spot_img
Home Blog Página 414

CSCM LANÇA TRILHA INÉDITA DE CONTEÚDOS E DISPONIBILIZA ACESSO À EDIÇÃO 2020; SÃO MAIS DE 75 PAINÉIS

0

O conteúdo exclusivo do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 será disponibilizado entre 01 de outubro e final da 1ª quinzena de dezembro de 2020. A organização publicará um painel por dia, somando mais de 75 palestras exclusivas


A partir desta quinta (1º de outubro), a organização do Connected Smart Cities e Mobility irá disponibilizar, de forma gratuita, os conteúdos do Fórum da edição Digital 2020. 
São mais de 75 palestras exclusivas com os diferentes atores do setor público e privado e com atuação fundamental na pauta de smart city no Brasil, somando mais de 140 horas de conteúdo. O acesso ao conteúdo será por meio das redes sociais da Plataforma.  

“Não poderíamos tomar melhor decisão, pois o nosso propósito é exatamente envolver os diferentes atores e compartilhar com o máximo de pessoas iniciativas que possam resultar em cidades mais inteligentes e conectadas, por meio da aplicação de cases de sucesso, no contexto nacional e internacional. Dessa forma, a partir de agora e até o final da primeira quinzena de dezembro, vamos disponibilizar um painel por dia e, assim, proporcionar ao nosso público o acesso gratuito às palestras do evento mais importante desse mercado na América latina”, destaca Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility.
 

EDIÇÃO HISTÓRICA: MAIS DE 350 PALESTRANTES E 10 MIL PARTICIPANTES

A 6ª edição do Connected Smart Cities e Mobility Digital Xperience 2020 (CSCM DX) foi realizada pela Necta, nos dias 08, 09 e 10 de setembro. A mais importante iniciativa do país de cidades e mobilidade trouxe, em 2020, um formato inédito e histórico para eventos deste alcance- com abrangência nacional e internacional, por meio de plataforma dedicada e com conexão com governo, empresas, entidades e especialistas de todas as regiões do país.

No total, a iniciativa reuniu cerca de 10 mil participantes, além dos inscritos que irão acessar a plataforma posteriormente, devendo atingir pelo menos 20 mil pessoas.  A edição contou com aproximadamente 350 palestrantes nacionais e internacionais, mais de 75 sessões distribuídas em 12 palcos virtuais simultâneos. O CSCM DX 20 contou, ainda, com 11 grupos de networking e foram realizadas 93 reuniões virtuais de negócios, sendo 60 compradores e 16 vendedores, enfatizando o perfil do evento que se destaca como o que mais gera negócios para os mercados de cidades e mobilidade no país. 

O CSCM EM NÚMEROS

Na 6ª edição, o Connected Smart Cities e Mobility conta com um alcance de mais de 15 mil pessoas mensalmente, 19 mil participantes, 1.200 reuniões nas Rodadas de Negócios, 550 marcas participantes, 300 painéis de discussão, 1.100 palestrantes, além de mais de 250 Apoiadores. O evento se destaca, ainda, pela ampla participação de prefeituras que, apenas em 2019, contou com a presença de aproximadamente 300 municípios.

 

SMART CITIES: SÃO PAULO

0

Desafios e conquistas do Estado e da cidade de São Paulo no planejamento de cidades inteligentes

Com o crescimento cada vez mais acelerado das cidades em um mundo globalizado, muitos governos estão se voltando para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis e eficientes: smart cities são aquelas que unem o suprimento das necessidades básicas com o desenvolvimento urbano aliado à tecnologia.

Contando com 7.943,82 km² de área territorial e 39 municípios, a Grande São Paulo é considerada um dos principais centros de negócios do mundo, sendo responsável pelo deslocamento de quase 8 milhões de pessoas que cruzam diariamente os 365 quilômetros de extensão do Metrô e os sistemas da CPTM, na Região Metropolitana de São Paulo.

