Evento destaca certificação inédita de Salvador e reúne líderes para debater soluções inteligentes para as cidades nordestinas.
O maior e mais importante evento de conexões e negócios de Cidades Inteligentes do país desembarcou no Nordeste com uma edição regional focada nas soluções e oportunidades que impulsionam a transformação das cidades da região. Com uma população representando 26,9% do total nacional e contribuindo com 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o Nordeste é um ecossistema de peso no cenário nacional.
O evento reuniu 1.179 participantes em 6 palcos simultâneos, 18 painéis e mais de 100 palestrantes, abordando temas cruciais para o avanço das cidades nordestinas, como Cidades Prósperas, Cidades Empreendedoras, Cidades Participativas e Engajadas, Urbanismo Sustentável, Cidades Conectadas, Cidades Resilientes e Inclusivas, Mobilidade Ativa, Data Analytics, Tendências e Conectividade e Integração.Além das palestras e painéis, os participantes tiveram acesso a rodadas de negócios, workstations e uma exposição com as soluções e tecnologias mais inovadoras para a região.
O público incluiu prefeitos, secretários e representantes dos 9 estados nordestinos, todos engajados em discutir estratégias para a transformação das cidades da região, mapeando desafios e oportunidades comuns e buscando soluções integradas e inovadoras para os municípios locais.
Um dos destaques do evento foi a consagração de Salvador como a primeira capital brasileira certificada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas nos indicadores internacionais de qualidade de serviços urbanos, qualidade de vida e cidade inteligente, estabelecidos pelas normas ABNT NBR ISO 37120:2021 e NBR ISO 37122:2020. Esta certificação coloca Salvador em destaque nacional e internacional, sendo a primeira cidade fora de São Paulo a obter tal reconhecimento.
Com um plano de longo prazo voltado à governança e modernização de serviços e infraestruturas, Salvador vem se destacando com projetos inovadores sob o conceito de cidade inteligente, como a infovia municipal, iluminação LED em todos os bairros, investimentos em ciclomobilidade e veículos elétricos, sensoriamento urbano para mitigação de desastres, entre outros. Essas iniciativas têm sido fundamentais para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida na cidade.
A Certificação da capital baiana nas normas ABNT NBR ISO 37120:2021 e 37122:2020 foi apresentada durante o Connected Smart Cities Regional Nordeste, demonstrando o compromisso da cidade em seguir os padrões globais de qualidade e eficiência na gestão urbana.
A Política Municipal de Fomento ao Uso de Aeronaves Não Tripuladas de Salvador foi apresentada e discutida durante o evento, marcando o início da consulta pública da regulamentação municipal, que permanecerá aberta por 30 dias, permitindo que toda a sociedade contribua com sugestões e ideias.
Desde o lançamento das operações comerciais da Speedbird Aero em fevereiro de 2023, Salvador tem sido palco de um notável avanço no uso de drones, com mais de 5.000 quilômetros percorridos ao longo da costa. Diariamente, aeronaves não tripuladas partem do droneporto do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, transportando amostras médicas de quatro laboratórios e um hospital da região. Após pousar no Jardim dos Namorados para coleta de novas amostras, o drone segue para a praia de Jaguaribe, em Lauro de Freitas, onde os materiais são entregues por terra.
Além dos usos logísticos, Salvador visa explorar diversas outras utilidades para os drones, como filmagens aéreas, segurança patrimonial, inspeção de prédios e eventos, entre outros. A cidade também se concentra em missões de interesse público, incluindo monitoramento de espaços públicos, Defesa Civil, combate a incêndios, e levantamentos de dados georreferenciados, demonstrando um compromisso claro com a eficiência do serviço público e o avanço tecnológico.
O Connected Smart Cities Regional Nordeste promove o diálogo e a troca de experiências entre gestores públicos, empresas, academia e sociedade civil, consolidando-se como um marco para o avanço das cidades inteligentes no Nordeste brasileiro.
Sobre o Connected Smart Cities O Connected Smart Cities é uma plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes. Criamos uma comunidade com os atores desse ecossistema com o propósito de proporcionar espaços para integração e estimular a inovação.
A discussão sobre Certificações de Cidades Inteligentes continua no CSCGovTech, que acontecerá no dia 29 de abril, em São Paulo, contando com a participação das consultorias envolvidas em processos de certificação e também dos representantes das cidades certificadas.
Sobre a Necta
A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil, especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.
Com a IA generativa na mistura, a inovação está atingindo níveis épicos!
Ei, pessoal! Preparem-se para mergulhar no mundo da computação em nuvem, onde a diversão nunca para e a inteligência artificial generativa está liderando o caminho para o futuro!
A computação em nuvem já é uma estrela em ascensão no mundo da tecnologia empresarial, oferecendo flexibilidade, escalabilidade e eficiência operacional como ninguém mais. Mas agora, com a chegada da IA generativa, as coisas estão ficando ainda mais emocionantes!
Imagine um mundo onde as abordagens híbridas na nuvem são como misturar todos os seus ingredientes favoritos em um grande caldeirão mágico. Você pode ter o melhor dos mundos – nuvem pública, privada e local – tudo em um só lugar! Por exemplo, empresas como a Netflix estão usando uma abordagem híbrida, mantendo dados críticos localmente e aproveitando a escalabilidade da nuvem pública para lidar com picos de demanda durante lançamentos de séries populares.
E não vamos esquecer da segurança e privacidade de dados, pessoal! Especialmente em setores como saúde e finanças, onde regras e regulamentos são mais apertados do que um abraço de urso, é crucial manter as informações protegidas. A nuvem híbrida faz isso acontecer como mágica! Por exemplo, o setor de saúde está utilizando nuvens híbridas para armazenar dados sensíveis do paciente localmente, enquanto aproveitam os recursos de análise de dados da nuvem pública para pesquisas médicas avançadas.
