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ESTUDO MENSAL SOBRE MOBILIDADE TRAZ DADOS SOBRE TRÁFEGO NAS ESTRADAS

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Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade reforça sua relevância com novo monitor de tráfego nas rodovias paulistas

Com o objetivo de ser mais do que um boletim com os preços dos combustíveis, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade trará também um Monitor de Tráfego nas Rodovias Paulistas, a partir de outubro.

Com a novidade, o estudo mensal vai trazer o volume de veículos leves e pesados circulando pelas rodovias do Estado de São Paulo, além de outros dados relevantes sobre a mobilidade no Brasil. Fruto da parceria entre a Veloe e a Fundação Instituto de Pequisas Econômicas (Fipe) e divulgado desde o início deste ano, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade reforça assim sua relevância como ferramenta de análise de dados.

O objetivo é ampliar a inteligência de mercado dos frotistas e da sociedade para auxiliar na tomada de decisões. “O maior ou menor volume de veículos que trafegam nas rodovias oferece insights sobre o comportamento da atividade econômica nacional, correlacionando-se direta e indiretamente com variações nos níveis de investimento, produção e consumo, entre outras variáveis econômicas de interesse”, destaca a superintendente de Marketing e Analytics da Veloe, Vanessa Rissi.

O Monitor de Tráfego nas Rodovias acompanhará as viagens realizadas em rodovias de São Paulo. Os índices levam em conta a passagem de veículos dotados de tags Veloe, através de cancelas de praças de pedágio, e incluem segmentações para viagens realizadas por veículos leves, com eixos de rodagem simples (como automóveis de passeio e caminhonetes) e veículos pesados, caracterizados por eixos de rodagem dupla (incluindo caminhões reboques e semirreboques).

A partir da primeira semana de outubro, as informações sobre o tráfego nas rodovias paulistas já estarão no Panorama Veloe com dados correspondentes ao mês de setembro. “Todas as rodovias de São Paulo serão monitoradas, entre públicas e concedidas. Estamos começando por São Paulo por ser o mais representativo e pretendemos expandir para os demais Estados do País”, planeja Rissi.

Confiável e relevante

Criado como uma forma de prestação de serviço para empresas e comunidade, o Panorama Veloe traz, mensalmente, diversos indicadores sobre mobilidade urbana no Brasil, incluindo a variação dos preços dos combustíveis em todo o País.

Além do Indicador de Preço de Combustíveis, também conta com o Indicador de Custo-Benefício Flex, que apresenta qual combustível, entre gasolina e etanol, é mais vantajoso em cada Estado do País.

Há ainda o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, que relaciona o porcentual da renda domiciliar mensal necessário para abastecer um tanque com 55 litros de gasolina comum (capacidade média dos veículos de passeio) e revela quanto o abastecimento compromete a renda familiar em cada região.

As informações são públicas e divulgadas no site da Veloe. “Os dados ficam disponíveis, sempre na primeira semana do mês e correspondem ao mês anterior. Na primeira semana de outubro, por exemplo, soltaremos o balanço de setembro”, esclarece a superintendente de Marketing e Analytics da Veloe.

Fonte: Mobilidade Estadão

VR MOBILIDADE CRIA APP QUE DÁ MATCH ENTRE CASA E MELHOR LOCAL DE TRABALHO

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Objetivo da ferramenta é ajudar a reduzir o tempo de deslocamento das pessoas nas grandes cidades

Diminuir o tempo de deslocamento residência-trabalho é um dos grandes desafios de mobilidade urbana atualmente, uma questão que tem impacto, inclusive, na infraestrutura espacial das cidades, no sistema de transporte e em outras questões. Urbanistas brasileiros costumam dizer que, diariamente, ‘saem da zona oeste de São Paulo, em direção ao trabalho, o equivalente à população do Uruguai’.

De acordo com a última Pesquisa Origem-Destino, do MetrôSP, elaborada em 2017, essa máxima é verdadeira: as viagens da população da zona oeste paulistana já somavam na data 3,7 milhões/dia, enquanto o Uruguai não chega a 3,5 milhões de habitantes. Com esse enorme contingente populacional se deslocando todos os dias, são comuns problemas como viagens longas e superlotadas em todo o sistema de transporte público, além dos congestionamentos.

Dando match

Com foco nessa questão, a VR Mobilidade, uma unidade de negócios especializada em gestão de mobilidade corporativa da empresa de benefícios VR, acaba de lançar um serviço que promete encontrar a combinação perfeita entre o colaborador e seu local de trabalho.

Funciona da seguinte forma: chamada de Multirotas, a ferramenta verifica o endereço dos funcionários e das empresas que fazem a gestão de vale-transporte com a VR, sugerindo, se for o caso, uma realocação mais inteligente de determinado colaborador.