Em 2020, O Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems em parceria com a Necta, definiu São Paulo como a cidade mais inteligente do país: mesmo com todos os problemas que a grande capital enfrenta diariamente, existe cada vez mais um cuidado com o cidadão essencial para entender o sucesso da abordagem que São Paulo tem com o seu planeamento urbano.

Para o exercício da democracia é essencial o diálogo entre os governantes e a sociedade civil. Sem o equilíbrio entre as duas esferas não existe legitimação nas ações estatais, ou pelo menos não deveria existir. Nesse sentido, nunca foi tão essencial criar mecanismos para aproximar a população de seus governantes e restabelecer a ideia de que ser cidadão é ser parte essencial para o funcionamento e manutenção das cidades.

Pensando no contexto de São Paulo, cada vez mais cidades brasileiras enfrentam o crescimento urbano nos moldes de ocupação urbana implementado desde a era industrial. A intensa urbanização pós-moderna das últimas cinco décadas resultou em uma concentração de indústrias. serviços e trabalhadores, tornando as cidades locais de déficit habitacional. Com esse cenário, o urbanismo sustentável não deve ser entendido como um estilo de vida alternativo para a minoria da população preocupada com as questões ambientais, mas como uma forma de apropriação do espaço urbano que vai de encontro com as necessidades emergenciais apresentadas à sociedade.

Smart Cities são aquelas que utilizam de ferramentas tecnológicas para se tornarem mais acessíveis com seus idosos, deficientes, mulheres, crianças, trabalhadores e trabalhadoras, negros e indígenas e etc. É preciso gostar e cuidar das cidades, entendendo que os cidadãos devem se tornar agentes a fim de impactar cada vez mais as decisões sobre o futuro desses espaços.

O evento Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para discutir os desafios e conquistas que a cidade possui no planejamento de cidades inteligentes. Clique aqui e confira o painel da íntegra.

PREFEITURA DE SÃO PAULO ADOTA HOME OFFICE PERMANENTE

Medida pode gerar economia de R$ 1 bi aos cofres municipais em 7 anos

A prefeitura de São Paulo decidiu adotar, em caráter permanente, o regime de teletrabalho, também conhecido como home office, para os servidores e empregados públicos efetivos da administração direta, autarquias e fundações do município. O decreto que institui o novo regime foi publicado ontem (15).

De acordo com a prefeitura, a estimativa é que a medida atinja, inicialmente, 25 mil dos 67 mil servidores e proporcione uma economia de R$ 1 bilhão, em sete anos, aos cofres públicos.

A economia, segundo a prefeitura, virá da redução dos gastos de escritório e também da diminuição de espaços alugados ou pertencentes à própria administração municipal.

Em nota, a prefeitura destaca que, desde que foi declarada situação de emergência na cidade, por causa da pandemia de covid-19, foram identificados ganhos ambientais com a redução da circulação de veículos de passeio, como queda da poluição, do consumo de energia elétrica, água, esgoto, papel e outros materiais e serviços.

Houve também significativa redução de despesas de custeio com a implantação do novo regime de trabalho, que teve a adesão dos servidores e empregados, acrescenta a nota.

A adesão ao novo regime é facultativa ao servidor que, para passar a ele, terá que assinar e cumprir um plano de trabalho. Segundo o decreto, caso as atividades programadas não sejam cumpridas, o funcionário poderá ser demitido. Os que aderirem ao teletrabalho terão de cumprir escala semanal de trabalho, permanecer disponíveis para contatos telefônicos, checar regularmente sua caixa de e-mail e comparecer ao órgão sempre que convocados.

O decreto, no entanto, proíbe o estabelecimento de dia da semana fixo para comparecimento presencial. “É necessária a alternância dos dias da semana que compõem a escala de trabalho para garantir maior efetividade na integração e troca de informações necessárias entre os membros das equipes”, diz ainda nota da prefeitura.

A partir de agora, a Secretaria Municipal de Gestão começar a fixar, por portaria, as diretrizes e normas gerais, incluindo as restrições à adesão e as condutas vedadas no teletrabalho.

