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CCR METRÔ BAHIA É UM DOS MAIORES PROJETOS DE CONCESSÃO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DA AMÉRICA LATINA

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O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas gerou impacto positivo de mais de R$ 11 bilhões na economia da Bahia* e é referência de projeto de mobilidade inteligente e sustentável, possibilitando a redução da emissão de mais de 45 mil toneladas de CO2 no meio ambiente. 

No dia 19 de outubro, o Grupo CCR estará presente na estreia da edição do P3C Regional Nordeste, principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil.

Apesar de problemas estruturais vigentes e desafios a serem vencidos, os investimentos para o avanço da mobilidade urbana no Brasil seguem uma tendência de evolução constante em prol do desenvolvimento de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis. 

De acordo com estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado no fim de setembro pelo Portal Mobilidade Estadão, “O Brasil precisa investir R$ 295 bilhões em mobilidade urbana até 2042”. A pesquisa ainda destaca que, dentro deste montante, “R$ 271 bilhões teriam como destino a expansão de linhas de metrô”. Este panorama comprova que a promoção de investimentos, por meio de parcerias público-privadas, e a aplicação de políticas públicas voltadas ao incremento de modais de transporte rápido e com custo-benefício estratégico são cada vez mais relevantes nos planos de gestão das cidades. 

Um bom exemplo desta prática é o contrato pelo qual o Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, assumiu, há 10 anos, a administração, operação e manutenção do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (CCR Metrô Bahia). Desde o início da concessão, a CCR Metrô Bahia já investiu R$ 7,7 bilhões no empreendimento (2013 a 2021). Outros R$ 2,3 bilhões foram investidos pelo Governo do Estado da Bahia.   

Os resultados positivos desta parceria público-privada não se limitam ao âmbito econômico-financeiro, refletindo-se em melhorias para a qualidade de vida para a população e nas condições de deslocamento no dia a dia. Segundo o estudo “Impactos Econômicos e Sociais do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas“, realizado pelo Instituto Miguel Calmon (IMIC), divulgado em junho/22, o metrô baiano trouxe “um impacto positivo de mais de R$ 11,1 bilhões para a economia da Bahia”. A pesquisa faz uma análise do impacto econômico (a preços constantes de 2021) da implantação do metrô baiano em Salvador, Bahia e Brasil.

O funcionamento do Sistema Metroviário também colabora com o fortalecimento da geração de negócios e empregos. “Somente em 2021, a CCR Metrô Bahia gerou 4.885 empregos diretos e indiretos com os investimentos e operações na Bahia. Já no ano de 2016, quando ocorreu o pico dos investimentos, por exemplo, foram gerados 43.665 empregos diretos e indiretos na Bahia, considerando todas as repercussões das atividades econômicas dinamizadas pelos investimentos e operações metroviárias”, destaca o estudo do IMIC. 

“São dados que mostram os impactos positivos do metrô baiano na economia, na mobilidade urbana e, principalmente, na vida das pessoas que usam o sistema metroviário. As transformações e melhorias ocorridas com a chegada da operação do metrô foram enormes e nós, da CCR Metrô Bahia, somos gratos por fazer parte dessa história”, afirma André Costa, diretor da concessionária. 

Por uma Salvador mais sustentável 

A CCR Metrô Bahia adota os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) em suas operações, conforme as diretrizes da política de sustentabilidade do Grupo CCR, e já contribuiu para a redução de emissão de mais de 45 mil toneladas de gás carbônico na capital baiana, durante o período de oito anos – 2014 a 2021

Os dados constam do estudo “Redução de Emissões do Metrô Bahia”, da WayCarbon, de maio deste ano. “O montante corresponde à emissão de 23.564 veículos comerciais leves, movidos à gasolina em um ano ou a 24.456 viagens de norte ao sul do Brasil, considerando ida e volta”, revela o documento. 

O CO2 é um dos principais gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global, intensificando as mudanças climáticas, um dos maiores desafios da atualidade. De acordo com a agência de pesquisa, especializada no desenvolvimento de projetos corporativos sobre sustentabilidade e mudança do clima, a redução das emissões desse gás “está em consonância com o Plano de Ação Climática da capital baiana, que visa à implementação de 100% da frota de transporte público com veículos mais eficientes até 2049 e à redução do número de viagens particulares em 25% até 2024”. 

O funcionamento do modal também impacta na redução da liberação de demais gases nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. “Além de transportar nossos clientes com segurança, conforto e rapidez, o metrô baiano promove mais qualidade de vida para as pessoas, com impactos positivos também no meio ambiente”, explica André Costa, diretor da CCR Metrô Bahia. 

A concessionária ainda promove a sustentabilidade por meio da economia do uso de água nas operações. A água de chuva é captada, armazenada em reservatórios e reutilizada, por exemplo, nas descargas dos banheiros das estações. Além disso, os equipamentos que realizam a lavagem automática dos trens possuem tecnologia que permite recuperar, tratar e reaproveitar aproximadamente 85% do total da água utilizada.

 Grupo CCR participa do P3C Regional Nordeste

O Grupo CCR é parceiro e patrocinador da edição Nordeste do P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil, o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. 

No dia 19 de outubro, o Grupo CCR participará dos painéis Soluções de Conflitos – meios alternativos de solução de conflitos em projetos de concessão e PPP, e Mobilidade Urbana nas grandes capitais do Nordeste.