“A mobilidade corporativa está muito ligada à urbana. Uma rota de transporte mais eficiente para o trabalhador não só melhora sua qualidade de vida, mas também o torna mais motivado, produtivo e satisfeito”, diz Délio Lázaro, diretor da VR Mobilidade. O executivo acrescenta que, além desse aspecto, também há a redução do trânsito, que beneficia a sociedade de forma geral.

Segundo a VR, para as empresas contratantes há redução tanto das despesas quando dos deslocamentos, ‘em torno de 15% quando aplicada a inteligência’. Lázaro explica que a ferramenta confere quais oportunidades de trabalho ou realocação ficam mais viáveis ao colaborador, atendendo a critérios como menor distância, trajeto mais rápido,menor número de modais de transporte, entre outros exemplos.

Para quem roda a cidade

Outra funcionalidade da ferramenta é oferecida para profissionais que costumam fazer muitas viagens pequenas e médias diariamente, como representantes comerciais, entre outros. Trata-se da roteirização otimizada, uma forma de tornar a logística dos compromissos mais eficientes, reduzindo deslocamentos desnecessários.

“E, também, uma de melhorar a vida do profissional para que ele possa passar menos tempo no trânsito e mais com atividades que preferir”, explica Lázaro.

Fonte: Mobilidade Estadão

CONHEÇA A PRIMEIRA BICICLETA ELÉTRICA SEM BATERIA

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Não é segredo que a produção de baterias ainda consome recursos naturais, como o lítio, e exige processos de extração que geram impacto ambiental.

O empresário francês Adrien Lelièvre criou uma solução mais sustentável que contorna o problema. Formado em eletrônica, o inventor criou e patenteou a Pi-Pop, uma bicicleta elétrica que não usa baterias de lítio.

Como é a e-bike?

O modelo fabricado pela empresa STEE vem equipado com um supercapacitor.

Ele carrega enquanto a bike anda em terrenos planos e de fácil condução e libera energia quando necessário.

O recurso ajuda a superar ladeiras íngremes com menos esforço, por exemplo, além de deixar as pedaladas mais suaves.

Outra vantagem é que o ciclista não precisa nunca carregar a bicicleta na tomada. As informações são do Euronews.

“Após 7 anos de Investigação e Desenvolvimento, temos o orgulho de apresentar a primeira bicicleta eletricamente assistida do mundo que só precisa de você!”, diz a empresa. “A Pi-POP está equipada com uma tecnologia revolucionária que armazena a energia produzida pelo usuário para liberá-la no momento certo”.

Mais sustentável

Diferente das e-bikes comuns, a produção da Pi-Pop é mais verde, já que os supercapacitores são feitos de carbono, polímero condutor, folhas de alumínio e pasta de papel. Todos os materiais já contam com processos de reciclagem.

Como um supercapacitor funciona?

Basicamente, um supercapacitor armazena energia de forma eletrostática, ou seja, por meio de uma carga de movimento lento. Enquanto isso, a bateria de lítio armazena energia por uma reação química.

A vida útil de um deles pode chegar a 15 anos, muito mais que os 6 anos em média de uma bateria de lítio. Outra vantagem é a capacidade de armazenar e liberar energia mais rapidamente.

Atualmente, os supercapacitores são utilizados em outras indústrias, como sistemas fotovoltaicos (painéis solares). A STEE inovou ao incorporar a tecnologia nas bicicletas.

Preço e disponibilidade

A Pi-Pop é produzida localmente na França e custa atualmente 2.450 euros, segundo o site oficial da bike, pouco mais de R$ 13 mil na cotação atual.

Segundo a empresa, são feitas 100 unidades por mês. O plano é levantar capital para atingir a marca de mil exemplares mensais em 2024, além de vender o produto em mais países da Europa.

GOVERNANÇA EFICIENTE É BASE SÓLIDA PARA AS CIDADES INTELIGENTES

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Gestão de desempenho contribui para a melhoria da gestão municipal e o alcance de bons resultados à população

A Governança é geralmente tratada como um tema secundário entre os eixos que englobam uma Cidade Inteligente. É muito difícil que os mecanismos de liderança, estratégia e controle utilizados por uma prefeitura para avaliar, direcionar e monitorar a sua gestão e políticas públicas recebam a mesma atenção ou investimentos, por exemplo, do que áreas como as de Meio Ambiente e de Tecnologia, as quais têm maior apelo junto à sociedade.

Para a mudança deste cenário, a gestão do desempenho pode ser uma importante ferramenta dos líderes do setor público. O processo sistemático para aprimorar a performance organizacional por meio do desenvolvimento de indivíduos e equipes – na definição de Armstrong (2009) – é fundamental para a entrega de melhores serviços ao cidadão. 

Há 10 anos, quando o conceito de smart city ainda era pouco difundido no Brasil, adotamos em Santos um sistema de avaliação de desempenho e remuneração variável aos servidores públicos municipais, vinculado ao cumprimento de metas e indicadores, chamado de Participação Direta nos Resultados (PDR). Desde então, vem sendo aprimorado e auxilia a Administração Municipal para a sua maior eficiência. 