Agora, preparem-se para o toque de magia da IA generativa! Ela está aqui para personalizar sua experiência na nuvem como um serviço de concierge superinteligente. Adeus, recomendações genéricas; olá, recomendações feitas sob medida só para você! Grandes empresas de tecnologia, como Amazon e Google, estão usando IA generativa para personalizar recomendações de produtos e serviços na nuvem, oferecendo aos usuários uma experiência altamente adaptável e envolvente.
E quando se trata de automatizar tarefas chatas, a IA generativa é como seu assistente pessoal, fazendo o trabalho pesado para que você possa relaxar e tomar um café. Por exemplo, empresas de e-commerce estão usando IA generativa para automatizar processos de atendimento ao cliente na nuvem, respondendo a perguntas frequentes dos clientes de forma rápida e eficiente.
E não podemos esquecer dos desenvolvedores! Com a IA generativa na mistura, a inovação está atingindo níveis épicos! Código-fonte, designs de interface de usuário, simulações – tudo isso pode ser gerado automaticamente, como mágica! Por exemplo, o Google está utilizando IA generativa para otimizar o design de interfaces de usuário na nuvem, criando layouts personalizados com base no comportamento do usuário.
E para finalizar, a IA generativa está trazendo uma nova dimensão para a segurança. Ela é como um super-herói invisível, detectando e combatendo ameaças antes mesmo de você piscar os olhos. Por exemplo, empresas de segurança cibernética estão usando IA generativa para identificar padrões suspeitos de atividade na nuvem e responder automaticamente a ameaças em tempo real.
Então, pessoal, é isso aí! O futuro da computação em nuvem está aqui, e está cheio de aventuras emocionantes e surpresas mágicas. Então, preparem-se para decolar rumo ao infinito e além, porque com a IA generativa ao seu lado, o céu é o limite, e é claro, só para esclarecer, este artigo foi feito com a IA. Rsrsrsrsrsrs.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities
Certificação da capital baiana nas normas ABNT NBR ISO 37120:2021 e 37122:2020, que estabelecem indicadores globais de qualidade de serviços urbanos, qualidade de vida e cidade inteligente, foi apresentada no Connected Smart Cities Regional Nordeste, em 18 de abril, no Centro de Convenções de Salvador
Salvador se tornou a primeira capital brasileira certificada pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas nos indicadores internacionais de qualidade de serviços urbanos, qualidade de vida e cidade inteligente estabelecidos pelas normas ABNT NBR ISO 37120:2021 e NBR ISO 37122:2020. Ainda, foi a primeira cidade fora de São Paulo a obter a certificação – até o momento, apenas São José dos Campos (SP), Pindamonhangaba (SP) e Jundiaí (SP) haviam conquistado a chancela da entidade sobre seus indicadores oficiais.
Com um plano de longo prazo voltado à governança e à modernização de serviços e infraestruturas, sob o conceito de cidade inteligente (“smart city”), Salvador vem se destacando, nos últimos anos, com projetos como a infovia municipal, que já levou conectividade resiliente para prédios e infraestruturas críticas municipais, o Observatório da Cidade Inteligente, iluminação LED em todos os bairros, videomonitoramento e fiscalização de áreas públicas e grandes eventos, investimentos em ciclomobilidade, veículos elétricos e eletrificação da frota pública, sensoriamento urbano para fins de mitigação de desastres, digitalização do acervo histórico municipal, entre outras iniciativas, cujos resultados e evidências são aferidos pelos indicadores ISO/ABNT e podem ser comparados com cidades de todo o mundo.
A cidade já monitora os indicadores oficiais desde 2020, quando foi elaborado o Plano Diretor de Tecnologias da Cidade Inteligente (PDTCI), e submeteu, no início de 2024, os resultados e evidências atualizadas à ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Ao todo, foram mais de 130 indicadores aferidos e auditados, em temas que perpassam setores como educação, saúde, mobilidade, energia e iluminação pública, esporte, cultura, economia, entre outros.
“Salvador já havia se destacado em 2020, ao conduzir o primeiro diagnóstico baseado nas normas oficiais ISO/ABNT, quando ainda estavam sendo traduzidas ao português, e agora, sendo a primeira capital brasileira a receber a certificação ABNT”, afirma Vitor Antunes, sócio da SPIn Soluções Públicas Inteligentes, que assessorou o Município no processo de certificação.
A cidade recebeu a certificação nível Ouro da normas ABNT NBR ISO 37120:2021 para Cidades Sustentáveis e nível Bronze para a norma ABNT NBR ISO 37122:2020 para Cidades Inteligentes, se tornando a primeira capital e a primeira cidade fora do estado de São Paulo a se certificar nas normas em questão.
“As boas práticas de Salvador para construção de uma cidade mais inteligente já vinham sendo reconhecidas, mas a certificação ABNT, inédita em uma capital brasileira, mostra em definitivo que estamos no caminho certo, com a tecnologia a serviço do bem-estar, da atratividade do território e da resiliência dos serviços municipais”, destaca Samuel Araújo, Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia.
O processo de certificação dos indicadores ISO/ABNT de Salvador foi conduzido pela SEMIT – Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, com o envolvimento de todas as Secretarias Municipais e a consultoria da SPIn Soluções Públicas Inteligentes, especializada no tema. Salvador monitora seu programa de smart city, seus indicadores e mecanismos de governança por meio da plataforma MySmartCity, desenvolvida pela SPIn em parceria com a Scipopulis.
“As normas internacionais auxiliam os gestores municipais, políticos, pesquisadores, empresários, urbanistas, designers, engenheiros civis e outros profissionais a se concentrarem em questões-chave, pacificadas pela comunidade global, além de pôr em prática políticas mais habitáveis, tolerantes, sustentáveis, resilientes, economicamente atraentes e prósperas para as cidades”, explica Iara Negreiros, sócia da SPIn e doutora em Engenharia e Planejamento Urbanos pela Poli USP.