Para conhecimento das iniciativas realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil (conferência, premiação e cursos oferecidos), acesse o portal oficial e os seguintes canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

 Karolina von Sydow com informações do Grupo CCR * Os dados são do estudo “Impactos Sociais e Econômicos do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas”, realizado pelo Instituto Miguel Calmon (IMIC), entre 2013 e 2021.

PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA TERÃO MAIS R$ 33 BILHÕES

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Segundo Denis Andia, transporte coletivo espalhado por todo o país, como linhas de metrô e corredores exclusivos de ônibus, receberão investimentos

O governo federal pretende investir ou financiar R$ 33 bilhões até 2026 em novos projetos de transporte coletivo espalhados por todo o país, como linhas de metrô e corredores exclusivos de ônibus (BRTs), afirma o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia.

De acordo com ele, serão R$ 27 bilhões em empreendimentos – R$ 17 bilhões em financiamentos com recursos do FGTS e R$ 10 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU). Outros R$ 6 bilhões, também oriundos do FGTS, estão previstos para renovação das frotas de trens e ônibus.

Em entrevista à CNN, Andia explicou que a escolha será feita a partir de projetos apresentados por governos estaduais, municípios de grande/médio porte e autoridades metropolitanas de transportes. O que for selecionado entrará no Novo PAC, lançado em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A prioridade será dada aos projetos bem estruturados”, disse Andia. Ou seja, têm mais chance de serem contemplados governadores e prefeitos que apresentarem empreendimentos com estudos de viabilidade ou projetos de engenharia adiantados.

Segundo o secretário, como obras de transporte coletivo de alta capacidade requerem investimentos muito elevados, o aporte da União poderá ser complementado com recursos dos próprios entes federativos ou com dinheiro privado, por meio de PPPs.

Uma primeira chamada para a entrega de projetos foi aberta na semana passada e tem prazo até o dia 10 de novembro. Outra deverá sair mais adiante. Os recursos serão investidos no período 2023-2026.

No caso de verbas do OGU, trata-se de repasses federais a fundo perdido. Já os financiamentos com dinheiro proveniente do FGTS, via operações de crédito da Caixa Econômica Federal, têm taxas de juros mais baixas do que as de mercado.

Andia ressaltou que, quando se fala em renovação de frota, o ministério tem em mente a possibilidade de aproveitar essa iniciativa para ter mais ônibus elétricos circulando nas grandes e médias cidades. Outra vertente é a modernização de vagões em metrôs e trens urbanos.

Recursos garantidos

Dez novas obras e estudos de mobilidade urbana estão no Novo PAC desde o lançamento do plano de infraestrutura do governo Lula.
Obras:

  • Estrada do Derba – Salvador e Simões Filho (BA);
  • Expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo (SP);
  • BRT Norte (DF);
  • BRT Luziânia (DF-GO);
  • Expansão do Metrô de Brasília para Ceilândia (DF).

Estudos:

  • Linha 3 do Metrô do Rio (RJ);
  • Requalificação do metrô de Recife (PE);
  • Melhorias no transporte ferroviário de Natal (RN);
  • Melhorias no transporte ferroviário de Maceió (AL);
  • Melhorias no transporte ferroviário de João Pessoa (PB).

Fonte: CNN Brasil

BANCO DO NORDESTE DIVULGA CRÉDITO PARA PPPS E CONCESSÕES

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Nesta quinta-feira, dia 19 de outubro, empresários, investidores e representantes do setor público participarão do evento P3C Regional Nordeste, em Salvador (BA), com objetivo de apresentar alternativas para o mercado de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), sobretudo investimentos em infraestrutura. Patrocinado pelo Banco do Nordeste (BNB), o evento será realizado no Centro de Convenções da cidade com participação do Presidente da instituição financeira, Paulo Câmara, na conferência de abertura, às 9h.

O evento contará com três eixos de atividades: conferências, rodadas de negócios e exposições. Na parte das conferências, especialistas nacionais e internacionais farão debate sobre os principais temas da área de infraestrutura. Já as rodadas de negócios irão funcionar por meio de um sistema inteligente de agendamento durante o evento. 

Presidente BNB- Paulo Câmara

Na parte de exposições, o Banco do Nordeste fará divulgação de produtos e serviços para o segmento com equipe de atendimento especializado. O destaque é o Programa de Financiamento à Infraestrutura Complementar da Região Nordeste (FNE Proinfra), que utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), em condições diferenciadas e mais atrativas do mercado. Por meio do programa, o BNB concede crédito para ampliar projetos de infraestrutura, com sustentação às atividades produtivas da área de atuação, que compreende os nove estados nordestinos e parte dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Além do presidente Paulo Câmara, o BNB contará com palestras do Gerente da área de Negócios de Infraestrutura, Hailton Fortes (Painel Financiamento de Projetos), e do Gerente executivo da Célula de Negócios Rurais do BNB na Bahia, George Robson de Melo (Painel Perspectivas de Financiamento em Irrigação no Nordeste).

O evento

O P3C é o principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco em investimentos em infraestrutura no Brasil, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para investidores. O evento já teve duas edições nacionais em São Paulo (2021 e 2023) e agora realiza a edição no Nordeste para aprofundar discussões regionais, dos estados e municípios locais. 