Esta iniciativa, desenvolvida com apoio da organização Comunitas e Fundação Vanzolini, foi implementada de forma gradativa – inicialmente com a participação de sete pastas municipais – e sofreu muitas resistências e contestações jurídicas e administrativas. Todas elas superadas após minucioso e exaustivo trabalho de capacitação, convencimento e mobilização dos agentes públicos. 

O programa, que teve inspiração em cases da iniciativa privada e dos governos do Chile e Reino Unido (no âmbito externo) e de Minas Gerais, Goiás, Recife e Rio de Janeiro (em território nacional), também seguiu o famoso princípio de Peter Drucker que “se você não pode medir, você não pode gerenciar”. 

Ele fornece bonificação aos integrantes do funcionalismo com base no percentual de atingimento das metas estabelecidas nos contratos de gestão para cada secretaria e suas organizações vinculadas. O conceito é simples. Do total da nota, de 0 a 7 não há bonificação; de 7 a 9, bônus de 50% do prêmio e, nota de 9 a 10, premiação integral. 

Atualmente, 100% das secretarias e órgãos (32 unidades, incluindo Gabinete do Prefeito, Procuradoria Geral, fundações e autarquias) participam do PDR, que deixou de ser uma ação de governo e, a partir deste ano, está presente na Lei Orgânica do Município, devendo ser uma política pública obrigatória e permanente da Cidade. O acompanhamento do programa é realizado por meio do sistema IndicaMeta, acessível a qualquer pessoa pela internet.  

Na última edição do PDR, em 2022, com 695 indicadores avaliados, a receita da Prefeitura teve salto de R$ 406,7 milhões e o pagamento de bonificações chegou a R$ 14,3 milhões. Neste ano, há uma lista com 1.918 metas a serem cumpridas. 

Monitoramento melhora indicadores e prestação de serviços

O PDR formou os alicerces para o choque de gestão da máquina pública de Santos e tornou mais claras as principais diretrizes e objetivos a serem perseguidos pelos 11 mil servidores. Exemplo concreto de que mais importante do que a velocidade é a direção. 

Esta base sólida contribui para que a Cidade se destaque em diversos levantamentos nacionais. Neste ano, Santos alcançou o 10º lugar no Ranking de Competitividade dos Municípios do Centro de Liderança Pública e a 8ª posição no Ranking Connected Smart Cities. 

Além de melhorias nos indicadores, a população local sente na prática os benefícios de uma gestão mais eficiente, expressa em conquistas como a redução do índice de mortalidade infantil, que atingiu o menor patamar da história da Cidade (7,4 por mil nascidos vivos), abaixo do preconizado pela Organização Mundial de Saúde.

Desde 2018, o PDR integra cartilha de replicabilidade da Comunitas, Fundação Lemann e Instituto Humanize  e se tornou referência para outras cidades.

Alguns insights para a adoção de sistema de desempenho:

Aos poucos, o investimento em sistemas do desempenho está despertando a atenção dos gestores das diferentes esferas de governo e é um tema mais presente em palestras, congressos e eventos de administração pública ou de cidades inteligentes. Além do exemplo santista, há outras iniciativas de sucesso dentro e fora do Brasil que podem balizar os líderes interessados em melhorar o monitoramento das ações e políticas públicas.

Alguns destes programas e suas principais características foram mapeadas na Pesquisa de Boas Práticas em Gestão do Desempenho, do Instituto Publix, que traz importantes insights em prol deste processo. Confira abaixo alguns deles:

– Implantação deve incluir todas as unidades vinculadas

– Coordenação central atuante e com legitimidade institucional

– Acordos alinhados a planejamento de longo prazo

– Monitoramento e feedback contínuo 

– Ações intensivas de desenvolvimento de lideranças e mudança de cultura organizacional 

– Quanto maior a transparência, melhor a qualidade das metas 

Tema precisa fazer parte da Reforma Administrativa

Neste momento em que se intensificam os debates sobre a necessidade de uma Reforma Administrativa no Brasil, após avanços na tramitação da Reforma Tributária, o aperfeiçoamento da gestão do desempenho no setor público precisa fazer parte desta pauta. 

Uma ótima contribuição para esta discussão já foi dada em estudo do Movimento Pessoas à Frente, que reúne 19 propostas de gestores, acadêmicos e especialistas. 

Entre elas: a aprovação de política nacional com diretrizes gerais para União, estados e municípios; capacitar líderes para gerir desempenho e dar ênfase à punição do desempenho insuficiente. São sugestões valiosas para acelerar a modernização da gestão das cidades brasileiras e, assim, torná-las cada vez mais eficientes e inteligentes.  