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil 

 

ANGRA DOS REIS: AUDIÊNCIA PÚBLICA PPP/CIDADES INTELIGENTES

0

Evento será realizado na terça (29 de setembro de 2020), em formato online e transmitido pelo Youtube

No dia 29 de setembro, terça-feira, às 10h, a Prefeitura de Angra do Reis/RJ, por meio da Secretaria de Governo e Relações Institucionais/Secretaria Executiva de Planejamento e Gestão Estratégica, vai realizar uma nova audiência pública sobre a concessão patrocinada para a implantação, manutenção, operação e infraestrutura de serviço, sistemas e equipamentos que compõem o projeto “Cidade Inteligente”.

A audiência, em formato online para proteger a população da Covid-19 neste momento de pandemia, será realizada pela segunda vez, já que, na primeira ocasião, o município havia encaminhado à empresa contratada a divulgação da alteração da data da audiência pública e a mesma não efetuou a divulgação. Por conta disso, ela foi notificada pelo prejuízo administrativo e uma nova será efetuada na data citada, a ser transmitida novamente pelo Youtube.

O objetivo da PPP Cidade Inteligente é gerar um grande avanço na cidade, em 36 meses, nas áreas de sistema de gestão, mobilidade urbana, meio ambiente, telecomunicações e segurança. Para isto estão previstas ações como a ampliação da rede de dados; implantação do estacionamento rotativo; praças com internet gratuita; árvores de captação de energia solar para carregar baterias; expansão da cobertura de videomonitoramento – incluindo leitor facial; equipamentos de medição de dados ambientais; semáforos inteligentes com gestão de tráfego; drones; totens; entre outras diversas aplicações. O valor da contraprestação mensal será de, no máximo, R$ 440 mil mensal. O prazo de concessão é de 25 anos.

O modelo de PPP de Angra dos Reis é o mais completo e inovador de Cidade Inteligente existente atualmente no país, usando aplicações e modelos nacional e internacional. Os recursos para a realização e manutenção do projeto vão vir de três vias: a criação do estacionamento rotativo, a exploração da fibra ótica e publicidades digitais.

Fonte: Prefeitura de Angra dos Reis 

CONNECTED SMART CITIES DX 2020: PRÓXIMOS BAIRROS PLANEJADOS NO BRASIL

0

Foram diversos painéis com gestores públicos, empresários e especialistas que apresentaram cases de sucesso e soluções para o futuro das smart cities

Publicamos no texto anterior (acesse aqui), um resumo com as principais falas e assuntos discutidos no Painel da Agenda Estratégica da Urban Systems sobre Cases de Sucesso de bairros Planejados. Saiba agora como foi o painel sobre os bairros inteligentes em desenvolvimento no País.

O segundo painel sobre bairros planejados teve a moderação de Leandro Begara, sócio e diretor de inteligência de mercado da Urban Systems, líder de estudos de mercado e vocação imobiliária em mais de 100 projetos no Brasil, que falou sobre os futuros bairros planejados que estão em desenvolvimento ou planejamento no país. Para debater a diversidade de necessidades de cada população, o painel contou com empresas e desenvolvedores com projetos em diferentes regiões do País, como o CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira; o Sócio Sênior da G5 Partners, Ruy Rego; o gerente de Investimentos Imobiliários da Votorantim S/A, Renê Rocha; e o Sócio Fundador da HS Urbanismo, Hugo Serra.

O Sócio Fundador da HS Urbanismo, Hugo Serra, iniciou o painel falando sobre os desafios dos bairros planejados e smart cities, destacando as características desses projetos. “É fundamental para um bairro planejado aumentar a densidade em relação a um bairro tradicional, criando melhores alternativas para transportes por exemplo. Já as smart cities trazem outras camadas, prometendo mais segurança, mais conectividade etransportepúblico de qualidade. Lembrando que a tecnologia, Big Data, Internet das Coisas ainda precisa evoluir muito na questão do compartilhamento das nossas informações pessoais”, comentou.