Serviço:

P3C Regional Nordeste

Data: 19/10

Horário: 9h

Local: Centro de Convenções de Salvador – Av. Octávio Mangabeira, nº 5.490, bairro Boca do Rio, Salvador (BA)

Assessoria de Comunicação do Banco do Nordeste

#CONECTATALKS COM O DIRETOR PRESIDENTE DA ANAC, TIAGO SOUZA PEREIRA

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A agência reguladora administra diversas atividades de aviação civil no Brasil, nos âmbitos econômico e de segurança, por meio de ações de regulamentação, certificação, outorga e fiscalização.

NOTÍCIA:

Na última edição do AirConnected & Connected Urban Air Mobility 2023, realizada em setembro deste ano, Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities, entrevistou o Diretor Presidente da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Tiago Souza Pereira,  em edição especial do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

Apoiadora oficial do Evento Nacional, a ANAC é responsável pela regulação de todas as atividades relacionadas à aviação civil, com exceção do controle do espaço aéreo e investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. No âmbito do planejamento e da promoção de serviços aéreos alinhados com a dimensão socioambiental, no início da entrevista, o Diretor Presidente destacou as inovações que estão sendo implantadas para proporcionar mais sustentabilidade para o setor da aviação nacional; 
  2. Durante o bate papo, também foram destacados negócios e ações da ANAC comprometidas com os pilares ESG (Ambiental, Social e de Governança); 
  3. Antes de encerrar a conversa, Tiago Souza Pereira compartilhou as suas impressões sobre a sua participação no palco temático – Cidade e Aeroporto: Planejamento e Desenvolvimento Econômico, durante o Evento Nacional, como uma oportunidade de troca de informações e aprendizados em conjunto com os principais atores do ecossistema de transporte e mobilidade aérea urbana.

Acompanhe a entrevista na íntegra aqui.

VOCÊ NÃO DEVERIA LARGAR SUA BICICLETA QUANDO CRESCER

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Mês de outubro, mês de lembrarmos a criança que já fomos. Como não lembrar da primeira bicicleta? Da liberdade, das brincadeiras, dos amigos, das voltas no quarteirão? 

A imagem lúdica da bicicleta quando criança, se mantém na fase adulta, e dificulta, em muitos casos, entender o benefício que ela traz para toda a vida.

Convencer um adulto dos benefícios da bicicleta requer uma abordagem que leve em consideração seus interesses e preocupações específicas.

Até em eventos pertinentes à sustentabilidade e bem-estar e que, provavelmente, já têm pessoas com alguma compreensão dos benefícios ambientais deste meio de transporte, ainda é um desafio motivá-las a adotar essa prática. 

O Código Brasileiro de Trânsito considera bicicleta como veículos com direito a circularem pelas ruas e com prioridade em relação aos automóveis.

Aqui estão alguns destaques para explicar os benefícios da bicicleta:

  • Melhoria da aptidão cardiovascular, aumento da resistência e perda de peso;
  • Auxílio na redução do risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas;
  • Economia de dinheiro em combustível, estacionamento e manutenção de veículos;
  • Evita engarrafamentos. Uma solução eficiente para se deslocar, especialmente em áreas urbanas congestionadas.

Procure conhecer histórias de pessoas que adotaram a bicicleta como meio de transporte e que tiveram experiências positivas.

Comece em parques e ciclovias. Busque profissionais que possam te orientar a ganhar mais confiança nas ruas.

Reduza os riscos no trânsito ao usar adequadamente os equipamentos de segurança e escolha rotas seguras.

Atualmente, as e-bikes ou bicicletas elétricas oferecem uma série de benefícios que as tornam uma opção atraente para muitas pessoas. Há muita tecnologia aplicada para dar mais conforto e mobilidade. Além dos benefícios de uma bicicleta normal,  a e-bike:

  • Ajuda na pedalada através do motor elétrico onde auxilia o ciclista enquanto ele pedala;
  • Não emite poluentes e não consomem combustíveis fósseis, contribuindo para a redução da pegada de carbono;
  • Permite aumentar a distância percorrida e assim usar a bicicleta como meio de transporte para o trabalho, lazer e compras.

Pedalar é divertido, mas é importante lembrar que a bicicleta não é um brinquedo, é um meio de transporte sério, que requer cuidados e responsabilidades.

Manter a bicicleta em bom estado de funcionamento, respeitar as regras de trânsito e usar equipamentos de segurança, como capacete, são fundamentais.

É importante ensinar às crianças desde cedo sobre segurança e respeito às regras. Bicicletas são uma maneira maravilhosa de promover um estilo de vida ativo e ecologicamente correto, desde que sejam usadas de forma consciente e responsável.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OS CURSOS MOBILIDADE URBANA E MOBILIDADE AÉREA URBANA?

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As iniciativas são uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o CREA-SP, e têm o propósito de capacitar profissionais do setor público e privado para a transformação da mobilidade em suas cidades.

O primeiro curso oferecido será de Mobilidade Aérea Urbana e começará no dia 8 de novembro. Confira mais informações a seguir e inscreva-se!