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

#CONECTATALKS COM O PROFESSOR E PESQUISADOR DE SMART CITIES E MOBILIDADE URBANA, ELIAS DE SOUZA

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Profissional, que atua com consultoria de projetos relacionados à infraestrutura, cidades inteligentes, mobilidade urbana, gestão pública, políticas públicas e impacto social, explica como funcionará o curso Mobilidade Urbana, que será realizado entre os dias 29 e 30 de novembro, no CREA-SP.

NOTÍCIA:

Durante a 9ª edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional, realizada em setembro deste ano, Paula Faria, CEO e idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities, entrevistou o professor e pesquisador de smart cities e mobilidade urbana, Elias de Souza,  em nova edição do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

O executivo é pesquisador, palestrante profissional e aplica treinamentos nas áreas de cidades inteligentes, mobilidade urbana, infraestrutura na América Latina e no Brasil, investimentos de impacto social, diversidade e inclusão, índice de progresso social (IPS) e objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. Durante o bate papo, Elias de Souza compartilhou o momento em que foi concebido o Curso Mobilidade Urbana: Disruptiva, Sustentabilidade e em Transformação; importância e propósitos da iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities em parceria com o CREA-SP. O pesquisador integra o corpo docente do curso.

  2. O pesquisador também destacou o público-alvo, expectativas da experiência e que forma as pessoas interessadas podem participar do curso.

Confira a entrevista na íntegra aqui e saiba mais informações sobre o Curso Mobilidade Urbana, acessando este link.

PLATAFORMA P3C REALIZA CURSO GESTÃO DE CONTRATOS E ESTRUTURAÇÃO DE PROJETOS

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O curso teve o objetivo de capacitar agentes públicos e privados para a compreensão de conceitos e aplicabilidade de técnicas adequadas, que integram o universo jurídico e econômico-financeiro, na gestão de contratos e estruturação de projetos de PPPs e Concessões .

O Curso  contou com a presença de mais de 100 participantes, entre participantes presenciais e online, em todo o Brasil. A partir do próximo dia 10 de outubro, também será disponibilizada a segunda etapa do curso Estruturação de Projetos em plataforma EAD do Learn Connected Smart Cities. 

De acordo com notícia publicada pelo Valor Econômico, em 29/09, “as Parcerias Público-Privadas (PPPs) consolidaram-se como opção viável para os governos investirem em infraestrutura e serviços públicos de qualidade no Brasil. Em 2023, já foram lançados 105 projetos municipais, 14 estaduais e um de consórcio intermunicipal, totalizando 120 novas PPPs e concessões subnacionais.”

Este cenário comprova que investimentos em projetos de infraestrutura de concessões e de parcerias público-privadas (PPPs) podem trazer oportunidades e avanços significativos no contexto nacional socioeconômico. Para reflexão desta realidade e debate de programação teórica multidisciplinar, com apresentação de exemplos práticos do dia a dia, a plataforma P3C – PPPs e Concessões promoveu o Workshop Gestão de Contratos e Estruturação de Projetos, no início do mês de outubro, no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP).

Conteúdo programático

Gestão de Contratos

O curso Gestão de Contratos foi realizado, entre os dias 2 e 3 de outubro, no formato híbrido. No primeiro dia, foram abordados os seguintes aspectos: Fiscalização dos contratos de concessão: atores, atribuições e ferramentas; Um panorama dos últimos e dos próximos anos: porque falar em estruturação de projetos e gestão dos contratos; Equilíbrio e reequilíbrio econômico-financeiro nos contratos de concessão; Renegociações contratuais: da flexibilidade à adaptabilidade contratual e Riscos contratualizados: acompanhamento, mitigação e possibilidade de alteração da matriz de risco.

No segundo dia, foram ministrados os tópicos: Verificador independente na gestão do contrato de concessão; Soluções de controvérsias em contratos de concessão e Falhas de mercado, assimetrias de informação entre as Partes.

“Foi uma iniciativa muito importante para avançarmos no debate da gestão contratual, que garante a entrega dos serviços públicos de ponta e os investimentos privados”, destaca Gabriel Fajardo,  Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul, que também atua como Professor de cursos de Pós-graduação em Direito da Infraestrutura e Coordenador-executivo do Infracast.

Estruturação de Projetos

O curso Estruturação de Projetos de Concessões será disponibilizado para os inscritos a partir do dia 10 de outubro em uma plataforma EAD do Learn Connected Smart Cities, para acesso online. O programa temático abrange os temas: Aspectos Conceituais e Teóricos da Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs; Estudos Econômicos e financeiros – Plano de Negócios e Modelo Econômico-Financeiro; Definições Contratuais – Indicadores de desempenho e impactos sobre a receita; Arcabouço Jurídico Institucional; Edital e Contrato de Concessão; e Importância da comunicação.