Serra destacou que, na sua opinião, o maior desafio dos desenvolvedores é levar loteamentos com maior densidade e complexidade urbanística para que as soluções smart cheguem mais rápido para as cidades. “Como exemplo temos um projeto agora em Honduras, que traz equilíbrio entre densidade, uso misto e menor necessidade de transporte motorizado. É preciso sempre considerar as diferentes possibilidades de produtos para diferentes mercados” comentou.

DESENVOLVIMENTO DOS BAIRROS PLANEJADOS

O CEO da ITV Urbanismo, José Eduardo Ferreira, lembrou que a empresa completou 83 anos em 2020 e durante todos esses anos muitas mudanças aconteceram. “Normalmente construíamos loteamentos apenas em áreas próprias e depois, com o passar do tempo começamos a trabalhar em parcerias desde 2006”, explicou. Segundo Ferreira, a ITV tem, atualmente quatro projetos diretamente ligados a smart cities em desenvolvimento e outros diversos relacionados a loteamentos ou bairros planejados.

Ferreira citou como exemplo, o bairro Novo Mundo, em Uberlândia, criado em 2009, em uma área de mais de 3,2 milhões de m², conectada ao centro da cidade por uma das principais avenidas, com fácil acesso a terminais de ônibus e infraestrutura de qualidade. “O primeiro lançamento foi o Novo Mundo, depois Vida Nova, Bem Viver e Reserva dos Ipês. São quatro loteamentos já lançados, de oito novos que ainda serão lançados. Tudo começa no lote, em seguida o bairro vai se desenvolvendo com o início das construções, a chegada das pessoas e de serviços”, disse.

Além disso, Ferreira lembrou de uma das maiores dificuldades no desenvolvimento de loteamentos e bairros planejados como por exemplo a falta de padronização, as diferenças de legislação municipal, estadual e federal. Para que isso seja implantado Brasil afora temos trabalhado com as associações do setor”, completou.

NOVOS USOS PARA ATIVOS IMOBILIÁRIOS

O gerente de Investimentos Imobiliários da Votorantim S/A, Renê Rocha, ponderou os projetos do futuro e o aprendizado conquistado desde a construção dos primeiros bairros planejados do Brasil. Segundo Rocha a empresa iniciou os trabalhos no desenvolvimento imobiliário em 2015, quando começou a olhar de uma forma diferente aos seus ativos imobiliários. “Começamos a entender melhor nosso patrimônio acumulado em 100 anos de atuação e entender as diferenças entre elas. Como essas áreas conversavam com a operação industrial, com as cidades que começaram a se aproximar de áreas adquiridas anteriormente e entendemos que muitas dessas áreas poderiam ser desenvolvidas e ter melhores usos”, comentou.

De acordo com Rocha, a partir da identificação dos melhores usos para ativos imobiliários da Votorantim, foram escolhidas três áreas como prioritárias, com diferentes vocações. Uma área em Paulista (PE), outra em Votorantim (SP) e outra em São Paulo (SP). Os projetos estão em desenvolvimento e o primeiro lançamento imobiliário deverá acontecer em 2020. “São muitos os desafios, e é importante casar a vocação que a cidade tem, trazer a cultura para dentro do projeto, deixar um legado e construir um futuro”, concluiu.

O Sócio Sênior da G5 Partners, Ruy Rego, especialista em gestão de patrimônio destacou casos que levaram a um aprendizado sobre bairros planejados. Entre os citados estão o Reserva do Paiva (PE), a Granja Marileusa (MG) – onde destacou o protagonismo da Urban Systems na estruturação do projeto -, Riviera de São Lourenço (SP), Reserva Camassarys (BA) e Haram City, em Cairo no Egito, destinado a população de baixa renda. “A maioria dos projetos partem de áreas pertencentes a famílias, que resolvem dar um novo uso, outros, como o realizado no Egito, o poder público é proprietário da área. De qualquer forma o bairro planejado, ou comunidade planejada, precisa necessariamente estar integrado ao urbanismo da região”, comenta.