No próximo mês de novembro, a Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo), oferecerá dois cursos inéditos para reflexão e aprofundamento de conhecimentos sobre o ecossistema de mobilidade urbana, transporte terrestre, transporte aéreo e mobilidade aérea urbana. Conheça a diferença entre eles e a importância singular de cada atividade para os profissionais atuantes ou interessados em crescer nesses mercados:

Curso Mobilidade Aérea Urbana

Com o objetivo de atender profissionais dos setores público e privado, além de empreendedores, que atuam ou pretendem ingressar na área de transporte aéreo urbano integrado, entre os dias 8 e 9 de novembro, será realizado, no CREA-SP, o Curso Mobilidade Aérea Urbana (UAM)

A iniciativa visa compartilhar conhecimentos e capacitar os participantes para a conquista de avanços, desafios e o estabelecimento de maior conectividade do modal aéreo ao ecossistema de transporte urbano, a partir da prática de planejamento, do gerenciamento e do uso de soluções inteligentes em UAM (Urban Air Mobility em sua sigla em inglês).

Temáticas de discussão

A iniciativa vai elencar a discussão de tópicos que abrangem os ecossistemas de mobilidade área urbana e de transporte civil, como: UAM: conceito e contexto; UAM sob a perspectiva do fabricante; Visão do regulador; Gestão do tráfego aéreo para a UAM; Aspectos jurídicos da mobilidade aérea urbana;  Infraestrutura para UAM; Demanda e aceitação social; UAM e o planejamento da mobilidade; Implementando UAM no ambiente urbano e Estratégias para implantação da UAM.

Professores confirmados

O curso será ministrado por Dario Rais Lopes, Engenheiro e  CEO da Aeroportos Paulistas SPE; Capitão Márcio André da Silva, Especialista em gerenciamento de tráfego aéreo, trabalha no setor de Planejamento do Gerenciamento de Tráfego Aéreo e como Gerente do Projeto de Mobilidade Aérea Urbana (UAM); Roberta Andreoli; Advogada especialista em Direito Aeronáutico, Regulatório e Infraestrutura Aeroportuária e Sócia fundadora do Leal Andreoli Advogados; Roberto Honorato, Superintendente de Aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Sergio Avelleda, Coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades Arq.Futuro do Insper e Sócio-fundador da Urucuia

Curso Mobilidade Urbana

Entre os dias 29 e 30 de novembro, um grupo de professores capacitados ministrará o Curso Mobilidade Urbana: Disruptiva, Sustentável e Em Transformação, de forma presencial e online com transmissão ao vivo, cuja carga horária é de 14 horas, com o objetivo de esclarecer e aprofundar conceitos, além de refletir desafios e discutir propostas de soluções para o avanço do transporte terrestre urbano.

O propósito é explorar e debater novos horizontes de conhecimento e caminhos que possibilitem o planejamento e gerenciamento inteligente de ações em mobilidade urbana para o desenvolvimento próspero e constante das cidades brasileiras.

Público-alvo

O curso é voltado para agentes do setor público e profissionais do setor privado – pesquisadores, consultores, executivos e funcionários de empresas – que atuam no âmbito das relações sociais, econômicas e jurídicas, por meio das quais se organizam e estruturam os sistemas de mobilidade urbana. 

Conteúdo programático

O curso vai abordar aspectos como: Mobilidade Urbana: conceitos e história; Planejamento da mobilidade urbana nas cidades e nas regiões metropolitanas; Objetivos do plano de mobilidade urbana; Mobilidade Urbana na visão dos usuários de transporte; a Mobilidade Urbana como impulsionador das experiências nas cidades.

Além de debater;  O conceito de qualidade de vida do cidadão na Mobilidade Urbana; A questão ambiental nas cidades e a pauta ESG na Mobilidade Urbana; Mobilidade Urbana: Oportunidades e Desafios; O futuro da Mobilidade Urbana; Transporte inteligente e tecnologias de mobilidade urbana.

Corpo docente

O curso contará com a participação de Cristiane Gomes, Mestre em Engenharia de Produção; Elias de Souza, Professor e pesquisador de smart cities e mobilidade urbana; Gabriel Fajardo, Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul; Karisa Ribeiro, Engenheira de Transporte com especialização em planejamento estratégico, PPP e concessões.

Além da colaboração de Sergio Avelleda, Coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades Arq.Futuro do Insper e Sócio-fundador da Urucuia; e Simone Caberlon, Mestre em Arquitetura e Urbanismo e Técnica em Trânsito e Transporte na Empresa Pública de Transportes e Circulação de Porto Alegre/RS.  

Serviço

Mobilidade Aérea Urbana e Mobilidade Urbana

Local: CREA-SP – Av. Angélica, 2364 – Consolação, São Paulo – SP
Para mais informações, conhecimento de programação na íntegra e inscrições, acesse o portal da plataforma.

5 AÇÕES PARA COMBATER AS ALTAS TEMPERATURAS NAS CIDADES

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Plantio de mais árvores e aumento da vegetação, além de diminuir as “ilhas de calor”, são exemplos de ações para frear o aquecimento global

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório no qual aponta que os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados. O excesso de calor é ocasionado, sobretudo, pela deterioração da camada de ozônio que sofre com os gases geradores do efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso.

O agravamento das condições climáticas está impulsionando as cidades a repensar a forma como se desenvolvem e se organizam. A seguir, conheça 5 exemplos para combater as altas temperaturas nas cidades.

1. Redução das “ilhas de calor”

Quanto maior for a quantidade de ruas asfaltadas maior será a retenção de calor no solo ao longo do dia, liberado geralmente na parte da noite. O mesmo também ocorre sobre as construções. Consequentemente, as temperaturas sobem e o aquecimento não se dissipa.

Por isso, entre as ações para conter as altas temperaturas está o uso de materiais com níveis mais baixos de absorção de calor, como são os casos de telhados reflexivos, ou mesmo pavimentação permeável.