Corpo docente

O corpo docente foi composto por André Carvajal, Professor (UC Davis e FGV) e Economista; Ana Cândida de Mello Carvalho, Co-fundadora e Vice-presidente da Infra Women Brazil; Daniel Keller, Sócio-diretor da UNA Partners, Consultor do Grupo Banco Mundial e do NDB; Frederico Turolla, Presidente do PSP Hub, think tank voltado a estudos de infraestrutura e urbanismo.

Além da colaboração de Gabriel Fajardo, Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul; Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3 – A Bolsa do Brasil; e Marcos Augusto Perez, Professor Associado de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e Sócio fundador do escritório Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados.view

Acompanhe as notícias e a agenda de eventos e cursos realizados pela Plataforma P3C, clicando aqui.

OS OITO MESES QUE MUDARAM A ELETROMOBILIDADE

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Nos primeiros oito meses de 2023, o mercado de veículos eletrificados leves no Brasil emplacou 49.052 unidades, um crescimento de 76%, na comparação com o mesmo período de 2022 (27.812) e praticamente o total de todo o ano passado (49.245).

Se essa comparação for realizada sobre os oito primeiros meses de 2021, o percentual de crescimento é de 129%, (21.397). As vendas de eletrificados mais que dobraram em dois anos.

De janeiro a agosto de 2023, o mercado de eletrificados leves no Brasil tem batido recordes sucessivos. Estes recordes indicam o amadurecimento gradativo da eletrificação no país e as perspectivas de expansão para os próximos anos.

A participação de mercado (market share) dos veículos leves eletrificados em relação às vendas de veículos convencionais no mercado doméstico, de janeiro a agosto, foi de 3,6%.

Em 2022, para o mesmo período, essa participação era de 2,29%. Um aumento de 1,3 ponto percentual.

O aumento de participação pode ser atribuído a inúmeros fatores. Por exemplo, ações promocionais realizadas pelas montadoras para divulgação de seus modelos, com destaque para as iniciativas das chinesas GWM, BYD e CAOA Chery.

ELETROPOSTOS

O crescimento da participação de mercado dos eletrificados impulsionou a rede de eletropostos.

Levantamento de empresas do Grupo de Infraestrutura da ABVE indica que em agosto havia 3.800 eletropostos públicos e semipúblicos no Brasil. Em dezembro de 2022, este número era de 2.955 – um crescimento de 28%.

A Volvo, uma das empresas líderes no segmento de eletrificados, tem apoiado a implementação de uma infraestrutura de carregamento rápido para os veículos elétricos.

A empresa lançou um hotsite (www.eletropostosvolvocars.com.br) para estimular a instalação de pontos de recarga rápida em diferentes estabelecimentos.

De janeiro de 2021 a agosto de 2023, o mercado brasileiro emplacou 56.331 veículos eletrificados plug-in (BEV e PHEV).

Com esses números, é possível estimar uma relação de cerca de 15 veículos elétricos plug-in para cada eletroposto público ou semipúblico no Brasil – não distante das recomendações internacionais, em torno de 10 por 1.

PARTICIPAÇÃO

Os veículos eletrificados (BEV+PHEV+HEV) apresentaram, nos últimos oito meses, uma mudança do perfil de participação de mercado.

Os veículos elétricos plug-in (BEV+PHEV) corresponderam a 47% dos emplacamentos (23.213) e os híbridos não plug-in (HEV) a 53% (25.839), praticamente uma divisão pela metade no mercado de eletrificados leves.

Em 2022, nesse mesmo período, os veículos elétricos plug-in correspondiam a 36% (10.065) e os híbridos não plug-in a 64% (17.747).

A participação das tecnologias no total de emplacamentos, de janeiro a agosto de 2023, foi a seguinte:

  • HEV flex: 35,6% (17.442);
  • PHEV: 35,3% (17.318);
  • HEV: 17,1% (8.397);
  • BEV: 12,0% (5.895).

MODELOS

O mercado de eletrificados no país é formado por 40 montadoras, que, de janeiro a agosto, ofereceram 254 modelos diferentes de veículos leves eletrificados, subdivididos em 208 grupos de modelos.

A apresentação dos emplacamentos por tipo de modelo permite um conhecimento detalhado desse mercado, com base nos critérios adotados pelo Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores) – fonte primária de informações sobre vendas do mercado automotivo.

Já a informação sobre grupo de modelos permite uma análise mais consolidada do número de emplacamentos alcançados pelas montadoras.

Para um segmento novo, como o da eletromobilidade, quanto maior o número de informações e detalhamento, mais transparente será a compreensão da dinâmica desse mercado.