A certificação de Salvador sob as normas ABNT NBR ISO 37120:2021 e NBR ISO 37122:2020 foi apresentada no Connected Smart Cities Regional Nordeste, em 18 de abril, no Centro de Convenções de Salvador, com a presença do diretor de certificações da ABNT, Antonio Carlos Barros de Oliveira, do Prefeito Bruno Reis e outras autoridades convidadas presentes.
“Elaboramos um Plano Diretor de Tecnologia, com recursos em parceria com o CAF, em que constam 50 objetivos e 75 programas, que prevê ao longo dos próximos anos, investimento superior a 5 bilhões de reais”, comentou o Prefeito Bruno Reis em sua apresentação, onde trouxe os principais investimentos, projetos e iniciativas da cidade de Salvador durante os últimos anos, e que nortearão todo o desenvolvimento inteligente e sustentável da cidade.
Sobre o Connected Smart Cities O Connected Smart Cities é uma plataforma multidimensional que acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes. Criamos uma comunidade com os atores desse ecossistema com o propósito de proporcionar espaços para integração e estimular a inovação.
A discussão sobre Certificações de Cidades Inteligentes continua no CSCGovTech, que acontecerá no dia 29 de abril, em São Paulo, contando com a participação das consultorias envolvidas em processos de certificação e também dos representantes das cidades certificadas.
Sobre a Necta
A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil, especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.
Há lugares que assumiram um compromisso claro com o planeta diante da emergência dos efeitos das mudanças climáticas.
Na corrida contra o tempo para evitar que a temperatura global suba além do 1,5° C estabelecido pelos cientistas, algumas cidades estão provando ser melhores do que outras na implementação de soluções para um futuro mais sustentável e com menos emissões de carbono.
É o que revela o mais recente Índice Global de Sustentabilidade de Destinos (IGSD) que, com base em 69 indicadores, como taxa de reciclagem, níveis de poluição atmosférica, quantidade de ciclovias e porcentagem de quartos de hotel certificados como ecológicos, conseguiu selecionar as cidades que estão contribuindo para tornar o mundo um lugar melhor.
Embora o índice esteja orientado para reconhecer os setores turísticos por seus compromissos com a sustentabilidade, ele também leva em conta dados que impactam a vida dos moradores, tornando-o um bom recurso não só para viajantes que querem escolher um destino sustentável, mas também para quem deseja se estabelecer em uma cidade que respeita o meio ambiente.
Gotemburgo, Suécia
CRÉDITO,GETTY IMAGES: El Way Out West se transformou no primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade
A cidade sueca está no topo do Índice Global de Sustentabilidade de Destinos, mas não é só: a segunda maior cidade da Suécia liderou o índice todos os anos de 2016 a 2021; foi nomeada pela Lonely Planet como a melhor cidade sustentável do mundo em 2021; e, em 2022, inscreveu-se para ser uma das 100 cidades da UE que planejam atingir a neutralidade climática até 2030.
Há um ano, desde que se mudaram para os arredores de Gotemburgo, Harriet Pickering e sua família têm notado esse compromisso com a sustentabilidade no cotidiano.
Um exemplo disso é a forma como a bicicleta é usada para se deslocar de um lugar a outro na cidade.
“Acho que nunca teríamos transportado o nosso filho de bicicleta. Não teríamos achado seguro o suficiente”, diz Harriet, referindo-se ao trânsito e à falta de ciclovias onde viviam anteriormente no Reino Unido.
“Aqui fazemos isso. Há ciclistas por todo o lado e muitas ciclovias”, disse ele.
E conta que eles até compraram um carro elétrico, em parte motivados pela quantidade de espaços para recarregá-los.
Mas essas não são as únicas maneiras com as quais Gotemburgo contribui para reduzir a pegada de carbono de seus habitantes e visitantes.
Um total de 95% do transporte público da cidade é movido a energias renováveis. O aeroporto recebeu uma das mais altas certificações do programa Airport Carbon Accreditation pelo compromisso com o rastreamento, redução e compensação das emissões de carbono. Além disso, nove em cada dez quartos de hotel são certificados ambientalmente.
E o Way Out West tornou-se o primeiro festival de música do mundo a obter a certificação de sustentabilidade, em 2013, servindo apenas comida vegetariana, vendendo roupas recicladas como material promocional e evitando pratos e talheres de uso único.
Harriet diz que o entorno levou sua família a tomar decisões mais sustentáveis no presente que podem vir a beneficiar o filho no futuro.
“Ele vai crescer com certas coisas como sendo a norma”, explica. “Quando for adulto, não vai pensar duas vezes sobre coisas como veículos elétricos ou reciclagem – serão parte de sua vida normal”.
Oslo, Noruega
CRÉDITO,GETTY IMAGES: Oslo conta com patinetes elétricos e 5.000 estações de recarga para veículos elétricos
A segunda da lista – e a segunda das oito cidades nórdicas a estar entre as 10 primeiras – é Oslo, que também foi nomeada Capital Verde da Europa em 2019.
Talvez paradoxalmente, se levarmos em conta a dependência econômica da Noruega do petróleo e do gás, o país frequentemente recebe boas notas pelos seus compromissos com a sustentabilidade.
Caminhe por Oslo e esse compromisso ficará claro. A cidade possui 270 estações de bicicletas urbanas, 5.000 estações de carregamento de veículos elétricos e introduziu scooters elétricas. Depois há o quão verde a cidade é, literalmente. A maior parte do município – 63% – é floresta. Outros 9% são áreas verdes e parques municipais.
Mas muitas das iniciativas de sustentabilidade estão nos bastidores, diz Anne-Signe Fagereng, gestora de marketing do conselho de turismo de Oslo, VisitOSLO. “Quando você visita o nosso site, você não vai ver a gente colocando folhas verdes em todos os lugares, nem chamando tudo de ‘sustentável’. Mas tentamos fazer com que as opções sustentáveis sejam as mais recomendadas”.