Outra medida é a pintura dos telhados com tinta branca, que tende a resfriar o interior dos imóveis por refletir em até 90% dos raios solares.

2. Plantio de mais árvores e aumento da vegetação

Uma providência tomada gradualmente por cidades que pretendem se tornar mais sustentáveis é o plantio de árvores, tornando as ruas arborizadas. Diferentemente do que se possa imaginar, a medida não é feita apenas em parques, mas também em calçadas e outros espaços públicos com maior concentração de imóveis e pessoas.

As árvores combatem a incidência solar proporcionando mais espaços sombreados. Logo, as áreas cobertas naturalmente são mais frias em comparação com os espaços desprovidos de vegetação.

Além disso, a inclusão de plantas em “paredes vegetais” e “tetos verdes” a partir de projetos de paisagismo em edifícios também contribui com o resfriamento interno desses ambientes, bem como serve de decoração dos espaços.

3. Redesenho de ruas

Ruas mais largas auxiliam na circulação de ar, o que é igualmente uma estratégia para diminuir a sensação de calor.

Ao redesenhar as vias de trânsito, tornando-as maiores em largura, também contribui-se para diminuir as “ilhas de calor”, uma vez que a entrada de ar fresco, de certo modo, resfria esses lugares.

4. Adoção de transportes com uso de combustíveis renováveis

A substituição de automóveis e ônibus movidos por combustíveis fósseis por outros que funcionam a base de biocombustível, biogás ou eletricidade tem sido uma alternativa no combate ao aquecimento global.

É comprovado que a queima de combustíveis fósseis emite um índice maior de poluentes na atmosfera, em comparação com aqueles oriundos de fontes renováveis. Estima-se que 86% das emissões de gases que poluem a camada de ozônio, como o CO2, são originados a partir dessa via.

Nesse contexto, ao criar mais ciclovias, ciclofaixas e calçadas, estimula-se direta e indiretamente a mobilidade por meio do uso de meios de transporte de duas rodas ou que não funcionam a partir de combustíveis fósseis. É o caso das bicicletas, dos patinetes, dos skates, dos patins, bem como do caminhar e correr dos pedestres.

5. Uso de antigas técnicas de resfriamento

Técnicas usadas antigamente para resfriar ambientes são redescobertas pelas novas populações. São os casos da ventilação cruzada em construções, com aberturas estrategicamente posicionadas em diferentes partes de um edifício ou casa.

Muito praticado em casas antigas, os pátios internos são uma tendência adicional que permite maior circulação de ar nas incorporações imobiliárias.

Além disso, ao construir casas, a escolha por materiais como argila e pedra combate o calor, tornando os ambientes internos mais frescos.

Os toldos retráteis também são uma aplicação possível para combater as altas temperaturas.

Fonte: Mobilidade Estadão

ESTÁ CHEGANDO A 1ª EDIÇÃO DO P3C REGIONAL NORDESTE

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Falta menos de uma semana para a estreia do principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões no Centro de Convenções de Salvador.

No dia 19 de outubro, autoridades e especialistas de renome dos setores público e privado poderão debater os cenários, principais desafios e perspectivas para o crescimento da região nordeste. Confira mais detalhes a seguir!

O Nordeste vem se tornando cada vez mais uma região de potencial crescimento econômico e sustentável. De acordo com dados revelados pelo último Boletim Focus, do Banco Central, divulgados em notícia, publicada no final de setembro, pela Folha de Pernambuco, “a economia do Nordeste tem previsão de ter um desempenho melhor do que a do Brasil em 2023. A estimativa é que o Produto Interno Bruto da região cresça 3,8%, 1% acima das projeções do mercado para o PIB nacional (2,89%)”.

Com o objetivo de analisar este cenário, discutir desafios e oportunidades de negócios mais previsíveis e seguros para investidores, visando o fortalecimento do desenvolvimento da região nordestina no âmbito nacional, a Plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil  realizará na próxima semana, no dia 19 de outubro, o P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião, no Centro de Convenções de Salvador.

Uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, a iniciativa caracteriza-se como uma nova frente de atuação no âmbito regional do evento P3C, especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos Investimentos em Infraestrutura no Brasil.

“O nosso propósito é amplificar a discussão de temas prioritários referentes ao mercado nacional de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais para a região Nordeste. Uma região estratégica com alta capacidade de produção de matrizes energéticas limpas e sustentáveis e que pode protagonizar o crescimento econômico e sustentável no Brasil”, destaca a CEO e idealizadora do P3C, Paula Faria.

A edição regional também conta com a correalização da B3 – A Bolsa do Brasil e cooperação técnica dos escritórios Moreno, Cardoso & Croda Advogados Associados e Wanderley Monteiro Rocha ADC Advogados. 

Patrocinadores confirmados

O P3C Regional Nordeste conta com o patrocínio-apresentador do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Grupo CCR. Além da parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Escritório Dutra Associados, EDP Brasil – holding brasileira do setor elétrico; Kempetro Engenharia e Una Partners – Consultoria Econômica e Estruturação Financeira.

Apoiadores confirmados

O evento tem apoio da ABCON SINDCON (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto); ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias); ABCIP (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública); ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base); ABIFER (Associação Brasileira de Indústria Ferroviária); ANNDE (Associação Norte-Nordeste de Direito Econômico); ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos); ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) .