Os 10 modelos mais emplacados de janeiro a agosto de 2023 foram:

  • 1º – TOYOTA/CCROSS XRX HYBRID:  457
  • 2º – TOYOTA/COROLLA APREMIUMH:  131
  • 3º – CAOA CHERY TIGGO8 PHEV:         855
  • 4º – CAOA CHERY/TIGGO5X PRO H:  366
  • 5º – BYD SONG PLUS GS DM:         300
  • 6º – GWM HAVAL H6 GT PHEV:           776
  • 7º – GWM HAVAL H6 PREM HEV:        564
  • 8º – CAOA CHERY/TIGGO7 PRO H: 241
  • 9º – GWM HAVAL H6 PREM PHEV:   224
  • 10º – VOLVO XC60 T8 ULTIMATE:   201

Os 10 grupos de modelos mais emplacados de janeiro a agosto de 2023 foram:

  • 1º – COROLLA CROSS / TOYOTA:  636
  • 2º – COROLLA ALTIS / TOYOTA:     881
  • 3º – HAVAL H6 / GWM:   564
  • 4º – TIGGO 5X / CAOA CHERY:  251
  • 5º – XC60 / VOLVO:   014
  • 6º – TIGGO 8 / CAOA CHERY:   855
  • 7º – SONG PLUS / BYD:    300
  • 8º – TIGGO 7 / CAOA CHERY:    689
  • 9º – CAYENNE / PORSCHE:   167
  • 10º – XC40 / VOLVO:       794

A Toyota é a empresa líder no mercado da Eletromobilidade no Brasil, com seus modelos híbridos não plug-in.

A liderança é dividida com as montadoras chinesas GWM, BYD e CAOA Chery, que nos últimos meses ganharam mercado e contribuíram para a alavancar a eletromobilidade no país.

BEV/PHEV

Os veículos PHEV foram o grande destaque do período janeiro/agosto de 2023. Eles ganharam o mercado de maneira excepcional, com 17.318 emplacamentos e crescimento de 228% sobre o mesmo período de 2022 (5.279).

Os BEV também se destacaram, com 5.895 emplacamentos – evolução de 23% sobre o mesmo período de 2022 (4.786).

Apesar de o crescimento dos PHEV superar em muito o dos BEV, o mercado ofereceu mais modelos de veículos 100% elétricos (103) do que de híbridos plug-in (77), de janeiro a agosto.

GEOGRAFIA

A eletromobilidade no Brasil se concentra massivamente no Estado de São Paulo, com participação de 35% dos emplacamentos (17.349, sobre o total de 49.052), de janeiro a agosto.

Rio de Janeiro e Santa Catarina, ocupam a 2º e a 3ºposição, com 3.749 e 3.374 emplacamentos, respectivamente, no período.

Apesar da concentração nas capitais, cidades como Anápolis/GO (1.396) e Campinas/SP (1.067) ocupam o 6º e 7º lugar no ranking das 30 cidades com maior número de emplacamentos no período janeiro/agosto de 2023.

Fonte: ABVE

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES AUTORIZA E CIDADE DE SÃO PAULO TERÁ FAIXA AZUL EM 17 AVENIDAS

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Uso de sinalização para motocicletas foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho: “Achamos fundamental estimular os municípios a tomarem iniciativas para aumentar a segurança no trânsito”

Autorização concedida nesta quinta-feira (28) pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, garante que a cidade de São Paulo tenha 17 avenidas com o uso da sinalização experimental para motocicletas. Denominado de Faixa Azul, o projeto será implantado pela Companhia de Engenharia de Tráfego da prefeitura paulista (CET-SP).

“Achamos fundamental estimular os municípios a tomarem iniciativas para aumentar a segurança no trânsito. Junto com a prefeitura de São Paulo, que solicitou o uso da sinalização experimental, queremos avançar na redução de sinistros e evitar mortes no trânsito”, disse o ministro dos Transportes, Renan Filho.

Junto com o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o secretário municipal de Mobilidade e Trânsito, Celso Gonçalves, o ministro assinou a portaria que amplia a ação para quatro novos trechos, que somam outras 11 avenidas ao projeto, e renova as autorizações ao uso da sinalização nas seis avenidas já atendidas.

“É compromisso nosso na Senatran darmos prioridade a projetos que são inovadores e apontam um caminho para reduzir as mortes no trânsito, além de proteger os mais vulneráveis, como motociclistas, ciclistas e pedestres”, disse Adrualdo Catão.

Quais são as novas avenidas?

• “Essa é uma experiência que São Paulo trouxe e que deu muito certo, sem registro de nenhum óbito em um ano, que demonstra a importância do projeto para a preservação da vida dos motociclistas”, afirmou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
• Trecho 1: Avenidas Sumaré/Avenida Paulo VI e Avenida das Nações Unidas sentido Castelo Branco, entre Rua Prof. Campos de Oliveira e a Avenida Pe. José Maria e sentido Interlagos entre a Avenida Mario Lopes Leão e rua Prof. Campos de Oliveira;
• Trecho 2: Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Zaki Narchi e Avenida Luiz Dumont Villares;
• Trecho 3: Avenida Miguel Yunes;
• Trecho 4: Avenida Jacu Pêssego, Avenida Nova Trabalhadores, Avenida Vice-presidente José de Alencar Gomes da Silva e Avenida do Estado.