Rego também citou como principais desafios para o desenvolvimento de bairros e cidades planejadas a legislação, além da falta de disponibilidade de financiamentos.

DIFERENÇAS REGIONAIS

Leandro Begara, sócio e diretor de inteligência de mercado da Urban Systems, iniciou o debate destacando as diferenças regionais e a necessidade de entender as regras para cada projeto. O bate-papo continuou discutindo maneiras de superar os desafios como o trabalho conjunto de diversos profissionais e concluiu destacando a importância dos bairros planejados para o desenvolvimento das cidades e melhoria na qualidade de vida das pessoas.

A Urban Systems conta com metodologias exclusivas e customizadas para a consultoria e estudos e inteligência de mercado para todas as etapas do planejamento e desenvolvimento de um patrimônio imobiliário. Saiba mais sobre nossas soluções acessando aqui.

E entre em contato para apresentarmos nossas soluções! Seu patrimônio pode ser o futuro bairro inteligente do país!

O painel que aconteceu ao vivo e contou com apresentações e debates entre os participantes está disponível na plataforma cscmdx.com.br

Se você ainda não se inscreveu, a Urban Systems tem condição especial para você acessar a plataforma e conferir este e os outros 70 painéis que ocorreram no Connected Smart Cities e Mobility DX. Acesse aqui e receba sua cortesia.

Fonte: Urban Systems 

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

0

Como a revolução dos espaços de trabalho está mudando a maneira com que se entende o planejamento urbano

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. Pensando nisso, é preciso entender o conceito de mobilidade de maneira inteligente, intermodal e interconectada- não é apenas a aplicação da tecnologia, mas como planejar uma operação compartilhada de diferentes modos de transporte. 

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel com o objetivo de discutir desenhos de cidade que proporcionam qualidade de vida para as pessoas e menos tempo de deslocamento. Cada vez mais, é necessário ‘calçar os sapatos’ dos cidadãos e entender a mobilidade como um conjunto de fatores, encontrando soluções sustentáveis e humanas para o setor. 

Segundo Otávio Cavalcanti, Vice-Presidente da Regus & Spaces, a Pandemia acelerou mudanças inevitáveis na maneira com que os indivíduos lidam com o trabalho: gradativamente, empresas estão se adaptando a uma forma de trabalho mais flexível, em que o espaço físico passa a ser uma prioridade secundária. Em sua apresentação, Cavalcanti frisou a importância que essa adaptação pode ter para a mobilidade urbana, uma vez que novos modelos (como o home-office e o squad-office) podem mudar a maneira com que as pessoas se deslocam pela cidade. 

De acordo com Valter Casimiro Silveira, Secretário de Transporte e Mobilidade do Governo do Distrito Federal, o crescimento da frota de veículos causa impactos irreversíveis na mobilidade urbana. O trânsito caótico nas cidades e a infraestrutura precária do transporte público brasileiro resultam em extensos congestionamentos e um maior tempo de deslocamento. O Secretário afirma em sua apresentação que é preciso priorizar o transporte coletivo, de maneira que o cidadão seja o centro deste planejamento. 

Marcelo Chiavegato Arnellas e Orlando Gonçalves Faya Junior, Arquitetos do Departamento de Mobilidade e Pesquisa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, abordaram essa perspectiva em suas apresentações, ressaltando a Jornada do Cliente realizada pela CPTM. De acordo com os arquitetos, é preciso priorizar o cliente no centro do planejamento, identificando suas necessidades, além de detectar oportunidades de negócios às partes interessadas. 

Por fim, a Coordenadora de Inovação do Programa Coletivo da NTU, Maria Luiza Machado Santos, identificou a necessidade de integração entre relações acerca da mobilidade urbana que deveriam acontecer para melhorar o planejamento: é preciso que exista diálogo entre o Poder Público, o Terceiro Setor, a Mídia, Organizações Privadas, Instituições de Ensino, Consultorias e a Sociedade com a Inovação presente no setor. 