Além da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres); ABR (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária); ABRAP (Associação Brasileira das Prefeituras); CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção); PPP Connect – APMG; MBA Saneamento Ambiental; MBA, PPP e CONCESSÕES; FESP SP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo); NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos); PPI (Programa de Parcerias de Investimentos); Prefeitura de Salvador; SalvadorPar; InfraWomen Brasil; SINICON (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura) e Instituto Trata Brasil

Autoridades convidadas

Foram convidados os principais atores dos estados da região Nordeste: Jerônimo Rodrigues (Bahia); Fábio Mitidieri (Sergipe); Paulo Dantas (Alagoas); Raquel Lyra (Pernambuco); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Carlos Orleans Brandão Júnior (Maranhão); Elmano de Freitas (Ceará) e Rafael Fonteles (Piauí).

Além de convidadas diversas autoridades nacionais renomadas: Rui Costa, Ministro-Chefe da Casa Civil; Renan Filho, Ministro de Estado dos Transportes; Silvio Costa Filho, Ministro dos Portos e Aeroportos; Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste (BNB); Aloizio Mercadante, Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Francisco Petrônio de Oliveira Rolim, Secretário Executivo de Parceria Público Privada do Governo da Paraíba; Bruno Reis, Prefeito de Salvador; e Carlos Henrique Passos, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Programação e eixos temáticos

A cerimônia oficial de abertura do P3C Regional será conduzida por Paula Faria, Idealizadora da Plataforma P3C; Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3; Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio da Portugal Ribeiro Advogados; Paulo Moreno,  Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados e Ernani Varjal Medicis Pinto, Sócio da Wanderley, Monteiro Rocha – ADC Advogados.

Além da cerimônia de abertura, o P3C Regional promoverá painéis de debates presenciais simultâneos, ao longo de 4 palcos de apresentações, focando nos assuntos; financiamento de projetos; universalização dos serviços de saneamento na Região Nordeste;  potencial da Região Nordeste para energia eólica, solar e biogás; histórico e projetos de concessão de rodovias estaduais.

Além de abordar as perspectivas do transporte ferroviário de cargas no nordeste; perspectivas para investimentos em projetos de irrigação no semiárido nordestino; meios alternativos de solução de conflitos em projetos de concessão e PPP; propostas de gestão pública dos contratos de concessão e PPP; opções de investimentos e melhorias de operação previstos nos principais portos do Nordeste; sistema de garantia de pagamento disponibilizado pelo Governo Federal para as PPPs de Educação e Saúde; investimentos e melhorias operacionais esperadas em decorrência das concessões e mobilidade urbana nas grandes capitais do Nordeste. 

Neste âmbito, a programação de conferências de discussão está embasada nos seguintes eixos temáticos: Descarbonização; Energias renováveis; Mobilidade e Transporte; Portos; Infraestrutura de abastecimento de água e Saneamento; Temas sociais e Habitação popular.

No total, está prevista a presença de mais de 600 pessoas no evento e participação de mais de 60 palestrantes nas conferências temáticas. Confira a lista dos palestrantes confirmados aqui.

Para conhecimento das iniciativas realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil (conferência, premiação e cursos oferecidos), acesse o portal oficial e os seguintes canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

 

Serviço

P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião

Data: 19 de outubro, a partir das 9 horas
Local: Centro de Convenções Salvador
Para mais informações e inscrições, acesse aqui.

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Organizado pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

VAGAS EM BICICLETÁRIOS DE SÃO PAULO ATENDEM APENAS A 30% DA DEMANDA

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Para que mais pessoas usem bikes na cidade, é necessário triplicar oferta do serviço em espaços seguros e em horários compatíveis com transporte coletivo

Há cinco anos e de bike, o metroviário Valter Enghi, 48 anos, morador de Taboão da Serra (SP), sai de casa, às 4h40, para trabalhar, todos os dias, na Vila Mariana, zona sul da capital. Ele “poderia” utilizar o bicicletário da Estação Vila Sônia, a mais próxima de sua residência, a 3 quilômetros de distância.

Mas não: o espaço só abre às 6h da manhã, justamente no horário em que começa sua jornada de trabalho. “Antecipar essa abertura beneficiaria muita gente”, reforça.

A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, do Metrô de São Paulo, explica que, nas estações Fradique Coutinho e Pinheiros, cujos bicicletários têm acesso por biometria, o serviço está disponível aos usuários simultaneamente ao início da operação. Ou seja, às 4h40.

No entanto, nos locais onde é necessária a presença de um funcionário, como na Estação Vila Sônia, a operação só tem início, de fato, às 6h. De acordo com a companhia, há um projeto de automatização nessa estação, mas ainda sem prazo

Pedalar mais até outro bicicletário

Com isso, Enghi precisa pedalar, todos os dias, até Pinheiros, porque as estações São Paulo-Morumbi e Butantã, as mais próximas da Vila Sônia, seguem a mesma regra, fazendo com que ele tenha de percorrer 8 quiômetros, no total, para guardar seu equipamento com segurança – quase o triplo da condição ideal.

Além da questão do horário de funcionamento de alguns bicicletários, em São Paulo as 14.727 vagas para bicicletas em locais anexos às estações de metrô, trem e terminais de transporte coletivo, atendem somente cerca de 30% da necessidade de uma grande metrópole como São Paulo.