“É um sonho realizado, que é ter uma sinalização, um lugar digno para as motos andarem. Esperamos que, através dessa sinalização, que é a faixa azul, a gente possa vir reduzir o número de acidentes e salvar vidas, que é o que a gente mais busca”, disse o presidente do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos.

Quais são os trechos já autorizados?
• Avenida 23 de Maio, no trecho entre Praça da Bandeira e o Complexo Viário João Jorge Saad, sentido Santana/Aeroporto, com extensão aproximada de 6 km;
• Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes e Avenida Prestes Maia, entre a ponte das Bandeiras e a praça da Bandeira, com extensão aproximada de quatro quilômetros;
• Avenida Rubem Berta, entre o complexo viário João Jorge Saad e a Avenida dos Bandeirantes, com extensão de dois quilômetros;
• Avenida dos Bandeirantes, em ambos os sentidos, entre a via Marginal do rio Pinheiros e o viaduto Ministro Aliomar Baleeiro, com extensão de 8,5 quilômetros.

Requisitos
No entanto, a implantação das novas faixas exige o atendimento de uma série de condições pré-estabelecidas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). As larguras das faixas devem ser de, no mínimo, 1,10 metro entre eixos da sinalização horizontal para limite de velocidade de 50 km/h, e de 1,20 metro para limite de velocidade de 60 km/h.

Além disso, a CET-SP deverá enviar trimestralmente à Senatran um relatório com as análises e conclusões do projeto Faixa Azul ao término do período experimental de um ano, com os seguintes dados:

• Quantidade de sinistros, feridos e mortes envolvendo motocicletas, motonetas e ciclomotores a cada mês, por sentido de tráfego nos trechos relacionados, nos últimos cinco anos, incluindo o período experimental, englobando toda a via, suas faixas de rolamento, vias expressas e marginais e áreas de entrelaçamento;
• Informação do volume diário médio classificado por categoria de veículo, por sentido de tráfego nos trechos relacionados, nos últimos cinco anos, incluindo o período experimental;
• Levantamento da velocidade operacional de cada faixa dos trechos relacionados, antes e após a intervenção;
• Apresentar relatório detalhando o comportamento do tráfego em faixas com diferentes larguras.

Fonte: Gov.br

EM BUSCA DE INTELIGÊNCIA NAS CIDADES

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Nível pode ser medido por uma série de indicadores, vários deles relacionados à mobilidade, a exemplo de economia, capital humano, tecnologia e meio ambiente

As grandes cidades do planeta dependem de inovações arquitetônicas, urbanísticas e tecnológicas para que consigam se adaptar às demandas por um mundo mais sustentável e à expectativa de que se tornem mais humanas. Mobilidade é um ponto crucial nos projetos das chamadas smart cities, as cidades inteligentes, conceito que se refere à interação entre a infraestrutura urbana e as pessoas para impulsionar simultaneamente o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida. O nível de “inteligência” de uma cidade pode ser medido por uma série de indicadores, vários deles relacionados de alguma forma à mobilidade, a exemplo de economia, capital humano, planejamento urbano, tecnologia e meio ambiente.

No início de setembro, a plataforma Connected Smart Cities publicou o ranking 2023 das cidades brasileiras que mais se aproximam do conceito. Florianópolis (SC) ficou no topo pela primeira vez desde que o ranking começou a ser elaborado, em 2015. A capital catarinense alcançou nota 36,762, seguida por Curitiba (PR) 35,789, São Paulo (SP) 35,604, Belo Horizonte (MG) 35,540 e Niterói (RJ) 35,492. No pilar específico de Mobilidade, São Paulo ficou em primeiro lugar, seguida por Florianópolis.

As cidades brasileiras estão muito atrás do padrão global, no entanto. No versão mais recente do ranking publicado anualmente pela Iese Business School, da Universidade de Navarra, na Espanha, foram avaliadas 183 grandes cidades ao redor do planeta. As cinco representantes brasileiras tiveram péssimo desempenho: São Paulo (130ª posição), Rio de Janeiro (136ª), Curitiba (153ª), Brasília (159ª) e Salvador (169ª). Santiago, capital do Chile, conquistou a melhor posição da América do Sul (75ª no geral).

A campeã do ranking, Londres, superou a concorrência pesada que completa as cinco primeiras posições: Nova York, Paris, Tóquio e Berlim. A força da capital inglesa está no conjunto: entre os nove pilares avaliados, alcançou a 1ª posição em capital humano, planejamento urbano e perfil internacional, ficou na 2ª colocação em governança e na 4ª posição em mobilidade e transporte – categoria vencida por Nova York, graças, principalmente, à ampla diversidade de modalidades de transporte oferecidas na cidade.