Para conferir o painel na íntegra, clique aqui. 

 

RANKING: O QUE FAZ UMA CIDADE BRASILEIRA SER CONSIDERADA INTELIGENTE?

0

Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o “Ranking Connected Smart Cities” traz indicadores que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país

Depois da grande repercussão do nosso último texto sobre o ranking brasileiro das cidades inteligentes, muitos dos nossos leitores fizeram perguntas sobre a metodologia do estudo e questionaram a posição das suas cidades na lista de 2020. Decidimos então conferir os detalhes do estudo em uma entrevista exclusiva com o geógrafo Willian Rigon, responsável pela elaboração e divulgação do ranking no Brasil.

Feito com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, o “Ranking Connected Smart Cities” traz indicadores desenvolvidos pela consultoria Urban Systems, que qualificam as cidades mais inteligentes e conectadas do país.

O ranking coleta dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 673 cidades, sendo:
48 com mais de 500 mil habitantes,
276 com 100 a 500 mil habitantes e
349 com 50 a 100 mil habitantes.

Imaginem então o trabalhão que isso dá!

De uma pontuação máxima de 70 pontos, nossa cidade melhor classificada, São Paulo, obteve 37,901, pouco mais de 50%. E esse resultado foi inferior ao do ano passado, quando Campinas ficou no topo da lista com 38,977. Sabe o que isso significa? Estamos piorando? O que esperar para os números de 2021, depois de uma pandemia mundial, taxa de desemprego galopante em nossas cidades e uma crise financeira de longo prazo no horizonte? Conversamos sobre todos esses pontos em nossa entrevista! Imperdível.

Você concorda com o resultado? Tem alguma sugestão para fazer em relação a sua cidade? Os candidatos a prefeito e vereador de sua cidade têm demonstrado interesse e conhecimento sobre esse tema? Estamos curiosos para saber a sua opinião. Deixe seus comentários e dúvidas aqui em baixo que levaremos pessoalmente para a equipe Urban Systems responder.

Fonte: Tilt (Blog Renato de Castro)

LIVE COLUNA RENATO DE CASTRO UOL: ENTENDA COMO É FEITO O RANKING CONNECTED SMART CITIES

0

Ranking Connected Smart Cities é destaque em live do colunista do Uol, Renato de Castro

Na última terça (22 de setembro), a Coluna do Renato de Castro, portal Uol, detalhou durante live os critérios utilizados para a elaboração do Ranking Connected Smart Cities, desenvolvido pela Urban Systems, em parceria com a Necta.

Mais importante estudo do país sobre cidades, o Ranking contempla todos os municípios do país com mais de 50 mil habitantes.

CLIQUE AQUI E ACESSE A LIVE! 

COMO O SERVIÇO DE TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL REFLETE O RACISMO ESTRUTURAL

0

Em diferentes cidades, regiões com maior concentração de negros sofrem com problemas como a menor disponibilidade de linhas de ônibus e o alto valor das tarifas

racismo estrutural afeta o acesso, a oferta e a prestação dos serviços de transporte público no Brasil. Em diferentes cidades do país, regiões com maior concentração de pretos e pardos sofrem com problemas como a menor disponibilidade de linhas de ônibus e o alto valor das tarifas. A morte do americano George Floyd completa 121 dias nesta quarta e colocou o tema em pauta, após dar início a uma onda global de protestos contra as diferentes facetas da discriminação.

Glaucia Pereira é fundadora da empresa Multiplicidade Mobilidade Urbana e acompanha a área de transportes em São Paulo há 13 anos. Ex-funcionária da CET-SP, ela afirma que a própria oferta de linhas de ônibus é um obstáculo no acesso de pretos e pardos ao serviço. Como a operação é pensada para atender as áreas mais nobres, há uma concentração de coletivos nas ruas entre 7h e 9h e poucos veículos disponíveis entre 5h e 6h, quando os moradores das regiões com população majoritariamente negra saem para o trabalho.