Esses obstáculos se somam a outros desafios enfrentados pelos ciclistas em seus deslocamentos. “As pessoas até querem andar de bicicleta, mas abdicam da ideia, porque, muitas vezes, precisam trafegar em faixas estreitas e esburacadas, ao lado de veículos motorizados, e faltam ciclovias, bicicletários, área fechada com zeladoria e controle”, comenta  Valter Enghi. “O paraciclo [suporte, em forma de U invertido, para prender a bicicleta] não é efetivo, porque não traz nenhuma segurança”, acrescenta.

É preciso integrar mais vagas seguras aos transportes de alta capacidade

Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, explica que essa deficiência histórica na região metropolitana piorou — porque as pessoas usam mais bicicleta e bicicletários foram fechados. “Ou existem apenas espaços inaugurados somente com o esqueleto do serviço, sem funcionalidade, ou só com paraciclo, de curta permanência, mas que não dá garantias”, observa.

Mais funcionais e acessíveis

Desde 2005, a Lei nº 13.995 estabelece a obrigatoriedade de criação de estacionamentos para bicicletas em locais de grande afluxo de público, em todo Município de São Paulo. Pela Lei SICLO (Lei nº 16.885/2018) e pelo Plano de Mobilidade (PlanMob 2015), a meta do município é cumprir, até 2024, a implantação de bicicletários em todas as estações e terminais de transporte coletivo, desafio reforçado pelo Plano de Metas (2021-2024), que tem como objetivo implantar bicicletários em todos os terminais urbanos de ônibus municipais.

“Todos os equipamentos públicos têm de ter bicicletário. Ainda mais uma estação de metrô que é, por essência, um espaço intermodal de alta capacidade que atende as pessoas em um raio amplo, recebendo pessoas chegam a pé, de ônibus, de bike”, defende Guth. “Toda infraestrutura para transporte é um indutor de demanda.”

De acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a capital possui 722,1 quilômetros de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 690 quilômetros de ciclovias/ciclofaixas e 32,1 quilômetros de ciclorrotas.

Para usufruir da integração modal, o ciclista conta com 7.192 vagas em 72 bicicletários e 802 vagas em 29 locais com paraciclos, integrados ao sistema de transporte da cidade.

No entanto, de acordo com um estudo do Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo) e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), em São Paulo, apenas 48 dos 162 locais elencados (30%) têm bicicletários, que ficam superlotados e não atendem à demanda, tanto na cidade quanto na metrópole paulista.

“Para mostrar o tamanho da desproporção, costumamos comparar a cidade de São Paulo, com 12 milhões de pessoas, e seus 72 bicicletários públicos (aproximadamente 7.200 vagas) com Amsterdã, na Holanda, com cerca de 830 mil pessoas e um só bicicletário na estação central da cidade com 7 mil vagas”, explica Cadu Ronca, diretor do Instituto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que promove uma visão integral da bicicleta para reduzir as desigualdades sociais em centros urbanos e comunidades rurais.

Daniel Guth, da Aliaça Bike, reforça a necessidade de triplicar a capacidade das vagas para suprir a necessidade atual e que os pontos adequem seus horários para o horário da estação.

“Não é uma coisa ou outra. Não adianta estar fechado ou exigir comprovante residência. Então, quem não tem residência fixa ou é de outro Estado não pode usar?”- Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike

Além de resolver esse descompasso de infraestruturas bem implementadas, em locais certos, ele cita a gestão e o funcionamento equalizados.

“Tem que ser fácil, funcional, prático, rápido, com ganchos acessíveis para todos, estimulando as pessoas a usarem”, explica. “Operações de trens e metrôs são 500 vezes mais complexas que as de bicicletas, seja pelo fluxo de pessoas, tempo de espera e equipamentos. Então, o que falta é vontade de cumprir a lei e pensar no assunto. Soluções existem”, lamenta.

8 problemas que precisam ser resolvidos

• Oferta insuficiente para a demanda: a Aliança Bike estima que 2/3 das pessoas não conseguem acesso aos bicicletários e desistem;

• Horários: fechados antes do final e/ou abertura da operação do transporte coletivo;

• Segurança: quando o bicicletário lota, o usuário precisa estacionar em paraciclos (quando há) ou locais improvisados, como grades. No ano passado, a capital paulista registrou o maior número de ocorrências de bicicletas furtadas e roubadas nos últimos cinco anos: foram 3.795 casos, o que representa 11,1% a mais que em 2021 (3.415 ocorrências) e um recorde nos últimos cinco anos, de acordo com a Aliança Bike, feito a partir dos dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo);

• Excesso de burocracia: em alguns deles, o cadastro exige biometria e comprovante de residência, o que, de acordo com Guth, não é inclusivo;

• Espera: muitas vezes o funcionário local precisa se dividir em outras tarefas, aumentando o tempo de atendimento;

 Funcionalidade: as instalações não são próximas às entradas das estações (ou fora delas), nem integrada às plataformas (com catraca que dá acesso direto), ampliando os percursos;

• Restrição a alguns tipos de bicicletas: as maiores, com compartimentos, cargueiras, elétricas etc., limitando, por exemplo, o acesso de usuários ao serviço (como entregadores);

• Suportes altos: dificultam o uso (mulheres e idosos, no caso de bicicletas mais pesadas);

Modelo seguro e sustentável

O Instiuto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes, em parceria com Ciclocidade, lançou este ano o relatório das ações realizadas pelo projeto “Mais Bicicletários”, material que contou com apoio do Itaú Unibanco e pode ser acessado de forma gratuita no site do Instituto.