Avanços na mobilidade

Quando se fala em smart cities, Cingapura – 7ª colocada no ranking da Iese – tem sido um ícone global. Reconhecida como importante centro financeiro, a cidade-Estado é como um laboratório aberto de inovações em diversas áreas, incluindo mobilidade. Com população de 5,4 milhões de habitantes em 728 km2 (média de quase 7,5 mil habitantes por km2), a ilha utiliza as mais avançadas tecnologias para a gestão do transporte, cada vez menos poluente.

Com um plano de investimentos que inclui a ampliação da rede de metrô – dos atuais 230 km para 360 km até 2030 – e melhorias em outras modalidades de transporte coletivo, Cingapura está próxima de extinguir os congestionamentos. Trata-se de uma ilha com território apenas 10% maior e população dez vezes superior à de Florianópolis, também localizada numa ilha. Apesar do reconhecimento representado pela liderança no ranking Connected Smart Cities, no entanto, Florianópolis tem sofrido cada vez mais com os congestionamentos.

Um dos projetos de destaque em Cingapura envolve a lógica de V2X, abreviação modernosa de Vehicle-to-everything (“Veículos para tudo”). O ambicioso plano inclui a meta de que todos os veículos em circulação na ilha se tornem autônomos até o fim de 2025. Com os avanços da Internet das Coisas e os fortes investimentos para adaptação da infraestrutura viária, os veículos logo estarão em condições de manter comunicação constante com os outros veículos e com as rodovias (daí o nome “veículos para tudo”), condição essencial para viabilizar a circulação de carros sem a figura do motorista – só com passageiros a bordo.

Amsterdã, capital da Holanda, 8ª no ranking da Iese, também é frequentemente citada entre as cidades que conseguem combinar infraestrutura sustentável com qualidade de vida. Além do grande incentivo à produção de energia renovável e da disseminação do conceito de economia circular, a cidade tem dado ênfase à mobilidade. A capital holandesa anunciou que terá zonas de emissões zero para veículos e embarcações comerciais a partir de 2025. Nessas áreas, só serão permitidos modelos sem emissão de gases de escape, regra que será aplicada a táxis e veículos de entrega dos mais diversos tipos. Automóveis de passageiros deverão ser submetidos posteriormente à mesma exigência.

As dez principais smart cities do planeta

  1. Londres, Inglaterra
  2. Nova York, Estados Unidos
  3. Paris, França
  4. Tóquio, Japão
  5. Berlim, Alemanha
  6. Washington, Estados Unidos
  7. Cingapura
  8. Amsterdã, Holanda
  9. Oslo, Noruega
  10. Copenhague, Dinamarca

Fonte: Mobilidade Estadão

PEDÁGIO GRÁTIS? PRIMEIRA TAG DE ‘FREE FLOW’ É INSTALADA EM ESTRADA NO BRASIL; VEJA COMO FUNCIONA

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O novo método de cobrança sem praças de pedágio está transformando a viagem do brasileiro. Veja como funciona e onde você pode usar

A ConectCar introduziu uma novidade no mercado brasileiro: a tag free flow. Disponível inicialmente na rodovia Rio-Santos (BR-101), essa tecnologia é inovadora. Isso porque ela permite o pagamento automático de pedágios sem a necessidade de cancela nos pórticos, economizando tempo e proporcionando maior fluidez ao trânsito.

Pioneira no país, a tag free flow da ConectCar é um sistema pré-pago, ou seja, o usuário carrega um valor inicial na tag. Além disso, a proposta da empresa visa não apenas agilizar a passagem dos motoristas, mas também facilitar a quitação dos valores, prevenindo o crescimento da inadimplência.

Onde já é possível utilizar a tag?

Atualmente, a modalidade está disponível em apenas alguns pedágios. A escolha se deu principalmente pelo grande fluxo de veículos leves. Confira os locais a seguir:

  • Km 414, em Itaguaí, Rio de Janeiro;
  • Km 447, em Mangaratiba, Rio de Janeiro;
  • Km 538, em Paraty, Rio de Janeiro.
  • Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul.

O uso da tag não se limita aos lugares que adotaram o sistema free flow. No entanto, em casos de pórticos normais, debita-se uma taxa de uso de R$ 17,90 no mês de utilização. De acordo com os dados da ConectCar, houve um aumento de 43% na solicitação do dispositivo na região da Rio-Santos em 2023, o que confirma o sucesso e a crescente aceitação da tecnologia pelos motoristas brasileiros.

O que é o pedágio sem cancela?

O sistema de livre passagem (ou free flow) nas rodovias e vias urbanas brasileiras permite que a cobrança pelo uso da via seja proporcional ao trecho percorrido pelo motorista, ao contrário do valor fixo convencional.

Assim, as tradicionais praças de cobrança darão lugar aos leitores de placas e emissores de radiofrequência, instalados ao longo da via e são capazes de ler as tags dos veículos. Dessa forma realiza-se a cobrança por quilômetro rodado, extinguindo a necessidade de parada para pagamento.