O descompasso se repete em outros horários. “O turno das faxineiras em várias empresas vai de 6h às 15h.  Isso faz com que muitas mulheres negras saiam do trabalho no momento do dia com menos ônibus nas ruas”, conta ela.

Em outras partes do país, o problema não é o horário de funcionamento, mas a disponibilidade limitada do transporte público. Com 80% de população negra segundo o IBGE, Salvador abriga realidades que ilustram bem a questão. O número de linhas de ônibus que cortam Pernambués, Itapuã e Brotas, os três bairros com maior número de moradores pretos e pardos, é menor do que a quantidade de linhas nos três bairros com menor população negra, Aeroporto, Centro Administrativo e Plataforma.

O Distrito Federal tem 2 regiões com mais de 70% de população negra: Fercal e SCIA/Estrutural. Porém, não há nenhuma conexão entre elas e as áreas do Lago Sul, Sudoeste/Octogonal e Lago Norte, que apresentam o maior percentual de brancos e são interligadas entre si por 7 linhas de ônibus diferentes.

TARIFA É OBSTÁCULO

Quem consegue embarcar precisa enfrentar ainda um último desafio antes de usufruir do serviço: o preço da passagem. Dados do IBGE mostram que cerca de 20% do orçamento das famílias brasileiras é comprometido com mobilidade. Em áreas como a região metropolitana do Rio, esse indicador chega a um terço da renda, de acordo com números do Mapa da Desigualdade da Casa Fluminense. Segundo o mesmo instituto, a renda média mensal de negros equivale a 55,8% da verificada entre brancos, o que torna o impacto deste gasto maior neste segmento.

A situação é agravada pela distribuição do transporte público em algumas cidades brasileiras. Um exemplo é Porto Alegre, em que o ônibus é a única alternativa para quem deseja se deslocar do Centro até Bom Jesus, Mário Quintana e Restinga, bairros com maior concentração de pretos e pardos. Lá, a passagem do coletivo custa R$ 4,70, enquanto a tarifa do metrô é de R$ 4,20.

As desigualdades persistem quando se observa a prestação dos serviços públicos de mobilidade. “Em São Paulo, há mais motoristas brancos e mais cobradores negros. Como os cobradores ganham menos, este fenômeno pode ser lido como um exemplo de racismo estrutural”, revela Glaucia.

Na capital paulistana, o salário mensal de um cobrador é de cerca de R$ 1650, enquanto um motorista fatura por mês quase R$ 2850, de acordo com informações do sindicato responsável pelas categorias.

SOLUÇÕES

Reverter um cenário como esse é difícil, mas não impossível. A arquiteta e urbanista Carol Duarte dá o exemplo de Lisboa, onde a especialista cursa doutorado e a redução do preço do passe mensal de transporte público de 97 para 70 euros no início de 2020 estimulou a população negra a optar pelo serviço. “Havia uma demanda represada em função do alto valor da tarifa”, explica ela.

Glaucia vai além e afirma que os próprios contratos na área de mobilidade comecem a considerar a questão racial. “É um fator que devia ser levado em conta nas licitações de serviços, no horário de funcionamento deles e outros aspectos”, defende a especialista.

Ativista e diretora geral da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), Jô Pereira acredita que é importante que mais pretos e pardos estejam presentes nos times que planejam o transporte público no Brasil. “Enquanto a gente não repensar a mobilidade para atender as maiorias, ela ainda será um privilégio. Nós, negros, precisamos influenciar nessas áreas em que fomos tolhidos de estar”, resume.