O portal destaca restaurantes como o Maaemo, que recebeu uma Estrela Verde Michelin por suas práticas sustentáveis; e acomodações como o Thon Hotel Astoria, um hotel econômico com certificação ambiental que reduz sua pegada de carbono usando energias renováveis.
A VisitOSLO também desenvolveu seus próprios critérios para que as empresas possam receber o selo “Visite Oslo de Forma Responsável” e tem recursos específicos, como o seu Guia Verde, para os turistas que querem dar prioridade às opções sustentáveis.
Estes mesmos princípios também podem ser encontrados nas sedes do escritório de turismo, onde as opções de transporte público são as primeiras a serem sugeridas quando um visitante pergunta como ir do ponto A ao ponto B.
Fagereng é realista em relação aos desafios: enquanto voar para um destino ainda é uma necessidade, por exemplo, é quase impossível dizer que viajar para qualquer lugar é uma opção “sustentável”. Mas ela está otimista.
“De maneira geral, o setor do turismo não é sustentável. Mas estamos fazendo grandes esforços para ir nessa direção”, diz ela. “O turismo pode ser uma força para o bem”.
Glasgow, Escócia
CRÉDITO,GETTY IMAGES: Em Glasgow, oito em cada 10 crianças vivem a menos de 400 metros de um espaço verde público
O nome da cidade, Glasgow, já remete a sua herança ambiental. Vem da palavra gaélica Glaschu que significa “querido espaço verde”.
Cerca de 1.500 anos após a sua fundação, a cidade escocesa ocupa o oitavo lugar no IGSD, mantendo-se entre os 10 primeiros todos os anos desde 2016.
Esse reconhecimento não surpreende Kathi Kamleitner, de Viena (Áustria), que se mudou para Glasgow há 10 anos.
Kamleitner diz que é óbvio que a cidade deu passos para um futuro mais sustentável, como, por exemplo, a zona de baixa emissão que restringe a entrada de veículos no centro da cidade para reduzir a poluição atmosférica.
Também foram construídas estações de recarga para veículos elétricos, foram instaladas luminárias inteligentes de LED nas ruas e foram feitos esforços notáveis para incentivar o uso da bicicleta com sistemas de aluguel e novas pistas exclusivas.
“A execução nem sempre foi a melhor. Por vezes pareceu que tinham encomendado a construção de ciclovias a alguém que não andava de bicicleta”, comentou Kamleitner, entre risos. “Mas, em geral, acho que é bom ver que mais infra-estruturas desse tipo estão sendo criadas”.
A reputação de Glasgow como uma cidade verde vai além do nome, com mais de 90 parques que permitem que, em média, oito em cada 10 crianças vivam a menos de 400 metros de um espaço verde público.
Outro aspecto positivo é a atitude dos seus cidadãos, que impulsionaram programas de economia circular como centros comunitários onde os produtos são consertados ou emprestados.
“Vejo muitos empreendimentos sociais e muitas empresas realmente buscando esse aspecto da sustentabilidade e tornando mais fácil atender a escolhas mais sustentáveis”,
No entanto, Kamleitner reconhece que a cidade poderia melhorar em alguns aspectos como o transporte público, que diz ser mais caro e menos extenso em comparação com Viena e Berlim, lugares em que viveu anteriormente.
Bordeaux, França
CRÉDITO,GETTY IMAGES: “A sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos focar nos próximos anos”, afirma Olivier Occelli, diretor da Oficina de Turismo de Bordeaux
A maioria das pessoas conhece Bordeaux por sua arquitetura impressionante e pelo vinho, mas há outra razão pela qual você pode se apaixonar pela cidade francesa: sua busca por um futuro mais sustentável.
Além de estar entre os 10 primeiros do IGSD, Bordeaux é o terceiro destino sustentável mais bem avaliado pelo site de turismo TripAdvisor.
E o esforço é perceptível em uma volta pela cidade.
Além de serviço de bicicletas compartilhadas, possui ônibus elétricos, bondes e até mesmo serviços de transporte fluvial. Além de diversos restaurantes que comprar direto dos produtores e lojas de segunda mão.
Cerca de três quartos dos vinhedos de Bordeaux e um terço das empresas turísticas da cidade obtiveram a certificação ecológica, assim como o escritório de turismo.
O popular festival de vinho da cidade, que tem certificação ecológica desde 2021, implementou iniciativas para reduzir sua pegada de carbono, como converter resíduos alimentares em fertilizantes, não vender itens de plástico e medir e reportar anualmente suas emissões.
Mas de acordo com Olivier Occelli, diretor do Escritório de Turismo de Bordeaux, a cidade aspira a muito mais. Começando pelo setor turístico que se comprometeu a conseguir que 80% de seus stakeholders, de hotéis a agências de viagens, obtenham a certificação ecológica até 2026.
“Sustentabilidade é uma das principais estratégias em que devemos nos concentrar nos próximos anos”, diz Occelli.”Sabemos que o aquecimento global está aqui, e todos os setores econômicos precisam, nesse sentido, cuidar do nosso futuro, e do planeta”.
Uma das ideias que estão sendo discutidas, conta Occelli, é como reduzir a pegada de carbono de uma viagem a Bordeaux. Afinal, ficar apenas uma ou duas noites em um destino tem impacto maior do que quando se fica mais tempo.
“Temos que trabalhar nisso”, diz ele. “E se alguém vier trabalhar dois dias, por exemplo, temos que dizer: ‘você fica dois dias para trabalhar, mas fica mais três dias para visitar a cidade, ver as vinhas e usar o transporte público dentro da cidade'”.
O que, tendo em conta tudo o que Bordeaux tem a oferecer, não parece um castigo tão grande.
