA PRESIDENTE DA AUTARQUIA DE TR NSITO E TRANSPORTE URBANO DO RECIFE – CTTU

Com o projeto implantado, foram mais de 1.000 m² reapropriados para pedestres, que anteriormente disputavam espaço com os carros e motos que circulavam pela rua. O trecho da Rua da Palma, que antes destinava apenas 34,5% de sua extensão para pedestres, através do redesenho, garantiu 60% para este modo ativo de mobilidade. O projeto tornou-se referência no cenário nacional e internacional, consolidando a atuação do Recife promissora no quesito segurança viária.

  • O projeto Calçada Viva, de Fortaleza, (CE), da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), foi agraciado com uma segunda menção honrosa pela promoção de ações de segurança viária na Rua Barão do Rio Branco,  uma das mais movimentadas da área central da cidade, tornando-a mais segura e transitável.
SAULO SANTIAGO DE OLIVEIRA, COORDENADOR DO NÚCLEO DE SEGURANÇA VIÁRIA DA AUTARQUIA MUNICIPAL DE TR NSITO E CIDADANIA DE FORTALEZA

A iniciativa realizou um processo de redesenho da rua, recuperando uma das faixas de tráfego e transformando-a em uma ampliação da calçada. O projeto contou com o apoio técnico da NACTO-GDCI, através da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, para estudo de campo, coleta de dados e geração de indicadores de desempenho com foco na dinâmica de movimentação de pedestres na via e na fluidez do trânsito.

O estreitamento das faixas de tráfego, o redesenho de cruzamentos e a implantação de novas faixas de pedestres contribuem para a redução de velocidade e, consequentemente, do risco de acidentes. Após a aplicação da iniciativa, dados de pesquisas indicam que a quantidade de carros e motos trafegando acima de 30 km/h e 40 km/h caiu 65% e 84%, respectivamente, e o número de pedestres caminhando entre os veículos diminuiu 92%. 

1ª edição do PMU 2023

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana tem a missão de reconhecer iniciativas que, através do uso de soluções tecnológicas e inovações, criaram ações transformadoras no setor e resultaram em melhorias e avanços dos segmentos do transporte público e de logística urbana, da gestão do trânsito, da mobilidade ativa e da segurança viária.

O concurso recebeu mais de 220 inscrições de iniciativas, divididas em 8 categorias de avaliação, das quais foram selecionadas 5 finalistas por categoria e após nova avaliação, foram definidas as premiações e menções honrosas, por um comitê de votação composto por 4 jurados.

Categorias de avaliação

  • Iniciativas em favor da mobilidade sustentável (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas que inovam e transformam (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas em favor da segurança viária
  • Iniciativas em favor da mobilidade ativa
  • Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana
  • Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana

A premiação aconteceu em 23 de junho, durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, no Complexo do Pacaembu, em São Paulo, e contou com representantes do setor público, privado e de organizações que buscam a transformação da mobilidade urbana no país.

PROJETO READEQUAÇÃO DA VELOCIDADE É PREMIADO COMO MELHOR INICIATIVA EM FAVOR DA SEGURANÇA VIÁRIA

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana é uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, da consultoria Urucuia e do Mobilidade Estadão, e reconhece iniciativas e pessoas que promovem resultados positivos para o ecossistema de mobilidade do país.


O planejamento e a realização de boas práticas em mobilidade urbana são essenciais para a qualidade de vida nas cidades. Com o objetivo de reconhecer e premiar iniciativas e pessoas que promovem uma mobilidade urbana sustentável, segura e inclusiva, a Plataforma Connected Smart Cities (CSC), a consultoria Urucuia –  Inteligência em Mobilidade Urbana e o Portal Mobilidade Estadão lançaram, neste ano, a 1ª edição do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana.

Premiados na segurança viária

Esta categoria reconhece e contempla iniciativas que favorecem deslocamentos mais eficientes e seguros de pessoas e veículos na malha urbana.

Neste ano, a iniciativa Readequação da Velocidade, da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos  de Fortaleza (CE), foi a vencedora no quesito Segurança. O projeto foi realizado, por meio da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania, com o objetivo de promover condições mais seguras para o deslocamento de pessoas nas vias mais movimentadas da cidade, através da aplicação de um sistema de gestão de velocidade. 

O sistema de fiscalização readequa a velocidade máxima permitida para os usuários que trafegam nesses ambientes urbanos, de acordo com as suas características operacionais, incluindo pedestres e ciclistas. 