Fonte: ITDP 

PROGRAMA INFRA EM PAUTA DEBATERÁ INFRAESTRUTURA DO PAÍS E CONTA COM ORGANIZAÇÃO DA NECTA

0

Iniciativa da Siglasul e dos escritórios Giamundo Neto e Portugal Ribeiro Advogados, em parceria com a Agência Infra, o programa quinzenal de entrevistas Infra em Pauta conta com organização da Necta e abordará os setores de infraestrutura

No próximo dia 29 de setembro, às 09h, a Siglasul,  o Giamundo Neto Advogados, o  Portugal Ribeiro Advogados e a Agência Infra lançam o programa de entrevistas Infra em Pauta. O programa será quinzenal e conta com organização da Necta, plataforma com expertise em iniciativas para os principais setores de desenvolvimento do Brasil, como cidades, mobilidade, inovação social, aeroportos e segurança pública. O evento é gratuito e será transmitido ao vivo pelo Canal do Infra em Pauta, no YouTube.

Infra em Pauta será apresentando por Mauricio Portugal Ribeiro, sócio do Portugal Ribeiro Advogados; Felipe Graziano, sócio do Giamundo Neto Advogados; Sebastián Butto, sócio da Siglasul; e Dimmi Amora, sócio-fundador da Agência Infra. A iniciativa abordará temas fundamentais para o país como: energia, saneamento básico, ferrovias, aeroportos e rodovias, com abordagens sobre modelagem de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, aspectos regulatórios e financiamento de projetos.

A agenda contempla entrevistas e debates com os principais representantes do poder público, financiadores, setor privado e consultores, com o objetivo de tratar de forma abrangente os problemas concretos, atuais, polêmicos e inovadores dos setores de infraestrutura.

A PAUTA NO CONTEXTO DA NECTA

Paula Faria, CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility e AirConnected, inciativas com foco nos mercados de cidades e mobilidade e transporte aéreo, respectivamente, destaca que desde março vem realizando iniciativas próprias em parcerias com os escritórios de advogados Portugal Ribeiro e Giamundo Neto e a Siglasul para o debate de temas fundamentais para o país, como: o novo marco legal do saneamento básico e setor de energia, entre outras pautas.

“Para nós é uma honra participar de mais essa ação que, sem dúvida, irá fomentar boas práticas para temas tão importantes para o Brasil e relacionados à infraestrutura. É importante ressaltar que essas abordagens vêm sendo trabalhadas com profundidade nas ações da Necta, por meio das nossas plataformas e possuem caráter urgente na nossa agenda estratégica”, disse.

SOBRE A PROGRAMAÇÃO

29/09 – 09h: Apresentação pauta quinzenal infraestrutura

BLOCO #1 AEROPORTOS | Impactos da Covid-19 sobre a demanda de transporte aéreo

Abordagem: Os aeroportos amargam perdas de demanda na casa dos 90% e há grande incerteza sobre se haverá recuperação dessa demanda, ou se a pandemia levou a mudanças de hábitos com impactos permanentes sobre a demanda do transporte aéreo. O reequilíbrio dos contratos de concessão é tema latente, comportando reflexões sobre a extensão dos ajustes necessários, a métrica para a adequada aferição dos impactos, seja nas receitas tarifárias, seja nas receitas acessórias, os precedentes internacionais e as expectativas para os anos remanescentes destas concessões.

Palestrantes: diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Tiago Pereira; CEO do RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, Alexandre Monteiro; CEO do BH Airport, Marcos Brandão; Head de Alianças Internacionais da Gol Linhas Aéreas, Randall Aguero; sócio do Portugal Ribeiro Advogados, Mauricio Portugal Ribeiro; sócio da Siglasul, Sebastián Butto; sócio do Giamundo Neto Advogados, Luiz Felipe Graziano; e o sócio-fundador da Agência Infra, Dimmi Amora.

A programação completa está disponível em: https://www.infraempauta.com.br/programacao/

PÚBLICO ALVO

Os debates promovidos pelo Infra em Pauta  são destinados aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais investidoras ou operadoras de infraestruturas, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Mais informações: www.infraempauta.com.br

Com informações: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Necta