Goyang, Coreia do Sul
CRÉDITO,GETTY IMAGES: Goyang oferece 424 quilômetros de ciclovias.
No 14o lugar, Goreyang é a primeira cidade não europeia a aparecer no IGSD graças aos esforços que fez nos últimos anos para melhorar suas credenciais verdes.
Desde que se tornou a primeira cidade da Coreia do Sul a entrar no IGSD em 2017, e ser a que mais melhorou no ano seguinte, Goyang tem conseguido escalar posições gradualmente.
Em 2022, obteve suas primeiras certificações de sustentabilidade ISO 20121.
Um dos setores que mais contribuem para alcançar esses reconhecimentos é o de convenções e exposições, que conta com um centro capaz de reciclar a água da chuva para os banheiros, a lagoa e os jardins.
A isso se somam os 68 parques que a cidade oferece e um sistema de compartilhamento de bicicletas.
“Perseguir ativamente e continuamente a sustentabilidade em uma pequena cidade regional com um orçamento e recursos humanos muito limitados, em comparação com as cidades internacionais, não tem sido uma tarefa fácil”, diz Peter Lee, diretor do Escritório de Convenções e Visitantes de Goyang.
Lee destaca as “excelentes condições ambientais” oferecidas pelos 1.000 hectares de “verde e azul” (em referência aos seus parques e espaços aquáticos) por 100.000 habitantes, além dos 424 quilômetros de ciclovias.
“É uma cidade habitável onde as áreas rurais e urbanas estão bem harmonizadas, e que tem políticas ambientais e medidas concretas que estão entre as melhores da Coreia do Sul”, disse Lee.
Processo havia sido aberto por grupo de idosas que argumentam que ondas de calor trazem risco de vida; outros dois casos climáticos foram julgados inadmissíveis
Um tribunal internacional baseado na França determinou que o fracasso da Suíça em enfrentar adequadamente a crise climática está violando os direitos humanos, em um julgamento climático histórico que especialistas dizem que pode ter um efeito cascata em todo o mundo.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), em Estrasburgo, na França, emitiu decisões sobre um trio de processos climáticos separados, um aberto por mais de 2.000 idosas suíças contra a Suíça. Elas argumentaram que ondas de calor impulsionadas pelas mudanças climáticas minaram sua saúde e as colocaram sob risco de morte.
O tribunal decidiu que o governo suíço violou alguns dos direitos humanos das mulheres ao não cumprir as metas anteriores de reduzir a poluição por aquecimento do planeta.
Levantamento da Absolar aponta que país adicionou 12 gigawatts (GW) de potência somente em 2023
O Brasil subiu duas posições e agora é o 6º maior produtor de energia solar do mundo. O país fechou 2023 com mais de 37 gigawatts (GW) disponíveis de capacidade operacional.
O levantamento foi apurado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês).
O setor arrecadou R$ 5,6 bilhões em 2023, valor 49% maior que no ano anterior.
A Flourish bar chart race
Somente em 2023, foram adicionados quase 12 GW de potência. Se considerado toda capacidade adicionada anual, o Brasil fica em 4º lugar.
Atualmente, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, responsável por mais de R$ 195 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 1,2 milhão de empregos. A participação desta modalidade equivale a 17,4% da produção de energia no Brasil.
Para Absolar, a energia gerada por painéis solares se torna cada vez mais competitiva.
“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da associação.
Nesta edição do Connected Smart Cities em Salvador, no dia 18 de abril, quinta-feira, de 14h às 15h30, a Riocard Mais apresentará produtos e serviços inovadores que a levaram a se tornar a maior empresa de bilhetagem eletrônica do país. Há 20 anos contribuindo para a evolução da mobilidade urbana no Rio de Janeiro, a empresa aproveitará o evento com empresários, especialistas e representantes das três esferas do governo para debater as transformações essenciais no sistema de pagamentos e no próprio setor de transporte público do Brasil.
No estande da Riocard Mais, os clientes terão a oportunidade de explorar as diferentes soluções de bilhetagem digital que buscam facilitar e simplificar cada vez mais a experiência de pagamento e uso do transporte público, tanto para ônibus e vans, como para trens, metrô, barcas e VLT. Além dos cartões tradicionais Expresso (rosinha) e Vale-Transporte (laranjinha), serão expostos meios de pagamento inovadores, como pulseiras e chaveiro, que dão mais praticidade aos clientes.
Além disso, as iniciativas de integração da Riocard Mais e outros aspectos da mobilidade urbana serão abordados pelo gerente comercial da Riocard Mais, Carlos Eduardo Nassur, no painel: “Mobilidade Conectividade & Integração – Integração Multimodal e Plano de Mobilidade”. Ele contará com mediação de Fabrizzio Muller Martinez, Secretário de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Salvador e tem como objetivo abordar questões sobre planejamento urbano integrado; rede de transporte multimodal; infraestrutura compartilhada; integração de tarifas e pagamentos; informação ao passageiro; planejamento de rotas multimodais; integração com tecnologias emergentes; gestão integrada de tráfego; sustentabilidade e redução de emissões.
A Riocard Mais faz o gerenciamento do sistema eletrônico de pagamentos no transporte público por ônibus em mais de 40 municípios do Rio de Janeiro, permitindo que o passageiro transite, com um único cartão, entre diferentes regiões do Estado. Mas a capacidade de integração do sistema Riocard Mais vai além. Com um único cartão, o cliente pode utilizar diferentes meios de transporte. Característica exclusiva da empresa, a Riocard Mais é a única que faz integração entre todos os meios de transportes públicos, sejam ônibus municipais e intermunicipais, vans autorizadas, trens, metrô, barcas, VLT e BRT.