Desde a implantação do projeto, em 2021, foram alcançados os seguintes valores percentuais aproximados: redução de 23,3% dos sinistros totais; 18,85% de redução de sinistros com vítimas feridas e 68,1% de redução de sinistros com vítimas fatais. Atualmente, a cidade conta com cerca de 157 quilômetros de vias arteriais com a velocidade readequada de 60km/h para 50km/h.

Vencedor

O Caio Assunção Torres, Consultor em Segurança no Trânsito da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania, recebeu o prêmio na categoria segurança viária pela iniciativa Readequação da Velocidade. 

CAIO ASSUNÇÃO TORRES, CONSULTOR EM SEGURANÇA NO TR NSITO DA AUTARQUIA MUNICIPAL DE TR NSITO E CIDADANIA

A “Notificação Cidadã”, apelidada carinhosamente pelos condutores como “Multa do Bem”, é o ato da Prefeitura Municipal, de elogiar formalmente, quem respeita a lei de trânsito. É um programa permanente de educação para o trânsito, com apuração em campo pelos Agentes de Trânsito e envios diários de notificações aos condutores que respeitam as normas viárias, como, por exemplo, o respeito à faixa de pedestres. O objetivo da ferramenta é aplicar o conceito de educação colaborativa aos motoristas, por meio do “reforço positivo”, abordagem que utiliza o reconhecimento e o elogio como forma de fixação do comportamento esperado, neste caso, o respeito à vida dos cidadãos em trânsito. Desde então, foram mais de 14.000 cidadãos parabenizados. Desde a implantação do Programa Notificação Cidadã, notou-se perceptível mudança de comportamento dos motoristas jacareienses, comprovados pela redução de 29,5% do cometimento das infrações de desrespeito à faixa de pedestres (PRODESP); redução de 23,6% do número de acidentes com vítimas e a importante diminuição de 42% do número de cidadãos mortos no trânsito das vias locais da cidade (INFOSIGA-SP).”

Menções honrosas

  • O Núcleo de Estudos de Acidentes de Trânsito (NEAT), de Campina Grande (PB), recebeu menção honrosa pelo sucesso das ações técnicas implementadas para identificação de prováveis causas de acidentes de trânsito nas vias urbanas do  município e pelo direcionamento de subsídios para o posicionamento efetivo de equipe qualificada para análise e encaminhamento de demandas para melhoria da qualidade das vias e do fluxo da cidade.
JEFERSON ARRUDA DE FARIAS, GENTE DE TR NSITO E COORDENADOR DO NÚCLEO DE ESTUDOS DE ACIDENTES DE TR NSITO STTP – CAMPINA GRANDE
  • O projeto Rota Escolar Segura Jardim Nakamura (SP), realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), também recebeu menção honrosa pelo alcance de resultados positivos quanto à redução de risco de acidentes de trânsito com crianças e adolescentes, através das iniciativas redesenho urbano e de acalmamento de tráfego.
TELMA MARIA GORGULHO PEREIRA MICHELETTO, SUPERVISORA DO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DE SEGURANÇA DE MODOS ATIVOS DA COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO – CET

Houve redução de velocidade veicular, aumento da segurança das pessoas nos deslocamentos e  do respeito dos motoristas às sinalizações, após a implantação das intervenções viárias através de observações e pesquisas comportamentais.

1ª edição do PMU 2023

O Prêmio Parque da Mobilidade Urbana tem a missão de reconhecer iniciativas que, através do uso de soluções tecnológicas e inovações, criaram ações transformadoras no setor e resultaram em melhorias e avanços dos segmentos do transporte público e de logística urbana, da gestão do trânsito, da mobilidade ativa e da segurança viária.

O concurso recebeu mais de 220 inscrições de iniciativas, divididas em 8 categorias de avaliação, das quais foram selecionadas 5 finalistas por categoria e após nova avaliação, foram definidas as premiações e menções honrosas, por um comitê de votação composto por 4 jurados.

Categorias de avaliação

  • Iniciativas em favor da mobilidade sustentável (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas que inovam e transformam (Categoria Pública e Privada)
  • Iniciativas em favor da segurança viária
  • Iniciativas em favor da mobilidade ativa
  • Carreira Inspiradora em Mobilidade Urbana
  • Mulheres que Inspiram na Mobilidade Urbana

A premiação aconteceu em 23 de junho, durante o evento Parque da Mobilidade Urbana, no Complexo do Pacaembu, em São Paulo, e contou com representantes do setor público, privado e de organizações que buscam a transformação da mobilidade urbana no país.