“A ideia é gerar um piloto de um bicicletário próximo a uma estação terminal de alta capacidade em área com altos índices de vulnerabilidade, gratuito, seguro e com uma sustentabilidade financeira por meio de serviços acessórios que seriam ligados a esse universo”, explica Cadu Ronca, diretor do Instituto Aromeiazero.

“Mapeamos os territórios, dialogamos com potenciais parceiros, estamos em fase de contato e negociação de um modelo na estação de São Miguel, onde há uma das maiores demandas e cultura forte de uso de bicicletas para, ao menos dobrar, a capacidade existente.”

Fonte: Mobilidade Estadão

POR R$ 535 MILHÕES, TELEFÉRICO NO SUBÚRBIO DEVE SER CONSTRUÍDO ATÉ 2026

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A etapa do teleférico do Subúrbio é a primeira de 22,5 km e deve contar, inicialmente, com 4 estações

A Prefeitura de Salvador deve avançar no processo de construção de um teleférico na capital, cujo projeto, estimado em R$ 535 milhões, pretende ligar o Subúrbio à Estação Pirajá, a partir de agosto de 2026, segundo estudo obtido de forma exclusiva pelo Aratu On.

O documento ao qual a reportagem teve acesso é uma análise de pré-viabilidade, promovida pela Fundação Mário Leal Ferreira, o banco estatal alemão KfW e a Ingeniería de Sistemas de Transporte e Cables ( (ISTC) -Engenharia de Sistemas de Transportes e Cabos-, empresa colombiana especializada no desenvolvimento de sistemas de transporte a cabo.

De acordo com a proposta, entregue ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quatro estações serão construídas na primeira etapa do teleférico:

1 – Praia Grande
2 – Novo Mané Dendê
3 – Escola Pirajá
4 – Campinas de Pirajá

A primeira estação  ficará sobre o atual terreno da garagem da Plataforma, uma das empresas que compõem o consórcio Integra, que opera o sistema de ônibus da capital.

A segunda estação ao lado do Residencial Mané Dendê, em Ilha Amarela. Já a terceira estação, em Pirajá, deve ser edificada onde há, atualmente, a Escola Municipal General Labatut, na Rua 8 de Novembro.

E última estação, por fim, denominada Campinas de Pirajá, será construída nas imediações da Estação Pirajá, a fim de interligar o modal com o metrô e os ônibus.

A estimativa apresentada no estudo é que, diariamente, sejam transportadas 23 mil pessoas.

A fase de estudos de viabilidade deve durar até janeiro. No mês seguinte, conforme cronograma apresentado pela Fundação Mário Leal Ferreira ao BNDES, haverá a fase de licitação e contratação. A expectativa é que as obras tenham início em fevereiro de 2025, com conclusão prevista para agosto de 2026.

PROJETO DOCUMENTADO

O teleférico faz parte de um conjunto de iniciativas propostas no Plano de Mobilidade (Planmob), que visa construir um pacote de iniciativas de mobilidade para Salvador em 50 anos. O texto foi apresentado em 2018 pelo ex-prefeito ACM Neto (União) e apresenta soluções de transporte, urbanismo, infraestrutura viária e cicloviária, além da construção e estruturação de modais.

A etapa do teleférico do Subúrbio é a primeira de 22,5 km previstos para funcionar até 2049 na cidade. O intuito é que o modal seja construído, futuramente, em locais como IAPI, Brotas e Pernambués, a fim de levar o equipamento às estações de metrô da Bonocô, do Retiro e do Detran.

Outros trechos do teleférico ainda podem ser edificados no Centro, no Comércio e em outros pontos do Subúrbio, que devem receber o VLT.

No Planmob, ainda há a possibilidade de integração do BRT com teleféricos nas avenidas Gal Costa e 29 de Março. Contudo, de acordo com estudos do Governo do Estado, estas localidades devem abrigar o novo projeto do VLT, não o BRT.

Nas justificativas apresentadas no plano, a prefeitura cita o exemplo de Medellin, na Colômbia. A cidade conta com três linhas, 10,7 km de extensão e 309 gôndolas, com equipamento integrado ao metrô.

“O sistema é adequado para o transporte de passageiros em áreas com densidade ocupacional e topografia acentuada. Tem baixa capacidade de transporte (da ordem de 3.000 passageiros/ hora/ sentido) e sua implantação requer pouca desapropriação”, diz trecho do Planmob.

No documento, a gestão municipal pondera que a implantação dos teleféricos deve ser “consolidada a partir dos Planos de Mobilidade dos Bairros que deverão ser desenvolvidos posteriormente”. O Palácio Thomé de Souza diz, ainda, que o projeto é um “um subprograma de longo prazo”.

AVALIAÇÃO

O prefeito Bruno Reis (União) foi à Cidade do México em 2021 para conhecer de perto os teleféricos construídos na capital do país.

“Lá eles implantaram a tecnologia do teleférico. Os teleféricos estão sendo usados principalmente nas áreas adensadas com geografia irregular e com grande concentração, que são as favelas. Essa solução para melhorar a mobilidade. Conheci o teleférico, que pode ser uma solução para algumas áreas aqui de Salvador, com grande adensamento populacional”, disse, à época, após retornar do México.

Fonte: Aratuon