O cartão Riocard Mais também representa mais economia para o passageiro. Com o Bilhete Único Intermunicipal, um sistema de integração tarifária entre todos os meios de transporte, o passageiro utiliza dois modos e paga no máximo R$ 8,55. O benefício, inclusive, permitiu a criação recente da Tarifa Social no trem, no metrô e nas barcas, beneficiando os passageiros mais vulneráveis. Iniciativa que já ganhou reconhecimento internacional de uma entidade do prestígio do Banco Mundial.
Conjunto de iniciativas para atração de investimentos e geração de empregos a partir do uso sustentável de aeronaves não tripuladas será debatido no Connected Smart Cities Regional Nordeste, no próximo dia 18 de abril, no Centro de Convenções de Salvador
Desde fevereiro de 2023, com o início das operações comerciais da Speedbird Aero na capital baiana, Salvador já soma mais de 5.000 quilômetros sobrevoados por drones em sua costa. Todos os dias, aeronaves não tripuladas decolam do droneporto do Mercado do Peixe, no Rio Vermelho, transportando amostras de pacientes de quatro laboratórios e um hospital da região. O drone faz o primeiro pouso no Jardim dos Namorados, onde recebe novas amostras, e parte para seu ponto final, a praia de Jaguaribe, onde os materiais seguem por terra até a cidade de Lauro de Freitas.
Além disso, a conexão com a ilha de Itaparica também acontece diariamente, com travessias de aproximadamente 10km por drones. No total, em menos de um ano de operação, já foram transportados em Salvador mais de 3 mil kg de carga, com quase 2 mil voos realizados, gerando impactos não somente na qualidade e agilidade dos serviços, como – principalmente – na redução do número de automóveis nas redes de transporte terrestre e diminuição da emissão de gases de efeito estufa na cidade.
A vocação de Salvador para a logística com drones tem relação direta com a geografia da cidade, somada às limitações atuais da ANAC – Agência Brasileira de Aviação Civil quanto ao sobrevoo de áreas urbanas e cidadãos não anuentes. Com uma costa de mais de 300 km, é possível operar entregas de leste a oeste da cidade, com a aeronave contornando o território (como ilustrado abaixo), em pleno cumprimento à regulação atual da ANAC, além da conexão das ilhas com o continente. Entregas que levariam, tradicionalmente, entre uma e duas horas, são convertidas em cerca de 10 minutos, “desafogando” os sistemas de transporte e contribuindo à redução da pegada de carbono da cidade.
Voos diários com aeronaves não tripuladas em Salvador. Fonte: Speedbird Aero
O cenário aquecido do setor, além dos impactos positivos da solução à cadeia logística, à mobilidade urbana e ao meio ambiente, impulsionaram a Prefeitura de Salvador, por intermédio da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, a propor um conjunto de iniciativas e medidas para fomentar o uso sustentável, seguro e inovador de drones no Município.
Pela primeira vez no Brasil, áreas de pouso e decolagem de drones (os “droneportos”) serão integradas ao planejamento urbanístico e de mobilidade urbana da cidade, com apoio do poder público municipal à instalação de infraestruturas de apoio aos entregadores e aos operadores, energia, conectividade, assim como a garantia de isolamento da área (pelo menos 30 metros de cidadãos não anuentes, conforme a regulação da ANAC). De acordo com estudos desenvolvidos pela Prefeitura e diálogo com o setor, questões urbanísticas estão entre os principais entraves à homologação de voos e rotas de drones nas cidades brasileiras, sendo sempre necessário o apoio das autoridades locais – especialmente de mobilidade, segurança e urbanismo – para assegurar o cumprimento dos requisitos regulatórios.
Para centralizar a interlocução com os agentes operadores e garantir agilidade, é proposta a criação de um novo comitê de governança para aeronaves não tripuladas, integrado por diversas secretarias municipais – e órgãos de outras esferas – responsáveis por temas que interferem diretamente na operação de drones na cidade. Além de centralizar a interação com o ecossistema, o comitê será responsável por apoiar os operadores na coordenação e redução de interferências e conflitos das áreas de voo, mantendo cadastro atualizado de helipontos, aeródromos, entre outros atores.
Além dos usos logísticos dos drones, Salvador busca fomentar diversas outras utilidades que possam se beneficiar das soluções por aeronaves não tripuladas, como filmagens aéreas, segurança patrimonial, inspeção de prédios, shows (como o realizado no último carnaval) e outros muitos usos que ainda serão descobertos no futuro. Também estão no foco as chamadas “missões de interesse público” com apoio de drones, especialmente para monitoramento de espaços públicos e grandes eventos (como o carnaval), Defesa Civil, combate a incêndios, missões de salvamento e afogamentos, levantamentos de dados georreferenciados para os órgãos públicos municipais, apoio em mobilidade urbana, acompanhamento de obras públicas, monitoramento ambiental e de arborização urbana, entre outras utilidades públicas das aeronaves não tripuladas, contribuindo à eficiência do serviço público.
Show sincronizado com drones iluminados no circuito Barra Ondina, promovido pelo iFood, no carnaval de 2024. Fonte: iFood
Serão desenvolvidas, ao longo dos próximos dois anos, provas de conceito para cada um dos usos estudados pela Prefeitura, com a participação dos operadores de drones credenciados e dos servidores públicos das diversas secretarias envolvidas, no âmbito do “Sandbox Salvador” – programa da Prefeitura destinado a testes de soluções para cidades inteligentes. Os resultados das experimentações serão divulgados no portal de cidade inteligente do Município, e orientarão a atualização de políticas setoriais e a legislação municipal, conformando-a aos novos usos possíveis de aeronaves não tripuladas.
Operadores credenciados que atenderem a requisitos sociais estipulados na política, como o investimento na formação e capacitação de jovens para o mercado de logística aérea e operação de drones e práticas inclusivas, poderão acessar os benefícios e incentivos fiscais previstos na Política Municipal de Inovação de Salvador (Lei Municipal nº 9.534/20), abrangendo o ISS, IPTU e outros tributos municipais.
De acordo com Samuel Araújo, Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia, além dos incentivos, a Prefeitura auxiliará os operadores de droneportos e estações por meio das infraestruturas inteligentes municipais, especialmente a infovia, rede de fibra óptica da Prefeitura com mais de 800km e que perpassa todo o território urbano, e o Observatório da Smart City, que concentrará o monitoramento das operações com drones. Além disto, o programa de sandbox (ambiente regulatório experimental) da Prefeitura será utilizado para viabilizar, em conjunto com a ANAC, testes de novas soluções e usos públicos de aeronaves não tripuladas.
As ações de fomento ao ecossistema de aeronaves não tripuladas em Salvador foram modeladas pela SEMIT e secretarias parceiras, a partir de escuta e diálogo junto ao setor, operadores e autoridades regulatórias, contando ainda com a assessoria da SPIn Soluções Públicas Inteligentes e AL Drones, consultoria especializada em certificação de drones.
“É um privilégio colaborar com a iniciativa da Prefeitura de Salvador. Todos os dias, nas cidades em que moramos, encontramos agentes públicos municipais, o que não acontece com servidores do governo federal, por razões óbvias. Imaginar o poder que este envolvimento local pode ter no aumento da segurança, melhoria da comunicação e na geração de novas soluções com o uso de aeronaves não tripuladas é uma fonte de grande motivação”, comentam os sócios da AL Drones, André Arruda e Lucas Florêncio.
Manoel Coelho, CEO da Speedbird Aero, mencionou o apoio já recebido da Prefeitura de Salvador e das parcerias que estão sendo construídas através desta iniciativa. “Gostaria de enfatizar a vital importância do engajamento da autoridade local e nossos parceiros neste grande projeto para impulsionar a difusão das inovadoras tecnologias de drone delivery e operações com aeronaves não tripuladas em nossa querida cidade de Salvador. Através de iniciativas como esta, podemos não apenas impulsionar a eficiência e a conveniência das entregas, mas também garantir a segurança e o respeito às regulamentações vigentes. Estamos comprometidos em trabalhar em estreita colaboração com as autoridades locais e parceiros para promover o uso responsável e benéfico dessa tecnologia em nossa comunidade, trazendo benefícios tangíveis para nossos cidadãos e para o desenvolvimento econômico de nossa cidade.”
E o iFood é um grande parceiro nisso, junto com a Speedbird. O app de food delivery é o pioneiro em aplicar esse tipo de tecnologia para melhorar e reduzir o tempo de entrega para os seus clientes:
“Fomos pioneiros no iFood com o delivery de alimentos por drones no Brasil. Agora, fazemos até seis entregas por hora, e nossos drones só precisam de uma configuração inicial. Isso é um game-changer, especialmente para lugares mais afastados. O que levaria uma hora de carro, o drone faz em seis minutos. E nossos entregadores? Eles pegam a encomenda do drone e entregam direto pro cliente, acelerando tudo. Estamos dedicados a aprimorar esse sistema, porque acreditamos demais no poder da tecnologia para tornar as entregas mais rápidas, confortáveis e práticas para mais pessoas”, explica André Borges, diretor de sustentabilidade do iFood.
A Política Municipal de Fomento ao Uso de Aeronaves Não Tripuladas de Salvador será apresentada e discutida no Connected Smart Cities Regional Nordeste, no próximo dia 18 de abril, no Centro de Convenções de Salvador. O evento marcará a abertura da consulta pública da regulamentação municipal, que ficará por 30 dias disponível para recebimento de sugestões e contribuições de toda a sociedade.
Sobre a Necta A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas.
Criamos plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado.
Somos os idealizadores e realizadores do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.
Health techs concorrem a 70 mil reais e mentoria da NTT DATA. Vencedora participa do Global e Awards
A Fundação NTT DATA Brasil abre as inscrições para a décima edição do eAwards, um prêmio voltado a startups que desenvolvem soluções tecnológicas inovadoras para o setor de saúde. O eAwards 2024 busca reconhecer e premiar startups que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população através da tecnologia.
As startups interessadas em participar do eAwards 2024 podem se inscrever gratuitamente até o dia 28 de maio aqui. Os projetos serão avaliados por um júri composto por especialistas renomados do setor de saúde e tecnologia, com base em critérios como impacto social, inovação tecnológica, viabilidade de negócio e potencial de escalabilidade.
Poderão se inscrever projetos nas seguintes categorias:
· IA generativa e cuidados de saúde
Promoção de saúde, diagnósticos em saúde, saúde populacional, chatbots, detecção precoce de surtos, autocuidado, gestão, identificação de fatores de riscos em doenças, prevenção de desfechos negativos em saúde, dispositivos vestíveis etc.
· Smart cities
Ampliação do acesso aos serviços de saúde, saúde conectada, redução de mobilidade urbana, interoperabilidade, sustentabilidade em saúde, espaços urbanos inclusivos, redução de poluentes, integração de serviços etc.
· Terapias Digitais
Uso de programas e softwares que sejam capazes de prevenir, gerenciar ou tratar um distúrbio de saúde, cuidados híbridos, acessibilidade, cuidados interdisciplinares, literacia digital, doenças crônicas, saúde mental e saúde ocupacional.
· Gestão em saúde
Blockchain na cadeia de insumos de saúde, detecção de fraudes em saúde, cuidados centrados em pacientes, redução de custos em saúde, monitoramento de doenças
Premiação e reconhecimento
O vencedor do eAwards Brasil receberá R$ 70.000,00 em premiação, além de mentoria especializada da NTT DATA Brasil para auxiliar no desenvolvimento do negócio. O vencedor também terá a oportunidade de representar o Brasil na final global do eAwards, concorrendo a um prêmio de € 100.000 e um programa de aceleração internacional exclusivo.
O eAwards 2024 vai além de uma premiação. A iniciativa oferece às startups participantes a oportunidade de:
Visibilidade: O eAwards é um dos principais prêmios para health techs na América Latina, oferecendo às participantes a chance de se destacar no mercado e atrair novos investimentos.
Conectar-se com especialistas: A cerimônia de premiação reúne os principais nomes do setor de saúde e tecnologia, proporcionando aos participantes a oportunidade de fazer networking e estabelecer parcerias estratégicas.
Acessar mentoria especializada: A mentoria oferecida pela NTT DATA Brasil é um diferencial do eAwards, ajudando as startups a aprimorarem seus modelos de negócio e aumentarem suas chances de sucesso.
Apoiando o futuro da saúde
Ao longo de dez anos, o eAwards já premiou diversas startups que estão transformando o setor de saúde no Brasil. A iniciativa da Fundação NTT DATA Brasil reforça o compromisso da organização em promover o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento socioeconômico do país.
Entre as startups que se destacaram em edições anteriores estão: Anestech, que promove a transformação digital por meio da anestesiologia; Epistemic, com solução para detecção antecipada de surtos epiléticos; Fófuuu, software para tratamentos de fonoaudiologia; Phelcom, retinógrafo portátil; Nuclearis, sistema baseado em medicina nuclear; a Neurobots, que criou um exoesqueleto controlado pelo cérebro, que ajuda na recuperação de pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVCs); Cor.Sync, solução para diagnóstico rápido e preciso de infarto, idealizada para ser usada no atendimento de emergência hospitalar; SAS SMART, que desenvolve e implementa soluções de acesso à saúde e a cuidado médico. Estas startups ganharam outros prêmios e conseguiram aportes de importantes players do mercado; e, finalmente, a In Situ, que ganhou o prêmio com um Biocurativo3D contendo células- tronco para o tratamento de feridas de difícil resolução.
A NTT DATA Foundation foi criada em 2001. Seu principal objetivo é colocar a tecnologia a serviço da sociedade. Para isso, realiza atividades em diferentes esferas da sociedade nos países onde a NTT DATA está presente, sempre comprometida com o desenvolvimento de pessoas e talentos.
A instituição apoia a pesquisa em áreas que necessitam de melhorias ou desenvolvimento com projetos em educação, ciência, inovação e empreendedorismo. Também presta trabalho voluntário, transformando projetos em proposições de valor para a sociedade para eliminar barreiras sociais, geográficas e econômicas que de outra forma impediriam seu desenvolvimento.
Sobre a NTT DATA
A NTT DATA é uma consultoria global em negócios e tecnologia com um faturamento de mais de US$30 bilhões. Atendemos 75% das empresas Fortune Global 100 e estamos comprometidos em ajudar os clientes a inovar, otimizar e transformar para o sucesso a longo prazo. Investimos US$3,6 bilhões anualmente em pesquisa e desenvolvimento para ajudar organizações e a sociedade a avançar com confiança e sustentabilidade para o futuro digital. Como um dos principais empregadores globais, temos especialistas diversificados em mais de 50 países e um ecossistema robusto de parceiros, incluindo empresas estabelecidas e startups. Nossos serviços incluem consultoria em negócios e tecnologia, dados e inteligência artificial, soluções setoriais, bem como o desenvolvimento, implementação e gestão de aplicativos, infraestrutura e conectividade. Também somos um dos principais fornecedores de infraestrutura digital e de IA do mundo. A NTT DATA faz parte do Grupo NTT e tem sede em Tóquio. No Brasil, tem cerca de 5300 profissionais e sede em São Paulo. Para mais informações, visite br.nttdata.com
Há alguns anos era impossível imaginar que o transporte de passageiros não dependeria mais de combustíveis fósseis. Hoje, além da energia elétrica, o hidrogênio é uma realidade sustentável e inovadora
A agenda global climática acelerou a busca por caminhos capazes de transformar as cidades e comunidades em ambientes mais sustentáveis. Os investimentos em fontes de energia limpa para o transporte de passageiros, como ônibus elétricos e movidos a hidrogênio, tornaram-se de extrema importância para o meio ambiente.
Em nosso país, temos o exemplo de Santo André (SP), que em 2015 posicionou o Brasil como o primeiro país da América Latina a contar com ônibus movidos a hidrogênio.Esse projeto foi coordenado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), dirigido pelo Ministério das Minas e Energia (MME), em um consórcio formado pela AES Eletropaulo, Ballard Power Systems, Epri, Hydrogenics, Marcopolo, Nucellsys, Petrobras Distribuidora e Tutto Trasporti.
Atualmente, diversos países do mundo já contam com os ônibus movidos a hidrogênio em circulação, inclusive a Austrália tem modelos produzidos por uma multinacional brasileira. Em território nacional, há também um veículo em circulação nas dependências da USP. O modelo ainda está em fase de testes, mas, certamente, no futuro será uma importante contribuição com o processo de descarbonização veicular.
Diante desse cenário, podemos dizer que os primeiros passos já foram dados, mas ainda temos desafios pela frente. A obtenção do hidrogênio e a ampliação da rede de abastecimentos são alguns dos pontos que ainda merecem atenção. Aliás, esses são temas que também são debatidos quando falamos em veículos elétricos.
No entanto, podemos dizer que, graças ao trabalho da nossa engenharia, que tem colaborado ativamente com a construção de movimentos mais sustentáveis, o Brasil está entre os grandes players desse mercado e avança em ritmo acelerado para trazer o futuro para mais próximo de nossa realidade.
Assim como acompanhamos com a eletrificação veicular, caminhamos para a implantação do hidrogênio. Os investimentos de forma contínua para a descarbonização dos sistemas de transportes de passageiros é um tema urgente e o Brasil tem se mostrado um dos exemplos positivos no setor de mobilidade.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.